ESPECIFICAÇÕES DE PROJETO DO PRODUTO

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1 Vasconcellos DE DE Ferreira, MÁQUINAS Dr. Eng. ESPECIFICAÇÕES DE DO PRODUTO

2 As especificações de projeto são um conjunto de informações, estabelecidas com base nas necessidades dos clientes, que definem metas (valores quantitativos) para os requisitos de projeto do produto. Cliente Eu quero que o meu carro seja potente e consuma pouco combustível? Potência = 150 cv 0 a 100 km/h = 5 s Consumo = 12 km/l

3 Pesquisar por informações técnicas 1 e de mercado Definir as necessidades dos 2 clientes Definir os requisitos de projeto do 3 produto Definir as especificações de projeto 4 do produto

4 Relação entre os principais conceitos na fase de projeto informacional Ciclo de vida do produto Escopo do Produto Especificações meta Requisitos Requisitos do Informações dos produto adicionais clientes (valor meta) qualitativas Necessidades dos clientes

5 Pesquisar por informações técnicas e de 1 mercado Informações e Reclamações dos Clientes Cartões e Catálogos Informações Comerciais Notícias sobre o Setor Contínuas Surveys Entrevistas Periódicas Dados Originais

6 2 Definir as necessidades dos clientes parecem ser ilimitadas tanto em volume quanto em variedade os seres humanos são por natureza aquisitivos influenciadas por outras variáveis tais como a cultura predominante na sociedade, e o nível de tecnologia

7 Diagrama de Kano para avaliação dos requisitos O cliente não esperava, é surpreendido. Causam impacto. excitação Cliente satisfeito Desempenho Excelente Quanto maior o desempenho, maior a satisfação Desempenho Pobre Cliente insatisfeito básico O cliente não verbaliza, mas se faltar ele ficará insatisfeito (conhecido também como óbvio)

8 Características das Necessidades dos Clientes MANIFESTADAS: geralmente, os clientes manifestam suas necessidades (manifestas) descrevendo bens que desejam comprar; CULTURAIS: os produtos não devem atentar contra os padrões culturais dos clientes, ou devem ser adaptados aos mesmos; ATRIBUÍVEIS A USOS INESPERADOS: deve-se prever que os produtos podem ser usados de maneira diversa daquela projetada, devendo-se atentar especialmente para problemas de segurança daí advindos; RELATIVA À SATISFAÇÃO COM O PRODUTO: custo, segurança, prazos, tecnologia, uso/operação, manutenção, descarte, confiabilidade, informações anexas, etc.

9 2.1. Definir o ciclo de vida do produto e clientes Clientes Internos Clientes Intermediários Clientes Externos

10 2.2. Definir os atributos do produto Na busca das especificações, a equipe de projeto deve concentrar seus esforços na definição das características do produto (atributos): materiais uso Forma Geometria Fabricação Outras

11 Atributos do produto Atributos Gerais Atributos Básicos Atributos do Ciclo de vida Atributos Específicos Atributos Materiais Atributos Energéticos Atributos de Controle

12 Atributos Gerais Atributos Básicos Atributos do Ciclo de vida Funcionamento Ergonômico Estético Econômico Segurança Confiabilidade Legal Patentes da Normalização da Modularidade do Impacto Ambiental Fabricabilidade Montabilidade Embalabilidade Transportabilidade Armazenabilidade Comerciabilidade Da Função Usabilidade Mantenabilidade Reciclabilidade Descartabilidade

13 2.3. Definir as necessidades dos clientes Atributos básicos do produto Ciclo de vida Funcionamento Ergonomia Estética Econômico Normalização Modularidade Produção Montagem Transporte Ter fácil soldagem Ter facilitada a montagem Ter facilidade de transporte Ser pintada sem desperdício Ter mínimo tempo de produção Ter custo mínimo de produção Armazenagem Ter facilidade de armazenar Função Ter porta material. Ter mesa c/ porta material. Ter cor agradável Ter estrutura leve Estrutura modular resistente Ter mesa mais larga. Ser ergonômica. Uso Ter mesa inclinada. Não seja dura. Ter encosto maior Não ter ressaltos Manutenção Ter facilidade de manutenção Ter uniões normalizadas FONSECA (2000)

