MBA-Empresarial em Planejamento e Gestão de Negócios Disciplina: Economia para Executivos APOSTILA:

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1 MBA-Empresarial em Planejamento e Gestão de Negócios Disciplina: Economia para Executivos APOSTILA: Prof. Drd. Marcos J. G. Rambalducci

2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 1 CENÁRIO MICROECONÔMICO... 3 Planejamento estratégico O que vem a ser Planejamento Estratégico Por que planejar Como aplicar o Planejamento Estratégico O planejamento estratégico de negócios... 3 CENÁRIOS MACROECONÔMICOS Os indicadores econômicos agregados PIB e PNB PIB nominal e PIB real PIB e PNB (produto nacional bruto) PIB per capita Fatores em geral Inflação Conceito de inflação Distorções do processo inflacionário Indicadores de inflação A formação da Taxa de Câmbio O Balanço de Pagamentos Risco Brasil e o Custo Brasil

3 INTRODUÇÃO O ambiente empresarial brasileiro é muito dinâmico e mutável, devido à globalização, a mudanças tecnológicas e à evolução político econômica do país em busca do desenvolvimento, o que cria a necessidade, entre as empresas brasileiras, de encontrar abordagens explícitas para lidar com a turbulência e com a incerteza. A estrutura industrial está em constante modificação, e as empresas, dentro de cada uma as indústrias, enfrentam incertezas quanto ao rumo que estas mudanças podem tomar. A partir desta percepção, muitos métodos tem sido desenvolvidos por pesquisadores e empresas para lidar com estas incertezas. Porter (1990) trabalha diretamente com cenários industriais e baseia seu método no conceito das cinco forças competitivas. Essas forças são fatores motores do mercado e grandes fontes de incerteza. Elas estão representadas no diagrama que segue: Fonte: Porter (1990) Porter inicia a construção de cenários analisando a estrutura atual da indústria e monitorando todas as incertezas que podem afetá-la. Enquanto Shoemaker (1995) começa definindo especificações do método, Porter define o escopo e o método conforme a projeção evolui. Vamos dar preferência ao método de Porter por ser mais analítico e conciso. O método proposto por esse autor, a princípio parece simples, porém a determinação integral das incertezas pode ser difícil até que tenham sido analisados alguns cenários preliminares, daí a importância do ciclo de feedbacks. Porter a propõe durante diversas etapas do método, conforme mostra o diagrama a seguir: 1

4 Fonte: Porter (1990) Buscando uma visão mais detalhada do processo, pode-se identificar as seguintes etapas: O processo começa com a identificação da incerteza nas indústrias, para o que, os elementos da estrutura industrial devem ser divididos em: constantes, predeterminados e incertos. Elementos constantes são os que raramente sofrem mudanças. Elementos predeterminados são áreas sujeitas a mudanças, mas estas são, em grande parte, previsíveis. Os elementos incertos são os que, de fato, determinam os diferentes cenários, são aqueles sobre os quais existe uma grande incerteza e que poderão caracterizar o desenvolvimento de diferentes cenários. Todas as tendências relevantes à incerteza devem ser monitoradas, principalmente as menos aparentes, para se evitar omissão de fontes importantes de incerteza. As mudanças mais difíceis de prever acontecem fora da indústria, como evolução tecnológica e novos entrantes. As incertezas podem ser dependentes ou independentes. As incertezas independentes não dependem de quaisquer outros elementos da estrutura industrial. Estas são de fato as variáveis críticas na formulação de cenários. As incertezas dependentes são determinadas pelas incertezas independentes. A separação dos elementos da estrutura industrial em variáveis de cenários e variáveis dependentes exige que se identifiquem certos fatores causais de elementos da indústria. São esses fatores causais os responsáveis por determinar a variedade apropriada de suposições a serem feitas sobre cada variável de cenário. Um cenário tem como base suposições plausíveis sobre as variáveis de cenários, derivadas de fatores causais. A variedade de suposições sobre os possíveis resultados das variáveis determina o conjunto apropriado de cenários. Deste modo, existem duas maneiras de limitarmos a proliferação de cenários: reduzindo o número de variáveis de cenários ou de suposições sobre elas. O segundo passo seria verificar se as variáveis são realmente incertas e independentes, para depois verificar se realmente deve haver um impacto potencial sobre a indústria. Em seguida, devem-se especificar as suposições sobre cada variável, escolhidas segundo os seguintes fatores: necessidade de ressaltar a incerteza; regularidade do impacto sobre a estrutura; convicções do gerente; e praticidade. Nossa proposta neste módulo, é trabalhar com algumas idéias propostas por Porter (1990), mas somá-las as interpretações de Treacy e Wiersema(1999) e Kotler (2000), no que diz respeito a uma análise do setor industrial e portanto, uma análise microeconômica, juntamente por uma análise que vise aclarar os rumos da política macroeconômica, fundamental na tomada de posição estratégica em qualquer organização. 2

5 CENÁRIO MICROECONÔMICO Planejamento estratégico KOTLER, P. Administração de marketing: edição do milênio. São Paulo: Alas, 2000 É cada vez maior o número de empresas que diante da complexidade no cenário empresarial e de tantas turbulências e incertezas, estão buscando ferramentas e técnicas para que as auxiliem no processo gerencial. O Planejamento Estratégico é uma dessas ferramentas. Nas empresas competitivas verificamos que, uma importante condição para sua sobrevivência está ligada à clara definição de seus objetivos e ao traçado antecipado dos possíveis caminhos a serem percorridos para atingi-los. 1. O que vem a ser Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico é o processo de desenvolvimento e manutenção de uma referência estratégica entre os objetivos e capacidades da empresa e as mudanças de suas oportunidades no mercado, objetivando dar forma aos negócios e produtos de uma empresa, de modo que eles possibilitem os lucros e o crescimento almejados. 2. Por que planejar Para que saibamos para onde devemos caminhar. Se não soubermos para onde ir, não iremos para lugar nenhum. O planejamento Estratégico é a base do planejamento de uma empresa. Depende do desenvolvimento de uma missão clara para a empresa, e da definição de objetivos. 3. Como aplicar o Planejamento Estratégico O planejamento estratégico exige ações em três áreas-chave: 1. gerenciar os negócios da empresa como uma carteira de investimentos; 2. avaliar os pontos forte de cada negócio, considerando a taxa de crescimento de mercado e aposição competitiva da empresa neste mercado; 3. desenvolver uma plano de ação para cada negócio, a fim de atingir seus objetivos de longo prazo. No nível corporativo, primeiro a empresa define seu propósito geral ou sua missão, e depois a missão é transformada em objetivos de apoio detalhados que direcionam toda a empresa. Por sua vez, cada unidade de negócios e produtos deve desenvolver detalhadamente planos estratégicos dentro das definições do plano geral da empresa. 4. O planejamento estratégico de negócios 1. Definir a missão do negócio 2. Fazer a análise do ambiente externo e interno 3. Formular as metas a serem alcançadas 4. Formular as estratégias que permitam alcançar as metas 5. Formular os programas 6. Implementar os programas 7. Fazer o controle 1- Definir a missão do negócio Cada unidade de negócios precisa definir sua missão específica dentro da missão corporativa 3

