Estudo de efeitos e causas do esforço físico em diversas áreas de trabalho enfatizando o campo agrário florestal

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1 Estudo de efeitos e causas do esforço físico em diversas áreas de trabalho enfatizando o campo agrário florestal Jadir Vieira da Silva Estudante de Graduação do Curso Superior de Silvicultura IFMG campus São João Evangelista jadirvsilva@yahoo.com.br Robson José de Oliveira Professor do Curso Superior de Silvicultura IFMG campus São João Evangelista robinhojo@yahoo.com.br Marco Aurélio Barbosa Alecrim Estudante de Graduação do Curso Superior de Silvicultura IFMG campus São João Evangelista aureliobarbosa2007@hotmail.com Resumo: Neste trabalho realizou-se uma revisão de literatura, abordando tópicos relacionados a áreas de atuação que exige um maior esforço físico do trabalhador. Área de enfoque principal deste trabalho foi o setor agrário florestal, cuja esta como uma das principais áreas que exige maior esforço físico dos trabalhadores em suas atividades rotineiras. Discutiu-se sobre os principais problemas gerados pelo excesso de esforço físico, e também relatando alguns meios de prevenção desses problemas, estes que poderão surgir comprometendo o rendimento da produção e principalmente afetando a saúde do trabalhador. Palavras-chave: Esforço; Florestal; Saúde e Trabalhador. 1. Introdução O esforço físico resulta de qualquer atividade desenvolvida pelo homem, seja durante o período de descanso até à prática de exercícios pesados. O esforço mais intenso deve ser evitado, sob risco de conseqüências de danos físicos e psicológicos ao ser humano. Em termos operacionais esse tipo de esforço é caracterizado como trabalho pesado ("heavy work"). O trabalho pesado é "qualquer atividade que exija um grande esforço físico, caracterizado por um consumo elevado de energia e severa pressão no coração e pulmões. O consumo de energia e capacidade cardíaca estabelecem limites para a perfomance sob trabalho é pesado, e estas duas funções são sempre usadas para determinar o grau de severidade em uma tarefa física" (GRANDJEAN, 1988). A aplicação de métodos fisiológicos procura permitir que a carga de trabalho se mantenha dentro de limites que tornem possível o trabalho em turno de 8 horas. "Se os trabalhadores estão satisfeitos com seus empregos, se eles não estão expostos a excesso físico e pressão mental, se eles estão adequadamente protegidos contra influências desfavoráveis do 1

2 meio ambiente e se estão em um estado aceitável de saúde e nutrição, eles irão produzir mais e receber maiores salários" (Organização Internacional do Trabalho). Segundo Alexandre (1998), determinadas posturas e movimentações adotadas por um trabalhador repetidamente, durante anos, pode afetar a sua musculatura e a sua constituição ósseo-articular, principalmente a da coluna e dos membros, resultando, em curto prazo, em dores que se prolongam além do horário de trabalho. Em longo prazo podem resultar em lesões permanentes e deformidades. Entre essas afecções estão incluídas as enfermidades da coluna vertebral sendo que as dores e queixas crônicas relacionadas com a coluna vertebral constituem um complexo desafio para a Saúde Ocupacional. É importante ressaltar que o desenvolvimento de problemas na coluna vertebral é mais comum em determinadas ocupações, estando associado especialmente a fatores ergonômicos e traumáticos. As leis físicas da mecânica são aplicadas no estudo do corpo humano, podendo-se estimar as tensões que ocorrem nos músculos e articulações durante uma postura ou um movimento. Para manter uma postura ou realizar um movimento, as articulações devem ser conservadas, tanto quanto possível, na sua posição neutra. Nesta posição os músculos e ligamentos que se estendem entre as articulações são esticados o menos possível, ou seja, são tencionados o mínimo. Além disso, os músculos são capazes de liberar a força máxima, quando as articulações estão na posição neutra (DUL; WEERDMEESTER, 1995). Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura levantando aspectos relacionados a esforço físico e suas conseqüências, nos trabalhadores no geral, e principalmente no campo agrícola, enfatizando a área florestal. 2. Revisão de literatura 2.1 Esforço físico como problema O esforço físico pode lesar qualquer parte do aparelho locomotor do homem: braços, pernas, espinha. Os componentes do aparelho locomotores podem ser lesado pelo esforço físico. Sendo mais freqüentemente atingidos são os músculos, tendões e as articulações. São dois modos básicos pelos quais o esforço pode causar lesões: sendo a primeira quando há uma sobrecarga repentina que se chama macrotraumas classificados como acidente de trabalho. A outra situação quando há uma sobrecarga da determinada parte do corpo com esforços repetidos podendo causar microtraumatismos, que são pequenos ferimentos que acumulam até surgir à dor e macrotraumas e a incapacidade de trabalho, que surgem logo após a lesão (trauma), se necessário o trabalhador deverá ser afastado, se causar uma deficiência permanente ele tem o direito de solicitar indenização à previdência social. 2

