Percepção dos Empresários sobre Governança e Desenvolvimento dos APLs de Móveis e de Confecções de Ubá-MG e região

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1 Percepção dos Empresários sobre Governança e Desenvolvimento dos APLs de Móveis e de Confecções de Ubá-MG e região Autoria: Rodrigo Ferraz de Almeida, Andréia Aparecida Albino Resumo Um tema recorrente em estudos sobre Arranjos Produtivos Locais (APLs) é o da governança das relações entre empresas e diversas instituições públicas e privadas, voltadas para formação e capacitação de recursos humanos (como escolas técnicas e universidades), pesquisa, desenvolvimento e engenharia, política, promoção e financiamento. O termo governança vem se apresentando como um dos pontos relevantes para o desenvolvimento de empresas localizadas em um território formando um APL. O presente estudo teve como objetivo identificar a percepção dos empresários dos Arranjos Produtivos Locais de Móveis e de Confecções de Ubá e região acerca da governança e sobre o próprio conceito de Arranjo Produtivo Local, bem como sua visão a respeito dos fatores condicionantes do desenvolvimento da região. A bibliografia que deu suporte ao trabalho se refere à governança local, ao desenvolvimento local e aos APLs. Para atingir o objetivo proposto, foi realizada uma entrevista com dez empresários do setor de confecções e dez empresários do setor moveleiro de Ubá e região, buscando identificar aspectos referentes aos fatores da estrutura organizacional, aos fatores do desenvolvimento local e, por fim, aos fatores do Arranjo Produtivo Local. A pesquisa se apresenta como descritiva e investigativa e de abordagem qualitativa. Com relação ao conceito de APL, parece haver um maior conhecimento por parte dos empresários do APL de Móveis, possivelmente, devido à governança atuante para a formação deste APL e tendo como conseqüência o desenvolvimento local. E para os empresários do APL de Confecções, o conhecimento sobre APL é imaturo, devido à atuação isolada dos empresários locais, dificultando um desenvolvimento cooperado e ocasionando o enriquecimento de alguns e empobrecimento de outros, o que retorna à importância de uma governança local para atuar aos objetivos não somente dos empresários, assim como dos atores envolvidos. Tanto para o APL de Confecções quanto para o APL de Móveis, foram identificados os fatores que facilitam ou dificultam sua formatação, a interação entre os atores envolvidos, e a participação da governança nos âmbitos federal, estadual e municipal para o desenvolvimento de tais APLs. Como principais conclusões do trabalho, a partir das respostas dos empresários, o que pode ser observado que o APL de Móveis se encontra em um nível superior de desenvolvimento, enquanto o APL de Confecções busca uma governança participativa em busca deste desenvolvimento. Os empresários do APL de Móveis têm apoios importantes, tais como: INTERSIND, Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior, Ministério da Ciência e Tecnologia, FIEMG, SEBRAE, SENAI e Prefeitura Municipal, para se desenvolverem de uma forma cooperada, bem próximo ao conceito de Arranjo Produtivo Local (APL). 1

2 1. INTRODUÇÃO Um tema recorrente em estudos sobre Arranjos Produtivos Locais (APLs) é o da governança das relações entre empresas e diversas instituições públicas e privadas, voltadas para formação e capacitação de recursos humanos (como escolas técnicas e universidades), pesquisa, desenvolvimento e engenharia, política, promoção e financiamento. Os APLs geralmente envolvem a participação e a interação de empresas que podem ser desde produtoras de bens e serviços finais até fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros e suas variadas formas de representação e associação (LASTRES; CASSIOLATO e MACIEL, 2003). O termo governança vem se apresentando como um dos pontos relevantes para o desenvolvimento de empresas localizadas em um território formando um APL. Storper e Harrison (1991) abordaram a governança por meio da análise das hierarquias que são formadas dentro das cadeias de produção e distribuição de mercadorias. Utilizam, assim, o conceito de sistema de produção, definido como a estrutura de coordenação formada a partir das interações que se dão ao longo das cadeias de suprimento, onde se podem verificar relações verticais e horizontais entre as organizações. Diante do exposto, o objetivo geral é identificar o impacto das formas de governança e os fatores que condicionam o desenvolvimento em um mesmo território, a partir da percepção dos empresários dos APLs de Móveis e de Confecções de Ubá e região. Cabe ressaltar que a escolha de dois APLs com níveis de desenvolvimento diferenciados, o de móveis (mais estruturado), e o de confecções (menos consolidado), objetiva, de forma secundária, investigar se visões distintas estão associadas a graus diferentes de desenvolvimento local. Assim, a pesquisa se limita à identificação da contribuição da governança local para o desenvolvimento dos APLs supracitados. Para atingir o objetivo proposto, foram realizadas entrevistas junto a 10 empresas participantes do APL de Móveis e 10 empresas participantes do APL de Confecções de Ubá e região. Este trabalho está estruturado em outras quatro partes, a saber: i) referencial teórico acerca dos temas relacionados à governança local, ao desenvolvimento local, e aos APLs; ii) procedimentos metodológicos; iii) resultados e discussões; iv) considerações finais, seguidas da apresentação das referências bibliográficas utilizadas. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Governança Local Neste trabalho, utilizou-se o conceito de governança como sendo relacionada com as abordagens teóricas dos mecanismos institucionais pelos quais as relações interorganizacionais são iniciadas, negociadas, desenhadas, coordenadas, monitoradas, adaptadas e terminadas (OLIVER e EBERS, 1998). Os mesmos autores ainda avançam explicando que a governança se concentra nos atributos tanto dos atores em rede como da forma e do conteúdo dos seus relacionamentos dentro de um contexto institucional específico. Nesse sentido, para que uma empresa seja capaz de melhorar sua posição na rede, ela depende, basicamente, de três fatores: habilidade para atrair os parceiros desejados, motivação para melhorar sua posição e oportunidade para isso (MADHAVAN, KOKA e PRESCOTT, 1998). Outra questão relevante para os mecanismos de coordenação de uma rede se refere à existência ou não de uma central de coordenação da rede (PARK, 1996). Em outras palavras, uma entidade composta por profissionais de fora das empresas ou representantes das empresas com a finalidade de monitorar as relações entre as empresas e gerenciar o processo de tomada de decisão coletiva. Segundo os autores, esta central de coordenação gere e direciona os esforços dos membros da rede para as metas coletivas da própria rede, além de ter poder 2

