A HEGEMONIA DA LÍNGUA INGLESA NA CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DO ADOLESCENTE:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A HEGEMONIA DA LÍNGUA INGLESA NA CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DO ADOLESCENTE:"

Transcrição

1 A HEGEMONIA DA LÍNGUA INGLESA NA CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DO ADOLESCENTE: fatores políticos, econômicos e culturais que fundamentam os discursos dos pais DOMINGOS CAXINGUE GONGA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS DO HOMEM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COGNIÇÃO E LINGUAGEM CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ JUNHO

2 DOMINGOS CAXINGUE GONGA A HEGEMONIA DA LÍNGUA INGLESA NA CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DO ADOLESCENTE: fatores políticos, econômicos e culturais que fundamentam os discursos dos pais Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Cognição e Linguagem do Centro de Ciências do Homem, da Universidade Estadual do Norte Fluminense, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Cognição e Linguagem. Orientador: Prof. Dr. Sérgio Arruda de Moura Coorientador: Profª. Drª. Eliana Crispim França Luquetti CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ JUNHO

3 FICHA CATALOGRÁFICA Gonga, Domingos Caxingue A hegemonia da língua inglesa na constituição da identidade de adolescentes em fase escolar: fatores políticos, econômicos e culturais que fundamentam os discursos dos pais/domingos Caxingue Gonga Campos dos Goytacazes, RJ, f. Orientador: Sérgio Arruda de Moura Dissertação (Mestrado em Cognição e Linguagem) Universidade Estadual Fluminense, Centro de Ciência do Homem, Bibliografia: f Identidade. 2. Discurso. 3. Ideologia. 4. Língua Inglesa. 5. Hegemonia. 6. Cultural Global. 2. Universidade Estadual do Norte Fluminense. Centro de Ciências do Homem. CDD

4 DOMINGOS CAXINGUE GONGA A HEGEMONIA DA LÍNGUA INGLESA NA CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DO ADOLESCENTE: Fatores políticos, econômicos e culturais que fundamentam os discursos dos pais Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Cognição e Linguagem do Centro de Ciências do Homem, da Universidade Estadual do Norte Fluminense, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Cognição e Linguagem. APROVADA: 22 de junho de BANCA EXAMINADORA: Profª. Sílvia Lúcia dos Santos Barreto (Doutora em Comunicação) Instituto Federal Fluminense campus Campos dos Goytacazes/RJ Prof. Carlos Henrique Medeiros de Souza (Doutor em Comunicação e Mídia) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro UENF Profª. Eliana Crispim França Luquetti (Doutora em Linguística Aplicada) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro UENF (Coorientadora) Prof. Sérgio Arruda de Moura (Doutor em Literatura Comparada) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro UENF (Orientador)

5 AGRADECIMENTOS Toda honra e toda glória seja dada a Ti Ó Deus. Não existe o acaso. Se consegui terminar o mestrado é porque a Sua graça se superabundou em mim, pois se assim não fosse, não teria conseguido. Mesmo em meio às adversidades da vida Tu sempre estiveste ao meu lado, motivando-me e ensinando-me a fórmula do próximo passo. Mesmo quando tudo parecia perdido. Ao orientador Sérgio Arruda de Moura, agradeço pela compreensão e apoio para que este trabalho se concretizasse. À CAPES, pelo investimento, e oportunidade que me permitiu chegar ao fim desta pesquisa. À minha eterna amiga Adriana (minha mãezona), ao seu marido Lidinei e ao seu filho Vítor, à Edda Maria, Carla Cardoso, Ingrid Ribeiro, Karine Castelano, Solange, Drª Lilia Sauge, Maria Cristina, Arlete Sendra, Analice, Beth Braith, Sílvia Lúcia dos Santos Bastos, Eliana Crispim França Luquetti, Dr. Carlos Henrique Medeiros de Souza e, aos médicos, Drª Lúcia Regina, Eliane Casarsa e ao Dr. Rafael Barreto. Meus sinceiros agradecimentos pela compreensão, comprometimento e incentivo. A todos os amigos que, de alguma forma, contribuíram para a constituição de valores em minha vida.

6 RESUMO O presente estudo teve como objetivo discutir a hegemonia da língua inglesa, em detrimento de outras línguas, no discurso dos pais de adolescentes cujos filhos escolheram fazer curso de inglês devido às exigências de mercado, à ascensão social e ao domínio cultural. Nesse sentido, buscamos, nesta pesquisa, abordar o domínio hegemônico e sem fronteiras da língua inglesa na constituição da identidade destes adolescentes em fase escolar, levando em consideração fatores políticos, econômicos e culturais, que configuram os discursos dos pais desses estudantes. Para a realização deste estudo, constituímos uma amostra de falas de pais e de estudantes da cidade Campos dos Goytacazes/RJ, de onze escolas/cursos de língua inglesa, totalizando vinte entrevistas, sendo quinze de pais e quinze de alunos. Além disso, preparamos amostras de anúncios e propagandas dos onze cursos selecionados. Utilizamos alguns teóricos da Análise do Discurso, da Sociologia, da Antropologia e outros especialistas da área temática desse estudo, como Gramsci (1975), Althusser (1976), Nowles (1999), Philipson (2001), Calvet (2002), Graddal (2006), Fairclough (2008) e Van Diijk et al. (2010).

7 ABSTRACT This study aims at discussing the hegemony of the English language at the expense of other languages, in speech of parents of teenagers, whose children have chosen to study English course, due to the demands of the market, rising social and cultural sphere. Accordingly, we seek, in this research, addressing the hegemonic dominance and without frontiers of English language in the formation of identity of adolescents in school phase, taking into account political, economic and cultural factors, which set the parental discourse of these students. To perform this study, we have a sample sound clips of parents and students of the city of Campos dos Goytacazes, eleven schools/english language courses, for a total of twenty interviews, being ten of parents and ten students. In addition, we have prepared some samples of announcements and advertisements of the eleven selected courses. We use some theorists of Discourse Analysis, Sociology, Anthropology, and other experts in the thematic area of study, such as: Gramsci (1975), Althusser (1976), Nowles (1999), Philipson (2001), Calvet (2002), Graddal (2006), Fairclough (2008), Van Dijk et al. (2010), among others.

