FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

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1 FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento :IT-IPN Revisão 02 Data 15/04/2018 Título DETECTORES DE RADIAÇÃO CALIBRADOS Classificação Ostensivo n o de páginas 04 n o de anexos 00 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE e APROVAÇÃO Nome (do responsável ou órgão colegiado) Setor Rubrica (ou evidência) Elaborado Eduardo Gerulis GPR 09/04/2018 Analisado Supervisores de Radioproteção GRP Ver Listas 10/04/2018 Aprovado Demerval L. Rodrigues GRP 15/04/2018 Data 3) DISTRIBUIÇÃO: Nome (ou local de distribuição) Unidade Instituição Data Intranet Todos IPEN 07/05/2018 4) DOCUMENTOS CORRELACIONADOS Código do Documento Título FM-IPN Recebimento de Equipamento Calibrado FM-IPN Ficha de Controle da Verificação de Detectores Portáteis FM-IPN V3 1 de 2

2 FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 5) HISTÓRICO DE ANÁLISE CRÍTICA E ALTERAÇÕES Rev. Data Descrição 00 27/02/2015 Cancela e substitui a IT-IPN Altera o critério de aceitação para valores abaixo de 10 Sv/h. (Tabela 1) e estabelece diretrizes para verificação entre calibrações e flexibiliza a periodicidade destas /09/2016 Inclusão do FM-IPN Ficha de Controle da Verificação de Detectores Portáteis como documento correlacionado /04/2018 Corrige na Tabela 1 a frequência de calibração dos detetores de contaminação de superfície para atender a CNEN NE 3.02 e dos gama e beta-gama para atender a CNEN NN 3.05 FM-IPN V3 2 de 2

3 1 Objetivo Estabelecer as condições mínimas de aceitação de instrumentos medidores de radiação calibrados, utilizados pelo Serviço de Radioproteção do ipen no programa de monitoração. 2 Campo de Aplicação Detectores de radiação Quem Quando Onde Equipe de Radioproteção (ERP) No recebimento de instrumentos calibrados Nas áreas do ipen. que têm detectores de radiação ionizante 3 Documentos de Referência [1] PRTM-1 Practical Radiation Technical Manual, AIEA 2004 Workplace monitoring for radiation and contamination. [2] ILAC-G24:2007 / OIML D 10:2007 (E): Guidelines for the determination of calibration intervals of measuring instruments. [3] Safety Reports Series No 16 da agência internacional - IAEA-SRS16. [4] Norma NBR Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. [5] Norma CNEN NE 3.02 Serviços de Radioproteção. [6] Norma CNEN NN 3.05 Requisitos de Segurança e Proteção Radiológica para Serviços de Medicina Nuclear. FM-IPN Recebimento de Equipamneto Calibrado FM-IPN Ficha de Controle da Verificação de Detectores Portáteis 4 Procedimento 4.1 Condição e Recursos Necessários Técnico treinado neste procedimento; Detector devidamente identificado; Certificado de calibração do período anterior; Certificado de calibração atual; Fontes de verificação; FM-IPN e FM-IPN ou outro definido pelo setor. 4.2 Critério de Aceitação Os critérios de aceitação para os detetores de radiação foram estabelecidos com base na tolerância, ou seja, o Limite de Erro Admissível (LEA), obtido pela fórmula: Erro + incerteza de medição LEA e recomendações das referências [1-4]. Desta forma, foram estabelecidas as tolerâncias apresentadas na Tabela 1, em função do tipo de detetor: 1 de 4

4 Tabela 1 Periodicidade de Calibração e Tolerância Tipo de Detector de Radiação Frequência de Calibração/Anos Tolerância Gama e Beta-Gama/Portátil (vide obs.: 1) Dois [6] 20% Nêutron/Portátil (vide obs.: 1) Dois 30% Contaminação de Superfície/Portátil ou fixo Anual [5] Não se Aplica Contaminação - Contador de esfregaço Dois Não se Aplica Gama e Beta-Gama/ Detector Fixo (vide obs.: 1) Dois [6] 20% Contaminação/ Detector Fixo (vide obs.: 1) Dois [5] 20% Contaminação/Pés e mão e Portal Não se Aplica Não se Aplica Gases em geral e nobres Não se Aplica Não se Aplica Integrador - Alerta/Pessoal (vide obs.: 1) Dois 30% Observação 1: Para taxas de dose abaixo de 10 Sv/h será aceita, com restrição e realizando correção uma tolerância de 20% até 50%; quando a tolerância ficar acima de 50% as escalas ou os detectores não serão utilizados. A restrição deve ser registrada. Observação 2: Os detectores serão utilizados apenas com o propósito de confirmação de presença de radiação e contaminação e não para o controle de exposição e dose. 4.3 Descrição das Atividades Verificação das condições de funcionamento do detector O técnico e/ou supervisor de radioproteção deve verificar: O funcionamento e o estado da bateria ou sistema de alimentação elétrica. Se as condições físicas do detetor são as mesmas de quando foi entregue ao prestador de serviço de calibração Verificação das infomações constantes no certificado de calibração Dados do certificado de calibração: Data e número do certificado. Identificação do instrumento e das sondas externas, quando aplicável: tipo de monitor, fabricante, modelo e número de identificação do setor (TAG); Fontes padrões utilizadas na calibração Atendimento ao requisitos para o uso pretendido Nos casos em que não for possível cumprir todos os parâmetros registrar no formulário quais são estes parâmetro é incluir a frase O detector será utilizado apenas com o propósito de confirmação de presença de radiação ou outra com o mesmo significado. 2 de 4