3 decisório sobre os membros individualmente, monitorar as atividades cooperativas das demais empresas e impor sanções, caso seja necessário. As formas de governança variam conforme o tipo de sistema produtivo, determinado por sua estrutura de produção, aglomeração territorial, organização industrial, inserção no mercado (interno ou externo), densidade institucional (atores coletivos, privados e públicos), entre outros fatores. A estrutura de governança é determinada pela capacidade da organização em deter ativos estratégicos que, pelo seu caráter tácito e específico, não são reproduzidos pelos outros agentes que participam de uma cadeia produtiva. Nesse caso, as empresas coordenadoras (grandes compradores internacionais, tais como grandes lojas de departamento ou supermercados) geralmente não desenvolvem atividades produtivas e seu poder decorre da posse de ativos comerciais, como marcas e/ou canais de comercialização e distribuição. Essas empresas exercem papel central na coordenação de extensas redes de empresas subcontratadas, geralmente de países em desenvolvimento, que fabricam o produto acabado de acordo com as especificações de seus compradores externos, responsáveis pelo desenvolvimento do produto e/ou pela sua comercialização. O resultado disso é que os grandes compradores acabam exercendo forte influência sobre a dinâmica de todos os agentes envolvidos na cadeia. Ou seja, os compradores são capazes de coordenar a cadeia internacional de suprimentos, influenciando fortemente as estratégias das empresas subcontratadas (AMATO NETO, 2000). Cabe destacar que as formas de governança local pública e privada podem exercer papel importante para o fomento da competitividade dos produtores nos APLs. Os governos locais, por exemplo, podem atuar na criação e manutenção de instituições de apoio ao desenvolvimento dos produtores locais, tais como centros de treinamento e formação profissional, centros de prestação de serviços tecnológicos, agências governamentais de desenvolvimento. Da mesma forma, associações de classe e organizações não governamentais podem atuar como elementos catalisadores do processo de desenvolvimento local por meio de ações de fomento à competitividade e de promoção de ações conjuntas das empresas (MADHAVAN, KOKA e PRESCOTT, 1998). Ao tratar o tema governança, a confiança é tida como um fator chave para a formação e a consolidação das redes (AMATO NETO, 2000). Isto é corroborado pela experiência internacional, especialmente na Terceira Itália, onde se verifica as relações de confiança desempenham papel importante no sucesso das redes de pequenas empresas. 2.2 Desenvolvimento Local Dentre os vários autores que estudaram os fatores que causam o desenvolvimento local, podem ser destacados Becattini (1999), Casarotto (1998) e Raud (1999), que enfatizam a importância do processo cooperativo na ampliação qualitativa e quantitativa da atividade empresarial e da ação participativa e pró-ativa da comunidade local pública e privada como um dos principais elementos alavancadores deste desenvolvimento. Ao examinar o processo de desenvolvimento de relações interorganizacionais de cooperação, Ring e Van de Ven (1994) enumeram três etapas para o desenvolvimento dessas relações: i) estágio das negociações; ii) estágio do comprometimento e; iii) o estágio de execução das relações de cooperação. No estágio das negociações, as partes desenvolvem expectativas conjuntas em torno de suas motivações, possíveis investimentos e as incertezas percebidas de um empreendimento que ambos vão explorar conjuntamente. Há um processo formal de barganha e comportamento de escolha das partes na medida em que elas argumentam, tentam persuadir e pechincham em torno de possíveis prazos e procedimentos de um relacionamento potencial. De forma subjacente a esses procedimentos formais de barganha, ocorrem processos sócio- 3

4 psicológicos de construção de sentido que permitem que empresas independentes entrem em negociações umas com as outras. No estágio de comprometimento, as partes chegam a um acordo quanto às obrigações e às regras para a ação futura no relacionamento entre as empresas. Nesse momento, as características e a estrutura de governança da relação são estabelecidas. Já no estágio das execuções, em que os comprometimentos e as regras são executados, as partes dão ordens aos seus subordinados, compram materiais, pagam as quantidades acordadas e providenciam o necessário para executar o acordo. Durante o estágio das execuções, as interações permitem o surgimento de relações interpessoais que, por sua vez, contribuem com as relações interorganizacionais. Durante os três estágios, Ring e Van de Ven (1994) destacam a importância da institucionalização das relações interorganizacionais. No processo de institucionalização, os laços pessoais assumem um peso maior. Eles gradativamente substituem as relações formais contratuais na condução da cooperação, os contratos psicológicos (ou de partilha de significado e valores) gradativamente substituem contratos legais formais e, na medida em que a relação se prolonga por mais tempo, os contratos legais tendem a refletir os entendimentos e os comprometimentos informais. É possível dizer que os estágios apresentados por Ring e Van de Ven (1994) são válidos tanto para relações de cooperação entre duas empresas como para as relações entre as empresas de uma rede multilateral. Na medida em que não é possível saber ex ante todos os resultados e funcionamento das relações de cooperação da rede, a própria estruturação da rede será resultado de um processo de institucionalização em que a dinâmica do imbricamento social e a confiança desempenham um papel de destaque. Pela perspectiva adotada neste artigo, o conceito de desenvolvimento local coaduna com a visão de Sengerberger e Pike (1999), como uma forma de indução do crescimento regional sustentado. Isso porque os autores afirmam que dentro de instituições sediadas no município, integraria os setores chaves firmas, associações de negócios, sindicatos, os governos municipal e regional/estadual, bolsas de emprego, bancos e todos os grupos que participassem dos esforços de desenvolvimento regional. Este poderia levar ao aumento da autonomia e à redução da dependência externa; poderia apoiar novos esforços destinados a preservar e tornar a desenvolver o ambiente físico. 2.3 APLs A partir dos trabalhos da REDESIST, os Arranjos Produtivos Locais (APLs) podem ser definidos como... aglomerados territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais com foco em um conjunto específico de atividades econômicas que apresentam vínculos mesmo que incipientes. Geralmente envolvem a participação e a interação de empresas que podem ser desde produtoras de bens e serviços finais até fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros e suas variadas formas de representação e associação. Incluem também diversas outras instituições públicas e privadas voltadas para: formação e capacitação de recursos humanos (como escolas técnicas e universidades); pesquisa desenvolvimento e engenharia; política, promoção e financiamento (LASTRES; CASSIOLATO MACIEL, 2003 p.27) [Grifos dos autores]. Mais sucintamente, Britto (2002) define os aglomerados ou APLs como concentrações geográficas de atividades econômicas similares e fortemente inter-relacionadas ou interdependentes. 4

