ECONOMIA MONETÁRIA I [A] 14/12/2005

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1 POLÍTICA MONETÁRIA E OFERTA DE MOEDA NOTAS DE AULA PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO ECONOMIA MONETÁRIA I (A) UFRGS Por que a oferta de moeda é importante? Because money is used in virtually all economic transactions, it has a powerful effect on economic activity. An increase in the supply of money puts more money in the hands of consumers, making them feel wealthier, thus stimulating increased spending. Business firms respond to increased sales by ordering more raw materials and increasing production. The spread of business activity increases the demand for labor and raises the demand for capital goods. In a buoyant economy, stock market prices rise and firms issue equity and debt. If the money supply continues to expand, prices begin to rise, especially if output growth reaches capacity limits. As the public begins to expect inflation, lenders insist on higher interest rates to offset an expected decline in purchasing power over the life of their loans. Opposite effects occur when the supply of money falls, or when its rate of growth declines. Economic activity declines and either disinflation (reduced inflation) or deflation (falling prices) results. Anna J. Schwartz, Definição de Política Monetária A política monetária pode ser definida como sendo o controle da oferta de moeda e da taxa de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica do governo. 3 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 1

2 Definição de Política Monetária A política monetária poder ser definida também como a atuação das autoridades monetárias [Banco Central e COPOM], por meio de instrumentos de efeito direto ou indireto com o propósito de controlar a liquidez do sistema econômico. 4 Definição de Política Monetária As definições acima admitem que as autoridades monetárias podem exercer o controle da oferta de moeda, sendo esta vista como variável exógena e admitem ainda que o conceito de moeda, objeto do controle governamental, seja operacionalizável. 5 Conceitos de oferta monetária adotados pelo Banco Central do Brasil M1 = papel-moeda em poder do público + depósitos à vista + depósitos de poupança + títulos privados M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas com títulos federais; M3 + títulos federais (Selic) + títulos estaduais e municipais M4 6 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 2

3 Grau de Monetização da Economia Brasileira 7 Grau de Monetização da Economia Brasileira (dezembro de cada ano) Período Base Monetária M1 M2 M3 M Out/ Tipos de Política Monetária A política monetária é dita ser expansionista quando eleva a liquidez da economia, injetando maior volume de recursos no mercado e elevando, em conseqüência, os meios de pagamento, ou em outras palavras, a oferta de moeda. Já uma política monetária restritiva ocorre quando as autoridades monetárias promovem reduções nos meio e pagamento. 9 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 3

4 O Banco Central e a Política Monetária O Banco Central exerce influência sobre a oferta monetária através da política monetária. Entretanto, tal influência é indireta, porque ela afeta também o comportamento dos bancos comerciais, e é através destes últimos que a oferta de moeda é determinada. 10 Balancete Simplificado do Banco Central Ativos Passivos Títulos do governo Empréstimos de liquidez Papel moeda em circulação Reservas Passivos monetários 11 Os Objetivos da Política Monetária 1- estabilidade de preços; 2- estabilidade da taxa de juros; 3 estabilidade do sistema financeiro; 4- elevado nível de emprego (baixo nível de desemprego); 5- crescimento econômico sustentado; 6- estabilidade cambial. 12 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 4

5 Instrumentos de Política Monetária 1- Fixação da taxa de reservas compulsórias; 2- Realização de operações de redesconto; 3- Realização de operações de mercado aberto; 4- Controle e seleção do crédito; 5- Persuasão moral. 13 Instrumentos de política monetária 1- A fixação das taxa de reservas compulsórias A taxa de reserva compulsória é a proporção dos depósitos que os bancos mantêm, voluntária ou compulsoriamente, em sua própria caixa ou junto às autoridades monetárias. A expansão da taxa de reserva compulsória exigidas pelo BC reduz as disponibilidades de crédito do sistema bancário para empréstimo, induzindo à redução dos meios de pagamento. O efeito inverso também é possível. 14 Instrumentos de política monetária 1- A fixação das taxa de reservas compulsórias O recolhimento compulsório consiste na custódia, pelo Banco Central, de parcela dos depósitos recebidos do público pelos bancos comerciais. Esse instrumento é ativo, pois atua diretamente sobre o nível de reservas bancárias, reduzindo o efeito multiplicador e, consequentemente, a liquidez da economia. 15 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 5

