DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL"

Transcrição

1 CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO EVENTO: Audiência Pública N : 1703/07 DATA: 04/10/2007 INÍCIO: 10h07min TÉRMINO: 11h23min DURAÇÃO: 01h15min TEMPO DE GRAVAÇÃO: 01h15min PÁGINAS: 25 QUARTOS: 16 DEPOENTE/CONVIDADO - QUALIFICAÇÃO ALBERTO DE MELLO MATTOS Superintendente-Executivo da Diretoria de Gestão de Pessoas DIGEP da ECT. CARLOS ANTÔNIO OREFICE Diretor da DIGEP da ECT. CLÁUDIA BRUM FERREIRA Administradora Plena do Departamento de Serviços de Gestão de Pessoas DEGEP da ECT. WELLINGTON DIAS DA SILVA Chefe do Departamento Jurídico DEJUR da ECT. EZEQUIEL TEIXEIRA DA SILVA Presidente da Comissão de Anistia do Ministério das Comunicações. SUMÁRIO: Discussão sobre a aplicabilidade da Lei nº 8.632/93, que concede anistia a dirigentes ou representantes sindicais punidos por motivação política, e da Lei nº /06, que anistia os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ECT punidos em razão da participação em movimento grevista. OBSERVAÇÕES

2 O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Declaro aberta a presente reunião de audiência pública, atendendo ao Requerimento nº 94/07, de autoria do Deputado Paulo Rocha, para discussão da aplicabilidade da Lei nº 8.632/93, que concede anistia a dirigentes ou representantes sindicais punidos por motivação política, e da Lei nº /06, que anistia os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ECT punidos em razão da participação em movimento grevista. Temos como convidados os Srs. Alberto de Mello Mattos, Superintendente-Executivo da Diretoria de Gestão de Pessoas DIGEP; Carlos Antônio Orefice, Diretor da Diretoria de Gestão de Pessoas DIGEP; Cláudia Brum Ferreira, Administradora Plena do Departamento de Serviços de Gestão de Pessoas DEGEP; Wellington Dias da Silva, Chefe do Departamento Jurídico DEJUR. Esclareço que a nossa reunião está sendo gravada, para posterior transcrição. Por isso, solicito que falem sempre ao microfone, declinando o nome, a empresa e a qualificação, quando for o caso. Vou conceder a palavra ao Deputado Paulo Rocha, autor do requerimento concernente a esta audiência pública. S.Exa. é o 3º Vice-Presidente da Comissão, tem-nos ajudado bastante e tem batalhado por demais pelos sindicalistas brasileiros. Com a palavra o Deputado Paulo Rocha. O SR. DEPUTADO PAULO ROCHA - Sr. Presidente, nossos convidados e convidada, primeiro quero esclarecer o papel da nossa Comissão. A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público tem um trabalho importante no que tange à questão de administração pública, serviço público, relação entre capital e trabalho. Ela tem uma presença muito forte nesta Casa, porque grandes Parlamentares, tanto os da representação trabalhista quanto os da representação patronal, dedicaram-se de maneira marcante a esta Comissão. Grandes figuras do campo do trabalho e da produção passaram por aqui ou ainda estão aqui. Esta é, portanto, uma Comissão de muita energia no debate sobre essas relações. Esta é uma Comissão muito diligente nesse processo. Basta olhar a galeria dos nossos Presidentes. E hoje o Deputado Nelson Marquezelli dá continuidade ao nível de debate que temos nesta Casa. 2

3 Então, os nossos convidados, naturalmente, devem sentir-se tranqüilos, pois aqui travamos um debate para fazer o nosso País funcionar com a democracia que conquistamos e com uma boa causa a serviço do nosso povo. O Brasil é cheio de altos e baixos no processo democrático. E houve um período de ataque aos dirigentes sindicais, quando fomos obrigados a elaborar uma lei que anistiava os dirigentes sindicais. Principalmente no Governo Collor houve um ataque muito forte ao movimento sindical brasileiro, houve perseguição política contra os dirigentes sindicais, houve muitas demissões de dirigentes sindicais, de delegados sindicais. Uma lei que está em vigência, de minha autoria, produzida a partir desta Comissão, trouxe grandes benefícios aos nossos dirigentes, no sentido de que retornassem à linha de frente do movimento sindical brasileiro. Houve avanços importantes, no caso da Constituição brasileira, com a questão do direito de greve, do processo de organização dos trabalhadores. Há uns 15 dias, ocorreu um fato histórico, presidido pelo Deputado Nelson Marquezelli: o reconhecimento oficial, legal das nossas centrais sindicais. Esse foi um grande momento, histórico, pois as centrais sindicais já atuavam legitimamente no Brasil, mas faltava esse reconhecimento legal em nosso País. Deveremos aprovar essa matéria no plenário da Câmara, Deputado Roberto Santiago, na segunda-feira, ou na terça-feira, conforme negociação com o Presidente Arlindo Chinaglia. Dessa forma, as centrais sindicais farão parte de uma estrutura sindical da qual fomos tirando, ao longo do tempo, o Ministério do Trabalho do topo e colocando as nossas centrais, como forma de organização própria dos trabalhadores. Muitos trabalhadores e muitos dirigentes daquela época, do período autoritário, hoje são Deputados Federais. Cito um grande Parlamentar, um dirigente sindical histórico, o Deputado Roberto Santiago, bem como os Deputados Vicentinho, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força. Estamos vivendo, portanto, um grande momento. Temos um Presidente da República que foi operário. Portanto, não se justificam, sobretudo no momento em que estamos vivendo, inibições desse processo de conquista da organização dos trabalhadores, do movimento de greve, direitos legítimos. 3

4 Sr. Presidente, o objetivo desta audiência é que os companheiros que estão à frente da gestão pública hoje, da gestão das nossas empresas estatais, levem em consideração um processo de conquista dos trabalhadores e que as nossas leis sejam efetivamente cumpridas, de tal maneira que não apenas se corrijam possíveis injustiças cometidas ao longo do tempo, mas também se dêem condições de retorno a esses trabalhadores que, às vezes, são obrigados a recorrer a uma luta legítima, à greve, para que a nossa democracia seja consolidada. Então, o objetivo desta audiência pública é fazer a interação dos legisladores que elaboraram leis a fim de que houvesse justiça em nosso País e aqueles que agora têm a obrigação de executá-las. Obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Concedo a palavra ao nosso convidado Alberto de Mello Mattos, que disporá de 10 minutos para fazer sua exposição. O SR. ALBERTO DE MELLO MATTOS - Bom dia, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores, num breve relato, vou comentar o tema. Desde 2003, o acordo coletivo reserva uma cláusula específica para a anistia. No acordo referente a 2007 e 2008, a Cláusula nº 7, da anistia, prevê que, quando os atos de anistia previstos em lei determinarem o retorno do anistiado aos quadros da empresa, a ECT se comprometerá a adotar, de imediato, os procedimentos para o cumprimento da decisão, permitindo o acesso às informações de documentos aos interessados. A empresa instituiu um grupo de trabalho de dedicação exclusiva para atendimento das diligências do Ministério da Justiça referentes à anistia constitucional art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Esse grupo já respondeu a mais de mil solicitações desde que foi criado. Com relação à anistia Collor (Lei nº 8.878/94), a Subcomissão Setorial de Anistia da ECT, criada pela Portaria nº 940, de 17 de novembro de 2006, analisou cerca de 450 processos e encaminhou à Comissão Especial Interministerial CEI o entendimento da subcomissão, bem como cumpriu todas as determinações do Ministério do Planejamento, tendo encerrado seus trabalhos em março de

5 As medidas de operacionalização do retorno dos anistiados têm sido adotadas com a maior celeridade possível. Quanto à anistia prevista na Lei nº 8.632/93, Lei Paulo Rocha I, das 76 pessoas que já foram anistiadas, apenas 14 estão em fase de retorno, face à recente publicação da portaria, o que ocorreu no dia 14 de setembro, aliada ao fato de que os próprios envolvidos solicitam prazo para a decisão. Da mesma forma, em relação à anistia referente à Lei nº /06, Lei Paulo Rocha II, das 399 pessoas anistiadas, apenas 58 não retornaram, seja por aposentadoria por invalidez, seja por desistência, seja por falecimento. Quanto à aplicabilidade das citadas leis, como de praxe no âmbito da administração pública, em situações em que a legislação suscita dúvidas, e na ausência da respectiva regulamentação, o tema é exaustivamente avaliado no âmbito técnico e jurídico. Com isso, a ECT visa a assegurar junto aos órgãos de controle externo, dentre os quais o TCU, a regularidade das condições do contrato de trabalho retomado. Sr. Presidente, estou à disposição para prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários. Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Concedo a palavra ao Sr. Carlos Antônio Orefice, que disporá de 10 minutos. O SR. CARLOS ANTÔNIO OREFICE - Bom dia a todos. Senhoras e senhores, tenho a imensa satisfação de estar aqui hoje. Acho que poucos sabem, fui um dos criadores do Sindicato dos Correios, em 1978, que era a Associação dos Empregados dos Correios. A vida me reservou esta surpresa. Até a nossa diretora ter-me designado para participar desta audiência, eu não sabia que estaria aqui hoje. Então, é um imenso prazer participar deste evento. Vejo que, aos 50 anos, posso concretizar aquela ideologia que eu tinha quando era um menino de 20 e poucos anos de idade. Estou à disposição para esclarecer o que for possível. Muito obrigado a todos. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Concedo a palavra, pelo prazo de até 10 minutos, à Sra. Cláudia Brum Ferreira. 5