5 No Brasil, o governo federal vem apoiando iniciativas para a formação de APLs, através, principalmente, da Secretaria de Desenvolvimento da Produção, do Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e, muitos estudos acadêmicos têm sido realizados, inclusive com a criação da RedeSist, no âmbito do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Lastres, Cassiolato e Maciel (2003) apresentam as características dos APLs, onde são considerados os atores ou agentes das pequenas empresas: intensa divisão de trabalho entre as empresas; flexibilidade de produção e de organização; especialização; mão de obra qualificada; competição entre organizações baseada na inovação; estreita colaboração entre as organizações e demais agentes; fluxo intenso de informações; identidade cultural entre os agentes; relações de confiança entre os agentes; complementaridades e sinergias. Diante desse tipo de relação de cooperação interorganizacional, é válido trabalhar com o conceito de coopetição (NALEBUFF e BRANDENBURGER, 1996). Segundo Bengtsson e Kock (1999) as relações de coopetição constituem relações de dependência em dois momentos. Quando os atores cooperam, a dependência é estabelecida em um acordo de troca formal ou informal, geralmente baseado em relações de confiança. Quando os atores competem, a dependência está relacionada com a força e posição do ator dentro da rede. Portanto, em redes assimétricas, atores mais centrais tendem a empreender mais ações competitivas dentro da própria rede. As normas partilhadas, que são importantes para a cooperação, são diferentes no caso das ações competitivas no interior das redes. Há uma espécie de agenda paralela (hidden agenda) para esses momentos, pautada por normas não tão visíveis. As metas são claramente estipuladas quando os competidores cooperam, não sendo o caso quando eles competem. Ainda se pode ressaltar que a aglomeração de empresas e o aproveitamento das sinergias coletivas geradas por suas interações, e delas com o ambiente onde se localizam, vêm, efetivamente, fortalecendo suas chances de sobrevivência e crescimento, constituindo-se em importante fonte geradora de vantagens competitivas duradouras (LASTRES, CASSIOLATO e MACIEL, 2003, ALBINO, et al., 2009). Também é importante citar os diferentes agentes que intermediam o processo de construção de um APL: governos; associações empresariais; instituições de crédito; ensino e pesquisa. Nesse sentido, os APLs buscam essencialmente a interdependência, as articulações e os vínculos consistentes para proporcionar maior interação, cooperação e aprendizagem possibilitando inovações de produtos, processos e formatos organizacionais para o aumento da competitividade entre as empresas e a capacitação social. Em relação a este contexto de interações informais e cooperação em APLs, Aun, Carvalho e Kroeff (2005) afirmam que Os APLs apresentam-se como lócus privilegiado para o estudo e a análise das diferentes formas de efetivação das interações entre atores locais, principalmente no que diz respeito à criação e ao compartilhamento de conhecimento, os quais criam condições para a inovação, entendida, fundamentalmente, não só como resultado de um processo de aprendizado organizacional, mas também inter-organizacional, local e nacional (AUN; CARVALHO; KROEFF, 2005, p.3). Mesmo que haja uma proximidade conceitual entre os termos distrito industrial, polo industrial, aglomeração industrial, cluster, redes empresariais e APL, como mecanismo para homogeneizar a linguagem, foi elaborada a Figura 01 que busca diferenciar tais termos, o que possibilitou, posteriormente, caracterizar o território de Ubá como sendo um APL. 5

6 TERMO FORMAÇÃO LIDERANÇA Distrito Industrial Polo Industrial Aglomeração Industrial Concentração empresarial que permite o fechamento de todo o ciclo de produção de um determinado produto (integração vertical do processo produtivo). As empresas constantes de um determinado distrito industrial pertencem todas a um mesmo ramo de atividade econômica que explora, naturalmente, os fatores próprios da região. Grande concentração de indústrias em localidades específicas, possuindo intensidades diferenciadas em termos de potencial de desenvolvimento. Agrupamento geograficamente concentrado de empresas inter-relacionadas e instituições correlatas numa determinada área, vinculadas por elementos comuns e complementares. A maioria dos aglomerados inclui empresas de produtos e serviços finais, fornecedores de insumos, componentes, equipamentos e serviços, instituições financeiras e empresas de setores correlatos. Cadeia produtiva normalmente é liderada por uma empresa de médio ou grande porte, que exerce importante papel no comando da mesma, estruturando relações sociais, relações produtivas e relações de mercado para os sistemas econômicos locais. Liderança geralmente é exercida por um ator principal, como sindicato ou prefeitura, tendo como elemento essencial a superação de importantes barreiras à sobrevivência e ao crescimento. A liderança tem como ponto de partida uma grande empresa ou uma concentração de empresas semelhantes. Cluster Conjunto de empresas e entidades que interagem, gerando e capturando sinergias, com potencial de atingir crescimento competitivo contínuo superior ao de uma simples aglomeração econômica. A liderança é exercida por atores (empresas participantes, entidades públicas e privadas). Redes Empresariais Arranjo Produtivo Local (APL) A classificação de empresas situadas em um mesmo território é baseada na existência ou não de uma organização ou instituição local que governa as relações técnicas e econômicas ao longo da cadeia produtiva. Em outras palavras, do ponto de vista da governança, ou as empresas locais se organizariam em forma de redes, ou a governança se daria através de formas hierárquicas. Aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais, com foco em um conjunto específico de atividade econômica, que apresentam vínculos mesmo que incipientes. Existência de pelo menos uma grande empresa que funcione como ponto central (liderança) ou eixo (hub) baseado localmente na rede empresarial. Exercida com a participação e interação de empresas, ( produtoras de bens e serviços finais, fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras, clientes, entre outras). Incluem outras instituições voltadas para capacitação de pessoas (como escolas técnicas e universidades) P & D e engenharia; política, promoção e financiamento. Figura 01. Quadro comparativo dos termos: distrito industrial, polo industrial, aglomeração industrial, cluster, redes empresariais e APL no aspecto formação e liderança. Fonte: Elaboração dos autores, a partir de Albuquerque (1999 e 2000); Bosworth e Rosenfeld (1992) in Human e Provan (1997); Britto (2000); Bulgacov (2005-1); Cook e Whitmeyer (1992); Crocco et al. (2001); Cunha, Oliveira e Cunha (2003); Fairbanks (2001); Lastres, Cassiolato, Maciel, (2003); Fiemg (2000); Human e Provan 6

