SERPENTES DA RESERVA BIOLÓGICA COSTÃO DA SERRA EM SIDERÓPOLIS, SANTA CATARINA, BRASIL

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1 1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BACHARELADO FÁBIO HAMMEN LLANOS SERPENTES DA RESERVA BIOLÓGICA COSTÃO DA SERRA EM SIDERÓPOLIS, SANTA CATARINA, BRASIL CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2008

2 2 FÁBIO HAMMEN LLANOS SERPENTES DA RESERVA BIOLÓGICA COSTÃO DA SERRA EM SIDERÓPOLIS, SANTA CATARINA, BRASIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC Orientador: Prof. Dr Jairo José Zocche CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2008

3 3 FÁBIO HAMMEN LLANOS SERPENTES DA RESERVA BIOLÓGICA COSTÃO DA SERRA EM SIDERÓPOLIS, SANTA CATARINA, BRASIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC Criciúma,17 de novembro de 2008 BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Jairo José Zocche (UNESC) - Orientador Profª. Dra. Birgit Harter Marques (UNESC) Prof. Msc. Cláudio Ricken (UNESC)

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5 5 AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. Jairo José Zocche, pelo empenho, dedicação e disponibilidade durante a orientação deste trabalho. pitfalls. Ao amigo e colega Georg Beckmann pela ajuda nas escavações e instalação dos Ao amigo e colega Luiz Fernando Rocha Ugioni por todo o apoio prestado ao longo do Tcc, além da enorme quantidade de artigos herpetológicos compartilhados ao longo da graduação. Ao amigo e colega Marcelo Pasetto pelo apoio prestado ao longo do TCC. Aos amigos e colegas do curso que, de modo geral, compartilharam comigo momentos de aprendizado e incentivaram, de alguma forma, a admiração que tenho pela Biologia. A minha família, em especial a minha mãe que ao longo deste trabalho se preocupou me incentivou, me patrocinou, etc... A todas estas pessoas, Muito Obrigado!

6 6 RESUMO O conhecimento da fauna de serpentes do estado de Santa Catarina é um dos mais pobres do Brasil. Diferentemente de seus vizinhos, o estado carece de herpetólogos residentes e de coleções zoológicas bem estabelecidas, sendo que, os melhores dados sobre a composição herpetofaunística catarinense estão em acervos herpetológicos de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Por isso, é importante que se elabore estudos referentes à fauna de ofídios do estado de Santa Catarina a fim de se ter um conhecimento mais detalhado deste grupo. O presente trabalho teve como objetivo analisar a riqueza de serpentes da Reserva Biológica do Costão da Serra, município de Siderópolis, sul de Santa Catarina. A Reserva abrange uma área de 300 ha e está localizada a S e W , nos domínios da Mata Atlântica, cuja cobertura vegetal está representada pela Floresta Ombrófila Densa Submontana e Montana. Os trabalhos de campo ocorreram de outubro de 2007 a outubro de 2008, abrangendo três metodologias para o registro da ocorrência das espécies: busca ativa limitada por tempo, uso de armadilhas de interceptação e queda (pitfall) e coleta por terceiros. Com um esforço amostral total de 208 horas/homem diurnas de busca ativa, horas de exposição de armadilhas de interceptação e queda e 13 meses de coleta por terceiros, foram registrados oito indivíduos, seis por busca ativa e dois por coleta de terceiros pertencentes a seis espécies: Liophis miliaris (Linnaeus, 1758) (n = 3), Bothrops jararaca (Wied, 1824)) (n = 1), Chironius exoletus (Linnaeus, 1758) (n = 1), Thamnodynastes strigatus (Günther, 1858)) (n = 1), Oxyrhopus rhombifer Duméril, Bibron & Duméril, 1854 (n = 1), Xenodon neuwiedii Günther, 1863 (n = 1). A metodologia de armadilhas de interceptação e queda (pitfall) não possibilitou a amostragem de nenhum ofídio. A maior parte dos encontros ocorreu no verão (n = 4), seguidos pela primavera (n = 2) e inverno (n = 1). Um indivíduo (Oxyrhopus rhombifer Duméril, Bibron & Duméril, 1854) coletado fora do período de amostragem foi considerado na amostragem. Todos os espécimes foram avistados em horários entre 10h30min e 16h30min e com a temperatura do ar variando de 27 C e 31 C. Os encontros mais freqüentes ocorreram com a espécie Liophis miliaris (Linnaeus, 1758) (n = 3) e a única espécie peçonhenta encontrada durante o período de estudo foi Bothrops jararaca (Wied, 1824). Santa Catarina é um estado que apresenta conhecimento extremamente restrito no que se refere à fauna de ofídios, por isso é importante que se realize estudos que demonstrem a real noção da diversidade ainda existente para que a partir de projetos se possa conservar essas populações. Palavras-chave: Squamata, Ofiofauna, Mata Atlântica, Reserva Biológica Costão da Serra.

