ASPECTOS DA CRIMINALIDADE VIOLENTA EM DUAS REGIÕES METROPOLITANAS DO NORDESTE: Natal e Recife 1

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1 ASPECTOS DA CRIMINALIDADE VIOLENTA EM DUAS REGIÕES METROPOLITANAS DO NORDESTE: Natal e Recife 1 Flávio Henrique Miranda de A. Freire 2 Lariça Emiliano da Silva 3 1. INTRODUÇÃO Nos últimos 60 anos o Brasil passou por um processo de urbanização que resultou numa nova configuração da população no território. Em 1960 a taxa de urbanização no Brasil girava por volta de 45%. Com a migração gradativa da população para áreas urbanas, em 2000 o Censo Demográfico contabilizou 80% da população brasileria residindo em áreas urbanas. Atrelado a este processo surgiram as regiões metropolitanas, as grandes cidades, e com elas, os grandes adensamentos populacionais, as periferias pobres, o processo de favelização, segregação residencial, desemprego, desigualdades sociais, e tantos outros problemas das grandes cidades brasileiras. Em decorrência da interação desses diversos fatores, surge como grande problema social e de sáude pública, a violência urbana 4. No entanto, vários autores refutam a tese de que apenas questões como pobreza e desigualdade de renda explicam o fenômeno da violência (Peralva, 2000). Ressalte-se que, em geral, os municípios das Regiões Metropolitanas possuem os melhores Índices de Desenvolvimento Humano e estes índices têm melhorado com o tempo. Contudo, é exatamente nessas regiões onde se verificam os principais problemas de criminalidade violenta. Alguns outros aspectos reforçam o quadro de violência nos grandes centros urbanos brasileiros, em geral questões que remetem à situação de vulnerabilidade social, 1 Este artigo é parte da pesquisa Organização social do território e criminalidade violenta, desenvolvida pelo Observatório das Metrópoles/INCT/CNPq. 2 Estatístico. Doutor em Demografia. Prof. do Depto de Estatística e do Programa de Pós-graduação em Estudos Urbanos e Regionais UFRN. Pesquisador do Núcleo de Políticas Públicas e do Grupo de Estudos Demográficos UFRN. Pesquisador do Observatório das Metrópoles. 3 Estatística. Bolsista de Apoio Técnico CNPQ. Assistente de Pesquisa do Núcleo de Políticas Públicas UFRN. 4 Nesse trabalho o termo violência estará se referindo à violência contra a pessoa. Não será tratado aqui aspectos da violência contra o patrimônio ou violência psicológica. 1

2 principalmente dos jovens: aumento do acesso a arma de fogo; juvenilização da criminalidade; violência policial; ampliação do mercado das drogas e do poder de fogo do crime organizado; baixa qualidade do ensino público; desemprego e dificuldade de obter o primeiro emprego e; aumento das expectativas não satisfeitas derivada da cultura consumista e individualista que acaba por potencializar a violência (Abramovay, et. Al, 2002). Outra questão que não pode ser deixada de lado, diz respeito ao avançado processo de transição demográfica dos grandes centros urbanos e do Brasil em geral. A partir de meados da década de 60, nas regiões Sul e Sudeste, e da década de 70 no Nordeste iniciou-se um forte declínio na fecundidade 5, ocasionando significativa mudança na estrutura etária da população em direção ao envelhecimento populacional. Contudo, como no início do declínio da fecundidade havia substancial número de mulheres em período reprodutivo, pois na época a população era extremamente jovem, ainda que cada mulher passasse a ter menos filhos individualmente, o montante de filhos gerados era alto. É o que se chama de inércia demográfica. Para explicar melhor tome como exemplo a coorte nascida em Esses nascimentos foram gerados num regime de fecundidade mais baixo do que em 1970, mas não o suficiente para gerar um número total de nascimentos menor do que a geração anterior, pois ainda havia muitas mulheres em período reprodutivo. Em 2000 os sobreviventes dessa coorte atingiram 20 anos. Portanto, apesar do Brasil está experimentando um rápido processo de envelhecimento populacional, o período atual é caracterizado por gerações numerosas de jovens, fruto do grande volume de mulheres em período reprodutivo em gerações anteriores, como o exemplo da geração de Esses jovens estão chegando à adolescência e idade adulta agora. É o que se chama de bônus demográfico ou janela de oportunidades (Carvalho e Wong, 1988) (Wong e Carvalho, 2006) (Mason, 2003). A relação desse fenômeno com a violência é tão clara quanto preocupante. Diversos trabalhos demonstram que a criminalidade violenta, medida através dos homicídios, é um fenômeno muito concentrado em adolescentes e jovens masculinos na faixa etária 5 Número de filhos em média que uma mulher vai ter ao longo do seu período reprodutivo. 2

