O Aproveitamento das Energias Renováveis Nacionais, em especial no Domínio Hidroeléctrico. hidroerg PROJECTOS ENERGÉTICOS

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1 O Aproveitamento das Energias Renováveis Nacionais, em especial no Domínio Hidroeléctrico António Eira Leitão hidroerg PROJECTOS ENERGÉTICOS 1. A estratégia europeia para a electricidade e para as energias renováveis 2. Caracterização geral do sistema eléctrico português 3. A estratégia política portuguesa para o sector das renováveis 4. As potencialidades nacionais em energias de fontes renováveis 5. A legislação portuguesa sobre produção de energias renováveis 6. Desenvolvimento sustentável e impactes das renováveis 7. As perspectivas de evolução das energias renováveis em Portugal 1 Metas e orientações da estratégia europeia para as energias renováveis Directiva 96/92/CE que estabelece regras comuns para o Mercado Interno Europeu da Electricidade (1996) - liberalização do mercado europeu, com vista à racionalização e segurança da produção, transporte e distribuição de electricidade, à maior competitividade da economia e à protecção do meio ambiente Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (1993) e o consequente Protocolo de Quioto (1997) - reposição das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), no período , nos níveis de emissão registados em 1990 Livro Branco para uma Estratégia e um Plano de Acções Comunitárias relativamente às Fontes Renováveis de Energia (1997) - desenvolvimento das energias renováveis, com duplicação, até ao ano 2010, da contribuição das energias renováveis para o consumo interno global primário de energia na UE 2 Instituto Superior Técnico Curso de Eng.ª Civil Março/2006 Metas e orientações da estratégia europeia para as energias renováveis 3 Evolução da economia mundial 4 Liberalização Directiva 2001/77/CE sobre a Promoção da Energia Eléctrica de Fontes Renováveis ao Mercado Interno da Electricidade (2001) - crescimento das energias renováveis, por forma a se atingir, em 2010, 22% do consumo de electricidade (39% em Portugal Gwh/ano), com a criação de incentivos específicos para esse crescimento, ao nível do tarifário e do acesso às redes de transporte e de distribuição Competitividade Globalização Directiva 2003/87/CE relativa à Criação de um Regime de Comércio de Licenças de Emissão de GEE na Comunidade (2003) - redução das emissões de GEE em condições que ofereçam uma boa relação custo/eficácia e sejam economicamente eficientes Também determinada pelo envelhecimento da população, pela mutação dos vírus e pela pressão ambiental

2 Aspectos essenciais do mercado interno europeu da electricidade. 5 As metas do Protocolo de Quioto 6 Regras comuns de organização para a produção de energia eléctrica e para a exploração das redes de transporte e de distribuição, no respeito pelo princípio da subsidariedade. Obrigações de serviço público quanto à segurança e regularidade do abastecimento e quanto à qualidade e preço dos fornecimentos, bem como à eliminação ou minoração das incidências ambientais negativas. Sistemas e critérios aplicáveis à construção de novas instalações de produção de energia eléctrica (fiabilidade e eficiência energética). Critérios e mecanismos técnicos aplicáveis ao desenvolvimento e exploração das redes de transporte e de distribuição (gestão dos fluxos de energia) AUSTRÁLIA F. RUSSA 0% CANADÁ -6% JAPÃO -6% EUA -7% JAPÃO UNIÃO EUROPEIA -8% EUA -8% Acordo de partilha de responsabilidades no âmbito da União Europeia (burden-sharing agreement) 4 8% Redução global para o período em relação às emissões verificadas em Normas relativas ao processamento contabilístico das empresas, à formação dos preços e à regulação da oferta concentrada Sistemas e critérios de organização do acesso ao mercado e à rede eléctrica (sobretudo, para utilização das redes de transporte e de distribuição e para inserção de produtores independentes e de autoprodutores) 0 0-8,0-7, ,5 7,6t CO 2 eq./hab ALE DIN AUS RUN BEL ITA HOL FIN FRA SUE IRL ESP GRE POR Emissões de GEE segundo o Protocolo de Quioto 7 O mercado europeu de emissão de gases com efeito de estufa 8 20 Emissões de GEE ton CO 2 eq./ habitante % 16,6 +13% 16,1 0% 14,6-8% 12,5 Objectivo de emissões de GEE por habitante (2010) -6% +25% 11,8 11,8-21% 11,3-13% 10,8-21% 10,0 0% 9,1-7% +4% +15% -13% 8,3 8,2 8,2 8,2 +27% 7,6 União Europeia -8% O comércio das respectivas licenças foi disciplinado em finais de 2003 (pela citada Directiva 2003/87/CE), com a atribuição de títulos de emissão de GEE Este regime entrou em vigor a partir de inícios de 2005 e durante os períodos e (este último também aplicável ao Protocolo de Quioto) O sistema de atribuição de licenças abrange cerca de 5000 instalações industriais à escala europeia e 240 instalações em Portugal 5 Para as emissões excedentárias, cada instalação ficará sujeita ao pagamento de uma multa, proporcional ao nível de incumprimento e no valor de: Emissões per capita em 2001 (ton CO 2 /hab) Fonte: Comissão Europeia; Eurostat 0 Luxemburgo Finlândia Holanda Alemanha Dinamarca Irlanda Bélgica Grécia Reino Unido França 13,8 18,3 15,6 14,6 13,7 12,5 12,1 11,0 13,0 9,4 9,4 7,9 9,7 10,6 8,4 Itália Espanha Portugal Suécia Áustria x% Compromisso de Quioto 2010 vs Euros por cada tonelada de CO2 equiv. (no período ); 100 Euros por cada tonelada de CO2 equiv. (no período ). O quantitativo das emissões excedentárias relativamente às licenças atribuídas será deduzido ao contingente de direitos de emissão do ano seguinte

