INTERDIÇÃO E CURATELA: UMA REFLEXÃO A PARTIR DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE ANGRA DOS REIS RJ BRASIL

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1 INTERDIÇÃO E CURATELA: UMA REFLEXÃO A PARTIR DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE ANGRA DOS REIS RJ BRASIL INSTITUCIÓN: Prefeitura Municipal de Angra dos Reis Estado do Rio de Janeiro Brasil ÁREA TEÓRICO/PRÁCTICO: Trabajo Social EJE: Lógicas colectivas: Grupos, Derechos Humanos, conciencia crítica y potencias inventivas AUTORA: Fernanda Silva de Sena fernanda_ssena@hotmail.com Brasil Septiembre, 2010.

2 Por Fernanda Sena 1 Nos últimos anos houve a expansão e consolidação da rede de atenção à Saúde Mental no Brasil, através dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), regulamentados pela Portaria 336/GM, tendo ações normatizadas pelo Ministério da Saúde, na perspectiva de uma rede pública e articulada, considerando-os como instituições alternativas e substitutivas às internações psiquiátricas. Cabe destacar que a saúde mental brasileira se constitui como política pública, preconizada pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), previsto pela Constituição Federal de 1988, resultante do Movimento da Reforma Sanitária. O modelo assistencial substitutivo ao hospital psiquiátrico foi disposto pela lei /2001, que instituiu os CAPS, propondo um novo modelo de atendimento às pessoas acometidas de transtornos mentais graves e persistentes. A Reforma Psiquiátrica que se constitui em uma das conquistas consequentes da Reforma Sanitária, da qual é contemporânea, porém com características distintas ao longo de suas trajetórias. Ocorreu a partir do Movimento dos Trabalhadores de Saúde Mental MTSM que, no bojo dos movimentos sociais, denunciavam o modelo de assistência psiquiátrica vigente no país, no contexto do final dos anos 70, após um longo período de repressão em virtude da ditadura militar. O processo de Reforma Psiquiátrica é um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais em torno do louco e da loucura, mas especialmente em torno de políticas públicas para lidar com a questão, surgindo no bojo da Reforma Sanitária no Brasil, adquirindo princípios e diretrizes que orientam a Política de Saúde, em especial a universalidade, integralidade, descentralização e participação popular (Ministério da Saúde, 2007). As palavras de ordem do período giravam em torno da desinstitucionalização, humanização, denúncia da indústria da loucura, reivindicações por melhores condições de trabalho e pela expansão de serviços ambulatoriais em Saúde Mental (VASCONCELOS, 1 Assistente Social da Prefeitura de Angra dos Reis/RJ, atuando no Centro de Atenção Psicossocial CAPS II Programa de Saúde Mental. Especialista em Serviço Social e Saúde Faculdade de Serviço Social Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ.

3 2006). O movimento da Reforma Psiquiátrica preconizava o empoderamento dos usuários e familiares, os quais participaram ativamente do processo. Tenório (1999) destaca que nascido do reclame da cidadania do louco, o movimento da Reforma Psiquiátrica brasileira desdobrou-se em um amplo e diversificado escopo de práticas e saberes. A importância analítica de se localizar a cidadania como valor fundante e organizador deste processo está em que a reforma é sobretudo um campo heterogêneo, que abarca a clínica, a política, o social, o cultural e as relações com o jurídico. Verificamos à partir da década de 80 o momento de profundas transformações que se instala no mundo do trabalho nos países de capitalismo avançado. Para a população em geral, são transformações que repercutem na busca pelo recurso financeiro, em virtude das vulnerabilidades do cotidiano. No que tange à clientela dos CAPS, as implicações do mundo contemporâneo e a precariedade do trabalho os atingem de forma relevante. Relatos de familiares no espaço do grupo de família apontam para a relação Saúde Mental e Justiça, como via de acesso aos benefícios, acreditando que o usuário da Saúde Mental na condição de Interditado/Curatelado poderá ter direitos garantidos seja pela Previdência Social ou pelas demais políticas. Diante desse contexto, Delgado (1992) ressalta que a questão da cidadania do louco, em sua especificidade, é um desafio e por vezes apresenta suas contradições, visto que, na trajetória da loucura a marca se manteve na ausência de investimentos no que se refere à defesa dos direitos do louco, portanto, essa temática pode-se apresentar como um desafio paradoxal da cidadania interditada A interdição civil consiste em estatuto jurídico segundo o qual uma pessoa, em regra, maior de idade, é declarada por ato judicial como incapaz de exercer plenamente os atos para a vida civil (MEDEIROS, 2007). Como uma medida de proteção da pessoa considerada incapaz, tendo a necessidade de ser assistida ou representada legalmente por outra pessoa, esta denomina-se então, como curador. Para Simões (2007) a interdição resulta em outro estatuto jurídico, a assim denominada, curatela, que consiste no encargo público atribuído a um indivíduo para zelar pelos direitos e interesses de uma pessoa interditada. É uma forma utilizada para oficialização da incapacidade, ou seja, considera-se que a situação de incapacidade seja condição anterior à aplicação da medida.