3 que vai dos 15 aos 29 anos (Waiselfisz, 2010), justamente o grupo etário onde é esperado elevado contingente populacional devido à transição demográfica. À luz dessas questões, esse trabalho procura analisar os homicídios segundo sexo, idade e sua distribuição no território das regiões metropolitanas de Natal e Recife, duas regiões próximas geograficamente, mas muito distintas em diversos fatores, tanto econômicos quanto sociais, além de estarem em estágios bem diferentes no que se refere aos aspectos metropolitanos. A base de dados utilizada é proveniente dos atestados de óbitos, catalogados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do DATASUS/Ministério da Saúde. Para o cálculo das taxas de homicídios, é preciso usar a população no denominador. Esta base populacional também foi extraída do DATASUS, que usa estimativas populacionais intercensitárias realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na próxima seção tem-se uma breve caracterização de cada região metropolitana do estudo, depois é feita uma análise dos homicídios nessas duas regiões metropolitanas no período de 1998 a 2007, avaliando diferenciais por sexo e grupo etário e os possíveis impactos que esses homicídios podem causar na estrutura etária populacional. É feita ainda uma análise da distribuição destes homicídios ao longo dos municípios das regiões metropolitanas em análise e, para terminar, é apresentada uma breve seção de considerações finais. 2. CARACTERIZAÇÃO DAS REGIÕES METROPOLITANAS DO ESTUDO 2.1. REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL (RMN) Em 1997 ocorreu o processo de formalização político-administrativa da Região Metropolitana de Natal, que teve sua criação regulamentada pela Lei Complementar n 152, baseada nos argumentos de expansão urbana acelerada, demanda por serviços e necessidade de investimentos em parceria (art. 1). Neste primeiro momento, seis municípios passaram a compor a região metropolitana: Natal, despontando como município pólo, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Ceará-Mirim e Extremoz. Em 2002 foram incorporados os municípios de São José de Mipibu e Nísia 3

4 Floresta. Em 2005 foi a vez de Monte Alegre passar a integrar a Região Metropolitana de Natal. No último ano, em 2009, foi incorporado mais um município Vera Cruz 6. A tabela 1 a seguir mostra a evolução populacional ao longo dos últimos Censos Demográficos dos 9 municípios da Região Metropolitana de Natal. Tabela 1: População total, seguno ano censitário e taxa de crescimento geométrico para o período , na Região Metropolitana de Natal. Municípios- RM-Natal Taxa Cres Ceará-Mirim - RN ,03 Parnamirim - RN ,90 Extremoz - RN ,07 Monte Alegre - RN ,65 Macaíba - RN ,19 Natal - RN ,81 Nísia Floresta - RN ,56 São Gonçalo do Amarante - RN ,86 São José de Mipibu - RN ,44 Fonte: IBGE 2.2. REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE (RMR) A Região Metropolitana de Recife foi criada em 1973, inicialmente composta por 9 (nove) municípios. Depois, foram incorporados alguns outros municípios e outros foram desmembrados: Abreu e Lima foi desmembrado de Paulista; Araçoiaba foi desmembrado de Igarassu; Itapissuma também foi desmembrado de Igarassu e; Camaragibe foi desmembrado de São Lourenço da Mata. A configuração atual da Região Metropolitana de Recife conta com 14 (quatorze) municípios: Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão dos Gurararapes, Moreno, Olinda, Recife e São Lourenço da Mata. A tabela 2 a seguir mostra a evolução populacional ao longo dos últimos Censos Demográficos dos 14 municípios da Região Metropolitana de Recife. 6 Nesse trabalho Vera Cruz não foi incorporado nas análises. 4

5 Tabela 2: População total, seguno ano censitário e taxa de crescimento geométrico para o período , na Região Metropolitana de Recife. Municípios- RM-Recife Taxa Cres Abreu e Lima - PE ,64 Araçoiaba - PE Cabo de Santo Agostinho - PE ,11 Camaragibe - PE ,94 Igarassu - PE ,34 Ipojuca - PE ,03 Ilha de Itamaracá - PE ,56 Itapissuma - PE ,31 Jaboatão dos Guararapes - PE ,01 Moreno - PE ,60 Olinda - PE ,84 Paulista - PE ,44 Recife - PE ,03 São Lourenço da Mata - PE ,58 Fonte: IBGE 3. MORTES POR HOMICÍDIOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL (RMN) E REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE (RMR): Baseado nos dados de óbitos por homicídios do DATASUS, com uma série que começa em 1998 e vai até 2007, último ano onde os dados estão disponíveis, inicia-se a apresentação dos resultados, analisando as principais evidências sobre a criminalidade violenta nas regiões metropolitanas de Natal e Recife. De acordo com os gráfico 1 e 2, observa-se que o patamar de violência é bem diferente quando contrastamos a Região Metropolitana de Natal com a Região Metropolitana de Recife. Na RMN os níveis de violência são bem mais baixos do que na RMR. Em 1998, para cada habitantes ocorreram 12,71 homicídios na primeira, enquanto que na segunda esse número foi de 77,32 homicídios. Contudo, observa-se uma tendência de crescimento acentuado nos homicídios na Região de Natal. Em 2007, a taxa de óbitos por homicídio nesta região atingiu o nível de 22,99 óbitos por habitantes, o que equivale a 1,8 vezes os valor de 1998, praticamente dobrando o risco de homicídio em dez anos. O gráfico 1 aponta, 5

6 claramente, que os homens são os responsáveis por esse crescimento nas estatísticas de homicídios na RMN. Em 1998, foram 24,81 mortes violentas para cada homens. Em 2008 esse número chegou a 45,59 homicídios. A Região Metropolitana de Recife apresenta indicadores bem mais elevados, embora apresente tendência de estabilização dos níveis de mortalidade por homicídio. Em 1998 foram 77,32 homicídios por habitantes, sendo que entre os homens a taxa foi de alarmantes 153,63 homicídios para cada homens. Em 2007, a taxa de homicídio para a população em geral caiu para 67,29 homicídios por habitantes. Entre os homens a taxa, em 2007, foi de 134,06. Gráfico 1 - Taxas de Homicídios (por hab) na RM-Natal, para o período de 1998 a % TOTAL 12,71 8,09 9,14 12,88 12,10 16,59 12,81 15,46 16,93 22,99 Fem 1,67 1,27 1,03 1,51 1,15 1,78 0,48 2,43 2,38 2,33 Masc 24,81 15,55 17,98 25,28 24,04 32,73 26,24 29,64 32,77 45,59 Ano TOTAL Fem Masc Fonte: dados básicos extraídos do DATASUS/Min. da Saúde 6

