CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPUTADA FEDERAL ALICE PORTUGAL - PCdoB/BA

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1 Pronunciamento da deputada Alice Portugal (PCdoB/BA) na sessão da Câmara dos Deputados do dia 29 de junho de 2005, contra a campanha pela privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ECT. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados. Nas entrelinhas de inúmeras matérias publicadas nos últimos dias por diversos órgãos de imprensa pode-se ler claramente a volta de uma ofensiva em defesa da retomada das privatizações que foram a tônica dos dois governos de FHC. Alguns veículos de comunicação, como a revista Veja e os jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, sequer se preocupam com o uso de subterfúgios e vão diretos ao assunto, defendendo abertamente a quebra do monopólio estatal dos correios, apresentado por eles como uma empresa ineficiente, celeiro de irregularidades e de negócios escusos. Aproveitam-se do momento difícil da corrupção flagrada nos Correios para questionar a grande empresa e defender a entrega de seu enorme patrimônio a grupos particulares. De acordo com dados do relatório administrativo da ECT de 2003, neste ano a empresa registrou tráfego global de 8,3 bilhões de objetos e correspondências, com índices de eficiência próximos a 100%. Sua receita sublinhou

2 o total de R$ 6,5 bilhões, apresentando um lucro líquido de R$ 288 milhões e uma receita operacional que encerrou o ano em R$ 5,9 bilhões. Além disso, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT é uma empresa referência no mercado internacional, é o maior empregador em regime CLT do País, mantém a maior estrutura logística nacional e a mais capilarizada rede de atendimento, atingindo a totalidade do território nacional. Além disso, a ECT possui cerca de agências próprias e empregados, mais da metade dos quais carteiros, destacando-se mundialmente pela rapidez no prazo de entrega de correspondência e a excelência de seus serviços. Recebe e entrega diariamente cerca de 40 milhões de objetos: cartas, encomendas, impressos e mensagens. É uma empresa pública e auto-sustentável, não necessita de recursos do Tesouro Nacional e funciona dentro do princípio de atender o interesse público e manter seu caráter social. Os Correios têm mais de 11 mil locais de atendimento, 24 mil pontos de coleta, quase 7 mil carros e mais de 51 aviões. Com a decisão do Presidente Lula de pedir a retirada de tramitação do Projeto de Lei nº 1.491/99, remetido ao Congresso Nacional pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sob o pretexto de regular os serviços postais no Brasil e organizar o Sistema Nacional de Correios, os ambiciosos grupos econômicos que querem tomar para si os mais rentáveis serviços hoje explorados com exclusividade pela ECT passaram a recorrer a outros meios para atingir seus propósitos. Ainda durante o período FHC, tais empresas, aproveitando-se da desregulamentação do setor e de facilidades oferecidas pelo governo, passaram a disputar o

3 mercado postal atuando apenas nos mercados mais lucrativos e obrigando os Correios a elevar tarifas para suprir o déficit produzido pelo atendimento de áreas deficitárias. Enquanto a ECT perde espaços no mercado de entrega de malas diretas e na distribuição domiciliária, entre outros, as empresas privadas que atuam no setor, organizadas num poderoso lobby e concentrando seus serviços apenas nas áreas lucrativas, avançam com celeridade assustadora para abocanhar cada vez maior fatia de um mercado que movimenta anualmente cifra superior a R$ 6,0 bilhões. Não satisfeitas com sua privilegiada situação, estas empresas, organizadas no Sindicato Nacional das Empresas de Encomendas Expressas, ajuizaram no Supremo Tribunal Federal uma Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental ADPF, na qual questionam a existência de monopólio de entrega de correspondências pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e defendem o direito de instituições privadas atuarem no mercado postal. Alegam ainda que os serviços postais teriam natureza econômica e não poderiam ser exercidos em caráter de monopólio pelos Correios, apontando como violados os preceitos constitucionais de livre iniciativa, liberdade do exercício de qualquer trabalho, e a livre concorrência. O julgamento desta ação já se iniciou no STF, tendo votado a seu favor o Ministro Marco Aurélio de Mello e contra o Ministro Eros Grau. Enquanto isso, posando-se de guardiães da moralidade, colunistas de grandes jornais aproveitam-se da crise para pregar o retorno das privatizações como o remédio mais eficaz para acabar com a corrupção nas empresas sob controle do Estado.