14 Existem outras maneiras para identificar as necessidades dos clientes eu explicarei para vocês!

15 1 Relacionamento Direto com o Consumidor Quando: - O número de consumidores no mercado é relativamente pequeno; - Negócios são realizados diretamente entre a organização e o cliente final (típico para produtos especiais sob encomenda). Métodos mais empregados: - Documento de Especificações de Projeto, elaborado pelo cliente; - Reuniões de discussão com o cliente; - Informações de serviços de assistência técnica (garantia); - Representante(s) do cliente dentro da empresa.

16 2 Relacionamento Indireto com o Consumidor Quando: - O número de consumidores no mercado é relativamente alto; - A interface com o consumidor é feita por intermédio de distribuidores e representantes. Métodos mais empregados: - Ser um cliente, se possível; - Estudar o comportamento do cliente; - Comunicar-se intensivamente com os clientes; - Simular o uso do produto pelo cliente.

17 3 Entrevista Possibilita informações qualitativas e não estruturadas Geralmente é demorada e de mais alto custo

18 4 Observação Direta Possibilita informações mais ricas e detalhadas Principalmente importante quando as características avaliadas são qualitativas

19 5 Questionário Pode ser mais rápida e as informações mais generalizáveis Menor riqueza de detalhes e necessidade de alta taxa de resposta para serem válidos

20 Questões: Clientes e Mercado 1. Quem são os principais clientes, aqueles que são afetados diretamente pelo produto? Não apenas quem irá comprar e usar o produto. 2. Quem são os clientes secundários, aqueles de alguma forma relacionados com o produto? Instalações, pessoal de serviço, etc.. 3. O que os clientes gostariam de conseguir com o produto? Desempenho, custo, níveis de qualidade, etc.. 4. Quem são os clientes que estão comprando, e de quem?

21 Questões: Uso e Desativação Quais devem ser as funções principais do produto? Quais devem ser as funções secundárias do produto? Quais são as habilidades daqueles que irão usar o produto? Qual será a freqüência de uso, e os períodos de utilização e não utilização. Qual será o tempo de vida do produto? Em que ambiente o produto será utilizado? Quais são as condições de segurança relacionadas com as pessoas, produto e ambiente? Quais serão os efeitos da desativação ou abandono temporário ou permanente? Quais são as habilidades daqueles que irão reaproveitar o produto desativado?

22 Questões: Produção, Distribuição e Instalação 1. Quantos produtos serão produzidos? 2. Qual deverá ser o tempo de produção do produto? 3. Qual será a freqüência de produção? 4. Quais materiais serão processados? 5. Quais processos de fabricação e montagem serão necessários e quais os disponíveis? 6. Quais serão as habilidades daqueles envolvidos com a produção, distribuição e instalação? 7. Como o produto será testado? 8. Como o produto será embalado? 9. Como o produto será transportado?

23 Questões: Empresa 1. Como a empresa pretende custear o empreendimento? 2. Qual a posição que a empresa pretende ocupar entre os concorrentes? 3. Quais as metas da empresa? 4. Que recursos financeiros são disponíveis? 5. Qual é o tempo disponível? 6. Qual é o máximo custo aceitável para o produto? 7. Quais são os fornecedores preferenciais?

24 Questões: Fatores Externos 1. Quais os conhecimentos científicos e tecnológicos necessários, e quais são os disponíveis? 2. Como está e como estará a situação de desenvolvimento econômico no ambiente da empresa e do cliente? 3. Existem decisões políticas por parte de autoridades, que podem afetar o produto? 4. Qual é a legislação associada com o produto, os clientes e a empresa? 5. Quais são as demandas e limitações sociais, culturais e religiosas? 6. Como pode o produto perturbar o meio ambiente?