6 A SRA. CLÁUDIA BRUM FERREIRA - Bom dia a todos. É um prazer comparecer a esta audiência, em atendimento, como de praxe, às questões técnicas que envolvem a operacionalização do retorno decorrente das anistias. Trabalho no Departamento de Administração de Recursos Humanos. Estou à disposição dos senhores e das senhoras no que puder ajudar com os esclarecimentos. Obrigada. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Com a palavra o Sr. Wellington Dias da Silva, que disporá de 10 minutos. O SR. WELLINGTON DIAS DA SILVA - Bom dia a todos. Sou o Chefe do Departamento Jurídico dos Correios e me coloco à disposição dos colegas para eventuais dúvidas que tenham a respeito da atuação da ECT nesse tipo de situação. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Como se trata de audiência pública, permitirei a participação de até 3 visitantes nesta audiência, caso queiram pronunciar-se. Basta que se identifiquem. O SR. DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO - Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Tem V.Exa. a palavra. O SR. DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO - Sr. Presidente, confesso que estou surpreso. Estou tentando conversar aqui com um representante dos trabalhadores para entender um pouco o que de fato está acontecendo. O requerimento concernente a esta audiência pública é muito claro no que se refere à convocação. E os representantes da empresa dizem apenas: Estamos à disposição. Não é assim. Creio que precisariam explicar, com base no requerimento, o pensamento da empresa. Parece-me até que isso foi combinado aí. O que a empresa, levando em conta o que está sendo proposto para esta audiência pública, tem a dizer? Ora, precisamos formar opinião nesta Comissão e entender os fatos. É evidente que algumas pessoas vão se manifestar daqui a pouco, mas a empresa precisa esclarecer o que está acontecendo, dizer por que deixou de atender aquilo que está sendo reivindicado. 6

7 Portanto, solicito aos representantes da empresa que esclareçam o que está acontecendo. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Eles serão questionados pelos Parlamentares. O autor do requerimento está presente e pode intervir a qualquer momento. Deputado Paulo Rocha, V.Exa. pode fazer suas indagações. O SR. DEPUTADO PAULO ROCHA - Sr. Presidente, sugiro que V.Exa. dê a palavra aos 3 representantes. Menciono o Sr. Cantoara, presidente da federação dos trabalhadores, e o Sr. Clóvis. Dessa forma provocaremos o debate. Com certeza a Mesa será obrigada a responder. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - É isto que desejo fazer: provocar o debate. Primeiro concederei a palavra ao presidente da federação, por até 5 minutos, para que possa fazer suas considerações. O SR. DOMINGOS FERNANDES PIMENTA - Bom dia, Sr. Presidente. Quero fazer uma retificação: não sou o presidente da federação, e sim o representante da Comissão de Anistia da federação. A provocação desta audiência pública se deu pelo fato de a empresa não cumprir com a aplicabilidade das leis criadas pelo nobre Deputado. Primeira questão: os representantes da empresa falaram sobre outras leis também de cunho dos Correios, as Leis nºs e Esta audiência pública é para falar em cima das Leis nºs 8.632/93 e /06. A respeito da aplicabilidade da Lei nº 8.632/93, questionamos a Empresa Brasileira de Correios, e não apenas através de vários documentos feitos pela federação e encaminhados para os Correios. Há a questão da retroatividade financeira àqueles anistiados por essa lei. Essa é uma questão. Retroatividade financeira, a empresa não cumpre, ela faz propostas, no nosso ponto de vista, absurdas aos trabalhadores que ficaram ao longo dos anos, 17 anos, fora, de 50% daquilo devido a eles. Incide também o Imposto de Renda. Essa é uma questão. A aplicação da Lei nº /97. Tem relação com o retorno imediato que pedimos quando a lei foi sancionada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A empresa deve informar e promover o retorno o mais rápido possível. 7

8 Quando a lei foi sancionada, nós da federação mandamos para a empresa um documento no qual pedimos imediato retorno, para que não gerasse efeito financeiro algum. Como a lei mesmo dispõe, em seu art. 1º, 1º, o disposto neste artigo somente gerará efeitos financeiros a partir da publicação desta Lei. Essa lei foi publicada no dia 24 de fevereiro de E a empresa não quer aplicá-la. Ela aplica a todos os que retornaram anistiados pela comissão do Ministério das Comunicações a readmissão, a troca de matrícula, e não paga os efeitos financeiros até 23 de fevereiro de Essa é a questão de fato. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - A palavra está franqueada ao segundo visitante, pelo prazo de até 5 minutos. O SR. MANOEL DOS SANTOS CANTOARA - Hoje me encontro como Secretário-Geral da FENTECT. Temos uma comissão, a Secretaria de Anistia, que tem desenvolvido um excelente trabalho junto aos trabalhadores dos Correios. O que o companheiro Domingos Fernandes Pimenta acaba de dizer é um fato incontestável. Para se ter idéia, em relação à Lei Paulo Rocha, a Lei nº , existem aproximadamente quase 900 processos. Está presente inclusive o companheiro Ezequiel, um dos membros que faz parte do Ministério das Comunicações. Tem feito uma política de proximidade, de construção. Isso nós temos o reconhecimento. Só que, lamentavelmente, quanto a esses mais de 980 processos, hoje retornaram aos quadros dos Correios apenas 450. Acho que não chega nem a 450 pessoas. Faltam, ainda, mais de 500 processos. São 500 pessoas que estão na expectativa dos efeitos de uma lei aprovada em Esse reclamo a federação apresenta inclusive para a Diretoria de Recursos Humanos, o órgão específico sobre isso. Inclusive já colocou documentos, CIs, onde não reconhece a questão da retroatividade a partir da publicação da lei. Já há documentos nesse sentido, publicados dentro da própria direção da empresa, que, acho, foi na contramão do Ministério das Comunicações, que não publicou a portaria, não se posicionou ainda, mas as informações que temos é de que o entendimento do Ministério das Comunicações é a partir, sim, do requerimento, a partir de como está a lei. Aí fica complicado. Se for a partir da publicação da lei, o sujeito passa quase 8 anos, 5 anos, à mercê do administrador público, para que 8

9 reconheça a anistia, e a lei publicada pelo legislador foi colocada. Esse é um dos nossos grandes problemas. E a questão não se restringe a isso, mas entendemos que a audiência pública versa sobre o caso da anistia. Hoje mesmo foi publicada uma portaria pelo Ministério das Comunicações referente à Lei nº , a do Deputado Paulo Rocha. É significativo para nós. Porém, queremos o aceleramento disso. Os trabalhadores estão na expectativa. Para se ter idéia, recebi um trabalhador na minha casa. Lá em Maceió, na greve de 1997, 33 pais de família foram demitidos. O homem entrou na minha casa chorando, desesperado, porque o pai dele, que mantinha ele e a esposa, havia falecido. Não é a única situação no País. Temos vários trabalhadores neste Brasil passando por isso. Acreditamos nesta audiência pública. Ela é significativa e histórica para nós da federação. Agradeço a oportunidade. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Com a palavra o terceiro visitante. O SR. ANTÔNIO CLÓVIS - Bom dia. Sou o Presidente da ANAPECT, a Associação Nacional de Anistiados Políticos da ECT. A nossa associação é mais dedicada aos anistiados e anistiandos da Lei nº , conforme o art. 8º do ADCT. Temos um problema muito sério: a resistência nos corredores da administração central da ECT, o ranço da ditadura. Inclusive fiquei surpreendido quando vi um documento oficial da empresa remanejando, promovendo simplesmente um genro do ex-presidente do SNI e braço-de-ferro do General Figueiredo, hoje nos corredores da ECT. Pessoas ficam em pontos chaves, em pontos estratégicos, inclusive para colocar os trabalhadores contra o nosso governo. A anistia da Lei nº , da qual sou um dos beneficiários portaria foi publicada, dá todos os direitos como se na ativa estivesse. Tenho 30 anos de empresa, e a empresa tem uma política de aplicar 1% por ano trabalhado. Chama-se anuênio. Hoje o meu contracheque tem 23 anuênios. A empresa me deve 7 anuênios. Fiz um requerimento baseado na lei e na portaria. O Departamento de 9