6 2- Fazer a análise do ambiente externo e interno A avaliação global das forças, fraquezas (ambiente interno), oportunidades e ameaças (ambiente externo) é denominada análise SWOT (do inglês strengths, weaknesses, opportinities, threats) A análise do ambiente interno exige avaliação periódica de suas forças e fraquezas internas nas competências de: marketing, financeiras, de fabricação e organizacionais, classificando cada fator como uma: grande força, força, neutra, fraqueza ou grande fraqueza. O negócio não precisa corrigir todos os seus pontos fracos, ou vangloriar-se de seus pontos fortes, mas sim, limitar-se a análise das oportunidades para as quais tem os recursos necessários ou para as quais deve adquirir ou desenvolver maiores forças. marketing 1 reputação da empresa 2 participação do mercado 3 satisfação do cliente 4 Retenção do cliente 5 qualidade do produto 6 qualidade do serviço 7 determinação de preços 8 distribuição 9 promoção 10 força de venda 11 inovações 12 cobertura geográfica finanças 13 dispon. de capital 14 fluxo de caixa 15 estabilidade financeira produção 16 instalações 17 economia de escala 18 capacidade 19 força de trabalho 20 atendimento de prazos 21 habilidades técnica organização 22 liderança visionária 23 funcionários dedicados 24 empreendedora 25 flexibilidade Lista de verificação para análise de forças e fraquezas desempenho importância G F Força Neutra Fraco G F Grande Media pequena Fonte: Administração de Marketing: edição do milênio (Kotler, 2000:100) 4

7 A análise do ambiente externo constitui-se no monitoramento das forças macro ambientais ( econômicodemográficas, tecnológicas, político-legais, e socioculturais) e significativos agentes micro ambientais (clientes, concorrentes, distribuidores, fornecedores) que afetam sua capacidade de obter lucros. A administração precisa identificar as oportunidades e ameaças associadas a cada tendência ou desenvolvimento. Uma oportunidade existe quando a empresa pode lucrar ao atender às necessidades dos consumidores de um determinado segmento. As oportunidades podem ser classificadas de acordo com: - sua atratividade - sua probabilidade de sucesso O sucesso dependerá da característica de seu negócio e da superação dos pontos fortes dos concorrentes. Uma ameaça é um desafio imposto por uma tendência ou desenvolvimento desfavorável que poderia levar à deterioração das vendas ou dos lucros, caso não exista alguma ação de marketing defensiva. As ameaças podem ser classificadas de acordo com: - sua gravidade - sua probabilidade de ocorrência Oportunidades e Ameaças dão origem a duas matrizes Matriz de oportunidades Matriz de ameaças Atratividade Probabilidade de sucesso Probabilidade de ocorrência Alta Baixa Alta Baixa Alta 1 2 Alta 1 2 Baixa 3 4 Gravidade Baixa 3 4 Fonte: Administração de Marketing: edição do milênio (Kotler, 2000:99) Depois de identificar as principais ameaças e oportunidades que uma unidade enfrenta, a gerência pode caracterizar a atratividade global do negócio. Quatro são os resultados possíveis: a) Um negócio ideal- apresenta muitas grandes oportunidades e poucas ameaças importantes. b) Um negócio especulativo- tem grandes oportunidades e ameaças importantes. c) Um negócio maduro- apresenta poucas oportunidades e poucas ameaças. d) Um negócio com problemas- apresenta poucas oportunidades e muitas ameaças. 3 - Formular as metas a serem alcançadas Depois de ter realizado uma análise de SWOT, a empresa necessita estabelecer seus objetivos e transforma-las em metas mensuráveis. Os objetivos devem ser organizados hierarquicamente, do mais para o menos importante. 5

8 O objetivo principal de uma unidade de negócios pode, por exemplo, ser o aumento da taxa de retorno sobre o investimento. Isso pode ser conseguido aumentando o nível de lucros e/ou reduzindo despesas. A meta é a quantificação do objetivo, ou seja, aumentar a taxa de retorno em 15% em dois anos, por exemplo. Os objetivos devem: - ser organizados hierarquicamente; - ser mensuráveis; - realistas; e - consistentes. 4 - Formular as estratégias que permitam alcançar as metas As metas indicam aquilo que uma unidade de negócios deseja alcançar, enquanto que a estratégia ou opção estratégica é um plano de como chegar lá.treacy e Wiersema (1995) os condensou em três tipos genéricos, que fornecem um ponto de partida para o pensamento estratégico: 1- excelência operacional. As empresas que a buscam não são basicamente inovadoras em produtos ou serviços, nem cultivam relacionamentos profundos e individuais com seus clientes. Em vez disso, as empresas operacionalmente excelentes oferecem produtos médios em relação ao mercado ao melhor preço, com o mínimo de inconveniência. 2- liderança de produto. Seus praticantes se concentram em oferecer produtos que alargam as fronteiras do desempenho. Sua proposição aos clientes é a oferta do melhor produto, e ponto final. Além disso, os líderes em produtos não constroem suas posições com apenas uma inovação; eles continuam inovando ano após, anos, ciclo de produto após ciclo de produto. 3- intimidade com o cliente. Seus partidários focalizam não a entrega daquilo que o mercado deseja, mas daquilo que clientes específicos desejam. As empresas íntimas com clientes não buscam transações únicas; elas cultivam relacionamentos. Elas se especializam em satisfazer necessidades únicas que, com freqüência, somente elas reconhecem, em virtude do seu relacionamento e conhecimento íntimos com o cliente. Por intimidade com o cliente, entendemos vender ao cliente uma solução total, não apenas um produto ou serviço : Quando uma empresa focaliza suas atenção na entrega e na melhoria de um tipo de valor para o cliente, afirmam os autores, certamente poderá, nessa dimensão, ter um desempenho melhor que o de uma outra empresa que divide sua atenção entre mais de uma dimensão. Nenhuma empresa pode ser melhor em todas as dimensões de valor. Não fazer uma opção significa manter modelos operacionais híbridos e indefinidos que causam confusão, tensão e dissipação de energia. Não escolher significa ficar a mercê de outro participante que está comprometido com um valor inigualável e focalizado em como atingi-lo. É fundamental, no entanto, manter limites mínimos para os padrões nas outras dimensões que são de interesse para os clientes que a organização escolheu. 5 - Formular os programas Depois de definida a opção estratégica da empresa, deve-se elaborar programas detalhados de apoio a esta decisão. Estes apoios se constituem de planos de ação, cujo objetivo é implementar as estratégias através de instruções claras estabelecendo-se o que, como, quando, quem será o responsável, quanto custará e o cronograma a ser seguido. Tipo de Check-list utilizado para garantir que a operação seja conduzida sem nenhuma dúvida por parte da chefias e subordinados. Os 5W 2H correspondem às seguintes palavras do inglês: What (o que); Who (quem); Where (onde) When (quando) e finalmente Why (por que). O 1H corresponde a How (como), ou 6