8 SUMÁRIO CONSIDERAÇÕES INICIAIS UM POUCO DE HISTÓRIA E CARACTERIZAÇÃO DO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA Breve história da língua inglesa A solidificação da língua inglesa no mundo A língua inglesa nos países emergentes O ensino de língua inglesa no Brasil Cursos livres de inglês A CONSTITUIÇÃO DA ALTERIDADE NO DISCURSO DO SUJEITO O desaparecimento do ethos e o aparecimento do outro: globalização o meio da constituição da identidade híbrida As facetas da identidade A ideologia da língua inglesa como gênese das ideias que fundamentam a encenação do adolescente METODOLOGIA ANÁLISE DOS DADOS As propagandas: a encenação do sujeito Os discursos dos pais O discurso dos filhos...84 CONSIDERAÇÕES FINAIS...90 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...93 APÊNDICES...97 ANEXOS...111

9 9 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Nos grandes e médios centros urbanos, há uma profusão de escolas que oferecem cursos de inglês, valendo-se das mais diferentes formas de apelo e convencimento de sua clientela potencial sobre os benefícios de aprendizado desta língua. Tendo isso em vista, buscamos, nesta pesquisa, abordar o domínio hegemônico e sem fronteiras da língua inglesa na constituição da identidade de adolescentes em fase escolar, ou seja, os fatores políticos, econômicos e culturais que fundamentam os discursos dos pais. Estes veem no aprendizado do idioma britânico, oportunidades profissionais e sociais que permitirão que os filhos conquistem um futuro de sucesso e realizações. Compreendemos o aprendizado de língua inglesa como um vasto campo de constituição de identidades, pautado na ideologia da necessidade da formação profissional. Analisando a revolução tecnológica no campo informacional, verificamos o estreitamento dos territórios. Imerso na aldeia global do ciberespaço, o mundo tornou-se menor. Nesse novo cenário, um idioma foi eleito para ser o principal código de acesso: a língua inglesa. Assim, a preocupação em aprender o idioma inglês foi ampliada e os pais, temerosos de que seus filhos fiquem à margem da nova sociedade que se desenha, veem nos cursos de idiomas uma possibilidade de prepara-los para o mercado de trabalho. Ressaltamos que a língua inglesa está presente em diversos setores da sociedade, como propagandas televisivas, impressas, outdoors, rótulos de produtos alimentícios, cosméticos, vestuário, entre outros. Assim, entende-se que a língua inglesa é um veículo de comunicação de grande valia e sem fronteiras, permeando todas as áreas dos saberes, estreitando os laços culturais e facilitando a comunicação entre cidadãos dos quatro cantos do mundo. Em um território cada vez mais dominado pelo idioma inglês, é importante que sejam discutidas as relações entre língua e poder, dominantes e dominados. Para as propostas de discussões, buscamos o entendimento do porquê de a língua inglesa ter se tornado internacionalmente dominante. Compreendemos que o aprendizado de língua inglesa é considerado de suma importância para os estudantes de modo geral, pois estes acreditam que com a aquisição de conhecimento ascenderão sociopolítico-economicamente. Assim, podemos verificar que essa concepção contribui também para a constituição da identidade desses jovens.

10 10 Problema Fatores políticos, sociais, culturais e econômicos formam uma resistente rede de discurso que se estabelece nos setores da vida pública e privada. Esse discurso, que referenda cotidianamente suas práticas, privilegia o inglês como língua de vasto reconhecimento utilitário e social. Nessa perspectiva, cabe questionar se as práticas cotidianas de discurso publicitário (os folhetos das propagandas dos cursos de inglês), aliadas ao discurso dos pais e da escola, referendam esse status de que goza a língua inglesa. Hipótese Acreditamos que os fatores políticos, econômicos e culturais fundamentam o discurso dos pais, que, por sua vez, incentivam os filhos a estudarem a língua inglesa. Esta prática demonstra e caracteriza a hegemonia deste idioma em diversas culturas no mundo. Além disso, consideramos que esta hegemonia possui um papel marcante na construção da identidade do adolescente nos cursos onde estudam a língua, não somente em Campos dos Goytacazes/RJ, cidade onde desenvolvemos este estudo, mas em boa parte da extremidade global. Objetivos Esta pesquisa tem como objetivo geral investigar de que maneira as práticas cotidianas de discurso publicitário (os folhetos das propagandas dos cursos de inglês), aliadas ao discurso dos pais e da escola, referendam esse status de que goza a língua inglesa. Especificamente, pretendemos: a) Identificar os fatores políticos, econômicos e culturais, em suas diversas vertentes, que fundamentam o discurso de pais cujos filhos estudam a língua inglesa, reforçando a alteridade nos sujeitos em questão; b) Definir como se dá a influência da hegemonia da língua inglesa no discurso dos pais; c) Analisar o discurso, o sujeito, a ideologia, a constituição do discurso, os frames, os scripts, o saber enciclopédico que elaboram o discurso dos pais, da escola, da educação, quando se tratam de adolescentes; e