7 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Tipos de dentes dos ofídios com seus cortes transversais (INSTITUTO BUTANTAN, 1918, modificado) Figura 2: Localização da Reserva Biológica Costão da Serra situada em Siderópolis, Santa Catarina onde: azul identifica a estrada de acesso à área de estudo, vermelho o limite da Resbio Costão da Serra, e amarelo um trecho do Rio das Cobras. (Fonte: IPAT UNESC, 2006) Figura 3: Aspecto geral das armadilhas de interceptação e queda (pit-fall) instaladas na área de estudo durante o período de Dezembro de 2007 a Outubro de 2008 (inclusive). Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC Figura 4: Eficiência das metodologias utilizadas para amostragem dos ofídios na Reserva Biológica Costão da Serra. Siderópolis, SC Figura 5: Número de indivíduos registrados durante os meses de amostragem na Reserva Biológica do Costão da Serra. Siderópolis, SC Figura 6: Liophis miliaris encontrada entre rochas na margem do Rio das Cobras na Reserva Biológica Costão da Serra. Siderópolis, SC Figura 7: Liophis miliaris em tática de defesa (movimentos erráticos) encontrada atravessando o Rio das Cobras na Reserva Biológica Costão da Serra. Siderópolis, SC Figura 8: Bothrops jararaca encontrada fazendo termorregulação sobre rochas na Reserva Biológica Costão da Serra. Siderópolis, SC Figura 9: Chironius exoletus encontrada forrageando entre rochas na Reserva Biológica Costão da Serra. Siderópolis, SC Figura 10: Thamnodynastes strigatus morta e coletada em álcool 70% por moradores do entorno da Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC Figura 11: Oxyrhopus rhombifer morta e coletada em álcool 70% por moradores do entorno da Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC Figura 12: Xenodon neuwiedii encontrado termorregulando em uma clareira no meio da mata na Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC Figura 13: Sapo pertencente a família Bufonidae, Rhinella abei. Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC Figura 14: Sapos pertencentes a família Bufonidae, Rhinella cf. icterica e Rhinella abei, respectivamente. Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC Figura 15: Mamífero de pequeno porte pertencente a ordem Rodentia. Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC Figura 16: Sapo de chifres, Proceratophrys boiei. Foto: Rodolfo Pimenta. Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC

8 8 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Lista de táxon registrados na Reserva Biológica Costão da Serra na localidade de Siderópolis, SC Tabela 2: Relação entre Data, Horário, Temperatura e Atividade das espécies no exato momento do encontro. Onde * são espécies coletadas por terceiros, quando não se registrou a temperatura Tabela 3: Relação entre espécimes, data, hora, temperatura do ar, substrato, grau de exposição, tamanho, dentição e metodologia dos indivíduos registrados durante o tempo de estudo na Reserva Biológica Costão da Serra em Siderópolis, SC

9 9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AMREC Associação dos municípios da região carbonífera EPAGRI Empresa de pesquisa agropecuária e extensão rural de Santa Catarina IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Rebio Reserva Biológica SBH Sociedade Brasileira de Herpetologia

10 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS METODOLOGIA LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO MÉTODOS DE AMOSTRAGEM E ANÁLISE DE DADOS RESULTADOS E DISCUSSÕES SERPENTES ENCONTRADAS NA RESERVA BIOLÓGICA COSTÃO DA SERRA, SIDERÓPOLIS, SC CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICE A APÊNDICE B... 39

11 10 1 INTRODUÇÃO O primeiro aparecimento de répteis na face da terra se deu durante o Período Carbonífero, à cerca de 320 milhões de anos (BERNARDE, 2006), sendo que as serpentes teriam sido originadas no Período Cretáceo Superior (cerca de 120 milhões de anos) (RIEPPEL; ZAHER, 2000). Na classificação do Reino Animal, as serpentes acham-se incluídas entre os Metazoários, Cordados e Vertebrados: classe dos Répteis e ordem dos escamados (Squamata). A ordem dos escamados, a qual inclui a sub-ordem dos ofídios, abriga também os lagartos, ligados à sub-ordem dos lacertílios (AMARAL, 1977). As serpentes e os lagartos são os répteis exitosos no período atual, em franca radiação evolutiva de um modo geral, tendo invadido todos os tipos de ambientes, desde áreas tropicais e temperadas, até as frias. As serpentes evoluíram a partir de ancestrais lacertiformes e, alguns grupos de lagartos recentes, estão se modificando para o tipo serpente (ofioforme), havendo grupos muito semelhantes a ofídios (Família dos Anguídeos e Piogopopídios) (LEMA, 2002). Muitos animais são confundidos com serpentes por apresentarem algum tipo de semelhança. Segundo Borges (2001), existem três características que distinguem os ofídios de outros animais: ausência de patas (ápodes), possuem corpo coberto de escamas, apresentando as escamas abdominais maiores que as dorsais e suas pálpebras são transparentes e não se movem, motivo pelo qual não fecham os olhos. Existem nove famílias de serpentes no Brasil: Aniliidae, Anomalepidae, Leptotyphlopidae, Tropidophiidae, Typhlopidae, Boidae, Colubridae, Elapidae e Viperidae, dentre as quais, as quatro últimas são as que mais se destacam por serem mais comumente avistadas, devido aos hábitos de vida dos seus representantes, enquanto que, pelo fato dos membros das cinco primeiras famílias apresentarem hábito fossorial, muito pouco se sabe sobre os mesmos, existindo muito poucos estudos sobre tais famílias (BORGES, 2001). As serpentes são animais ectotérmicos e, portanto, regulam a própria temperatura, utilizando principalmente o comportamento como mecanismo termo-regulador, ao invés de gerarem grande quantidade de calor metabólico. Assim quando necessário, adotam posturas para dissipar ou receber o calor externo, expondo-se ou abrigando-se do sol (HARDY, 1981; WITHERS, 1992 apud SANDRIN, PUORTO, NARDI., 2005).

12 11 As serpentes peçonhentas podem ser distinguidas, entre outras características, das serpentes não peçonhentas pelo tipo de dentição que apresentam. Existem quatro tipos de dentições entre as espécies de serpentes (Figura 1), as quais são classificadas como: áglifa (a = ausência + glyphé = sulco), cujos dentes são maciços sem canal central ou sulco e não possui presas, (típico de serpentes não peçonhentas); opistóglifa (ophistos = atrás + glyphé = sulco), os indivíduos possuem um par de dentes sulcados posicionados na parte posterior da boca ligado a glândula de peçonha (típico de espécies com as quais, raramente ocorrem acidentes, devido a posição das presas que dificultam a inoculação da peçonha em humanos); proteróglifa (protero = anterior + glyphé = sulco), cujos representantes possuem um par de presas sulcadas na região anterior da boca, fixo ao maxilar (é o tipo de dentição das corais verdadeiras - família Elapidae, as quais, causam acidentes graves com humanos); solenóglifa (soleno = canal + glyphé = sulco), em que os representantes possuem presas sulcadas e móveis situadas na parte anterior da boca inseridas no maxilar (característica de jararacas e cascavéis - família Viperidae), causam acidentes graves com humanos. Áglifa Opistóglifa Proteróglifa Solenóglifa Figura 1: Tipos de dentes dos ofídios com seus cortes transversais (INSTITUTO BUTANTAN, 1918, modificado). Atualmente são conhecidas pela Ciência espécies de Squamata no mundo (THE TIGR REPTILE DATABASE, 2008), dentre as quais são lagartos, serpentes e 168 anfisbênios. Dessas, 358 espécies de serpentes, 234 de lagartos e 62 de anfisbênios ocorrem no Brasil, o que faz com que ocupe a terceira colocação na relação de países com maior riqueza de répteis, ficando atrás da Austrália e do México, mas suplantando Índia, Indonésia, Colômbia, China e Peru (SBH, 2008).