6 Instrumentos de política monetária 1- A fixação das taxa de reservas compulsórias EXPANSÃO DAS RESERVAS CONTRAÇÃO DAS RESERVAS REDUÇÃO DO MM AUMENTO DO MM REDUÇÃO DOS MP AUMENTO DOS MP 16 Instrumentos de política monetária 1- A fixação das taxa de reservas compulsórias Quando o BACEN aumenta a taxa de reservas compulsórias que os bancos comerciais devem manter à sua ordem, temos que a proporção de depósitos que pode ser convertida em empréstimos fica reduzida. Já quando o BACEN reduz a taxa de reservas, as disponibilidades para empréstimos aumenta e os meios de pagamento se expandem. 17 Instrumentos de política monetária 1- A fixação das taxa de reservas compulsórias Critérios que influenciam a magnitude da taxa de reservas: a) tipos de operações passivas dos bancos; b) tipo de instituições autorizadas a operar pelo Banco Central; c) regiões do país onde se realizam as operações passivas. 18 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 6

7 Instrumentos de política monetária 1- A fixação das taxa de reservas compulsórias Os recolhimentos compulsórios representam o percentual incidente sobre os depósitos captados pelos bancos comercias que devem ser colocados à sua disposição do Banco Central. Os depósitos compulsórios atuam diretamente sobre os meios de pagamento por meio do multiplicador monetário, Os depósitos compulsórios incidem tanto sobre os depósitos à vista como nos depósitos à prazo. 19 Instrumentos de política monetária 1- A fixação das taxa de reservas compulsórias A principal vantagem de utilizar as reservas compulsórias para controlar a oferta de moeda é que ela afewta todos os bancos igualmente e têm forte efeito sobre a demanda por moeda. Contudo, isto é considerado por alguns como sendo uma maldição [cf. Mishkin, (2000,p.282)], porque pequenas mudanças na oferta de moeda são díficeis de planejar simplesmente variando as reservas compusórias exigidas pelo BACEN. 20 Instrumentos de política monetária 1- A fixação das taxa de reservas compulsórias Um outro problema referente a condução da política monetária via politica de reservas compulsórias é que o aumento de reservas pode levar a problemas imediatos e pontuais de liquidez para banco que apresentem poucas reservas voluntárias ou excedentes. A utilização discricionária deste instrumento, fazendo com que as reservas flutuem continuamente levam a umamaiorincertezaparaosbancose dificultaa administração de sua liquidez. [cf. Mishkin (2000, p.282)]. 21 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 7

8 Instrumentos de política monetária 2- Redesconto ou empréstimo de liquidez As operações de redesconto são um instrumento de política monetária que consiste na concessão de assistência financeira de liquidez aos bancos comerciais. Na execução dessas operações, o BACEN funciona como banco dos bancos, descontando títulos das bancos comerciais a uma taxa pré-fixada com a finalidade de atender às suas necessidades momentâneas de caixa a curtíssimo prazo. 22 Política de Redesconto Expansão da taxa de juros de redesconto Redução dos prazos de resgate dos títulos Redução dos limites operacionais Maiores restrições quanto ao tipo de título redescontáveis Aumento das reservas bancárias Reduz o multiplicador monetário (mm) Redução nos meios de pagamento (M) 23 Política de Redesconto Redução da taxa de juros de redesconto Ampliação dos prazos de resgate dos títulos Ampliação dos limites operacionais Menores restrições quanto ao tipo de título redescontáveis Redução das reservas bancárias Aumento do multiplicador monetário (mm) Aumento nos meios de pagamento (M) 24 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 8

9 Taxa de Redesconto (id) A taxa de redesconto é a taxa de juros cobrada pelo Banco Central junto as instituições financeiras para empréstimos de assistência a liquidez que visam equilibrar suas necessidades de caixa diante de um aumento mais acentuado da demanda por recursos de seus depositantes. 25 Operação de Redesconto Operação de compra, com compromisso de revenda de títulos públicos federais registrados no Selic. A operação de redesconto é concedida a exclusivo critério do Banco Central do Brasil, por solicitação das instituições financeiras. Essa modalidade de operação tem suas características como prazo, taxas, etc. definidas na Resolução 2.949, de 04/04/2002 e na Circular 3.105, de 05/04/ Instrumentos de Política Monetária 3- As Operações de Mercado Aberto As operações de mercado aberto (open market) constituem-se nas compras e vendas de títulos do governo pelo Banco Central. 27 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 9

