O ENFERMEIRO NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO:

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1 O ENFERMEIRO NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO: UMA VISÃO DAS UNIDADES CONSUMIDORAS THE NURSE AT CENTRAL SUPPLY UNIT: A VIEW FROM THE CONSUMER UNITS EL ENFERMERO EN LA CENTRAL DE MATERIAL Y ESTERILIZACIÓN: UNA MIRADA A LAS UNIDADES CONSUMIDORAS Aline Costa da Silva I Beatriz Gerbassi Costa Aguiar II RESUMO: Delimitamos como objeto as concepções dos enfermeiros das unidades consumidoras (UC) acerca do seu trabalho na Central de Material e Esterilização (CME). Temos como objetivos: identificar essas concepções e discutir o trabalho dos enfermeiros em CME quanto a sua importância como cuidado de enfermagem. O estudo é descritivo com abordagem qualitativa. A entrevista semi-estruturada foi utilizada na coleta dos dados com 25 enfermeiros de dois hospitais, um público e outro privado, do Rio de Janeiro, entre novembro de 2006 e julho de Da análise temática emergiram três categorias: trabalho que envolve gerência; trabalho desconhecido, mas fundamental; o invisível que é essencial em sua simplicidade. Concluímos que os enfermeiros que atuam nas UC desconhecem o papel técnico do enfermeiro na CME, considerado um trabalho gerencial. Esse trabalho precisa ser mais valorizado, pois a alocação freqüente de funcionários próximos da aposentadoria ou com problemas de saúde prejudica a imagem e a credibilidade conferidas ao setor. Diversos aspectos relacionados ao trabalho do enfermeiro em CME o caracterizam como cuidado, tais como a segurança ao cliente e a preocupação com a qualidade do assistir. Palavras-chave: Administração hospitalar; administração de material; papel do enfermeiro; central de material e esterilização. ABSTRACT: We delimited as our object the conceptions held by nurses in consumer units of their colleagues work in the Central Supply Unit. The study objectives were to identify these conceptions and discuss the work of nurses in Central Supply Unit in terms of its importance as nursing care. The study was descriptive and the approach, qualitative. A semistructured interview was used from November 2006 to July 2007 to collect data from 25 nurses at two hospitals, one public and the other private, in Rio de Janeiro city. From the thematic analysis three categories emerged: work involving management; work that is unseen, but fundamental; the invisible that is essential in its simplicity. We concluded that nurses providing care in consumer units are unaware of the technical role of nurses in Central Supply Unit, which they consider managerial work. The value of such work must be stressed, because frequent allocation of staff near retirement age or with health problems has seriously undermined the sector s image and credibility. Several aspects of nurses work in Central Supply Unit, such as patient safety and quality of care, characterize it as care. Keywords: Hospital management; management of material; nurses role; central supply unit. RESUMEN: Delimitamos como objeto las concepciones de los enfermeros de las unidades consumidoras (UC) sobre su trabajo en la Central de Material y Esterilización (CME). Tenemos como objetivos: identificar esas concepciones y discutir el trabajo de los enfermeros en CME cuanto a su inportancia como cuidado de enfermería. El estudio es descriptivo con enfoque cualitativo. La entrevista semiestructurada fue utilizada en la recolección de los datos con 25 enfermeros de los hospitales, un público y outro particular, de la ciudad de Rio de Janeiro RJ Brasil, entre noviembre de 2006 y Julio de Del análisis temático emergieron tres categorias: trabajo que envuelve gerencia; trabajo desconocido, pero fundamental; el invisible que es esencial en su simplicidad. Concluimos que los enfermeros que actuan en las UC desconocen el papel técnico del enfermero en la CME, considerado un trabajo de gerencia. Ese trabajo necesita ser más valorizado, pues que la destinación frecuente de funcionarios próximos del aposentamiento o con problemas de salud perjudica la imagen y la credibilidad conferidas al sector. Diversos aspectos relacionados al trabajo del enfermero en CME lo caracterizaran como cuidado, tales como la seguridad al cliente y la preocupación con la calidad del asistir. Palabras Clave: Administración hospitalaria; administración de material; papel del enfermero; central de material y esterilización. INTRODUÇÃO O interesse em desenvolver este estudo surgiu durante a atuação como enfermeira em uma Central de Material e Esterilização (CME), quando foram observadas muitas interpelações dos enfermeiros das outras unidades assistenciais em relação ao trabalho naquela unidade, tais como não tem nada para um enfermeiro I Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Endereço eletrônico: line_peach@yahoo.com.br. II Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Diretora da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3): p.377