25 6 Grupos Focais Possibilita informações muito ricas e detalhadas Necessita de infra-estrutura e profissionais especializados Ex.: Estilo de Automóveis

26 7 Teoria da Hierarquia das Necessidades (Maslow) Necessidades de auto-realização: topo da escala: atingir os níveis mais altos de escolha e autonomia dentro da potencialidade do indivíduo. Necessidades de estima: desenvolvimento de auto-imagem positiva, recebimento de atenção e reconhecimento do grupo social; Necessidades sociais: desenvolvimento do relacionamento social; Necessidades de segurança pessoal e familiar; Necessidades fisiológicas: manutenção da vida e conservação da espécie;

27 Imagine que a sua equipe levantou uma lista de necessidades dos clientes e agora precisa organizar estas informações... Como iremos fazer isto?

28 Vamos utilizar uma ferramenta de projeto chamada QFD (Quality Function Deployment) É uma técnica que auxilia na organização, tratamento e análise das necessidades dos cliente e requisitos de projeto de produtos, considerando aspectos relacionados ao ciclo de vida de produtos.

29 QFD: DESDOBRAMENTO DA FUNÇÃO QUALIDADE É uma ferramenta da Engenharia Simultânea para garantir que as necessidades do consumidor dirijam o processo de projeto e produção de um produto. Mede a qualidade do projeto como satisfação dos clientes ou usuários do produto.

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31 BREVE HISTÓRICO 1966: Dr. Yoji Akao - Professor de Engenharia Industrial em Tóquio lançou as bases do método, em substituição aos diagramas espinhade-peixe (diagramas de Ishikawa). 1972: Estaleiros Navais da Mitsubishi em Kobe: fabricação de superpetroleiros, que são produtos em que as exigências do consumidor são claramente identificadas. 1974: Fundação do Comitê para QFD dentro da JSQC - Japanese Society for Quality Control, com apoio governamental : Utilização do QFD pela Toyota >> impacto na qualidade das industrias automobilísticas japonesas. 1983: Dr. Akao introduz o QFD nos EUA por meio de um artigo da revista Quality Progress. 1985: QFD utilizado por empresas dos EUA - General Electric e Ford.

32 OBJETIVOS 1. Manter uma interpretação fiel dos objetivos do projeto, baseados nas necessidades dos clientes, ao longo de todas as etapas do ciclo de vida do produto. > Pontos fortes de venda não se perdem ao longo do ciclo de vida do produto; > Pontos importantes no controle da qualidade da produção não são negligenciados; > Redução de reclamações sobre o produto.

33 OBJETIVOS 2. Redução do número de reclamações sobre o produto. Sem usar o QFD Depois de usar o QFD Tempo (meses) Início de produção

34 OBJETIVOS 3. Desenvolver um produto em ciclo de tempo menor, minimizando o reprojeto e propiciando que o produto atenda as necessidades dos clientes. Especificação do Produto Sem QFD Projeto Reprojeto Com QFD Tempo

35 OBJETIVOS 4. Reduzir as mudanças de engenharia. Empresa americana 90% Empresa japonesa do total de mudanças já realizadas Tempo (Meses) 0 +3 Em relação à data base (zero) de início da produção em série

36 OBJETIVOS 5. Reduzir custos e aumentar a produtividade, por meio do planejamento e prevenção de problemas. Usando o QFD Abordagem tradicional de projeto, sem o QFD 80% dos custos globais Custos globais podem ser reduzidos em 20% Etapas do desenvolvimento do produto Término/ introdução na data alvo

37 OBJETIVOS 5. Controle de qualidade na fabricação passa a ser orientado para a fase de projeto. Mudança do enfoque reativo para o enfoque preventivo. Janeiro de 1977 Antes do QFD Abril de 1984 Após o QFD (39% dos custos antes do QFD) Custos pré-produção Custos para colocar o sistema de produção em funcionamento