10 Instrumentos de Política Monetária 3- As Operações de Mercado Aberto Quando as autoridades monetárias desejam expandir a oferta monetária, realizam operações maciças de resgate de títulos da dívida pública em circulação; com isso, injetam no mercado moeda de alto poder de expansão. Quando as autoridades monetárias desejam o efeito oposto, emitem e colocam em circulação volumes maciços de dívida pública, retirando do sistema monetário, na proporção de títulos adquiridos pelo público, moeda que se encontrava em circulação, reduzindo a oferta de moeda. 28 Instrumentos de Política Monetária 3- As Operações de Mercado Aberto Compra de títulos da dívida pública pelo Banco Central Venda de títulos da dívida pública pelo Banco Central Expansão dos meio de pagamento Redução dos meio de pagamento 29 Instrumentos de Política Monetária 3- As Operações de Mercado Aberto As operações de mercado aberto ocorrem por iniciativa do Bacen, que detém o controle total sobre seus volumes. Tal controle não é encontrado nas operações de redesconto, ns quais o Banco Central somente pode estimular ou desestimular os bancos a tomar empréstimos de redescontro alterando a taxa, mas não podem controlar diretamnte o volume dos empréstimos de redesconto realizados pelos bancos. 30 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 10

11 Instrumentos de Política Monetária 3- As Operações de Mercado Aberto As operações de mercado aberto são flexíveis e precisas; elas podem ser utilizadas em qualquer âmbito. Não importa o tamanho da mudança desejada nas reservas ou na base monetária, as operações de mercado aberto podem alcança-la com uma pequena compra ou venda de títulos. 31 Instrumentos de Política Monetária 3- As Operações de Mercado Aberto As operações de mercado aberto são facilmente reversíveis. No caso de um erro na realização ou condução de uma operação, o Banco Central pode facilmente revertê-la. Por fim, as operações de mercado aberto podem ser implementadas rapidamente; elas não envolvem nenhuma lentidão burocrática ou elevados custos de transação Controle e Seleção do Crédito Este instrumento de política monetária interfere diretamente no mercado de crédito através das seguintes formas: (i) controle do volume e da destinação do crédito; (ii) controle das taxas de juros dos empréstimos; (iii) determinação dos prazos, limites e condições dos empréstimos. 33 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 11

12 A Oferta de Moeda - Pressupostos (i) ignoramos aqui os vários tipos de depósitos e consideramos o processo de oferta monetária como se houvesse somente uma classe uniforme de depósitos, D. Assim, a moeda pode ser definida como sendo os depósitos a vista mas o papel moeda em circulação: (1) M = MC + D M = moeda; MC = papel moeda em circulação; D = depósitos á vista nos bancos comerciais. 34 A Oferta de Moeda - Pressupostos Qual a influência do público, dos bancos e do Banco Central sobre a determinação da oferta de moeda? 35 A Oferta de Moeda - Pressupostos a) Público - o público têm um papel porque sua demanda por moeda afeta o componente de moeda em circulação, MC e sua demanda por depósitos à vista afeta o componente depósitos, D. b) Os bancos têm um papel porque os depósitos D são uma parte dos bancos, isto é, um débito que os bancos têm com seus clientes; c) Banco Central - o Banco Central regula e regulamenta a oferta de moeda através de vários instrumentos de política monetária. 36 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 12

13 A Oferta de Moeda - Pressupostos O comportamento do público, dos bancos e do Banco Central no processo de oferta monetária pode ser resumido através de três variáveis: (i) a razão moeda em circulação/depósito [mc], (ii) a proporção de reservas[re] e, (iii) o estoque da base monetária [H]. 37 A razão papel moeda/depósito [mc] A razão moeda em circulação [MC]/deposito [D] é determinada pelo comportamento do público que decide que proporção deter moeda e depósitos. A razão moeda em circulação/depósito é determinada primordialmente pelos hábitos de pagamento do público, sendo afetada pela conveniência e acessibilidade aos bancos para realizar pagamentos, saques e depósitos. Por exemplo, quando há um caixa eletrônico por perto, as pessoas geralmente levam consigo menos dinheiro porque o custo de ficar sem dinheiro é baixo. 38 A razão papel moeda/depósito [mc] A razão [mc] aumenta quando a proporção de consumo em relação ao PIB aumenta, visto que a demanda por moeda está mais proximamente relacionada ao consumo do que ao PIB, enquanto a demanda por depósitos está mais relacionada ao PIB. Aqui adotamos o pressuposto de que a razão [mc] é constante e independente da taxa de juros. 39 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 13