11 11 d) Analisar a ideologia da língua inglesa presente em propagandas publicitárias de onze cursos de idiomas, cujas funções são assegurar e engodar a atenção dos pais na conquista do sucesso para os seus filhos. Justificativa A proposta deste estudo é promover uma discussão sobre a hegemonia da língua inglesa em detrimento de outras línguas. Vários foram os fatores que motivaram o desenvolvimento desta dissertação, dentre eles, podemos relatar a experiência do mestrando com a língua inglesa. Ele desempenha a função de professor deste idioma e busca sempre estratégias e abordagens de se ensinar a língua, enfatizando a cultura e a sua importância na sociedade atual. Outro fator motivador foi as inúmeras leituras realizadas, como por exemplo, de Philipson (1992), que considera a difusão da cultura inglesa fora da Inglaterra como um problema de reconstrução pós-guerra. Essa temática fundamentou-se com base na mcdonalização tipografada na sociedade brasileira; uma organização fundada na década de 1930 para difundir o inglês e se opor à difusão das línguas de governos fascistas, criando, assim, um esquema de formação de profissão mundial para professores de inglês. Engendrando-se no início de 1950, desde então, vem se difundindo nos quatro cantos do mundo e como principal aliado dos norte-americanos, investindo nos países de Terceiro Mundo para expandir o que hoje chamamos de second language (ou segunda língua). Assim sendo, ter um diploma de proficiência internacional em língua inglesa seria como ter um status supranacional. Segundo Philipson (1992), o imperialismo linguístico do inglês é um domínio mantido pelo estabelecimento e pela reconstituição contínua das desigualdades estruturais e culturais entre o inglês e outras línguas. Tsuda (1994), por sua vez, representa cuidadosamente as muitas das dimensões da atual política linguística americana, fazendo paralelo a dois paradigmas: Paradigma 1: difusão do inglês Difusão americana que leva em consideração o capitalismo, a ciência e a tecnologia, a modernização, o monolinguismo, a globalização e a internacionalização ideológica, a transnacionalização, a americanização, a homogeneização da cultura mundial, o imperialismo linguístico cultural e midiático; e

12 12 Paradigma 2: ecologia das línguas Considerando o ponto de vista que diz respeito aos direitos humanos, igualdade na comunicação, multilinguismo, preservação da língua e culturas, proteção da soberania nacional, incentivo ao aprendizado de línguas estrangeiras. Outro aspecto motivador para a realização desta pesquisa foi a relação do pósgraduando, de origem angolana, com a língua inglesa na sua infância. Ele, desde sua tenra idade, sempre ouvia falar da língua inglesa e de sua importância para a ascensão social. Muitas vezes, o autor e os seus amigos se esforçavam para aprendê-la, memorizando frases prontas, principalmente de músicas e trechos de filmes na expectativa de aprendê-la. Desse modo, ele buscava, cada vez mais, conhecer esse idioma a fim de mostrar que podia assimilar e possuir domínio eficiente do mesmo. Por vezes, fingia que cantava em inglês para impressionar as garotas e os outros, promovendo uma sensação de engrandecimento e sentimento de ser diferente de todos. Então, cresceu almejando ser parecido com os jovens afro-americanos, porque, sendo igual a estes, constituiria um futuro promissor para sua vida. Aos seus quinze anos, acreditava que lhe faltavam apenas três anos para começar a trabalhar e, consequentemente, gozar de seu sonho, uma vez que tivesse aprendido a língua inglesa. Devido aos domínios econômicos, políticos, linguísticos e culturais americanos, quase todo adolescente angolano, na década de 1990, aspirava a viver nos EUA e aprender a língua inglesa. Além de sua política cosmopolita, percebe-se que a década de 1990 foi o auge da música pop. A música fazia parte da vida do adolescente angolano e, muitas vezes, esta lhe servia de aporte para os grandes dilemas da vida rotineira. Ícones como Michael Jackson, Whitney Houston, Madonna, Mariah Carey, entre outros, levavam milhares de jovens angolanos a se recrearem nas diferentes formas de perceber a vida e, principalmente, no meio musical. Com essa convulsão meteórica da música pop e das grandes inovações de Michael Jackson, por exemplo, todos os adolescentes angolanos queriam ser iguais na capacidade de dançar, cantar, falar inglês e se vestir. Isso porque as melhores músicas eram as americanas e a língua inglesa se encontrava no boom de sua expansão em todo o planeta. Já na década de 1990, a cultura americana apresentava-se na mente do jovem angolano como a única e mais eficaz. Na realidade, muitos destes jovens não tinham pais e nem instrução escolar, viviam à procura de transformarem a incerteza em certeza, da vida que levavam.

13 13 Conforme o autor, naquela época, o seu país ainda encontrava-se no auge da Guerra Fria. Como resultado, muitos adolescentes eram criados sem pais e, alguns, sem família nenhuma. Assim, muitos deles eram expostos a esses conjuntos de ideologias, apresentados por meio da cultura musical. Ao mesmo tempo em que a música lhes servia de alívio do sofrimento trazido pela Guerra, esta lhes trazia, também, uma sensação agradável ao invés da dor da ausência de cultura. Tudo isso porque, com a Guerra, muitos dos jovens procuravam um lugar seguro, mesmo sem saber aonde ir, ou sem ter amigos ou familiares nos países europeus ou americanos, buscando estudar a língua inglesa. Somente hoje, aos seus trinta anos, o pós-graduando foi capaz de decifrar o que sempre esteve por detrás deste grande fenômeno chamado língua inglesa, quais são os aportes que fazem com que esta transcenda as barreiras do tempo. Ela se encontra totalmente estruturada e com aliados muito mais fortes, como a tecnologia, que trouxe consigo as novas tecnologias da comunicação. Estas, por sua vez, transformaram o pensar e o calcular do homem. Mesmo que algumas línguas tenham se reerguido, a língua inglesa sempre é apresentada como alternativa para as melhores ocasiões, assim como no mundo acadêmico quase em todas as áreas em que os melhores artigos são aqueles escritos em inglês. Por essa razão, vemos que a língua inglesa é simplesmente sem fronteira, porque, mesmo em países europeus como Barcelona cujas raízes de todas as línguas são estritamente oriundas do latim, os grandes congressos são apresentados na língua inglesa. Diante desses apontamentos, desenvolvemos esta dissertação em três partes, a saber: caracterização da Língua Inglesa no Mundo, A constituição da Alteridade no Discurso do Sujeito e Análise de Dados. No primeiro, procuramos caracterizar a língua inglesa, assim como seu ensino e suas projeções na sociedade. Já na segunda parte, realizamos uma explicitação dos pressupostos teóricos a serem utilizados nessa abordagem. No terceiro capítulo, propomos uma análise das amostras constituídas a fim de evidenciar o nosso objeto de estudo.