2 O enfermeiro na Central de Material fazer, era um local onde se dorme a noite toda, só se embala gaze, enfatizando que apenas eles prestavam cuidado, demonstrando que a imagem do trabalho executado na CME era de pouco valor. Quando se fala em cuidado, pensa-se majoritariamente em alguma atividade junto ao cliente, e não para ele. Essas afirmativas se confirmam com as idéias apresentadas em alguns estudos, um deles que afirma que, a despeito dos avanços técnico-científicos implementados, a CME ainda não tem o seu valor reconhecido 1. Assim, delimitamos como objeto de estudo as concepções dos enfermeiros das unidades consumidoras acerca do trabalho dos enfermeiros na CME. Para tal, foram traçados os seguintes objetivos: identificar essas concepções; e discutir o trabalho dos enfermeiros em CME quanto a sua importância como cuidado de enfermagem. REFERENCIAL TEÓRICO O Funcionamento da Central de Material e Esterilização A Central de Material e Esterilização é uma unidade que se articula com praticamente todos os setores do hospital, já que fornece produtos médicos às chamadas unidades consumidoras (UC), que compreendem não só o centro cirúrgico, mas também as unidades de internação, o ambulatório, a emergência, entre outras. A qualidade da assistência prestada nesses setores tem relação direta com os produtos fornecidos pela CME, sem os quais não seria possível garantir os cuidados adequados à clientela. Entende-se, então, que CME e unidades consumidoras estabelecem uma relação de interdependência. Por isso, qualquer falha ocorrida durante o processamento implica possível comprometimento na esterilidade dos produtos, possibilitando o aumento no risco de casos de infecção trans ou pós-operatória 2 e em todos os procedimentos não-cirúrgicos que são realizados no corpo dos clientes, tais como curativos e punções venosas, por exemplo. Os materiais e produtos utilizados nos procedimentos assistenciais pelas unidades consumidoras e os fornecidos pela lavanderia e o almoxarifado são encaminhados para a CME para serem processados seguindo um fluxo unidirecional 3. Esse fluxo de trabalho é necessário a fim de evitar que os produtos sofram um movimento retrógrado, ou seja, que depois de terem passado por uma área limpa, voltem para outra suja, o que pode comprometer a esterilização e, conseqüentemente, potencializar o risco de contaminação. O Enfermeiro no Contexto da Central de Material e Esterilização Para o funcionamento de uma CME, a presença do enfermeiro é de vital importância para o gerenciamento de todo o processo e das medidas necessárias à previsão e à provisão dos recursos. Entretanto, as atribuições dos profissionais em CME não são claramente divulgadas, fazendo com que muitos funcionários não manifestem interesse em atuar no setor, que em muitos aspectos se assemelha a uma indústria 3,4, pela forma seqüencial de processamento dos materiais e a necessária produtividade. Na CME, a função do enfermeiro tem início na fase de planejamento da unidade, cabendo-lhe a escolha adequada tanto de recursos materiais quanto humanos, bem como a seleção e o treinamento de pessoal levando-se em conta o perfil do setor. Além disso, ele é o responsável por atividades de coordenação, orientação e supervisão de todas as etapas do reprocessamento dos produtos e estabelecimento de interfaces com as unidades consumidoras 5. Ainda entre suas atribuições está a capacitação dos demais funcionários, por meio da educação continuada das equipes sob sua responsabilidade, na qual o enfermeiro funcione como facilitador da aquisição de saber e atualização, com medidas de incentivo à participação em eventos científicos. Uma de suas responsabilidades diz respeito também à saúde ocupacional dos profissionais sob sua supervisão. No que se refere principalmente ao risco biológico, o enfermeiro estabelece rotinas bem determinadas de limpeza dos produtos a fim de evitar acidentes perfuro-cortantes, respingos de sangue ou fluidos corporais, além de ênfase adequada ao uso de equipamento de proteção individual (EPI). Percebemos então que o enfermeiro de CME atualmente gerencia informações, a fim de manter as necessidades de cuidado dos clientes e a utilização eficiente dos recursos de enfermagem, obviamente adequando o gerenciamento à sua realidade institucional. METODOLOGIA Este estudo tem caráter descritivo e abordagem qualitativa 6. Foi realizado em dois hospitais gerais localizados no município do Rio de Janeiro, sendo um da rede pública e o outro da rede privada de saúde. O projeto de pesquisa teve aprovação dos Comitês de Ética em Pesquisa das instituições. Os requisitos éticos previstos na Resolução nº 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, foram seguidos. O anonimato dos p.378 Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3):