7 (1997); Krugman (1995); Britto in Kupfer e Hasenclever (2004); Madhavan, Koka e Prescott (1998); Markusen (1995); Oecd (1999); Porter (1999); Sebrae (2002). 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1 Classificação da Pesquisa Esta pesquisa se caracteriza pela natureza descritiva, uma vez que procura descrever os aspectos investigados nos APLs que serviram como objetos de estudo. A pesquisa descritiva, de acordo com Cervo e Bervian (1983), observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos sem manipulá-los. Trata-se ainda de uma pesquisa investigativa explicativa, uma vez que busca identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos (GIL, 2002). A investigação explicativa tem como principal objetivo tornar algo inteligível, justificar-lhe os motivos. Segundo Vergara (2005) visa, portanto, esclarecer quais fatores contribuem, de alguma forma, para a ocorrência de determinado fenômeno. Com relação aos meios para execução da pesquisa, utilizou-se de pesquisas bibliográfica, documental e de campo. A pesquisa bibliográfica subentende estudo sistematizado e desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas e jornais (GIL, 2002). Já a pesquisa documental é elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico (GIL, 2002). A fase documental compreendeu, basicamente, leitura e interpretação de conteúdo de documentos e a pesquisa de campo teve como base o roteiro de entrevistas estruturadas (RICHARDSON, 1999). A pesquisa de campo se concentrou em empresários envolvidos nos APLs de confecções e de móveis de Ubá e micro-região, ressaltando-se que, além dos dados registrados, diversos outros comportamentos, opiniões e atitudes puderam ser identificados mediante observações realizadas durante as visitas. Em relação à entrevista, alguns autores consideram-na como um sistema muitas vezes superior de obtenção de dados, largamente utilizado em pesquisas qualitativas, devido à sua flexibilidade, possibilidade de avaliar atitudes, condutas, reações e de obter informações mais precisas e de comprovação imediata, além de fornecer a oportunidade de aquisição de dados não encontrados em fontes documentais (GIL, 2002). 3.2 Coleta e Análise dos dados A pesquisa de campo abrangeu 10 fábricas de móveis que compõem o APL de Móveis de Ubá e região e 10 confecções que compõe o APL de Confecções de Ubá e região. A escolha da população passou por critérios de amostragem aleatória e por acesso, composta pelos empresários identificados como: M1, M2, M3, M4, M5, M6, M7, M8, M9 e M10 para o APL de Móveis e C1, C2, C3, C4, C5, C6, C7, C8, C9 e C10 para o APL de Confecções. Vale ressaltar que, além da acessibilidade como critério para escolha das empresas, procurou-se também selecionar empresas distribuídas em várias cidades que compõem o polo em vez de se concentrar em apenas um município que poderia guardar semelhanças, bem como selecionar empresas com características e tamanhos diferentes, o que contribuiu para que a visão dos empresários fosse bastante diversificada. Os sujeitos da pesquisa foram os sócios-proprietários das empresas pesquisadas, responsáveis pelas tomadas de decisões. Considerou-se que estes são os sujeitos que possuem responsabilidades e atribuições relacionadas à administração geral e estratégica, portanto detentores das informações dos processos decisórios pertinentes ao objeto desta pesquisa. Os dados obtidos nas entrevistas foram interpretados pelas técnicas advindas da análise de conteúdo. De acordo com Richardson (1999), a análise de conteúdo se constitui em um conjunto de técnicas com o objetivo de entender melhor as verbalizações e apontar os 7

8 momentos importantes para a pesquisa, apresentando as seguintes características metodológicas: objetividade, sistematização e inferência. As entrevistas realizadas com os empresários abordaram os temas apresentados na Figura 02. Fatores da estrutura organizacional Fatores para o desenvolvimento local Fatores para o Arranjo Produtivo Local Relações com colaboradores Incentivos governamentais Governança Processo decisório Contribuições das empresas para Interação entre as empresas o desenvolvimento local Sistema produtivo Visão do que é um APL Vendas e relacionamento com os clientes Fornecedores Figura 02. Elementos norteadores da entrevista Fonte: Elaborado pelos autores. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados identificados para os dois APLs são apresentados na mesma sequência apresentada na metodologia, conforme Figura 02, precedidos de um breve panorama da indústria local. 4.1 Aspectos gerais identificados no APL de confecções de Ubá e região O APL de confecções de Ubá e região conta com mais de 210 empresas, com um volume anual de vendas acima de 54 milhões de reais e emprega 2795 funcionários diretos, de modo que se percebe a importância do setor para o desenvolvimento sócio-econômico da região (SEBRAE, ACIUBA e SENAI-Ubá, 2005) Fatores da estrutura organizacional de confecções Relações com colaboradores: Pelo porte das empresas de confecção, a proximidade entre patrões e empregados é muito comum, o que possibilita um controle, mesmo que informal do clima organizacional, além de permitir a participação dos colaboradores em sugestões para a melhoria de produtos e processos. As informações referentes a novos produtos e tecnologias são repassadas aos funcionários através de reuniões ou conversas informais. As metas de produção, geralmente, são as informações mais comuns dentro das confecções. Destaca-se que existe certa abertura para que os funcionários opinem quanto aos produtos e processos da empresa. Embora exista a definição de um perfil claro para os funcionários que ocupam os diversos cargos destas empresas, tal perfil não se encontra formalizado. Desta maneira, perdese tempo no momento do recrutamento e seleção dos candidatos, uma vez que não há limites aos quais o candidato vá se prender (SEBRAE, ACIUBA e SENAI-Ubá, 2005). É importante ressaltar também a necessidade de uma política clara de salários que contemple a possibilidade de ascensão do funcionário. Esta prática, aliada a outras como bonificações por aumento de produtividade, participação nos lucros da empresa, treinamentos e abertura de canais de comunicação, tendem, comprovadamente, a aumentar a motivação destes funcionários. Com relação à saúde e segurança dentro das empresas, há uma preocupação em se manter todos os registros exigidos por lei, como exames admissionais e demissionais. Algumas empresas, inclusive, implantam o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI s) são regularmente fornecidos, embora haja uma certa relutância por parte dos funcionários em utilizá-los. 8