14 14 1 UM POUCO DE HISTÓRIA E CARACTERIZAÇÃO DO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA Neste capítulo, buscamos abordar a história da língua inglesa, bem como sua decadência, ascensão e difusão global. Desse modo, procuramos também ressaltar a importância desta língua no âmbito da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que é evidenciada na integração de Códigos e Linguagens e Tecnologias como áreas indissociáveis e necessárias ao desenvolvimento do educando. Assim, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) apresentam de que forma devem ser abordadas no processo de ensino-aprendizagem das mesmas na escola e os cursos livres de inglês buscam esses princípios em suas metodologias pedagógicas. Para isso, trabalhamos principalmente com as bases teóricas de Knowles (1999), Philipson (2001), Graddol (2006) e Harmer (2008), que estudaram a respeito do processo English language teaching (ELT). 1.1 Breve história da língua inglesa Verificamos que Graddol (2006), em seu estudo intitulado English Next, argumenta que a história da língua inglesa é compreendida em três períodos distintos. Porém, cada período é composto de novos traços, novas tendências, novas ideologias e, consequentemente, de novas concepções linguísticas. Assim, de acordo com o autor, a estrutura da língua inglesa nos chama atenção para três determinados eventos que mudaram sua história. Segundo Knowles (1999), o primeiro deles foi curto, após a Conquista normanda, e é conhecido como inglês antigo. O período da dominação francesa foi o segundo, chamado de inglês médio, e, finalmente, o momento da introdução da impressão, quando a língua torna-se reconhecidamente semelhante à língua inglesa moderna. Em especial, a invasão Normanda, que anunciou a rápida frenchification 1 da língua inglesa e, mais tarde, a constelação de evoluções políticas, religiosas e econômicas que circundam o surgimento da Grã-Bretanha como um novo e moderno Estado-nação. Segundo Graddol (2006), há, no entanto, um risco se simplesmentente acrescentarmos um novo período histórico e constituirmos a língua inglesa como a nova língua global sem considerarmos as mudanças ocorridas no século XIX igualmente como ensinado em todos 1 Franchification é designador aplicado a uma série de políticas de assimilação étnica implementada pelas autoridades francesas na Revolução Francesa para hoje em dia. O ato de se tornar francês em aparência ou comportamento, entre outros.

15 15 os principais livros. De acordo com o autor, alguns arqueólogos e historiadores ainda argumentam que a compreensão da vida medieval no mundo contemporâneo foi deturpada pelas lentes do século XIX. Consequentemente, muitos arqueólogos e historiadores buscam uma reavaliação do estudo desta. Assim, percebemos que a tradicional história da língua inglesa no mundo contemporâneo é construída como uma grande narrativa. Na verdade, a história da língua inglesa nos fornece um grande mito sobre sua origem nacional, porque, muitas vezes, é apresentada como um conto popular de trapos à riqueza e que emerge de origens humildes e obscuras no tempo antigo. Isso ocorre por se tratar de uma língua literária, como a fundação de uma nova consciência política de anglo-saxão (prenunciando o papel do inglês no estabelecimento de uma identidade nacional futura). Ainda segundo Graddol (2006), na história das grandes narrativas da língua inglesa, o francês sempre se posicionou como o vilão com quem a língua inglesa batalhava e, eventualmente, triunfava. Dessa forma, comprendemos que, com a invasão Normanda, a integridade cultural e linguística da língua inglesa é totalmente destruída, não pela Relexification 2 do francês, mas devido a todos os seus negócios de recriação como uma língua literária e identidade nacional. Assim, conforme o autor, a nova era da língua inglesa toma forma no século XVI e, de igual modo, é consolidado o triunfo final deste idioma no mundo. Com esse triunfo, a língua inglesa supera o seu arquivilão histórico e reemerge como uma língua nacional completa, com novas literaturas provindas de grandes escritores dramaturgos como Dryden e Shakespeare e, já no século XVII, nas escritas científicas de Isaac Newton e seus contemporâneos das Sociedades Reais. Logo, no século seguinte, a língua inglesa aparece com aparatos de regulamentação provindos do primeiro dicionário compilado por Samuel Johnson. Por fim, no século XIX, acontece a compilação do maior monumento histórico, o chamado Oxford Dictionary. Segundo Graddol (2006), considerando as perspectivas europeias, a história da humanidade vivenciou três grandes eventos: o prémodernismo, o modernismo e o pós-modernismo. No entanto, percebemos que cada período tinha aspectos diferentes em relação à organização econômica e social, às crenças, às ideias e à forma de conceber o mundo. Com isso, o marco da modernidade referente a cada um dos períodos se espalhou em toda esfera terrestre, podendo seus desenvolvimentos serem descritos pelos séculos. 2 Relexification é um termo na linguística usado para descrever o mecanismo de mudança de idioma pelo qual este substitui muito ou todo seu léxico, incluindo o vocabulário básico, com o de outro idioma, sem mudança drástica a sua gramática. Ele é principalmente usado para descrever idiomas mistos, crioulos e pidgins. Relexification não é sinônimo de contração lexical, que descreve a situação onde uma língua meramente complementa seu vocabulário básico com palavras de outro idioma.

