ANÁLISE DE DECOMPOSIÇÃO DAS VARIAÇÕES NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SETOR RESIDENCIAL BRASILEIRO. Carla da Costa Lopes Achão

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1 COPPE/UFRJ ANÁLISE DE DECOMPOSIÇÃO DAS VARIAÇÕES NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SETOR RESIDENCIAL BRASILEIRO Carla da Costa Lopes Achão Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Planejamento Energétco, COPPE, da Unversdade Federal do Ro de Janero, como parte dos requstos necessáros à obtenção do título de Doutor em Planejamento Energétco. Orentador: Roberto Schaeffer Ro de Janero Setembro de 2009

2 ANÁLISE DE DECOMPOSIÇÃO DAS VARIAÇÕES NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SETOR RESIDENCIAL BRASILEIRO Carla da Costa Lopes Achão TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO INSTITUTO ALBERTO LUIZ COIMBRA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA DE ENGENHARIA (COPPE) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE DOUTOR EM CIÊNCIAS EM PLANEJAMENTO ENERGÉTICO. Aprovada por: RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL SETEMBRO DE 2009

3 Achão, Carla da Costa Lopes Análse de Decomposção das Varações no Consumo de Energa Elétrca no Setor Resdencal Braslero / Carla da Costa Lopes Achão Ro de Janero: UFRJ/COPPE, XV, 151 p.: l.; 29,7 cm. Orentador: Roberto Schaeffer Tese (doutorado) UFRJ/ COPPE/ Programa de Planejamento Energétco, Referencas Bblográfcas: p Técnca de decomposção. 2. Setor resdencal. 3. Consumo de energa elétrca. I. Schaeffer, Roberto. II. Unversdade Federal do Ro de Janero, COPPE, Programa de Planejamento Energétco. III. Título.

4 Para meus tesouros, Arthur e Matheus. Não exste felcdade pronta, como uma rqueza guardada por pratas em algum esconderjo. A felcdade está nos passos de uma conqusta, no camnhar de uma busca. Se os pas não podem segur os mesmos passos dos flhos, tampouco os flhos devem repousar nas conqustas dos pas. Os flhos partem de onde os pas chegaram para novas descobertas e aventuras. Os flhos superam os pas. Assm camnha a cvlzação! Içam Tba v

5 Agradecmentos "If I have seen further t s by standng on the shoulders of Gants." Isaac Newton ( ) Ao Prof. Dr. Roberto Schaeffer, pelo ncentvo e pela confança depostados neste trabalho, mesmo quando pareca que eu não consegura fnalzá-lo, pelas valosas sugestões e crítcas que o aprmoraram, pela oportundade de partcpar de mportantes projetos de pesqusa, pela pacênca e pelo apoo, fundamentas desde o fnal da mnha graduação em Engenhara Elétrca, e, sobretudo, pela orentação competente e pelos ensnamentos nesses dez anos de convívo, ao longo de meus cursos de mestrado e doutorado. Ao Dr. Govan Vtóra Machado, pelos conhecmentos compartlhados desde o tempo em que fu sua aluna na COPPE, por sua generosdade, ao ter dedcado parte de seu precoso tempo nas dscussões frutíferas que deram orgem a este estudo, e, prncpalmente, por ter me dado o apoo certo na hora certa, me ncentvando a não desstr desta empretada, demonstrado, assm, o verdadero valor da amzade. Ao Prof. Dr. Alexandre Szklo, pelos conhecmentos transmtdos dentro e fora de sala de aula, pelos desafos conceddos durante os projetos de pesqusa, por todo o apoo e ncentvo recebdos ao longo do meu doutorado. Ao Prof. Dr. Manfred Lenzen, da Unversdade de Sydney, por sua contrbução durante as dscussões que antecederam a elaboração deste estudo. Aos lustres membros da Banca, por terem acetado o convte para compô-la e pelos valosos comentáros que contrbuíram para o aprmoramento da tese. Ao CNPq pelo apoo fnancero durante os prmeros anos do doutorado. Agradeço à Empresa de Pesqusa Energétca (EPE), especalmente a James Bolívar e a Luz Cláudo Orleans, pela oportundade de ter tdo acesso aos dados que culmnaram na elaboração deste estudo. Nesse sentdo, sou mensamente grata ao Luz Cláudo, pela valosa ajuda na tabulação dos dados, pelo conhecmento compartlhado, pelo carnho e respeto sempre dspensados a mm e ao meu trabalho. v

6 Ao meu querdo mardo, Nélo, por ter me ncentvado a ngressar no curso de doutorado, por todo o apoo, pacênca e companhersmo que vem me dedcando, especalmente neste últmo ano, compartlhando o sacrfíco e o prazer que é escrever uma tese. Aos meus amados flhos Arthur e Matheus prmeros frutos do meu doutoramento, por tornarem o exercíco de elaboração desta tese muto mas dvertdo e, prncpalmente, por terem compreenddo prematuramente as ausêncas da mãe, que durante númeras notes e longos fnas de semana, deu lugar à profssonal. Aos meus querdos pas, exemplos de vda e de amor pelo estudo, pelo respeto às mnhas escolhas, pelo amor ncondconal e por todos os valores transmtdos que me permtram chegar até aqu. Aos meus rmãos Francsco, Crstna e Rafael Cardoso, pelo ncentvo e pela pacênca com que sempre me ouvem, contrbundo para o alívo de mnhas angústas. Aos anjos da guarda da mnha famíla: Dulclene Nascmento e Lucéla Santos, pelo desvelo com que cudaram dos meus flhos e da mnha casa, pela relação de confança e de respeto que se estabeleceu entre nós. Às mnhas amgas de todas as horas: Alessandra Olvera e Francslene Máxmo, pelas ncansáves palavras de ncentvo e pelo carnho com que sempre me acolhem. Aos colegas e amgos da Superntendênca de Estudos Econômcos e Energétcos da EPE, pelos ensnamentos transmtdos nesses quase quatro anos de convvênca tão mportantes para o meu amadurecmento profssonal. Agradeço a todos nas pessoas de Inah Hollanda, José Manuel Davd e Cláudo Velloso sem a convvênca tão agradável e dvertda de vocês tera sdo muto mas dfícl chegar até aqu. Agradeço especalmente aos amgos da EPE: Amanda Aragão, Raymundo Aragão Neto, Emílo Matsumura, Amaro Perera Junor, Natála Moraes, Krseda Alekseev e Jeferson Soares, pela pacênca com que se dspuseram a me ouvr falar da tese, compartlhando mnha ansedade, pelas contrbuções e troca de déas. Aos amgos que me ncentvaram e me apoaram (mutas vezes à dstânca), desde os nossos tempos na COPPE, contrbundo, certamente, para esta vtóra: v