4 O colunista Kennedy Alencar, da Sucursal de Brasília da Folha de São Paulo, publicou em 20 de junho passado artigo intitulado Privatização diminuiria ladroagem política, no qual deixa claro sua posição em defesa das privatizações. Diz o colunista:... O governo federal deveria retomar o processo de privatização com vigor. Reduziria sensivelmente a corrupção ao diminuir o número de cargos em estatais que loteia entre políticos em nome de uma governabilidade que atualmente inexiste.... Mais à frente, referindo-se explicitamente aos Correios, ele repete:...não faz sentido, por exemplo, que a ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) seja estatal. É questionável o argumento de que a iniciativa privada fecharia agências em pequenas localidades de baixa lucratividade. Uma legislação bem feita, que obrigasse a realização de uma cobertura a mais ampla possível do território nacional, poderia resolver o problema. Não faltariam compradores interessados. Nos EUA, esse mercado é competitivo e lucrativo.... Na conclusão de seu artigo, Kennedy Alencar mostra sua decepção com as dificuldades existentes para a continuidade da escalada entreguista de FHC:... Pena que o governo Lula tenha perdido muito da sua força política. Se a tivesse mantido, poderia estudar a retomada das privatizações. O IRB, Instituto de Resseguros do Brasil, é outra empresa que os políticos cobiçam. Dá arrepios imaginar o que desejam lá. No máximo, o governo deveria manter a Petrobrás, o Banco do Brasil e a Caixa sob seu controle acionário. As empresas de energia que ainda são estatais poderiam ser privatizadas....

5 Na sanha de vender a idéia da privatização dos Correios, o colunista lança mão de informação falsa, insinuando que nos EUA o setor postal é explorado por empresas privadas. Na verdade, nos EUA, país no qual se espelha a ampla maioria dos defensores das privatizações, os Correios pertencem ao governo e qualquer violação, mesmo o simples arrombamento de uma caixa coletora, é crime federal inafiançável. A USPS norte-amearicana não só é estatal, como é a maior empresa de correios do mundo.o mesmo ocorre na maioria dos países considerados desenvolvidos, onde o setor postal é considerado uma atividade de interesse nacional e mantida sob controle estatal. Na Inglaterra, onde parte dos serviços postais foi entregue à iniciativa privada durante a escalada privatizante de Margareth Teacher, a empresa que administra o Correio Real anunciou há pouco planos para demitir 40 mil funcionários e fechar várias agências para escapar de um colapso financeiro. Na primeira fase da reestruturação, que vai pegar principalmente a entrega de encomendas, serão demitidas 15 mil pessoas, a maioria carteiros. Como o governo é sócio majoritário, ainda pode ter de cobrir um rombo equivalente a US$ 575 mil. O "Correo Argentino", experiência de privatização mais próxima na década de 90, foi convertido em sociedade anônima, controlada por um consórcio formado pela Sideco Americana, pelo Banco de Galícia y Buenos Aires e pelo correio britânico. Como conseqüências, houve o aumento de tarifas, a queda da qualidade de serviços e o nãocumprimento de metas levaram o governo do país vizinho a reestatizar a empresa.

6 No Brasil, o serviço postal está no conceito amplo de atividade econômica e é um serviço público não submetido a regime de competição que, mediante autorização legal, pode ser delegado por meio de concessão ou permissão, conforme disposto no artigo 175 da Constituição Federal. Pelo contrário, o serviço postal, por estar incluído no artigo 21 da Constituição Federal, é um serviço público do tipo privativo da União e só poderá perder esta condição por meio de alteração da Constituição brasileira. Os ministros do STF devem se reunir nesta quartafeira, 29 de junho, para julgar ação contra o monopólio postal da estatal, ajuizada pela Associação Brasileira das Empresas de Distribuição (Abraed). Caso saia vencedora a Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental ajuizada pela Associação Brasileira das Empresas de Distribuição, a ECT corre o risco de se inviabilizar financeiramente, cedendo seu espaço para grupos privados. Se isto ocorrer, cerca de 70% do total de municípios brasileiros deixariam de ter acesso ao serviço postal, pois as empresas privadas atenderiam basicamente as capitais e as regiões metropolitanas, onde o lucro é certo. A população que reside nos locais de difícil acesso corre o risco de não ter garantido o seu serviço postal, haja vista que a iniciativa privada vai buscar mais setores no mercado que dão lucro verdadeiramente, o filé mignon, enquanto as localidades mais distantes vão ficar sem o serviço de Correios, porque a empresa vai quebrar no dia seguinte. Além disso, existe a possibilidade de demissão em massa de funcionários dos Correios, que tem um quadro de 109 mil servidores.

7 O fato de o julgamento da ação no STF ocorrer num momento de crise política, iniciada com denúncias de corrupção nos Correios, pode não ser mera coincidência. Os grupos econômicos que querem abocanhar as mais rentáveis fatias dos serviços postais estão se aproveitando da crise iniciada com as denúncias de corrupção nos Correios para enlamear a imagem da instituição e reduzir as resistências à privatização de seus serviços. As evidências de corrupção na Empresa Brasileirta de Correios e Telégrafos ECT precisam ser apuradas com o máximo de rigor e os culpados punidos de forma exemplar. Porém, a imagem dos Correios não pode ser manchada junto à população, pois isto apenas favoreceria os empresários donos de correios paralelos que atuam sem nenhum compromisso social e que, com o auxílio de detewrminados meis de comunicação, estão desenvolvendo uma campanha sórdida contra a ECT. Alice Portugal Deputada Federal

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