3 sujeitos foi garantido, mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A pesquisa foi realizada como um dos requisitos para obtenção do Grau de Mestre em Enfermagem, junto ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Participaram da pesquisa 25 enfermeiros (E) que atuam em unidades de internação clínica e cirúrgica, sendo nove da instituição pública (A) e 16 da instituição privada (B). Os sujeitos foram identificados pelas letras mencionadas e número seqüencial de depoimento. Ex: E1A, E2A... e E1B, E2B... O critério de inclusão dos sujeitos foi: trabalhar na unidade há mais de um ano. Foram excluídos do estudo os enfermeiros plantonistas com atividades em mais de um setor, ou no mesmo setor, em caráter de substituição, pois isso acarretaria uma repetição de depoentes. A coleta de dados foi realizada entre os meses de novembro e dezembro de 2006 e junho e julho de 2007, por meio de um roteiro de entrevista semiestruturada. Foram também coletados dados de caracterização dos sujeitos. A análise temática, descrita por Minayo 6, foi utilizada no tratamento dos dados seguindo três etapas. Primeiro, a pré-análise, na qual determinamos a unidade de registro, a unidade de contexto, os recortes, a forma de categorização, a modalidade de codificação e os conceitos teóricos mais gerais que orientaram a análise. Em seguida, realizamos a exploração do material, que consiste em fazer o recorte do texto em unidades de registro, tal como foi estabelecido na pré-análise. Depois, escolhemos as regras de contagem e posteriormente realizamos a classificação e a agregação dos dados (categorização), selecionando as categorias teóricas que determinaram a especificação dos temas. Finalmente, na fase de tratamento dos dados, foram feitas inferências e interpretações previstas no quadro teórico. Como resultado dessas três fases de análise, elaboramos as três categorias do estudo: trabalho que envolve gerência; trabalho desconhecido, mas fundamental; e o invisível que é essencial em sua simplicidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Trabalho que Envolve Gerência Quando se pensa em gerência de enfermagem, associam-se as idéias de previsão, aquisição, transporte, recebimento, armazenamento, conservação, distribuição e controle 7. Nesse sentido, os sujeitos do estudo, quando questionados acerca de sua visão em relação ao trabalho do enfermeiro na CME, o relacionaram a atividades de gerência: [...] ele tem que supervisionar o trabalho dos outros membros da equipe, ele supervisiona o trabalho, vê se aquele pacote está sendo bem feito[...] (E1A) O enfermeiro tem que supervisionar, administrar e fiscalizar, então ele é importante também na Central de Material [...] (E3B) Eu acho fundamental ter um enfermeiro lá para coordenar, controlar, padronizar as rotinas, controlar o funcionamento e a qualidade [...] Eu acho que seja só supervisão. (E5B) Observa-se que as idéias de gerência presentes na maioria dos depoimentos dos enfermeiros das UC, quando se referem ao trabalho do enfermeiro na CME, trazem consigo uma associação imediata à qualidade da assistência prestada aos clientes, conceito que tem sido discutido nas organizações comprometidas em desenvolver programas e ações capazes de atender às expectativas dos usuários 8. Se não tiver fiscalização não tem uma boa qualidade. Ele busca uma boa produção e uma grande qualidade[...] (E4A) [...] é um serviço de grande responsabilidade que exige uma especificidade [...] e que diretamente está ligado à qualidade do serviço que vai ser prestado ao cliente. (E14B) O discurso consensual dos enfermeiros ouvidos por esta pesquisa é de que existe a vinculação da qualidade dos produtos reprocessados na CME com a qualidade de assistência direta, ou seja, a todo o momento os enfermeiros entrevistados associavam a importância do trabalho do enfermeiro de CME atuando no controle de qualidade do preparo dos materiais. Trabalho Desconhecido mas Essencial Os enfermeiros entrevistados revelaram não conhecer qual é o papel técnico de um enfermeiro na CME. Os materiais e os meios para que esse trabalho seja executado ainda não são, entre os enfermeiros das UC, algo familiar, ou seja, não se tratam de atividades de conhecimento geral desses profissionais. Algumas falas evidenciam esta afirmativa: [...] o funcionamento dentro do Centro de Material [...] eu conheço pouca coisa, [...] (E1A) [...] por estar muito ligada à prática, em atendimento nas enfermarias, [...] eu não consigo entender muito bem o serviço do enfermeiro na Central de Material [...] (E6A) Observa-se que esse desconhecimento é o re- Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3): p.379