7 Gráfico 2 - Taxas de Homicídios (por hab) na RM-Recife, para o período de 1998 a % Masc 153,63 140,78 137,74 157,15 134,43 142,94 135,55 136,15 136,30 134,06 Fem 8,36 7,49 9,17 9,38 7,77 8,06 7,97 8,14 8,61 7,45 Total 77,32 70,77 70,11 79,43 67,82 72,01 68,47 68,85 69,17 67,29 Ano Masc Fem Total Fonte: dados básicos extraídos do DATASUS/Min. da Saúde 3.1. DIFERENCIAL POR SEXO Esses resultados apontados nos gráficos anteriores demonstram o grande diferencial de mortalidade por homicídio entre os sexos. É possível afirmar que há uma masculinização da violência. Se dividirmos a taxa de homicídio masculina pela feminina chegaremos a resultados absurdos. Da mesma forma que existe a vitimização negra, indicador que relaciona a mortalidade entre os negros com relação aos não negros (Abramovay, et.al. 2002), é possível calcular o indicador da vitimização masculina por homicídio, diminuindo a taxa de homicídio masculina pela taxa de homicídio feminina, e dividindo o resultado novamente pela taxa de homicídio feminina. Outro indicador é a razão entre os riscos de mortalidade por homicídio masculina e feminina, obtido a partir da divisão da taxa de homicídio masculina pela taxa de homicídio feminina. 7

8 Em Recife 7, apesar de leve oscilação, o índice de vitimização masculina por homicídio permanece praticamente estável no período Os números são impressionantes. Em 1998, os óbitos por homicídio em homens foi 1.738,20% maior do que em mulheres. Em termos de risco, isso significa dizer que, em 1998, o risco de um homem morrer por homicídio na RMR era 18,38 vezes maior que o risco de uma mulher vir a óbito por homicídio. Pela tabela a seguir, observa-se que esses indicadores não variaram muito no período estudado. Na Região Metropolitana de Natal, há uma oscilação maior nestes indicadores ao longo dos anos estudados. O que se observa na tabela a seguir é que, tomando-se os extremos, 1998 e 2007, em Natal houve aumento da vitimização masculina por homicídio. Em 1998, o risco de um homem morrer por homicídio em Natal era 14,86 vezes o risco de uma mulher morrer desta maneira. Em 2007, os indicadores de Natal chegam a superar os de Recife. Em Natal, no ano 2007, ocorreram 1.854,96% mais homicídios entre homens do que entre mulheres. Na Região Metropolitana de Recife, no mesmo ano, este número foi de 1.700,54%. É amplo o debate sobre os fatores que deixam os homens mais vulneráveis do que as mulheres quando se trata de vitimização por homicídios. A necessidade de expressão de virilidade pelos homens, através da exibição da força nas negociações dos conflitos (Breines et al 2000), além do maior acesso a armas de fogo e maior inserção no tráfico de drogas (Nolasco, 2001) são fatores que podem explicar a maior vulnerabilidade do homem com relação à mulher. 7 Muitas vezes, nesse texto, a referência à Recife e Natal significará Região Metropolitana de Recife e Região Metropolitana de Natal respectivamente. 8

9 Tabela 3: Índice de vitimização masculina por homicídio e razão entre os riscos de mortalidade por homicídio masculina e feminina, segundo o ano e Região Ano Índ. de vitimização Metropolitana. Recife Razão dos riscos Natal Índ. de vitimização Razão dos riscos ,20 18, ,85 14, ,10 18, ,01 12, ,92 15, ,03 17, ,23 16, ,69 16, ,78 17, ,75 20, ,42 17, ,78 18, ,49 17, ,36 55, ,03 16, ,32 12, ,42 15, ,61 13, ,54 18, ,96 19,55 Fonte: dados básicos extraídos do DATASUS/Min. da Saúde Os homicídios são de tal forma concentrados nos homens que já se percebe impacto estrutural na população. Alguns aspectos da dinâmica demográfica já aponta consequência direta devido à sobremortalidade masculina em decorrência de causas externas em geral, que envolve além dos homicídios, as mortes por suicídio, acidentes de trânsito, afogamento e outras mortes violentas. Em geral, nos últimos anos, o Brasil como um todo tem experimentado avanços nos indicadores gerais de mortalidade, tanto em homens quanto em mulheres. Contudo, na medida que se percebe esses avanços, percebe-se também que o avanço na mulheres é maior que nos homens. Um exemplo claro disso é o diferencial na esperança de vida ao nascer, que hoje encontra-se próximo dos 10 anos pró-mulheres (Wong e Carvalho, 2006) (Souza, 2005). A seguir apresenta-se as pirâmides etárias para as duas regiões metropolitanas do estudo. Com esses gráficos observa-se o processo de mudança que vem ocorrendo na estrutura em direção ao envelhecimento populacional, mas observa-se também que a partir da adolescência e das idades adultas jovens o número de mulheres passa a ser maior do que o de homens. Cabe, ainda, salientar que estamos falando de duas regiões profundamente sucetíveis à migração, tanto para saída quanto para entrada de pessoas, principalmente jovens. 9