10 Recursos Humanos simplesmente se nega a cumprir e manda que o Ministério da Justiça resolva. O Ministério da Justiça aplica a portaria, e a empresa descumpre. Faço esse apelo a esses dirigentes que ainda não entenderam que estamos num Governo de um operário que sofreu na pele a fúria da ditadura militar. Fomos vítimas também. Esses direitos estão sendo reparados parcialmente. Outro absurdo. O art. 14 da Lei nº coloca os benefícios indiretos para aqueles anistiados como se na ativa estivessem. Quando o anistiado vai à empresa pedir a assistência médica concedida ao funcionário da ativa, ela usa o subterfúgio de um MANPES criado na época da ditadura militar e ainda afirma que só tem direito à assistência médica o beneficiado pela portaria e o cônjuge, sendo que na empresa o da ativa tem direito a assistência médica para os pais maiores de 65 anos e para o filho menor de 18 anos. Então, gostaria que fosse abordada essa questão e questionado o comportamento do setor de recursos humanos da ECT, que ainda não aprendeu que estamos em uma democracia sob um governo operário. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Abriremos agora a palavra aos Parlamentares, para que apresentem seus questionamentos aos integrantes da Mesa. Com a palavra o Deputado Paulo Rocha. O SR. DEPUTADO PAULO ROCHA - Sr. Presidente, trata-se de leis curtas, pequenas, com redação bem clara, mas há sempre um esforço de buscar entendimentos outros que acabam dificultando esse processo. Toda lei dispõe o seguinte: Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Isso significa que, a partir daquela data, a lei entra em vigor e, portanto, deve ser cumprida. Mas aí advogados dos setores de recursos humanos começam a inventar, alegam que retroage até o momento em que a pessoa deu entrada no requerimento, enfim, há vários outros entendimentos que acabam dificultando o processo. Se a lei entrou em vigor dia tal, então a partir daquele instante o cidadão passou a ter aquele direito. É o entendimento. Mas geralmente o setor jurídico da empresa começa a buscar outros entendimentos que não foram a intenção do legislador. Essa é uma questão bem clara e é um questionamento de todos. 10

11 Se havia grevistas envolvidos naquela greve e a lei deu anistia para eles, ao que me parece a empresa não tem outra alternativa a não ser acatar. É lógico que tem de se organizar empresarialmente, verificar para que setor devem voltar, quantos voltam. Tudo bem, isso leva 2, 3 meses, penso eu. Agora, não pode ficar, ao longo de anos, fazendo uma análise, pelo fato de o setor jurídico da empresa ter apresentado entendimento diferente da intenção do legislador. Isso cria insatisfação e acaba gerando conflitos e desentendimentos. Portanto, reafirmo que a lei é clara e que o cumprimento da lei deve ocorrer. Já envidamos esforços na presidência da empresa para que se organize um calendário de retorno. Creio que isso é possível, a não ser que haja intenção da empresa de dificultar o retorno. Aí é outra história. Mas, na medida em que é clara a lei, acho que se deve organizar um calendário. Naturalmente a empresa precisa de um tempo para se reorganizar a fim de receber de volta mil, 2 mil empregados, incluir mão-de-obra significativa, ainda mais os Correios, empresa que tem toda uma linha organizada de serviço e de produção. Deve haver um tempo para que ela organize a readmissão. Mas, ao longo do tempo, ficar estudando juridicamente as coisas, isso cria conflito e dá a impressão de descumprimento da lei. Trata-se de algo bem claro, que precisamos dirimir aqui. Numa provocação inicial, Sr. Presidente, são essas 2 questões que desejaria apresentar. Reitero a questão do calendário. Por exemplo, uma portaria de hoje faz com que retornem 17 funcionários dos Correios, dá anistia a 17 funcionários. São 14 de São Paulo, 1 do Rio e 2 do Pará. Qual foi o critério? Como se organiza o processo para o retorno desses funcionários? Deveria haver um critério capaz de atender a um conjunto, já que são 27 Estados e há um processo. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Com a palavra, por até 5 minutos, o Sr. Alberto de Mello Mattos, para que possa provocar o debate. O SR. ALBERTO DE MELLO MATTOS - Sr. Presidente, apresento algumas questões à Mesa. Primeiro, a empresa não tem nenhuma intenção de procrastinar a aplicação da lei. Não há essa intenção. O problema é que o administrador público não pode dar interpretação à lei. A lei, em alguns casos, exige regulamentação. Mesmo assim, estamos nos antecipando em relação a diversas situações. Em 2 11

12 casos que foram citados anistia constitucional e anistia Collor, as medidas para retorno do empregado têm origem fora da empresa, da ECT. E até o ônus relativo aos efeitos dessa anistia não está no âmbito da empresa, mas no âmbito do Ministério do Planejamento ou no do Ministério da Justiça. Eu estou falando da anistia constitucional e da anistia Collor. A Lei Paulo Rocha I foi muito clara no que se refere à reintegração. A Paulo Rocha II, até pela sua redação, deixou dúvida quanto à modalidade readmissão, por exemplo. Na ausência de uma regulamentação clara que dissesse a modalidade, não cabe ao administrador público, até para se preservar em relação aos organismos de controle, estabelecer interpretações a respeito desse tema. Apenas para que se entenda um pouco o processo, no caso de cada empregado que é objeto do processo de readmissão ou de reintegração, temos que buscar os seus arquivos, porque a lei, em determinadas situações, prevê que o empregado volte na mesma condição funcional, como se na ativa estivesse. Então, temos que recuperar os arquivos junto às diretorias regionais, e isso toma tempo. Mas a empresa tem buscado agilizar esse processo. Quanto à anistia constitucional, por exemplo, praticamente não temos pendência no que se refere à documentação. É mínima a pendência. Quanto às demais leis, temos um quadro aqui que dá o quantitativo. Como eu citei, relativamente à Lei Paulo Rocha I, 76 já foram anistiados; à Paulo Rocha II, 399. Então, apenas para situar a questão, se houvesse uma regulamentação clara, a empresa, obviamente, cumpriria de imediato, como ocorreu em outras situações. Não existe interesse de procrastinação. Quero deixar isto claro: a empresa não tem interesse de procrastinar, porque isso acirra os ânimos dos trabalhadores, e não desejamos isso. É justamente o contrário: se uma decisão já foi tomada, queremos apenas aplicá-la da maneira legalmente correta. É apenas esse o interesse, porque temos que nos preservar em relação aos organismos de controle. Esses eram os esclarecimentos iniciais. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Com a palavra o Sr. Carlos Antônio Orefice. O SR. CARLOS ANTÔNIO OREFICE - Quero falar especificamente sobre o questionamento do nosso colega Antônio Clóvis. A anistia constitucional tem 12

13 algumas peculiaridades. Como ela só foi regulamentada em 2002, alguns colegas retornaram à empresa por determinação judicial. Somos então obrigados a cumprir o que diz a determinação judicial. A ECT, no caso da anistia constitucional, a única coisa que faz é fornecer subsídios para o Ministério da Justiça conceder ou não a anistia. Cálculo de indenização, pensão especial não é esse o nome correto, mas há a remuneração que ele vai receber, tudo isso é o Ministério da Justiça que estabelece. O que nós fazemos é dar subsídios ao Ministério da Justiça para que possa julgar e determinar ou não a anistia. Então, no seu caso específico não me lembro no momento, temos que olhar o processo, ver se há um mandado judicial para reintegrá-lo. Esse mandado diz como é que o senhor deveria voltar à empresa. E a empresa cumpre o que o juiz determinou. Concordo com o senhor que temos mandados judiciais diferentes. Em um deles, a pessoa voltou como estava quando saiu. Em outros, o juiz considerou o período em que ele esteve fora, a evolução funcional nesse período. A constitucional tem essa peculiaridade. Mas estamos aqui para cumprir a lei. Se o Ministério da Justiça diz que é para ele voltar, nós cumprimos a determinação. Quanto ao Correio Saúde, se o senhor é usuário, seus dependentes, como os nossos, também deveriam ser. Eu até fico surpreso com essa questão. A Lei Paulo Rocha II diz que a empresa tem que acolher o empregado e que a empresa tem que pagar. Ela não trata de reintegração, readmissão. Se fosse readmissão, se fosse reintegração, estaria claro aqui, e não está. O art. 1º, 2º, estabelece que fica assegurado o cômputo do tempo de serviço, a progressão salarial e o pagamento das contribuições previdenciárias do período compreendido entre as dispensas ou suspensões contratuais e a vigência desta Lei. Para mim, isso está claro, não é reintegração, é readmissão, porque a reintegração prevê salários, tudo o que ficou para trás. Quanto à proposta do nosso Deputado Paulo Rocha relativa ao calendário, eu concordo que seria muito útil para nós, gestores da empresa, definir um calendário de readmissão e de alocação de pessoas. Mas julgar se é ou não anistiado não cabe à ECT. Então, não podemos fazer um calendário, porque dependemos de um Ministro que emita uma portaria em que se diga que aquele empregado foi anistiado ou não. A ECT não tem o poder de julgar se alguém é anistiado ou não. 13