3 Balanço expectável de emissões de GEE em Portugal 9 O Aproveitamento das Energias Renováveis Nacionais, em especial no Domínio Hidroeléctrico 10 António Eira Leitão Emissões 100 de GEE (M ton Co 2 eq.) 90 Evolução das emissões de GEE em Portugal Business as usual hidroerg PROJECTOS ENERGÉTICOS 1. A estratégia europeia para a electricidade e para as energias renováveis 80 Cenário referência Caracterização geral do sistema eléctrico português A estratégia política portuguesa para o sector das renováveis Compromisso linear 60 para Quioto (+27% em 2010) Ano Intervalo de variação cenário BAU Intervalo de variação cenário de referência 4. As potencialidades nacionais em energias de fontes renováveis 5. A legislação portuguesa sobre produção de energias renováveis 6. Desenvolvimento sustentável e impactes das renováveis Fonte: Comissão Europeia; PNAC 2002 i) as emissões de Portugal já estão 8 a 10% acima da meta acordada 7. As perspectivas de evolução das energias renováveis em Portugal Instituto Superior Técnico Curso de Eng.ª Civil Março/2006 A organização do sistema eléctrico português 11 A estrutura do sistema eléctrico português 12 SEN Sistema Eléctrico Nacional ERSE Entidade Reguladora do Sector Eléctrico No sistema electroprodutor operacional em 2004, a produção de energia eléctrica no País provinha em média a 33,5% de origem hídrica e de outras renováveis, a 30,5% de centrais térmicas a carvão e em 28,5% de centrais térmicas a fuelóleo ou gás, sendo o restante consumo de electricidade assegurado por importação SEP Sistema Eléctrico de Serviço Público Produtores Vinculados CPPE - EDP TEJO ENERGIA TURBOGÁS Concessionária da RNT REN Distribuidores Vinculados Clientes do SEP SEI Sistema Eléctrico Independente SENV Produtores Independentes Sistema Elétrico Não Vinculado (regimes especiais) Produtores não Vinculados Energias renováveis Cogeração HDN HIDROCENEL (de energia e calor) HIDROTEJO Distribuidores não Vinculados Clientes não Vinculados Em finais de 2005 os produtores independentes produtores em regime especial - representavam já 20% dos MW de potência instalada em centrais hidroeléctricas e termoeléctricas, correspondendo cerca de 1400 MW a centrais renováveis e 1200 MW a instalações de cogeração A capacidade instalada, também em fins de 2005, nas centrais de fontes renováveis sobretudo eólicas e pequenas hídricas - era de 1470 MW, com uma produção média anual de 3450 GWh perto de 7,2% do consumo nacional de electricidade de GWh