10 Gráfico 3 Pirâmides etárias da Região Metropolitana de Natal para os anos 1970, 1980, 1991 e anos ou mais anos ou mais a 74 anos 60 a 64 anos Mulheres Homens 70 a 74 anos 60 a 64 anos Mulheres Homens 50 a 54 anos 50 a 54 anos 40 a 44 anos 40 a 44 anos 30 a 34 anos 30 a 34 anos 20 a 24 anos 20 a 24 anos 10 a 14 anos 10 a 14 anos 0 a 4 anos 0 a 4 anos -8,00-6,00-4,00-2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00-8,00-6,00-4,00-2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 80 anos ou mais a 74 anos 60 a 64 anos Mulheres Homens 80 anos ou mais 70 a 74 anos 60 a 64 anos 2000 Mulheres Homens 50 a 54 anos 50 a 54 anos 40 a 44 anos 40 a 44 anos 30 a 34 anos 30 a 34 anos 20 a 24 anos 20 a 24 anos 10 a 14 anos 10 a 14 anos 0 a 4 anos 0 a 4 anos -8,00-6,00-4,00-2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00-8,00-6,00-4,00-2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 Fonte: IBGE 10

11 Gráfico 4 Pirâmides etárias da Região Metropolitana de Recife para os anos 1970, 1980, 1991 e anos ou mais anos ou mais a 74 anos 60 a 64 anos Mulheres Homens 70 a 74 anos 60 a 64 anos Mulheres Homens 50 a 54 anos 50 a 54 anos 40 a 44 anos 40 a 44 anos 30 a 34 anos 30 a 34 anos 20 a 24 anos 20 a 24 anos 10 a 14 anos 10 a 14 anos 0 a 4 anos 0 a 4 anos -8,00-6,00-4,00-2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00-8,00-6,00-4,00-2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 80 anos ou mais anos ou mais a 74 anos 60 a 64 anos Mulheres Homens 70 a 74 anos 60 a 64 anos Mulheres Homens 50 a 54 anos 50 a 54 anos 40 a 44 anos 40 a 44 anos 30 a 34 anos 30 a 34 anos 20 a 24 anos 20 a 24 anos 10 a 14 anos 10 a 14 anos 0 a 4 anos 0 a 4 anos -8,00-6,00-4,00-2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00-8,00-6,00-4,00-2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 Fonte: IBGE A razão de sexo, indicador calculado a partir da divisão entre o número de homens e de mulheres de uma população, demonstra que de uma maneira geral não tem ocorrido significativas variações no número de homens e mulheres nos últimos censos demográficos nestas duas regiões metropolitanas (tabela 4). Em geral, para as duas regiões, a razão de sexo aponta para 90 homens para 100 mulheres. Tabela 4: Razão de sexo, segundo anos censitários Ano RM-Recife RM-Natal ,26 90, ,04 90, ,13 86, ,11 91, ,84 ** ** A informação de 2008 é da PNAD que não tem representativade estatística para a RMN Fonte: IBGE 11

12 Os efeitos da sobremortalidade masculina por homicídio não ocorre da mesma maneira em todas a idades. As mortes violentas estão concentradas na adolescência e adultos jovens masculinos, como se pode ver adiante HOMICÍDIOS: UMA QUESTÃO DOS JOVENS Na Região Metropolitana de Natal, as mortes violentas devido aos homicídios concentram-se sobretudo nos adultos jovens, entre 15 e 29 anos. Em ,92% dos homicídios nesta região foram registrados em jovens desta faixa etária. Em 2001 esse percentual subiu para 59,31%, em 2004, novo aumento, para 65,57%. Em 2007 o percentual de óbitos por homicídios foi de 59,27% (Gráfico 5). Na Região Metropolitana de Recife a concentração de homicídios na faixa etária de 15 a 29 anos é maior ainda. Em 1998, 64,46% destas mortes ocorreram neste grupo. Em 2001 esta faixa de idade respondeu por 65,57% dos homicídios, percentual que aumentou ainda mais em 2004, para 67,07%. Em 2007, este número foi de 66,63%, permanecendo-se quase constante por todo o período de análise (Gráfico 6). Gráfico 5: Percentual de homicídios da Região Metropolitana de Natal por grupos etários selecionados segundo ano de ocorrência (por hab) % ,38 15,17 7,74 10,26 24,62 24,14 26,45 28,48 56,92 59,31 65,16 59,27 3,08 1,38 0,65 1,99 45 e mais 30 a a 29 0 a Ano 12

13 Gráfico 6: Percentual de homicídios da Região Metropolitana de Recife por grupos etários selecionados segundo ano de ocorrência (por hab) % ,27 8,31 7,25 7,81 24,66 24,40 23,93 23,87 64,46 65,57 67,07 66,63 1,60 1,71 1,75 1,69 45 e mais 30 a a 29 0 a Ano No gráfico 7 apresenta-se a tendência da taxa de homicídio nestes 4 anos selecionados em diversas faixas de idade na Região Metroplitana de Natal. Neste gráfico nota-se que a tendência verificada no gráfico 1, onde a taxa de mortalidade por homicídio na RMN apresentava crescimento no período de 1998 a 2003, ocorrendo um leve declínio em 2004 para, a partir daí, voltar a subir até Este padrão de crescimento da taxa de homicídios em geral é percebido em todas as faixas etárias do gráfico 7, embora em alguns grupos o crescimento seja mais acentuado que em outros. Notadamente os grupos 15 a 19, 20 a 24 e 25 a 29, têm o maior crescimento entre todas as idades, sobretudo a mortalidade de adolescentes (15 a 19 anos) cresceu muito no período 2004 a No que se refere a essa taxa de homicídios entre adolescentes na RMN, é importante notar que no período 1998 a 2003 ocorre até um leve declínio desta taxa, que pode ser entendida como uma medida de risco de mortalidade por homicídio na adolescência. Depois, entre 2004 e 2007 há um crescimento acentuado de homicídios entre adolescentes na RMN. Comparando-se os gráficos 5 e 7, ambos para a Região Metropolitana de Natal, percebe-se a relação direta no sentido de quando aumenta-se o risco de morte por 13