13 12 A herpetofauna que ocorre o sul da América do Sul está entre as mais conhecidas do continente (BÉRNILS et al. 2008). Porém estudos sobre a distribuição de espécies e comunidades de serpentes já realizados evidenciam que ainda há uma grande lacuna sobre o conhecimento da composição desta fauna na maioria dos biomas brasileiros (DI-BERNARDO, 1998). Regiões largamente amostradas têm revelado, após anos de trabalho, a ocorrência de espécies novas e/ou ampliação da distribuição conhecida de outras espécies, demonstrando que estudos com este grupo faunístico carecem continuamente de serem realizados em praticamente todas as regiões do país (MARQUES, 1998; STRUSSMANN, SAZIMA 1993). Segundo Bérnils et al. (2008), o estado de Santa Catarina carece de herpetólogos residentes e coleções zoológicas bem estabelecidas, a despeito de esforços recentes e acervos nascentes em Blumenau (Universidade Regional de Blumenau), Florianópolis (Universidade Federal de Santa Catarina) e Porto União (Criadouros de Cobras de Porto União), sendo que, os melhores dados sobre a composição herpetofaunística do estado estão em acervos herpetológicos de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Ainda conforme estes autores, ao contrario de seus vizinhos, Santa Catarina não recebe influência do Cerrado, do Pampa ou do parque mesopotâmico, mas sim, abrange o extremo sul da Província Atlântica e, em boa parte, da Província do Paraná, além de encerrar a área core da Província Araucária. Em função disto e, provavelmente, das condições climáticas adversas de seu planalto central, é certamente um dos estados brasileiros com mais baixa diversidade de répteis. Lema (1978) assinala que o estado de Santa Catarina apresenta-se dividido em três zonas zoogeográficas: Extremo Leste; Centro Oriental; Centro Oeste. O Extremo Sul Catarinense está enquadrado na região zoogeográfica do Extremo Leste, cuja área mais significativa, onde comunidades vegetais e animais apresentam os menores distúrbios, é a Escarpa da Serra Geral (Aparados da Serra). Animais que provêm da chamada Área do Centro Oriental alastram-se pela Encosta Inferior da Serra Geral, alcançando a Planície Costeira interna e externa. Na região sul de Santa Catarina, um único trabalho relacionado a herpetologia (ofídios) foi realizado por Lema (1978). O autor op cit. Estudando na Região Carbonífera Catarinense em 1978, ao examinar a zona de estéreis e rejeitos da mineração a céu aberto em Siderópolis, relata a escassa presença de Ophidia. O empobrecimento da herpetofauna, segundo o mesmo, tem relação com a falta de abrigo e de alimentação, e com a insolação intensa, no ambiente, o que é altamente prejudicial a esse grupo animal. Destaca que a ocorrência de

14 13 caninanas (gênero Spilotes), provenientes da região da Serra Geral, indica a presença de remanescentes florestais de grande porte. Por outro lado, o registro da ocorrência de Liophis miliaris, característica da parte baixa do litoral, demonstra o contato entre as duas áreas de influência. Além do trabalho de Lema (1978) Santa Catarina não possui trabalhos que seriam importantes para o conhecimento da herpetofauna residente no estado. Diferentemente desta situação, os estados do Paraná e do Rio Grande do Sul apresentam grandes quantidades de estudos voltadas para essa área. Espécies da ordem Squamata são, em geral, resistentes à fragmentação do habitat (FREIRE, 2001), porém este grupo sofre sérias ameaças, dentre as quais, a principal delas está representada pela destruição de microhabitats que apresentam condições propícias para a sobrevivência desses animais. Espécies de lagartos e serpentes florestais são mais vulneráveis por serem incapazes de suportar altas temperaturas das formações abertas. Além disso, devido ao medo e a antipatia das pessoas, as serpentes são geralmente mortas quando encontradas (RODRIGUES, 2005). O extremo sul catarinense compreendido no sentido norte sul entre o Farol de Santa Marta ao norte e, o rio Mampituba ao norte da Cidade de Torres, a sul e no sentido leste oeste, do Oceano Atlântico aos aparados da Serra, é enquadrada como uma das 14 Áreas Críticas Nacional para efeitos de controle de poluição, sobretudo, pela degradação ambiental sofrida na Bacia Carbonífera (SANTA CATARINA, 1991), cujos limites geográficos da última, ultrapassam os limites geopolíticos da primeira. As atividades antrópicas representadas no sul catarinense primeiramente pelas derrubadas de florestas, seguidas pelas atividades agropecuárias e mais recentemente, a partir dos anos trinta e quarenta do século passado, pela indústria carbonífera e pela expansão de pólos industriais, levaram a cobertura vegetal um estado de fragmentação tal, que as áreas mais conservadas, conforme destacam Teixeira et al. (1986), encontram-se restritas as áreas impróprias à agricultura, devido aos elevados custos de drenagem (estas localizadas na Planície Costeira) ou em áreas dissecadas de difícil acesso e impróprias a agricultura, localizadas junto à região montanhosa nos Aparados da Serra. Apesar do impacto gerado pelas atividades antrópicas, sobretudo pela indústria carbonífera, ainda é possível encontrar na região animais típicos de ambientes florestais mais

15 14 conservados. Isso porque estes animais ainda conseguem ficar confinados em pequenos fragmentos de mata, ou porque ocupam as áreas dos Aparados da Serra nos quais se encontra a Reserva Biológica Estadual do Aguaí, com ha (SANTA CATARINA, 1991). Essa área funciona não apenas como refúgio da vida silvestre, mas também como matriz de espécies vegetais e animais para o entorno (LEMA, 1978).