16 16 Consequentemente, com o aparecimento do capitalismo, a expansão do colonialismo, o protestantismo e o não conformismo no Nordeste Europeu, as guerras territoriais, o iluminismo, a Revolução Industrial e a era urbana no século XIX, a língua inglesa alcança o estágio de uma língua moderna. Ou seja, uma língua codificada, padronizada, simbólica e que contribui para a unificação da identidade. O surgimento da língua inglesa como língua moderna traz também a concepção de modernidade de novos falantes e de uma nova língua estrangeira. Por essa razão, asserveramos que os valores que permeiam a convencional história da língua inglesa são oriundos dos relatos do século XIX, incluindo os conceitos vitorianos de modernidade, e que tinha como discurso progresso e crescimento, bem como em relação a fatores relevantes para a construção da moderna identidade do Estado-Nação. No entanto, compreendemos que a modernidade linguística não era apenas uma questão de momentos nacionais para a linguagem. Com o surgimento do dicionário Oxford, a língua inglesa se tornaria um meio de suprir a necessidade do fardo que existia sobre os ombros dos falantes da língua inglesa que consideravam o idioma como uma força civilizada ao mais longíquo do império. Nessa perspectiva, surgiu um novo capítulo chamado de Inglês Global reflexo da visão modernista do século XIX, que contribui para a propagação da língua inglesa. Com isso, o idioma coopera para a transformação do mundo, sendo, também, transformado por ele. Entendemos que muitas das tendências apresentam mudanças rápidas e extraordinárias no mundo contemporâneo. Estas podem ser compreendidas como políticas antigas, oriundas da modernização que foi varrida por um novo movimento, igualmente poderoso, com suas estruturas, atitudes e a necessidade de modernidade. Estas resultam da Globalização, adjacente às novas tecnologias e, em especial, àquelas relacionadas às novas técnicas de comunicação e mudanças na forma demográfica do mundo. Consequentemente, no século XIX, ocorre o boom da comunicação, que transformou a forma de pensar e calcular do homem. Não obstante, todos os estudantes passaram a ser informados sobre os impactos e benefícios dessas tecnologias com o telégrafo eletrônico. Assim, com a grande procura, muitos já previam o advento do pós-modernismo que representaria a continuidade das novas ideias de inovações e novas tendências concomitantes na vida social. O aparecimento deste novo período é descrito como um novo padrão de mudanças nas ciências, assim, também contribuiriam, uma vez e para sempre, para o avanço das informações e para a constituição da língua inglesa como língua global. Assim, com o

17 17 aparecimento dessa nova era chamada de pós-modernidade, percebemos que o mundo mudou e nunca mais foi ou será o mesmo. Nos dias atuais, vemos um grande número de pessoas aprendendo inglês ao redor do mundo. Portanto, nota-se que a língua inglesa não é mais aprendida como língua moderna estrangeira, levando em consideração os fatores de poder hegemônicos dos falantes nativos, mas sim como a nova língua das ciências, das tecnologias e da globalização; logo, como a nova língua global. Percebemos, então, que a globalização adjacente às novas tecnologias trouxe mudanças nos setores políticos, econômicos, culturais e linguísticos, transformando o modo de pensar, calcular, bem como de se comunicar socialmente. E, por essa razão, compreendemos que o aprendizado da língua inglesa nos países considerados emergentes tornou-se sinônimo de modernidade e status para aqueles que detêm o domínio desta língua. Além disso, notamos que o sucesso linguístico da língua inglesa é descrito como o resultado da aspiração de grupos de estudiosos que ansiavam ter esse idioma como a língua de estudos, escritas e que, também, almejavam tirar o domínio da aristocracia para a classe média. Já Knowles (1999), em seu livro intitulado The cultural history of the english language, afirma que, desde o início do século V, uma língua semelhante ao inglês moderno já se encontrava em uso. Isto é, antes da retirada das legiões romanas na Grã-Bretanha, na costa leste da Inglaterra, já se encontrava invadida e sitiada pelos invasores saxões, do outro lado do Mar do Norte. Portanto, ao longo do século seguinte, os recém-chegados já estavam instalados definitivamente e bem alojados. De acordo com o autor supracitado, Bede, um monge de Jarrow, escrevendo no final do século VIII, declara que estes grupos pertenciam a três tribos: anglos, saxões e jutos. Hoje, essas pessoas são geralmente referidas como Anglo- Saxões, mas sua língua ainda é chamada de inglês. Esse povo conquistou a totalidade do que é hoje chamada de Inglaterra, e não obstante, a deslegitimação da língua celta que até então era falada pela maioria da população, a legitimação da língua inglesa como foi pelos Anglos-Saxões aos celtas. Os falantes da língua inglesa eram submetidos a novas incursões por meio do Mar do Norte, mas, desta vez, por dinamarqueses. Ainda segundo Knowles (1999), as primeiras incursões feitas por estes foram datadas em 797, e, por conseguinte, os dinamarqueses conquistaram uma grande parte do norte e leste da Inglaterra a partir da linha que ligava Chester a Thames. Não obstante, no tempo do rei Alfred, só a terra Sul e oeste desta linha permaneceram no domínio Anglo-saxão. Portanto, a invasão dinamarquesa e, subsequentemente, a instalação dos dinamarqueses,

18 18 trazem espantosamente grandes influências na língua inglesa e, com isso, muitas palavras são tomadas de empréstimo, especialmente, nos dialetos do norte. De igual modo, também ocorre a invasão normanda e, logo após, a conquista da Inglaterra, em Assim, a língua francesa torna-se a língua na discursividade da Aristocracia na Inglaterra, enquanto o latim é adotado como a principal língua da escrita. Entretanto, a língua inglesa continuava sendo falada por uma pequena camada da sociedade. Com isso, os escritos tradicionais desta eventualmente entraram em colapso, e poucos registros escritos da língua inglesa sobreviveram ao longo de 200 anos. Todavia, a língua francesa continuou em uso por 300 anos, até que esta foi gradualmente substituída pela língua inglesa, já em meados do século XIV. Assim, a nova língua inglesa que emerge desse processo é fortemente influenciada pela língua francesa, aderindo a uma grande quantia de vocabulários franceses. A influência da língua francesa poderia ser vista no discurso de Sir Geoffrey Chaucer, um poeta inglês e autor de uma das maiores obras da literatura inglesa, denominada The Canterbury Tales. Como consequência das diversas mundanças ocorridas em quase todos os setores, William Caxton introduz a impressão na Inglaterra. Isto é, já na década de 1470, os textos escritos tornam-se muito mais amplamente disponíveis do que antes. E, assim, a impressão torna-se o catalisador para as grandes convulsões do século XVI, que estavam ligadas nas várias atitudes do período Renascentista e da reforma protestante. De acordo com Knowles (1999), foi aproximadamente neste momento que os estudiosos começaram a escrever em inglês, ao invés do latim. Como resultado destas mudanças concomitantes em quase todos os setores, muitas palavras do latim foram tomadas por empréstimo pela língua inglesa. Não obstante, com todas estas mundanças também ocorre, no final do século XVI, o florescimento da Literatura inglesa, juntamente com a era Shakespeareana ( ). Por conseguinte, ocorre a publicação da versão autorizada da Bíblia inglesa, em Entretanto, segundo Knowles (1999), o novo e moderno padrão da língua inglesa já podia ser rastreado a partir da era de Chaucer, pois ainda era muito pouco variável na ortografia, no uso das palavras e nos detalhes da estrutura gramátical. Após a restauração de Carlos II, em 1660, houve um grande interesse na definição da língua e, em 1712, Jonathan Swift propôs a configuração de uma academia para que, assim, pudesse ocorrer a definição da estrutura da língua inglesa. Logo, a responsabilidade de padronização desta língua foi entregue nas mãos dos estudiosos, que tinham a finalidade de decidir sobre quais vocabulários seriam ou não inclusos no novo inglês padrão.