38 IMPLANTAÇÃO DO QFD

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43 Retornando para as necessidades dos clientes

44 Organizando as Necessidades do Consumidor Por Diagramas de Afinidade Por Atributos do Produto Função Produção Montagem Manipulação Embalagem Transporte Armazenamento Uso Manutenção Reciclagem / Descarte Estética Aspectos Econômicos Segurança Aspectos Legais Fonte: Fonseca, A. J. H. - Desenvolvimento de uma Sistemática para a Obtenção das Especificações de Projeto de Produtos Industriais - Diss. Mestr. - UFSC, 1996

45 QFD 1: Papel do QFD no desenvolvimento de produtos O QFD permite orientar o trabalho do time de desenvolvimento em direção às necessidades dos clientes por meio do desdobramento dos requisitos dos clientes em requisitos do produto

46 QFD 2: Princípio da Casa da Qualidade Projetista Cliente Características Técnicas Requisitos do Produto MÁQUINAS Requisitos dos Clientes Demanda dos clientes Especificação do desempenho do sistema

47 Requisitos do produto Correlação Priorização (clientes, interna) Benchmarking Requisitos dos clientes Extração Qualidade Planejada Priorização (de conversão) Qualidade Projetada Benchmarking Requisitos do produto (valor meta)

48 Desdobramentos sucessivos do QFD Casa da Qualidade Sistema Utilização mais comum da primeira casa de qualidade Subsistema Componentes Processo Vasconcellos Cristiano DE De limitada aplicação prática Produção

49 Software: QFD-SACPRO Descrição: Esse software constitui-se num dos módulos computacionais desenvolvidos pelo NEDIP e implementa a matriz da "casa da qualidade" que faz parte da metodologia QFD (Quality Function Deployment). Consiste numa ferramenta simples e prática para auxiliar a priorização dos requisitos de projeto que é realizada na fase do projeto informacional. Disponível em

50 1ª Matriz do Método QFD ou Casa da Qualidade

51 Construindo a Casa da Qualidade (QFD) Identificar as Necessidades dos Clientes 5 Lista os requisitos dos clientes (o que?) 1 7

52 O conjunto de informações coletadas sobre as necessidades do consumidor são, então, listadas em uma coluna, guardando a sua hierarquia; - (Necessidades ou Requisitos) do (Consumidor ou Cliente ou Usuário); - Requisitos da Qualidade - Qualidades Demandadas - O QUÊ s

53 Exemplo: Necessidades dos Clientes

54 Construindo a Casa da Qualidade (QFD) Priorizar as Necessidades dos Clientes (NCs) Consiste em determinar qual necessidade do cliente é mais importante em relação as demais. Existem algumas formas de fazer isto!

55 Atribuição de Pontos / Ranking: - 1 a 5: freqüentemente útil na avaliação de questionários com perguntas em contextos independentes, como facilidade de uso e aparência, por exemplo; 1 corresponde a inaceitável, e 5 a world-class product. - 1 a 9: semelhante à escala 1--5, mas pesquisas apontam que apresenta maior repetibilidade; Distribuição de Pontos: - consiste na distribuição de pontos entre grupos (de critérios, como as necessidades do consumidor) e na subseqüente distribuição desses pontos aos membros dos grupos Comparação Dois-a-Dois: - comparação interna total entre os critérios, dois a dois, usando a escala 1--9; este tipo de comparação gera dados do tipo racionais.