4 Satisfação do consumo de electricidade 13 Características do sistema electroprodutor 14 TWh Im portação PRE Grande Hídrica Fuel/G asóleo CCGT MW Dezembro Julho 2004 MW Carvão Consumo Quota da grande hídrica na satisfação do consumo vs IPH IPH (Índice Produtibilidade Hídrica) ,30 1,04 1,08 1,19 1,33 0,9 1,22 45% 0,83 0,73 36% 38% 36% 0,68 0,75 33% 34% 0,41 26% 28% 19% 18% 22% 10% Quota na satisfação do consumo Fonte: Horas Horas i) Ponta máxima, em MW Carvão Gás Natural Importação Fuel Fio de Água Albufeira Consumo Fonte: Os aproveitamentos hidroeléctricos nacionais 15 Evolução da potência hidroeléctrica instalada 16 Existem 35 médios e grandes aproveitamentos hidroeléctricos (> 10 MW), sendo 26 no SEP e 9 no SENV, com uma potência instalada de cerca de 4450 MW e uma produção anual média de 11 TWh. Destes, apenas Alqueva não pertence à EDP, sendo propriedade da EDIA Existem 115 pequenos aproveitamentos hidroeléctricos (< 10 MW), que representam uma potência global de cerca de 340 MW. Destes, apenas 25, com uma potência conjunta de 66 MW, pertencem à EDP Potência instalada (MW) Antes Novas Centrais Hidroeléctricas Hídricas que pertencem actualmente ao SENV Venda Nova, Castelo do Bode, Pracana, Belver, Salamonde, Caniçada, Cabril, Bouçã, Paradela, Picote e Miranda Bemposta, Alto Rabagão e Tabuaço Carrapatelo, V. Furnas (GR 1), Régua, Fratel e Valeira Aguieira, Raiva, Pocinho, Crestuma, V. Furnas (GR 2) e Torrão Alto Lindoso, Touvedo, Pracana, Caldeirão e Miranda II Alqueva e Venda Nova II A potência instalada em centrais hidroeléctricas (4790 MW) corresponde a 40% do total da potência instalada no sistema electroprodutor no final de 2004 Em média, no decénio , as centrais hidroeléctricas foram responsáveis pela satisfação de cerca de 30% do consumo anual de electricidade do País Fonte: EDP Produção Fonte: EDP Produção Década de 50 Década de 60 Décadas de 70 e 80 Década de 90 Grande desenvolvimento do parque hidroeléctrico, principalmente das bacias do Cávado e do Zêzere. Início da exploração do rio Douro. Introdução de grupos térmicos de maior dimensão (T. Outeiro e Carregado) e desaceleração do investimento em novas hídricas. Elevadas taxas de crescimento do consumo de electricidade. Entrada das grandes centrais térmicas (Setúbal e Sines) e retoma do programa hidroeléctrico principalmente com centrais nos rios Douro e Mondego. Entrada ao serviço da maior central hidroeléctrica portuguesa (Alto Lindoso com 630 MW) e reforço de Miranda. Entrada ao serviço da central do Pego e da Tapada do Outeiro (ciclo combinado).