16 15 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral em Siderópolis, SC. Levantar as espécies de serpentes que ocorrem na Reserva Biológica Costão da Serra 2.2 Objetivos específicos Verificar se há sazonalidade das espécies encontradas na Reserva Biológica do Costão da Serra em Siderópolis SC; Analisar horário e temperatura dos encontros, ocasionados por busca ativa limitada por tempo, relacionados à atividade das espécies de serpentes; Observar a freqüência de ocorrência de espécies peçonhentas no local; Apontar quais espécies apresentam encontros mais freqüentes.

17 16 3 METODOLOGIA 3.1 Localização e descrição da área de estudo O estudo foi realizado na Reserva Biológica Costão da Serra S e W localizada no município de Siderópolis, sul de Santa Catarina (Figura 2). Figura 2: Localização da Reserva Biológica Costão da Serra situada em Siderópolis, Santa Catarina próxima da barragem do rio São Bento onde: vermelho identifica o limite da Reserva Biológica Costão da Serra (Rebio) e amarelo um trecho do Rio das Cobras. (Fonte: IPAT UNESC, 2006).

18 17 Siderópolis apresenta uma área territorial de 263 Km² com uma população estimada de habitantes (IBGE, 2007). Integra a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC) e faz divisa com os municípios de Treviso, Nova Veneza, Criciúma, Urussanga, Cocal do Sul e Bom Jardim da Serra. A Reserva Biológica Costão da Serra possui uma área total de 300 ha, cobertos em sua maior parte pela Floresta Ombrófila Densa Submontana, em diversos estádios de conservação, apresentando ainda, nas partes mais elevadas, junto aos divisores de água da Serra da Veneza a ocorrência da formação Montana (IBGE, 1976). A área foi utilizada até meados da década de 80 para extração madeireira e para o plantio comercial de Pinus e Eucalyptus, quando então esta atividade foi interrompida, o que propiciou a regeneração do sub-bosque sob as copas de tais essências florestais exóticas. A área é cortada em seu eixo maior (sentido Oeste - Leste) pelo rio das Cobras, o qual é tributário da bacia hidrográfica do rio São Bento. O clima, segundo a classificação climática de Köppen (1948) é tipo mesotérmico úmido (Cf), ocorrendo as duas variedades a e b. A variedade específica a (Cfa) está restrita a área de ocorrência da Floresta Ombrófila Densa Submontana e a variedade b está associada às áreas de maior altitude, junto a Floresta Montana. A temperatura média regional, nos meses mais quentes fica entre 23,4 e 25,9 C e nos mais frios entre 13 e 15 C. Os índices pluviométricos anuais giram em torno de a mm e umidade relativa do ar entre 81,4 e 82,2%. O relevo é muito acidentado, apresentando-se dissecado com vales íngremes e profundos na forma de V. Predominam os solos dos tipos Neossolos Litólicos, na maior parte da área, ocorrendo ainda, em menores proporções os cambissolos e inclusões de alfloramentos rochosos (EPAGRI, 2001). 3.2 Métodos de amostragem e análise de dados Foram utilizados três tipos de metodologias para a amostragem dos ofídios: busca ativa limitada por tempo, armadilhas de interceptação e queda (pitfall), e coleta por terceiros. A busca ativa limitada por tempo consistia de duas saídas diurnas não consecutivas por mês, com duração de oito horas cada, totalizando 16 horas mensais no decorrer de um ano e um mês, de outubro de 2007 a outubro de O esforço amostral de oito horas dia foi

19 18 executado por um único indivíduo, totalizando 208 horas/homem de amostragem, que percorria sempre as mesmas trilhas existentes no interior da Reserva, à procura de serpentes por todos os microhabitats visualmente acessíveis no chão, em árvores, na água, embaixo de troncos e pedras e dentro de cavidades, tomando como eixo de orientação principal a calha do rio da Cobras, executando incursões na mata, por trilhas laterais pré-existentes. Para todos os indivíduos registrados por busca ativa limitada por tempo, foram anotados dados como: data e hora de avistamento, tipo de substrato/superfície de encontro (rocha, cascalho, tronco, terra fina, água, vegetação, serrapilheira, toca, árvore, estrada, etc), grau de exposição ao sol (plena, meia sobra e sombra), tipo de dentição, hábito e temperatura (Apêndice B). Quando possível anotou-se, também, o comprimento rostro-caudal (medido com trena métrica) que é um dado relevante na determinação das espécies dos ofídios. As armadilhas de interceptação e queda (pitfall) foram instaladas em dezembro de 2007 e permaneceram abertas até outubro de 2008 (inclusive). Foram enterrados cinco baldes de plástico de 67L, espaçados a cada dez metros interligados por uma cerca guia feita de lona de plástico com 0,80m de altura, sustentada por estacas de madeira. No fundo dos baldes foram feitos pequenos furos para o escoamento de água da chuva de dentro dos recipientes. Esta sessão de armadilhas foi instalada dentro de uma mata secundária localizada em uma encosta com declividade aproximada de 30 a 35 graus, distante de cursos d água (Figura 3). Não foram instaladas armadilhas próximas a cursos d água em função da grande dificuldade de se cavar no local, que apresentava solo rochoso. As armadilhas foram vistoriadas duas vezes por semana, por um morador vizinho à Reserva, e todos os animais capturados nas armadilhas que não faziam parte do grupo estudado (serpentes) eram soltos assim que os baldes eram analisados. A coleta por terceiros consistiu em fornecer potes contendo álcool 70% a uma família de moradores do entorno da reserva para que fosse feito o acondicionamento de serpentes mortas pelos mesmos ou encontradas mortas (atropeladas, mortas por animais domésticos, etc). Os moradores eram visitados mensalmente e caso houvesse alguma coleta eram anotados dados como: local, horário e situação de encontro (atividade do animal). Para os moradores, nas discussões informais e trocas de experiências e informações, foi discutida a importância das serpentes em seu habitat natural. Para os indivíduos encontrados, o manejo foi realizado com o auxílio de um gancho herpetológico e em alguns casos, com uso de luvas de raspa de couro. Os indivíduos encontrados