14 Os determinantes da razão papel moeda/depósito [mc] Um outro fator que determina a razão mc é a facilidade de acesso aos bancos e a qualidade de seus serviços, bem como a extensão pela qual os cheques são aceitos nas transações comuns. Quanto maior for a aceitação dos cheques e a qualidade dos serviços bancários (bancos 24 horas, número de agências, facilidade de acesso, horário de funcionamento) maior será D, e portanto, menor será a razão mc. 40 Os determinantes da razão papel moeda/depósito [mc] Mattheus (1982) sugeriu que a razão moeda/depósito (mc) estivesse relacionada ao aumento da economia informal (black economy), visto que as transações tendem a ser realizadas principalmente com papelmoeda a fim de permitir que não sejam detectadas pelas autoridades fiscais e judiciais. 41 Os determinantes da razão papel moeda/depósito [mc] Beenstock (1989) assume que um outro fator que reduziu a razão papel-moeda/depósito [mc] foi a introdução dos caixas automáticos que reduz a demanda por moeda e aumenta os depósitos junto aos bancos comerciais. 42 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 14

15 Os determinantes da razão papel moeda/depósito [mc] Geralmente é esperado que a razão [C/D] nos países em desenvolvimento irá declinar ao longo do tempo, devido, por exemplo, ao processo de desenvolvimento financeiro e econômico que leva a um aumento no uso dos depósitos. [cf. ZaKi (1992) para dados do Egito] 43 Os determinantes da razão papel moeda/depósito [mc] O papel-moeda e os depósitos à vista não são substitutos perfeitos. A eficácia do papel-moeda como uma conveniência, ou custo efetivo, de um meio de troca, diminui como o tamanho de uma dada transação. Geralmente, pequenos pagamentos são realizados com papel moeda. Já os grandes pagamentos, devido ao risco de perda ou roubo, tais como os negócios ou a aquisição de bens duráveis são realizados através de cheques 44 Os determinantes da razão papel moeda/depósito [mc] [cf. Hubbard (1994, p )] Um aumento na Efeito sobre mc Razão Riqueza Retornos esperados sobre os depósitos Risco dos depósitos Queda Queda Aumento Em geral, a razão mc diminui com o aumento na renda e na riqueza na economia; Um aumento na taxa de juros sobre os depósitos à vista aumenta a demanda do público pelos depósitos remunerados e a razão mc cai; Sob circunstâncias normais, o risco de default não afeta a razão mc. Contudo, durante pânicos bancários, um aumento no grau de risco percebido sobre os depósitos a vista aumenta a razão mc. 45 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 15

16 Os determinantes da razão papel moeda/depósito [mc] [cf. Hubbard (1994, p )] Um aumento na Liquidez dos depósitos Informação da moeda Efeito sobre mc Nenhum Aumento Razão Sob circunstâncias normais, há pouca diferença na liquidez da moeda e depósitos à vista e então, nenhum ou pouco efeito sobre a razão mc. Um aumento na demanda por pagamentos anônimos devido a corrosão, evasão fiscal ou outras atividades ilegais, aumenta a razão mc. 46 Razão C/D - EUA Currency ratio - C/D I.93 VII.93 I.94 VII.94 I.95 VII.95 I.96 VII.96 I.97 VII.97 I.98 VII.98 I.99 VII.99 I.00 VII.00 I.01 VII.01 I.02 VII.02 I.03 VII.03 I A Importância da Razão Papel-Moeda/Depósito [mc] Segundo Ledenson & Makinem (1992,p.1), a razão papelmoeda/depósito é o principal determinante do valor do multiplicador monetário. Mudanças nesta razão contribuem de modo significativo para explicar as mudanças a taxa de crescimento monetário nos EUA. Sheehan (1986) mostrou que, para os EUA, entre 30% a 50 % dos movimentos em M1 são devidos à mudanças no multiplicador monetário, sendo que o fator determinante é a razão papel moeda/depósito. 48 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 16