5 O Aproveitamento das Energias Renováveis Nacionais, em especial no Domínio Hidroeléctrico António Eira Leitão hidroerg PROJECTOS ENERGÉTICOS 1. A estratégia europeia para a electricidade e para as energias renováveis 2. Caracterização geral do sistema eléctrico português 3. A estratégia política portuguesa para o sector das renováveis 4. As potencialidades nacionais em energias de fontes renováveis 5. A legislação portuguesa sobre produção de energias renováveis 6. Desenvolvimento sustentável e impactes das renováveis 7. As perspectivas de evolução das energias renováveis em Portugal Instituto Superior Técnico Curso de Eng.ª Civil Março/ A estratégia portuguesa para as energias renováveis Programa E4 Eficiência Energética e Energias Renováveis (RCM n.º 154/2001) [Governo PS] OBJECTIVOS Ultrapassar os desequilíbrios estruturais na área da energia Potenciar a concretização do Mercado Interno da Electricidade Agilizar o sistema energético português Promover medidas de eficiência energética Facilitar o acesso e a produção de electricidade por vias limpas e renováveis EIXOS DE INTERVENÇÃO Valorização do Sistema Eléctrico Independente ligado às energias renováveis Promoção de boas práticas de utilização de energia e tecnologias eficientes Promoção e valorização do gás natural e das energias endógenas ENVOLVENTE Livro Verde da Segurança de Abastecimento de Combustíveis na Europa 18 Directiva da Produção de Energia a partir de Fontes Renováveis Recomendação da Comissão Europeia sobre Eficiência Energética Compromissos internacionais a nível de Finanças e de Ambiente 4175 MW A estratégia portuguesa para as energias renováveis Política Energética Portuguesa (RCM n.º 63/2003) OBJECTIVOS Liberalização do mercado Redução da factura energética Melhoria da qualidade do serviço Diversificação das fontes e aproveitamento dos recursos endógenos Minimização do impacte ambiental Reforço da produtividade [Governo PSD-CDS] EIXOS DE INTERVENÇÃO Assegurar a segurança do abastecimento nacional Fomentar o desenvolvimento sustentável Promover a competitividade económica nacional ENVOLVENTE Manutenção de reservas obrigatórias de combustíveis 19 Cumprimento do Protocolo de Quioto (D. Lei n.º 7/2002, de 25/3) PNAC -Programa Nacional para as Alterações Climáticas Constituição do MIBEL-Mercado Ibérico da Electricidade 4680 MW A estratégia portuguesa para as energias renováveis Programa Nacional para as Alterações Climáticas Versão 2004 (RCM n.º 119/2004) [Governo PSD-CDS] OBJECTIVOS Assegurar o Mercado Europeu de Licenças de Emissão Estimular a competitividade económica Permitir o cumprimento das metas para emissão de CO2 Promover a utilização de tecnologias eficientes Analisar os impactes sócioeconómicos e ambientais resultantes EIXOS DE INTERVENÇÃO Oferta e procura de energia Transportes Agricultura e pecuária Floresta e produtos florestais Indústria, residencial e serviços ENVOLVENTE Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (D. Lei n.º 20/93, de 21/6) Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas (RCM n.º 59/2001, de 30/5) PNALE Programa Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão Directiva sobre Emissão de GEE (Directiva 2003/87/CE, de 13/10) 4650 MW 20

6 A estratégia portuguesa para as energias renováveis Estratégia Nacional para a Energia (RCM n.º 169/2005) [Governo PS] OBJECTIVOS Garantir a segurança do abastecimento de energia Estimular a concorrência e a competitividade do tecido empresarial Garantir a adequação ambiental do processo energético EIXOS DE INTERVENÇÃO Liberalização do mercado Reforço das energias renováveis Promoção da eficiência energética Reorganização da fiscalidade ENVOLVENTE Mercado Interno Europeu Mercado Ibérico da Electricidade 21 PNAC Programa Nacional para as Alterações Climáticas PNALE Programa Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão 5100 MW A estratégia portuguesa para as energias renováveis Lógica de procedimento Linhas de política Instrumentos de política Acções para concretização Diagnóstico Eixos de intervenção (segurança; competitividade/eficiência energética; sustentabilidade) Legislação Objectivos Envolvente Instituições Estratégia de actuação (diversificação/descentralização; energias renováveis; gestão da procura) Com quem (sinergias entre Administração e Empresas)? Como (procedimentos coerentes com as metas e prioridades)? Quando (controlo eficaz das intervenções)? Quanto (opções adequadas ao potencial disponível e à resposta do sistema)? 22 A estratégia portuguesa para as energias renováveis Condições de eficiência 23 O Aproveitamento das Energias Renováveis Nacionais, em especial no Domínio Hidroeléctrico 24 Políticas eixos de intervenção António Eira Leitão hidroerg PROJECTOS ENERGÉTICOS Instrumentos estratégia de actuação Atitudes acções para concretização das metas e prioridades definidas 1. A estratégia europeia para a electricidade e para as energias renováveis 2. Caracterização geral do sistema eléctrico português 3. A estratégia política portuguesa para o sector das renováveis 4. As potencialidades nacionais em energias de fontes renováveis 5. A legislação portuguesa sobre produção de energias renováveis 6. Desenvolvimento sustentável e impactes das renováveis 7. As perspectivas de evolução das energias renováveis em Portugal Instituto Superior Técnico Curso de Eng.ª Civil Março/2006