9 Com relação ao treinamento dos funcionários, este ocorre, geralmente, no período de experiência, que varia entre um a três meses. A prática da reciclagem de conhecimento nestes treinamentos não é muito comum. Processo decisório: O resultado alcançado pelas empresas do APL de confecções de Ubá e região no que se refere ao planejamento estratégico demonstrou o baixo índice desta prática, o que pode se refletir em poucas informações consistentes para auxiliar no processo decisório. É comum entre os entrevistados a percepção quanto a importância da implantação de tecnologias de gestão para a empresa. O que foi identificado, porém, no momento do diagnóstico, é a falta de informação e treinamentos referentes ao uso destas tecnologias, o que acaba limitando as práticas gerenciais. Técnicas como qualidade total, implantação de sistema ISO9000, implantação de 5S, não fazem parte da rotina destas empresas, embora a maioria dos entrevistados se mostrem receptivos à implantação de uma gestão mais especializada (SEBRAE, ACIUBA e SENAI- Ubá, 2005). Com a facilidade da aquisição de computadores, algumas empresas começam a implantar softwares de gestão, que facilitam o controle do processo. Porém, estes ainda estão sub-utilizados, pois os empresários não aproveitam o potencial destas ferramentas. Sistema produtivo: a produtividade não é apresentada de maneira sistêmica, o que contribui para uma inconstância no número de peças produzidas por mês, independente das sazonalidades por que passam o setor (SEBRAE, ACIUBA e SENAI-Ubá, 2005). Vendas e relacionamento com os clientes: Na sua grande maioria, o contato direto com o cliente é realizado por intermédio dos representantes comerciais. Este é o responsável em trazer as informações referentes à satisfação dos clientes quando do lançamento de novos produtos, preços, qualidade, dentre outros (SEBRAE, ACIUBA e SENAI-Ubá, 2005). Alguns empresários se incumbem de fazer a entrega das mercadorias e, neste caso, têm a oportunidade de levantar a satisfação dos mesmos. Estas informações, porém, não são tratadas de maneira a se criar um histórico, servindo apenas para traçar ações corretivas, enquanto o ideal seria trabalhar com as prevenções. No caso das empresas que possuem lojas próprias, identificou-se que algumas treinam seus funcionários para recolherem informações de seus clientes. Geralmente, estas apresentam um resultado mais satisfatório, o que pode ser justificado pelo serviço personalizado que oferecem, muitas vezes, inclusive, adequando seus produtos e condições às demandas detectadas (SEBRAE, ACIUBA e SENAI-Ubá, 2005). Não é comum a prática de elaborar pesquisas de satisfação do cliente. Porém, quando a mesma ocorre, os dados não são trabalhados de maneira eficaz, o que nos faz perceber uma perda considerável de informações que serviriam para nortear as tomadas de decisão dos empresários. Uma das poucas ferramentas de gestão evidenciadas no processo das empresas são as ordens de serviço, as quais orientam o pessoal da produção quanto ao tipo e quantidade de peças a fabricar. Estas, porém, na maioria das vezes, depois de utilizadas não são aproveitadas como dados históricos para controlar a produtividade. Fornecedores: Não é muito comum a prática de se avaliar o fornecedor, uma vez que os empresários do setor apontam certa dificuldade em encontrar concorrentes que forneçam produtos dentro das especificações de qualidade exigidas, devido às limitações do número de opções no mercado (SEBRAE, ACIUBA e SENAI-Ubá, 2005). A matéria-prima, geralmente, é entregue por transportadoras e a inspeção é realizada no momento da entrega. Não foram relatados problemas significativos referentes ao recebimento dos materiais, sendo que, quando há qualquer problema de qualidade nos produtos devidamente evidenciados, é prontamente providenciada a troca. Por questões de 9

10 espaço físico ou mesmo por falta de conhecimento técnico, nota-se, que algumas empresas não mantêm o estoque de tecidos corretamente acondicionados Fatores para o desenvolvimento local de confecções Incentivos governamentais: No APL de Confecções, há um descontentamento ao apoio do governo, seja federal, estadual e municipal e outras instituições, que sob o ponto de vista dos empresários, não participam no desenvolvimento deste APL: Não recebemos apoio. Precisamos de cursos para melhoria e aperfeiçoamento da mão-de-obra e não temos, nós mesmos temos que ensinar a funcionária. Não há contribuição, iniciando procuramos recursos: Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG), SEBRAE e Caixa Econômica Federal (CEF), não havendo interesse e criando barreiras para novas empresas. Contribuições das empresas para o desenvolvimento local: os empresários do APL de confecções consideram importante incentivar o desenvolvimento local, principalmente na geração de empregos, e citaram o APL de Móveis como sendo referência para o desenvolvimento local, tal como pode ser evidenciado nos trechos a seguir: Em Ubá, o polo moveleiro é um ótimo exemplo de desenvolvimento, existe união e assim o crescimento e desenvolvimento com as vendas. Temos períodos entre uma estação e outra (outono e inverno) que caem as vendas e temos que demitir. E o desenvolvimento ocorre quando se valoriza seu funcionário,o tratando dignamente, procurar ceder cursos para que ele saiba realmente o que fazer. Quanto mais pudermos empregar o comércio local ganhará, venderá mais, crescerá, nossa cidade tem poucas opções de trabalho, e as confecções admitem e demitem com muita facilidade por problemas Fatores para o Arranjo Produtivo Local de confecções Governança: Existe uma pré-disposição por parte dos empresários em buscar o aperfeiçoamento técnico. Sendo assim, o estreitamento das relações entre empresas e instituições de ensino e apoio tecnológico tem potencial para trazer benefícios à profissionalização do setor (SEBRAE, ACIUBA e SENAI-Ubá, 2005). Para os empresários do APL de confecções, governança tem o significado de saber administrar, gerir sua empresa para o seu desenvolvimento, conforme uma das repostas abaixo: Saber administrar, governar, criar métodos de produção, inovar sempre com a ajuda da matéria-prima, criar novos modelos, usando a criatividade. Para complementar essa opinião, outras visões foram relatadas, como: Ter responsabilidade mútua (clientes, fornecedores e funcionários). Procurar o profissionalismo empresarial. Buscar inovação. Governança seria a forma como o empresário emprega os recursos indispensáveis ao melhor desenvolvimento de sua empresa. Os empresários do APL de Confecções não identificaram o líder que administra o APL, porém a governança existe isoladamente em cada empresa, e reconhecem que é 10

