PLANO INSTRUCIONAL I. IDENTIFICAÇÃO DOS DOCENTES. Ana Paula de Aquino Cristiane Rodrigues Assunção de Matos

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1 PLANO INSTRUCIONAL I. IDENTIFICAÇÃO DOS DOCENTES Nome Matrícula Ana Paula de Aquino Cristiane Rodrigues Assunção de Matos Contatos Minicurrículo Ana Paula de Aquino - Psicóloga, graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília, CRP 7142/01. Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da UnB. Especialista em Saúde Mental pela SES/DF. Formação em Psicanálise pela Intersecção Psicanalítica do Brasil. Analista Judiciário do TJDFT desde Atualmente encontra-se lotada no Serviço de Assessoramento aos Juízos Criminais (SERAV), da Secretaria Psicossocial Judiciária. Cristiane Rodrigues Assunção de Matos - Assistente Social, graduada em Serviço Social pela Universidade de Brasília, CRESS/DF É especialista em Serviço Social pelo Centro de Educação à Distância da Universidade de Brasília e mestre em Política social pelo Programa de Pós-Graduação em Política Social da Universidade de Brasília. Analista Judiciário do TJDFT desde Atualmente encontra-se lotada no Serviço de Assessoramento aos Juízos Criminais (SERAV), da Secretaria Psicossocial Judiciária.

2 II. IDENTIFICAÇÃO DA AÇÃO EDUCACIONAL Título Ciclo de Palestras: Intervenções psicossociais em casos de maus tratos a crianças e adolescentes Modalidade ( X ) presencial ( ) a distância Carga horária 4 horas Data(s) 23/09/2015 Horário 8h às 12h Local Auditório da SEPSI Fórum Leal Fagundes Público alvo Profissionais e estudantes de Instituições parceiras que atuam ou atuarão em casos de violência doméstica contra crianças e adolescentes. III. INFORMAÇÕES INSTRUCIONAIS Justificativa Importância e necessidade da discussão do tema. A sensibilização de profissionais e estudantes para o atendimento psicossocial a pessoas em situação de violência doméstica se justifica, principalmente, em razão da necessidade de melhor compreensão do fato ocorrido, uma vez que a violência doméstica é um fenômeno complexo que envolve questões familiares, relacionais, culturais e sociais. Numa perspectiva de rede, entende-se que tanto as dificuldades relacionadas a essa situação quanto suas possíveis soluções devem ser compreendidas e sofrer intervenções por diferentes instâncias, promovendo mudanças em vários níveis. Nesse sentido, a palestra visa contribuir para uma melhor qualificação dos atores sociais envolvidos na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. Objetivo Geral Apresente o propósito principal da ação formativa, quanto aos resultados esperados. Ao final da palestra, os participantes serão capazes de avaliar aspectos de contextos de violência contra crianças e adolescentes, enfocando questões relacionais, culturais e de gênero, com base nas diretrizes legais e nas concepções psicossociais, em uma perspectiva complexa e interdisciplinar.

3 Objetivos específicos e Conteúdos Descreva o que o participante será capaz de demonstrar ao final de cada dia de aula, e detalhe os assuntos que serão abordados. Dia Objetivos específicos da aula Conteúdos a) Identificar e descrever as situações de violência física e/ou maus-tratos, previstas na literatura especializada, a partir da perspectiva de violação de direitos prevista na legislação; a) Aspectos legais da violência contra crianças e adolescentes. A violência contra crianças e adolescentes e suas modalidades Convenção para os direitos da criança; Estatuto da Criança e do Adolescente; Lei Menino Bernardo Lei /2014; Tipificação da Violência contra crianças e adolescentes. 23/09 b) Problematizar aspectos relacionais, culturais e de gênero na avaliação do contexto de violência; b) Aspectos da dinâmica familiar e do desenvolvimento em situações de maus tratos: Conflitos familiares; Questões educacionais, culturais e de gênero. c) Apresentar possibilidades da atuação psicossocial numa perspectiva complexa e interdisciplinar. c) Intervenções psicossociais nos casos de maus tratos a crianças e adolescentes: Atuação em rede. Metodologia Indique as opções adequadas às estratégias de ensino. ( ) Estudo de caso ( X ) Aula expositiva ( X ) Debate / Discussão ( ) Trabalho em grupo ( ) Leitura de textos ( ) Estudos dirigidos Descrição da metodologia Considerando a metodologia indicada, descreva como se dará seu desenvolvimento e quais exercícios serão praticados em sala de aula para incentivar a participação do discente e contribuir para o desenvolvimento de seus conhecimentos, habilidades e atitudes, possibilitando o alcance do objetivo geral da ação educacional. A metodologia adotada privilegia a participação ativa dos discentes, estimulada por meio de aula expositiva dialogada, com utilização de recursos audiovisuais; apresentação e análise do conteúdo de vídeos. Dessa forma, espera-se formar um ambiente de aprendizagem propício para a troca de experiências entre os participantes e para a reflexão crítica sobre as questões apresentadas.