19 19 Após o trabalho dos estudiosos surge, então, o Dicionário de Johnson de 1755, que contribui para padronizar as grafias e corrigir os significados das palavras. Com a padronização, diversas gramáticas foram produzidas, entre as mais influentes sendo a gramática de Lowth, de Portanto, desde 1760, houve também o interesse crescente para a definição de uma norma de pronúncia da língua inglesa, o que resultou na tradição de um dicionário de pronunciação, sendo o dicionário de Walker, de 1791, o mais influente. Além disso, Daniel Jones recebeu a pronúncia, adaptada pela BBC (British Broadcasting Corporation; em português, Corporação Britânica de Radiodifusão) na década de 1920 como a pronúncia padrão das transmissões. É necessário ressaltar que, a partir dessa estrutura de tópicos, torna-se claro que a história da língua inglesa foi definida de várias maneiras e por mudanças sociais. Embora estas tenham durado 1500 anos, a história da língua inglesa foi submetida a partir do padrão de mudança por pequenas escalas contínuas e interrompida pelos grandes eventos que trouxeram mudanças drásticas e súbitas a ela. Desse modo, são estas descontinuidades que nos permitem dividir a história da língua inglesa em convenientes períodos, que mudaram sua história, como já mencionado. É importante destacar que a conquista dos invasores estrangeiros é decisivamente seguida pela introdução das suas línguas, podendo assumir várias formas e funções, como no caso dos anglo-saxões, que tomaram posse da língua, ou dos dinamarqueses e normandos, que desistiram desse idioma. Portanto, no caso de várias línguas em uso ao mesmo tempo, elas podem ter diferentes funções. Após a conquista normanda, por exemplo, o inglês e o francês foram usados como vernáculos e, o latim, usado como língua de registro. Todavia, quando um idioma é cedido, seus usuários podem transferir alguns dos seus padrões para a nova língua. Dessa maneira, segundo Graddol (1999), a influência estrangeira atingiu seu ápice quando os dinamarqueses adotaram a língua anglo-saxônica e os burocratas começaram a usar o inglês no lugar do francês, e, além disso, quando os estudiosos começaram a escrever em inglês ao invés do latim. Logo, o processo de adoção de características de outro idioma é conhecido como empréstimo, sendo os vocábulos os itens mais prontamente utilizados para esse fim. Por isso, a língua inglesa contém milhares de vocábulos emprestadas do dinamarquês, do francês e do latim. Portanto, como resultado do contato do mercantilismo, do capitalismo, da expansão imperial e do processo da difusão da língua inglesa globalização adjacente ao boom tecnológico, o idioma toma como empréstimo vocábulos de todo o mundo. Assim, ao consideramos a origem da língua inglesa, o contato também deve ser levado em consideração.

20 20 Os vocabulários e as expressões da língua inglesa vêm de uma ampla gama de lugares, principalmente do latim, francês e germânico, mas também do hindi idioma húngaro e de nativos americanos e australianos. Por esse motivo, a pronúncia da língua inglesa é, em grande parte, anglo-saxônica, mas também dinamarquesa e francesa. A gramática da língua inglesa, por sua vez, é basicamente germânica, sendo influenciada pelo francês e latim (KNOWLES, 1999) O latim e o inglês Os ecos das línguas celtas, apesar de terem repercurtido por toda a Europa, só ressoam hoje nas margens do Atlântico. Entretanto, segundo Walter (1997), nada permitia supor um destino excepcional para a língua daquele pequeno povo de agricultores estabelecidos nos povoados que, em meados do século VIII a.c., constituíram apenas um modesto lugar de passagem no coração do Lácio, no pantanoso vale do Tibre. Um destino cheio de contradições, pois, na forma euridita e escrita, o latim iria se tornar por vários séculos a língua da cultura ocidental. Esta era uma língua fixada para sempre na forma que tinha no tempo de Cícero e, portanto, quase uma língua morta. Já em sua forma familiar, e no início apenas oral, essa língua evoluiu e diversificou-se, permitindo o nascimento da grande família das línguas românicas: o italiano, o espanhol, o português, o francês, o romeno, mas também o catalão, o provincial, o languedociano, o romanche, o corso e ainda valão, o veneziano, o siciliano, entre outros. Ainda segundo Walter (1997), os historiadores concordam em remontar a fundação de Roma a - 753, data em que, no entanto, a situação da cidade parecia bem crítica, cercada entre as duas grandes potências que dominavam então a península italiana: de um lado a brilhante civilização etrusca e, de outro lado, no sul do país, a não menos prestigiosa colonização grega. Confrotado com essa situação geografica de desconfortável entre duas grandes potências que mantinham intensas relações comerciais. Roma via-se condenada a desaparecer ou desenvolver-se. Diante disso, no lugar em que o Tibre oferecia possibilidade de uma passagem, Roma finalmente conseguiu dominar seus incômodos vizinhos.