11 importante ter essa liderança interna para o desenvolvimento da empresa, e o desenvolvimento regional é uma conseqüência dos resultados das empresas (isoladas) e méritos de seus empresários, conforme as respostas: A governança na empresa é de produzir de acordo com o que estou vendendo, não tenho estoque. Também é evitar o desperdício, selecionar um grupo que tenha qualidade, vontade de aprender cada vez mais e valorizá-los. A governança na empresa é pró-ativa. Prevemos uma situação existente, reconhecemos, e vamos em busca da solução. Temos um modelo voltado para a qualificação total de todo sistema produtivo, assim como a distribuição dos produtos, delegando funções e investindo nos profissionais ligados à empresa. Interação com outras empresas: É comum, entre alguns empresários, a troca de informações o que auxilia na introdução de novos materiais, obtenção de novos fornecedores, empréstimo de matéria-prima e até mesmo a compra em conjunto. Visão do que seja um APL: Para o conceito de APL, os empresários do APL de Confecções ainda têm dúvidas sobre o seu verdadeiro significado, ou até desconhecem o termo: Está mais indiretamente porque geramos emprego para a região e Visconde do Rio Branco, e por divulgarmos nossa marca pelo país divulgando assim o nome da região. Reconheço que indiretamente minha empresa está em um APL. Pois para chegarmos a um produto final, o material passa por um ciclo de mão-deobra terceirizada. Nunca ouvi falar a respeito desse APL. Não estou familiarizado com este nome, mas me parece ser algo relacionado a industrialização da região, portanto o desenvolvimento da mesma. 4.2 Aspectos gerais identificados no APL moveleiro de Ubá e região A origem da indústria moveleira em Ubá, principal responsável pelo desempenho do PIB, remonta à década de 1970 e está intimamente relacionada com a história de uma grande empresa, a Dolmani, que empregava em torno de pessoas. Segundo informantes locais, com o fechamento desta, em meados dos anos 70, alguns de seus empregados decidiram iniciar negócios próprios, aproveitando o conhecimento adquirido na empresa. O que existia antes eram pequenas marcenarias (INTERSIND, 2004). Atualmente, em Ubá e seu entorno, as indústrias de móveis variam desde micro a grandes empresas, conforme classificação por número de funcionários, e são essencialmente de capital nacional. Entretanto, existe a predominância de microempresas (65%), possuindo até 19 funcionários. As pequenas empresas, com 20 a 90 funcionários, correspondem a 30% do setor moveleiro da região Fatores da estrutura organizacional moveleira Relações com colaboradores: Os funcionários das empresas de móveis detêm em sua maioria baixo nível de escolaridade. Verifica-se que aproximadamente 40% dos funcionários não possuem o fundamental completo. Apenas 13,6% dos empregados concluíram o ensino médio e 3,6% estão cursando ou possuem o superior. A baixa qualificação profissional foi um dos principais pontos observados como desafio ao desenvolvimento das empresas, considerando a importância dada às "fontes da 11

12 própria empresa" para realizarem estratégias de desenvolvimento na indústria. A ampliação do apoio governamental e de entidades não governamentais, como IEL, Senai, sindicatos, Sebrae, entre outros, e a disponibilização de linhas de crédito podem viabilizar programas para a qualificação dos profissionais e, conseqüentemente, elevar a produtividade do setor. Processo decisório: foi possível identificar empresas com padrões bastante variados no que diz respeito ao processo decisório, conforme já evidenciado por Albino (2009). Algumas empresas centralizam as decisões na figura do proprietário, enquanto que outras, normalmente de maior porte, têm departamentos já bem formalizados e que constantemente são alimentados com informações do mercado, o que torna mais articulado o processo de tomada de decisão. Sistema produtivo: o sistema produtivo das empresas moveleiras é mais complexo, se comparado com as confecções. Pode-se identificar o uso de tecnologias avançadas na produção moveleira, o que tem garantido uniformidade aos produtos. Ainda é possível identificar produtos altamente artesanais, que, portanto, demandam menos maquinário e atuação mais forte de mão de obra. Vendas e relacionamento com os clientes: o setor moveleiro de Ubá e região tem se mostrado forte diante de concorrentes tradicionalmente conhecidos, como é o caso dos móveis da região Sul do Brasil, de modo que em feiras e eventos do setor, empresas da região têm conseguido alcançar premiações referentes à imagem da marca, à qualidade dos produtos, bem como a forma como ela é lembrada pelos clientes. Além disso, os móveis da região são amplamente aceitos em diversas partes do país, bem como têm conseguido cada vez mais espaço no mercado internacional. Tais fatores podem ser reflexo de um bom relacionamento com os clientes, principalmente os lojistas, que são os principais clientes do polo. Reforçando tal afirmação, Albino (2009) explica que existe uma grande preocupação por parte das empresas em atender, prioritariamente, os pedidos de assistência técnica, de modo a fortalecer o relacionamento com os clientes e não prejudicar a imagem que a marca possui diante do mercado. Fornecedores: Como um dos principais dificultadores para implementação das estratégias de desenvolvimento estão os fatores vinculados ao fornecimento de insumos, que são semelhantes às enfrentadas pela indústria nos diversos setores nacionais (FINEP et al, 2002). O "preço" dos insumos, apresentando constantes oscilações devido às crises econômicas, foi o principal entrave destacado pelos empresários. O "transporte" foi o segundo maior problema enfrentado pelo setor, confirmado pela "falta de produtos" e deficiências nas "entregas". Tais itens estão relacionados a fatores logísticos, uma vez que a região detém poucos fornecedores e seus principais compradores estão fora da região de Ubá. Em seguida surgem as dificuldades quanto à "qualidade" e "embalagens". Os fornecedores são vistos como parceiros no sentido de levar informações e novidades para as empresas Fatores para o desenvolvimento local moveleiro Incentivos governamentais: O APL de Móveis tem vantagens competitivas com relação ao APL de Confecções em questões de investimentos patrocinados pelas prefeituras locais, conforme relata alguns empresários: A prefeitura nos concedeu isenção do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana (IPTU) por 10 anos. A fábrica está instalada em um terreno da prefeitura. Por parte do município, estamos escoltados por parte de um grande apoio da prefeitura municipal, que procuramos retribuir, gerando a cada dia mais empresa para nossa cidade. 12