4 Avaliação de aprendizagem (Não se aplica) Indique o(s) instrumento(s) adequado(s) à avaliação de aprendizagem (...) Estudo de Caso (...) Prova sem consulta: (...) objetiva (...) dissertativa (...) Mista (...) Prova com consulta: (...) objetiva (...) dissertativa (...) Mista (...) Exercícios em sala de aula (...) Participação em debate. (...) Trabalho prático individual Peso: 10 pontos (...) Casos simulados (...) Estudos dirigidos Material de apoio Informe os materiais e equipamentos necessários. Haverá a apresentação de vídeo no curso? ( X ) Computador (desktop)-disponível em todas as salas de aula da Escola ( ) Quadro branco - disponível em todas as salas de aula e auditórios da Escola ( ) Flipchart ( X ) Data show e telão - disponível em todas as salas de aula e auditórios da Escola ( ) Outros especificar: ( X ) Sim. Indique o formato do arquivo: wmv e mp4 ( ) Não. Obs.: caso haja material para projeção e/ou vídeo, será necessário o envio com a antecedência mínima de 5 dias, a fim de serem realizados testes pela Escola. Material didático Informe se disponibilizará material didático para os participantes ( X ) Sim. Manual (Kit Respeitar) e cópias dos slides. ( ) Não. Obs.: o material será disponibilizado de forma digitalizada na página da Escola, com acesso restrito aos discentes. Cada arquivo deve ter, no máximo, 3 Mb. Bibliografia A bibliografia básica é a principal, e a complementar é a secundária, considerando a fundamentação teórica utilizada para elaboração da ação educacional. Básica Complementar BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de Estatuto da Criança e do Adolescente. MIOTO, Regina Célia. Família e Políticas Sociais. In: Política Social no Capitalismo: tendências

5 BRASIL. Lei nº /2014. Lei Menino Bernardo. BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de Estatuto da Criança e do Adolescente. GUERRA, Viviane Nogueira de Azevedo. Violência de pais contra filhos: a tragédia revisitada. 5ed. São Paulo: Cortez, MELLO, Anna Christina Cardoso. Kit respeitar : enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes : cuidar respeitando : guia para os profissionais que lidam com crianças e adolescentes. São Paulo: Fundação Orsa: SEADS: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, contemporâneas. BOSCHETTI, Ivanete (org), et. al. São Paulo, Cortez: PILOTTI, F. e RIZZINI, I. (orgs). A arte de governar crianças. 2 ed. São Paulo, Cortez, ROUDINESCO, Elisabeth. A família em desordem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, SAFRA, G. (2005). Curando com histórias. SP: Edições Sobornost. SALES, MATOS e LEAL (orgs). Política Social, Família e Juventude: uma questão de direitos. 2ed. São Paulo, Cortez, PIRES, Ana L.D., MIYAZAKI, Maria C.O.S. Maustratos contra crianças e adolescentes: revisão da literatura para profissionais da saúde. Arquivos de Ciências da Saúde, 2005, janmar;12(1):42-9. Wanderer, A., et al. Caminhando para a compreensão de rede: Primeiros passos para uma mudança paradigmática. In: M. Lobão, E.C.B. Roque, E.C.M.R. Andrade (coord). Conexões: Teoria e Prática do Trabalho em Redes na Secretaria Psicossocial Judiciária do TJDFT. RJ: Lumen Júris, 2012, p