14 Temos feito todos os esforços possíveis, uma vez que saia uma portaria designando a anistia, para realocar esses empregados o mais breve possível no quadro da empresa. Recentemente, criamos um artifício: vagas específicas para isso. Se sair uma portaria dizendo que tantas pessoas estão anistiadas, já temos vagas específicas para isso. Concordo com o nosso Deputado Paulo Rocha. Seria ótimo para nós. Mas, infelizmente, a prática tem demonstrado que não é possível criar esse calendário. Criamos outros artifícios para tentar atender a demanda. Sei que ainda não estamos no ponto ótimo, mas acho que temos caminhado e melhorado. Pretendemos chegar lá. O SR. DEPUTADO PAULO ROCHA - Sr. Presidente, posso fazer um aparte? O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Sim, o Parlamentar pode interferir a qualquer momento. O SR. DEPUTADO PAULO ROCHA - Não vamos fazer confusão, Carlos. A Lei de Anistia Geral, da época da ditadura militar, realmente está relacionada com o Ministério da Justiça e envolve todo um debate já antigo. Vamos deixar isso à parte, pois inclusive não é o objeto principal desta audiência. O motivo principal desta audiência são as 3 leis. Uma, mais geral, diz respeito aos dirigentes sindicais. Não depende de ninguém. Todas as entidades estão obrigadas, assim como os Correios. A lei é clara: anistia para os dirigentes sindicais que foram demitidos. As outras 2 leis que envolvem a questão de greve, que vocês chamam lá de Paulo Rocha I e Paulo Rocha II, dependem unicamente da direção dos Correios. No máximo, já que a estatal está ligada ao Ministério das Comunicações, dependem do Ministro, que deve assinar o documento. Há esse processo burocrático entre a empresa e o Ministério. Aliás, Sr. Presidente, registro a presença do Sr. Ezequiel, Presidente da Comissão de Anistia do Ministério. Acho que, após essa rodada, seria bom ouvi-lo também. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - V.Exa. é o autor do requerimento. A sua solicitação será prontamente atendida. Se ele quiser fazer isso agora, posso dar-lhe a oportunidade. V.Exa. quer ouvir a resposta? 14

15 O SR. DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO - Acho que o Sr. Carlos tem que responder o nobre Deputado. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Também acho. Com a palavra o Sr. Carlos Orefice. O SR. CARLOS ANTÔNIO OREFICE - Nós temos caminhado para isso. Mas hoje, pela sistemática que vivemos, não é possível. Para nós, como gestores sou gestor, sou administrador de empresa, não é possível montar o calendário hoje. É lógico que temos de criar organismos e sistemas para conseguirmos atender os casos da melhor forma possível. Hoje, não estamos atendendo. Vamos atender. O SR. DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO - Desculpe. Pelo que disse o Deputado Paulo Rocha, são coisas distintas. Uma é a constitucional, relacionada ao Ministério da Justiça. Agora existem outras que são ligadas diretamente à administração dos Correios. É a resposta que queremos aqui, com muita objetividade. Por que não se faz? O SR. ALBERTO DE MELLO MATTOS - A comissão julgadora está no Ministério das Comunicações, não está na empresa. Não é uma decisão que a empresa pode tomar sozinha. Ela passa os processos. Essa comissão está no Ministério das Comunicações. Só depois que o Ministério julga e emite a portaria é que adotamos as providências para readmissão ou reintegração do empregado. Objetivamente, seria essa a resposta. O SR. DEPUTADO PAULO ROCHA - Aliás, a lei é dirigida para a empresa. As duas leis são dirigidas para a empresa. Vejam: Lei nº , de 23 de fevereiro de Anistia os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos punidos em razão da participação em movimento grevista. Então, é unicamente decidido pela direção da empresa, envolvendo, naturalmente, a relação com o Ministério das Comunicações. Sr. Presidente, seria oportuno ouvirmos o Sr. Ezequiel, que é Presidente da Comissão de Anistia no Ministério. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - V.Exa. é o autor do requerimento. Com a palavra o Sr. Ezequiel. V.Sa. tem até 5 minutos. 15

16 O SR. EZEQUIEL TEIXEIRA DA SILVA - Bom-dia a todos. Sou Presidente da Comissão Especial de Anistia do Ministério das Comunicações. Essa Comissão tem competência para tratar das Leis nºs 8.632, de 1993 (Paulo Rocha 1), e , de 2006 (Paulo Rocha 2). A primeira é referente aos dirigentes sindicais. Inclusive, hoje foi publicada uma relação com 17 anistiados, que se somam aos 76 que já tinham sido deferidos. O trabalho da Comissão direcionada aos dirigentes sindicais é feito em parceria com a federação e o sindicato, porque envolve líderes sindicais. Muitas vezes, temos que procurar documentação e informação junto aos sindicatos e à federação. Ainda temos 45 casos da Lei Paulo Rocha 1 a serem analisados. São 227 requerimentos, dos quais 99 foram indeferidos porque não preencheram os pressupostos da lei, ou seja, os requerentes não demonstraram a condição de dirigente e representante sindical quando foram punidos nem estavam no prazo de estabilidade sindical. Quanto à Lei nº 8.632, acompanhando o entendimento do Carlos Antônio, realmente não é a empresa que define os critérios. Eles são definidos pelo Ministério das Comunicações junto a sua consultoria jurídica. A consultoria jurídica do Ministério entendeu como dirigente e representante sindical os cipeiros e o delegado sindical, dando abertura para que esses também pudessem ser alcançados pela lei do nobre Deputado Paulo Rocha. Quanto à Lei nº , referente aos demitidos da greve de 1997, temos hoje na Comissão de Anistia 930 requerimentos, dos quais 399, como foi dito aqui, já foram deferidos. A empresa tem realmente se mobilizado para readmitir essas pessoas. E foram indeferidos 230 requerimentos. Há aproximadamente 300 requerimentos a serem analisados. Estamos preparando documentação e fazendo a instrução dos processos. A Comissão só anistia aqueles que de fato têm direito à anistia. Muitos requerem anistia, mas foram demitidos porque pediram demissão; outros participaram do Programa de Demissão Voluntária PDV; outros foram mandados embora por justa causa. Se a justa causa se deu por motivos de greve, a Comissão até entende que há uma relação com a Lei de Anistia. Mas quando a justa causa se 16

17 deve a algum outro fato, a Comissão entende que não cabe anistia. Esse tem sido o entendimento da Comissão. Uma coisa nova que os colegas dos Correios não estão sabendo, porque é uma informação que surgiu de ontem para hoje, refere-se aos efeitos financeiros da Lei nº A federação fez uma consulta junto ao gabinete do Ministro sobre como seria processado o efeito financeiro da referida lei. O gabinete encaminhou para a consultoria jurídica do Ministério essa consulta, e a consultoria jurídica a encaminhou aos Correios, para que o seu Departamento Jurídico (DEJUR) desse um posicionamento. O Departamento Jurídico dos Correios informou que, segundo a análise que fez da lei, a forma de retorno seria mediante readmissão com matrícula nova e que os efeitos financeiros valeriam a partir da publicação da portaria do Ministro anistiando aquela determinada pessoa. Esse entendimento do DEJUR é diferente do entendimento da federação. A federação entende que o efeito financeiro começa a partir da data da lei e pela forma da reintegração. Esse é o entendimento da federação. A Consultoria Jurídica do Ministério das Comunicações pronunciou-se mediante parecer, que foi aprovado pelo Ministro. Consoante a Lei Complementar nº 73, o parecer da Consultoria Jurídica aprovado pelo Ministro tem força vinculante junto à empresa. Então, a Consultoria Jurídica do Ministério entendeu que a forma de retorno é reintegração e que o efeito financeiro não é a partir da data da lei nem da portaria do Ministro, mas, sim, da data do requerimento do interessado. Esse é o posicionamento dado pela Consultoria Jurídica do Ministério. Essa informação será repassada para a empresa formalmente e acredito que será cumprida, como tem sido cumprido pela empresa os trabalhos da Comissão. Todas as informações que a Comissão tem procurado na empresa, principalmente na área de recursos humanos, a empresa tem fornecido. Buscamos, geralmente, nas diretorias regionais as informações referentes aos empregados e elas nos prestam as informações. Pegamos essas informações e levamos aos autos, ao processo. A partir daí, julgamos esses processos. Então, não estamos tendo nenhuma dificuldade em relação à empresa nem ao sindicato e à federação. 17