20 19 mortos e/ou capturados pelos moradores foram fixados com álcool 70%, acondicionados em frascos de vidro devidamente identificados e encontram-se sob a guarda do autor, para serem posteriormente encaminhados para o acervo da Unidade de Zoologia da UNESC. Figura 3: Aspecto geral das armadilhas de interceptação e queda (pitfall) instaladas na área de estudo durante o período de dezembro de 2007 a outubro de 2008 (inclusive). Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC.

21 20 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Com um esforço amostral de 208 horas/homem diurnas de busca ativa, 7200 horas/armadilha de exposição de armadilhas de interceptação e queda (pitfall) e 13 meses de coleta por terceiros, foram registrados oito indivíduos pertencentes a seis espécies, seis gêneros e a duas famílias dentre as quais, cinco espécies pertencem à família Colubridae e apenas uma à família Viperidae (Tabela 1). Tabela 1: Lista de táxon registrados na Reserva Biológica Costão da Serra na localidade de Siderópolis, SC. Táxon Total de indivíduos COLUBRIDAE Subfamília Colubrinae Chironius exoletus (Linnaeus, 1758) 1 Subfamília Xenodontinae Liophis miliaris (Linnaeus, 1758) 3 Oxyrhopus rhombifer Duméril, Bibron & Duméril 1 Thamnodynastes strigatus (Günther, 1858) 1 Xenodon neuwiedii Günther, VIPERIDAE Subfamília Crotalinae Bothrops jararaca (Wied, 1824)) 1 Total 8 Os encontros mais freqüentes (n = 3) ocorreram com indivíduos da espécie Liophis miliaris, dois em outubro de 2007 e um em janeiro de Os demais encontros se deram com apenas um indivíduo de cada espécie. Com relação à presença de espécies peçonhentas, apenas um indivíduo, Bothrops jararaca, foi avistado durante o período de amostragem. Dos oito espécimes registrados, seis foram amostrados pela metodologia de busca ativa limitada por tempo, e dois por meio de coleta por terceiros. O uso de armadilhas de interceptação e queda (pitfall) não possibilitou a coleta de nenhum ofídio (Figura 4). As armadilhas somente capturaram pequenos roedores e; principalmente, anfíbios anuros, além de uma grande quantidade de artrópodes (Apêndice A). Existem muitos trabalhos que apresentam

22 21 uma amostragem consideravelmente pequena quando se trata de captura em armadilhas de interceptação e queda (pitfall), utilizando-se baldes com volume menor que 200L, como no presente estudo (67L). Talvez isto ocorra em função da profundidade destes baldes que equivale à 0,60m. Tendo em vista que as serpentes conseguem erguer grande parte de seu corpo em função do apoio proporcionado pela parte posterior de seu corpo, estes indivíduos conseguiriam sair dos baldes caso tivessem um tamanho considerável. Porém, indivíduos pequenos ficariam retidos no fundo dos baldes, fato este que não ocorreu, causando certa surpresa, uma vez que a disponibilidade de alimentos na área de instalação das armadilhas era bastante grande pois, quase sempre, avistava-se anfíbios e, em menor quantidade, roedores no interior dos baldes. 0% 25% Pit-fall Terceiros Busca ativa 75% Figura 4: Eficiência das metodologias utilizadas para amostragem dos ofídios na Reserva Biológica Costão da Serra. Siderópolis, SC. Os registros ocorreram na primavera, mês de outubro de 2007 (n = 2), no final do inverno, mês de agosto de 2008 (n = 1) e principalmente durante o verão (n = 4) (Figura 5), confirmando que o período de maior atividade destes animais ocorre nos meses mais quentes do ano. Este fato pode ser explicado pela necessidade de termorregulação que os répteis, na sua grande maioria, realizam. Pode-se considerar, ainda, que o período de reprodução das serpentes ocorre durante a primavera e o verão (dependendo da espécie), período este, portanto, em que os

23 22 animais estão mais ativos (PRADO, 2003), além da maior disponibilidade de recursos alimentares (PINTO; LEMA, 2002). A espécie Oxyrhopus rhombifer, a qual foi coletada por moradores do arredor da Reserva, foi relacionada na amostragem do presente trabalho, mesmo sem ter sido capturada durante o tempo de amostragem do estudo. Em função disso, não se tem dados referentes a: data, temperatura e horário em que este animal foi coletado. 2 N. Indivíduos 1 0 Meses de amostragem Out Set Ago Jul Jun Mai Abr Mar Fev Jan Dez Nov Out Figura 5: Número de indivíduos amostrados durante os meses de amostragem na Reserva Biológica do Costão da Serra. Siderópolis, SC. Os encontros tiveram, ainda, relação com a temperatura e a hora do dia em que os avistamentos ocorreram (Tabela 2). O avistamento mais cedo ocorreu por volta das 10h30min enquanto que o mais tarde se deu às 16h18min. Assim como a temperatura dos encontros variou entre o intervalo de 27 e 31 C. Este intervalo de tempo compreende o horário de maior temperatura do dia, fazendo com que os répteis se tornem mais ativos ou que se exponham ao sol para se aquecerem.