9 seja, método a ser utilizado para conduzir a operação. Atualmente, procura-se incluir um novo H (How much/quanto custa), transformando o método em 5W2H Plano de Ação ( Para qual meta está dirigida esta ação) O QUÊ QUEM ONDE QUANDO POR QUÊ COMO CUSTO Definição do que será executado Determinaçã o de início e fim da ação Determinaçã o de a quem compete a execução da ação 6 - Implementar o Programa Definir onde se processará tal ação Qual a conseqüênci a desta ação De que forma esta ação será levada a termo Qual o custo de tal ação Uma estratégia clara e programas de apoio bem arquitetados podem ser inúteis se a empresa não conseguir implementa-los com cuidado. 7 - Fazer o Controle O controle deverá ser freqüente para conferir se as ações estão sendo executadas. Esta é a fase em que são medidos os desempenhos, checados os orçamentos, obtidas e analisadas as informações de cada responsável, apresentação de medidas para correção de rumo, caso seja necessário. À medida que implementa sua estratégia, a empresa precisa acompanhar os resultados e monitorar os novos acontecimentos nos ambientes interno e externo. A chave para a saúde organizacional é a disposição para examinar o ambiente em constante alteração e para adotar comportamentos e metas novos e adequados. 7

10 CENÁRIOS MACROECONÔMICOS 1. Os indicadores econômicos agregados PIB e PNB MANKIW, N. G. Introdução à Economia - Princípios de Micro e Macroeconomia. Rio de Janeiro: Editora Campus, O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores financeiros) de todas as riquezas finais produzidas em uma determinada região ou parcela da sociedade (qual seja, países, estados, cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). Consideram-se bens e serviços. No cálculo do PIB a preços de mercado consideram-se apenas os valores agregados, para evitar o problema conhecido como dupla contagem: quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB. (Devem-se descontar os insumos dos valores monetário de venda.) 1. PIB nominal e PIB real Fala-se na distinção entre PIB nominal e PIB real; o primeiro é o valor comum na expressão do PIB, ou seja, a soma simples dos bens e serviços produzidos; o segundo acompanha-se de uma correção inflacionária. Fórmula para cálculos do PIB A fórmula clássica para expressar o PIB de uma região é a seguinte: Y = C + I + G + X - M Onde, Y é o PIB C é o consumo I é o total de investimentos realizados G representa gastos governamentais X é o volume de exportações M é o volume de importações 2. PIB e PNB (produto nacional bruto) O PIB difere do produto nacional bruto (PNB) basicamente pela renda líquida enviada ao exterior (RLEE): ela é desconsiderada no cálculo do PNB, e considerada no cálculo do PIB. Esta renda representa a diferença entre recursos enviados ao exterior (pagamento de fatores de produção internacionais alocados no país) e os recursos recebidos do exterior a partir de fatores de produção que, sendo do país considerado, encontram-se em atividade em outros países. Assim (e simplificadamente), caso um país possua empresas atuando em outros países, mas proíba a instalação de transnacionais no seu território, terá uma renda líquida enviada ao exterior negativa. Pela fórmula: PNB = PIB - RLEE O país exemplificado terá um PNB maior que o PIB. No caso brasileiro, o PNB é menor que o PIB, uma vez que a RLEE é positiva (ou seja, envia-se mais recursos ao exterior do que recebe-se). 3. PIB per capita 8

11 Os indicadores econômicos agregados (produto, renda, despesa) indicam os mesmos valores para a economia de forma absoluta. Dividindo-se esse valor pela população de um país, obtém-se um valor per capita, um valor médio. O valor per capita é muito mais representativo sobre a qualidade de vida de um país do que os valores brutos ou líquidos, já que alguns países pobres, como Índia e China, possuem PIB elevado por causa da grande população, porém o seu PIB per capita é baixo (já que a renda passa a ser dividida por muitas pessoas). Por outro lado, países como a Noruega e a Áustria possuem valor de PIB moderado, mas o suficiente para manter a qualidade de vida de seus poucos milhões de habitantes elevada. Desempenho do PIB no Brasil Ano de 2004: (2004-julho a 2005-junho) = expansão de 4,4%; 2005 = estimado em R$ (em milhões); 2005-julho a 2006-junho = crescimento de 1,7%; 2006 (primeiro trimestre) = De acordo com o IBGE, nesse período foram produzidos no país R$ 478,9 bilhões; sendo R$ 277,8 bilhões de consumo das famílias; R$ 97,69 bilhões de investimentos; R$ 84,56 bilhões de consumo do governo e R$ 54,25 bilhões de impostos; 2006 (entre abril e junho)= a produção diminuiu 0,3% em relação ao trimestre janeiro-março; 2006 (primeiro semestre) = aumento de 2,2%; 2006 (geral) = o crescimento acumulado pode não chegar a 4%; PIB específico 2006 (massa salarial): abril a junho = crescimento real de 6,8%; 2006 (agricultura): abril a junho = crescimento de 0,8%; (café: incremento de 18,8%; soja = 2,9%);* 2006 (construção civil): a) janeiro a março = expansão de 7%; b) abril a junho = aumento de 2,6%;* 2006 (empréstimos a pessoas físicas): abril a junho = ampliação de 31,8% em relação ao acumulado entre janeiro e março;* 2006-junho (indústria: produção industrial) = queda de 1,3%* 2006-julho (indústria: produção industrial) = crescimento de 0,6% 2006 (investimentos): abril a junho = encolhimento de 2,2%;* 2006 (mineralogia: setor extrativo mineral): a) janeiro a março = expansão de 12,6%; b) abril a junho = aumento de 1,5%; 4. Fatores em geral Fatores que contribuíram para as recentes baixas do PIB = a valorização do real diante do dólar, e a Copa do Mundo. Com a baixa do dólar, várias empresas não exportaram, deixando, assim, as exportações de contribuir para o crescimento do PIB. Já a produção industrial baixou de nível devido às importações, em especial as referentes à China, movimentada com preços muito abaixo dos praticados por nós. 2. Inflação SOUZA, Nali de J. Curso de economia. São Paulo: Atlas, MANKIW, N. Gregory. Introdução a Economia: Princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus,