18 O SR. DEPUTADO TARCÍSIO ZIMMERMANN - Só uma informação, para esclarecer, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Tem V.Exa. a palavra. O SR. DEPUTADO TARCÍSIO ZIMMERMANN - O senhor se referiu aos efeitos financeiros. Ao menos pelo que entendi, há duas ou 3 informações não coincidentes. A lei estabelece que é a partir da publicação da lei, o Ministério entende que o efeito financeiro é a partir da concessão da anistia, da readmissão ou do final da entrada do requerimento? O SR. EZEQUIEL TEIXEIRA DA SILVA - O Ministério das Comunicações entende que o efeito financeiro da Lei nº , a Paulo Rocha 2, e não a Paulo Rocha 1, que é relativa a dirigente sindical e à reintegração, é a partir do requerimento do interessado. A partir do momento em que ele entra com o seu requerimento começa a contar o seu direito a Lei Paulo Rocha 2, e não é readmissão, mas sim reintegração. O SR. DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO - Sr. Presidente, vamos ter de fazer a Paulo Rocha 3, o retorno. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Com a palavra a Dra. Cláudia Brum Ferreira. Depois os Parlamentares voltam a inquirir. A SRA. CLÁUDIA BRUM FERREIRA - A abordagem do Dr. Ezequiel foi muito elucidativa e esclarece o questionamento com relação à aplicabilidade e legitima a forma como a empresa vem adotando os procedimentos administrativos. Como trabalho na área de administração de recursos humanos justamente na operacionalização da retomada dos contratos de trabalho, posso dizer que estamos bem alinhados com as condições. Com relação especificamente ao retorno imediato, ficou esclarecido que o julgamento do mérito do retorno aos quadros da ECT é da Comissão Especial da Anistia. A empresa é completamente isenta, ela simplesmente toma conhecimento do ato, da portaria publicada, como agora, em relação aos 17 nomes. Posso assegurar que, imediatamente, será expedida uma CI a todas as diretorias regionais envolvidas, as gerências de recursos humanos são orientadas a convocar os anistiados. 18

19 A dificuldade que temos é justamente o endereço das pessoas. As pessoas não têm o endereço de contato atualizado. Volta e meia nos socorremos com a Federação, com os Sindicatos para localizar o anistiado. Com certeza, hoje vai sair essa CI, e, como dito, todos os anistiados da Paulo Rocha 1 e 2, que já tiveram suas portarias publicadas, já retornaram para a empresa. Aqueles que não retornaram foi por interesse próprio, falecimento ou até porque estão pedindo tempo para tomar a decisão. Alguns anistiados, inclusive, têm recebido suas portarias designando o Estado de lotação de origem e já mudaram. Temos recebido muitos questionamentos a esse respeito. Todas as pessoas já retornaram. Solicitamos, como de praxe, toda a documentação do empregado. E em relação à interpretação da readmissão e reintegração, no caso da Paulo Rocha 2, dado o fato novo, vamos aguardar a orientação do Ministro, e tão logo a área de recursos humanos receba, obviamente, além de doravante adotar as medidas orientadas, também vai iniciar os trabalhos de regularização dos que retornaram na modalidade de readmissão. Asseguro que todos já retornaram, já estão trabalhando. Com certeza agora as 17 pessoas 14 de São Paulo, 1 do Rio e 2 do Pará serão convocadas para fazer os exames de admissão, treinamento e definição da unidade de lotação. Foi muito esclarecedora essa apresentação. Vamos apenas aguardar a orientação do Ministro. O SR. DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO - Existe uma informação de que quando os anistiados ou os trabalhadores injustamente demitidos retornam, os Correios fazem uma proposta de pagar metade do que eles teriam direito e de forma parcelada. Por que isso? A SRA. CLÁUDIA BRUM FERREIRA - Esse caso é da Paulo Rocla 1, só para esclarecer. O debate em torno da regulamentação do tema legitimou a postura adotada pela empresa com relação à interpretação, tanto é que passou agora por uma interpretação da Consultoria Jurídica. No que a legislação suscita dúvida, a preocupação da área de recursos humanos é dar regularidade ao novo contrato de trabalho, porque todos os atos de admissão e desligamento devem ser homologados pelo Tribunal de Contas da União. Por isso essa preocupação tão específica com relação à linha de operação de todos os retornos. 19

20 Especificamente com relação à Paulo Rocha 1, que prevê a reintegração isso está claro no texto da lei, menciona salários e não aborda de forma regulamentada, a exemplo de outras legislações de anistia, como a Lei nº e a Lei nº , que regulamentam o passo a passo da abordagem da remuneração, se é indenizatória ou não. Inclusive, o Sr. Domingos Fernandes Pimenta fez uma abordagem em relação à retroatividade ao Imposto de Renda. Como a lei citou salários, consultamos a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para essa interpretação. Afinal, a anistia da Lei nº é indenizatória ou não? Restou consignado juridicamente que não é indenizatória, são salários. Por isso a aplicabilidade do Imposto de Renda. Fica, então, sanado esse questionamento com relação ao Imposto de Renda. Quanto ao pagamento da retroatividade, pela falta de regulamentação na forma e prazo de pagamento, a empresa, consoante as suas atribuições de gestão, ofereceu acordo administrativo. Convocou o anistiado, ofereceu o acordo, que não é obrigatório, disponibilizou toda a documentação e memorial de cálculo. Os critérios foram aprovados pela diretoria colegiada da empresa nas épocas determinadas. Deu-se todo o prazo necessário para a pessoa pensar. Houve gente que levou para advogados ou para a federação. E quem aceitou o acordo, retornou e assinou. O SR. DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO - Quem determinou isso? A SRA. CLÁUDIA BRUM FERREIRA - Isso foi aprovado pela Diretoria Colegiada, as bases do acordo. Foi aprovado pelo presidente e diretores. O SR. DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO - É subjetivo quando se fala que os trabalhadores aceitam o acordo. Depois de 17 anos fora da empresa, evidentemente, ele aceita qualquer acordo, qualquer migalha. Isso é a necessidade, a ocasião faz o ladrão. É a necessidade que vai fazê-lo aceitar o que colocarem em sua frente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Tem a palavra o Sr. Wellington Dias da Silva. O SR. WELLINGTON DIAS DA SILVA - Sr. Presidente, a questão que quero abordar ficaria mais adstrita à interpretação dada em relação ao momento da aplicabilidade e da forma de retorno. Embora a lei tenha vigência imediata, a condição de anistiado só acontece, só se caracteriza a partir do momento em que 20

21 isso é definido pela portaria. Então, entre a publicação da lei e o deferimento da condição de anistiado ele não é anistiado, é anistiando. Tanto que ele pode, inclusive, não ser anistiado. Essa é a interpretação que foi dada para entender qual é o marco temporal do direito em relação aos aspectos de remuneração. Não foi uma criação gratuita, estabelecemos como parâmetro a própria posição do Tribunal Superior do Trabalho quando se manifestou em relação à questão da anistia constitucional, que tem também um parâmetro parecido. Ela diz que os efeitos financeiros não serão retroativos à promulgação da Constituição, ou os efeitos financeiros só serão a partir dali. Tendo em vista os grandes questionamentos que ocorreram ao longo do tempo, o Tribunal Superior do Trabalho entendeu que não haveria que se falar em efeitos a partir da Constituição, mas do momento em que o empregado manifesta interesse ou a partir do momento em que a anistia é deferida. Então, com base nesses parâmetros, foi estabelecido pela área jurídica da ECT o marco temporal para os direitos econômicos. Quanto à questão de se seria reintegração ou readmissão, embora fique prejudicado aqui, porque a interpretação da vontade do legislador foi dita pelo próprio legislador que criou a lei, diante do desconhecimento, a interpretação que buscamos foi como parâmetro a própria Lei Paulo Rocha 1, que estabelecia expressamente a forma de retorno. A Lei Paulo Rocha 2 não apenas não deixou claro como trabalhou com o sistema híbrido, a exemplo da anistia constitucional. Ela concedeu a readmissão com alguns efeitos específicos da reintegração. Tanto reintegração não foi, que vários direitos decorrentes de uma interpretação pura e simples não foram alcançados pela Lei Paulo Rocha 2. Então, são esses os esclarecimentos em relação à interpretação que hoje se encontra superada pela posição do Ministério das Comunicações, que, com certeza, vou conhecer e gostaria de ver. Independentemente da posição do Ministério, a questão ainda é duvidosa. O SR. DEPUTADO PAULO ROCHA - Wellington, deixe-me te interromper um pouquinho. As leis são claras e bem curtas. Essa lei mais recente, de 2006, diz o seguinte: 21