14 Taxa de Homicídio homicídio, maior a concentração dessas mortes em adolescentes e jovens adultos, entre 15 e 29 anos. De fato, o gráfico 8 mostra que há uma relação moderada (coeficiente de correlação de 0,40) indicando que para maiores níveis de violência, mais concentrada esta será entre os jovens. ráfico 7: Taxas de homicídios da Região Metropolitana de Natal por grupos etários selecionados segundo ano de ocorrência (por hab) Anos selecionados 0 a 9 10 a a a a a a a a e mais 14

15 % de Homicídios no grupo 15 a 29 Gráfico 8: Diagrama de dispersão entre as taxas de homicídios da Região Metropolitana de Natal (por hab) e o percentual de homicídios de jovens com relação ao total de homicídios. Período: 1998 a Taxa de homicídio Para a Região Metropolitana de Recife a tendência da taxa de homicídio ao longo dos anos estudados por grupo etário se apresenta no gráfico 9. Assim como foi visto para a Região Metropolitana de Natal, neste gráfico nota-se que a tendência verificada para a taxa geral de homicídios se repete na maioria dos grupos etários selecionados. Na RMR, ao contrário do que ocorre na RMN, há uma tendência de declínio das taxas de homicídio, sobretudo no período entre 2001 e 2004, embora o nível seja bem mais alto naquela do que nesta. Esse declínio ganha força principalmente no grupos: 20 a 24; 25 a 29 e 30 a 34, justamente onde os homicídios são mais concentrados (gráfico 6). Contudo, entre os adolescentes, grupo etário de 15 a 19 anos, também responsável por grande parte dos homicídios na RMR, a taxa de mortalidade por homicídio permaneceu inalterada, sempre entorno de 150 homicídio por habitantes. Ao contrário do que foi percebido para a Região Metropolitana de Natal, na Região Metropolitana de Recife não há relação direta no sentido de quando aumenta-se o risco de morte por homicídio, maior a concentração dessas mortes em adolescentes e jovens adultos, entre 15 e 29 anos. Aqui, de acordo com o gráfico 10, há uma relação inversa, demonstrando que mesmo em menores taxas gerais de homicídio a concentração de 15

16 Taxa de Homicídio óbitos entre os jovens aumenta. Como visto, isso se deve à mortalidade por homicídios na adolescência que, na RMR, não vem sofrendo qualquer alteração significativa nos 10 anos estudados (veja tabelas no anexo). Ainda, no que se refere aos homicídios na RMR, chama a atenção o fato de, ao contrário da tendência de queda nas taxas para praticamente todos os grupos etários, na população acima de 50 anos ocorre o contrário. Nesse extrato populacional, na RMR está houve um incremento nos homicídios, principalmente entre 1998 e Só a partir de 2004 é que esta população mais velha começou a experimentar um pequeno declínio no risco de homicídios. É um padrão bem diferente do que ocorre com os demais grupos etários analisados. Gráfico 9: Taxas de homicídios da Região Metropolitana de Recife por grupos etários selecionados segundo ano de ocorrência (por hab) Anos selecionados 0 a 9 10 a a a a a a a a e mais 16

17 % de Homicídios no grupo 15 a 29 Gráfico 10: Diagrama de dispersão entre as taxas de homicídios da Região Metropolitana de Recife (por hab) e o percentual de homicídios de jovens com relação ao total de homicídios. Período: 1998 a Taxa de Homicídio 3.3. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS HOMICÍDIOS Frequentemente a criminalidade violenta é relacionada ao processo de urbanização, ao grande e desordenado crescimento e adensamento populacional de áreas urbanas que gera conflitos pelo aumento da vulnerabilidade social dessas populações. Nesse sentido, é importante analisar a distribuição da criminalidade violenta no território, uma vez que esses conflitos não ocorrem homogeneamente, refletindo grandes diferenciais dentro de uma área urbana. Cabe salientar que, o ideal seria analisar esses dados num nível de desagregação ainda maior, por exemplo, bairros. Contudo, numa avaliação prévia dos dados do DATASUS, observou-se que a qualidade da informação nesse nível de desagregação ainda não suporta análises de qualidade. Além disso, quanto maior o nível de desagregação, menor o contingente populacional. Deste modo, como o evento estudado não deixa de ser fato estatísticamente raro, a combinação de baixa população com quantidade de eventos relativamente pequena contabilizada no numerador, ocasiona taxas de homicídio muito instáveis, mesmo quando o nível de análise é municipal (Freire e Assunção, 1998) (Freire, 2001). 17