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER

LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER LINGUAGEM, LÍNGUA, LINGÜÍSTICA MARGARIDA PETTER Duas explicações da Origem do mundo palavra (a linguagem verbal) associada ao poder mágico de criar. Atributo reservado a Deus. Através dela ele criou as

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL Educador: Luciola Santos C. Curricular: História Data: / /2013 Estudante: 7 Ano Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL 7º Ano Cap 1e 2 Feudalismo e Francos Cap 6 Mudanças no feudalismo Cap 7 Fortalecimento

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

(Perry Anderson, Linhagens do Estado absolutista. p. 18 e 39. Adaptado)

(Perry Anderson, Linhagens do Estado absolutista. p. 18 e 39. Adaptado) 1. (Fgv 2014) O paradoxo aparente do absolutismo na Europa ocidental era que ele representava fundamentalmente um aparelho de proteção da propriedade dos privilégios aristocráticos, embora, ao mesmo tempo,

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

(Prof. José de Anchieta de Oliveira Bentes) 3.

(Prof. José de Anchieta de Oliveira Bentes) 3. TRADUÇÃO E INTÉRPRETAÇÃO DE LIBRAS EM PROCESSOS SELETIVOS: O CASO DA UEPA. 1 ANDRÉ LUIZ SILVA DANTAS 2 Resumo: A proposta deste artigo é, de maneira inicial e exploratória, discutir como a tradução/interpretação

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

4. O Comunicador da Sustentabilidade

4. O Comunicador da Sustentabilidade 4. O Comunicador da Sustentabilidade Segundo o professor Evandro Ouriques da Escola de Comunicação (ECO) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a formação dos jornalistas deve passar necessariamente

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita

Leia mais

Shusterman insere cultura pop na academia

Shusterman insere cultura pop na academia São Paulo, quinta, 21 de maio de 1998 Shusterman insere cultura pop na academia PATRICIA DECIA da Reportagem Local O filósofo americano leva a cultura pop à academia. Em "Vivendo a Arte - O Pensamento

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010.

OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Resenha OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: 184 Parábola Editorial, 2010. Leticia Macedo Kaeser * leletrasufjf@gmail.com * Aluna

Leia mais

3 Dicas Poderosas Para Investir Em Ações. "A única maneira de fazer um grande trabalho é. amar o que você faz." Steve Jobs. Por Viva e Aprenda 2

3 Dicas Poderosas Para Investir Em Ações. A única maneira de fazer um grande trabalho é. amar o que você faz. Steve Jobs. Por Viva e Aprenda 2 "A única maneira de fazer um grande trabalho é amar o que você faz." Steve Jobs Por Viva e Aprenda 2 Por Viva e Aprenda Declaração De Ganhos Com O Uso De Nossos Produtos A empresa O Segredo Das Ações"

Leia mais

CENSO ESCOLAR EDUCACENSO A INFORMAÇÃO DE DISCIPLINAS NO CENSO ESCOLAR

CENSO ESCOLAR EDUCACENSO A INFORMAÇÃO DE DISCIPLINAS NO CENSO ESCOLAR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA CENSO ESCOLAR

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 12/5/2010 PROVA GRUPO GRUPO IV 2 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Globalização e solidariedade Jean Louis Laville

Globalização e solidariedade Jean Louis Laville CAPÍTULO I Globalização e solidariedade Jean Louis Laville Cadernos Flem V - Economia Solidária 14 Devemos lembrar, para entender a economia solidária, que no final do século XIX, houve uma polêmica sobre

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo 1 Introdução Em 2009, o Brasil criou o Plano Nacional de Banda Larga, visando reverter o cenário de defasagem perante os principais países do mundo no setor de telecomunicações. Segundo Ministério das

Leia mais

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE

O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE 689 O ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS: CONTRIBUIÇÕES PARA UM DEBATE Ana Paula Reis de Morais 1 Kizzy Morejón 2 RESUMO: Este estudo traz os resultados de uma pesquisa de campo realizada em uma escola pública

Leia mais

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE TÂNIA REGINA CAMPOS DA CONCEIÇÃO A VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA AO BRASIL Projeto apresentado e desenvolvido na

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras

O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras O mundo lá fora oficinas de sensibilização para línguas estrangeiras Ligia Paula Couto (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Introdução Este artigo relatará a experiência de um grupo de alunos e professores

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 OBJETIVOS DO CURSO OBJETIVO GERAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 OBJETIVOS DO CURSO OBJETIVO GERAL SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: DIREITO MISSÃO DO CURSO Desenvolver um ensino que propicie sólida formação ao aluno, constante aprimoramento docente e atualização curricular periódica.

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE- INDUSTRIAL NA VOZ DO JORNAL O ETV : ECOS DA REFORMA CAPANEMA

O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE- INDUSTRIAL NA VOZ DO JORNAL O ETV : ECOS DA REFORMA CAPANEMA O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE- INDUSTRIAL NA VOZ DO JORNAL O ETV : ECOS DA REFORMA CAPANEMA Antonio Henrique Pinto ahenriq@unicamp.br Introdução O ensino de matemática passou por

Leia mais

ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP)

ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP) ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE FILHOS DE PROFESSORES DE ESCOLA PÚBLICA Rosimeire Reis Silva (FEUSP) Pretendemos apresentar aqui os dados de um estudo exploratório, que é a primeira fase de

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

História. baseado nos Padrões Curriculares do Estado de São Paulo

História. baseado nos Padrões Curriculares do Estado de São Paulo História baseado nos Padrões Curriculares do Estado de São Paulo 1 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA Middle e High School 2 6 th Grade A vida na Grécia antiga: sociedade, vida cotidiana, mitos,

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos

Resolução de Exercícios Orientações aos alunos 2015 Resolução de Exercícios Orientações aos alunos Área de Concentração: EXATAS Disciplina de Concentração: FÍSICA Professores: Gustavo Castro de Oliveira, Reine Agostinho Ribeiro. UBERABA 2015 Colégio