3 2.2 Esforço físico no trabalho O ser humano possui grande capacidade para ajustar-se às condições de exposição que lhe são impostas, adaptando-se rapidamente às situações. Assim, ele tem capacidade para manusear máquinas, ferramentas e equipamentos ergonomicamente mal-projetados, suportando posições incômodas e inadequadas durante o trabalho. No entanto, conforme informou Minette (1996), ao realizar um trabalho, nessas condições, há perdas na produtividade e a saúde pode ser severamente prejudicada. A adoção de posturas incorretas e, ainda, o levantamento e transporte de cargas com pesos acima dos limites máximos permitidos, tanto esporádica quanto continuamente, provocam dores, deformam as articulações e causam artrites, além da possibilidade de incapacitar o trabalhador (IIDA, 1990). Observa-se, porém, que nem sempre os projetistas industriais, os construtores de máquinas, equipamentos e ferramentas e os responsáveis pelo planejamento operacional nas empresas têm consciência ou conhecimento do que se passa com os trabalhadores, as maiores vítimas de tais circunstâncias (FIEDLER, 1998). Observam-se freqüentemente posturas desconfortáveis, quando o projeto do ambiente foi aparentemente bem concebido do ponto de vista dimensional, mas somente em termos de antropometria estática, desconsiderando-se o caráter dinâmico da tarefa e a simultaneidade de todas as operações realizadas no processo de diversos trabalhos do setor agrícola entre outros. No ser humano, o aparecimento das lombalgias tem estreita relação com a profissão exercida por este. As profissões com uma grande sobrecarga física, somada a uma postura inadequada ao realizar esforço, expõem o trabalhador a dores, geralmente na zona lombar. Esse tipo de lombalgia é em conseqüência do trabalho de caráter ocupacional (MERINO, 1996). O manuseio e a movimentação de cargas, o trabalho prolongado em posições inclinadas do tronco, as trepidações continuas, são as causas mais freqüentes do aparecimento de diferentes tipos de lombalgias (SICARD, 1973). 2.3 Esforço físico no setor florestal Na área florestal, a ocorrência de problemas de lombalgias é muito elevada. Esses problemas são causados e agravados, principalmente, por posturas incorretas no levantamento e na movimentação de cargas e durante a própria execução contínua de determinados trabalhos, tanto pela inexistência de equipamentos e mobiliários que auxiliem na manutenção de uma boa postura quanto por projetos de postos de trabalho ergonomicamente malconcebidos (FIEDLER, 1998). Em esforços físicos realizados no setor florestal, tem como a forma mais comum de levantar uma carga é utilizando os músculos do dorso. Contudo, esta é a forma mais errada de procedimento para tal (MOURA, 1978). Os músculos do dorso devem ser considerados apenas como músculos posturais, pois são músculos tônicos e, como tais, têm pouca força. Ao contrário, os músculos das nádegas e das coxas, que são músculos fásicos, possuem grande força muscular. Assim, a musculatura dos membros inferiores é que deve fazer o esforço físico de elevação do corpo, quando se está levantando um peso. 3