22 Art. 1 º É concedida anistia aos trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ECT que, no período compreendido entre 4 de março de 1997 e 23 de março de 1998, sofreram punições, dispensas e alterações unilaterais contratuais em razão da participação em movimento reivindicatório. 1 º O disposto neste artigo somente gerará efeitos financeiros a partir da publicação desta Lei. 2º Fica assegurado o cômputo do tempo de serviço, a progressão salarial e o pagamento das contribuições previdenciárias do período compreendido entre as dispensas ou suspensões contratuais e a vigência desta Lei. Art. 2 º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Há alguma dúvida de interpretação quanto ao pagamento? O SR. WELLINGTON DIAS DA SILVA - Não. É por isso que eu digo, Deputado, por exemplo, sobre a questão do fundo de garantia... O SR. DEPUTADO PAULO ROCHA - Depois a outra, a anterior, de 1993, que é mais ampla, para dirigentes sindicais e representantes sindicais. Ela diz o seguinte: Art. 1 º É concedida anistia aos dirigentes ou representantes sindicais que, no período compreendido entre 5 de outubro de 1988 e a publicação desta lei, sofreram punições em virtude de motivação política, de participação em movimento reivindicatório ou outra modalidade de exercício do mandato ou representação sindical, assegurado o pagamento dos salários do período da suspensão disciplinar e, aos demitidos, a reintegração ao emprego com todos os direitos. O Presidente na época, Itamar Franco, vetou o art. 2 o, que acho que era sobre pagamento de indenização, não me lembro direito. 22

23 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Não há outra interpretação: pagamento dos salários. Não há interpretação de 50%. O SR. WELLINGTON DIAS DA SILVA - A questão dos 50% foi esclarecida aqui pela colega. Foi uma questão de gestão da empresa. Estou-me atendo aos aspectos relacionados à Lei Paulo Rocha 2, a interpretação que foi dada pelo Departamento Jurídico em relação ao início, ao fato gerador do efeito financeiro, e à questão de ter sido entendido como readmissão e não reintegração. Como V.Exa. bem falou, a Lei nº é extremamente clara, não admite interpretação. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Vamos fazer o seguinte, Deputado Paulo Rocha. Já compreendi a nossa posição. Vou nomear 3 Deputados Paulo Rocha, Roberto Santiago e Tarcísio Zimmermann para que, num prazo máximo de 15 dias, agendemos uma reunião com a Diretoria da ECT, o Presidente e, se for o caso, até o Ministro para resolver esse impasse. É um impasse de interpretação de lei, o que não pode ocorrer. Lei é lei, tem que ser cumprida, a ponto de termos de fazer aqui uma ADIN, um projeto de decreto legislativo sustando todas essas decisões e fazendo uma complementação através de legislação. A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público não pode, em hipótese alguma, gerar um impasse numa audiência pública sem conclusão. Nomeio hoje uma comissão de 3 Parlamentares para que, num prazo máximo de 15 dias, nos traga, em uma nova audiência pública, se for necessário, a conclusão: ou é a interpretação jurídica da ECT ou a do grupo de Parlamentares da Comissão de Trabalho. Quero uma solução para isso. Oficialmente, estou nomeando V.Exas. para essa comissão. O SR. DEPUTADO PAULO ROCHA - Sr. Presidente, V.Exa. tem razão. Em uma mesma leitura há 2 interpretações diferentes, do setor jurídico da empresa e do Ministério. E não é, inclusive, o que a lei diz. Foi uma mediação. O SR. PRESIDENTE (Deputado Nelson Marquezelli) - Exato, ficou claro. Mas eles estão alegando que é uma interpretação dentro da lei, que a diretoria já tem as normas internas estabelecidas e que já houve aproveitamento. A própria Dra. 23

24 Cláudia estava dizendo que vai fazer hoje uma nova portaria dentro dos Correios para que se faça mais um chamamento. Então, quero um acompanhamento dos 3 Parlamentares da Comissão. Já vou marcar uma audiência com o Presidente dos Correios para que V.Exas., em nome da Comissão, possam fazer essa gestão e advogar em defesa dos trabalhadores anistiados dos Correios. Antes de encerrar a participação, consulto se mais alguém quer fazer uso da palavra. Deputado Tarcísio Zimmermann, nomeei 3 Deputados V.Exa. e os Deputados Paulo Rocha e Roberto Santiago para que, em nome da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, tenham semana que vem uma reunião com a Diretoria dos Correios para dirimir dúvidas quanto à interpretação dessa lei. Tem V.Exa. a palavra. O SR. DEPUTADO TARCÍSIO ZIMMERMANN - Aqui, às vezes, somos obrigados a fazer coisas bizarras. Mas o que se vai fazer? Houve tanta nova nomenclatura, tanta nova interpretação que às vezes somos obrigados a recorrer àquilo que é mais básico da língua portuguesa, que é um dicionário. Fui ao dicionário, porque já tenho ouvido muita estupidez quando se trata de lei de anistia. Esse é um dos temas que me envergonham. Quero dizer, como Deputado, que me envergonha o tema da anistia no País. De fato, anistia, em vez de significar perdão, significa normalmente uma segunda, uma terceira, uma quarta punição. É isso o que o Estado brasileiro tem praticado contra os anistiados. Ouvindo essas interpretações, o que diz o Aurélio? O que é anistia? Perdão geral. Ato pelo qual o poder público declara impuníveis, por motivo de utilidade social (...), seja fazendo cessar as diligências persecutórias, seja tornando nulas e de nenhum efeito as condenações. É só olhar o dicionário, não precisa consultar advogado nem tentar interpretações hermenêuticas de lei. Está aqui: o que é tornar sem efeito a condenação? Alguém pode entender diferente do que anular o ato de demissão? 24

DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL

DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS CPI - SIVAM EVENTO: Reunião Ordinária N : 0454/02 DATA: 21/05/02

Leia mais

DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REVISÃO DE COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL

DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REVISÃO DE COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REVISÃO DE COMISSÕES TEXTO COMISSÃO EXTERNA - CONFERÊNCIA MUNDIAL ÁFRICA DO SUL EVENTO: Reunião ordinária N : 001197/00 DATA:

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

05/12/2006. Discurso do Presidente da República

05/12/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, no encerramento da 20ª Reunião Ordinária do Pleno Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Palácio do Planalto, 05 de dezembro de 2006 Eu acho que não cabe discurso aqui,

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROLEILOES.COM COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROCESSOS QUE PODEM FAZER COM QUE VOCÊ CONSIGA QUITAR DÍVIDAS PENDENTES DE UM ÍMOVEL ARREMATADO EM LEILÃO, PAGANDO MENOS QUE O SEU VALOR

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 40 Discurso na solenidade de sanção

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 09 DE JUNHO DE 2014 Às vinte horas do dia nove de junho de dois mil e quatorze, na sede da Câmara Municipal, reuniu-se

ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 09 DE JUNHO DE 2014 Às vinte horas do dia nove de junho de dois mil e quatorze, na sede da Câmara Municipal, reuniu-se ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 09 DE JUNHO DE 2014 Às vinte horas do dia nove de junho de dois mil e quatorze, na sede da Câmara Municipal, reuniu-se em Sessão Ordinária a totalidade dos Vereadores, sob

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã Com certeza, esse final de século XX e começo de século XXI mudarão nossas vidas mais do que elas mudaram há 30-40 anos atrás. É muito difícil avaliar como será essa mudança, mas é certo que ela virá e

Leia mais

'yaabaaronaldo Tedesco'; 'Paulo Brandão'; ''Silvio Sinedino' (sinedino@yahoo.com)' Assunto:

'yaabaaronaldo Tedesco'; 'Paulo Brandão'; ''Silvio Sinedino' (sinedino@yahoo.com)' Assunto: Sérgio Salgado De: Sérgio Salgado Enviado em: segunda-feira, 21 de setembro de 2015 10:03 Para: ''pami@superig.com.br' (pami@superig.com.br)' Cc: 'yaabaaronaldo Tedesco'; 'Paulo

Leia mais

30/04/2009. Entrevista do Presidente da República

30/04/2009. Entrevista do Presidente da República Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à imprensa estrangeira especializada (Around the Rings, Inside The Games, EFE, AP, Kyodo News, Reuters), após reunião

Leia mais

CHAIR DRYDEN: Continuemos, vamos passar ao último tema do dia. Ainda temos 30 minutos.

CHAIR DRYDEN: Continuemos, vamos passar ao último tema do dia. Ainda temos 30 minutos. LOS ANGELES Grupo de Trabalho do GAC de processo da transição da custódia das funções da (IANA) e o fortalecimento da responsabilidade e a governança da (ICANN) Sábado, 11 de outubro de 2014 17:30 às 18:00

Leia mais

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por ocasião da visita à Comunidade Linha Caravaggio

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por ocasião da visita à Comunidade Linha Caravaggio Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por ocasião da visita à Comunidade Linha Caravaggio Chapecó-SC, 23 de junho de 2006 Presidente: É um programa, talvez

Leia mais

ANEXO IV REQUERIMENTO

ANEXO IV REQUERIMENTO 1 ANEXO IV REQUERIMENTO (Da CEANISTI Comissão Especial destinada a acompanhar a aplicação de leis de anistia) Requer o envio de Indicação ao Poder Executivo, visando a adoção de providências relativas

Leia mais

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt São Paulo-SP, 05 de dezembro de 2008 Presidente: A minha presença aqui

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015!

MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015! MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015! Você sabia que 95% das pessoas que traçam planos de Ano Novo NUNCA os seguem adiante? A razão é que a maioria das pessoas não entende o processo

Leia mais

GS Educacional www.gseducacional.com.br

GS Educacional www.gseducacional.com.br Curso: Completo de Importação Henrique, boa noite. Nós que pensamos a Meritocracia e valoramos a quem Realiza, nos vimos na obrigação de dar feedbacks. Em pouco tempo de curso e sem nem receber ainda a

Leia mais

30/09/2008. Entrevista do Presidente da República

30/09/2008. Entrevista do Presidente da República Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em conjunto com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, com perguntas respondidas pelo presidente Lula Manaus-AM,

Leia mais

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 1 JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 ENTREGADOR DE CARGAS 32 ANOS DE TRABALHO Transportadora Fácil Idade: 53 anos, nascido em Quixadá, Ceará Esposa: Raimunda Cruz de Castro Filhos: Marcílio, Liana e Luciana Durante

Leia mais

LONDRES Reunião do GAC: Processos Políticos da ICANN

LONDRES Reunião do GAC: Processos Políticos da ICANN LONDRES Reunião do GAC: Processos Políticos da ICANN e Responsabilidades do interesse público em relação aos Direitos Humanos e Valores Democráticos Terça feira, 24 de junho de 2014 09:00 a 09:30 ICANN

Leia mais

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Serviço de Rádio Escuta da Prefeitura de Porto Alegre Emissora: Rádio Guaíba Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Data: 07/03/2007 14:50 Programa: Guaíba Revista Apresentação:

Leia mais

30/07/2009. Entrevista do Presidente da República

30/07/2009. Entrevista do Presidente da República Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em conjunto com a presidente do Chile, Michelle Bachelet, após encerramento do seminário empresarial Brasil-Chile

Leia mais

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957.

Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é José Guilherme Monteiro Paixão. Nasci em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1957. FORMAÇÃO

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 24 Discurso na solenidade de entrega

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Inteiro Teor do Acórdão - Página 92 de 215 18/06/2014 PLENÁRIO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.947 DISTRITO FEDERAL DEBATE O SENHOR MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO - Presidente, eu fiquei com uma

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 43 Discurso na cerimónia de inauguração

Leia mais

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Neste inicio de curso de Formação em Coaching e Mentoring do Sistema ISOR, eu quero fazer a seguinte pergunta: o que vocês mais querem da vida hoje? Alguém pode começar?

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 52 Discurso por ocasião da inauguração

Leia mais

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias janeiro/2007 página 1 QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Maria Lucia Machado e Maria Malta Campos: Na maioria dos países

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa MARIA LÚCIA AMARAL * Introdução 1. Agradeço muito o convite que me foi feito para participar neste colóquio luso-italiano de direito

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 70 Cerimónia de sanção do projeto

Leia mais

Relatório do estágio de prática de ensino em ciências sociais

Relatório do estágio de prática de ensino em ciências sociais UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS UMANAS IFCH FACULDADE DE EDUCAÇÃO FACED Relatório do estágio de prática de ensino em ciências sociais Curso: Ciências Sociais

Leia mais

ORIENTAÇÃO DA EXECUTIVA NACIONAL DA CUT SOBRE A QUESTÃO DA CORREÇÃO DO FGTS E A UTILIZAÇÃO DA TR

ORIENTAÇÃO DA EXECUTIVA NACIONAL DA CUT SOBRE A QUESTÃO DA CORREÇÃO DO FGTS E A UTILIZAÇÃO DA TR ORIENTAÇÃO DA EXECUTIVA NACIONAL DA CUT SOBRE A QUESTÃO DA CORREÇÃO DO FGTS E A UTILIZAÇÃO DA TR A CUT sempre protagonizou a defesa dos direitos dos trabalhadores em todas as esferas. Não tem sido diferente

Leia mais

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER. Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira. São José dos Campos SP. Abril de 2011

CENTRO HISTÓRICO EMBRAER. Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira. São José dos Campos SP. Abril de 2011 CENTRO HISTÓRICO EMBRAER Entrevista: Eustáquio Pereira de Oliveira São José dos Campos SP Abril de 2011 Apresentação e Formação Acadêmica Meu nome é Eustáquio, estou com sessenta anos, nasci em Minas Gerais,

Leia mais

Obedecer é sempre certo

Obedecer é sempre certo Obedecer é sempre certo Obedecer. Palavra fácil de entender, mas muitas vezes difícil de colocar em prática. Principalmente quando não entendemos ou concordamos com a orientação dada. Crianças recebem

Leia mais

Mostra Cultural 2015

Mostra Cultural 2015 Mostra Cultural 2015 Colégio Marista João Paulo II Eu e as redes sociais #embuscadealgumascurtidas Uma reflexão sobre a legitimação do eu através das redes sociais. Iago Faria e Julio César V. Autores:

Leia mais

12/02/2010. Presidência da República Secretaria de Imprensa Discurso do Presidente da República

12/02/2010. Presidência da República Secretaria de Imprensa Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de inauguração da Escola Municipal Jornalista Jaime Câmara e alusiva à visita às unidades habitacionais do PAC - Pró-Moradia no Jardim do Cerrado e Jardim Mundo

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 7.004, DE 2013 (Do Sr. Vicente Candido)

PROJETO DE LEI N.º 7.004, DE 2013 (Do Sr. Vicente Candido) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 7004, DE 2013 (Do Sr Vicente Candido) Altera a Lei nº 8977, de 6 de janeiro de 1995, que "dispõe sobre o serviço de TV a Cabo e dá outras providências" DESPACHO:

Leia mais

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES OBJETIVO Assegurar a satisfação do cliente no pós-venda, desenvolvendo um relacionamento duradouro entre o vendedor e o cliente, além de conseguir indicações através de um sistema de follow-up (acompanhamento).

Leia mais

E-book Grátis Como vender mais?

E-book Grátis Como vender mais? E-book Grátis Como vender mais? Emissão: 27/01/2015 Responsável: Luiz Carlos Becker Filho Cargo: Diretor Executivo E-book Grátis Como vender mais? Esse conteúdo pode realmente lhe ajudar: Premissas: Olá,

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

EXPECTATIVAS COM RELAÇÃO AO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

EXPECTATIVAS COM RELAÇÃO AO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EXPECTATIVAS COM RELAÇÃO AO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Novos tempos para o Poder judiciário; Sucesso total; Acredito que o seminário plantou a semente de pensar a estrutura do ambiente em que se trabalha

Leia mais

Sempre estou tranquilo nesta Casa, mas aqui temos posição política. Eu fico admirado de ver

Sempre estou tranquilo nesta Casa, mas aqui temos posição política. Eu fico admirado de ver SESSÃO: 255-S0 DATA: 27/08/15 FL: 1 DE 5 O SR. TONINHO VESPOLI (PSOL) - Boa tarde novamente a todos e a todas. Sempre estou tranquilo nesta Casa, mas aqui temos posição política. Eu fico admirado de ver

Leia mais

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI

A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI A Maquina de Vendas Online É Fraude, Reclame AQUI Muitas pessoas me perguntam se a maquina de vendas online é fraude do Tiago bastos funciona de verdade ou se não é apenas mais uma fraude dessas que encontramos

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 100 Discurso na cerimónia do dia

Leia mais

1. QUAL O VALOR MÁXIMO DE MULTA A SER COBRADO NO PAGAMENTO DE CONTAS EM ATRASO?

1. QUAL O VALOR MÁXIMO DE MULTA A SER COBRADO NO PAGAMENTO DE CONTAS EM ATRASO? 1. QUAL O VALOR MÁXIMO DE MULTA A SER COBRADO NO PAGAMENTO DE CONTAS EM ATRASO? Depende de cada caso. De acordo com o art. 52, 1, do CDC - Código de Defesa do Consumidor, quando o fornecimento de produtos

Leia mais

DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO SEM SUPERVISÃO

DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO SEM SUPERVISÃO CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS CPI - SIVAM EVENTO: N : 0528/02 DATA: 04/06/02 INÍCIO: 15h35min TÉRMINO:

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA A OUTORGA DE DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA A OUTORGA DE DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA A OUTORGA DE DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CONCURSO DE INGRESSO - PROVIMENTO OU REMOÇÃO EDITAL 001 20913 CECPODNR

Leia mais

Terça-feira, 5 de Maio de 2015 I Série A Número 2. da Assembleia Nacional REUNIÃO DA 3.ª COMISSÃO ESPECIALIZADA PERMANENTE DE 4 DE MAIO DE 2015

Terça-feira, 5 de Maio de 2015 I Série A Número 2. da Assembleia Nacional REUNIÃO DA 3.ª COMISSÃO ESPECIALIZADA PERMANENTE DE 4 DE MAIO DE 2015 Terça-feira, 5 de Maio de 2015 I Série A Número 2 DIÁRIO da Assembleia Nacional X LEGISLATURA (2014-2018) 2.ª SESSÃO LEGISLATIVA REUNIÃO DA 3.ª COMISSÃO ESPECIALIZADA PERMANENTE DE 4 DE MAIO DE 2015 Presidente:

Leia mais

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida 1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida O Que Determina o Sucesso de Uma Dieta? Você vê o bolo acima e pensa: Nunca poderei comer um doce se estiver de dieta. Esse é o principal fator que levam

Leia mais

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no hotel Skt. Petri

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no hotel Skt. Petri Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no hotel Skt. Petri Copenhague-Dinamarca, 01 de outubro de 2009 Bem, primeiro dizer a vocês da alegria de poder estar

Leia mais

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial.