12 A inflação é um dos fenômenos econômicos mais perversos, porque subtrai parte das rendas das pessoas, principalmente das que recebem renda fixa, e dos mais pobres, que não conseguem se resguardar de seus efeitos, nem mesmo parcialmente. A inflação, palavra que vem de inflare (inchar), é um fenômeno moderno. Embora exista há muito tempo, os dicionários econômicos do século XIX não a mencionavam. Isso indica que a inflação não era uma questão muito crucial para a sociedade. Contudo, esse comportamento mudou, porque o aumento de preços tendeu a acelerar-se com o uso generalizado do papel-moeda e a expansão do sistema bancário. Mesmo assim, pode-se afirmar que a inflação está presente na economia desde que a moeda foi utilizada como intermediária das trocas, substituindo o escambo. Encontra-se referência à inflação no ano de 295 d.c., quando o imperador romano Diocleciano estabeleceu limites máximos para os preços. Na Idade Média, encontra-se referência à depredação das moedas metálicas pela redução de seu peso ou por modificação das ligas de metais com as quais eram fundidas. Na Europa mercantilista, o ingresso de metais preciosos acelerou o crescimento dos preços. Na Inglaterra e França, entre 1716/1720, John Law tentou aumentar a riqueza desses países com a emissão de papel-moeda sem lastro, para suplementar o estoque de metais preciosos existente. O resultado foi uma inflação galopante, a quebra do sistema bancário e a perda da confiança na moeda e no crédito (Hugon, 1988, p. 75). As maiores taxas de inflação, registradas na história, ocorreram na Alemanha. Entre janeiro de 1922 e novembro de 1923, a taxa da hiperinflação teria sido de um trilhão por cento. Em janeiro de 1923, um dólar valia 18 mil marcos; no dia 15 de novembro do mesmo ano, a cotação era de 1 dólar por 4,2 trilhões de marcos. O marco alemão havia deixado de servir de reserva de valor desde 1921; no fim de 1922, ele não se prestava mais como instrumento de medida de valor e intermediário das trocas. Desse modo, no início de 1923, as trocas efetuavam-se em termos de quantidades físicas de mercadorias e, no final desse mesmo ano a moeda alemã estava praticamente destruída (Flamant, 1973, p. 32). 1. Conceito de inflação A inflação pode ser definida como um processo de alta generalizada de preços, o que provoca a redução do poder de compra interno da moeda. A taxa de inflação representa uma média ponderada da elevação dos preços. Isso significa que os preços de alguns produtos aumentam mais do que o de outros; alguns preços poderão não aumentar, ou mesmo, ser reduzidos, enquanto os demais crescem, Contudo, a inflação implica sempre em alta generalizada de preços, isto é, há uma tendência para o aumento geral de todos os preços da economia. Segundo o valor do índice inflacionário, a inflação pode ser caracterizada como rastejante, alta, galopante ou hiperinflação. Embora os autores não estejam sempre de acordo com qual taxa se pode efetuar esses três tipos de definição, em geral entende-se por inflação rastejante aquela com taxa inferior a 10% ao ano, inflação alta, acima de 20% ao ano; e hiperinflação, com taxa acima de 50% ao mês. 2. Distorções do processo inflacionário A principal conseqüência do processo inflacionário são as distorções de preços, porque os preços dos produtos variam com taxas diferentes. Portanto, com a inflação os preços relativos mudam: o preço do cimento pode subir mais do que o preço do ferro para construção. Quando os preços de alguns insumos aumentam mais do que o de outros, as empresas tendem a variar a intensidade com que são usados. Em um processo inflacionário, em geral, os preços por atacado não variam no mesmo ritmo dos preços dos bens de consumo final, assim como os preços agrícolas não crescem necessariamente na mesma velocidade dos preços industriais. A política econômica pode aumentar essa distorção, ao tentar conter a elevação dos preços dos alimentos para os trabalhadores urbanos, por meio da compra e venda de produtos ou tabelamentos. Assim, pode haver uma tendência de achatamento da renda dos agricultores, no longo prazo. Nessa situação, diz-se que as relações de troca pioram para a agricultura (preços recebidos pelos agricultores/preços pagos pelos insumos industriais), ou seja, os preços dos insumos industriais usados na produção agrícola crescem mais do que os preços dos produtos agropecuários. Os efeitos sobre os preços relativos refletem-se na redistribuição de renda em detrimento de determinadas classes sociais. Havendo deterioração dos termos de troca contra a agricultura por períodos prolongados, haverá um efeito-renda 10