4 Alves (2001), realizou uma avaliação biomecânica dos trabalhadores relacionados com as atividades exercidas em viveiros de propagação de plantas de eucalipto, onde pode afirmar que no transporte de mudas para a casa-de-vegetação, as articulações mais prejudicadas foram os ombros e os tornozelos, na fase arrastar manualmente o carro. Neste mesmo trabalho ficou claro que também no transporte das mudas para os estaleiros, as articulações que apresentaram maiores riscos foram os ombros nas fases de arrastar manualmente o carro cheio e vazio, no disco L5-S1 da coluna, na fase empurrar manualmente o carro cheio e nos quadris, joelhos e tornozelos nas fases empurrar manualmente o carro cheio e vazio. Nas operações de propagação de plantas em viveiros, o trabalho é efetuado sob várias condições adversas ao bem-estar, à segurança e à saúde do ser humano. Durante toda a jornada de trabalho o operário exerce sua atividade em várias posições, dependendo da tarefa que realiza, podendo encontrar-se sujeito a posturas inadequadas, submetendo sua saúde a riscos. Como exemplo de esforço físico no processamento da matéria prima do setor florestal, pode-se citar os trabalhadores em marcenarias, de maneira geral, estão expostos a diversos riscos para a sua integridade física e psicológica. Existe um elevado risco de acidentes, que podem levar ao afastamento do trabalhador por períodos de tempo consideráveis, o que, além de prejudicar o funcionário, implica prejuízos para as empresas, em virtude de, na maioria das vezes, não haver mão-de-obra treinada para substituir o acidentado, interferindo, assim, nos prazos de entrega dos produtos e levando conseqüentemente ao afastamento da clientela (VENTUROLI, 2002) Esforço físico e ergonomia na colheita florestal O esforço físico despendido pelo agricultor no corte de árvores depende da ferramenta utilizada (machado ou motosserra), do seu posicionamento (no chão, como na foto ao lado, ou nos galhos como no caso das podas em cidades) e até das condições do terreno (seco ou pantanoso; plano ou inclinado). O trabalho muscular exigido por esta atividade (de a Kcal/h), como citado na página de Trabalho sob o Sol, só é superado pelo dos atletas. Mesmo quando a atividade do corte de árvores é feita com o auxílio da motosserra, ela é considerada como de grande intensidade de esforço físico (ILO, 1968). Transcrição do item da Norma NR17 - Ergonomia. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte: a) para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; b)devem ser incluídas pausas para descanso; c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento. 4

5 No inicio dos plantios florestais aonde não se tinha preocupação com ergonomia, segurança e saúde do trabalhador, os primeiros equipamentos e máquinas utilizados na colheita floresal eram rudimentares e exigiam bastante esforços físicos para realizar as operações de colheita florestal, como ilustrada na Figura 1 utilizando motosserra, sendo que na Figura 2 está ilustrada uma forma mais ergonomicamente correta de se cortar árvores exercendo menor esforço físico do operador comparando com as primeiras motosseras que existiram. FIGURAS 1, 2 Corte florestal semimecanizado utilizando motosserra. Fonte: Machado (2002). Com a evolução das máquinas florestais surgiram máuinas cada vez melhores no quesito ergonomia e segurança do trabalho, mas na Figura 3 a seguir, está ilustrado um trabalho que apesar de ter a evolução já de uma máquina é um trabalho perigoso do ponto de vista de segurança e de ergonomia, ou seja, de posição para o trabalho. Utilizando no transporte florestal direto um trator florestal de nome Timber Hauler, o fato do operador estar sentado do lado de fora do trator para executar o carregamento de madeiras, fica sujeito dentre outros problemas como queda, risco de acidente e futuros problemas de saúde. FIGURA 3 Transporte florestal direto executado pelo timber hauler. Fonte: Oliveira (2002). 5

6 Na Figura 4 ilustra-se uma etapa da colheita florestal de nome descarregamento manual de madeiras, sendo um trabalho desgastante do ponto de vista físico. FIGURA 4 Descarregamento florestal manual executado. Fonte: Oliveira (2008). Na Figura 5 ilustra-se, a extração florestal usando um trator de nome Guincho TMO, que ergonomicamente não é recomendado por causa que o operador trabalha quase todo o tempo olhando para trás, para o guinchamento das madeiras que estão sendo arrastadas. FIGURA 5 Extração florestal usando um guincho TMO. Fonte: Oliveira (2008). Já quando se utiliza máquinas como Forwarder para o baldeio das madeiras fica um trabalho com menor desgaste físico para o operador, porque ele tem dos dois lados, tanto para frente como para trás controles para direção, ou seja, não precisa ficar dirigindo olhando para trás. Para frente tem controles do tipo Joystick e para trás volantes, como ilustradas nas Figuras 6 e 7. 6