24 23 Tabela 2: Relação entre data, horário, temperatura e atividade das espécies no exato momento do encontro. Onde * são espécies coletadas por terceiros, quando não se registrou a temperatura. Táxon Data Horário Temp.ºC Atividade COLUBRIDAE Subfamília Colubrinae Chironius exoletus (Linnaeus, 1758) 14/2/ :04 28 Forrageio Subfamília Xenodontinae Liophis miliaris (Linnaeus, 1758) Indivíduo 1 24/10/ :41 28 Repouso Indivíduo 2 24/10/ :50 28 Repouso Indivíduo 3 24/1/ :18 30 Forrageio Oxyrhopus rhombifer * Duméril, Bibron & Duméril Thamnodynastes strigatus * (Günther, 1858) 9/3/ :30 X Forrageio Xenodon neuwiedii Günther, /8/ :18 27 Termoregulação VIPERIDAE Subfamília Crotalinae Bothrops jararaca (Wied, 1824) 21/12/ :06 31 Termoregulação A baixa amostragem pode estar associada a alguns fatores ligados a metodologia empregada neste estudo. Um dos fatores diz respeito às procuras terem sido realizadas por apenas uma pessoa com esforço amostral de 208 horas/homem, enquanto que estudos como Santos et al. (2005) realizaram um esforço amostral de 288 horas/homem, sendo que, este esforço era realizado por três pessoas, fato que possibilitou a amostragem de 21 espécies de serpentes em um total de 12 campanhas, enquanto que no presente trabalho houve a amostragem de apenas seis espécies. Outro fato que possivelmente influenciou na amostragem foi a ausência de saídas a campo noturnas. Bernarde (2004) destaca que de um total de 960 horas (total de horas efetuada pelos coletores) de procura por serpentes dentro de áreas de mata e de áreas de pastagens no período de um ano, 768 horas foram dedicadas para o período noturno, enquanto que 192 horas para o período diurno. O maior esforço foi empregado à noite em função da alta taxa de encontro de serpentes durante este período. A implementação de apenas um sistema de armadilhas de interceptação e queda (pitfall), utilizando baldes com volume inferior a 200L é outro fator que pode ter influenciado na baixa amostragem.

25 24 Esperava-se encontrar uma grande quantidade de espécies de serpentes que, inclusive, são bastante comuns e apresentam grande distribuição geográfica para o sul do país, mas que não foram avistadas durante o período de estudo. Uma espécie bastante conhecida que serviria, aqui, como exemplo é a Spilotes pullatus conhecida popularmente como caninana. Houve relatos dos moradores do arredor da Reserva sobre diversos encontros desta espécie no interior de galpões ao lado de suas casas, relato este, bastante freqüente em diversas regiões do Brasil. Os moradores diziam ainda que antigamente era muito comum se deparar com serpentes próximo de casa ou na borda da mata, mas que de alguns anos para cá isso tem mudado. Ao redor da reserva existem extensas áreas voltadas à agricultura e plantação de Eucalyptus. Segundo Freire (2001), por mais que algumas espécies se beneficiem com a antropização de determinadas áreas (agricultura) a fragmentação e destruição das matas tem sido a principal razão da diminuição da fauna de ofídios no Brasil. 4.1 SERPENTES ENCONTRADAS NA RESERVA BIOLÓGICA COSTÃO DA SERRA, SIDERÓPOLIS, SC Liophis miliaris (Linnaeus, 1758) Espécie conhecida popularmente pelo nome de cobra d água (Figura 6). É um animal de hábito diurno, crepuscular ou noturno, vive sempre em margens de lagoas rios e muitas vezes dentro d água, onde se alimenta de girinos, rãs, peixes gimnofionos e répteis (FREITAS, 2003). Recentemente se constatou o primeiro registro de ofiofagia para o gênero Liophis. Um indivíduo coletado em Lages, SC, continha no conteúdo de seu tubo digestório um indivíduo jovem de Helicops infrataeniatus (BONFIGLIO; LEMA, 2006). Passam grande parte do tempo ativo no meio aquático, apresentando algumas adaptações ao mesmo, como a presença de divertículo pulmonar, que lhes permite dormir imersas, quando o sol está muito forte (LEMA, 2002). O gênero Liophis é um dos mais ricos em espécies do continente sul-americano compreendendo serpentes de pequeno porte, chegando a um metro, subcilíndricas, cabeça ovalada, dentição áglifa. (LEMA, 2002).

26 25 Figura 6: Liophis miliaris encontrada entre rochas na margem do Rio das Cobras na Reserva Biológica Costão da Serra. Siderópolis, SC. Foram encontrados 3 indivíduos desta espécie sendo que dois deles num mesmo dia em outubro, um às 12h41min e outro às 12h50 min. O substrato no qual se encontravam era rochoso e se situava às margens do rio. Esses dois indivíduos estavam em repouso ambos entre as rochas. Um terceiro indivíduo foi avistado, no mês de janeiro às 16h18min, em atividade nadando sobre a água do rio, possivelmente a procura de alimento. Quando retirado da água o animal apresentou uma forma de defesa denominado movimentos erráticos (MARQUES et al. 2003) (Figura 7). Todos os avistamentos desta espécie se deram através da busca ativa.