4 O enfermeiro na Central de Material sultado da escassez de conteúdos teórico-práticos sobre a CME nas disciplinas dos Cursos de Graduação em Enfermagem, questão que já vem sendo descrita por diversos autores 3,9. Contudo, a falta de subsídios para falar do trabalho do enfermeiro na CME não interfere na relevância que lhe é atribuída. O conteúdo das falas revela que a presença de um enfermeiro numa CME é considerado um diferencial positivo para o reprocessamento dos produtos/ materiais, pelo conhecimento científico que esse profissional detém, dando-lhe condições para verificar erros e acertos e ajustar os pontos críticos nesse processo de cuidar: [...] do que os enfermeiros da Central de Material fazem... mesmo não conhecendo, eu dou importância,[...] (E6A) [...] eu preciso do trabalho dela. No final, vai todo mundo chegar num denominador comum. (E8A) [...] é importante o enfermeiro estar lá porque tem o conhecimento [...] de observar se foi feita a limpeza adequada do material, se foi feito o procedimento da esterilização corretamente, se validou a esterilização [...] (E2A) Cabe, então, aos docentes de enfermagem tornarem o ensino dos tópicos de CME mais atraentes, a fim de que se possa permitir o conhecimento da complexidade que o setor apresenta e o rico campo de trabalho que ele representa para os enfermeiros. O invisível que é essencial em sua simplicidade Enfatiza-se nesta categoria de análise a desvalorização comumente atribuída não só ao trabalho do enfermeiro na CME, mas ao setor como um todo. Vários depoimentos não compartilham dessa idéia, mas os enfermeiros admitem que a visão do trabalho em CME é muitas vezes negativa por parte dos outros profissionais, devido ao fato da alocação de funcionários ditos problemáticos no setor: [...] o Centro de Material tem a fama de ter funcionário problemático, funcionário com problema de coluna e idoso [...] eu acho que tem que acabar um pouco com isso de Central de Material ser depósito de funcionário problema [...] (E7A) [...] há aquela concepção de que em Central de Material têm que trabalhar aquelas pessoas que não têm mais condições de assistência direta, [...] que são aposentadas [...] (E7B) A questão da alocação de recursos humanos em CME foi bastante enfatizada nas falas dos sujeitos do estudo, que sinalizaram ser esta problemática um desafio gerencial, conforme destacam diversos autores 1-4. Os enfermeiros das UC mostraram-se bastante preocupados com esta questão que, muitas vezes, prejudica a imagem e a credibilidade da CME diante das equipes de enfermagem como um todo, dado que vai ao encontro de outros achados 9. Entende-se que alocar num setor de alta complexidade como a CME profissionais com a saúde debilitada, problemas de relacionamento com os colegas e/ ou defasados em conhecimentos é um equívoco já que, para garantir a qualidade dos serviços e da própria assistência nas UC, os trabalhadores precisam ter perfil adequado e capacitação teórico-prática. Para alcançar esses objetivos, é necessário um esforço conjunto dos enfermeiros que atuam na CME, dos gerentes de enfermagem das instituições e dos serviços de educação continuada para que tenhamos nas instituições hospitalares CME de excelência e que cumpram plenamente seu papel. O papel da educação precisa ser rediscutido pois o mercado passa a exigir do profissional capacidade de diagnosticar e solucionar problemas, de tomar decisões, de intervir nas atividades, de atuar em equipe, de auto organizar-se e de enfrentar situações em constante mudança Um outro fator associado à desvalorização atribuída ao trabalho do enfermeiro na CME é que, por este não ser executado junto aos clientes, pode ter uma conotação de ser algo muito simples. Mas entendemos que, mesmo que seja aparentemente simples (o que se pode denominar atividade micro), pode acarretar conseqüências significativas nos procedimentos ou intervenções realizados junto aos clientes, que são consideradas atividades macro 11. Cada um tem que fazer a sua etapa, como dobrar as gazesinhas, empacotar, separar materiais, pinças, [...] dentro do pacote de curativo, do pacote de gaze [...] se tem uma série de erros em cadeia, aí eu acabo ferindo [...] o meu processo de assistência, o curativo. (E5A) Nesse sentido, conforme o último depoimento, por mais simples que possam parecer as atividades envolvidas no trabalho em CME, como, por exemplo, o ato de dobrar algumas gazes para um pacote de curativo, o seu caráter é sempre essencial. Isso porque o micro, que aqui é dobrar a gaze, faz uso de uma série de conhecimentos: de microbiologia, de fisiologia, de química. Quando se vai preparar um pacote com gazes para um curativo, precisa-se pensar como aquele cuidado será realizado, a fim de que o pacote seja preparado de forma a não ferir os princípios científicos. Diante disso, evidencia-se que os procedimentos de enfermagem na assistência direta, que são con- p.380 Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3):