13 perverso contra os agricultores, em favor dos setores industriais. Dentro do setor industrial, da mesma forma, poderá haver aumento da participação na renda total por parte dos setores mais oligopolizados (com maior poder de mercado), contra os setores mais concorrenciais e menor poder de barganha. Na ausência de mecanismos generalizados de indexação de preços e rendimentos, os grupos sociais que recebem rendimentos fixos tendem a perder com a inflação, em benefício daqueles grupos que possuem rendimentos móveis, isto é, que podem reajustá-los periodicamente, como é o caso dos empresários e profissionais liberais em geral. Entre os grupos sociais que recebem renda fixa, são os assalariados os que mais perdem com a inflação, principalmente os trabalhadores com os mais baixos salários, que não conseguem aplicar parte de sua renda no setor financeiro, deixando, assim, de receber os rendimentos correspondentes aos juros e reposição da inflação. Os assalariados perdem menos com a redução da taxa de inflação e o encurtamento dos períodos de reajuste salarial. Contudo, a redução do período de reajuste realimenta a inflação, e seu alongamento contribui para reduzir a taxa de inflação, em detrimento dos trabalhadores e com transferência de renda para os grupos sociais que remarcam preços e conseguem de alguma forma se proteger contra os efeitos perversos da inflação. A inflação também provoca déficit na balança de transações correntes, ao encarecer as exportações e baratear as importações. As empresas nacionais tornam-se menos competitivas no exterior, enquanto ocorre o inverso com as empresas estrangeiras que vendem produtos para o país. Para amenizar esse problema, o governo costuma desvalorizar a moeda nacional em relação às moedas fortes, como o dólar. Desse modo, os preços relativos internos e externos mudam, beneficiando as exportações nacionais. As mudanças dos preços relativos, que provocam alterações na distribuição de renda e desequilíbrios na balança de transações correntes, também se refletem na realocação de fatores. Com o barateamento de alguns insumos e o encarecimento de outros, as firmas mudam a combinação em que são usados no processo produtivo. Assim, se os combustíveis ficam mais caros do que a tração animal, os agricultores tenderão a usar menos tratores e mais arados não mecânicos para obter o mesmo volume de produção. O mesmo ocorre no nível da firma, que tenderá a utilizar materiais mais baratos, como plástico no lugar do aço, para a confecção de alguns componentes, desde que isso seja permitido pela tecnologia e pelo gosto dos consumidores. Finalmente, a inflação interfere na formação das expectativas dos agentes econômicos quanto ao nível futuro dos preços e à taxa de retorno dos investimentos ou das aplicações financeiras. Em caso de incerteza, as pessoas tendem a aplicar seus recursos em imóveis, ouro ou alguma moeda forte, como o dólar, esperando a valorização de seu patrimônio. 3. Indicadores de inflação O Quadro1 mostra os diferentes indicadores de variação de preços utilizados na economia brasileira, assim como os critérios de cálculo e sua utilização. O deflator implícito do PIB é o índice mais agregado, pois resulta da média ponderada dos índices de variações de preços dos grandes setores da economia e serve para o cálculo da variação real dos agregados das contas nacionais, enquanto o Índice de preços ao consumidor (IPC) é o mais desagregado, pois desce ao nível microeconômico. Esse índice é obtido pela variação dos preços dos bens e serviços que compõem a cesta de consumo de grupos de famílias de determinada classe de assalariados de determinada região. Por exemplo, o IPC do Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul é calculado mensalmente para um conjunto de bens e serviços que compõem a cesta de consumo dos trabalhadores na industria de transformação da Região Metropolitana de Porto Alegre. Em primeiro lugar, é realizada periodicamente uma pesquisa envolvendo uma amostra representativa desses trabalhadores para determinar o peso de cada bem e serviço que faz parte da cesta de consumo no total dos gastos de cada família. Esses pesos são, então, utilizados para determinar a importância das variações dos preços de cada produto no índice total daquele período. A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo também calcula o IPC para a cidade de São Paulo (IPC-Fipe). Esses índices diferem entre si, porque envolvem mercados regionais específicos e agregações e metodologias diversas. Eles são mais representativos, portanto, para indicar a inflação regional. O próprio Índice geral de preços calculado pela Fundação Getúlio Vargas, pelo conceito de disponibilidade interna (IGP-DI), tem um caráter regional, pois é obtido com base nas variações de preços ocorridas na cidade do Rio de Janeiro. Esse índice é ainda mais geral do que os IPC, pois considera 11

14 também a variação dos preços por atacado, com peso 6, o custo da construção, com peso 1, além do aumento do custo de vida no Rio de Janeiro, com peso 3. A verificação das taxas anuais de inflação segundo diferentes indicadores utilizados no Brasil, no período de 1980 e 1999 trazem como primeira constatação a de que os índices variam de uma instituição para outra, de acordo com os conceitos e métodos utilizados. Assim, o IGP-DI difere do Índice dos preços por atacado disponibilidade interna (IPA-DI), calculado pela FGV/RJ; o mesmo ocorre com o Índice nacional de preços ao consumidor (INPC) e o Índice de preços ao consumidor ampliado (IPCA), ambos do IBGE, assim como com o Índice de preços ao consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (IPC-Fipe) e o Índice de custo de vida do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (ICV-Dieese). Quadro 1 - Indicadores de inflação utilizados no Brasil. Indicadores Critérios de cálculo Utilização Deflator implícito do PlB Média ponderada dos índices de variação de preços da agricultura (peso 1,52), indústria (peso 5,38), comércio (peso 2,33), transportes e comunicações (peso 0,77) Na determinação da variação real dos agregados das contas nacionais Índice geral de preços disponibilidade interna (IGP-DI) Índice de preços por atacado (IPA) Índice de preços ao consumidor (IPC) ou Índice do custo de vida (ICV) Média ponderada dos preços por atacado(peso 6),custo de vida da cidade do Rio de janeiro (peso 3), custo da construção civil no Rio de janeiro (peso 1). Média ponderada dos índices de preços por atacado, segundo o peso do produto ou setor no conjunto da economia nacional: bens duráveis e não duráveis de consumo, bens de produção (matérias-primas, veículos, máquinas e equipamentos), produtos agrícolas, produtos da indústria de transformação. Média aritmética dos índices de preços dos bens e serviços que fazem parte da cesta de consumo dos trabalhadores de determinada região do país, ponderados pela participação de cada item no consumo total de cada família. Na determinação do nível geral de preços da economia nacional, servindo de parâmetro para os contratos. - Na determinação do nível de preços por atacado, utilizado na determinação das planilhas de custos das firmas. Nas negociações salariais, por indicar os efeitos da inflação no orçamento dos trabalhadores. O INPC do IBGE é um índice restrito que serve para a indexação oficial de salários e é calculado com base na variação de preços de bens consumidos pela classe trabalhadora (um a oito salários mínimos) das regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e em Brasília e Goiânia. Os preços são pesquisados mensalmente e a variação de cada preço é ponderada pela importância do bem no orçamento familiar. Esses pesos são calculados por meio de pesquisas de orçamentos familiares realizadas periodicamente pelo IBGE. Esses pesos são mudados toda vez que se altera a composição das cestas de consumo desses trabalhadores. O IPC ampliado (IPCA) é utilizado pelo Banco Central do Brasil para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação e adotado para o balizamento da política monetária. O IBGE utiliza a mesma metodologia de orçamentos familiares para as referidas regiões metropolitanas e cidades, mas amplia a faixa de renda (1 a 40 salários mínimos) e muda a ponderação do grupo de bens consumidos no total das despesas. Os grupos de produtos são: alimentação, habitação, artigos de residência, vestuário, transporte e comunicação, saúde e cuidados pessoais e despesas pessoais. Para os trabalhadores de mais baixa renda (índice restrito), recebem peso maior os grupos de alimentação, enquanto para as famílias do índice ampliado, o maior peso recai sobre transporte e comunicações e despesas pessoais. O ICV-Dieese é calculado para a cidade de São Paulo envolvendo um conjunto amplo de produtos para famílias assalariadas de 1 a 30 salários mínimos. Em virtude de mudanças nos hábitos de consumo dessas famílias, apuradas na pesquisa de orçamentos familiares de 1994/1995, o Dieese alterou os pesos dos diferentes grupos de produtos e serviços utilizados no cálculo do Índice de Custo de Vida da cidade de São Paulo. A metodologia antiga reflete melhor os hábitos de consumo dos anos de 1980, enquanto a nova metodologia mostra mais claramente os hábitos atuais de consumo da população paulistana. 12