7 Fernanda Delgado, Jacquelne Marano, Patríca Mannarno, Janaína Sala, Mauro Almeda, Agenor Garca e Julana Marreco. A todos os professores do PPE/COPPE, pelos conhecmentos transmtdos. Aos funconáros do PPE/COPPE, pela cordaldade e ajuda sempre oportuna: Smone, Paulo, Fernando, Mônca, Rta e, prncpalmente, à querda Sandra, pelo apoo recebdo nos momentos mas dfíces do doutorado. A todos àqueles que, dreta ou ndretamente, contrbuíram para o meu êxto. Fnalmente, agradeço Àquele que tornou tudo sto possível. Snto-me profundamente grata a Deus, especalmente por ter me conceddo o dom da Perseverança, que me mpulsonou e me fez chegar até aqu. v

8 Nnguém pode construr em teu lugar, as pontes que precsarás passar, para atravessar o ro da vda. Nnguém, exceto tu, só tu. Exstem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semdeuses que se oferecerão para levar-te além do ro, mas sso te custara a tua própra pessoa; tu te hpotecaras e te perderas. Exste no mundo um únco camnho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o! Fredrch Netzsche ( ) v

9 Resumo da Tese apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requstos necessáros para a obtenção do grau de Doutor em Cêncas (D.Sc.). ANÁLISE DE DECOMPOSIÇÃO DAS VARIAÇÕES NO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SETOR RESIDENCIAL BRASILEIRO Carla da Costa Lopes Achão Setembro/2009 Orentador: Roberto Schaeffer Programa: Planejamento Energétco Introduzdas no fnal da década de 1970 para estudar os mpactos de mudanças estruturas no consumo de energa na ndústra, as técncas de decomposção (ndex decomposton analyses) tveram seu uso estenddo para váras outras áreas, como nstrumento de apoo na elaboração de polítcas energétcas, notadamente em países desenvolvdos. No Brasl, os pouquíssmos estudos exstentes estão voltados para o setor ndustral. Neste trabalho, a técnca de decomposção Logarthmc Mean Dvsa Index (LMDI) é aplcada ao consumo de energa elétrca do setor resdencal braslero para o período , com o objetvo de explcar sua evolução em termos dos efetos atvdade, estrutura e ntensdade. Os resultados obtdos numa prmera análse evdencam, de forma geral, que as varações observadas no consumo de energa elétrca no setor resdencal braslero decorrem prncpalmente do aumento no número de consumdores e de alterações no consumo específco de energa elétrca nos domcílos. Numa segunda análse empreendda, quando a estrutura é dada pela partcpação dos consumdores em categoras de consumo (Baxa Renda e Convenconal) no total, embora os efetos atvdade e ntensdade sejam os prncpas fatores explcatvos das varações do consumo, o efeto estrutura se destaca no período medatamente após o raconamento de 2001, como reflexo de alterações nos crtéros de enquadramento na categora Baxa Renda, especalmente no Nordeste. x

10 Abstract of Thess presented to COPPE/UFRJ as a part fulfllment of the requrements for the degree of Doctor of Scence (D.Sc.). DECOMPOSITION ANALYSIS OF THE VARIATIONS IN HOUSEHOLD ELECTRICITY CONSUMPTION IN BRAZIL Carla da Costa Lopes Achão September/2009 Advsor: Roberto Schaeffer Department: Energy Plannng Introduced at the end of the 1970s to study the mpacts of structural changes on electrcty consumpton by ndustry, ndex decomposton analyss technques have been extended to varous other areas to help n the formulaton of energy polces, notably n developed countres. However, few authors have appled these technques to study the evoluton of energy consumpton n developng countres. In Brazl, the few avalable studes have focused only on the ndustral sector. In ths thess, we apply the decomposton technque called the logarthmc mean Dvsa ndex (LMDI) to electrcty consumpton of the Brazlan resdental sector, to explan ts evoluton n terms of the actvty, structure and ntensty affects, over the perod from 1980 to The results obtaned n a prelmnary analyss pont out, n a general way, that the observed varables n electrcty consumpton n the Brazlan resdental sector are, manly, the product of the ncrease n the number of consumers and the changes n the specfc consumpton of electrcty n households. In a further analyss, carred out when the structure s gven through consumers partcpaton n consumpton categores (Low Income and Conventonal) taken from an overall pont of vew, although the ntensty and actvty effects may be consdered the man explanng factors n consumpton varaton, the structure effect stands out n the perod mmedately after the 2001 ratonng, as a reflect of the changes n the ncluson crtera n the Low Income category, specfcally n the Northeast. x

11 Sumáro 1 INTRODUÇÃO 1 2 EVOLUÇÃO DO CONSUMO RESIDENCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL Introdução Consumo de Energa Elétrca Indcadores Seleconados 18 3 MÉTODOS DE DECOMPOSIÇÃO DO USO DA ENERGIA Introdução Áreas de Aplcação Aspectos Teórcos e Abordagens Báscas Métodos Recomendados Métodos lgados ao Dvsa Index Método Dvsa de méda logarítmca (LMDI I) Método Dvsa de méda artmétca (AMDI) Métodos lgados ao índce de Laspeyres Método deal de Fsher Métodos de Shapley/Sun e de Marshall-Edgeworth Seleção do Método 55 4 ANÁLISE DOS EFEITOS EXPLICATIVOS DAS VARIAÇÕES DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SETOR RESIDENCIAL Introdução Fontes de Dados e Método de Análse Análse dos Resultados Análse do mpacto de dnâmcas regonas no consumo resdencal 68 x

12 4.3.2 Análse do mpacto da evolução das categoras de consumo Análse da evolução de varáves sóco-demográfcas seleconadas 98 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Recomendações para Trabalhos Futuros REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 108 ANEXO I: DECOMPOSIÇÃO DAS VARIAÇÕES DO CONSUMO RESIDENCIAL DE ELETRICIDADE (ESTRUTURA = % CONSUMIDORES POR REGIÃO) 125 ANEXO II: DECOMPOSIÇÃO DAS VARIAÇÕES DO CONSUMO RESIDENCIAL DE ELETRICIDADE (ESTRUTURA = % CONSUMIDORES POR CATEGORIA DE CONSUMO) 133 x

13 Índce de Tabelas Tabela 1 - Evolução do consumo resdencal médo em países seleconados, (kwh/domcílo/mês)...4 Tabela 2 Cranças que freqüentavam a creche ou pré-escola por regão geográfca: (%)...25 Tabela 3 - Evolução do número de domcílos partculares permanentes 1 por classes de rendmento mensal domclar segundo as regões geográfcas (% das classes em relação ao total de domcílos de cada regão): Tabela 4 - Evolução dos domcílos partculares permanentes 1 com bens duráves por regão geográfca, (%)...32 Tabela 5 - Evolução dos domcílos partculares permanentes 1 com bens duráves por classe de rendmento médo mensal domclar, Brasl: (%)...33 Tabela 6 Consumo resdencal médo estmado por comundade e subgrupo (classe): área de concessão da Lght, 2008 (kwh/domcílo/mês)...61 Tabela 7 Renda méda, por grupo de consumo: área de concessão da Lght (R$ [2007])...61 Tabela 8 População urbana por regão geográfca, (%)...71 Tabela 9 Domcílos partculares permanentes com acesso à energa elétrca por regão geografa e stuação, (%)...72 Tabela 10 Taxa de crescmento do número de consumdores por regão, (% a.a.)...73 Tabela 11 Consumo resdencal médo por regão para o período (kwh/consumdor/mês)...74 Tabela 12 Evolução dos domcílos com bens duráves por regão metropoltana, 1987 e 1996 (%)...76 Tabela 13 Comparação entre a evolução real das tarfas resdencas de energa elétrca no Brasl e em países seleconados: Tabela 14 Descontos aplcados sobre as tarfas da classe resdencal no período anteror a Tabela 15 Descontos aplcados sobre a tarfa da subclasse Resdencal Baxa Renda no período pós Tabela 16 Pessoas de 60 anos ou mas de dade, ocupadas na semana de referênca por regão geográfca: (%) x

14 Índce de Fguras Fgura 1 Evolução do consumo resdencal, número de consumdores resdencas e consumo resdencal médo Brasl, (Base 100 em 1990)...8 Fgura 2 Evolução do consumo resdencal de energa elétrca (GWh) e da taxa méda anual de varação do consumo resdencal (%), Brasl: Fgura 3 Evolução do consumo resdencal médo (kwh/consumdor/mês) e do número de consumdores resdencas (ml undades), Brasl: Fgura 4 Evolução do consumo resdencal médo, rendmento médo do trabalho e tarfa resdencal méda, Brasl: Fgura 5 Evolução da renda domclar per capta mensal, Brasl: (em R$ [2000])...18 Fgura 6 Evolução da proporção de pobres e ndgentes, Brasl: (% em relação à população total)...19 Fgura 7 Evolução da proporção de pobres em áreas urbanas e ruras, Brasl: (% em relação à população urbana e rural)...20 Fgura 8 Evolução da proporção de pobres por regão geográfca, (% em relação à população total de cada regão)...21 Fgura 9 Evolução do Índce de Desenvolvmento Humano (IDH), Brasl: Fgura 10 Evolução do percentual da população que freqüenta a escola, por faxa de dade (% em relação à população total em cada faxa de dade), Brasl: Fgura 11 Evolução da taxa de freqüênca bruta à estabelecmento de ensno da população resdente com dade entre 0 e 6 anos, Brasl e Regões: Fgura 12 Evolução da taxa de freqüênca bruta à estabelecmento de ensno da população resdente com dade entre 0 e 3 anos, Brasl e Regões: Fgura 13 Evolução da taxa de freqüênca bruta à estabelecmento de ensno da população resdente com dade entre 4 e 6 anos, Brasl e Regões: Fgura 14 Evolução da parcela de mulheres entre 15 e 39 anos de dade ocupadas na semana de referênca, Brasl e Regões: Fgura 15 Evolução do número de trabalhadores doméstcos (ml pessoas e % em relação ao total de pessoas ocupadas), Brasl: Fgura 16 - Evolução do Índce de Gn da dstrbução do rendmento mensal dos domcílos, Brasl e Regões: Fgura 17 Evolução da ntensdade elétrca domclar (kwh/r$), Brasl: xv

15 Fgura 18 Métodos recomendados para análse de decomposção do uso da energa...49 Fgura 19 Evolução do consumo resdencal de energa elétrca em baxa tensão por regão geográfca, (GWh)...68 Fgura 20 Evolução do número de consumdores resdencas de energa elétrca em baxa tensão por regão geográfca, (ml undades)...69 Fgura 21 Decomposção das varações do consumo resdencal de energa elétrca (estrutura = regões), Brasl: (GWh)...70 Fgura 22 Evolução da estrutura de consumdores resdencas em baxa tensão por regão geográfca, (%)...73 Fgura 23 Evolução do consumo resdencal médo por regão para o período (kwh/consumdor/mês)...74 Fgura 24 Evolução do consumo resdencal de energa elétrca por categora de consumo, Brasl: (GWh)...84 Fgura 25 Decomposção das varações do consumo resdencal de energa elétrca (estrutura = categoras de consumo), Brasl: (GWh)...85 Fgura 26 - Decomposção das varações do consumo resdencal de energa elétrca por regão geográfca, segundo o período (estrutura = categoras de consumo), (%)...86 Fgura 27 - Evolução do consumo resdencal médo de energa elétrca por categora de consumo, Brasl: (kwh/consumdor/mês)...87 Fgura 28 - Evolução do consumo resdencal médo de energa elétrca por categora de consumo, segundo as Regões: (kwh/consumdor/mês)...88 Fgura 29 - Evolução da partcpação das categoras Baxa Renda e Convenconal no total de consumdores resdencas, Brasl e Regões: (%)...91 xv

16 1 Introdução As desgualdades de renda exstentes entre países há muto têm despertado nteresse de nvestgação, se consttundo tema recorrente na lteratura (Barro, 2000; Dollar e Kraay, 2002; Dennger and Squre, 1996; De Ferrant, 2004; Lopez e Servén, 2006). De modo semelhante, as desgualdades naconas de renda, dentro de um mesmo país, especalmente no Brasl, têm motvado números estudos sóco-econômcos (Barros et al., 2001 e 2007; Ferrera et al., 2006; Hoffmann, 2005 e 2007; Langon, 2005; Levy et al., 2006; Pelano, 2006; Soares, 2006). De uma forma geral, estudos sobre as desgualdades de renda envolvem duas temátcas centras, conforme elucdado por Rocha (1998). A prmera dz respeto à desgualdade entre as pessoas, assocada aos níves de qualdade de vda e de bemestar da população, normalmente mensurados pela varável renda. Neste sentdo, o rendmento médo do trabalho auferdo pelas pessoas tem sdo usado como um ndcador e coloca o Brasl no conjunto de países de renda méda. A nvestgação de como a renda está dstrbuída, no entanto, revela grandes desgualdades. De acordo com IBGE (2008a), no ano de 2007, o rendmento médo de todos os trabalhos 1 das pessoas 2 fo de cerca de US$ [2000] 3.245,00 3, sendo que 58% das pessoas pertencentes às classes de renda mas baxas (que recebem até 2 saláros mínmos), 1 De acordo com Hoffmann (2005 e 2007), o rendmento de todos os trabalhos é um dos ses componentes do rendmento domclar. Os outros cnco são: aposentadoras e pensões ofcas; rendmentos de doações; rendmentos de aluguel; e juros, dvdendos e transferêncas orundas de programas ofcas como o Bolsa Famíla, entre outros rendmentos. Vale notar que, segundo Rocha (1998), a desgualdade de renda no Brasl é muto elevada qualquer que seja a varável consderada para mensurá-la (por exemplo: saláros, rendmentos do trabalho, renda famlar ou renda famlar per capta). 2 Rendmento referente a todos os trabalhos das pessoas ocupadas de 10 anos ou mas de dade, na semana de referênca, com rendmento de trabalho. 3 R$ ,00 (R$ 855,00 mensas) ou US$ 5.268,00 (US$ 439,00 mensas) em valores correntes de

17 detendo 28% da renda total do trabalho, partcpação muto próxma da dos 3% mas rcos (que recebem mas de 10 saláros mínmos), detentores de 25% da renda total. A segunda temátca é a desgualdade nter-regonal, que dz respeto às dferenças exstentes entre as regões, a despeto de polítcas governamentas elaboradas com a fnaldade de reduz-las. Em relação à partção regonal da renda no Brasl, segundo IBGE (2008a), consderando anda a renda total do trabalho, no ano de 2007, verfcase que a regão Sudeste, onde estão 43% das pessoas ocupadas, detém 52% desta renda, ao passo que a regão Nordeste se apropra de 15% da renda total do trabalho, apesar de conter 26% das pessoas ocupadas. Os rendmentos médos dos trabalhos nas regões Sudeste e Nordeste, referentes ao ano de 2007, são US$ [2000] 3.970,00 e US$ [2000] 1.871,00, respectvamente. 4 Do ponto de vsta energétco, de forma análoga à renda, o consumo domclar de eletrcdade é um dos ndcadores utlzados para mensurar o nível de conforto e bemestar das famílas 5. A análse dos dados dvulgados em MME/EPE (2008) e EPE (2008a) mostra a evolução sgnfcatva ocorrda no período no consumo resdencal de energa elétrca, que passou de 23 TWh para 90 TWh, crescendo a uma taxa méda anual de 5,1%. Este crescmento, no entanto, se deu de forma desgual ao longo do período analsado, tanto em nível regonal (agregado) quanto entre domcílos pertencentes a dferentes classes de renda. De acordo com EPE (2008a), a regão Nordeste, por exemplo, onde estavam 25% dos consumdores resdencas no ano de 2007, fo responsável por 16% do consumo resdencal de energa elétrca, ao passo que a 4 Em valores correntes de 2007, R$ ,00 (R$ 1.046,00 mensas) ou US$ 6.445,00 (US$ 537,00 mensas) referentes à regão Sudeste e R$ 5.916,00 (R$ 493,00 mensas) ou US$ 3.037,00 (US$ 215,00 mensas) referentes à regão Nordeste. 5 Nota-se que as desgualdades verfcadas no consumo de domcílos pertencentes a dferentes classes de renda e regões do país vêm motvando a elaboração de estudos relevantes sobre o tema, dentre os quas destacam-se: Cohen et al. (2005), Lenzen e Schaeffer (2004), Schaeffer et al. (2003) e Achão (2003). 2

18 regão Sudeste, onde se localzam 48% dos consumdores resdencas naquele mesmo ano, respondeu por 54% do total consumdo no setor resdencal. As desgualdades em relação ao acesso e uso da energa fcam mas evdentes ao se examnar o consumo de energa elétrca em domcílos pertencentes a classes de renda dstntas. A partr da análse das nformações contdas em EPE (2008b), verfcou-se que os domcílos classfcados como sendo de baxa renda pelas concessonáras de energa elétrca 6, denomnados consumdores de baxa renda, representavam cerca de 34% do total de consumdores resdencas em baxa tensão (BT) no ano de 2007 e consumram 15% do consumo resdencal em BT naquele ano. Já os domcílos que não pertencem às classes de mas baxa renda, classfcados pelas concessonáras como consumdores convenconas, representaram 66% dos consumdores resdencas em BT em 2006 e consumram o equvalente a 85% do consumo resdencal em BT. O consumo resdencal médo, ou consumo por domcílo, é outro ndcador comumente utlzado para mensurar o nível de conforto e bem-estar das famílas em seus domcílos. No Brasl, o consumo resdencal médo passou de 132 kwh/domcílo/mês para 145 kwh/domcílo/mês entre 1980 e 2007, respectvamente (EPE, 2008b) valor 6 A Resolução ANEEL nº 246/2002 (Aneel, 2002a) estabelece as condções para o enquadramento na subclasse Resdencal de Baxa Renda de undades consumdoras com consumo médo mensal nferor a 80 kwh, quas sejam: 1) seja atendda por crcuto monofásco ou o equvalente bfásco a dos condutores; 2) tenha consumo mensal nferor a 80 kwh, calculado com base na méda móvel dos últmos 12 (doze) meses; 3) não apresente dos regstros de consumo superor a 120 kwh no período a que se refere o ncso anteror; e 4) seja de responsabldade de consumdor pessoa físca. A Resolução ANEEL nº 485/2002 (Aneel, 2002b), estabelece as seguntes dretrzes para classfcação na subclasse Resdencal Baxa Renda de undade consumdora com consumo mensal entre 80 e 220 kwh: 1) seja atendda por crcuto monofásco ou equvalente; 2) tenha consumo mensal entre 80 e 220 kwh, calculado com base na méda dos últmos 12 (doze) meses, e 3) seja habtada por undade famlar cujo responsável esteja apto a receber os benefícos fnanceros do Programa Bolsa Famíla, do Governo Federal. À subclasse Resdencal Baxa Renda é conceddo desconto referente à aplcação da tarfa socal (redução de 10 a 65% nas tarfas de energa elétrca) e senções de pagamento do encargo de capacdade emergencal, do encargo de aqusção de energa emergencal e da recomposção tarfára extraordnára. 3

19 anda bastante nferor ao observado na maora dos países apresentados na Tabela 1, superando apenas Índa, Chna e Méxco. Tabela 1 - Evolução do consumo resdencal médo em países seleconados, (kwh/domcílo/mês) País / Regão Alemanha n.d. n.d Áustra Brasl Canadá Chna Espanha Estados Undos França Índa Inglaterra Itála Japão Méxco Portugal Rússa n.d. n.d Venezuela n.d Áfrca n.d Amérca do Norte n.d Amérca Latna n.d Europa n.d Orente Médo n.d Unão Européa n.d Fonte: Elaboração própra a partr de Enerdata (2008) e EPE (2008b). Importa notar que os valores referentes ao consumo resdencal médo braslero apresentados na Tabela 1 foram calculados a partr de dados de faturamento das concessonáras de energa elétrca, não contemplando, portanto, a parcela do consumo advnda de consumdores em stuação rregular, denomnada perda nãotécnca ou perda comercal 7. Sabe-se, no entanto, que a parcela de tas perdas sobre 7 De acordo com Araújo (2007), as perdas não-técncas ou comercas são defndas como a dferença entre as perdas totas e as perdas técncas (montante dsspado durante a transmssão da energa, entre a fonte de suprmento e o ponto de entrega). As perdas comercas decorrem de desvos de energa, fraude e erro nos processos de faturamento assocados à gestão comercal da concessonára de dstrbução. Dada sua magntude, tal questão consttu grande preocupação por parte das concessonáras de energa elétrca e da própra ANEEL, que vêm buscando estmá-las de forma adequada e propor soluções para seu 4

20 o consumo total em baxa tensão é bastante sgnfcatva no Brasl, chegando a atngr índces superores a 50% em algumas concessonáras da regão Nordeste (como nos casos da CEAL e da CEPISA índces de 62% e 51%, respectvamente), e mesmo em algumas regões de maor renda per capta, mas que apresentam elevada taxa de favelzação, como é o caso da regão atendda pela Lght, onde estas perdas atngem o patamar de 42% (Santana e Pederneras, 2009) 8. Embora não seja possível dentfcar a contrbução do setor resdencal no montante total de perdas comercas, alguns estudos realzados em comundades de baxa renda 9, evdencam que há grande dstorção entre o consumo médo real e o consumo médo faturado 10. Há, portanto, parcela do consumo resdencal de energa elétrca, especalmente naquelas regões onde se verfcam maores níves de perdas comercas, que não fo analsada neste trabalho pelo fato de não constar nas séres obtdas em EPE (2008b) para o período , que se referem a dados de faturamento. No que tange à evolução do consumo resdencal médo braslero, ressalta-se que este ndcador chegou a atngr o patamar de 179 kwh/domcílo/mês no ano de 1998 como resultado da establzação de preços alcançada pelo Plano Real a partr de 1994, que facltou o acesso a fnancamentos e transferênca de renda, propcando um expressvo ncremento na aqusção de aparelhos eletroeletrôncos que, por sua vez, acarretou um aumento no uso de energa elétrca nos domcílos (EPE, 2005). combate. Nesse sentdo foram estabelecdos pela Assocação Braslera de Dstrbudores de Energa (ABRADEE), por meo do Comtê de Dstrbução (CODI), métodos de quantfcação de perdas, de acordo com as orgens, se técncas ou comercas, e segundo as causas de ocorrênca. No entanto, a própra ABRADEE ressalta a dfculdade do cálculo do valor das perdas comercas, sendo que na maor parte dos casos é mpossível saber onde elas ocorrem e dentfcar qual a parcela atrbuída ao setor resdencal. Para aprofundamentos acerca deste tema, consultar: Araújo (2007). 8 Tas níves de perdas foram apurados durante o segundo cclo de revsões tarfáras peródcas, ncado no ano de Dentre os quas ctam-se os realzados na área de concessão de Lght, no Ro de Janero: Slva (2003), Olvera et. al. (2005) e Schaeffer et al. (2008). 10 O estudo realzado por Slva (2003) na comundade do Complexo da Maré (RJ), por exemplo, revelou uma méda de consumo mensal de 338 kwh por domcílo, enquanto que os dados de faturamento da Lght ndcam um consumo médo mensal de 96 kwh por domcílo para esta mesma regão. 5

21 Neste período, a taxa anual de crescmento do consumo resdencal atngu um ápce de 9,1% em méda nos quatro anos (EPE, 2008b). Este processo de crescmento, no entanto, fo nterrompdo no ano de 2001 quando o país enfrentou séra crse no fornecmento de energa elétrca, obrgando um raconamento 11 no consumo do setor resdencal até o níco de 2002, dentre outros segmentos. Com sto, o consumo resdencal em 2002 regstrou uma redução de 13% comparados aos resultados do ano 2000, retornando aos níves verfcados em 1997, de 74 TWh (EPE, 2008b). A questão das tarfas de energa elétrca e, mas especfcamente, as polítcas tarfáras voltadas ao setor resdencal, também se nserem num contexto de desgualdades regonas e socas. A prátca de uma únca tarfa resdencal em todo o terrtóro naconal assocada a um sstema de subsídos cruzados (entre regões e entre faxas de consumo), que vgorou desde a década de 1970 até o ano de 1993, possbltou o acesso de famílas pertencentes a dferentes classes de renda e regões do país ao servço de energa elétrca, a despeto das condções de pagamento dstntas. A partr do ano de 1993, as tarfas de energa elétrca aos usuáros fnas passaram a ser fxadas por área de concessão, alteração justfcada pela necessdade de as concessonáras adequarem suas tarfas ao mercado que atendam, de modo a atngr um patamar satsfatóro de rentabldade (Deese, 1998). As tarfas passaram, então, a sofrer reajustes peródcos, o que acabou por acarretar decréscmo no uso da eletrcdade nos domcílos. Assm, no caso do setor resdencal, as tarfas de energa elétrca defnem a condção de acesso das famílas a este servço essencal, na medda em que a população 11 Devdo ao fato de as chuvas terem se concentrado na regão sul do Brasl na prmera metade do ano de 2001, resultando num baxo nível de água nos reservatóros localzados nas demas regões do país, assocado a um nível nsufcente de nvestmentos em expansão da oferta (usnas) e amplações e reforços na Rede Básca (lnhas de transmssão), tendo em vsta a produção de energa elétrca essencalmente hídrca braslera e falta de nterconexão de transmssão, em níves sufcentes, entre os sub-sstemas Sul e Norte, o abastecmento naconal fcou demasadamente prejudcado, culmnando em raconamento do consumo. 6

22 necessta deste servço a preços compatíves com sua capacdade de pagamento (Deese, 1998; Santana e Pederneras, 2009). É nteressante notar que, a despeto do aumento da renda méda e da melhora na sua dstrbução verfcada desde o ano de 2002, conjugados à redução nos níves das tarfas resdencas médas de energa elétrca e ao aumento na aqusção de equpamentos, 12 não se tem verfcado o esperado ncremento no consumo médo de energa elétrca nos domcílos brasleros, especalmente num período que se sucedeu a um severo raconamento. Como pode ser observado na Fgura 1, a evolução do consumo resdencal parece ser explcada em sua maor parte pela expansão do número de consumdores resdencas no período De fato, desde o ano de 2003, com o Programa Luz para Todos 13, vem se ntensfcando o atendmento à demanda reprmda por meo de novas lgações em regões de mas baxa renda, especalmente em áreas ruras no Nordeste do país. De acordo com MME (2009), mas de dez mlhões de pessoas já foram atenddas pelo Programa, contrbundo para a elevação no percentual de domcílos brasleros com acesso à energa elétrca, de 97% no ano de 2003 para 98,2% em O percentual de domcílos ruras atenddos na regão Nordeste passou de 72,5% para 85,2%, no mesmo período. (IBGE, 2009b). 12 Para mas detalhes sobre como consumo resdencal de energa elétrca, rendmentos e tarfas de energa elétrca se relaconam consultar, por exemplo: Modano (1984), Andrade e Lobão (1997), e Schmdt e Lma (2002). Nestes dos últmos estudos, utlzou-se um modelo econométrco que estma a quantdade demandada de energa elétrca por resdênca em função não apenas da tarfa deste servço e da renda, mas também em função do preço dos equpamentos eletrodoméstcos. Desta forma, a elastcdade-renda da demanda capta não apenas o efeto dreto que a renda tem sobre o uso desse servço, mas também o seu efeto ndreto va mpacto sobre a quantdade de eletrodoméstcos. Por outro lado, fo também estmado o efeto do preço destes produtos sobre a demanda de eletrcdade resdencal, o qual reflete mplctamente a relação entre este preço e o estoque de eletrodoméstcos e a pressão que o estoque tem sobre a quantdade demandada de energa. 13 Com o objetvo de levar energa elétrca para a população resdente em áreas ruras, em novembro de 2003 o governo braslero deu níco ao Programa Naconal de Unversalzação do Acesso e Uso da Energa Elétrca - Luz para Todos. A lgação é gratuta para o benefcáro e busca, sobretudo, favorecer comundades de baxa renda, contrbundo para o seu desenvolvmento socal e econômco. De acordo com MME (2009), as famílas sem acesso à energa estão localzadas majortaramente nas áreas de menor Índce de Desenvolvmento Humano. Cerca de 90% destas famílas têm renda nferor a três saláros-mínmos e 80% estão no meo rural. O fornecmento de energa elétrca é obtdo a partr de extensão da rede elétrca, sstemas de geração descentralzada com redes soladas ou sstemas de geração Indvduas, que ncluem utlzação de energa solar fotovoltaca. (MME, 2009) 7

23 Consumo Resdencal Número de Consumdores Consumo Médo Fgura 1 Evolução do consumo resdencal, número de consumdores resdencas e consumo resdencal médo Brasl, (Base 100 em 1990) Fonte: Elaboração própra a partr de MME/EPE (2008) Por outro lado, o que se nota é que, de uma forma geral, tanto as nformações sobre o consumo de energa elétrca no setor resdencal braslero quanto as análses empreenddas sobre sua evolução ao longo do tempo têm se mostrado bastante agregadas, e, embora apontem algumas evdêncas quanto aos fatores explcatvos das mudanças ocorrdas, são nsufcentes para responder a questões relaconadas a: Influênca da tarfa e da renda no consumo resdencal de energa elétrca. Em que medda programas socas do Governo vêm favorecendo regões menos desenvolvdas do país e domcílos de mas baxa renda e qual o mpacto sobre o consumo resdencal de energa elétrca. Para responder a tas perguntas é necessára a adoção de uma abordagem mas sstemátca e desagregada. 8

24 O objetvo deste trabalho é, portanto, desenvolver uma metodologa que permta examnar a evolução do consumo resdencal de energa elétrca no Brasl a partr de seus efetos explcatvos, combnando as duas temátcas menconadas anterormente. Para tanto, buscou-se adaptar o método de decomposção Dvsa ndex de méda logarítmca (Logarthmc Mean Dvsa Index I LMDI I (Ang, 2004)) aos dados dsponíves no Brasl referentes ao consumo e ao número de consumdores resdencas de energa elétrca desagregados por regão geográfca e classes de renda conforme classfcação defnda pela Agênca Naconal de Energa Elétrca, que dvde estes consumdores em duas grandes categoras: baxa renda e convenconas. A referda técnca permte que as varações no uso da energa sejam desagregadas em três efetos explcatvos (atvdade, estrutura e ntensdade), ajudando, dessa forma, a dentfcar os prncpas determnantes das mudanças ocorrdas no período compreenddo entre 1980 e Cumpre notar que as técncas de decomposção foram orgnalmente concebdas no fnal da década de 1970 para estudar os mpactos de mudanças estruturas no consumo de energa na ndústra, quando tveram seu uso bastante dfunddo para análses relaconadas ao consumo de energa e emssões de CO 2 em países pertencentes à OCDE, mas pouco empregado para países não-ocde. No Brasl, tas técncas foram empregadas em um número lmtado de estudos (Machado e Schaeffer, 2006; Wachsmann, 2005, Leon e Pessanha, 2005; Machado, 1996; Worrell et al., 1997; Rosa e Tolmasqum, 1993; Motta e Araújo, 1989), concentrados em análses de decomposção de índce voltadas para o setor ndustral em que as varações no consumo energétco deste setor foram desagregadas em três efetos: efeto atvdade (que explca as modfcações no consumo ndustral em termos de varações no nível do PIB), efeto estrutura (que explca as modfcações no consumo ndustral de energa em termos de varações na composção do PIB) e efeto ntensdade (efeto 9

25 que explca as modfcações no consumo ndustral de energa em termos de varações na ntensdade energétca). Identfcaram-se apenas dos estudos onde são analsadas as modfcações no consumo energétco do setor resdencal braslero empregando um método de decomposção de índce. Wachsmann (2005) 14 e Leon e Pessanha (2005). Em seu estudo, Wachsmann (2005), a partr da utlzação de tabelas nsumo-produto, realza análse de decomposção para o consumo energétco total da economa braslera entre os anos de 1970 e 1996, em termos de oto efetos explcatvos (ntensdade energétca, dependêncas ntersetoras, composção e destnação da demanda fnal, PIB per capta, população e consumo resdencal per capta, além de um fator adconal de composção da matrz energétca no caso da decomposção das emssões de CO 2 ). empregando o método de Marshall-Edgeworth e o método Dvsa ndex de méda logarítmca (LMDI). A decomposção segundo os dos métodos matemátcos levou a resultados com a mesma tendênca, mostrando que as alterações no consumo energétco no período analsado foram causadas prncpalmente por mudanças no nível do PIB per capta, no número de habtantes e nas dependêncas ntersetoras. A contrbução de mudanças na ntensdade energétca, na composção da demanda fnal e na destnação da demanda se apresentou menos sgnfcatva. Em seguda, numa análse mas detalhada, Wachsmann (2005) dvdu o período em dez sub-períodos e, dentro de cada um deles, desagregada em sub-grupos, com o objetvo de quantfcar a contrbução de cada efeto dentro de cada sub-grupo em todos os sub-períodos, enfocando os produtos e efetos de maor contrbução postva ou negatva. Com relação aos resultados obtdos para explcar o aumento de 14 O estudo realzado por Wachsmann (2005) deu orgem ao paper Wachsmann et al. (2009). 10

26 31% no consumo energétco dreto 15 no setor resdencal entre 1970 e 1996, mudanças no consumo de energa per capta levaram a uma dmnução no consumo deste setor, que foram mas do que compensadas pelo crescmento populaconal, de forma que no total, o consumo resdencal de energa aumentou ao longo dos 26 anos. Wachsmann (2005) ressalta que a redução do consumo per capta não sgnfca de fato que as famílas consumram menos energa naquele período, mas que as mudanças na estrutura das fontes energétcas utlzadas levaram a uma maor efcênca do uso, como, por exemplo, aconteceu na substtução da lenha por GLP e a eletrcdade. Ao fnal, Wachsmann (2005) apresenta os resultados da decomposção das mudanças nas emssões de CO 2 advndas do uso da energa. No segundo estudo dentfcado, Leon e Pessanha (2005) aplcaram o método Dvsa ndex de méda logarítmca (LMDI I) para expressar a evolução do consumo de energa elétrca no setor resdencal em função de três varáves explcatvas: a ntensdade do consumo das undades consumdoras (efeto ntensdade), a estrutura de consumo por faxa de consumo (efeto estrutura ou mgração) e a base de mercado (efeto atvdade). Este estudo fo realzado somente em nível naconal (não são realzadas análses regonas) para o período A orgnaldade proposta nesta tese consste na abordagem do denomnado efeto estrutura para o setor resdencal 16 que, aqu, corresponde ao efeto que explca a varação do consumo resdencal em termos da varação na partcpação do número de consumdores de cada regão geográfca no total do país (prmera análse proposta) e 15 O consumo energétco dreto no setor resdencal corresponde à parcela da energa utlzada dretamente nos equpamentos em seus domcílos. O consumo famlar de energa, no entanto, va além desta parcela, como evdencado por Cohen (2002), nclundo o gasto com energa ndreta, que é aquela embutda nos bens e servços, utlzada pelos setores produtvos da economa na obtenção e transformação da matéra-prma e dstrbução do produto fnal aos consumdores. 16 Ressalta-se que nos estudos nternaconas aplcados ao setor resdencal, a estrutura normalmente é dada em termos da partcpação dos usos fnas da energa no consumo resdencal total (End-Use Structure), chegando, quando possível, no nível de equpamentos. Para mas detalhes, ver, por exemplo, Greenng et al. (2001), Greenng et al. (1997) e Offce of Energy Effcency of Canada (2004). 11

27 da varação na partcpação do número de consumdores de baxa renda e convenconas no total (segunda análse proposta). Com tal sstemátca pretende-se contrbur para o aprmoramento de análses sobre o setor resdencal braslero, mas especfcamente, para a nvestgação de desgualdades regonas no acesso e uso da energa elétrca pelas famílas em seus domcílos, e de desgualdades exstentes entre o consumo de domcílos pertencentes a categoras de consumo dstntas. Assm, torna-se possível, por exemplo, a mensuração do mpacto de programas governamentas de transferênca de renda e de unversalzação ao acesso à energa elétrca sobre as varações do consumo resdencal de energa elétrca. Com vstas a atngr estes objetvos, esta tese encontra-se dvdda em cnco capítulos, nclundo este, de caráter ntrodutóro. No Capítulo 2 é apresentada a evolução do consumo de energa elétrca no setor resdencal braslero a partr da análse de alguns ndcadores agregados, buscando-se contextualzar o problema da escassez de dados mas desagregados e da ausênca de abordagem sstemátca e desagregada para dentfcar os efetos explcatvos das mudanças ocorrdas. No Capítulo 3 são descrtas as técncas de decomposção de índce (Index Decomposton Analyss - IDA) mas conhecdas, suas prncpas aplcações, vantagens e desvantagens, e os crtéros para seleção da técnca mas aproprada ao problema tratado aqu. No Capítulo 4 são apresentados os dados utlzados e a formalzação da técnca de decomposção empregada neste estudo, bem como os resultados obtdos e sua dscussão. Trata-se de nvestgar, ncalmente, a desgualdade entre regões no que concerne ao acesso à energa elétrca, mas especfcamente ao consumo de energa elétrca pelas famílas em seus domcílos. Esta análse é realzada para o período 12

28 compreenddo entre 1980 e Posterormente, a análse se estende para as desgualdades exstentes entre o consumo de domcílos pertencentes a classes de renda dstntas, ou seja, entre aqueles classfcados como sendo de baxa renda pelas concessonáras de energa elétrca e os demas tratados como convenconas. Esta análse se refere ao período que va de 1997 a 2007, uma vez que o crtéro de classfcação dos domcílos em baxa renda só fo regulamentado a partr do ano de , sendo que só a partr de 1997 passou a haver regulardade no envo dos dados de consumo e número de consumdores resdencas desagregados como Baxa Renda por parte das concessonáras à Eletrobrás - empresa responsável pela coleta e análse naquela época 18. Fnalmente, no Capítulo 5 são tecdas as prncpas conclusões deste estudo e apontadas recomendações para trabalhos futuros sobre o tema, de forma a complementar à análse aqu empreendda. 17 A Portara nº 437/1995, publcada em 03 de novembro de 1995 pelo Departamento Naconal de Águas e Energa Elétrca (DNAEE) com o ntuto de dentfcar os consumdores resdencas de baxo poder aqustvo para, assm, focar a polítca de tarfa socal, pela prmera vez defnu como Resdencal de Baxa Renda as undades de consumo que fazam parte de programas especas de atendmentos mantdos pela concessonára de servço públco de energa elétrca, em sua área de concessão. A caracterzação das undades consumdoras ao serem enquadradas nesta subclasse deveram ser submetda pelas concessonáras à préva aprovação do DNAEE. Desde 1996, com a cração da Agênca Naconal de Energa Elétrca (Le nº 9.427/1996), a fm de estabelecer uma polítca tarfára unfcada para a subclasse Resdencal de Baxa Renda, cabe a este órgão defnr crtéros de classfcação das undades consumdoras nesta subclasse. 18 Desde a sua cração (Le nº /2004 e Decreto nº 5.184/2004), a Empresa de Pesqusa Energétca EPE passou a desempenhar as tarefas de coletar dados e realzar análses de consstênca dos mesmos junto aos agentes de consumo do sstema elétrco naconal, compreendendo consumdores lvres, consumdores catvos e demas consumdores que utlzam a rede elétrca de transmssão e dstrbução de energa. 13

29 2 Evolução do Consumo Resdencal de Energa Elétrca no Brasl 2.1 Introdução Neste capítulo é apresentada análse da evolução do consumo de energa elétrca no setor resdencal braslero à luz dos prncpas eventos e ndcadores sócoeconômcos que condconaram sua expansão entre 1980 e 2007, na medda da dsponbldade de dados e nformações para o período analsado. Segundo esta forma agregada de análse, observa-se que, a despeto do aumento da renda méda e da melhora na sua dstrbução verfcada desde o ano de 2002, conjugados à redução nos níves das tarfas resdencas médas de energa elétrca e ao aumento na aqusção de equpamentos, não se tem verfcado o esperado ncremento no consumo médo de energa elétrca nos domcílos brasleros e da ntensdade elétrca domclar, especalmente num período que se sucedeu a um severo raconamento. 2.2 Consumo de Energa Elétrca No período compreenddo entre 1980 e 2007, o consumo braslero de energa elétrca cresceu a uma taxa méda anual de 4,5%, passando de 122,7 TWh para 412,6 TWh. O consumo de energa elétrca do setor resdencal, porém, cresceu mas do que o consumo total, passando de 23,3 TWh em 1980 para 90,9 TWh em 2007, numa taxa méda de 5,2%, como mostrado na Fgura 2 (MME/EPE, 2008). 14

30 ,0% ,0% GWh ,0% 0,0% ,0% -10,0% ,0% Consumo Resdencal Varação Fgura 2 Evolução do consumo resdencal de energa elétrca (GWh) e da taxa méda anual de varação do consumo resdencal (%), Brasl: Fonte: Elaboração própra a partr de MME/EPE (2008). A partcpação do consumo do setor resdencal no total de energa elétrca consumda no país, no entanto, aumentou somente 3 pontos percentuas, passando de 19% em 1980 para 22% em De fato, a séra crse de abastecmento de energa elétrca enfrentada pelo país entre os anos de 2001 e 2002 acarretou em um raconamento 19, que reduzu o consumo resdencal em cerca de 13% em relação ao ano de 2000, como lustrado na Fgura 2 (MME/EPE, 2008). A recuperação do consumo resdencal do país se deu no ano de 2006, quando o nível verfcado antes do raconamento fo retomado (EPE, 2008b; MME/EPE, 2008). 19 O programa de raconamento consstu num conjunto de meddas defndas pelo governo federal, por ntermédo da Câmara de Gestão da Crse de Energa Elétrca (GCE), com a fnaldade de admnstrar um período que se anteva extremamente crítco no que dz respeto ao suprmento de energa elétrca nas regões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Vgorou no período de 01 de junho de 2001 até 28 de feverero de 2002 nas regões Sudeste, Centro- Oeste e Nordeste. Na Regão Norte, o raconamento termnou no da 1º de janero de 2002, tendo começado no da 15 de agosto de 2001 para os grandes consumdores e no da 20 de agosto para os demas consumdores. (Presdênca da Repúblca, 2001; 2002). 15

31 No que tange ao consumo resdencal médo, ou seja, o consumo por domcílo, no entanto, como mostrado na Fgura 3, o nível verfcado no ano de 2000, ano anteror ao raconamento, anda não fo retomado, a despeto da establdade econômca expermentada pelo país nos últmos anos kwh/consumdor/mês ml undades Consumdores resdencas Consumo resdencal médo Fgura 3 Evolução do consumo resdencal médo (kwh/consumdor/mês) e do número de consumdores resdencas (ml undades), Brasl: Fonte: Elaboração própra a partr de EPE (2008b). De fato, desde o ano de 1995, o controle da nflação obtdo com o Plano Real 20 passou a mplcar em forte correlação entre rendmento e consumo de energa elétrca nos domcílos, conforme apresentado na Fgura 4. A queda dos rendmentos dos trabalhos a partr de 1998, conjugada a reajustes nas tarfas resdencas, que elevaram as 20 Lançado no ano de 1994, durante o governo do presdente Itamar Franco, o Plano Real consstu em um plano de establzação da economa, adotado de forma gradual e sem congelamentos de preços, que atacou a nflação em três etapas: ajuste fscal, ndexação completa da economa através da Undade Real de Valor (URV), e reforma monetára que transformou a URV em Real. O controle nflaconáro fo realzado medante sstema de âncora monetára (controle da demanda e da expansão monetára que evtava repasse de custos para os preços através de taxas de juros elevadas e de valorzação da taxa de câmbo) e de âncora cambal (com o objetvo de não pressonar a expansão monetára, o Banco Central do Brasl permtu que o câmbo flutuasse, valorzando-o ncalmente através de uma taxa de câmbo fxa da nova moeda com o Dólar, e mpedndo que os preços nternos subssem em função da concorrênca com os produtos mportados). 16

32 despesas dos domcílos com energa elétrca, podem explcar, em boa medda, a redução observada no consumo resdencal médo, que fo agravada pela crse no fornecmento de energa elétrca do período A partr do ano 2004, a recuperação dos rendmentos assocada a tarfas resdencas decrescentes parece contrbur para o processo de lenta retomada do consumo resdencal médo Base 100 = Base 100 = Tarfa Rendmento Consumo médo Base 100 = Tarfa Rendmento Consumo médo Base 100 = Tarfa Rendmento Consumo médo Tarfa Rendmento Consumo médo Fgura 4 Evolução do consumo resdencal médo, rendmento médo do trabalho e tarfa resdencal méda, Brasl: Notas: 1. Tomou-se por base os valores de rendmento médo mensal do trabalho prncpal das pessoas de 10 anos ou mas de dade, ocupadas na semana de referênca, em R$ [2000] (IBGE, 2008b). 2. Tomou-se por base os valores de tarfa méda resdencal referentes ao mês de dezembro, sem a ncdênca de mpostos e outros trbutos, em R$ [2000]/MWh (ANEEL, 2008). Fonte: Elaboração própra a partr de EPE (2008b), IBGE (2008b) e ANEEL (2008). 21 Ver Nota 12 17

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