7 FIGURAS 6 e 7 Extração usando um Forwarder com ênfase nos modos corretos de direção. Fonte: Oliveira (2008). 2.4 Algumas estatísticas relacionadas ao esforço físico no trabalho No Brasil, estima-se que 50% dos trabalhadores sofrem de algum tipo de dor nas costas, independentemente da forma como exercem sua função, ou seja, se em pé, deitado ou sentado (DOR, 1996). O centro de estatística da Holanda verificou que, em 1988, existiam, naquele país, cerca de 21 % de trabalhadores com licença por doenças relacionadas a problemas nas costas, estando 32 % deles incapacitados permanentemente (ALVAREZ, 1996). Em estudo realizado com trabalhadores americanos em diferentes profissões, After Klein, apud por AYOUB & MITAL (1989), disse que, do total de trabalhadores apresentando problemas de lombalgia por exageros ou mau jeito, 48,1% eram em conseqüência do levantamento manual de cargas. 2.5 Principais problemas causados pelo excesso de esforço físico no trabalho A adoção de posturas incorretas e, ainda, o levantamento e transporte de cargas com pesos acima dos limites máximos permitidos, tanto esporádica quanto continuamente, provocam dores, deformam as articulações e causam artrites, além da possibilidade de incapacitar o trabalhador (IIDA, 1990). Observa-se, porém, que nem sempre os projetistas industriais, os construtores de máquinas, equipamentos e ferramentas e os responsáveis pelo planejamento operacional nas empresas têm consciência ou conhecimento do que se passa com os trabalhadores, as maiores vítimas de tais circunstâncias (FIEDLER, 1998). Mais comumente resultado do excesso de esforço físico realizado pelo ser humano são as lesões, que ocorrem com mais freqüência aquelas em que a articulações exercem movimentos excessivos, causando lesões chamadas entorse, e mais graves luxações. A situação mais comum de ocorrer lesões nos nervos é a compressão de raízes nervosas quando elas saem da coluna vertebral, isto ocorre devido o estreitamento de saída da coluna levando ao aparecimento de dor. O problema com os ossos por serem estruturas sólidas são as fraturas, quando quebram devido a acidentes. Pode ocorrer lesões que atingem ao mesmo tempo articulações, tendões e músculos. Mas em longo prazo pode se citar as juntas que ocorrem traumas irreversíveis, e também tendões e músculos, para o caso dos nervos as lesões são mais difíceis, mas quando ocorre são graves. Para o caso da espinha ou coluna vertebral por se tratar da parte do corpo que qualquer movimento ou esforço que se faça, refletirá nela, por isto ela esta sujeita a sofrer lesões de diversas gravidades com incapacidade total ou parcial. A dor é o primeiro sinal que aparece quando alguma coisa errada esta acontecendo com o trabalhador, posterior ao fato da dor o individuo procura a melhor posição e deixa o órgão afetado imóvel, se houver luxação deve se engessar a região afetada, sendo a maioria 7

8 das lesões do aparelho locomotor apenas o repouso se recupera, mas a casos em as lesões vão acumulando em longo prazo e as dores aparecem com mais freqüência e demoram a passar podendo acontecer de a lesão ser irreversível e o trabalhador deverá mudar de função e até mesmo de emprego, os tratamentos podem ajudar, mas em muitos casos o problema o problema será irreversível, e outras apenas o tratamento acompanhado de repouso basta. Além da fadiga muscular imediata, os efeitos a longo prazo das posturas inadequadas são numerosos: sobrecarga imposta ao aparelho respiratório, formação de edemas, varizes e problema nas articulações, particularmente na coluna vertebral. Tais afecções acarretam então a recusa, às vezes, de forma não-explícita, dos trabalhadores atingidos, aos postos de trabalho em que suas limitações posturais são demasiado fortes (COUTO, 1995). As lombalgias não só afetam a saúde do próprio trabalhador, como também existem conseqüências sociais, tais como absenteísmo, mudança de profissão por incapacidade laboral, gastos previdenciarios, dentre outros que não devem ser negligenciados (MERINO, 1996). 2.6 Medidas preventivas para reduzir os problemas causados pelo excesso de esforço físico no trabalho Os exercícios físicos e a postura corporal, juntos com a participação da ergonomia, podem funcionar como um excelente meio de prevenir e impedir muitos problemas lombares. Assim, é observado que indivíduos mais fracos necessitam de maior esforço físico para realizarem determinadas tarefas, ficando mais expostos a lesões. Os indivíduos que tenham bom condicionamento físico têm menos incidência de dor na coluna e, mesmo quando esta aparece, a sua duração é menor, comparados com indivíduos que apresentam um estilo de vida sedentário, que se traduz naturalmente por um pior condicionamento físico (ACHOUR, 1995). A análise de posturas do trabalhador deve ser considerada como parte integrante da carga de trabalho. Na identificação da atividade postural, as manutenções prolongadas de posturas e as suas mudanças freqüentes devem ser consideradas como elementos da carga física de trabalho (MORAES, 1996). A adoção de posturas adequada pode reduzir o esforço e a sobre carga da coluna, a velocidade e a duração do trabalho são fatores importantes e difíceis de serem avaliados. Mesmo quando o trabalho é realizado sem aparente dano a saúde, pode ocorrer danos em longo prazo e pode ser irreversível por se tratar de microtraumas que se acumulam ao longo do tempo. Quanto ao esforço físico não basta levar em conta apenas peso, mas que esta sendo transportado, o formato, o tamanho do material, postura de trabalho, assim quando a CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes do trabalho) de uma empresa percebe que está ocorrendo acidentes com freqüência em determinado setor deve se verificar o que esta levando a tais acidentes e assim para evitar tais acidentes quando for executar trabalhos manuais que exijam muito esforço físico, tal tarefa deve ser planejada com antecedência e com devida orientação dos trabalhadores para evitar acidentes. 8