18 Os mapas de 1 a 4 a seguir mostram a distribuição do risco de homicídio por município da Região Metropolitana de Natal, para os anos 1998, 2001, 2004 e 2007, respectivamente. O que se observa com esses quatro mapas é que há um aumento da concentração dos homicídios na capital, Natal, e seu entorno, com aumento considerável nos municípios de Macaíba, Parnamirim e São José de Mipibu, percebido já no mapa de No mapa de 2007, jutaram-se a estes os municípios de São Gonçalo do Amarante e Extremoz, todos vizinhos à Natal. Percebe-se, portanto, grande concentração de homicídios em Natal e seus municípios mais próximos. Clementino, et al (2009) e Clementino e Pessoa (2009) argumentam que Natal é uma metrópole em formação e defendem a tese que está havendo um transbordamento de Natal para municípios vizinhos. Analisando esses mapas, parece que os homicídios na Região Metropolitana de Natal acompanham este movimento. Já os mapas seguintes, mapa 5, 6, 7 e 8 delineam a confiração espacial dos homicídios na Região Metropolitana de Recife. O que se observa agora é, ao contrário do que foi verificado para RMN, uma desconcentração dos homicídios com relação à capital Recife. Entre 1998 e 2001 os mapas apontam que enquanto as taxas de homicídio decrescem em Recife, aumentam em municípios vizinhos como Olinda, Jaboatão do Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, numa espécie de espalhamento dos homicídios. Analisando os quatro mapas da RMR, observa-se o fenômeno que os gráficos já tinha demonstrado, ou seja, a criminalidade violenta na RMR tem um declínio durante o período para, a partir de 2004, estabilizar-se ou até ensaiar uma retomada do crescimento da taxa de homicídio, sobretudo ao sul da capital até o município de Ipojuca. 18

19 Mapa1- Taxa de Homicídio na RM-Natal em 1998 (por hab) Mapa 2- Taxa de Homicídio na RM-Natal em 2001 (por hab) Mapa 3 - Taxa de Homicídio na RM-Natal em 2004 (por hab) Mapa 4 - Taxa de Homicídio na RM-Natal em 2007 (por hab) Mapa 5- Taxa de Homicídio na RM-Recife em (por hab) Mapa 6- Taxa de Homicídio na RM-Recife em 2001 (por hab) 19

20 Mapa 7- Taxa de Homicídio na RM-Recife em 2004 (por hab) Mapa 8- Taxa de Homicídio na RM-Recife em 2007 (por hab). Nos gráficos 11 e 12, apresenta-se uma relação entre os homicídios da capital e os homicídios em geral para toda a Região Metropolitana. Primeiro, no gráfico 11, o percentual de óbitos por homicídio de Natal com relação ao total de sua Região Metropolitana com um todo é mais elevado do que este valor para Recife com relação a sua Região Metropolitana, evidenciando a maior centralidade de Natal com relação aos homicídios. Isso implica em dizer que, a criminalidade violenta em RMN é um fenômeno mais localizado na capital, do que o que ocorre na RMR, que é mais difundido por todo o território metropolitano. Natal é responsável por mais ou menos 70% dos homicídios que ocorrem em toda a RMN, e isso permanece constante entre 1998 e 2007, exceto em Em Recife, os valores também permaneceram praticamente constantes no período estudado, cerca de 40% dos óbitos da RMR pertecem a Recife. Mais uma vez observa-se que há uma tendência no período 1998 a 2003 e, entre 2004 a 2007 ocorre inversão de tendência na Região Metropolitana de Recife. No primeiro período, há uma desconcentração dos homicídios em Recife. No segundo período, a tendência se inverte voltando a aumentar a concentração dos homicídios na capital. O gráfico 11 é bem esclarecedor para este tipo de análise feita até aqui, mas pode, por outro lado, apenas está refletindo a distribuição populacional da região em estudo. Neste sentido, se o número de homicídio for diretamente proporcional ao tamanho da população, este gráfico estará apenas refletindo a proporção populacional da capital com relação a população da Região Metropolitana como um todo. 20

21 Desta forma, o gráfico 12 vem eximir qualquer dúvida, pois agora relaciona-se o risco de mortalidade da capital com relação ao restante da região. Lembrando que o estimador do risco de mortalidade por homicídio é dado pela taxa de homicídio, que é uma medida que leva em conta o tamanho populacional. A interpretação desse gráfico é a seguinte: se a razão do risco for maior que 1, então o risco de mortalidade na capital é maior que no restante da região metrolitana. Por outro lado, se esse risco for menor que 1 é porque o risco de uma pessoa morrer por homicídio é maior no restante da região metropolitana do que na capital. Nesse sentido, analisando-se a série da RMN, até 2000 o risco de homicídio em Natal decresce substancialmente com relação ao risco de homicídio nos demais municípios metropolitanos. Depois de 2000, com exceção de 2004, o risco de homicídio em Natal passa a ser maior do que nos outros municípios da RMN. No que tange a RMR, o gráfico 12 mostra uma série mais estável do que a série da RMN. Observa-se que depois de 1998, onde o risco de homicídio na capital Recife era maior do que nos outros municípios. A partir daí, em 1999, a tendência se inverte e o risco de homicídios na RMR passa a ser maior fora da capital Recife. O que é importante ressaltar ainda é que a partir de 2004 essa tendência parece reverter novamente, deste ano em diante a razão entre o risco de homicídio em Recife e o risco de homicídio fora de Recife volta a aumentar atingindo 1 em 2006 e Análises anteriores demonstraram que os homicídios na Região Metropolitana de Recife diminuem até 2003, para a partir de 2004 estabilizarem ou até voltarem a crescer levemente. Com este gráfico 12, se pode dizer que esta reversão na queda dos homicídios da RMR a partir de 2004 se deve principalmente ao aumento da criminalidade violenta na cidade de Recife. 21