27 26 Figura 7: Liophis miliaris em tática de defesa (movimentos erráticos) encontrada atravessando o Rio das Cobras na Reserva Biológica Costão da Serra. Siderópolis, SC. Bothrops jararaca (Wied, 1824) Conhecida popularmente como jararaca (Figura 8), é uma espécie de porte mediano, pode atingir 1,60 m (MARCO FREITAS, 2003 apud FREITAS, 2003). Pupilas verticais, dentição solenóglifa; peçonhenta, colorido muito variado. Bem caracterizada por desenhos dorsais em V invertido escuro e bem destacado, orlados de cores mais claras ventre claro, com manchas irregulares; faixa postocular notável. (PETERS; MIRANDA, 1970 ; CAMPBELL; LAMAR, 1989 apud FREITAS, 2003), Os juvenis de B. jararaca utilizam freqüentemente a vegetação e apresam principalmente anuros, enquanto os adultos são predominantemente terrestres e alimentam-se basicamente de roedores (SAZIMA; HADDAD, 1992). É a víbora mais comum do Brasil sendo abundante nas florestas subtropicais chuvosas do lado oriental do planalto e na Floresta Atlântica (LEMA, 2002). A espécie distribui-se do sudeste de Minas Gerais para o Rio de Janeiro e daí para o sul do Brasil; para sudoeste atinge a bacia do Paraná chegando ao lado oriental do Paraguai e nordeste da Argentina (Província de Misiones) (LEMA, 2002). Possui hábito crepuscular e noturno; terrestre (SAZIMA, 1992 apud FREITAS, 2003); nutre-se de rãs, lagartos e roedores (AMARAL, 1977).

28 27 O gênero Bothrops é responsável pela grande maioria dos acidentes ofídicos do Brasil (BOCHNER; STRUCHINER, 2002), sendo que 85% das notificações de acidentes feitas ao Ministério da Saúde são decorrentes de espécies deste gênero (AZEVEDO-MARQUES; CUPO; HERING, 1992). Figura 8: Bothrops jararaca encontrada fazendo termorregulação sobre rochas na Reserva Biológica Costão da Serra. Siderópolis, SC. Este indivíduo foi encontrado no mês de dezembro às 14h06min enquanto realizava termorregulação em cima de substrato rochoso. No momento do encontro a temperatura ambiente era de 31 C. Chironius exoletus (Linnaeus, 1758) Conhecida como cobra-cipó ou cobra-espada (Figura 9). Esta espécie é considerada pequena, atinge 1,3m, possui pupilas redondas, dentição áglifa, não peçonhenta (CUNHA; NASCIMENTO, 1982 apud FREITAS, 2003). É encontrada em toda a faixa Atlântica, sendo muito comum, além de também ocorrer na região Amazônica (FREITAS, 2003). Comum em matas de galeria do sudeste e sul do Brasil dispersando-se para oeste pelas bacias dos rios e atingindo o nordeste da Argentina (LEMA, 2002). É um animal terrestre, arborícola de hábito

29 28 diurno, alimenta-se de rãs e lagartos; é mais encontrada sobre arbustos que no solo (FREITAS, 2003). Figura 9: Chironius exoletus encontrada forrageando entre rochas na Reserva Biológica Costão da Serra. Siderópolis, SC. Espécime encontrado no mês de fevereiro às 13h04min forrageando por um trecho rochoso do rio o qual, nesta época, se encontrava seco. A temperatura ambiente no momento do encontro era de 28 C.

30 29 Thamnodynastes strigatus (Günther, 1858)) Conhecida como corredeira lisa (Figura 10). É pequena, de cor castanha, com listras ou manchas escuras laterais, imitando a cor do solo argiloso e da palha. Seu ventre é pardo claro e cinzento, com duas a quatro séries de machas pequenas ocelares, muito juntas, semelhantes a correntinhas. Atrás de cada olho sai uma linha escura que semelha uma jararaca verdadeira. Apresentam a pupila circular a elíptico vertical, e sua dentição maxilar é opistóglifa (LEMA, 2002). Sua distribuição se dá no sul e sudeste do Brasil além de Uruguai, Paraguai e Argentina (FRANCO; FERREIRA, 2002). Alimenta-se de peixes, anfíbios, pequenos lagartos e roedores (RUFFATO; DI-BERNARDO; MASCHIO, 2003). Figura 10: Thamnodynastes strigatus morta e coletada em álcool 70% por moradores do entorno da Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC. Indivíduo morto e coletado por moradores do entorno da reserva no mês de março. Foi encontrado por volta das 10h30min numa estrada próxima de um riacho e, também, da casa dos moradores. Era muito temida pelos moradores da região por acreditarem se tratar de uma

31 30 espécie peçonhenta. A família que a matou acreditava ter perdido um de seus animais (bovino), há alguns anos, por causa da picada de um animal dessa espécie. Relataram, ainda, que esta espécie só aparecia após longos períodos de chuva. Estudos da toxicidade de secreção de glândulas bucais de uma espécie deste gênero não apresentou gravidade para seres humanos, porém quando usadas em animais ectotérmicos (como rãs) das quais se alimentam, notou-se que exercem ação rápida e letal (LEMA, 2002). Oxyrhopus rhombifer Duméril, Bibron & Duméril Falsa coral de pequeno porte, 70 cm, pupilas verticais; dentição opistóglifa; semipeçonhenta; cor de fundo predominantemente amarelo-avermelhado, escurecida na parte posterior; do dorso, por onde descem losangos escuros com manchas de tom vermelho entre eles (FREITAS, 2003). É a espécie de falsa coral (Figura 11) mais comum no sul do Brasil, vivendo sob troncos e rochas tombados em áreas abertas, desde São Paulo até o Uruguai e Argentina, é terrestre, crepuscular e noturna, (AMARAL, 1977). É um ofídio generalista na alimentação comendo toda a sorte de pequenos vertebrados que encontra como filhotes de aves, mamíferos, lagartos, anfíbios e até outras serpentes (LEMA, 2002). Figura 11: Oxyrhopus rhombifer morta e coletada em álcool 70% por moradores do entorno da Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC.