15 3. A formação da Taxa de Câmbio BENEVIDES PINTO, D. ; VANCONCELLOS, M. A.S. Manual de economia, 4 ed. São Paulo: Saraiva, Se dois países diferentes pretendem comerciar entre si, é necessário que exista alguma forma de conversão das moedas. Assim, por exemplo, se o Brasil deseja vender café aos Estados Unidos, é necessário que exista alguma medida para converter o preço do café brasileiro em dólares. Tal medida é exatamente a taxa de câmbio - se cada dólar custar R$ 1,00 o quilo de café em reais é R$ 4,00 e em dólar será U$ 4. A taxa de câmbio, portanto, é a medida pela qual a moeda de um país qualquer pode ser convertida em moeda de outro país. Em outras palavras, a taxa de câmbio é precisamente o preço de uma moeda em relação a outra. Assim, se o dólar custar R$ 1,00 a libra custará aproximadamente R$ 1,45 e o yen R$ 0,01. É por meio da taxa de câmbio enfim, que podemos relacionar dois sistemas de preços relativos de dois países quaisquer. Como qualquer preço, a taxa de câmbio também é influenciada pela oferta e pela demanda. Por exemplo, o preço do dólar é fixado pela oferta de dólares e pela demanda por dólares; o preço do euro pela oferta e demanda por euro, e assim por diante. De uma forma geral, a taxa de câmbio é influenciada pela oferta e demanda por divisas, isto é, pela oferta e demanda por moeda estrangeira num determinado país. Os ofertantes de divisas são os exportadores que receberam, em troca de suas vendas, moedas estrangeiras que não podem ser utilizadas no país e que necessitam, portanto, ser trocadas por moeda nacional e as firmas que obtiveram empréstimos em moeda estrangeira e precisam convertê-la em reais. A demanda por divisas é constituída pelos importadores que necessitam de moedas estrangeiras para efetuar suas compras em outras nações, já que nesse caso a moeda nacional não é aceita, e pelos devedores em moeda estrangeira que precisam de divisas para saldarem as suas dívidas. É preciso lembrar sempre que, como qualquer curva de oferta e demanda, ambas representam desejos, isto é, o comportamento psicológico dos exportadores e importadores em relação à taxa de câmbio e ao montante de moedas estrangeiras que desejam comprar e vender. Se a taxa de câmbio for muito elevada, muitos produtores ou muitas firmas desejarão exportar, e a oferta de dólares será muito grande. É fácil compreender os motivos: se um quilo de café vale $ 4,00 quando a taxa de câmbio é R$ 2,00 o exportador receberá R$ 8,00 por quilo e desejará, portanto, exportar mais do que quando a taxa de câmbio é R$ 1,00 e receber apenas R$ 4,00 por quilo (estamos supondo, no exemplo, que o preço do café é constante em dólares). TABELA 1 Taxa de Câmbio R$ por dólar 2,00 1,00 Preço do Café em dólar 4,00 4,00 Preço do Café em reais 8,00 4,00 EXPORTAÇÕES Desejam exportar mais Desejam exportar menos Taxa de Câmbio Preço do Café Preço do Café IMPORTAÇÕES R$ por dólar em dólar em reais 2,00 0,50 1,00 Desejam importar menos 1,00 0,50 0,50 Desejam importar mais A conclusão a se extrair dos dois exemplos é bastante simples: quanto maior a taxa e câmbio, maior o volume que as firmas desejam exportar; quanto menor a taxa de câmbio, menor o volume que as firmas desejam exportar. Como a oferta de divisas depende as exportações, quanto maior a taxa de câmbio, maior a oferta de divisas e, quanto nem a taxa de câmbio, menor a oferta de divisas. Assim, como qualquer curva de oferta, a curva de oferta de divisas é crescente em relação ao preço, isto é, crescente em relação à taxa de câmbio. 13

16 Do lado das importações, a situação se inverte: quanto maior a taxa de câmbio, menor a quantidade que as firmas desejam importar e menor, portanto, a demanda por divisas; quanto menor a taxa de câmbio, maior a quantidade que as firmas desejam importar e, portanto, maior a demanda por divisas. Como uma curva de demanda qualquer, a curva de demanda por importações é decrescente em relação ao preço ou à taxa de câmbio. Graficamente, a curva de demanda e a de oferta de divisas podem ser apresentadas como nas figuras a seguir. FIGURA 1 Taxa de câmbio Oferta P o Demanda Q o = Q d Quantidade de divisas Quando a taxa de câmbio for exatamente igual a Pó, na figura 1, o volume de demanda por divisas é exatamente igual ao volume de oferta de divisas e o mercado de divisas está em equilíbrio. Com a taxa de câmbio em equilíbrio, a quantidade de divisas que os exportadores estão dispostos a vender (Q0) é exatamente igual à quantidade de divisas que os exportadores estão dispostos a comprar (Qd). 4. O Balanço de Pagamentos O balanço de pagamentos é o registro contábil de todas as transações de um país com outros países do mundo. Assim, no balanço de pagamentos estão registradas todas as importações que o Brasil faz de outros países, todas as exportações brasileiras, os fretes pagos a navios estrangeiros, os empréstimos que o Brasil recebe em moeda estrangeira, o capital das firmas estrangeiras que abrem filiais no Brasil, o capital das firmas estrangeiras que saem do Brasil, entre outros. Como pode-se concluir dos exemplos anteriores, no balanço de pagamentos estão registra das todas as compras e vendas de moeda estrangeira. As compras de moedas estrangeiras são efetivadas ou para importar mercadorias de outros países, ou para pagar serviços prestados por estrangeiros a brasileiros, ou para que as firmas estrangeiras possam enviar seus lucros aos países de origem, ou para pagamento de juros de empréstimos estrangeiros, ou para pagamento de royalties e patentes a outras nações do mundo. As vendas de moedas estrangeiras são efetivadas pelos exportadores que receberam suas receitas em dólares pelas firmas estrangeiras que estão montando filiais no Brasil e precisam de reais ou pelas entidades que receberam empréstimos de outros países e precisam convertê-los em reais para realizar seus pagamentos. Todas as compras de moeda estrangeira são registradas no lado esquerdo do balanço de pagamentos, isto é, são lançadas a débito. Por outro lado, todas as vendas de moeda estrangeira são registradas no lado direito do balanço de pagamentos, isto é, são, lançadas a crédito. 14