7 As potencialidades nacionais em energias renováveis. Metas a alcançar Potencialidades Metas 25 As potencialidades hidroeléctricas nacionais 26 exploradas por explorar totais totais (MW) (MW) (MW) (MW) pahe e micro hídrica (ii) 450 eólica (ii)(iii) 4750 solar fotovoltaica (i) (ii) 150 biomassa sólida e líquida (ii) 150 biogás (ii) 50 resíduos sólidos urbanos (ii) 130 geotermia (ii) - ondas marítimas (i) (ii) 80 gahe Total (i) com grandes potencialidades mas dependentes do desenvolvimento tecnológico (ii) no conjunto, 47% da potência total instalada no País em 2005 (~ MW) (iii) para > 2150 h brutas anuais e com restrições ambientais moderadas Potencialidades exploradas por explorar totais (MW) (MW) (MW) pahe e micro hídrica (i) gahe (ii) 7300 (i) conforme Cenários de Evolução Previsional da Produção em Regime Especial , da REN (ii)segundo a Direcção de Planeamento e Desenvolvimento da EDP Produção; a instalar sobretudo na bacia hidrográfica do rio Douro, começando pelos AHE de Baixo Sabor, Foz-Tua, Linhares, Picote II e Bemposta II As potencialidades hidroeléctricas a nível mundial 27 Efeitos sócio-económicos dos aproveitamentos hidroeléctricos 28 A título de exemplo, a concretização de boa parte do potencial hídrico ainda por explorar permitiria: Montante do investimento, privado em produção (MW) Potencialidades por aproveitar (i) (MW) totais mundiais pahe (ii) (2000) total (ii) /3 ( ) MW x 1,5 x 10 6 Euros = 3600 milhões de Euros Geração de emprego, directo e indirecto 2/3 ( ) MW x 4,5 pessoas = empregos Redução da importação de petróleo e do seu custo (central a fuel) europeias pahe (2000) total em Portugal pahe (2005) total (i) (ii) dados publicados pela Water Power and Dam Construction onde relevam as potencialidades da Rússia, da China e do Brasil 5700 x 10 6 kwh/ano x 300 t x 7,2 12,3 milhões barris/ano 12,3 x 10 6 x 62,5 US$/barril = 645 milhões Euros/ano Redução das emissões excedentárias de CO2 e de outros GEE 2/3 ( ) x 2250 t CO2 equiv/mw.ano 5,4 milhões t CO2 equiv. 5,4 x 10 6 x 25 Euros/t = 135 milhões Euros/ano Total 780 milhões Euros/ano