5 Comparar os dados obtidos com os do período anterior Gama e Beta-Gama/Portátil ou Fixo (Geiger-Müller, cintilador ou câmara de ionização): Conferir os dados sobre Resultados obtidos com as fontes de calibração padrões de 60 Co e 137 Cs, verificando se as relações entre Valor verdadeiro convencional X Indicação do Instrumento/Leitura do instrumento para cada escala testadas atendem às tolerâncias admitidas, conforme Tabela Nêutron/Portátil (Proporcional BF3 e outros) Verificar a relação de Calibração de dose efetiva X Indicação do Instrumento/Leitura do instrumento para cada escala testada atendem às tolerâncias admitidas, conforme Tabela Contaminação de Superfície/Portátil ou com Detector Fixo (Geiger-Müller) Verificar as relações: Ajuste e Linearidade entre Pulsos/min e Leitura. Verificar a eficiência da sonda referente à emissão da fonte para cada tipo de radionuclídeo de interesse do setor. Verificar a correspondência entre energias dos radionuclídeos mais prováveis encontrados no local onde o instrumento será utilizado e a Eficiência da Emissão da Fonte considerada na calibração do instrumento para a Determinação da Atividade Superficial, quando necessário Contaminação - Contador de esfregaço (Cintilador ou Câmara de ionização) Verificar as relações: Posicionamento, Ajuste e Linearidade entre Pulsos/min e Leitura. Verificar a eficiência da sonda referente à emissão da fonte para cada tipo de radionuclídeo de interesse do setor. Verificar o fator de transferência do esfregaço. Considerar a área da superfície esfregada. Verificar a correspondência entre as energias dos radionuclídeos mais prováveis encontrados no esfregaço e a Eficiência da Emissão da Fonte considerada na calibração do instrumento. Os itens acima deverão ser considerados para a Determinação da Atividade no Esfregaço Contaminação/Detector Fixo Cintilador ou Câmara de ionização: Conferir os dados sobre Resultados obtidos com as fontes de calibração padrões de 60 Co e 137 Cs, verificando se as relações entre Valor verdadeiro convencional X Indicação do Instrumento/Leitura do instrumento para cada escala testadas atendem às tolerâncias admitidas, conforme Tabela Integrador Alerta e Pessoal (Estado sólido e câmara de ionização): Conferir os dados sobre Resultados obtidos com as fontes de calibração padrões de 60 Co e 137 Cs, verificando se as relações entre Valor verdadeiro convencional X 3 de 4

6 Indicação do Instrumento/Leitura do instrumento para cada escala testadas atendem às tolerâncias admitidas, conforme Tabela Contaminação/Pés e mão e Portal, Gases em geral e nobres Nestes tipos de detectores não são realizadas calibrações tendo em vista a inviabilidade técnica e o alto custo que não justificam para o propósito que se destinam. 4.4 Periodicidade de calibração As calibrações devem ser realizadas em intervalos regulares, estabelecidos em função do tipo e frequência de uso dos detectores. A periodicidade apresentada na tabela 1 poderá ser estendida ou reduzida pela ERP do setor mediante análise dos fatores que influenciam esta frequência, desde que documentada e justificada, conforme referência [4]. Além da calibração periódica, o detector deve ser recalibrado se: Passar por manutenção que possa alterar os parâmetros de calibração; Os testes operacionais realizados pelo usuário não atender as tolerâncias estabelecidas na Tabela 1 utilizando o 137 Cs como referência, conforme referência [2]. 4.5 Verificação dos Detectores entre as Calibrações A constância na eficiência do detector deve ser comprovada com uma fonte de verificação Verificação dos Detectores Portáteis Após recebimento e aceitação conforme item 4.2, deve ser obtido um valor de referência para acompanhamento da estabilidade de medição do detector. Para tanto, devem ser feitas três medidas de uma fonte de referência e obtido o valor médio. Este valor deve ser comparado com a média de três leituras feitas diariamente, antes da primeira utilização. A variação entre esta média e o valor obtido como referência deve ser inferior ao indicado aos indicados na tabela 1. Se este requisito não for cumprido e detector deve ser encaminhado para a manutenção e, se necessário, reenviado para a calibração. As informações deverão ser registradas no FM-IPN (Ficha de Controle da Verificação de Detectores Portáteis) ou em formulário setorial. 4.6 Registros Os seguintes registros são gerados neste processo e são controlados conforme definido em Lista de Registro Setorial: Certificado de calibração emitido pelo prestador de serviço de calibração; Evidência de recebimento, análise e aceitação dos detectores (FM-IPN ou conforme definido pelo setor); Evidência de verificação entre calibrações; Evidência de calibração eletrônica, quando aplicável. 4 de 4