56 Processo AHP (Analytic Hierarchy Process) Baseado na comparação dois a dois, usando a escala 1--9 verbalizada; A escala é aplicável na comparação 2 a 2 em uma matriz dispondo os comparandos nas linhas e nas colunas, sendo o processo apropriado para uma quantidade máxima de 7 a 9 comparandos; Pergunta-se em cada casa: Quanto a linha é mais importante do que a coluna? ; responde-se com valores da escala 1--9, normaliza-se as colunas e calcula-se as médias das linhas. A B C A B A 1 0,33 0,25 A 0,125 0,1 B 3 1 0,5 B 0,375 0,3 Cristiano C C 0,5 0,6 tot 1 1 tot 8 3,33 1,75 C tot méd 0,143 0,368 0,122 0,286 0,961 0,320 0,571 1,671 0,

57 Escala 1--9 Verbalizada 1 - Importâncias iguais 2 - Entre 1 e Linha levemente mais importante que a coluna segundo a experiência e o julgamento 4 - Entre 3 e Linha sensivelmente mais importante que a coluna segundo a experiência e o julgamento 6 - Entre 5 e Linha notoriamente mais importante que a coluna, e isto tem comprovação na prática; 8 - Entre 7 e Superioridade da importância da linha sobre a coluna é da mais alta ordem de afirmação possível

58 Distribuição de Pontos na Hierarquia de Necessidades Grupo e Necessidade Fração Importância Prioridade A1 0,2 0,0244 P A A2 0,3 0,0366 R 0,122 A3 0,5 0,0610 O B1 0,1 0,0320 D B B2 0,1 0,0320 U 0,320 B3 0,8 0,2560 T C1 0,2 0,1116 O C C2 0,2 0,1116 0,558 C3 0,6 0,3348 A importância obtida na coluna da direita é chamada de Valor do Consumidor

59 Exemplo: Priorização das Necessidades Priorização das Necessidades

60 2.4. Definir os requisitos de projeto do produto O objetivo aqui é converter os requisitos dos clientes em requisitos do projeto do produto e organizá-los segundo sua ordem de importância (hierarquização) Eu quero um carro com tamanho de porta-malas grande para acomodar todas as malas nas viagens de férias!!! Necessidade do Cliente Precisamos de projetar um carro com porta-malas grandes de 450 litros. Requisito de Projeto

61 Exemplo: Elaboração dos Requisitos de Projeto Requisitos de Projeto do Retroprojeto

62 Construindo a Casa da Qualidade (QFD) Listar os Requisitos de Projeto do Produto (RPs) Lista os requisitos do projeto do produto (como?) 7

63 Construindo a Casa da Qualidade (QFD) Relacionar as NCs com os RPs Relacionamentos entre requisitos dos clientes e requisitos do projeto do produto (fraco1, médio3 ou forte5) 7

64 A equipe passa agora a relacionar as necessidades do consumidor com os requisitos de projeto na Matriz de Relacionamentos, empregando a escala de Grau de Relacionamento, que emprega símbolos:

65 Exemplo: Relacionamento entre NC s e RP s

66 Construindo a Casa da Qualidade (QFD) Relacionar análises sobre o telhada da casa 5 2 Telhado da casa, onde avalia-se o relacionamento 1 entre requisitos do p3 rojeto 4 do6 produto (nulo, positivo, fortemente positivo, negativo, fortemente negativo) 7

67 Construindo a Casa da Qualidade (QFD) Avaliar produtos da concorrência 5 Avaliação de produtos concorrentes; 4 6 7

68 As avaliações competitivas realizam um benchmark entre o produto da empresa e os da concorrência, e possivelmente também com produtos de gerações anteriores; A avaliação tendo por critérios as Necessidades dos Clientes deveria ser realizada essencialmente do ponto de vista do consumidor, empregando uma escala de ranking 1--5, por exemplo; A avaliação com Requisitos de Projeto deve ser realizada pela equipe, que deve procurar obter acesso aos produtos concorrentes; através da matriz de relacionamentos, começa a ser possível identificar pontos fracos e fortes no produto.