17 Esquematicamente, teremos, então: Do lado esquerdo Débito Compra de moeda estrangeira Do lado direito - Crédito Venda de moeda estrangeira O total de compras de moeda estrangeira deve ser sempre exatamente igual ao total de vendas de moeda estrangeira, pois, sempre que alguém está vendendo alguma coisa, outra pessoa está comprando essa mesma coisa. Em outras palavras, o balanço de pagamentos, assim como qualquer registro contábil, precisa estar sempre em equilíbrio, ou seja, o montante de débitos deve sempre coincidir com o montante de créditos, da mesma forma que qualquer registro contábil de lançamentos por partidas dobradas. Desse modo, apresentado, o balanço de pagamentos não fornece nenhuma informação sobre o comércio internacional de uma nação. Na realidade, para que essas informações possam ser obtidas, é necessário subdividir o balanço de pagamentos em algumas categorias mais importantes. Geralmente, ele é dividido em três grandes categorias relativas a três tipos de transações. Em primeiro lugar, existe a chamada balança comercial, que registra todas as exportações de mercadorias brasileiras e todas as importações de mercadorias do resto do mundo. Depois, existe a chamada balança de serviços, que registra o montante pago pelo Brasil por serviços prestados por estrangeiros, como serviços de transportes, serviços de assistência técnica, os juros que o Brasil paga pelos empréstimos fornecidos por outras nações do mundo, bem como os lucros remetidos pelas multinacionais aqui localizadas. Registra também os recebimentos do Brasil por serviços prestados a estrangeiros. Dessa forma, o balanço de pagamentos poderia ser representado como na Tabela a seguir: Balança Comercial = Débito Importações Crédito Exportações Balança de serviços = (Do lado esquerdo) = Débito (Do lado direito) = Crédito Fretes pagos a navios estrangeiros Fretes recebidos por navios brasileiros Prêmio de seguro de companhias estrangeiras Prêmios de seguro de companhias brasileiras Juros de empréstimos estrangeiros Lucros remetidos ao exterior Lucros recebidos do exterior A balança comercial e a balança de serviços, consideradas conjuntamente, formam a chamada balança de transações correntes, a qual não registra os capitais das firmas estrangeiras que entram e saem do Brasil, os empréstimos que o Brasil recebe de entidades e nações internacionais, e outros. Todas essas transações que não se referem à produção e venda de serviços ou bens, ou seja, todas as transações que não se referem à produção corrente são registradas na terceira divisão do balanço de pagamentos, a balança de capitais. Nessa balança, são registrados o capital das firmas estrangeiras que ingressam no país, o capital estrangeiro que ingressa sob a forma de empréstimos, os empréstimos de outros governos ao Brasil, os empréstimos do FMI, entre outros. Apesar de termos afirmado que o balanço de pagamentos está sempre em equilíbrio, isto não significa de forma alguma que as diversas divisões do balanço de pagamentos também estejam em 15

18 equilíbrio; não é necessário que o montante de importações brasileiras seja igual ao de exportações brasileiras, e que o montante de renda de serviços pago aos brasileiros seja igual ao de serviços pago a estrangeiros, ou que o montante de capital que ingressou no país seja igual ao que abandonou o país. O que afirmamos é que a soma dos débitos das três balanças, conjuntamente, deve ser igual à soma dos créditos das três balanças conjuntamente. Um exemplo auxiliará na compreensão desse fato. Suponhamos que o Brasil tenha exportado $ 15 bilhões durante um determinado ano, que neste mesmo ano tenha importado $ 17 bilhões e que os serviços prestados pelo Brasil chegassem ao montante de $ 3 bilhões, ao passo que os serviços de transporte e de juros devidos aos estrangeiros fossem elevados a $ 5 bilhões. Neste caso, teríamos a situação mostrada na Tabela abaixo. Balança Comercial (em milhões de dólares) Débito Crédito Importações Exportações Saldo devedor Balança de Serviços Transportes e juros Transportes Saldo devedor Tabela de Transações Correntes Saldo devedor Como afirmamos que o balanço de pagamentos está sempre em equilíbrio, isto é, que sempre o montante de dólares recebidos precisa ser exatamente igual ao montante de dólares pagos, o saldo devedor de $ 4 bilhões precisa ser coberto de alguma forma. Se o Brasil importou $17 bilhões e pagou $ 5 bilhões de transportes, precisa de $ 22 bilhões para cobrir seus pagamentos. Recebeu pelas exportações $ 15 bilhões e pelos serviços $ 3 bilhões, tendo um montante de $ 18 bilhões. Mas, para pagar $ 22 bilhões, faltam ainda $ 4 bilhões. Suponha que algumas firmas estrangeiras tenham ingressado no país e para isto tenham vendido $ 1 bilhão em troca de reais para realizar suas compras no Brasil. Faltam, mesmo assim, $ 3 bilhões. Uma das formas de cobertura desta diferença poderia ser por meio de um empréstimo do FMl de, digamos, $ 1 bilhão. Outra forma poderia ser por meio da venda de dólares que o governo possuísse em reserva exatamente para essas situações. E, finalmente, $ 1 bilhão restante deveria ser obtido por empréstimos tomados pelas firmas brasileiras no mercado financeiro internacional. Dessa forma, portanto, estaria o balanço de pagamentos em equilíbrio. O superávit da balança de capitais se compensa pelo déficit do balanço de transações correntes, como não poderia deixar de ser, pois o montante de dólares pagos pelo Brasil precisava ser exatamente igual ao montante de dólares recebidos pelo Brasil. Cabem, agora, algumas explicações adicionais sobre o significado do saldo devedor da balança de transações correntes, apresentado no exemplo anterior. Em primeiro lugar. é muito comum falar em desequilíbrio no balanço de pagamentos ou em saldo negativo desse saldo. Como ficou demonstrado, não pode existir desequilíbrio no balanço de pagamentos, já que o montante de recebimentos é igual ao de pagamentos. O que acontece é que na prática, por saldo devedor do balanço de pagamentos quer se referir a saldo devedor na balança de transações correntes ou na balança de capitais e não no balanço de pagamentos como um todo. Em segundo lugar, é preciso compreender o significado do saldo negativo na balança de transações correntes. Suponha que, no exemplo anterior, as relações apresentadas se referissem somente ao comércio entre o Brasil e os Estados Unidos. Nesse caso, o Brasil teria produzido um total de $18 bilhões ($15 bilhões de exportação e $ 3 bilhões de serviços), isto é, teria auferido uma renda de $18 bilhões no comércio internacional. Em troca dessa produção, entretanto, o Brasil recebeu $ 22 bilhões, isto é, $ 4 bilhões a mais. Os Estados Unidos, por outro lado, produziram $ 22 bilhões e receberam somente $18 bilhões, isto é, $ 4 bilhões a menos. Esses $ 4 bilhões de diferença são 16