32 31 Indivíduo morto e coletado por moradores do entorno da Reserva Biológica Costão da Serra por acreditarem se tratar de uma coral verdadeira (gênero Micrurus). Este espécime foi encontrado numa área de campo aberto na porta da casa de uma família. Relata o morador que de manhã cedo foi sacudir o tapete da porta de casa e esse indivíduo se encontrava embaixo do tapete. Xenodon neuwiedii Günther, 1863 Conhecida como jararaca, jaracuçu, malha de sapo, boipeva rajada (Figura 12) (FREITAS, 2003; FREITAS; SILVA, 2005). É uma espécie pequena, atinge cerca de 1m (ARGOLO, 1999 apud FREITAS; SILVA, 2005). Sua distribuição na Mata Atlântica ocorre a partir do Planalto de Conquista/Ba, se irradiando para o sudeste e sul do Brasil (GUNTHER, 1863 apud FREITAS, 2003). É terrestre, diurna e crepuscular, alimenta-se de sapos do gênero Bufo (atualmente chamado de Rhinella) e outros anfíbios (AMARAL, 1977), como rãs, incluindo as da família Leptodactilidae (DI-BERNARDO, 1998 apud LEMA, 2002), além de rãs e girinos (MARTINS; OLIVEIRA, 1998 apud FREITAS, 2003). Esta espécie possui características de desenhos corporais que imitam perfeitamente serpentes do gênero Bothrops. Este gênero possui dentes modificados como em Waglerophis que servem para perfurar os pulmões dos sapos do gênero Bufo (atualmente Rhinella) (FREITAS, 2003).

33 32 Figura 12: Xenodon neuwiedii encontrado termorregulando em uma clareira no meio da mata na Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC. Indivíduo encontrado no final do mês de agosto às 12h18min sob temperatura de 27 C. O avistamento ocorreu dentro da mata na qual o espécime estava termorregulando numa clareira sobre a serrapilheira.

34 33 5 CONCLUSÃO O estudo permitiu verificar a presença de seis espécies de serpentes na Reserva Biológica do Costão da Serra: Liophis miliaris, Bothrops jararaca, Chironius exoletus, Thamnodynastes strigatus, Xenodon newiedii e Oxyrhopus rhombifer. Durante o período de estudo, os encontros mais freqüentes ocorreram com a espécie Liophis miliaris. Além disso, a única espécie peçonhenta registrada no trabalho foi Bothrops jararaca. Observou se que a atividade das serpentes está relacionada com a temperatura do ar, sendo que ocorreram encontros durante todos os meses do verão além de todos os avistamentos terem ocorrido sob um intervalo de temperatura variando de 27 a 31 C. O pequeno número de espécies amostradas pode estar associado à forma como a metodologia foi empregada para o presente estudo. Fatores como: ausência de saídas a campo noturnas, busca ativa realizada por apenas uma pessoa e o pequeno número de armadilhas implantadas na Reserva biológica Costão da Serra podem ter influenciado nos resultados apresentados neste trabalho. Sugere-se, para uma melhor amostragem, que seja realizada busca ativa limitada por tempo, também, no período noturno e por um número de pessoas maior que dois. Além disso, pode-se usar baldes de 200L para a implementação de uma série de sistemas de armadilhas de interceptação e queda ( pitfalls). Santa Catarina é um estado que apresenta conhecimento extremamente restrito no que se refere à fauna de ofídios, principalmente no extremo sul do estado, onde as atividades antrópicas como a agricultura e a mineração geraram a fragmentação de extensas áreas naturais. Torna-se importante a realização de estudos no estado para que se possa ter uma noção da real diversidade ainda existente e que conseqüentemente seja possível estar estabelecendo projetos com a finalidade de conservação das populações aqui presentes.

35 34 6 REFERÊNCIAS AMARAL, A. Serpentes do Brasil: iconografia colorida = Brazilian snakes : color iconography. São Paulo: Melhoramentos, AZAVEDO-MARQUES, M. M.; CUPO, P; HERING, S. E.; Acidentes por animais peçonhentos. Medicina, Ribeirão Preto, v. 25, p , BERNARDE, P. S. Composição Faunística, Ecologia e História Natural de Serpentes Em Uma Região no Sudoeste da Amazônia, Rondônia, Brasil f. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas Área de concentração: Zoologia) - Rio Claro, SP, UNESP, BERDARDE, P. S. Apostila do curso de Herpetologia, Universidade Federal do Acre UFAC, BÉRNILS, R. S.; GIRAUDO, A. R.; CARREIRA, S.; CECHIN, S. Z. Répteis das Porções Subtropical e Temperada da Região Neotropical. Revista Ciência e Ambiente, n 35: Fauna Neotropical Austral, BONFIGLIO, F.; LEMA, T. Ofiofagia em Liophis miliaris (SERPENTES, COLUBRIDAE). BIOCIÊNCIAS, Porto Alegre, v. 14, n. 2, p , BOCHNER, R; STRUCHINER, C. J.; Epidemiologia dos acidentes ofídicos nos últimos 100 anos no Brasil: uma revisão. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, BORGES, R. C. Serpentes peçonhentas brasileiras: manual de identificação, prevenção e procedimentos em caso de acidentes. São Paulo: Atheneu, CITYBRAZIL. Mapa da região de Criciúma. 2008?. Disponível em: < Acesso em: 19 Set DI-BERNARDO, M., História natural de uma comunidade de Serpentes da borda oriental do Planalto das Araucárias, Rio Grande do Sul, Brasil f. Tese de Doutorado. Rio Claro, SP: UNESP. EPAGRI/CIRAM Empresa de Pesquisas Agropecuária e de Extensão Rural de Santa Catarina. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura; Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometerologia de Santa Catarina. Dados e informações bibliográficas da Unidade de Planejamento Regional Litoral Sul Catarinense UPR 8. Florianópolis: EPAGRI, 2001.

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38 37 7 APÊNDICE A 7.1 Espécies capturadas em armadilha de interceptação e queda (pitfall) Figura 13: Sapo pertencente a família Bufonidae, Rhinella abei. Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC. Figura 14: Sapos pertencentes a família Bufonidae, Rhinella cf. icterica e Rhinella abei, respectivamente. Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC.

39 38 Figura 15: Mamífero de pequeno porte pertencente a ordem Rodentia. Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC. Figura 16: Sapo de chifres, Proceratophrys boiei. Foto: Rodolfo Pimenta. Reserva Biológica Costão da Serra, Siderópolis, SC.

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