5 siderados visíveis, dependem do invisível, mas que é essencial: o trabalho do enfermeiro em CME. É por essa razão que se pode inferir que os entrevistados atribuem grande importância a esse trabalho, já que conseguem compreender que os clientes dele dependem para receber assistência e recuperar a saúde. CONCLUSÃO Os enfermeiros das unidades consumidoras revelaram estar pouco familiarizados com o papel técnico do enfermeiro na Central de Material e Esterilização, devido à lacuna na formação profissional dos enfermeiros acerca dos conteúdos teóricos relacionados a esta área. Contudo, apontam esse trabalho como essencial para a segurança e a qualidade na assistência prestada aos clientes. O estudo mostra que o trabalho do enfermeiro na CME também é percebido pelos enfermeiros das unidades consumidoras como gerenciamento das atividades executadas pelos membros da equipe de enfermagem com vistas aos cuidados dos clientes. Os achados nos revelam ainda uma preocupação com a alocação de recursos humanos na CME que, segundo os sujeitos do estudo, muitas vezes são inaptos para atuar em um setor de alta complexidade e que demanda condições psicofísicas, conhecimento científico, capacitação técnica e comprometimento com os clientes. Assim, cabe ao administrador de serviço de enfermagem investir no treinamento e na atualização desses profissionais de enfermagem. Por outro lado, a universidade tem papel fundamental na oferta de conteúdos que visem permitir aos futuros enfermeiros a aquisição de competências para atuarem na CME. O trabalho do enfermeiro na CME é considerado um cuidado legítimo, na medida em que os enfermeiros que atuam na assistência direta ao cliente conseguem compreender que o invisível, representado pelo fazer do enfermeiro no preparo de materiais, é essencial para o visível que permeia o cotidiano de sua prática assistencial. Essa percepção reafirma o significado do trabalho do enfermeiro que é reconhecido como cuidar/promover cuidados por aqueles que dele fazem uso e sinaliza que se pode ter expectativas positivas acerca de um esforço coletivo para a melhoria dos serviços de enfermagem. REFERÊNCIAS 1.Cruz EA. Prática de enfermagem em central de material e esterilização: uma abordagem estrutural das representações sociais [tese de doutorado]. Fortaleza (CE): Universidade Federal do Ceará; Tipple AFV. O trabalhador sem formação em enfermagem atuando em centro de material e esterilização: desafio para o enfermeiro. Rev Esc Enferm USP 2005; 39: Silva A. Organização do trabalho na unidade centro de material. Rev Esc Enferm USP. 1998; 32: Moura MLP. Gerenciamento da central de material e esterilização para enfermeiros: fundamentos teóricos, organizacionais e estruturais. São Paulo: SENAC; Psaltikidis EM. Proposta metodológica para análise dos custos do reprocessamento de pinças de uso único utilizadas em cirurgia vídeo-assistida. [dissertação de mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; Minayo MCS, organizadora. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis (RJ): Vozes; Sanches VF, Christovam BP, Silvino ZR. Processo de trabalho do gerente de enfermagem em unidade hospitalar: uma visão dos enfermeiros. Rev Esc Enferm Anna Nery. 2006; 10: Teixeira JDR, Camargo FA, Tronchin DMR, Melleiro MM. A elaboração de indicadores de qualidade da assistência de enfermagem nos períodos puerperal e neonatal. Rev enferm UERJ. 2006; 14: Jouclas VMG. Estudo da situação do ensino da enfermagem em centro cirúrgico, recuperação anestésica e centro de material nas escolas de enfermagem brasileiras. Bol Inf Enferm Centro Cirúrgico. 1994; 23: Deluiz N. Mudanças no mundo do trabalho e necessidades de qualificação de trabalhadores de saúde. In: Anais da Reunión de la red Latino Americana de Técnicos em Salud OPS/OMS; ; Rio de Janeiro, Brasil. Rio de Janeiro: Organização Panamericana de Saúde/Organização Mundial de Saúde; p Delgado LHR. Central de material esterilizado: espaço de cuidar autêntico. [dissertação de mestrado]. Belo Horizonte (MG): Universidade Federal de Minas Gerais; Santos MCL, Braga VAB, Fernandes AFC. Nível de satisfação dos enfermeiros com seu trabalho. Rev enferm UERJ. 2008; 16: Barreto Jr GA, Amorim RC. Visão do cuidar para os discentes do sétimo período de um curso de enfermagem. Rev enferm UERJ. 2008; 16: Recebido em: Aprovado em: Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3): p.381

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