17 A razão reservas/depósito [re = RE/D] As reservas são ativos que os bancos detêm para atender a demanda por encaixes de seus clientes e aos pagamentos que seus clientes fazem por meio de cheques que são depositados em outros bancos. As reservas consistem de notas e moedas que poder dos bancos e depósitos junto ao Banco Central como reservas voluntárias e compulsórias. 49 A razão reservas/depósito [re = RE/D] Os determinantes da razão reserva/depósito 1) Reservas compulsórias mínimas; 2) Reservas voluntárias junto ao Banco Central; 3) Custo da retenção de reservas; 4) Incerteza com relação ao fluxo liquido de depósitos; 5) Custo dos empréstimos [taxa de redesconto]; 6) Juros perdidos por reter reservas. 50 A razão reservas/depósito [re = RE/D] a) as reservas compulsórias mínimas são impostas parcialmente por razões de segurança para se ter certeza de que os bancos têm um colchão de segurança de ativos líquidos para pagar quando seus clientes quiserem receber e parcialmente porque dão ao Banco Central um meio de controlar a oferta monetária. 51 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 17

18 A razão reservas/depósito [re = RE/D] b) as reservas compulsórias junto ao Banco Central os bancos detêm reservas para suprir as demandas sobre eles por dinheiro ou pagamentos a outros bancos. Se um banco não pode suprir destas demandas, ele têm que tomar emprestado ou do Banco Central ou de outros bancos que tenham mais reservas. A taxa de redesconto é a taxa de juros cobradas pelo Banco Central para conceder o empréstimo. 52 A razão reservas/depósito [re = RE/D] c) As reservas não recebem juros. Detendo reservas menores, um banco está apto a investir em ativos remunerados por juros e aumentar seus lucros. Reduzindo as reservas, o banco pode aumentar seus empréstimos e financiamentos dos quais obtêm a renda de juros. Assim, quanto mais reservas ele detêm, menos provavelmente ele incorrerá em custos de empréstimos. Porém, quanto mais ele detiver de reservas, mais juros ele perde. Portanto, ele enfrenta um dilema [trade-off] entre o custo do empréstimo e o os lucros. 53 A razão reservas/depósito [re = RE/D] d) incerteza sobre o fluxo líquido de depósito quanto mais variáveis forem as entradas e saídas de dinheiro que um banco experimenta, mais reservas ele vai querer reter; isto está relacionado a administração da liquidez dos banco e pode ser vista da mesma forma como foi modelada a demanda por moeda por precaução num contexto estocástico; 54 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 18

19 A razão reservas/depósito [re = RE/D] e) o custo do empréstimo quando um banco se vê sem reservas, sendo a taxa de desconto [id], como sendo o custo do empréstimo, quanto maior for a taxa de redesconto, maior será a quantidade de reservas que ele irá demandar; 55 A razão reservas/depósito [re = RE/D] f) o juro perdido por se reter reservas é dado pela taxa de juros de mercado [i]. Quanto maior for a taxa de juros de mercado, menor será a quantidade de reservas demandadas pelo banco. 56 A razão reservas/depósito [re = RE/D] A razão reserva-depósito [re] pode ser escrita como função da taxa de juros de mercado [i]; da taxa de redesconto [id]; e da proporção de reservas requeridas pelo banco [rd] e da incerteza com relação ao fluxo de retiradas e depóstos [σ] (2) re = re (i, id, rd, σ ] 57 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 19

20 A razão reservas/depósito [re = RE/D] Um aumento na taxa de juros de mercado [i] sobre os ganhos dos ativos diminui a proporção de reservas, desde que o aumento da taxa torne as reservas mais caras para serem retidas; assim, a fim de que o banco maximize os lucros ele irá procurar reduzir a quantidade de reservas; 58 A razão reservas/depósito [re = RE/D] Um aumento da taxa de redesconto [id] aumenta a proporção de reservas aumentando o custo de ficar sem reservas pelo banco caso eles tenham que recorrer aos empréstimos de redesconto concedidos pelo Banco Central; 59 A razão reservas/depósito [re = RE/D] Um aumento das reservas compulsórias [rd] aumenta a proporção e reservas; Um aumento na incerteza sobre o fluxo de depósitos,faz com que o banco seja mais prudente na administração de suas reservas [liquidez] aumentando assim suas reservas voluntárias. 60 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 20