22 Razão entre os riscos de homic. Gráfico 11: Percentual de óbitos por homicídios da capital com relação ao total de homicídios da respectiva Região Metropolitana, segundo o ano. % 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0, RM-Natal 74,81 63,53 47,06 58,50 68,09 70,05 60,65 68,72 68,35 68,21 RM-Recife 45,55 39,94 40,98 37,62 39,99 38,86 40,15 40,44 41,59 41,65 Ano RM-Natal RM-Recife Gráfico 12: Razão entre o risco de morte por homicídios da capital com relação a respectiva Região Metropolitana, segundo o ano. 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0, RM-Recife 1,10 0,88 0,94 0,82 0,91 0,88 0,94 0,95 1,00 1,01 RM-Natal 1,53 0,92 0,52 0,82 1,25 1,39 0,93 1,36 1,36 1,37 RM-Recife Ano RM-Natal 22

23 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A análise dos dados de homicídios do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do DATASUS para as regiões metropolitanas de Natal e Recife evidencia que as taxas de homicídio na RMR são bem maiores do que na RMN. Na análise da série temporal, a Região Metropolitana de Recife experimentou queda nas taxas de homicídio entre 1998 e A partir de 2004 esse declínio cessa, havendo estabilização e até um pequeno acréscimo nas taxas. O que se pode concluir dos dados investigados é que a interrupção na tendência de declínio nos homicídios na RMR foi resultado da retomada de altos níveis de mortalidade por homicídio na capital, Recife. Na Região Metropolitana de Natal, apesar do nível da mortalidade por homicídio ser bem menor do que na RMR, a tendência de crescimento é evidente, sobretudo, a partir de No período analisado, entre 1998 e 2007, a taxa de homicídio na RMN praticamente dobrou. De acordo com o que vários trabalhos demonstram (Abramovay, et all. 2002) (Waiselfisz, 2010), a mortalidade por criminalidade violenta, é um fenômeno de homens jovens. Os resultados ora apresentados ratificam essa tese, e chamam a atenção para o fato de que está aumentando o risco de homicídio entre adolescentes, grupo etário entre 15 e 19 anos, nas duas regiões metropolitanas analisadas. Na RMR, a partir de 2004, a taxa de homicídio também voltou a subir nos grupos 20 a 24 e 30 a 34, mantendo-se constante na faixa etária que vai dos 25 aos 29 anos. De acordo com Waiselfisz (2010) a Região Metropolitana de Recife junto com a Região Metropolitana de Vitória disputam a dianteira das estatísticas de homicídios no Brasil. O que apresenta-se aqui é que, mantida a tendência detectada entre 2004 e 2007 a criminalidade violenta na RMR aumentará cada vez mais e atingirá cada vez mais jovens e adolescentes. Conforme mencionado anteriormente, as taxas de homicídio para o nível municipal são indicadores bastante instáveis devido a raridade do fenômeno e ao baixo contingente populacional. Técnicas de suavização, baseadas em estatística espacial, podem ser usadas para minimizar esta variação nas taxas (Druck, et all; 2004) (Freire, 2001). Este será o próximo passo da pesquisa, além de analisar os dados de homicídios a partir de outros recortes, como estado civil e raça/cor. 23

24 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ABRAMOVAY, M; Et al. Juventude, Violência e Vulnerabilidade Social na América Latina: desafios para políticas públicas. Brasília : UNESCO, BID BREINES, I;CONNELL, R; EIDE, I. Male roles: masculinities and violence, a culture of peace perspective. Paris: UNESCO, CARVALHO, J.A. M. de; WONG, L.R. Demographic and socioeconomic implications of rapid fertility decline in Brazil: a window of opportunity. In: MARTINE, G.; DAS GUPTA, M.; CHEN, L. (Eds.). Reproductive change in India and Brazil. Oxford University Press, 1988, p CLEMENTINO, M.L.M; PESSOA, Z.S. Natal: uma metrópole em formação. Natal, EDUC CLEMENTINO, M.L.M; SOUZA, M.A.A. Como andam Natal e Recife. Rio de Janeiro. Letra Capital:Observatório das Metrópoles DRUCK, S; et all. Análise Espacial de Dados Geográficos. São José dos Campos, Distrito Federal ; Embrapa, (2a. edição, revista e ampliada) FREIRE, F.H. Projeção populacional para pequenas áreas pelo método das componentes demográficas usando estimadores bayesianos espaciais. Belo Horizonte, CEDEPLAR, (Tese de doutorado em Demografia). FREIRE, F.H. & ASSUNÇÃO, R.M. Intervalo de confiança para a Taxa de Fecundidade Total de pequenas áreas. In: ANAIS: XI Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Caxambu. ABEP, MASON, A. Capitalizing on the Demographic Dividend. In: Population and Poverty: achieving equity, equality and sustainability. New York, UNFPA. N PERALVA, A. Violência e democracia: paradoxo brasileiro. Paz e Terra, São Paulo, SOUZA, E.R. Masculinidade e violência no Brasil: contribuições para a reflexão no campo da saúde. Revista Ciência e Saúde Coletiva, V10, n.1, jan/mar WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros. Brasília: RITLA/Instituto Sangari/Ministério da Saúde/Ministério da Justiça, WONG, L.R; CARVALHO, J.A. M. de. O rápido processo de envelhecimento populacional do Brasil: sérios desafios para as políticas públicas. Revista Brasileira de Estudos de População, v.23, n.1, p.15-33, jan./jun