69 Exemplo: Avaliações Competitivas AVALIAÇÕES COMPETITIVAS

70 Construindo a Casa da Qualidade (QFD) Definir os requisitos de projeto mais importantes 5 Pontuação e classificação dos requisitos do projeto do produto, obtidos a partir dos itens 3, 4 e

71 Em cada coluna, somando-se os produtos dos GR s (graus de relacionamento) pelos VC s (valores atribuídos pelo consumidor), encontra-se um escore para cada RQ; Os RP s passam a ter uma ordem de importância, e podem ser, a seguir, normalizados para uma base 100, por exemplo; No telhado, aplica-se uma escala gráfica de relacionamento entre os RQ s, que podem ser favoráveis ou desfavoráveis;

72 Pode-se adicionar uma linha ao final da Matriz do QFD onde se avalia a dificuldade técnica (com uma escala 1--5, sendo 5 muito difícil e arriscado) para cada Requisito de Projeto. Deve-se considerar aqui, por exemplo, maturidade das tecnologias, qualificação técnica de pessoal, riscos de negócios, capacidade de manufatura, capacidades dos fornecedores, custos e cronogramas. Ítens muito difíceis ou arriscados podem acabar gerando estouros de orçamento e atrasos no desenvolvimento.

73 Exemplo: Trabalho sobre os Requisitos de Projeto INFORMACION TRABALHO SOBRE OS REQUISITOS DE

74 2.4. Definir as especificações de projeto do produto Nessas atividades os requisitos de projeto são sistematizados e complementados com valores meta, quando for o caso; A equipe deve avaliar os resultados da fase e verificar se as especificações representam o problema de projeto;

75 Quadro de Especificações de Projeto do Produto

76 Considerando pontos fortes e fracos do produto, a equipe deveria ser capaz de responder a perguntas relativas ao planejamento estratégico, e então definir os valores-meta para os Requisitos de Projeto: - Como estes pontos fortes e fracos se relacionam com as prioridades apontadas pela coluna Valor do Consumidor? - Onde as diferenças de desempenho são gritantes e deveriam ser eliminadas - imitando a concorrência ou empregando nova abordagem, ou tecnologia? - Há oportunidade para melhoria revolucionária em algum aspecto do produto? - Onde seria possível exceder ou igualar as capacidades da concorrência? - Onde não são necessárias melhorias?

77 Recomendações para a Implantação do QFD Disciplina: o início do processo de implantação geralmente apresenta dificuldades até a adaptação da forma de pensar da equipe à metodologia do QFD; Obter comprometimento das instâncias decisórias (gerência, direção) da organização com o uso do QFD; Estabelecer o escopo de utilização do QFD: será usado todo o processo, ou somente a casa da qualidade? Evitar o seu uso sobre projeto complexos no início, dar preferência a sub-sistemas ou partes do produto;

78 Recomendações para a Implantação do QFD Estabelecer uma equipe multidisciplinar comprometida com o projeto; Realizar treinamentos em QFD com exercícios práticos para assimilar bem a metodologia e empregar um facilitador para orientar os esforços iniciais; Agendar reuniões regulares para avaliação; Evitar a busca por informações ou dados perfeitos ; Evitar a chamada arrogância técnica, e a crença de que o pessoal da empresa / organização sabe mais do que o cliente.

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80 2.5. Avaliar as fases e os resultados Deve-se avaliar, também, os próprios trabalhos de projeto para registrar as lições aprendidas, pontos fortes e pontos fracos da fase.

81 Avaliação da Fase: gates Modelo de referência Projeto do produto ABC gate anterior Fase gate atual Definição de critérios para próximo gate critérios Autoavaliação catálogo de critérios time de desenvolvimento relatório

82 Avaliar o relatório da auto-avaliação e discuti-lo com o time de desenvolvimento Analisar as evidências Analisar o Analisar o dos resultados e término portfólio de estudo de das atividades produtos e viabilidade planejadas projetos econômica Aplicar os critérios de avaliação e tomar a decisão time de desenvolvimento cancelar congelar redirecionar aprovar time de avaliação Preparar relatório Definir ações corretivas Melhorar processo de gate Analisar risco Ajustar critérios próxima fase DE MÁQUINAS

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