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial. PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE O SABESPREV MAIS. 1. A Sabesprev está em dificuldades financeiras? Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 11 Discurso na cerimónia de assinatura

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 3.405, DE 1997 (apensados os de nºs 2.204/1999, 3.503/2008 e 5.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 3.405, DE 1997 (apensados os de nºs 2.204/1999, 3.503/2008 e 5. Autor: Dep. Celso Russomanno Relator: Dep. Ricardo Tripoli COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO EM SEPARADO Li, com bastante atenção, o bem elaborado voto do Relator, Dep. RICARDO TRÍPOLI, que buscou dar ao tema tratado

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5 Sexo Idade Grupo de Anos de Escola docência serviço Feminino 46 Filosofia 22 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Filosofia, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o processo de avaliação

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Perguntas e Respostas

Perguntas e Respostas CONTA COM A GENTE PARCELE SUA DÍVIDA COM DESCONTOS NOS JUROS E MULTA Perguntas e Respostas P: O que é o Programa de Recuperação de Crédito do DMAE? R: É a oportunidade dos usuários que possuem dívidas

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ

CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL Versão para registro histórico Não passível de alteração COMISSÃO ESPECIAL

Leia mais

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na audiência com personalidades do mundo do livro

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na audiência com personalidades do mundo do livro , Luiz Inácio Lula da Silva, na audiência com personalidades do mundo do livro Brasília - DF, 21 de setembro de 2006 Eu poderia deixar você falar, Paim, mas o microfone é alto e você não vai alcançar aqui.

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

A OFERTA DE UM REI (I Crônicas 29:1-9). 5 - Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR?

A OFERTA DE UM REI (I Crônicas 29:1-9). 5 - Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR? A OFERTA DE UM REI (I Crônicas 29:1-9). 5 - Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR? Esse texto é um dos mais preciosos sobre Davi. Ao fim de sua vida,

Leia mais

REQUERIMENTO (Do Sr. Maurício Rands)

REQUERIMENTO (Do Sr. Maurício Rands) REQUERIMENTO (Do Sr. Maurício Rands) Requer o envio à Casa Civil de Indicação para efetivo cumprimento do disposto na Lei Federal 10.175 de 10 de janeiro de 2001, sobre a doação ao Município do Recife

Leia mais

LONDRES Sessão de planejamento do GAC para a reunião em Los Angeles

LONDRES Sessão de planejamento do GAC para a reunião em Los Angeles LONDRES Sessão de planejamento do GAC para a reunião em Los Angeles Quinta feira, 26 de junho, 2014 08:00 a 08:30 ICANN Londres, Inglaterra CHAIR DRYDEN: Bom dia a todos. Vamos começar com a nossa agenda.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca Discurso na cerimónia de entrega

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 47 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Entrevista, Ministério do Planejamento domingo, 6 de novembro de 2011 Carlos Bafutto O SOS Concurseiro discutiu, com exclusividade,

Leia mais

Transcrição da Teleconferência Resultados do 4T12 Contax (CTAX4 BZ) 26 de fevereiro de 2013. Tales Freire, Bradesco:

Transcrição da Teleconferência Resultados do 4T12 Contax (CTAX4 BZ) 26 de fevereiro de 2013. Tales Freire, Bradesco: Tales Freire, Bradesco: Bom dia a todos. Eu sei que a Companhia é bastante criteriosa para definir algum tipo de despesa como não recorrente, mas observando o resultado, vimos que outras despesas operacionais

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL Nanci Cunha Vilela Rost ; Amanda Carvalho ; Edimara Soares Gonçalves ; Juliane Rocha de Moraes BILAC, Faculdade de pedagogia Bilac, graduação em Pedagogia, nancirost@hotmail.com

Leia mais

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15 KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15 A ORAÇÃO MANISFESTA O PODER DE DEUS ATRAVÉS DE MIM Princípio: Quando eu oro, o poder de Deus se manifesta através de mim! Versículo: Ora, àquele que é poderoso para fazer

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2012

PROJETO DE LEI Nº, DE 2012 PROJETO DE LEI Nº, DE 2012 (Do Sr. LUIS TIBÉ) Dá nova redação ao artigo 126 da Lei nº 8.213/1991; Revoga o seu parágrafo 3º e introduz novos parágrafos. O Congresso Nacional decreta: nº 8.213/1991. Art.

Leia mais

Beleza. Tá certo. Aleluia. Gloria a Deus e amem. Você está certo e vou fazer tudo o que você está falando. Domingo está chegando e lá na igreja vou

Beleza. Tá certo. Aleluia. Gloria a Deus e amem. Você está certo e vou fazer tudo o que você está falando. Domingo está chegando e lá na igreja vou Consultoria LOG Eu não sei porque cada um de vocês trabalha e está aqui hoje. Se por dinheiro? Se porque está fazendo o que gosta? Se os seus pais não te querem em casa? Até mesmo se você não tem nada

Leia mais

09/09/2004. Discurso do Presidente da República

09/09/2004. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na solenidade de recepção da delegação brasileira que participou das Olimpíadas de Atenas Palácio do Planalto, 09 de setembro de 2004 Meu caro Grael, Meu querido René Simões,

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

NA LOJA DE CHAPÉUS. Karl Valentin. Personagens. Vendedora. Valentin ATO ÚNICO

NA LOJA DE CHAPÉUS. Karl Valentin. Personagens. Vendedora. Valentin ATO ÚNICO NA LOJA DE CHAPÉUS De Karl Valentin Personagens Vendedora Valentin ATO ÚNICO Bom dia, senhor. O que deseja? Um chapéu. Que tipo de chapéu? Um chapéu pra botar na cabeça. Certamente, meu senhor, um chapéu

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Planejamento e financiamento para a qualificação das ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica à Saúde

Planejamento e financiamento para a qualificação das ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica à Saúde Planejamento e financiamento para a qualificação das ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica à Saúde Introdução O Município Y tem uma população de aproximadamente 3 milhões de habitantes. A Secretaria

Leia mais

Aula 05 - Compromissos

Aula 05 - Compromissos Aula 05 - Compromissos Objetivos Agendar compromissos, utilizando verbos no infinitivo ou a estrutura (ir) + ter que + verbos no infinitivo; conversar ao telefone, reconhecendo e empregando expressões

Leia mais

Nota Técnica nº 446/2010/COGES/DENOP/SRH/MP. ASSUNTO: Averbação de tempo de serviço. Referência: Processo Administrativo nº 10176.

Nota Técnica nº 446/2010/COGES/DENOP/SRH/MP. ASSUNTO: Averbação de tempo de serviço. Referência: Processo Administrativo nº 10176. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Secretaria de Recursos Humanos Departamento de Normas e Procedimentos Judiciais Coordenação-Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação das Normas Nota

Leia mais

DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS

DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS CPI - GRUPOS DE EXTERMÍNIO NO NORDESTE EVENTO: Reunião ordinária

Leia mais

PROGRAMA PÉROLAS 2016. Aberta a todas as Consultoras que se inscreverem no Escitório Virtual no 1º. Ciclo (jan/2016) e cumprirem as regras abaixo.

PROGRAMA PÉROLAS 2016. Aberta a todas as Consultoras que se inscreverem no Escitório Virtual no 1º. Ciclo (jan/2016) e cumprirem as regras abaixo. PROGRAMA PÉROLAS 2016 QUEM PARTICIPA? Aberta a todas as Consultoras que se inscreverem no Escitório Virtual no 1º. Ciclo (jan/2016) e cumprirem as regras abaixo. Após essa data, a Seção Inscrever vai desaparecer

Leia mais

PERDOAR E PEDIR PERDÃO, UM GRANDE DESAFIO. Fome e Sede

PERDOAR E PEDIR PERDÃO, UM GRANDE DESAFIO. Fome e Sede PERDOAR E PEDIR PERDÃO, UM GRANDE DESAFIO HISTÓRIA BÍBLICA: Mateus 18:23-34 Nesta lição, as crianças vão ouvir a Parábola do Servo Que Não Perdoou. Certo rei reuniu todas as pessoas que lhe deviam dinheiro.

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes O SR. FRANCISCO BATISTA JÚNIOR (PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes da nossa Mesa que, neste momento, estão dividindo

Leia mais

COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA?

COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA? COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA? Um guia de exercícios para você organizar sua vida atual e começar a construir sua vida dos sonhos Existem muitas pessoas que gostariam de fazer

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 67 Discurso na cerimónia de outorga

Leia mais