O PARADIGMA ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO: ESTUDO DE CASO DE EMPRESA DE AÇO DO ESTADO DE RONDÔNIA

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1 O PARADIGMA ESTRUTURA-CONDUTA- DESEMPENHO: ESTUDO DE CASO DE EMPRESA DE AÇO DO ESTADO DE RONDÔNIA Graziela Luiz Franco (unir) Wesley Goncalves Pereira (unir) EZEQUIEL JOSE HOTTES (unir) Ismael Josue Hottes (unir) Sidney Junior Siqueira da Silva (unir) O presente trabalho trata-se do estudo da empresa Cacoaço, uma empresa que está no mercado a mais de 30 anos, e que tem várias filiais espalhadas pelo território brasileiro. Sobretudo, tem-se como objetivo analisar sua estrutura, ou seja, descobrir em qual estrutura se encaixa, podendo ser um monopólio, oligopólio, concorrência perfeita ou concorrência monopolista, se preocupando também com sua conduta, como ela age perante a sua estrutura e de que forma ela utiliza para atender a demanda, tendo em vista a precificação, marketing, P&D e a expansão da empresa em relação a sua capacidade produtiva. Após essa análise, pode-se saber como é seu desempenho, se é uma empresa que possui eficácia produtiva e alocativa, se está utilizando todos os recursos produtivo, se vem buscando inovações ou se apenas se acomodou. Após análise da empresa com base no paradigma E-C- D pode-se dizer que esta se encaixa em uma estrutura oligopolista concentrada competitiva com a determinação do preço pelo MARK-UP.. As empresas concorrem entre si via guerra de preços ou promoções. É uma empresa que se preocupa mais com a qualidade e com preço de seus produtos. O fator mais importante para atrair a demanda é investir na diferenciação dos produtos. É uma empresa que está sendo eficiente alocativa, produtiva e dinamicamente, ou seja, se a empresa consegue atender a demanda e ser mais flexível em relação ao mercado. Apesar dos

2 fatores de produção em geral serem escassos, o desempenho da empresa é mostrado quando ela consegue administrar seus recursos de forma eficiente. Palavras-chave: Paradigama Estrutura-Conduta-Desempenho, Eficiencia produtiva, Cacoal-RO 2

3 1. Introdução Desde as primeiras décadas do século XX, que foram marcados pelos avanços da siderúrgica brasileira, impulsionadas pelo surto industrial ocorrido entra 1917 e 1930, o aço vem ganhando cada vez mais destaque na construção civil. Atualmente, casas, prédios, e equipamentos urbanos, são só alguns locais onde o material pode ser encontrado no dia-a-dia. Os avanços tecnológicos e o crescimento do uso do aço também possibilitaram o desenvolvimento de novas alternativas para a construção de casas que contribuem para a redução do prazo de execução das obras. Outras vantagens de utilizar esse material, podem ser observadas na possibilidade de uma construção limpa, sabendo que este é 100% reciclável e que tem elevada resistência à compressão e à tração. No entanto esse é um dos motivos que faz com que o aço tenha uma grande aplicação na construção civil. Sabendo o quanto a demanda pelo aço nas construções civis, cresce o surgimento de várias empresas nesse ramo. Uma delas, pode-se dizer que é a Cacoaço. Uma empresa localizada na cidade de Cacoal-RO que é constituída de sócios, cujos os donos são o grupo Franças. Ela já trabalha nesse segmento a mais de 30 anos, contendo também mais de 30 filiais espalhadas pelo território brasileiro. Desse modo, busca-se desenvolver um estudo sobre esse setor analisando sua conduta e desempenho no mercado. Para tanto, optou-se por aplicar o Paradigma Estrutura-Conduta-Desempenho. O E-C-D é um paradigma que fornece um modelo para análise de mercados. O modelo permite a sistematização e articulação dos diversos aspectos relevantes para análise da indústria e do seu eventual poder de mercado. Mais especificamente, o modelo E-C-D objetiva descrever o desempenho da firma, em termos de sua conduta dentro do mercado em competição. Pretende-se, então, analisar, utilizando o Modelo Estrutura, Conduta e Desempenho, o mercado de aço de Cacoal a partir do estudo de caso da empresa Cacoaço. Mais especificamente busca-se verificar a importância do setor de aço na economia brasileira e regional; analisar as barreiras de entrada e saídas; o ambiente competitivo, etc.; investigar as principais estratégias da empresa estudada; identificar o desempenho econômico do setor e analisar o modelo E-C-D dentro do setor produtivo. 3