Leia mais

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10

Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade II Poder, Estudo e Instituições Aula 10 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Conteúdo O Consulado: Economia, Educação

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

PROJETO LÍNGUA DE FORA

PROJETO LÍNGUA DE FORA DESCRIÇÃO PROJETO LÍNGUA DE FORA O, de responsabilidade dos professores da disciplina de estágio supervisionado das línguas espanhola, francesa e inglesa, corresponde a 50 horas de estágio, das 200 horas

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

RELATO DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO VOLUNTÁRIO NA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

RELATO DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO VOLUNTÁRIO NA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO RELATO DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO VOLUNTÁRIO NA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO Elaine Cristina Penteado Koliski (PIBIC/CNPq-UNICENTRO), Klevi Mary Reali (Orientadora), e-mail: klevi@unicentro.br

Leia mais

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO

RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO RELACIONAMENTO JURÍDICO DO ESTADO BRASILEIRO COM INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS, NO QUE CONCERNE À EDUCAÇÃO GEORGE DE CERQUEIRA LEITE ZARUR Consultor Legislativo da Área XV Educação, Desporto, Bens Culturais,

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Você é comprometido?

Você é comprometido? Você é comprometido? Não, isso não é uma cantada. O que o seu chefe quer saber é se você veste a camisa da organização. Você adora seu trabalho e desempenha suas funções com eficiência, mas não aposta

Leia mais

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural Marcos Santos Figueiredo* Introdução A presença dos sindicatos de trabalhadores

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

Curso Política e Cidadania - Básico SENADOR RODRIGO ROLLEMBERG - PSB/DF. Básico volume

Curso Política e Cidadania - Básico SENADOR RODRIGO ROLLEMBERG - PSB/DF. Básico volume Curso Política e Cidadania - Básico 61 SENADOR RODRIGO ROLLEMBERG - PSB/DF Básico volume Gabinete do Senador Rodrigo Rollemberg 2 Curso Política e Cidadania - Básico CURSO POLÍTICA E CIDADANIA VOL.6 CIÊNCIA

Leia mais

Diferença entre a Bíblia Católica e a Protestante

Diferença entre a Bíblia Católica e a Protestante Diferença entre a Bíblia Católica e a Protestante Hugo Goes A Bíblia é formada por duas partes: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Em relação ao Novo Testamento, não há nenhuma diferença entre a

Leia mais

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto?

2 - Sabemos que a educação à distância vem ocupando um importante espaço no mundo educacional. Como podemos identificar o Brasil nesse contexto? A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA E O FUTURO Arnaldo Niskier 1 - Qual a relação existente entre as transformações do mundo educacional e profissional e a educação à distância? A educação à distância pressupõe uma

Leia mais

A PROPOSTA DE ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA DOS PCN E SUA TRANSPOSIÇÃO ENTRE OS PROFESSORES DE INGLÊS DE ARAPIRACA

A PROPOSTA DE ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA DOS PCN E SUA TRANSPOSIÇÃO ENTRE OS PROFESSORES DE INGLÊS DE ARAPIRACA Revista Eletrônica de Educação de Alagoas - REDUC ISSN 2317-1170 V. 01, N. 02 (2013) A PROPOSTA DE ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA DOS PCN E SUA TRANSPOSIÇÃO ENTRE OS PROFESSORES DE INGLÊS DE ARAPIRACA Patrícia

Leia mais

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013

FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 FORMAÇÃO DE JOGADORES NO FUTEBOL BRASILEIRO PRECISAMOS MELHORAR O PROCESSO? OUTUBRO / 2013 Recentemente, escrevi uma crônica cujo texto apresentava algumas possíveis causas para que o processo de formação

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Curso: Letras Português ( 1 ª Licenciatura) II Bloco

Curso: Letras Português ( 1 ª Licenciatura) II Bloco Curso: Letras Português ( 1 ª Licenciatura) I Bloco Filosofia da Educação 60 horas Metodologia Científica 60 horas Iniciação à Leitura e Produção de Textos Acadêmicos 60 horas Introdução à filosofia e

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor. Brasília, outubro de 2004

REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor. Brasília, outubro de 2004 REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor Brasília, outubro de 2004 FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS FENAJ http://www.fenaj.org.br FÓRUM NACIONAL DOS PROFESSORES DE JORNALISMO - FNPJ

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

REQUERIMENTO: O Candidato requer a anulação da questão nº. 07, alegando que a mesma possui duas alternativas corretas.

REQUERIMENTO: O Candidato requer a anulação da questão nº. 07, alegando que a mesma possui duas alternativas corretas. RESPOSTA AO RECURSO Nº. 001 RECORRENTE: ANDRE ANDRADE RESENDE MACHADO INSCRIÇÃO Nº. 0041 QUESTÃO: 07 MATÉRIA: LÍNGUA PORTUGUESA REQUERIMENTO: O Candidato requer a anulação da questão nº. 07, alegando que

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1.

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1. INTRODUÇÃO Este estudo tem como objeto de análise o processo de

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Gabarito 7º Simulado Humanas

Gabarito 7º Simulado Humanas GEOGRAFIA QUESTÃO 01 a) Alguns fatores físico-naturais são: relevo, área de encosta de forte declividade; clima, elevada precipitação pluviométrica e infiltrações em áreas desflorestadas, levando a deslizamentos

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares.

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares. NOSSA META Que todos os alunos entendam todas as nossas aulas! TUDO GIRA EM TORNO DA AULA COMO? Aula bem proposta (autor) Aula bem preparada (professor) Aula bem dada (professor) Aula bem assistida (aluno)

Leia mais

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola

VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola VESTIBULAR: Uma escolha profissional que interliga a família e a escola Caroline Pilar 1 Simone Medianeira Franzin 2 Resumo: A escolha profissional dos alunos no final do Ensino Médio tem sido pensada

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais