UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde/ Área de concentração Oncologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde/ Área de concentração Oncologia"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde/ Área de concentração Oncologia Trabalho Acadêmico Cuidados paliativos na atenção hospitalar: a vivência de uma equipe multiprofissional Daniela Habekost Cardoso Pelotas, 2012

2 1 DANIELA HABEKOST CARDOSO CUIDADOS PALIATIVOS NA ATENÇAO HOSPITALAR: a vivência de uma equipe multiprofissional Trabalho acadêmico apresentado à Residência Integrada Multiprofissional em Saúde / Área de concentração Oncologia da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial para obtenção do título Especialista em Enfermagem Oncológica. Orientador: Prof.ª Drª. Rosani Manfrin Muniz Pelotas, 2012

3 2 Banca examinadora Profª. Drª. Rosani Manfrin Muniz Profª. Drª. Eda Schwartz Enfª. MsC. Isabel Cristina de Oliveira Arrieira

4 3 AGRADECIMENTOS Obrigado a Deus por ter me provido força e coragem necessárias para concluir essa trajetória. Agradeço a minha família, sobretudo a meus pais e avós, pelo carinho, amor e compreensão durante toda a minha vida e que possibilitaram a realização deste sonho. Ao meu marido Rodrigo pelo companheirismo e amor. Essa é mais uma vitória que conquistamos juntos. Aos professores que contribuíram para construção de nosso conhecimento, especialmente para minha orientadora professora Rosani por compartilhar comigo seus conhecimentos e amizade. As minhas colegas residentes pelas alegrias compartilhadas e amizade construída ao longo desta caminhada. Aos profissionais, que fizeram parte deste estudo, obrigada pela disponibilidade e confiança.

5 4 Sumário Projeto de pesquisa...5 Apêndices...30 Anexos...39 Artigo...41

6 PROJETO DE PESQUISA 5

7 6 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PROGRAMA DE RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO A SAUDE ONCOLOGICA CUIDADOS PALIATIVOS NA ATENÇAO HOSPITALAR: A vivência de uma equipe multiprofissional Daniela Habekost Cardoso Pelotas, 2011

8 7 DANIELA HABEKOST CARDOSO CUIDADOS PALIATIVOS NA ATENÇAO HOSPITALAR: A vivência de uma equipe multiprofissional Projeto monográfico apresentado à Residência Integrada Multiprofissional em Atenção a Saúde Oncológica da Universidade Federal de Pelotas, como requisito parcial para obtenção do título Especialista em Enfermagem Oncológica. Orientador: Prof.ª Drª. Rosani Manfrin Muniz Pelotas, 2011

9 8 Lista de Siglas Academia Nacional de Cuidados Paliativos - ANCP Instituto Nacional de Câncer INCA Ministério da Saúde MS Organização Mundial da Saúde OMS Organização Pan-americana de Saúde - OPAS Programa de Internação Domiciliar Interdisciplinar - PIDI

10 9 SUMÁRIO 1 Introdução Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Revisão de literatura Cuidados paliativos em oncologia: filosofia e história Assistência multiprofissional ao paciente em cuidados paliativos Cuidados paliativos no ambiente hospitalar Caminho metodológico Caracterização do estudo Local do estudo Sujeitos do estudo Critérios para a seleção do sujeito Princípios éticos Procedimento para coleta de dados Análise dos dados Cronograma Recursos Recursos Humanos Recursos Materiais Referências...26 Apêndices...30

11 10 1 INTRODUÇÃO Câncer é o termo empregado para descrever mais de 100 patologias, incluindo tumores malignos de diferentes localizações, e conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA) (2009) essa é a segunda causa de morte no Brasil, representando 17% dos óbitos no ano de Ainda o INCA (2009) estima que para ano de 2010, válida também para o ano de 2011, são esperados casos novos de câncer no Brasil. As neoplasias malignas mais incidentes, à exceção do câncer de pele do tipo não melanoma, serão os cânceres de próstata e de pulmão no sexo masculino e os cânceres de mama e do colo do útero no sexo feminino. Neste contexto a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) (2004) apontam o câncer como problema de saúde pública, cuja a incidência apresenta aumento significativo, sendo fundamental a atenção dos profissionais e gestores de saúde para essa realidade. Ainda consideram que 70% dos pacientes com câncer irão falecer em decorrência da doença e de seus tratamentos e, por se tratar de uma situação crônica de saúde, grande parte dos pacientes irão necessitar de cuidados e controle de sintomas. Assim, na América Latina estima-se que cerca de um milhão de pessoas irão utilizar essa modalidade de atenção, ou seja, precisarão de cuidados paliativos. A OMS e a OPAS advertem que a maioria dos pacientes oncológicos sulamericanos morrem sem analgesia e cuidados adequados ao alívio dos sofrimentos que a situação exige. No Brasil, o INCA junto com o Ministério da Saúde (MS) publicaram no ano de 2001 o manual de cuidados paliativo como forma de divulgar informações e orientar profissionais da saúde que prestam assistência a esses pacientes. Este material propõe que cuidados paliativos têm como meta promover a finitude da vida de forma digna, livre de dor e com sofrimento minimizado, em que a terapêutica é

12 11 voltada ao controle sintomático e preservação da qualidade de vida, sem função curativa, de prolongamento ou de abreviação da sobrevida, sendo indispensável uma abordagem multidisciplinar. Assim, tendo em vista a expansão dos cuidados paliativos pelo mundo e a necessidade de novas diretrizes para a atenção a pessoa com câncer, o MS (2005) institui por meio de portaria a Política Nacional de Atenção Oncológica e do Programa Nacional de Assistência a Dor e Cuidados Paliativos (2002), indicando as diretrizes da assistência paliativa a serem implantadas no Brasil em todas as unidades de saúde. Desse modo, entende-se que esses cuidados devem ser desenvolvidos em todos os níveis de atenção, devendo ser promovidos no âmbito domiciliar e hospitalar. Para Costa Filho (2008), os cuidados paliativos devem integrar todos os setores de cuidados em saúde, tais como, emergências, unidades de tratamento intensivo, enfermarias, internações domiciliares e os hóspices. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisa em Enfermagem dos Estados Unidos (2009), os cuidados paliativos têm como objetivo maximizar o conforto e a qualidade de vida, e dessa forma pode ser implementado a qualquer momento durante a doença e tratamentos, podendo ser realizado desde o diagnóstico. Para Moritz et al (2008), aspectos culturais, associados aos fatores sociais, como a dificuldade do tratamento e manejos dos sintomas do doente terminal em seu domicílio, levam as pessoas a procurar o serviço de saúde, e por isso aproximadamente 70% dos óbitos ocorrem nos hospitais. Assim, a residência integrada multiprofissional em atenção a saúde oncológica possibilitou-me experiênciar a assistência a essa clientela em todas as suas dimensões, desde o diagnóstico até o processo de terminalidade. Contudo esta etapa e a necessidade de cuidados paliativos despertaram-me especial interesse, tendo em vista a necessidade de maior difusão e compreensão pela equipe de saúde. Desse modo, como parte da equipe interdisciplinar, observei e participei do cuidado paliativo nos vários cenários de atuação, incluindo visitas domiciliares em um programa de internação domiciliar interdisciplinar (PIDI), onde objetivo central é a assistência a pacientes em terminalidade junto a suas famílias, e os profissionais treinados para desenvolver esse cuidado. Assim, essas experiências levaram-me a

13 12 questionar como são prestados e compreendidos pelos membros da equipe hospitalar os cuidados paliativos durante a internação, ou seja, cuidados em que o objetivo é o controle dos sintomas e alívio dos sofrimentos físicos, psicossociais e espirituais. Dessa forma, entendo que compreender a equipe que assiste ao paciente em terminalidade, conhecendo suas concepções, como entendem e desenvolvem esse cuidado poderá contribuir para qualificar a assistência prestada aos pacientes oncológico que necessitam de cuidados paliativos. Neste pensar, Siqueira, Barbosa e Boemer (2007), ao relatarem o expressivo número de pessoas que buscam instituições de saúde para o tratamento de neoplasias malignas, sugerem uma postura reflexiva aos profissionais de saúde em relação as práticas de cuidado, de modo que as instituições hospitalares conceitualmente visam a dignidade e totalidade do ser humano. Contudo ao se observar a realidade, percebe-se que o processo de cuidar adquiriu características meramente tecnicistas e reducionistas. Floriani e Schramm (2008) destacam a necessidade de discutir e refletir a respeito do modelo de assistência aos pacientes com doenças avançadas e terminais, de modo que não os exclua da assistência, pois deve-se propiciar um processo de morrer digno. Desse modo torna-se indispensável promover o conhecimento dos profissionais de saúde desde a graduação, sobre os cuidados paliativos, bem como o incremento de pesquisas sobre os vários aspectos que envolvem os cuidados no fim da vida. Isso se constitui um desafio para os profissionais e para o sistema de saúde. Assim, tendo em vista a importância da temática sobre os profissionais de saúde nos cuidados paliativos prestados aos pacientes oncológicos durante a internação hospitalar, considero de fundamental relevância a proposta desse estudo. Neste contexto, olhar para as práticas de cuidados prestados pela equipe multiprofissional ao paciente com câncer em terminalidade, poderá qualificar a assistência e proporcionar melhor qualidade de vida e alívio dos sofrimentos em todas as suas dimensões, valorizando a integralidade da pessoa humana. Dessa forma, frente ao exposto procurarei neste estudo responder a seguinte questão norteadora: Qual a vivência da equipe multiprofissional sobre os cuidados paliativos em uma unidade de internação hospitalar?

14 Objetivos 1.1.1Objetivo geral Conhecer a vivência da equipe multiprofissional nos cuidados paliativos a pacientes em terminalidade de uma unidade de internação hospitalar Objetivos específicos Identificar a concepção dos profissionais sobre os cuidados paliativos. Averiguar os momentos de prática dos cuidados paliativos realizados pela equipe multiprofissional. Investigar as facilidades e dificuldades encontradas pela equipe multiprofissional na prática dos cuidados paliativos.

15 14 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Cuidados paliativos em oncologia: filosofia e história A OMS (2002) define a filosofia dos cuidados paliativos como uma abordagem que objetiva melhorar a qualidade de vida dos pacientes e famílias que enfrentam doenças que ameaçam a vida, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio da identificação precoce, da avaliação impecável, do tratamento da dor e outros problemas físicos, psicossociais e espirituais. Contudo até chegar-se a concepção de cuidados paliativos descritos acima ocorreram muitas reflexões e construções sobre o tema, que contribuíram para aprimorar e humanizar essa modalidade de assistência. A Associação Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) (2009) revela que o primeiro registro sobre cuidado a pacientes em terminalidade ocorreu no século V. Sendo que no século XVII há relatos mais completos, os quais descrevem que os doentes eram abrigados em locais conhecidos como hospedarias em cidades européias, em que o objetivo era proporcionar abrigo e minimizar sofrimentos, estes abrigos mais tarde seriam conhecidos como os primeiros hospices. Contudo, apenas em 1967 o paliativismo iniciou sua expansão pelo mundo através do movimento Hospice, quando Cicely Saunders fundou o St. Christopher s Hospice, cuja estrutura permitiu a assistência desses pacientes, bem como o ensino e pesquisa (ANCP, 2009). Floriani e Schramm (2010) relatam que conforme registros disponíveis, que em 1944 no Brasil surgiu o Asilo da Penha que foi considerado o primeiro hóspice, e que teve, por alguns anos, importante papel na assistência aos pobres que morriam de câncer. Neste contexto, o movimento Hospice segundo Floriani e Schramm (2008) fortaleceu-se principalmente a partir da década de 60 do século XX, quando intensificaram-se as manifestações sobre o desconforto com o modo como eram tratados os pacientes com doenças avançadas, freqüentemente abandonados pela

16 15 equipe de saúde e vivendo seus últimos momentos no isolamento e na frieza de um pronto-socorro, de um quarto ou em uma unidade de terapia intensiva, muitas vezes cercados por tubos e aparelhos, e não por pessoas próximas e queridas a eles. Assim devido a assistência aos pacientes em terminalidade com o objetivo de controle de sintomas terem como origem abrigos e instituições conhecidas com hospice, foi por muito tempo empregado como sinônimo de cuidado paliativos. Conforme a ANCP (2009), o primeiro país a introduzir o termo Cuidados Paliativos foi o Canadá, e após passou a ser adotado pela OMS devido a dificuldade de tradução adequada do termo hospice em alguns idiomas. Assim, seguindo a evolução e expansão da filosofia paliativista, em 1990 a OMS publicou sua primeira definição de cuidados paliativos, como cuidado ativo e total para pacientes cuja doença não era responsiva a tratamento de cura. O controle da dor, de outros sintomas e de problemas psicossociais e espirituais é primordial. O objetivo do Cuidado Paliativo é proporcionar a melhor qualidade de vida possível para pacientes e familiares. Entretanto, somente em 2002 a OMS inclui em sua abordagem a espiritualidade entre as dimensões do ser humano, ampliando a integralidade e complexidade desse cuidado. Seguindo essa concepção outros autores elaboram conceitos para também definir o cuidado disponibilizados aos pacientes cuja a doença não é responsiva ao tratamento curativo. Neste sentido, Pimenta (2010) reforça que cuidado paliativo é uma filosofia, um modo de cuidar, que visa à aprimorar a qualidade de vida dos pacientes e famílias que enfrentam problemas relacionados a doenças ameaçadoras da vida, provendo alívio da dor e de outros sintomas, desde o diagnóstico ao fim da vida e luto. Ainda preconiza a compaixão, o não abandono, a não suspensão de tratamentos e a não indução da morte; não se recomendam tratamentos fúteis, aceita-se o limite da vida e o objetivo é o cuidado e não a cura. E fundamental cuidar, educar, acolher, amparar, advogar, aliviar desconfortos, controlar sintomas e minimizar o sofrimento. Estas devem ser ações cotidianas na vida dos profissionais em cuidados paliativos. Ampliando esse conceito Oliveira e Silva (2010) referem que os cuidados paliativos destinam-se a assistir os doentes sem possibilidade de cura e buscam consolidar um modelo de cuidado que considera o processo de morrer como

17 16 inerente à vida. Nessa filosofia, o foco da atenção deixa de ser a cura da doença e se volta ao indivíduo que é visualizado como um ser biográfico, complexo em suas dimensões físicas, psíquicas e espirituais, ativo e com direito a autonomia, além da atenção individualizada a sua família e a busca da excelência no controle dos sintomas. 2.2 Assistência multiprofissional ao paciente em cuidados paliativos Por se tratar de uma abordagem complexa que necessita compreender todas as dimensões do ser cuidado e de sua família, a assistência paliativa prioriza uma equipe multiprofissional. Segundo ANCP (2009) essa deve ser composta por enfermeiro, psicólogo, médico, assistentes social, farmacêutico, nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, dentista e assistente espiritual. Assim, Oliveira e Silva (2010) afirmam que tendo em vista todos os aspectos relevantes para o cuidado paliativo, esse depende de uma abordagem multidisciplinar para produzir uma assistência harmônica e convergente ao indivíduo sem possibilidades de cura e à sua família. Para os autores o trabalho multiprofissional e indispensável para a proposta de cuidados que procura resgatar valores éticos e humanos, à autonomia individual. Nesse sentido Bifulco e Iochida (2009) sugerem que ações desenvolvidas por todos os integrantes da equipe multiprofissional necessitam ter como meta uma opção de tratamento adequado para estes pacientes, assim como o resgate da humanização do processo de morrer, ou seja, a morte é vista como parte de um processo da vida, e, no adoecimento, os tratamentos devem visar à qualidade de vida e o bem-estar da pessoa, mesmo quando a cura não é possível. Paliar, conforme, Silva e Hortale (2006) é uma dimensão dos cuidados em saúde e todos os profissionais de saúde deveriam saber quando os cuidados paliativos são necessários, assegurar este tipo de atenção propicia um cuidado de qualidade não importando se oferecido em uma instituição de saúde ou na residência do indivíduo. Teixeira e Valente (2009) ao referir a importância da equipe de saúde no cuidado ao paciente no final da vida e sua família destaca a importância em estabelecer vínculos, de modo que o centro de sua atenção seja o cuidado holístico, e não apenas no cuidado técnico, paradigma fortemente difundido em sua formação profissional.

18 17 Em relação a terminalidade do paciente com câncer na instituição hospitalar e as percepções da equipe de saúde Silva, Ribeiro e Kruse (2009) revelam a terminalidade do ser é considerada natural, porém relacionada a sentimentos de medo, impotência, tristeza, depressão, culpa, fracasso e falha. Os autores fazem referência a forma como a terminalidade vivenciada neste ambiente, onde se torna solitária, acompanhada apenas por estranhos. Todavia, Faresin e Portella (2009) destaca que durante esse cuidado, deve-se buscar manter a humanização do atendimento, que envolve observar todos os aspectos ligados ao adoecer, o respeito as crenças e as fragilidades dos pacientes e especialmente o desejo do paciente em permanecer rodeado de parentes, amigos e cuidadores. Dessa forma, os profissionais que assistem o paciente oncológico em cuidados paliativos devem atender a todas suas necessidades humanas, pois segundo Oliveira, Santos e Matropietro (2010) muitas vezes o suporte psicossocial é negligenciado, priorizando-se cuidados técnicos. A dificuldade maior que o profissional enfrenta nesses casos é a de ouvir e tornar-se tornar-se mais sensível às necessidades dos pacientes que estão morrendo, podendo proporcionar-lhes melhores cuidados, de modo a auxiliá-los no processo de morte. Entretanto, Swetenham et al (2011) destacam que a equipe multriprofissional que vivencia o cuidado a pacientes em terminalidade, muitas vezes envolve-se e sensibiliza-se com o doente e sua família, e não raro compartilham seus sofrimentos, e sentem-se impotentes frente a dificuldade de promover alívio e conforto a estes. Neste contexto, Higginson e Evans (2010) em um artigo de revisão que compara equipes que assistem pacientes com câncer em cuidados paliativos destacam que profissionais de saúde especializados ou treinados apresentam melhores resultados no controle de sintomas físicos como dor, bem como dos sofrimentos psicossociais, e a capacitação desses necessita ser priorizado pelos serviços de saúde que atendem pacientes oncológicos. 2.3 Cuidados paliativos no ambiente hospitalar O Programa Nacional de Assistência a Dor e Cuidados Paliativos (2002) garante amplo acesso dos doentes às diferentes modalidades de cuidados paliativos em todos os níveis de atenção, incluindo cuidados domiciliares, cuidados ambulatoriais, cuidados hospitalares e cuidados de urgência, sendo necessário

19 18 estimular a organização de serviços de saúde e de equipes multidisciplinares para a assistência a pacientes. Segundo o programa as internações hospitalares estão prevista e garantidas para o tratamento e manejo de intercorrências, incluindo procedimentos de controle da dor, bem como o atendimento de doentes contra-referidos para cuidados paliativos (clínicos ou cirúrgicos) inclusive de urgência. A ANCP (2006) ao definir o cuidado paliativo como cuidados ativos e integrais prestados a pacientes por equipes multiprofissionais, em ambiente hospitalar ou domiciliar, possuem níveis de diferenciação que devem incluir, ainda, o apoio à família e a atenção ao luto. Em suma, os cuidados paliativos devem sempre existir em hospitais gerais de grande porte e onde se tratam câncer ou outras afecções crônicas. Entretanto, mesmo sendo os cuidados paliativos presentes nas instituições hospitalares, há poucas referencias bibliográficas a respeito, sendo mais discutido e enfatizado essa modalidade de assistência no ambiente domiciliar. Ainda a ANCP (2006) diz que as unidades podem prestar cuidados em regime de internação hospitalar, assistência domiciliar e ambulatorial e abranger um leque variado de situações, idades e doenças. Contudo acredita- se que a maioria das unidades de cuidados paliativos no Brasil atuam apenas em ambulatórios e assistência domiciliar. A disponibilidade de leitos especializados é mínima e restrita a grandes centros. Conforme Faresin e Hortale (2006) o Brasil ainda não possui uma estrutura pública de cuidados paliativos oncológicos adequada à demanda existente, tanto sob o ponto de vista quantitativo e qualitativo, desse modo, torna-se urgente o conhecimento dos conceitos fundamentais dos cuidados paliativos, bem como empreender esforços para implementa iniciativas centradas no cuidar solidário em todos os serviços de saúde, sejam públicos ou privados. Neste pensar, Costa Filho et al (2008) relatam que no Brasil dispomos de poucas unidades dedicadas aos cuidados paliativos dentro de hospitais. O pioneiro foi iniciado em 1983 do Departamento de Anestesiologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Os cuidados paliativos devem integrar todos os setores de cuidados, porém no momento não há mais do que 340 grupos no Brasil com unidades de cuidados

20 19 paliativos dedicados e vinculados às instituições hospitalares (COSTA FILHO et al.,2008). Desse modo, Floriani e Schramm (2010) salientam a importância de orientar os profissionais de saúde de que cuidado paliativo não é sinônimo de atendimento domiciliar ou internação domiciliar. Os autores sugerem ainda que para garantir o acesso desses pacientes a todos os níveis de cuidados que forem necessários como o controle de sintomas e uma sobrevida digna, exigem do sistema nacional de saúde uma maior e melhor articulação da rede de atenção básica com a rede hospitalar. Assim, Penrod (2010) sugere que o tratamento recebido pelos pacientes do hospital com doenças avançadas é caracterizado por controle inadequado da dor e de outros sintomas. Neste contexto, os cuidados paliativos devem ser visto como uma necessidade pelas instituições que atendem a pacientes oncológicos, e sua filosofia introjetadas nas práticas de saúde também durante as hospitalizações. Assim, os cuidados com o paciente com câncer avançado dependente de cuidados paliativos em uma instituição hospitalar necessitam ser discutidos e refletidos, pois muitas vezes, condições socioeconômicas e físicas, como dificuldade de controle de sintomas, impossibilitam a permanência dele no seu domicílio sendo necessária a internação. Dessa forma, a equipe multiprofissional deve estar apta para atender a suas necessidades de forma integral e humanizada, articulando e promovendo ações que garantam uma sobrevida digna e controle adequado dos sintomas físicos, psicológicos e espirituais, conforme recomenda a filosofia do paliativismo com a compreensão deste ser e sua família em toda sua subjetividade e complexidade, a quem ainda se tem muita a fazer.

21 20 3 CAMINHO METODOLÓGICO 3.1 Caracterização do estudo Por tratar-se de um estudo que visa compreender a subjetividade das pessoas, optou-se pela abordagem do tipo qualitativa, exploratória e descritiva. A pesquisa qualitativa segundo Minayo (2007), trabalha com o universo subjetivo dos significados, motivos, aspirações, atitudes, crenças e valores, que não se resumem aos dados estatísticos. Para a autora a investigação qualitativa requer atitudes fundamentais como a flexibilidade, a capacidade de observação com o grupo de investigadores e com os atores sociais envolvidos. Para a autora a fase exploratória da pesquisa é tão importante que ela em si pode ser considerada uma Pesquisa Exploratória. Compreende a etapa de escolha do tópico de investigação, de delimitação do problema, de definição do objeto e dos objetivos, de construção do marco teórico conceitual, dos instrumentos de coleta de dados e da exploração de campo. Triviños (1995) afirma o estudo descritivo fornece conhecimento aprofundado de uma realidade delimitada e que os resultados atingidos podem permitir e formular hipóteses para o encaminhamento de outras pesquisas. 3.2 Local do estudo O estudo será desenvolvido em uma unidade clínica de um Hospital Escola de uma universidade federal, localizado em uma cidade na região sul do Rio Grande do Sul, esta instituição atende paciente exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade em que será desenvolvida a pesquisa atente paciente clínicos com diferentes patologias, entre essas o câncer, no total são 24 leitos. Neste espaço atuam profissionais de diversas áreas como enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, dentistas e assistente sociais. Por se tratar de uma instituição de ensino a presença de acadêmicos e residentes é constante.

22 Sujeitos do estudo Os sujeitos do estudo serão profissionais que compõem a equipe multiprofissional dessa unidade, sendo identificados por nomes fictícios escolhidos pelos mesmos. Farão parte do estudo um profissional de cada área de atuação. 3.4 Critérios para a seleção do sujeito Os critérios adotados para a seleção dos sujeitos do estudo serão: Ter idade superior ou igual a 18 anos; Fazer parte da equipe multiprofissional da unidade; Concordar em participar do estudo por meio da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (APENDICE A); Consentir com o uso do gravador durante as entrevistas e permitir a observação no cuidado; Permitir a publicação dos resultados do estudo em eventos e revistas da área. 3.5 Princípios éticos Os princípios éticos considerados para a construção deste trabalho foram baseados no Código de Ética dos profissionais de enfermagem de 2007, sendo o capítulo III, do ensino, da pesquisa e da produção científica, destacam-se os artigos 89, 90 e 91, referente às responsabilidades e deveres e os artigos 94 e 98 1, referente às proibições. Considerou-se também, as disposições da Resolução n 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, sobre pesquisas envolvendo seres humanos. Resolução esta que incorpora sob a ótica do indivíduo e das coletividades os quatro referencias básicos da bioética autonomia, não maleficência, beneficência e justiça. 1 Art. 89. Atender as normas vigentes para a pesquisa envolvendo seres humanos, segundo a especificidade da investigação. Art. 90. Interromper a pesquisa na presença de qualquer perigo á vida e á integridade da pessoa. Art. 91. Respeitar os princípios da honestidade e fidedignidade, bem como os direitos autorais no processo de pesquisa, especialmente na divulgação dos seus resultados. Art. 94. Realizar ou participar de atividades de ensino e pesquisa, em que o direito inalienável da pessoa, família ou coletividade seja desrespeitado ou ofereça qualquer tipo de risco ou dano aos envolvidos. Art.98. Publicar trabalho com elementos que identifiquem o sujeito participante do estudo sem sua autorização.

23 22 A todos os participantes será garantido o anonimato, o direito a desistir da pesquisa a qualquer momento e o livre acesso aos dados quando for de seu interesse. 3.6 Procedimentos para coleta de dados Primeiramente será encaminhado um ofício ao responsável pela instituição solicitando autorização para realização do estudo (Apêndice B). Mediante a autorização o projeto será encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas e, após a sua aprovação dar-se-a o início da coleta de dados. Primeiramente se fará a seleção de um paciente com câncer em terminalidade na referida unidade, por meio de consulta aos prontuários. Identificado o paciente será realizado os contatos com os sujeitos, isto é, os profissionais que realizam o cuidado a este. Os mesmos serão convidados verbalmente e por meio de uma carta convite (Apêndice C) apresentando o objetivo do estudo e, após aceito, será entregue um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice A), para ser assinado concordando em participar da pesquisa. Salientamos que anterior a entrevista será realizado uma observação simples (Apêndice D) dos profissionais realizando o cuidado ao paciente de escolha para o estudo de caso com o objetivo de descrever as atividades realizadas buscando a relação com os cuidados paliativos. Após será realizado uma entrevista semiestruturada com a aplicação um instrumento contendo questões abertas (Apêndice E). 3.7 Análise dos dados Os dados coletadas serão transcritos na íntegra, e sendo analisados e agrupados por temas e subtemas de acordo com a questão norteadora e os objetivos do estudo, e fundamentadas com referencial teórico específico e o conhecimento da autora sobre o assunto proposto. Para Minayo (2007) a análise dos dados possui a finalidade de desvelar e administrar o material coletado, possibilitando ao investigador ampliar e aprofundar

24 23 sua compreensão acerca do assunto pesquisado e relacioná-lo aos contextos culturais. Para a autora o processo de análise de dados constrói-se em etapas ou passos: O primeiro passo é a ordenação dos dados, que inclui as entrevista, observação do material sobre o tema e organização dos dados coletados. O segundo passo será a classificação e o embasamento teórico dos dados. O terceiro passo, definido com análise final consiste na interpretação dos dados, que poderão fundamentar propostas de transformações sociais e institucionais.

25 24 4 CRONOGRAMA Período 2011 a 2012 ATIVIDADE FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV Escolha do tema X Revisão de literatura X X X X X X X X X X X X Elaboração do projeto X Apresentação do projeto X Revisão do projeto X X X Envio do projeto p/ comitê de ética X Seleção dos sujeitos X Coleta de dados X X X Análise dos dados X X Elaboração do artigo X Apresentação X Entrega do trabalho final X A coleta de dados será realizada após aprovação no Comitê de Ética e Pesquisa

INTRODUÇÃO (WHO, 2007)

INTRODUÇÃO (WHO, 2007) INTRODUÇÃO No Brasil e no mundo estamos vivenciando transições demográfica e epidemiológica, com o crescente aumento da população idosa, resultando na elevação de morbidade e mortalidade por doenças crônicas.

Leia mais

Assistência na Fase Final da Vida e Luto: Assistência à Família. Ana Paula M. Bragança dos Santos Assistente Social/INCA

Assistência na Fase Final da Vida e Luto: Assistência à Família. Ana Paula M. Bragança dos Santos Assistente Social/INCA Assistência na Fase Final da Vida e Luto: Assistência à Família Ana Paula M. Bragança dos Santos Assistente Social/INCA De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) "Cuidados Paliativos consistem

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde O HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG E A EBSERH: APROIMAÇÃO ENTRE A GESTÃO E OS TRABALHADORES EM UM CONTETO DE MUDANÇAS

Leia mais

CARTA DE PRAGA. Apela se aos governantes para aliviarem o sofrimento e assegurarem o direito e acesso aos cuidados paliativos

CARTA DE PRAGA. Apela se aos governantes para aliviarem o sofrimento e assegurarem o direito e acesso aos cuidados paliativos CARTA DE PRAGA Apela se aos governantes para aliviarem o sofrimento e assegurarem o direito e acesso aos cuidados paliativos A Associação Europeia de Cuidados Paliativos (EAPC), a Associação Internacional

Leia mais

Integralidade do Cuidado: da Promoção ao Cuidado Paliativo. Cuidado Paliativo Oncológico. Thiago Martins Técnico de Enfermagem HCIV - INCA

Integralidade do Cuidado: da Promoção ao Cuidado Paliativo. Cuidado Paliativo Oncológico. Thiago Martins Técnico de Enfermagem HCIV - INCA Integralidade do Cuidado: da Promoção ao Cuidado Paliativo. Cuidado Paliativo Oncológico Thiago Martins Técnico de Enfermagem HCIV - INCA Cuidados Paliativos 1 1 CONCEITO Cuidados Paliativos é uma abordagem

Leia mais

O CUIDADO QUE FAZ A DIFERENÇA

O CUIDADO QUE FAZ A DIFERENÇA O CUIDADO QUE FAZ A DIFERENÇA DAL BEN: SUA PARCEIRA EM CUIDADOS ASSISTENCIAIS A saúde no Brasil continua em constante transformação. As altas taxas de ocupação dos hospitais brasileiros demandam dos profissionais

Leia mais

ESPERANÇA E SERVIÇO DA REALIDADE À REALIZAÇÃO

ESPERANÇA E SERVIÇO DA REALIDADE À REALIZAÇÃO ESPERANÇA E SERVIÇO DA REALIDADE À REALIZAÇÃO QUE REALIDADE É ESTA QUE SE DEPARA O PACIENTE QUE TEM UMA DOENÇA GRAVE E INCURÁVEL? A MEDICINA MODERNA TEM MOSTRADO TENDÊNCIA A FOCALIZAR SUA ATENÇÃO APENAS

Leia mais

TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA

TÍTULO: SE TOCA MULHER CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO

Leia mais

FÓRUM DE HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR E VOLUNTARIADO

FÓRUM DE HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR E VOLUNTARIADO FÓRUM DE HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR E VOLUNTARIADO A IMPORTÂNCIA DO VOLUNTARIADO NO PROCESSO DO HUMANIZAR FERNANDO BASTOS fernandobastosmoura@yahoo.com.br HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR E PROFISSIONAIS DE SAÚDE DIAGNÓSTICO

Leia mais

ANJOS DA ENFERMAGEM: EDUCAÇÃO E SAÚDE ATRAVÉS DO LÚDICO

ANJOS DA ENFERMAGEM: EDUCAÇÃO E SAÚDE ATRAVÉS DO LÚDICO 1 IDENTIFICAÇÃO Título: ANJOS DA ENFERMAGEM: EDUCAÇÃO E SAÚDE ATRAVÉS DO LÚDICO Data de realização: Local de realização: IESUR Horário: será definido conforme cronograma Carga horária: definido conforme

Leia mais

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social PAPÉIS COMPETÊNCIAS

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social PAPÉIS COMPETÊNCIAS PAPÉIS E COMPETÊNCIAS O SERVIÇO PSICOSSOCIAL NO CREAS... O atendimento psicossocial no serviço é efetuar e garantir o atendimento especializado (brasil,2006). Os profissionais envolvidos no atendimento

Leia mais

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB.

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB. NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB. Antonio José Barbosa Neto (ajbneto_@hotmail.com) 1 Ceciliana Araújo Leite (cecidemais@hotmail.com)

Leia mais

CUIDADOS PALIATIVOS DIRECIONADOS A PACIENTES ONCOLÓGICOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

CUIDADOS PALIATIVOS DIRECIONADOS A PACIENTES ONCOLÓGICOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA CUIDADOS PALIATIVOS DIRECIONADOS A PACIENTES ONCOLÓGICOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Júlio César Coelho do Nascimento (Enfermeiro Pós-graduando em Oncologia Clínica- Centro de Especialização em Enfermagem

Leia mais

O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA Aline Paula

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

Humanização no atendimento do Profissional Envolvidos Com as Técnicas Radiológicas

Humanização no atendimento do Profissional Envolvidos Com as Técnicas Radiológicas CLEBER FEIJÓ SILVA DANIELA PATRICIA VAZ TAIS MAZZOTTI cleber.feijo@famesp.com.br danielavaz@famesp.combr tamazzotti@terra.com.br Humanização no atendimento do Profissional Envolvidos Com as Técnicas Radiológicas

Leia mais

REQUERIMENTO N de de outubro de 2009 (Do Sr. Dr. Talmir)

REQUERIMENTO N de de outubro de 2009 (Do Sr. Dr. Talmir) REQUERIMENTO N de de outubro de 2009 (Do Sr. Dr. Talmir) Requer o envio de indicação ao Exmo. Sr. Ministro de Estado da Saúde. Senhor Presidente Nos termos do art. 113, inciso I e 1º, do Regimento Interno

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA TERCEIRA IDADE - CONSTRUINDO SABERES SOBRE SEUS DIREITOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Gabriela Pereira Batista, graduanda em enfermagem (UNESC Faculdades) gabrielabio_gabi@hotmail.com

Leia mais

HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À MULHER COM CÂNCER. Enfª Rosenice Perkins D S Clemente Enfermagem oncológica

HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À MULHER COM CÂNCER. Enfª Rosenice Perkins D S Clemente Enfermagem oncológica HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À MULHER COM CÂNCER Enfª Rosenice Perkins D S Clemente Enfermagem oncológica 12 de julho de 2013 Cena 1 Joana - casada, dois filhos pequenos, do lar, evangélica, desinteressada

Leia mais

PROJETO VEM CUIDAR DE MIM

PROJETO VEM CUIDAR DE MIM PROJETO VEM CUIDAR DE MIM APRESENTAÇAO DA ENTIDADE O Asilo Dr. Carlos Romeiro, Instituição de Longa Permanência, com sede na rua dos Vicentinos, nº 33, Bairro Queluz, Conselheiro Lafaiete MG, Obra Unida

Leia mais

MANUAL ATRIBUIÇÕES E ROTINAS PSICOLOGIA HOSPITALAR

MANUAL ATRIBUIÇÕES E ROTINAS PSICOLOGIA HOSPITALAR MANUAL 1 E L A B O R A Ç Ã O HGWA: Fernanda Azevedo de Souza: Coordenação, UCE Adulto (UCE I e AVC Subagudo) e Cuidados Paliativos Isabelle de Freitas Luz - Clínica Pediátrica, UCE Pediátrica e PAD Pediátrico

Leia mais

Tratamento do câncer no SUS

Tratamento do câncer no SUS 94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer

Leia mais

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 5. Cronograma de Aulas Pág. 8. Coordenação Programa e metodologia; Investimento

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo Pág. 5. Cronograma de Aulas Pág. 8. Coordenação Programa e metodologia; Investimento 1 SUMÁRIO Sobre o curso Pág. 3 Coordenação Programa e metodologia; Investimento 3 3 5 Etapas do Processo Seletivo Pág. 5 Matrícula 7 Cronograma de Aulas Pág. 8 2 PÓS-GRADUAÇÃO EM DOR Unidade Dias e Horários

Leia mais

Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista

Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista Fazendo a diferença nos Serviços de Saúde: Visão do Técnico Especialista Tec. de Enfermagem Claudia Sterque claudiasterque@yahoo.com.br 11 de novembro de 2010 VISÃO DO TÉCNICO ESPECIALISTA Quando comecei

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Ações Inclusivas de Sucesso Belo Horizonte 24 a 28 de maio de 2004 Realização: Pró-reitoria de Extensão

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 3.630, DE 2004

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 3.630, DE 2004 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 3.630, DE 2004 Define diretriz para a política de atenção integral aos portadores da doença de Alzheimer no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS

Leia mais

TÍTULO: A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF): VISÃO DOS PROFISSIONAIS

TÍTULO: A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF): VISÃO DOS PROFISSIONAIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: A INSERÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF):

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

CUIDADOS PALIATIVOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA EM PACIENTES TERMINAIS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

CUIDADOS PALIATIVOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA EM PACIENTES TERMINAIS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA CUIDADOS PALIATIVOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA EM PACIENTES TERMINAIS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Jéssyka Cibelly Minervina da Costa Silva (NEPB/UFPB) jessykacibelly@gmail.com Maria Andréa Fernandes

Leia mais

O APOIO MATRICIAL COMO PROCESSO DE CUIDADO NA SAÚDE MENTAL

O APOIO MATRICIAL COMO PROCESSO DE CUIDADO NA SAÚDE MENTAL O APOIO MATRICIAL COMO PROCESSO DE CUIDADO NA SAÚDE MENTAL Patrícia de Bitencourt Toscani 1 Durante a década de 70, o processo da Reforma Psiquiátrica possibilitou construir uma nova política de saúde

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização.

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO:

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO: PARECER TÉCNICO ASSUNTO: Solicitação de parecer acerca de Técnico de Enfermagem lotado no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de transtorno mental acompanhar paciente internado em outra instituição,

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS

PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS Renata Lívia Silva F. M. de Medeiros (UFPB) Zirleide Carlos Felix (UFPB) Mariana de Medeiros Nóbrega (UFPB) E-mail: renaliviamoreira@hotmail.com

Leia mais

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às

CURSO: ENFERMAGEM. Objetivos Específicos 1- Estudar a evolução histórica do cuidado e a inserção da Enfermagem quanto às CURSO: ENFERMAGEM Missão Formar para atuar em Enfermeiros qualificados todos os níveis de complexidade da assistência ao ser humano em sua integralidade, no contexto do Sistema Único de Saúde e do sistema

Leia mais

Conheça suas opções:

Conheça suas opções: Conheça suas opções: Guia para pacientes com progressão de doenças graves Em Massachusetts, todos os pacientes com progressão de uma doença grave têm o direito legal de ser informados sobre o seu problema

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

SAÚDE MENTAL DO ENFERMEIRO E O SETOR DE EMERGÊNCIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE NO TRABALHO

SAÚDE MENTAL DO ENFERMEIRO E O SETOR DE EMERGÊNCIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE NO TRABALHO SAÚDE MENTAL DO ENFERMEIRO E O SETOR DE EMERGÊNCIA: UMA QUESTÃO DE SAÚDE NO TRABALHO Valesca Boarim da Silva 1 Regina Célia Gollner Zeitoune 2 Introdução:Trata-se de nota prévia de estudo que tem como

Leia mais

Manual de Competências do Estágio dos Acadêmicos de Enfermagem-Projeto de Extensão

Manual de Competências do Estágio dos Acadêmicos de Enfermagem-Projeto de Extensão Hospital Universitário Walter Cantídio Diretoria de Ensino e Pesquisa Serviço de Desenvolvimento de Recursos Humanos Manual de Competências do Estágio dos Acadêmicos de Enfermagem-Projeto de Extensão HOSPITAL

Leia mais

Prezados Associados,

Prezados Associados, Prezados Associados, Para facilitar a comunicação e dirimir as principais dúvidas sobre a utilização dos nossos serviços, o FISCO SAÚDE traz agora guias de procedimentos por assunto. O conteúdo está distribuído

Leia mais

Maria Inês Gazzola Paulino

Maria Inês Gazzola Paulino CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde PROTEÇÃO À SAÚDE DOS SERVIDORES DEFICIENTES DO SUS BETIM Maria Inês Gazzola Paulino Betim Agosto, 2012 1 1. PROBLEMA

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

THALITA KUM PROJETO - CUIDANDO COM HUMANIDADE DOS ACAMADOS E DE SEUS CUIDADORES.

THALITA KUM PROJETO - CUIDANDO COM HUMANIDADE DOS ACAMADOS E DE SEUS CUIDADORES. THALITA KUM PROJETO - CUIDANDO COM HUMANIDADE DOS ACAMADOS E DE SEUS CUIDADORES. ANA LUCIA MESQUITA DUMONT; Elisa Nunes Figueiredo. Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte SMSA-BH (Atenção Básica)

Leia mais

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM.

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. Gabriela Marchiori CARMO AZZOLIN * Marina PEDUZZI** Introdução: O pressuposto

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS Renata Pinto Dutra Ferreira Especialista Administração de Sistemas de Informação Instituto Presidente Tancredo de Almeida

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico A decisão pela realização do Planejamento Estratégico no HC surgiu da Administração, que entendeu como urgente formalizar o planejamento institucional. Coordenado pela Superintendência

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte.

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte. ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Jessica Neves Pereira (latiifa@hotmail.com)

Leia mais

PADI. Programa de Atenção domiciliar ao Idoso

PADI. Programa de Atenção domiciliar ao Idoso PADI Programa de Atenção Objetivos do programa Apesar dos benefícios óbvios da internação quando necessária, o paciente idoso afastado da rotina de casa e da família apresenta maior dificuldade de recuperação,

Leia mais

Cuidados paliativos em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos

Cuidados paliativos em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos Cuidados paliativos em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos Fernanda Diniz de Sá 1, Leonildo Santos do Nascimento Júnior, Daniele Nascimento dos Santos, Magdalena Muryelle Silva Brilhante (UFRN

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA: a escolha do tema e a construção do problema

PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA: a escolha do tema e a construção do problema PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA: a escolha do tema e a construção do problema de pesquisa, temos que traçar um caminho a seguir durante a investigação. Realizar um estudo mais planejado dos aspectos que

Leia mais

A PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE PESQUISAS E A OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO E VISIBILIDADE DA ENFERMAGEM 1

A PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE PESQUISAS E A OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO E VISIBILIDADE DA ENFERMAGEM 1 A PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE PESQUISAS E A OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO E VISIBILIDADE DA ENFERMAGEM 1 NASCIMENTO, Letícia 2 ; NEVES, Eliane Tatsch 3 ; PIESZAK, Greice Machado 4 ; POTRICH, Tassiana 5 RESUMO

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Associação Brasileira de Educação Médica ABEM PROJETO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS MUDANÇAS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DE SAÚDE CAEM/ABEM

Associação Brasileira de Educação Médica ABEM PROJETO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS MUDANÇAS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DE SAÚDE CAEM/ABEM PROJETO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS MUDANÇAS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DE SAÚDE CAEM/ABEM Título: Projeto de Avaliação e Acompanhamento das Mudanças nos Cursos de Graduação da Área de Saúde

Leia mais

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Recursos Humanos Coordenação de Gestão de Pessoas Pesquisa de Clima Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Introdução No dia 04 de Agosto de 2011, durante a reunião de Planejamento, todos os

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

PELOTAS /RS CARTILHA DE ORIENTAÇÕES

PELOTAS /RS CARTILHA DE ORIENTAÇÕES PELOTAS /RS CARTILHA DE ORIENTAÇÕES Coordenação geral: Julieta Carriconde Fripp Coordenação técnica: Isabel Arrieira Coordenação Administrativa: Airton Oliveira 1 - ATENÇÃO DOMICILIAR A atenção domiciliar

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO

METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM A SAÚDE DO HOMEM NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira Enfermeira Mestranda em Bioprospecção Molecular da Universidade Regional do Cariri-URCA ingrid_lattes@hotmail.com

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PSICOLOGIA DA FACULDADE ANGLO-AMERICANO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O Estágio, pela sua natureza, é uma atividade curricular obrigatória,

Leia mais

Lidando com o paciente oncológico C A M I L A M A N O S S O F U N E S J É S S I C A D E O L I V E I R A S T O R R E R

Lidando com o paciente oncológico C A M I L A M A N O S S O F U N E S J É S S I C A D E O L I V E I R A S T O R R E R Lidando com o paciente oncológico C A M I L A M A N O S S O F U N E S J É S S I C A D E O L I V E I R A S T O R R E R As fases do câncer ANTERIOR AO DIAGNÓSTICO RECUPERAÇÃO OU MORTE DIAGNÓSTICO A FASE

Leia mais

FISCO. Saúde. Programa de Atenção. Domiciliar GUIA DE PROCEDIMENTOS ANS 41.766-1

FISCO. Saúde. Programa de Atenção. Domiciliar GUIA DE PROCEDIMENTOS ANS 41.766-1 FISCO Saúde ANS 41.766-1 Programa de Atenção Domiciliar GUIA DE PROCEDIMENTOS Prezados Associados, Para facilitar a comunicação e dirimir as principais dúvidas sobre a utilização dos nossos serviços, o

Leia mais

Área temática: Enfermagem CÂNCER NA ADOLESCÊNCIA: SENTIMENTOS DOS PORTADORES E PAPEIS DE FAMILIARES E ENFERMEIROS

Área temática: Enfermagem CÂNCER NA ADOLESCÊNCIA: SENTIMENTOS DOS PORTADORES E PAPEIS DE FAMILIARES E ENFERMEIROS Área temática: Enfermagem CÂNCER NA ADOLESCÊNCIA: SENTIMENTOS DOS PORTADORES E PAPEIS DE FAMILIARES E ENFERMEIROS Graziela Silva do Nascimento Discente do curso de Enfermagem da UFPB. E-mail: graziela_nascimento_@hotmail.com

Leia mais

DIFICULDADES PARA FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DA COMISSÃO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM NAS ORGANIZAÇÕES HOSPITALARES

DIFICULDADES PARA FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DA COMISSÃO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM NAS ORGANIZAÇÕES HOSPITALARES DIFICULDADES PARA FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DA COMISSÃO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM NAS ORGANIZAÇÕES HOSPITALARES Julianny de Vasconcelos Coutinho Universidade Federal da Paraíba; email: juliannyvc@hotmail.com Zirleide

Leia mais

Tudo sobre TELEMEDICINA O GUIA COMPLETO

Tudo sobre TELEMEDICINA O GUIA COMPLETO Tudo sobre TELEMEDICINA O GUIA COMPLETO O QUE É TELEMEDICINA? Os recursos relacionados à Telemedicina são cada vez mais utilizados por hospitais e clínicas médicas. Afinal, quem não quer ter acesso a diversos

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

PLANO DE TRABALHO DIREÇÃO DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. UNIOESTE - Campus de Francisco Beltrão. Quadriênio 2016-2019. Candidata

PLANO DE TRABALHO DIREÇÃO DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. UNIOESTE - Campus de Francisco Beltrão. Quadriênio 2016-2019. Candidata PLANO DE TRABALHO DIREÇÃO DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIOESTE - Campus de Francisco Beltrão Quadriênio 2016-2019 Candidata Franciele Ani Caovilla Follador Slogan: CCS em ação! 1 INTRODUÇÃO Em 1991,

Leia mais

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL Das Atribuições dos Profissionais dos Recursos Humanos Atribuições comuns a todos os profissionais que integram a equipe: Conhecer a realidade das famílias pelas

Leia mais

MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE FISIOTERAPIA Este manual tem por finalidade orientar os alunos do curso de fisioterapia, sobre a sistemática e os procedimentos para a execução do Estagio Supervisionado

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

BIOÉTICA E CUIDADOS PALIATIVOS: UM DESAFIO PARA A ENFERMAGEM.

BIOÉTICA E CUIDADOS PALIATIVOS: UM DESAFIO PARA A ENFERMAGEM. BIOÉTICA E CUIDADOS PALIATIVOS: UM DESAFIO PARA A ENFERMAGEM. RESUMO Karyn Albrecht SIQUEIRA, 1. Aline MASSAROLI, 2. Ana Paula LICHESKI, 2. Maria Denise Mesadri GIORGI, 3. Introdução: Com os diversos avanços

Leia mais

Palavras-chave: Fisioterapia; Educação Superior; Tecnologias de Informação e Comunicação; Práticas pedagógicas.