8 O Aproveitamento das Energias Renováveis Nacionais, em especial no Domínio Hidroeléctrico António Eira Leitão hidroerg PROJECTOS ENERGÉTICOS 1. A estratégia europeia para a electricidade e para as energias renováveis 2. Caracterização geral do sistema eléctrico português 3. A estratégia política portuguesa para o sector das renováveis 4. As potencialidades nacionais em energias de fontes renováveis 5. A legislação portuguesa sobre produção de energias renováveis 6. Desenvolvimento sustentável e impactes das renováveis 7. As perspectivas de evolução das energias renováveis em Portugal Instituto Superior Técnico Curso de Eng.ª Civil Março/ A legislação portuguesa sobre energias renováveis A produção independente de energia eléctrica a partir de recursos naturais renováveis por qualquer pessoa singular ou colectiva, de direito público ou privado, independentemente da forma jurídica que assuma foi regulada por sucessivos diplomas legais, nomeadamente pelos: Decreto-Lei n.º 189/88, de 27 de Maio; Decreto-Lei n.º 168/99, de 18 de Maio; Decreto-Lei n.º 339-C/2001, de 29 de Dezembro; Decreto-Lei n.º 33-A/2005, de 16 de Fevereiro Aqueles diplomas contém em anexo o Regulamento das Instalações de Produção independente de electricidade e o Tarifário de Venda da Energia por aquelas produzida e entregue à rede pública Complementarmente, o Decreto-Lei n.º 312/2001, de 10 de Dezembro, define o Regime de Gestão da capacidade de recepção pela rede pública da energia proveniente dos centros electroprodutores independentes, e a Portaria n.º 295/2002, de 19 de Março, regula a obtenção de licenças para Produção de Energia em pahe 30 O regime tarifário português para as energias renováveis 31 O regime tarifário português para as energias renováveis 32 O tarifário de venda de energia eléctrica de fontes renováveis, nas sucessivas formulações que conheceu entre Maio/1988 e Fevereiro/2005, baseia-se num somatório de três parcelas - fixa, variável e ambiental -, as quais contemplam, respectivamente: - os custos de primeiro investimento evitados com a entrada alternativa em serviço da nova central electroprodutora; - os custos de aquisição e transporte de combustível e de operação e manutenção evitados com a entrada em exploração da nova central; - os prejuízos de natureza ambiental (emissão de GEE) evitados pelo uso de recursos naturais endógenos na nova central. Na versão actual Decreto-Lei n.º 33-A/ a tarifa de venda de energia continua a ser diferenciada consoante as características do recurso renovável e da tecnologia utilizadas, sendo agora aplicável à produção hidroeléctrica em centrais até 30 MW de potência As centrais de renováveis licenciadas ao abrigo da legislação antes mencionada são remuneradas, pelo fornecimento da energia entregue à rede, através da fórmula seguinte: IPCm - 1 VRDm = [ KMHOm [ PF(VRD) m + PV(VRD) m] + PA(VRD) m Z] IPCref ( 1 LEV) VRD m remuneração aplicável no mês m; KMHO m coeficiente que modula as parcelas fixa, variável e ambiental em função do posto horário em que a energia tenha sido fornecida; PF(VRD) m parcela fixa da remuneração (potência) aplicável no mês m; PV(VRD) m parcela variável da remuneração (energia) aplicável no mês m; PA(VRD) m parcela ambiental da remuneração aplicável no mês m; Z coeficiente adicional que traduz as características do recurso e da tecnologia utilizada; IPC m-1 índice de preço no consumidor, sem habitação, no Continente, no mês m-1; IPC ref índice de preços no consumidor, sem habitação, no Continente, no mês anterior ao do início do fornecimento de energia à rede; LEV perdas nas redes de transporte e distribuição evitadas pela central. As centrais de renováveis deverão decidir, no acto de licenciamento, se optam ou não pela modulação tarifária traduzida pelo coeficiente KMHO, com excepção das centrais hídricas para as quais tal modulação é obrigatória 1