21 A Base Monetária [H] A base monetária é constituída de moeda e depósitos dos bancos junto ao banco central. (3) H = MC + DB 61 A oferta de moeda fatores condicionantes da base monetária [H] - Operações com o Tesouro Nacional não referentes a Títulos Públicos; - Operações com Títulos Públicos Federais; - Operações com o Setor Externo; - Redesconto do Banco Central; - Depósitos de Instituições Financeiras; - Operações com Derivativos Ajustes -Outrascontas. 62 A base monetária [H] A demanda por base monetária Hd decorre da demanda pelo público por papel-moeda [MC] e da demanda pelos bancos por reservas [RE]. (4) Hd = MC + RE 63 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 21

22 O papel moeda em poder do público [MC] (5) MC = (MC/M)M = (MC/MC + D) M Dividindo-se o numerador e o denominador do termo entre parênteses por D nós obtemos (5 ): MC = [(MC/D) / (MC/D) + (D/D)] M (5 ) MC = (mc/ mc +1)M 64 O papel moeda em poder do público [MC] (5 ) MC = (mc/ mc +1) M A eq. (5 ) nos dá a expressão para a demanda por moeda em termos da razão papel moeda/depósitos e do estoque de moeda [M]. Quanto maior for a fração dos encaixes monetários que o público deseja manter sob a forma de moeda e menor for a fração a ser mantida sob a forma de depósitos. 65 A relação reserva moeda RE = (RE/M) M = (RE/D+MC) M Dividindo-se tanto o numerador como o denominador por D, nós obtemos: RE = [(RE/D) / (D/D) + MC/D)] M = (6) RE = [re / 1 + mc] M 66 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 22

23 A relação reserva moeda (6) RE = [re /(1 + mc)] M A eq. (6) nos diz que a demanda por reservas é igual a uma fração [re / (1 + mc)] do estoque de moeda. A fração é maior, quanto mais alta for a razão [reserva/depósito] e quanto mais baixa for a razão papel moeda-depósitos (mc). 67 A demanda por base monetária [Hd] Hd = MC + RE Hd = [(mc/mc+1)] M + [(re/mc+1)] M (7) Hd = [(mc + re)/(mc +1)] M 68 A demanda por base monetária [Hd] (7) Hd = [(mc + re)/ (mc +1)] M A eq. (7) mostra relação entre a demanda pela base monetária [Hd] e as razões reserva-depósito [re] e a razão papel moeda-depósito [mc]. Na realidade, a eq. (7) reflete as preferências de portfólio do público e dos bancos. 69 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 23

24 A oferta de base monetária [H] A base monetária [H] é determinada pelo Banco Central. Ela representa as exigibilidades monetárias do governo em poder dos agentes econômicos, ou seja, a emissão primária de moeda na economia. O controle da base monetária é fundamental para apuração dos meios de pagamento. 70 A oferta de base monetária [H] Saldo do papel-moeda em poder do público e reservas bancárias, constitui o passivo monetário do Banco Central. Passivo monetário do Banco Central, também conhecido como emissão primária de moeda. Inclui o total de cédulas e moedas em circulação e os recursos da conta "Reservas Bancárias". É a principal variável de política monetária, refletindo o resultado líquido de todas as operações ativas e passivas do Banco Central. 71 A oferta de base monetária [H] + Papel moeda em poder do público Base Monetária (H) + Depóstos à vista nos bancos comerciais + Encaixes (reservas voluntárias mantidos pelos bancos comerciais) 72 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 24

25 A oferta de base monetária [H] A base monetária é criada quando o Banco Central adquire ativos e paga por esses ativos criando passivos. As duas principais classes de passivos ou de usos da base são a moeda circulante e os depósitos bancários. O método pelo qual o Banco Central geralmente modifica o estoque da base monetária é através de uma operação de mercado aberto. Uma compra no mercado aberto pelo Banco Central aumenta a base monetária. 73 A oferta de base monetária [H]: Fatores que afetam a base monetária 1 - reservas internacionais; 2 - títulos do governo e empréstimos de liquidez; 3 - depósitos do governo [Constituição, artigo 164] as disponibilidades de caixa da União devem ser depositadas no Banco Central; 4 - depósitos estrangeiros e outras obrigações em moeda estrangeira; 5 - outras exigibilidades e patrimônio líquido do Banco Central; 6 - déficit do governo. 74 Conceitos de Base Monetária Utilizados no Brasil [ A. Base Monetária Restrita A.1 - Fórmula de Cálculo BMr = PME + RB onde: BMr = Base Monetária Restrita; PME = Papel-moeda Emitido (*); e RB = Reserva Bancária (**). 75 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 25