25 ANEXO Óbitos por homicídios, segundo grupo etário, sexo e ano na Região Metropolitana de Natal Masc Fem Total Masc Fem Total Masc Fem Total Gr.etário óbt % óbt % óbt % óbt % óbt % óbt % óbt % óbt % óbt % 0 a 9 1 0,8 0 0,0 1 0,8 1 0,7 0 0,0 1 0,7 0 0,0 1 6,3 1 0,3 10 a ,7 1 11,1 3 2,3 2 1,5 1 12,5 3 2,1 2 0,7 1 6,3 3 1,0 15 a ,0 2 22, , ,8 2 25, , ,3 2 12, ,0 20 a ,3 0 0, , ,1 1 12, , ,2 4 25, ,3 25 a ,5 2 22, , ,6 2 25, , ,7 2 12, ,3 30 a ,4 2 22,2 11 8, ,3 1 12, , ,1 0 0, ,3 35 a ,3 1 11,1 11 8, ,4 0 0,0 14 9,8 23 8,1 4 25,0 27 9,0 40 a ,3 0 0,0 10 7,7 6 4,4 0 0,0 6 4,2 19 6,7 0 0,0 19 6,3 45 a ,1 0 0,0 5 3,8 5 3,7 1 12,5 6 4,2 10 3,5 1 6,3 11 3,7 50 e mais 14 11,6 1 11, ,5 6 4,4 0 0,0 6 4,2 19 6,7 1 6,3 20 6,7 Total Fonte: DATASUS/Min. da Saúde. Óbitos por homicídios, segundo grupo etário, sexo e ano na Região Metropolitana de Recife Masc Fem Total Masc Fem Total Masc Fem Total Gr.etário óbt % óbt % óbt % óbt % óbt % óbt % óbt % óbt % óbt % 0 a 9 8 0,3 2 1,5 10 0,4 6 0,3 4 2,9 10 0,4 7 0,3 1 0,7 8 0,3 10 a ,1 4 3,0 29 1,2 25 1,1 4 2,9 29 1,3 25 1,1 4 2,7 29 1,2 15 a , , , , , , , , ,7 20 a , , , , , , , , ,5 25 a , , , , , , , , ,6 30 a , , , , , , , , ,3 35 a ,1 12 8, , ,9 13 9, , ,4 13 8, ,5 40 a ,8 9 6, , ,9 11 8, , ,0 10 6, ,1 45 a ,1 8 5,9 80 3,3 62 2,8 4 2,9 66 2,8 79 3,4 4 2,7 83 3,3 50 e mais 128 5, , ,0 96 4, , ,0 91 3, , ,5 Total Fonte: DATASUS/Min. da Saúde. 25

26 Taxa de homicídios segundo o sexo e ano na Região Metropolitana de Natal (por hab) Gr.etário Masc Fem Total Masc Fem Total Masc Fem Total 0 a 9 0,90 0,00 0,46 0,85 0,00 0,43 0,00 0,86 0,42 10 a 14 3,47 1,72 2,59 3,47 1,72 2,59 6,64 1,68 4,17 15 a 19 42,56 3,41 22,18 38,56 3,07 20,42 80,94 3,13 42,13 20 a 24 57,69 0,00 27,28 68,40 1,68 33,85 100,30 5,84 52,11 25 a 29 47,01 4,20 24,41 36,70 3,87 19,38 88,06 3,08 43,94 30 a 34 22,62 4,42 12,93 49,09 2,01 24,30 79,66 0,00 37,76 35 a 39 30,68 2,71 15,84 34,37 0,00 16,11 51,63 7,88 28,34 40 a 44 39,82 0,00 18,40 18,84 0,00 8,77 45,60 0,00 21,15 45 a 49 23,73 0,00 10,78 20,48 3,48 11,28 29,33 2,50 14,85 50 e mais 29,36 1,64 13,81 9,79 0,00 4,26 21,73 0,85 9,73 Total 25,31 1,72 13,00 24,55 1,18 12,39 39,21 2,33 19,95 Fonte: DATASUS/Min. da Saúde. Taxa de homicídios segundo o sexo e ano na Região Metropolitana de Recife (por hab) Gr.etário Masc Fem Total Masc Fem Total Masc Fem Total 0 a 9 2,65 0,68 1,68 1,91 1,32 1,62 2,32 0,34 1,34 10 a 14 14,69 2,38 8,57 14,69 2,38 8,57 14,69 2,38 8,57 15 a ,66 10,86 151,00 235,28 13,18 123,24 287,02 13,65 151,07 20 a ,15 13,15 200,26 353,13 10,18 177,26 350,35 17,44 181,42 25 a ,42 17,56 144,69 298,38 14,84 149,40 270,71 13,62 137,48 30 a ,35 10,70 117,14 203,07 9,40 99,82 191,44 9,47 95,34 35 a ,23 9,90 77,81 144,92 9,36 72,01 115,07 8,57 57,60 40 a ,56 8,82 63,94 106,09 9,32 53,67 99,18 7,13 49,00 45 a ,31 9,55 52,36 78,42 4,08 37,25 79,05 3,28 37,43 50 e mais 67,54 6,98 32,64 46,02 6,49 22,45 34,00 5,29 17,19 Total 153,65 8,14 77,22 135,28 7,77 67,99 134,01 7,45 67,27 Fonte: DATASUS/Min. da Saúde. 26

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