19 renda dos Estados Unidos colocada à disposição da economia brasileira. É um montante de renda que não foi consumido nos Estados Unidos, isto é, foi poupado, mas que foi transferido para o Brasil. Trata-se, portanto, de uma transferência de poupanças dos Estados Unidos para o Brasil. Balança de pagamentos (em milhões de dólares) 1. Balança de transações correntes 1.1 Balança comercial Importações Exportações Saldo (déficit) Balança de serviços Fretes pagos Fretes recebidos Saldo (déficit) Saldo da balança de transações correntes (déficit) Balança de capitais Ingressos de capitais Empréstimos do exterior Diminuição de reservas Empréstimo FMI saldo da balança de capitais (superávit) Esse mesmo raciocínio pode ser explicado para as relações comerciais do Brasil com todas as nações do mundo. Se houver um saldo negativo na balança de transações correntes, trata-se de uma transferência de poupanças do resto do mundo para o Brasil. Em terceiro lugar, é necessário compreender como se relaciona o balanço de pagamentos com as contas nacionais, analisadas na seção de macroeconomia. É preciso lembrar que, quando medimos o produto nacional de uma nação, estamos medindo a produção corrente de bens e serviços. Assim, a venda de uma casa produzida há dois anos não entra no cômputo do produto. Analogamente, em relação ao balanço de pagamentos, não são incluídos os itens que se referem à produção de bens e serviços ou de renda relativa a períodos anteriores. Só deve ser incluída a produção corrente de bens e serviços exportados. Se uma firma estrangeira, por exemplo, transfere seu capital, isto é, suas máquinas para o Brasil, essa operação não deve ser considerada no PIB, pois se trata da produção de anos passados. Se o Brasil contrai empréstimos, estes não devem ser incluídos no PIB, pois não se trata de produção. Conclusão: só devem ser incluídas no cômputo do PIE as transações correntes e não as transações de capital, já que o PIE mede o produto corrente de uma nação. Formalmente, o PIB é definido como: PIB = C+I+ G+X-M, em que: C = montante de bens consumidos; I = montante de investimentos; G = despesas governamentais; X = exportações; M = importações. 17

20 A diferença de X - M é exatamente o saldo positivo ou negativo da balança de transações correntes. Agora pode-se dar uma nova explicação para o significado do saldo negativo na balança de transações correntes. A condição de equilíbrio em macroeconomia é: Demanda agregada = RN ou C+I+G+X-M=C+S+T, em que S é a poupança agregada, e T o nível de arrecadação do governo. Cortando C, vem: I + G + X - M = S + T ou I = S + (T - G) + (M - Xl. M - X é o saldo negativo da balança de transações correntes que é somado à poupança interna (privada e pública), permitindo, portanto, um investimento maior. Muitos países em desenvolvimento apresentam saldo negativo na balança de transações correntes. Normalmente, esses países têm um volume de poupanças pequeno, já que sua renda é pequena, e complementam a poupança interna com saldo negativo na balança de transações correntes. Isso não significa que o saldo negativo seja sempre favorável ao país subdesenvolvido: se o saldo negativo for compensado pela entrada de capitais estrangeiros que venham a montar firmas no Brasil, por exemplo, mais tarde serão remetidos os lucros dessas firmas para o país de origem. Isso não constitui um problema muito grave no balanço de pagamentos, pois, se houver escassez de divisas para a remessa dos lucros, quem pagará taxas de câmbio mais elevadas serão as próprias firmas. Se o saldo negativo for coberto por empréstimos, a situação pode ser mais prejudicial, pois os juros desse empréstimo podem se tornar elevados, agravando num período posterior a situação da balança de transações correntes. Se essa situação for muito delicada, podem ser contraídos empréstimos a juros muito altos e prazos muito curtos, o que fatalmente agravará a situação no ano seguinte. De qualquer forma, um saldo negativo na balança de transações correntes representa uma transferência de poupanças do resto do mundo para o Brasil. Além disso, é necessário considerar custos desta transferência e suas conseqüências na situação do balanço de pagamentos nos anos seguintes. 5. Risco Brasil e o Custo Brasil DOMINIK, E. C. Mitos e verdades sobre risco Brasil e custo Brasil. Revista espaço acadêmico. Julho/ Introdução O Risco Brasil e o Custo Brasil são medidas hipotéticas de análise do Brasil, relacionadas, respectivamente, com o investimento financeiro e com o investimento produtivo, em comparação com o resto do mundo. Em outras palavras, medidas comparativas do Brasil em relação a outros países para facilitar a decisão do investidor de trazer recursos para investir em ações ou títulos brasileiros ou na produção dentro do nosso País. No artigo, seguem perguntas e respostas para facilitar o entendimento do leitor, bem como tabelas com indicadores que influenciam tanto o Risco como o Custo Brasil. 2. Risco Brasil: Medida Contestada O risco financeiro de todos os países de economia aberta é medido por várias instituições internacionais, levando em conta indicadores como o tamanho da dívida pública (externa e interna), a sua capacidade de pagamento, o tamanho do déficit público (receitas do governo menos despesas, quando o resultado for negativo. Quando positivo, diz-se superávit), a magnitude das taxas de juros e da taxa de câmbio (valor do dólar) e outros indicadores. Em suma, no chamado Risco País é analisado o grau de instabilidade econômica do país. Em nosso caso, diz-se Risco Brasil. São medidas hipotéticas e não caracterizam, de fato, a adimplência (honra dos compromissos, pagamento das dívidas assumidas) ou a inadimplência (não pagamento), por exemplo, dos títulos públicos pelo 18

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