26 Conceitos de Base Monetária Utilizados no Brasil [ B. Base Monetária Ampliada B.1 - Fórmula de Cálculo BMa = BMr + DC + TPF onde: BMa = Base Monetária Ampliada; BMr = Base Monetária Restrita; DC = Depósitos Compulsórios em Espécie; e TPF = Posição de Custódia com títulos do Bacen (exceto LBC-E) e do Tesouro Nacional. 76 A demanda e oferta de base monetária Igualando a oferta e a demanda por base monetária, nós obtemos que: (8) H = Hd (8 ) H = (mc + re / 1 + mc) M 77 A Oferta de Moeda H Hd H1 Ho 0 Mo M1 M 78 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 26

27 A Oferta de Moeda H = (mc + re / 1 + mc) M Invertendo a eq. (7), temos que: (9) M = [1 + mc / mc + re] H Multiplicador monetário (mm) 79 A Oferta de Moeda (10) M = mm ( i ; id ; rd; mc; σ) H O multiplicador monetário é maior quanto menor for a proporção de reservas depósitos, re e quanto menor for a razão papel moeda-depósitos. 80 A Oferta de Moeda A eq. (10) pode ser considerada como sendo a função de oferta de moeda visto que ela descreve o comportamento que determina a oferta de moeda dada a base monetária [H]. 81 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 27

28 O Multiplicador Monetário Banco #1 Ativos Passivo Banco #2 Ativos Passivo Reservas $10.00 Depósitos $ Reservas $9.00 Despósitos $90.00 Emprestimos $90.00 Empréstimos $81.00 Total de Ativos $ Total de Passivos $ Total de Ativos $90.00 Total de pasivos $90.00 OFERTA TOTAL DE MOEDA = $ 190! 82 A Oferta de Moeda Pela eq. (10) vemos que o Banco Central pode afetar a oferta monetária de três maneiras: a) através da base monetária [H] principalmente pelas operações de mercado aberto; b) pela taxa de redesconto [id], que reduz o multiplicador; c) pela proporção de reservas requeridas [rd] que também afeta o multiplicador. 83 A oferta de moeda O multiplicador monetário (mm) mm ( i ; id ; rd; mc; σ) O multiplicador monetário indica o grau de modificação da oferta de moeda para uma determinada mudança na base monetária H. Este multiplicador monetário indica qual o múltiplo da base monetária [H] é transformado em oferta de moeda [M]. 84 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 28

29 Oferta de Moeda: um Resumo Participante Variável Mudança na variável Oferta de Moeda Razão BACEN Reservas compulsórias Menor expansão dos depósitos múltiplos. BACEN BACEN Base Monetária Taxa de redesconsto Mais base monetária para sustentar os depósitos em dinheiro e em C.C Menor expansão dos depósitos múltiplos. 85 Oferta de Moeda: um Resumo Participante Variável Mudança na variável Oferta de Moeda Razão Depositante e Bancos Saques esperados de depósitos Menor expansão dos depósitos múltiplos Depositante mc = (MC/D) Menor expansão dos depósitos múltiplos Tomadores de empréstimos Taxa de juros (i) Maior expansão dos depósitos múltiplos. 86 A Oferta de Moeda O Banco Central não pode controlar totalmente o estoque monetário porque o multiplicador monetário (mm) não é totalmente constante, nem totalmente previsível. 87 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 29