9 O regime tarifário português para as energias renováveis Na fórmula de cálculo do tarifário assumem maior relevância: A parcela fixa corresponde ao investimento em meios de produção cuja construção é evitada pela instalação da central renovável - considerando um custo unitário de 5,44 Euros/kW/mês - e à contribuição dessa central para a garantia de potência proporcionada pela rede pública - tomando por referência 576 horas mensais A parcela variável corresponde aos custos de exploração dos meios alternativos de produção cuja construção é evitada - os quais assumem o valor unitário de 0,036 Euros/kWh O cálculo da parcela ambiental baseia-se numa valorização unitária do dióxido de carbono que seria emitido pelos meios de produção cuja construção é evitada, considerando os valores de 370 g/kwh e 0,02 Euros/kg CO2 O valor do coeficiente Z varia entre 3,8 para as centrais de resíduos sólidos urbanos e 35 para as centrais de energia solar fotovoltaica acima de 5 KW, sendo de 4,5 para as centrais hídricas até 10 MW e de 4,6 para as centrais eólicas 33 O Aproveitamento das Energias Renováveis Nacionais, em especial no Domínio Hidroeléctrico António Eira Leitão hidroerg PROJECTOS ENERGÉTICOS 1. A estratégia europeia para a electricidade e para as energias renováveis 2. Caracterização geral do sistema eléctrico português 3. A estratégia política portuguesa para o sector das renováveis 4. As potencialidades nacionais em energias de fontes renováveis 5. A legislação portuguesa sobre produção de energias renováveis 6. Desenvolvimento sustentável e impactes das renováveis 7. As perspectivas de evolução das energias renováveis em Portugal Instituto Superior Técnico Curso de Eng.ª Civil Março/ A génese do desenvolvimento sustentável Crescimento económico Coesão social Documentos fundamentais Relatório da Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento /Relatório Brutland (1987) Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, efectuada no Rio de Janeiro / Agenda 21 (1992) Cimeira Mundial de Joanesburgo sobre o Desenvolvimento Sustentável/Plano de Implementação (2002) Definição Capacidade da geração actual para assegurar, numa perspectiva civilizacional e de responsabilidade colectiva, as necessidades do presente sem pôr em causa a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades 35 Sustentabilidade ambiental Conceitos de desenvolvimento sustentável. Declaração do Rio Os seres humanos estão no centro das preocupações com o desenvolvimento sustentável, tendo o direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia com a natureza (Princípio 1) Para se As alcançar mulheres um desempenham desenvolvimento um sustentável, papel vital na a protecção gestão do do ambiente e do deve constituir desenvolvimento. uma parte Assim, integrante a sua do participação processo de plena desenvolvimento é essencial para e não se pode ser alcançar considerada um desenvolvimento forma independente sustentável (Princípio (Princípio 4) 20) Os Estados deverão reduzir e eliminar os padrões insustentáveis de produção e de consumo e promover políticas demográficas adequadas, a fim de se alcançar um desenvolvimento sustentável e uma melhor qualidade de vida para todos os povos (Princípio 8) A paz, o desenvolvimento e a protecção do ambiente são interdependentes e indivisíveis (Princípio 25) 36

10 As relações estruturais entre a energia e o ambiente O aproveitamento energético dos recursos renováveis corresponde a um modelo integrado e sustentável de desenvolvimento, baseado na utilização de recursos naturais, como o Sol, o vento e a água Constitui a única forma de fornecer a electricidade de que o homem necessita para viver, sem consumir nem poluir os recursos naturais e, portanto, sem comprometer a sua disponibilidade, a manutenção dos ecossistemas e o equilíbrio climático do planeta As crescentes preocupações com a preservação do ambiente conduziram definitivamente ao estreitamento das políticas energética e ambiental, o que contribui para uma expansão económica tecnologicamente mais evoluída e assente em objectivos de longo prazo A gestão e utilização criteriosa dos recursos naturais renováveis, mais do que uma questão política, económica e técnica, constitui uma questão de cultura, de ética social e, até, de segurança internacional 37 Impactes negativos dos pahe e a sua mitigação Fase de concepção - redução da extensão do troço lêntico albufeiras de pequena dimensão; exploração a fiode-água ou com baixo índice de regularização - alteração paisagística integração das estruturas e enterramento do circuito hidráulico - modificação dos habitats degraus e ranhuras nos açudes; revestimentos em pedra; passagens para fauna Fase de construção - estaleiros e frentes de obra implantação, utilização e desactivação cuidadas - materiais sobrantes escolha e selagem de escombreiras; recolha de efluentes e lixos - acessos e circulação utilização de caminhos existentes; escavações e aterros criteriosos Fase exploração - alteração do regime de caudais líquidos manutenção dos caudais reservados; adequado regime de caudais ecológicos - alteração dos ecossistemas aquáticos e ribeirinhos passagem de caudal sólido parcelado; reposição dos habitats pré-existentes; reconstituição das galerias ripícolas - eventual ruído dispositivos apropriados no edifício da central e na circunvizinhança Impactes positivos das energias renováveis Ambientais - Ausência de emissões gasosas de CO 2, SO 2,CH 4, NO X (1 MW termoeléctrico emissão anual de 2250 t de CO 2 recuperáveis por 400 ha de floresta) - Diminuição do risco inerente ao transporte marítimo e terrestre dos combustíveis fósseis utilizados em alternativa - Inexistência de resíduos, de efeitos poluentes e de interferências significativas com os ecossistemas envolvidos Económicos - Redução da dependência energética exterior dos Estados, por utilização de recursos naturais endógenos (Portugal importa 85,5% dos combustíveis que satisfazem as suas necessidades energéticas totais) - Diminuição dos custos devidos a emissões excedentárias de GEE - Emprego de tecnologias bem conhecidas, seguras e testadas Sociais - Factor de desenvolvimento harmónico e disseminado das regiões e de ordenamento do território e da paisagem - Criação de emprego, directo e indirecto, com fixação local da população activa O Aproveitamento das Energias Renováveis Nacionais, em especial no Domínio Hidroeléctrico António Eira Leitão hidroerg PROJECTOS ENERGÉTICOS 1. A estratégia europeia para a electricidade e para as energias renováveis 2. Caracterização geral do sistema eléctrico português 3. A estratégia política portuguesa para o sector das renováveis 4. As potencialidades nacionais em energias de fontes renováveis 5. A legislação portuguesa sobre produção de energias renováveis 6. Desenvolvimento sustentável e impactes das renováveis 7. As perspectivas de evolução das energias renováveis em Portugal Instituto Superior Técnico Curso de Eng.ª Civil Março/2006