Palavras-chave: Fisioterapia; Educação Superior; Tecnologias de Informação e Comunicação; Práticas pedagógicas. A INTERAÇÃO DOS PROFESSORES DO CURSO DE FISIOTERAPIA COM AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO PEDAGÓGICO Heloisa Galdino Gumueiro Ribeiro 1, Prof. Dirce Aparecida Foletto De Moraes 2

Leia mais

A Segurança na Administração da Quimioterapia Oral.ral

A Segurança na Administração da Quimioterapia Oral.ral A Segurança na Administração da Quimioterapia Oral.ral 2º Congresso Multidisciplinar em Oncologia do Instituto do Câncer do Hospital Mãe de Deus Enfª Érika Moreti Campitelli Antineoplásico oral: Atualmente

Leia mais

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP

Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Regulamento Institucional do Serviço de Apoio Psicopedagógico SAPP Art. 1 - Do serviço de apoio Psicopedagógico - SAPP O serviço de apoio

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR GUIA DE ESTUDOS DA SALA AMBIENTE PROJETO VIVENCIAL 2014-2015 PARÁ-2014 Vamos

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Responsável pelo preenchimento das informações: HELIANE

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico ETEC: DR. JOSÉ LUÍZ VIANA COUTINHO CÓDIGO: 073 EIXO TECNOLÓGICO: HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: QUALIFICAÇÃO: MÓDULO: COMPONENTE CURRICULAR: C.H. SEMANAL: PROFESSOR:

Leia mais

Espiritualidade e Saúde: avaliação de uma proposta educacional para a graduação em Medicina e Enfermagem na UNIFESP

Espiritualidade e Saúde: avaliação de uma proposta educacional para a graduação em Medicina e Enfermagem na UNIFESP Espiritualidade e Saúde: avaliação de uma proposta educacional para a graduação em Medicina e Enfermagem na UNIFESP Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde Valdir Reginato Espiritualidade

Leia mais

SAÚDE MENTAL NA RODA :A SENSIBILIZAÇÃO DOS TRABALHADORES DA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA

SAÚDE MENTAL NA RODA :A SENSIBILIZAÇÃO DOS TRABALHADORES DA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA SAÚDE MENTAL NA RODA :A SENSIBILIZAÇÃO DOS TRABALHADORES DA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA Romaldo Bomfim Medina Jr 1 Luciane Silva Ramos 2 Fernanda Franceschi de Freitas 3 Carmem Lúcia Colomé Beck 4 O movimento

Leia mais

O uso de vacinas como forma de prevenção das doenças é considerado uma das ações mais efetivas em saúde pública.

O uso de vacinas como forma de prevenção das doenças é considerado uma das ações mais efetivas em saúde pública. No. 011034 Linha de Pesquisa : Epidemiologia de AIDS e outras doenças transmissíveis TITULO AVALIAÇÃO DA COBERTURA VACINAL COM A VACINA ANTIPNEUMOCÓCICA PARA PACIENTES ADULTOS HIV/AIDS CADASTRADOS NO PROGRAMA

Leia mais

Tratamento da dependência do uso de drogas

Tratamento da dependência do uso de drogas Tratamento da dependência do uso de drogas Daniela Bentes de Freitas 1 O consumo de substâncias psicoativas está relacionado a vários problemas sociais, de saúde e de segurança pública, sendo necessário

Leia mais

A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS

A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS A Gestão inclui: A coordenação dos recursos humanos e do trabalho em equipe interdisciplinar; Planejamento, monitoramento e avaliação; O registro de informações;

Leia mais

1.161 6.710 1.875. Posição em Março/2015

1.161 6.710 1.875. Posição em Março/2015 2014 7 1.161 249 55 9 6.710 1.875 Posição em Março/2015 791 mil Consultas 50,5 mil Internações 60 mil Proced. Cirúrgicos e Obstétricos 4,7 Milhões Diagnóstico e Tratamento 5.570.529 Total de procedimentos

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 605, DE 2015 (Do Sr. Lobbe Neto)

PROJETO DE LEI N.º 605, DE 2015 (Do Sr. Lobbe Neto) *C0051703A* C0051703A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 605, DE 2015 (Do Sr. Lobbe Neto) Define diretrizes para a política de atenção integral aos portadores da doença de Parkinson no âmbito do Sistema

Leia mais

Seminário de Residência Médica de Cancerologia Clínica Seminar of Residence in Clinical Oncology

Seminário de Residência Médica de Cancerologia Clínica Seminar of Residence in Clinical Oncology RESIDÊNCIA MÉDICA Seminário de Residência Médica de Cancerologia Clínica Seminar of Residence in Clinical Oncology José Luiz Miranda Guimarães* Neste número estamos divulgando o resultado parcial do Seminário

Leia mais

Gerente de Risco Sanitário do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), Mestranda em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense

Gerente de Risco Sanitário do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), Mestranda em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense ARTIGO Ensino à distância: desafios e perspectivas desta metodologia de aprendizagem para treinar e capacitar em gerenciamento de risco sanitário os profissionais de saúde na Rede Sentinela AUTORES Dalila

Leia mais

O Poder Legislativo e a Imprensa: estudo crítico da cobertura das Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados pela imprensa escrita.

O Poder Legislativo e a Imprensa: estudo crítico da cobertura das Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados pela imprensa escrita. Câmara dos Deputados Centro de Formação e Treinamento CEFOR Programa de Pós-Graduação Nara Lucia de Lima O Poder Legislativo e a Imprensa: estudo crítico da cobertura das Comissões Permanentes da Câmara

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

DIREITOS DOS IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

DIREITOS DOS IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA DIREITOS DOS IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Carla Braz Evangelista (NEPB-UFPB/ Email: carlabrazevangelista@gmail.com) Indiara Carvalho dos Santos Platel (NEPB-UFPB/ Email: indiaracs@hotmail.com)

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 PARECER CONSULTA CRM-MT Nº 07/2014 DATA DA ENTRADA: 07 de janeiro de 2014 INTERESSADA: Sra. M. C. da S. CONSELHEIRA CONSULTORA: Dra Hildenete Monteiro Fortes ASSUNTO: classificação

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA: passo a passo

PROJETO DE PESQUISA: passo a passo UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ PROFª MSC. RITA LÍRIO DE OLIVEIRA PROJETO DE PESQUISA: passo a passo ILHÉUS - BAHIA 2013 PROFª MSC. RITA LÍRIO DE OLIVEIRA PROJETO DE PESQUISA: passo a passo Módulo

Leia mais

ORIENTAÇÕES AOS ACADÊMICOS BOLSISTAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA SMS/RJ

ORIENTAÇÕES AOS ACADÊMICOS BOLSISTAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA SMS/RJ ORIENTAÇÕES AOS ACADÊMICOS BOLSISTAS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA SMS/RJ OBSERVAÇÕES Todos os estagiários deverão elaborar trabalho de conclusão de estágio (edital processo seletivo da SMS),

Leia mais