30 Multiplicador Monetário - Brasil II.8 - Multiplicador e coeficientes de comportamento monetário 1/ Média nos dias úteis do mês P erío do Co mpo rtamento do público Co mpo rtamento do s banco s Multiplicado r mo netário PMPP C = M 1 D DV = M 1 R CX 1 = DV RB R2 = DV 1 K = = M1 B C + D( R1 + R2 ) 2005 J an 0,39 0,61 0,13 0,36 1,45 Fe v 0,39 0,61 0,13 0,36 1,46 M a r 0,38 0,62 0,13 0,35 1,47 Abr 0,38 0,62 0,13 0,36 1,46 Ma i 0,39 0,61 0,13 0,36 1,45 1/ Onde : C - Preferência do público por papel-moeda. PMPP - Papel-moeda em poder do público. M1 - Meios d e p ag amento. D - Preferência do público por depósitos à vista. DV - Depó sito s à vista. R1 - Taxa de encaixe em moeda corrente. CX - Encaixe de moeda corrente. R2 - Taxa d e reservas bancárias. RB - Reservas b ancárias. K - Multip licad or mo netário. B - Base mo netária. 88 Base monetária e oferta monetária ( )- EUA US$ Bilhões - M1 30 US$ Bilhõ es - Base jan/29 jul/29 jan/30 jul/30 jan/31 jul/31 jan/32 jul/32 jan/33 jul/33 3 M1 Base Monetária 89 Quocientes C/D e ER/D ( ) - EUA C/D 0,25 0,23 0,21 0,19 0,17 0,15 0,13 0,11 0,09 0,07 0,05 ja n/29 jul/29 ja n/30 jul/30 ja n/31 jul/31 ja n/32 jul/32 ja n/33 jul/33 ER/D 0,14 0,13 0,12 0,11 0,10 0,09 0,08 0,07 C/D ER/D 90 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 30

31 RE/D, C : EUA 91 Oferta de Moeda e Base MonetárianaGrande Depressão: Figure Fatos Estilizados Grande Depressão: Variáveis Monetárias EUA: US$ Bilhões 30 % 10,00% 28 7,50% ,00% 22 2,50% Jan/29 Jul/29 Jan/30 Jul/30 Jan/31 Jul/31 Jan/32 Jul/32 Jan/33 Jul/33 0,00% M1 U$ Bilhões Taxa nominal commercial paper Spread entre as taxas de juros 93 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 31

32 A Oferta de Moeda: Obtenção Gráfica da Curva i i1 Função oferta de moeda Relação estoque monetário base monetária io M/P 0 45 M/p M/P i1 io 0 M/p 0 H 94 A Oferta de Moeda A teoria da oferta de moeda é baseada no pressuposto de que os bancos, no sistema financeiro, procuram maximizar seus lucros sujeitos a restrições legais e de de custo impostas pelo Banco Central, pelos outros bancos e pelo público. Assim a equação da oferta de moeda mostra a relação entre taxa de juros e oferta de moeda, ceteris paribus, no qual os bancos estão maximizando os lucros, dado o comportamento do público e do ambiente regulatório. 95 A Oferta de Moeda 1 - um aumento da base monetária [H] desloca a curva de oferta de moeda para fora e para a direita, ceteris paribus; 2 - um aumento na razão papel moeda depósito (mc) tende a reduzir o multiplicador monetário e, dada a base monetária. Menor será a oferta de moeda. Tal efeito desloca a curva de oferta de moeda para cima e para a esquerda; 96 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 32

33 A Oferta de Moeda 3 - um aumento na incerteza quanto ao fluxo de entradas e saídas de depósitos bancários tende a aumentar a razão reservas-depósito. Isto por sua vez reduz o multiplicador monetário (mm). Dada a base monetária [H], isto implica num deslocamento da curva de oferta de moeda para cima e para a esquerda. 97 A Oferta de Moeda 4 - um aumento na taxa de redesconto e/ou nas reservas compulsórias tende a reduzir o multiplicador monetário. Isto implica numa redução da oferta de moeda, deslocando-a para cima e para a esquerda. 98 Oferta de Moeda i Oms 0 Ms 99 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 33

34 Banco Central do Brasil Dados Sobre Oferta de Moeda no Brasil Bibliografia Adicional Rossi, J. W. (1990). Comportamento dos Agregados Monetários e Multiplicadores Monetários no Brasil. RBE, 44. Peláez, C.M. (1978). Economia Monetária: Teoria, Política e Evidência Empírica. Atlas. [cap.4] McCallun, B. T (1989). Monetary Theory and Policy. MacMillan Publishing Company. Cagan, P. (1958). The Demand for Currency Relative to the Total Money Supply. JPE, 66, august. 102 PROF. GIÁCOMO BALBINOTTO NETO 34

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