9 É importante abordar neste tópico, que quanto ao peso a ser transportado por um trabalhador pode variar para homem e para mulher segundo a CLT, para homem o peso não pode ultrapassar 60 kg e para mulher este peso é de 20 kg para trabalho continuo e para aquele ocasional é de 25 kg, não se tratando de transporte efetuado por impulsão ou vagonetes sobre trilhos. Quando for efetuar o transporte de materiais que precisem ser levantados do chão o peso não deve ser superior a 40 kg para homem. Mas não se deve levar em conta apenas o peso a ser transportado, mas o tamanho do objeto ou material que pode causar uma sobre carga na coluna, para superar se este problema pode ser utilizado equipamentos mecânicos e ou objetos menores. Assim, cumprindo esses valores que a CLT determina, certamente a empresa não terá problemas com excesso de esforço físico nas suas atividades rotineiras efetuadas pelos trabalhadores, conseqüentemente não irá prejudicar a saúde e no bem estar dos seus trabalhadores. 3. Conclusão O esforço físico no trabalho é um aspecto de grande relevância de qualquer empresa para com seus trabalhadores. O esforço físico em excesso poderá causar graves problemas, comprometendo o bem estar e principalmente a saúde do trabalhador, reduzindo assim seu rendimento na empresa afetando em sua produção. Para contornar este problema, métodos de prevenção, realizando exercícios físicos e postura corporal adequada durante qualquer tipo de trabalho, resultará em menores problemas aos trabalhadores. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 17: Ergonomia. Novembro de ACHOUR, A.J. Estilo de vida e desordem na coluna lombar: uma resposta das componentes da aptidão física relacionada a saúde. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Londrina, v.1, n.1, p , ALEXANDRE, N.M.C. Ergonomia e as atividades ocupacionais da equipe de enfermagem. Rev. Esc. Enfermagem USP, v. 32, n. 1, p , abr ALVAREZ, K.R. Qualidade de vida relacionada à saúde dos trabalhadores: um estudo de caso p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção e Sistemas) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. ALVES, J. U, et al. Avaliação biomecânica dos trabalhadores nas atividadades de propagação de Eucalyptus spp. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 11, n. 1, p , AYOUB, M.M.; MITAL, A. Manual material handling. London: Taylor e Francis, p. COUTO, H.A. Ergonomia aplicada ao trabalho: o manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte: Ergo, v.1. DOR nas costas, como se livrar ou conviver com ela. Revista Globo Ciência, v. 5, n.59, p 26-34, DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. Tradução de Itiro Iida. São Paulo: Edgard Blucher, p. FIEDLER, N.C. Analise de posturas e esforços despendidos em operação de colheita florestal no litoral norte do estado da Bahia p. Dissertação (Doutorado em Ciência Florestal) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. GRANDJEAN, E. Fitting the task to the man. London, Taylor & Francis, p. 9

10 IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo, Edgard Blucher, p. ILO - INTERNACIONAL LABOR ORGANIZATION. Guia de seguridad e higiene en los trabajos forestales. Genebra, p. MACHADO, C.C. Planejamento da colheita. In: Colheita Florestal, 5, Viçosa, Editora UFV, p. MERINO, E.A.D. Efeitos agudos e crônicos causados pelo manuseio e movimentação de cargas no trabalhador p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção e Sistemas) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. MINETTE, L.J. Análise de fatores operacionais e ergonômicos na operação de corte florestal com motosserra p. Dissertação (Doutorado em Ciência Florestal) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. MORAES, A. Ergonomia: conceitos e aplicações, análise ergonômica de postos de trabalho. Manaus: WHG Engenharia e Consultoria, p. MOURA, R. Segurança na movimentação de materiais. São Bernado do Campo: São Paulo, Ed. Ivan Rossi, OLIVEIRA, R.J. Avaliação técnica e econômica da extração de madeira de eucalipto com Clambunk- Skidder. Viçosa:UFV, p. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal). Universidade Federal de Viçosa, OLIVEIRA, R.J. SOARES, T.S.; NEIRE, E.S. Contribuições da Ergonomia no Campo da Colheita Florestal. In Cd. III Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho na UFV, 18 de outubro de SICARD, A. Saber interpretar uma lombalgia. São Paulo, Ed. E. Andrei, VENTUROLI, F. Análise ergonômica do ambiente de trabalho em marcenarias do Distrito Federal. 55p. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade de Brasília, Brasília,

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