13 Contribuições das empresas para o desenvolvimento local: os empresários têm percepções sobre as instituições que cooperam para o desenvolvimento local: Através de cursos profissionalizantes como SENAI, outros convênios, especializações técnicas. Obtivemos linhas de crédito através do SEBRAE, após 1 ano de funcionamento da empresa. Participando de reuniões e eventos realizados no INTERSIND. Implantação em minha cidade do SENAI, SEBRAE e SESI Fatores para o Arranjo Produtivo Local moveleiro Governança: Para os empresários do APL de Móveis, o conceito de governança é complementar às opiniões dos empresários do APL de Confecções, como pode ser observado abaixo: É o ato de governar com segurança e conduzir sua equipe, delegando funções. Ter jogo de cintura para administrar os altos e baixos do mercado, buscando alternativas de produtos que sejam viáveis para o consumo. Os empresários do APL de Móveis consideram importante a governança local e sua representatividade, principalmente para o desenvolvimento local, observado nessas respostas: Através da governança local, a administração está buscando um modelo de trabalho em grupo, procurando não sermos somente fornecedores de nosso cliente e sim parceiros. Através do INTERSIND (Sindicato das Indústrias de Móveis do APL de Ubá e região), temos reuniões voltadas para o desenvolvimento do setor moveleiro, feiras, exposições etc. Buscar (através da governança) sempre o crescimento industrial, gerando mais empregos e investir na área social e cultural. Interação com outras empresas: o principal fator percebido é que os empresários buscam a cooperação para desenvolver os setores de compras e transporte. Visão do que seja um APL: os empresários do APL de Móveis parecem ter um conhecimento maior sobre o conceito de APL: Conheço o conceito. Porque sempre participamos do grupo de indústrias moveleiras em busca do desenvolvimento regional. Conheço o APL. Pelo trabalho desenvolvido pelo nosso sindicato organizando ações com as empresa moveleiras para o fortalecimento do polo de Ubá e região. 5. Considerações finais A partir das respostas dos empresários, o que pode ser observado que o APL de Móveis se encontra em um nível superior de desenvolvimento, enquanto o APL de Confecções busca uma governança participativa em busca deste desenvolvimento. Os empresários do APL de Móveis têm apoios importantes, tais como: INTERSIND, Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior, Ministério da Ciência e Tecnologia, FIEMG, SEBRAE, SENAI e Prefeitura Municipal, para se desenvolverem de uma forma 13

14 cooperada, bem próximo ao conceito de Arranjo Produtivo Local (APL). Com relação ao conceito de APL, há um maior conhecimento por parte dos empresários do APL de Móveis, possivelmente, devido à governança atuante para a formação deste APL e tendo como conseqüência o desenvolvimento local. E para os empresários do APL de Confecções, o conhecimento sobre APL é imaturo, devido à atuação isolada dos empresários locais, dificultando um desenvolvimento cooperado e ocasionando o enriquecimento de alguns e empobrecimento de outros, o que retorna à importância de uma governança local para atuar aos objetivos não somente dos empresários, assim como dos atores envolvidos. Tanto para o APL de Confecções quanto para o APL de Móveis, foram identificados os fatores que facilitam ou dificultam sua formatação, a interação entre os atores envolvidos, e a participação da governança nos âmbitos federal, estadual e municipal para o desenvolvimento de tais APLs, conforme apresentado nas Figuras 03 e 04. FATORES FACILITADORES FATORES DIFICULTADORES Proximidade física ou inter-relacional O APL de Confecções de Ubá e região é composto pelas cidades: Guarani, Guidoval, Guiricema, Mercês, Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Silveirânea, Tocantins, Ubá e Visconde do Rio Branco, e é formado por 213 empresas de confecção gerando empregos diretos. Apoio tecnológico O APL recebe apoio tecnológico do SENAI, através de cursos de capacitação e de aprendizagem. Ausência de informações concretas sobre Apoio informacional sobre mercados e produtos mercados A busca de informações parte dos próprios O governo federal, estadual e municipal não empresários, através de feiras, revistas e catálogos possuem informações sobre o mercado de de seus concorrentes. confecções, principalmente sobre o APL de Ubá e micro-região. Liderança real (representatividade confiável) A liderança está sempre representada pelos empresários. Definição clara de objetivos e papéis do grupo Os empresários participantes da formação do APL são considerados concorrentes entre si, e declaram que dificilmente pode ocorrer uma interação entre eles. Condições para legitimidade das estratégias do grupo O governo federal, estadual e municipal já aturam na formação do APL com modificação na carga tributária. Instituições confiáveis (principalmente jurídicas) para fazer frente aos oportunismos Os empresários confiam nas instituições em que participam para o desenvolvimento local, como: SEBRAE e SENAI. Lideranças oportunistas Não foram identificadas. Indefinição dos propósitos institucionais O governo federal, estadual e municipal não participam da liderança no APL, somente atores envolvidos na sua formação, como: SEBRAE, SENAI, ACIU e FIEMG. Ausência de resultados das estratégias do grupo O governo federal, estadual e municipal não incentiva os empresários com doação de terreno e infra-estrutura, e isenção de impostos e taxas. Falta de instituições confiáveis ampliando as ações oportunísticas Os empresários não confiam no governo federal, estadual e municipal por pouco fazerem para o desenvolvimento local. Figura 03. Fatores Facilitadores e Dificultadores para o Desenvolvimento do APL de Confecções de Ubá e região. Fonte: Elaborado pelos autores, baseado em BULGACOV (2005-2). 14