11 41 42 Aproveitamento Hidroeléctrico de Ribadouro Concelho de Baião Tomada de água Açude Desarenador Início do canal Q = 1,8 m 3 /s H br=201,9 m P = 3,05 MW E = 11,0 GWh/ano Aproveitamento Hidroeléctrico de Ribadouro Rio Ovil 43 Aproveitamento Hidroeléctrico de Covas do Barroso Concelho de Boticas 44 Q = 5,7 m 3 /s H br=135,0 m P = 6,40 MW E = 17,0 GWh/ano

12 Aproveitamento Hidroeléctrico de Covas do Barroso Rios Covas e Couto 45 Aproveitamento Hidroeléctrico de Bragado Concelho de Vila Pouca de Aguiar 46 Q = 2,2 m 3 /s H br=158,6 m P = 3,10 MW E = 9,0 GWh/ano Central Aproveitamento Hidroeléctrico de Bragado Rio Avelames 47 Aproveitamento Hidroeléctrico de Pinhel Concelho de Pinhel 48 Corte do açudea Canal Q = 5,0 m3/sm H br=159,5 m P = 6,70 MW E = 16,5 GWh/ano

13 Aproveitamento Hidroeléctrico de Pinhel Rio Côa 49 Açude das Cabras em cheia 50 Rib.ª das Cabras Rib.ª da Pêga Câmara de carga Aproveitamento Hidroeléctrico de Pinhel 51 Aproveitamento Hidroeléctrico de Pinhel 52 Aproveitamento Hidroeléctrico de Pinhel Central e subestação Grupo gerador (Canal de restituição) Restituição Corte da central

14 Aproveitamento Hidroeléctrico de Pinhel 53 As perspectivas de evolução das energias renováveis em Portugal 54 Metas Potencialidades pahe eólica biomassa Subestação e linha a 60 kv gahe Total Potencialidades efectivas em recursos I=1.35 a 1.65 M /MWM TIR=11 a 16% T ret = 9 a 14 anos Metas justificadas embora ambiciosas As perspectivas de evolução das energias renováveis em Portugal 55 As perspectivas de evolução das energias renováveis em Portugal 56 Posições assumidas pela comunidade internacional Visão nem sempre objectiva do interesse nacional Directivas emanadas da União Europeia Complexidade e morosidade do licenciamento Resoluções tomadas pelos sucessivos governos portugueses Preocupações ambientais frequentemente excessivas Grande dependência energética do País Limitações ao acesso à rede eléctrica Legítimas preocupações ambientais Alguns sinais de instabilidade (sistema, ligações à rede, tarifário, etc.) Multas significativas por emissão de GEE Actuação pouco convicta, consistente e ágil da Administração Tecido empresarial activo e capaz Carácter obsoleto e penalizante de alguns procedimentos formais Enquadramento interno e externo muito favorável Oportunidades fundamentadas e ao nosso alcance Constrangimentos a remover e que são determinantes para a concretização do ritmo de expansão pretendido

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