4 No atual estágio de desenvolvimento da sociedade, é impossível imaginar o mundo sem o uso do aço. A produção de aço é um forte indicador do estágio de desenvolvimento econômico de um país. Seu consumo cresce proporcionalmente à construção de edifícios, execução de obras públicas, instalação de meios de comunicação e produção de equipamentos. 2. O Paradigma Estrutura-Conduta-Desempenho O paradigma Estrutura-Conduta-Desempenho (ECD) é um modelo analítico adequado para se operacionalizar o conceito de competitividade empresarial desde que seja incorporado os principais elementos-chave do ambiente interno que determinam a estrutura do mercado, a conduta (estratégias competitivas) e o desempenho (resultados em termos de lucratividade e faturamento e faturamento, crescimento), BAIN (1956); SCHERER & ROSS (1990); TIROLE (2001). Segundo o paradigma ECD, a relação existente entre a estrutura do mercado (concentração industrial) e o desempenho competitivo (rentabilidade) realiza-se de conduta empresarial, ou seja, por meio do comportamento do empresário quanto à política de vendas e de fixação dos preços da empresa visando o crescimento e a lucratividade, CYERT & MARCH (1963). A essência do modelo estrutura-conduta-desempenho, desenvolvido nesse trabalho, se baseia em relacionar o desempenho de uma empresa no mercado como variável dependente das características do ambiente em que ela está exposta. PORTER (1983, p. 176). Este modelo ECD têm como objetivo, derivar de características da estrutura do mercado conclusões acerca do seu desempenho em termos de alguma variável escolhida, supondo para isso que as condutas das empresas são fortemente condicionadas pelos parâmetros estruturais vigentes. Como pode ser visto nesta figura 1: De acordo com Scherer e Ross (1990), conduta de uma empresa no mercado, a parti da precificação, da estratégia, do desenvolvimento de pesquisas, da busca pela expansão da capacidade produtiva e de suas estratégias institucionais, é que se saberá qual o seu desempenho no mercado. Ainda de acordo com esses autores e contrariamente à economia clássica, não é possível fazer inferências sobre a conduta de uma empresa no mercado apenas pela identificação da estrutura de mercado que ela se enquadra. 4

5 Após do enquadramento de uma empresa em uma determinada estrutura de mercado é preciso analisar a sua conduta nesse mercado, para, somente a partir daí, fazer inferências sobre o seu desempenho. Uma empresa oligopolista por exemplo pode não se comportar como tal e assim o seu desempenho será diferente do desempenho de empresas que se comportam como oligopolistas. Figura 1 Estrutura do Paradigma Estrutura-Conduta-Desempenho Complementarmente, a eficiência alocativa, produtiva e dinâmica dependem basicamente da conduta de mercado da empresa e não unicamente da estrutura de mercado a qual ela se enquadra.(scherer E ROSS, 1990). 5

6 Como pode ser observado na figura 1, pode-se identificar os fatores estruturais que condiciona as condutas de fixação de preços das empresas e, que consequentemente, podem ocorrer situações de elevação abusiva de margens de lucro e prejuízos para os consumidores. E essa é uma das formas básicas do modelo organizacional para uma empresa utilizar no seu dia a dia. 4. Metodologia A pesquisa possui estudo de caráter exploratório. A investigação baseou-se em variáveis qualitativas, do qual a coleta de dados ocorreu por meio de levantamento bibliográfico, visitas a empresa e aplicação de questionários. Utilizando na pesquisa a forma de abordagem qualitativa. A pesquisa qualitativa que dirige-se a análise casos concretos em suas peculiaridades locais e temporais, partindo das expressões e atividades das pessoas em seu contexto locais (FLIK, 2009, p.37). Considerando os objetivos, esta pesquisa se constitui do tipo prática, pois se o objeto de estudo se estabelece por uma situação social e por um problema encontrado em situação atual, buscando esclarecer a problemática observada na realidade competitiva das empresas do município de Cacoal. A pesquisa foi realizada no município de Cacoal RO do qual se realizou a coleta de dados por meio de entrevistas, aplicação de questionários a pessoas responsáveis pela administração da empresa. Inicialmente elaborou-se um roteiro com questões previamente discutidas e ao longo da entrevista, conforme abertura, foram realizadas outras questões pertinentes ao assunto abordado. Essa entrevista ocorreu com uma fonte que vivencia na prática tudo que seria necessário para que a análise fosse realizada. Para fins de obtenção dos resultados, os dados foram analisados a partir do agrupamento das informações referente às variáveis qualitativas. A apuração dos resultados e analise está demonstrada ao longo deste trabalho e foram organizados conforme a necessidade do objeto de estudo, tendo como subsídio o material da literatura sobre o Paradigma Estrutura-Conduta- Desempenho. 6

7 3. Aplicação do Paradigma E-C-D à empresa Cacoaço 3.1 Análise da oferta A Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores e vendedores desejam vender em determinado período. (VASCONCELLOS, 2007). Essa oferta sofre influência de outras variáveis e estas variações é contribuem para a determinação da estrutura de mercado a qual esta empresa se enquadra. a) Matéria prima O presente estudo da empresa Cacoaço começa com a análise da matéria-prima. Os materiais utilizados para a produção são o aço carbono, alumínio e aço inox, que por sua vez, produzem calhas, vergalhões, todos tipos de tubos metálicos, chapas e qualquer estrutura metálica que possa ser moldada. A matéria-prima é mantida em estoque até ser utilizada. A busca trabalhar com giro rápido de estoque, isto é, à medida que vão produzindo, seu estoque é renovado. O tempo máximo que a matéria-prima permanece no estoque é de apenas dois dias, desde a entrega da compra até a finalização do produto. b) Tecnologia A empresa Cacoaço conta com a tecnologia de máquinas que, por sua vez, facilitam em muito o processo de produção. A empresa possui quatro máquinas que possuem tecnologia de ponta e com funções distintas, a saber: moldagem chapas finas, corte de chapas finas, moldagem de chapas mais grossas e a última no corte das chapas mais grossa. Essa tecnologia faz com que a empresa transforme o material bruto em produto idealizado pelo consumidor, ou seja, o consumidor vai até a empresa, pede um produto que deseja ser moldado, e este é feito pela empresa com precisão. c) Sindicalizações Segundo o gerente, a empresa Cacoaço trabalha com 14 funcionários direto e que todos estão devidamente com carteiras assinadas, e são sindicalizados. Mas o sindicato dessa categoria não exerce forte influência sobre salários e custos relacionados à mão-de-obra. d) Perecibilidade do produto 7

8 A empresa Cacoaço trabalha com produtos metálicos e não perecíveis. No entanto, pode se atribuir uma certa perecibilidade ao bem pois se trata de um metal que, se mal armazenado, pode sofre a ação da ferrugem. Mas este problema não chega ocorrer na empresa e também não afeta os seus custos porque como afirmado anteriormente o produto fica estocado na empresa por um tempo muito curto, curto o suficiente para não sofrer esse tipo de ação do tempo. O peso do produto sim afeta o seu custo e preço. Sabendo que seu produto final trata-se de um metal (material muito pesado) o preço do produto é diretamente afetado pelo seu peso, ou seja, o transporte deste se torna caro, aumentando o custo e consequentemente o preço do produto final. 3.2 Análise da Demanda Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período, dada sua renda, seus gastos e o preço de mercado. (VASCONCELLOS, 2007). a) Elasticidades A empresa possui um bem de demanda bastante sensível a variações no preço, ou seja, um bem elástico. Essa alta elasticidade pode ser atribuída a quantidade de substitutos no mercado e ao alto valor do bem. Uma pequena variação no preço do bem provocará uma variação na demanda podendo levar os consumidores a optarem por um produto dos concorrentes locais, que são a Vanzin, a Ferro Norte e também de outras empresas das cidades vizinhas como Jiparaná. Pode-se ressaltar que esta empresa se enquadra como Oligopolista competitiva. Uma estrutura de mercado em que poucas empresas dominam o mercado, mas concorrem entre si em preços e diferenciação do produto. E, como a concorrência por preço é acirrada, a empresa é obrigada a manter seus preços próximos do custo médio de produção e buscando sobressair das demais através da diferenciação, qualidade e tempo de preparação do produto. b) Taxas de crescimento 8

9 Segundo a gerente, a empresa apresenta um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Pode-se dizer então que esta vem apresentando um aumento na demanda em relação ano anterior, isso se deve ao fato de que as construções também aumentaram, favorecendo diretamente a empresa Cacoaço. c) Sazonalidades A empresa tem um período no ano em que a demanda por seu produto diminui, isso ocorre na época das chuvas, pois neste período, as construções de imóveis também são afetadas e, por sua vez, reflete diretamente na sua comercialização. No entanto, o inverso acontece no período da seca, no qual o mercado de construções está aquecido. d) Método de compra Uma empresa que pretende oferecer produtos com qualidade superior aos seus concorrentes e se manter no mercado ela precisa se preocupar com o fornecedor de matéria-prima. Uma compra errada pode significar perda de qualidade e/ou aumento dos custos de produção. Nesse sentido, a empresa Cacoaço, faz uma pesquisa em três fornecedores, verificando o melhor material que pode ser comprado. e) Tipos de comercialização A compra dos produtos da empresa Cacoaço, pode ser feito tanto na própria empresa, quanto nas revendedoras, que são os materiais de construções. Mas ao fazer uma pesquisa na cidade de Cacoal, foi constatado que os materiais de construções consideram essa empresa como um concorrente, desse modo, eles não compram diretamente da empresa, pois assim estariam fortalecendo o próprio concorrente. Portanto entende-se que sua demanda concentra em maior quantidade na comercialização feita diretamente na empresa. 3.3 Estruturas de Mercado A estrutura, por sua vez, é determinada pelas condições básicas de oferta e demanda, compreendendo características do produto, dos consumidores, da tecnologia, entre outras. Características da tecnologia, expressas na função de produção, definem a existência de economias de escala. Estas, por seu turno, induzem uma estrutura concentrada. Pelo lado da 9

10 demanda, características do produto permitem ou não a sua diferenciação, sendo um elemento da estrutura. (Pinho e Vasconcellos, 2011) a) Números de compradores e vendedores O número compradores e vendedores é indefinidos, pois a empresa atende demanda interna e externa do mercado. Porém pode-se dizer que os seus compradores são classificados em diretos e indiretos, sendo os diretos as empresas de materiais de construção e os próprios consumidores que adquirem diretamente na empresa sem a necessidade de intermediários. Os indiretos são as pessoas e empresas que adquirem os produtos nas casas de materiais de construção. b) Diferenciação de produto A Cacoaço oferece uma diferenciação na qualidade dos produtos, na rapidez da confecção do bem final, na entrega e no preço diferenciado. Têm o poder de fixar os preços de venda em seus termos, defrontando-se normalmente com concorrentes com menor poder de mercado. c) Barreiras de entrada e saída Há barreiras a entrada de novas empresas no setor, devido à grande concorrência, exigência de um grande capital para alocar máquinas, compra de matérias primas, treinamento e qualificação de mão de obras. Existem também barreiras a saída nesse mercado, como exemplo pode se citar as burocracias legais. d) Estruturas de Custos A Cacoaço apesar de ser uma empresa grande no mercado de moldagem de chapas do município, não recebe nenhum incentivo fiscal ou tributário do estado e nem do próprio município para a sua produção e comercialização, visto que se tivesse esses incentivos a capacidade da oferta poderia ser aumentada e assim gerar emprego e renda para a população. Os preços são calculados através das somatórias das despesas de transporte, dos impostos, do processamento da matéria (mão de obra). A Compra da matéria-prima é o item de maior impacto nos custos, uma vez que além do custo da matéria-prima em si ainda tem o custo do transporte. Exceção o caso de fidelidade de transporte, quando o cliente ganha o frete em caso de compras com valores altos. 10

11 e) Integração Vertical A integração vertical, de acordo com Porter (1986, p.278), é a combinação de processos de produção, distribuição, vendas e outros processos econômicos tecnologicamente distintos dentro das fronteiras de uma mesma organização. Diferentes organizações, no entanto, podem tomar diferentes decisões sobre quais desses processos participarão diretamente e quais serão executados por outras empresas. O número de estágios em uma cadeia de valores de um produto ou serviço define o grau de integração vertical da organização industrial. Quanto maior o número de estágios, mais verticalizada é a empresa e quanto menor o número, mais desverticalizada. Portanto pode-se dizer que a empresa Cacoaço possui integração vertical, pois a mesma adquire os seus inputs de outras empresas (adquiri a matéria prima para a produção dos bens que serão faturadas) e os processam internamente até a sua entrega. f) Diversificações A Cacoaço trabalha com diversos materiais para o processo de inputs e outputs em seu processo produtivo tais como calhas, vergalhões, aço carbono e também trabalha com vendas diretas. 3.4 Conduta Conduta: é a forma que a empresa se comporta, o procedimento que ela utiliza para atender a demanda e o comportamento que tem no mercado. E para se entender a conduta de uma empresa é necessário analisar cincos fatores, que são: Precificação, Estratégia do produto e propaganda, Pesquisa e Desenvolvimento, Expansão da Capacidade, Estratégias Institucionais. a) Precificações Falta de coerência na estratégia de preço promove a guerra de preços que destrói a rentabilidade do canal de vendas, e com isso o desconto seria uma boa forma de entrar no mercado. A empresa Cacoaço se preocupa muito com o preço, pois a sua venda não está só ligada as lojas, mas também podem ser feitas na própria empresa. b) Estratégia no produto e propaganda 11

12 A empresa Cacoaço não utiliza muitos meios de propaganda para divulgar os seus materiais, utilizam apenas as casas de materiais de construção, rádios e banners. A empresa se preocupa com qualidade, e está é uma das formas de atrair os clientes. Outro meio que o gerente abordou, seria a fidelização com os clientes. c) Pesquisa e desenvolvimento Segundo o gerente a pesquisa é realizada em três mercados para uma avaliação no preço da matéria prima, portanto o custo de produção é baixo, fazendo com o que a mercadoria seja mais barata, visando um aumento na demanda. A empresa atende à demanda de Cacoal com apenas os fatores de produção utilizados, se a demanda aumentar, há a ideia de implantação de uma nova máquina para o aumento da produção. Quanto a pesquisa e desenvolvimento, a empresa não possui um setor especifico para esse fim. Os produtos são desenvolvidos sob encomenda e são desenvolvidos de acordo com as características e medidas solicitadas. d) Expansão da capacidade A expansão da capacidade de produção só seria necessária com o aumento da demanda, pois os fatores de produção e a estrutura física existente já comportam a demanda da empresa, a implantação de novos maquinários só traria um custo mais elevado sem necessidade no momento. e) Estratégias institucionais A disputa de mercado nesse ramo do aço é pequena, e com isso há poucas empresas que investem na moldagem do aço, mas a empresa se preocupa no fator qualidade. Procura fazer com que seus produtos sejam de ótima qualidade, e esse é o procedimento que a empresa utiliza para diferenciar das outras. O governo não intervém diretamente na empresa, porém monitora o mercado competitivo, caso haja um aumento de preço considerado alto, ele vai intervir de forma a controlar o preço. O governo vem para equilibrar a balança entre o consumidor e o comprador para que não haja prejuízo para ambos os lados. 3.5 Desempenho 12

13 a) Eficácia produtiva e Alocativa Conceitualmente eficiência é o meio para se atingir o resultado esperado, enquanto que eficácia é o resultado dos meios empregados. Em economia, as empresas buscam a eficácia devido á escassez dos meios de produção, visando atingir mais lucro com menos desperdícios. Ainda, visam obter um produto de qualidade mais apurada e desempenho cada vez melhor. Ao mesmo tempo, procuram aprimorar os recursos e empregá-los de tal forma que se minimizem as taxas ocorrentes de ociosidade e desemprego e se maximizem os retornos. (Toscano. Portal brasil, 2003). A empresa Cacoaço atua na área de modelagem de chapas de variados materiais metálicos, empregam máquinas que realizam funções específicas. Segundo o gerente a empresa está dentro dos parâmetros de eficácia desejados, isso implica dizer que os métodos que são empregados estão trazendo os resultados esperados. A eficácia produtiva é alcançada quando os meios empregados atingem o objetivo desejado.de acordo com esse pressuposto, uma empresa poderia ser eficiente e mesmo assim não ser eficaz. Partindo dessa concepção é que as empresas elaboram estratégias para desenvolvimento do produto, na Cacoaço a estratégia empregada por eles e baseada na vontade do cliente, já que atuam na modelagem o cliente é que dita a forma como quer o produto. Para que a empresa possa atuar é preciso que o cliente especifique o tipo de produto que deseja, para então ocorrer o processo de modelagem. Além disso, existem algumas formas de uso comum que encontram-se dispostas no estoque, produtos que não requerem modelagem como vergalhões, tubos metálicos e barras de ferro maciço. Mesmo no caso de haver um aumento grande da demanda, os funcionários conseguem alocar os pedidos, de forma que nenhum fique sem ser atendido, há casos em que é necessária antecipação dos pedidos para que haja maior prazo de entrega, isso garante a eficiência produtiva. b) Desenvolvimento Antes da modelagem de alguns produtos é necessário fazer o corte preciso da chapa, de acordo com a demanda é desenhado a forma que será moldada. A máquina responsável pelo 13

14 corte utiliza um maçarico que contém oxigênio. Enquanto o desenho é escaneado, o maçarico segue o movimento, cortando a chapa no formato desejado. O processo de modelagem começa quando a fôrma com a correta espessura é colocada na máquina, o processo é quase todo mecanizado, o papel dos trabalhadores é observar e posicionar o produto de acordo com a necessidade da máquina. Existem produtos que são oferecidos pela empresa que não requerem ser moldados, como por exemplo: vergalhões, barras de ferro, etc. Os produtos que tem maior saída são do ramo de construção civil. Em épocas que a construção na cidade está aquecida o responsável faz uma estimativa do material necessário para atender a demanda e, caso não tenham o necessário disponível em estoque, contata-se as outras empresas do grupo de cidades próximas, que rapidamente trazem o material que está faltando. c) Pleno emprego Pleno emprego é quando uma empresa está utilizando todos os recursos que estão disponíveis. Segundo o gerente da Cacoaço, a empresa está utilizando todos seus recursos disponíveis na produção e distribuição de seu produto. Todos os empregados estão encarregados de fazer sua função e caso necessite ainda, estão capacitados a realizar outras advindas de alterações no fluxo da demanda. As máquinas não estão utilizando toda sua capacidade produtiva, pois é produzido o que é necessário a satisfazer a demanda da empresa. d) Equidade É a adaptação de regras a casos específicos, observando valores como igualdade e justiça. Este conceito também revela o uso da imparcialidade para reconhecer o direito de cada um, usando a equivalência para se tornarem iguais. No caso da empresa isso remete a circunstancias como: se há mulheres na linha de produção, como beneficiar um funcionário de forma que não afete o outro. A Cacoaço não promove esses tipos de ação, porém os funcionários que se destacam são reconhecidos por todos. De tal forma é gerado uma satisfação pessoal, o que reflete na produtividade do empregado. 4. Considerações Finais 14

15 Após analise da empresa com base no paradigma estrutura-conduta-desempenho pode-se dizer que esta se encaixa em uma estrutura oligopolista concentrada competitiva com a determinação do preço pelo MARK-UP.Dentro de Cacoal, foram observadas as características típicas desse modelo de concorrência, tais como: barreiras à entrada de novas empresas; tipo de produto homogêneo ou diferenciado; poucas empresas dominam o mercado e visam a maximização do lucro. As empresas concorrem entre si via guerra de preços ou promoções. Dado o tipo de mercado que a empresa se encontra, foi descoberto o seu comportamento perante as outras, ou seja, qual é a sua conduta. É uma empresa que se preocupa mais com a qualidade e com preço de seus produtos. O fator mais importante para atrair a demanda é investir na diferenciação dos produtos, na Cacoaço a diferenciação não é propriamente da empresa, já que a matéria-prima é o produto final de outra. Então a diferenciação se dá por meio da escolha de uma matéria-prima julgada de qualidade com um preço mais acessível. Baseado na estrutura e na conduta pode-se definir que é uma empresa que está sendo eficiente alocativa, produtiva e dinamicamente, ou seja, se a empresa consegue atender a demanda e ser mais flexível em relação ao mercado. Esse é o desempenho da empresa; baseado na estrutura e na conduta da mesma. Apesar dos fatores de produção em geral serem escassos, o desempenho da empresa é mostrado quando ela consegue administrar seus recursos de forma eficiente. 5. Referências BAIN, J. Barriersto new competition. Cambridge, MA, Harvard University Press, 1956 CYERT, R & MARCH, J. A behavioral theory of the firm. EnglewoodCliffs, NJ, Prentice- Hall, PINHO, D. Evasconcellhos, M. A. S. (org) Manual de Economis Equipe de professors da USP. Saraiva. Rio de Janeiro. 6ª Edição PORTER, M. E. Industrial organization and the evolution of concepts for strategic planning: the new learning. Managerial and Decision Economics, v. 4, n. 3, sep PORTER, M. E., Estratégia Competitiva. Rio de Janeiro: Campus, PORTER, M. E. "O que é estratégia?" in PORTER, M. E. Competição: Estratégias Competitivas Essenciais. Rio de Janeiro: Campus, 1999 B. SCHERER, F. & ROSS, D. Industrial market structure and economic performance. Boston, HoughtonMifflin,

16 TIROLE, J. The theoryof industrial organization. Cambridge (Mass), MIT Press, TOSCANO, F. Opinião. Portal Brasil, 2003; Acesso: VASCONCELLOS, M. A. ECONOMIA MICRO E MACRO, Atlas quarta edição; pg-31 e pg-49 16

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