4 No que tange as transformações societárias, que acentuam as dificuldades no mundo do trabalho e conseqüentemente a escassez de recursos de toda a ordem, inevitavelmente, aos usuários da saúde mental, que para além dos fatores clínico-psíquicos, envolvem os reflexos da pobreza e das desigualdades sociais evidenciados em nosso país. Nos termos de Antunes (1995), existe uma flexibilização que atinge as formas de produção, o trabalhador flexibiliza-se e, conseqüentemente, seus direitos são ameaçados por essa nova tendência. Para os usuários dos serviços de saúde mental essa tendência repercute, ainda mais, na falta de emprego, a falta de recursos e na pobreza que são questões que somam ao sofrimento psíquico vivenciado. O Código Civil estabelece que estão sujeitos à Curatela aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil; aqueles que, por outra causa duradoura, não puderem exprimir a sua vontade; os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados em tóxicos; os excepcionais sem completo desenvolvimento mental; os pródigos (art CC). Nesta breve definição de curatela, instaura-se um paradoxo para a equipe que busca trabalhar o sentido da autonomia e familiares/usuários que vivem a dualidade: autonomia x incapacidade. Nessa busca pelo recurso financeiro, o usuário tenta provar a sua incapacidade, peregrinando através do Poder Judiciário, na expectativa de obtenção de um benefício para sua sobrevivência e de sua família. Muitas vezes usuários/familiares são levados, ou por intermédio de orientações de profissionais nesse sentido, ou ainda pelo senso comum, a acreditar que essa via da interdição é uma forma de viabilização e/ou facilitação do acesso aos direitos, colocando-a no patamar de pré-requisito para a obtenção de benefícios, sejam previdenciários (nas pensões ou aposentadorias) ou assistenciais (através do BPC Benefício de Prestação Continuada), muito embora esta não seja uma prerrogativa legal. Delgado (2001) destaca que sendo a interdição um processo judiciário que afeta diretamente a capacidade civil do paciente e, portanto, seus direitos, ela deva igualmente ser objeto de acompanhamento e fiscalização, onde o Ministério Público, fiscal da justiça e defensor da cidadania, deverá exercer essa fiscalização. Entretanto, acrescenta uma

5 reflexão, que embora tenha sido desenvolvida em meados de 2001, ainda prevalece como um tema relevante nos dias atuais 2 Portanto, esta reflexão aponta para relação entre Saúde Mental e os processos de interdição e curatela no CAPS, uma demanda que é apresentada nas assembléias dos usuários e principalmente nos grupos de família, tornando esses espaços privilegiados para a problematização do tema. Apesar dos avanços na Política de Saúde Mental, em consonância com os princípios da Reforma Psiquiátrica, a condição de cidadão é permeada por contradições, principalmente no que tange a autonomia das pessoas acometidas de transtorno mental. Diante da busca pelo benefício assistencial, visto que o critério para a obtenção do mesmo conforme a Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS é a incapacidade para a vida independente e para o trabalho, os usuários e seus familiares são levados a buscar garantias através do poder judiciário, implicando em mudanças em seu estatuto civil, tornando-se incapaz através do processo de interdição, muito embora esta não seja uma exigência oficial do Instituto que gerencia o benefício (INSS). Sendo assim, coloca-se uma questão para os profissionais de saúde, especialmente para o Serviço Social em refletir, pensar, pesquisar, e produzir, temas que envolvam a saúde mental, justiça e serviço social visto ser a Saúde Mental um espaço de atuação complexo, desafiador e, sobretudo instigante. Refletir como os dispositivos substitutivos lidam nos casos de Interdição e Curatela, que são temas que perpassam no cotidiano porém ainda pouco debatidos, conforme ressaltou Delgado (1992), mas que se apresentam nos dias atuais como um assunto que circula pelos corredores dos serviços substitutivos em saúde mental. 2 Delgado(2001) também ressalta que a curatela dos pacientes mentais não está submetida, em nosso país, a nenhum instrumento de revisão, e o recurso ao procedimento da interdição é cada vez mais banalizado.

6 Referências Bibliográficas AMARANTE, P. Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro: Ed.Fiocruz, ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? (ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho). São Paulo: Cortez, BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde/DAPE. Saúde Mental no SUS: acesso ao tratamento e mudança de atenção. Relatório de Gestão Brasília: MS, BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde/DAPE. Saúde Mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília: MS, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, BRASIL. Congresso Nacional. Lei n de 1996, Brasília-DF, DELGADO, Pedro Gabriel. As Razões da Tutela: Psiquiatria, Justiça e Cidadania do louco no Brasil. Rio de Janeiro: Te Corá, No litoral do vasto mundo: lei e a amplitude da reforma psiquiátrica. In: Saúde Mental: campos, saberes e discursos. [VENANCIO, A. T. A. & CAVALCANTI, M. T. (Org).] Rio de Janeiro: Edições IPUB/CUCA, MEDEIROS, M. B. de M. Interdição civil: proteção ou exclusão. São Paulo: Cortez, 2007 SIMÕES. C. Curso de Direito no Serviço Social. São Paulo: Cortez, TENÓRIO, F. 'A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: história e conceito'. In: História, Ciências, Saúde Manguinhos, Rio de Janeiro, vol. 9(1): 25-59, jan.-abr VASCONCELOS, E. M. (org.). Saúde Mental e Serviço Social: o desafio da subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2006.

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