15 FATORES FACILITADORES FATORES DIFICULTADORES Proximidade física ou inter-relacional As cidades envolvidas no APL de móveis são: Guidoval, Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Tocantins e Visconde do Rio Branco. A microrregião de Ubá destaca-se em primeiro lugar no número de estabelecimentos de fábricas de móveis com predominância em madeira, confirmando a importância do desenvolvimento contínuo do APL. Apoio tecnológico O APL recebe apoio tecnológico do SENAI, através de cursos de capacitação, de aprendizagem e técnico, e laboratório tecnológico. Apoio informacional sobre mercados e produtos Ausência de informações concretas sobre A busca de informações partem dos empresários, mercados através de feiras, revistas e catálogos de seus O governo federal, estadual e municipal não concorrentes, e do INTERSIND. possuem informações sobre o mercado de móveis Liderança real (representatividade confiável) A liderança está sempre representada pelo INTERSIND. E os atores SEBRAE, SENAI, FIEMG, Ministério da Ciência e Tecnologia, e Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior atuam como lideres participativos junto ao sindicato. Definição clara de objetivos e papéis do grupo Os empresários participantes da formação do APL são considerados concorrentes entre si, e declaram que pode ocorrer uma interação entre eles. Condições para legitimidade das estratégias do grupo O governo federal, estadual e municipal já aturam na formação do APL com modificação na carga tributária, doações de terrenos e infra-estrutura. Instituições confiáveis (principalmente jurídicas) para fazer frente aos oportunismos Os empresários confiam nas instituições em que participam para o desenvolvimento local, como: do APL de Ubá e micro-região. Lideranças oportunistas Não foram identificadas. Indefinição dos propósitos institucionais O governo federal, estadual e municipal participam da liderança no APL através de subsídios para o desenvolvimento local. Ausência de resultados das estratégias do grupo Os empresários consideram poucas as condições para o desenvolvimento com a carga tributária existente no momento. Falta de instituições confiáveis ampliando as ações oportunísticas Os empresários não confiam no governo federal, estadual e municipal por considerarem pouca atuação para o desenvolvimento local. SEBRAE, SENAI, FIEMG e INTERSIND. Figura 04. Fatores Facilitadores e Dificultadores para o Desenvolvimento do APL de móveis de Ubá e região Fonte: Elaborado pelos autores, baseado em BULGACOV (2005-2). Dentre os fatores que ocasionam o desenvolvimento regional, os empresários do APL de Móveis citam a cooperação entre eles e os demais atores como: SENAI, SEBRAE, bancos de desenvolvimento e de fomento, governo (federal, estadual e municipal) e INTERSIND. Os empresários do APL de Confecções mencionam a cooperação entre eles (que dificilmente ocorre) e atores como: SENAI, SEBRAE, bancos de desenvolvimento e de fomento, e governo (federal, estadual e municipal). Por fim, os empresários do APL de Móveis veem a governança local como sendo realizada pelo Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Marcenaria de Ubá (INTERSIND). Para os empresários do APL de Confecções não existe uma governança, os empresários não cooperam e o desenvolvimento local é considerado como resultado de ações realizadas isoladas dos empresários. Espera-se, a partir deste trabalho, despertar nos empresários do APL de Confecções de Ubá e região a importância de um liderança que atue junto ao governo federal, estadual e municipal e seus atores, para que ocorra o desenvolvimento local. E para o APL de Móveis de Ubá e região faz-se necessário que a liderança atuante e seus atores se aproximem do governo federal, estadual e municipal, buscando recursos tecnológicos e financeiros para que ocorra o desenvolvimento local. 15

16 Referências Bibliográficas ALBINO, A. A. Uma abordagem evolucionária do APL moveleiro de Ubá: competitividade e Políticas Públicas estratificadas. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, AMATO NETO, João. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais. São Paulo: Atlas, AUN, M. P., CARVALHO, M. A. A., KROEFF, L. Rubens. Aprendizagem coletiva em Arranjos Produtivos Locais: um novo ponto para as políticas públicas de informação In: Encontro Latino de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura, 5., 2005, Salvador. V ENLEPICC Salvador: Faculdade Social da Bahia, Salvador, BECATTINI, Giacomo. Os distritos industriais na Itália. In: URANI, André et al. Empresários e empregos nos novos territórios produtivos: o caso da Terceira Itália. Rio de Janeiro: DP&A, BENGTSSON, Maria; KOCK, Sören. Cooperation and competition in relationships between competitors in business networks. Journal of Business and Industrial Marketing, Vol. 14-3, p , BULGACOV, Sérgio. Estudo comparativo e de caso de organizações de estratégias. Organizações e Sociedade, v.5, n.11, BRITTO, J. Cooperação interindustrial e redes de empresas. In: KUPFER, D., HASENCLEVER, L. Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, p BUSTAMANTE, P.M.A. Arranjos produtivos e inovativos locais: o caso do polo moveleiro de Ubá- MG f. Dissertação de Mestrado Programa de Pós Graduação em Economia da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, CAMPOS, R.; VARGAS, M. Forms of governance, learning mechanisms and localized innovation: a comparative, analysis in local productive systems in Brazil. In: Conferência Internacional Sobre Sistemas de Inovação e Estratégias de Desenvolvimento para o Terceiro Milênio, 2003, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: GLOBELICS, CASAROTTO FILHO, Nelson; PIRES, Luis Henrique. Redes de pequenas e médias empresas e desenvolvimento local: estratégias para a conquista da competitividade global com base na experiência italiana. São Paulo: Atlas, CERVO, A.L. e BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo : McGraw-Hill do Brasil, GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 4ª ed., INTERSIND. 15 anos: publicação comemorativa dos quinze anos do Intersind. Minas Gerais: Suprema, LASTRES, H. M. M.; CASSIOLATO, J. E.; MACIEL, M. L. (Orgs.). Pequena Empresa: cooperação e desenvolvimento local. Rio de Janeiro: Relume Dumará, MADHAVAN, R.; KOKA, B. R.; PRESCOTT, J. E. Networks in transition: how industry events (re)shape interfirm relationships. Strategic Management Journal, v. 19, p , MYTELKA, L.; FARINELLI, F. Local Clusters, Innovation Systems and Sustained Competitiveness. Rio de Janeiro, Instituto de Economia/UFRJ. Arranjos e Sistemas 16

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