HISTÓRIA E MEMÓRIA A PARTIR DA CASA DE MADEIRA NA REGIÃO CENTRAL DA CIDADE DE LONDRINA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "HISTÓRIA E MEMÓRIA A PARTIR DA CASA DE MADEIRA NA REGIÃO CENTRAL DA CIDADE DE LONDRINA"

Transcrição

1 HISTÓRIA E MEMÓRIA A PARTIR DA CASA DE MADEIRA NA REGIÃO CENTRAL DA CIDADE DE LONDRINA Matheus Henrique Marques Sussai (Graduando em História Universidade Estadual de Londrina) Resumo: Neste trabalho visa-se discutir a metodologia e os resultados parciais da pesquisa: Mapeamento da casa de madeira na região central da cidade de Londrina/PR. O objetivo desta pesquisa é mapear as casas de madeira que ainda restam em um contorno da região central da cidade de Londrina. Primeiramente foi necessária a discussão de textos teóricos para entendermos melhor este objeto de pesquisa. Posteriormente foi delimitado um perímetro para ser percorrido. Todas as ruas dentro do perímetro estão sendo percorridas à procura de casas de madeira, e quando encontradas, estas são fotografadas (com autorização do morador). A conversa com o morador ou proprietário também faz parte da metodologia, e com ela objetivamos levantar dados a respeito da casa, e registrar informações a respeito da memória sobre a cidade. A pesquisa ficará sobre custódia do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da Universidade Estadual de Londrina. Várias discussões podem ser levantadas a respeito da casa de madeira, que em seu desaparecimento constante, mostra as transformações que marcam a cidade. Este trabalho pretende mostrar como a casa de madeira pode ser um documento histórico importantíssimo para o historiador. Preservar a memória paisagística das casas na paisagem urbana é essencial, pois contribui para a história das casas de madeira, sobretudo sobre o processo de transformação histórica da cidade de Londrina. Palavras-chave:História; Memória; Casa de Madeira. Financiamento: Fundação Araucária 2306

2 Introdução Este trabalho pretende mostrar os resultados a respeito da pesquisa: Mapeamento da casa de madeira na região central da cidade de Londrina/PR., cujo períododeterminado foi a partir de 1932 atéjunho de 2014, desde que as casas de madeira estivessem no perímetro urbano constituído por um quadrilátero definido pelos limites das ruas Benjamin Constant à Rua Uruguai, desta até a Avenida Juscelino Kubitschek que em formato de L reencontra a Rua Benjamin Constant. 1 A proposta de pesquisa apresentada nessa comunicação foi a de mapear as casas de madeira encontradas num perímetro da região central na cidade de Londrina e destacar a importância desse registro para a História e Memória da cidade. Esse mapeamento nos ajuda a ver as transformações ocorridas na urbe, onde sobrapouquíssimo espaço para esse objeto considerado não atual, que é a casa de madeira. Visamos apresentar as diversas discussões que são abertas quando conversamos com os moradores dessas casas, onde estas são vistas de diversas formas, variando entre o aconchego e o desprezo. A pesquisa se mostra importante, pois a casa de madeira é um documento que logo estará escasso para a pesquisa histórica, pois o seu processo de demolição é constante. E com ela, podemos buscar entender a memória que seus moradores possuem a respeito da cidade de Londrina, pois, a memória é intrínseca à identidade, seja ela individual ou coletiva. 2 Pretendemos mostrar como esta pesquisa foi realizada, as discussões que ela possibilita abordar, os resultados alcançados e, igualmente, expor umaamostragem de algumas dascasas que por sua constituição física sinaliza para quem vê as imagens, uma ideia do que foi o passado desta cidade paranaense. Andando Pelas Ruas: Metodologia de Pesquisa Inicialmente discutimos textos que nos ajudaram a compreender melhor o nossoobjeto de estudo, e como trabalhá-lo. As discussões presentes no texto A 1 As atividades que foram desenvolvidas são relativas ao projeto de pesquisa intitulado: O Inventário das diferenças na operação historiográfica: a arte do ser e do fazer em João Batista Vilanova Artigas ( )., sob a orientação da Prof. Dra. Zueleide Casagrande de Paula. 2 LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas, SP : Editora da UNICAMP, (p. 476). 2307

3 Operação Historiográfica 3, de Michel de Certeau, são de enorme relevância para a nossa pesquisa, já que ela se orienta a partir desse autor.uma região do centro de Londrina foi escolhida para o mapeamento, onde foi delimitado um perímetro, e elaborado um mapa, com o auxílio do sistema Google Maps. O perímetro, como já dito,se iniciou com a Avenida Juscelino Kubitschek em seu cruzamento com a Rua Benjamin Constant, e dessa até a altura da Avenida Jacob Bartolomeu Minatti, continuando pela Rua Uruguai até o encontro com a Avenida Juscelino Kubitschek, encerrando o perímetro. Com o auxílio do mapa já citado, todas as ruas pertencentes ao perímetro foram percorridas a pé, a procura de casas de madeira. Quando as casas eram encontradas, entrávamos em contato com o morador, e se possível, com o proprietário, e começávamos uma conversa com essa pessoa a respeito de suacasa de madeira. O mapeamento consistia em fotografar a casa, quando permitido, poisde acordo com Le Goff, a fotografia revoluciona a memória. 4 A fotografia foi um instrumento usado para registar/documentar a casa, nesse sentido Kossoy diz que ela é um duplo testemunho, pela cena congelada que ela mostra, e pelo que nos conta de seu autor, o seu filtro cultural 5. Assim, mapeamos as casas ao localizá-las e as fotografávamos quando permitido.esse trabalho visou encontrar elementos tradicionais da arquitetura da casa de madeira, como taramelase portas antigas, e variações entre o antigo e o moderno, um agindo sobre o outro. A transformação da cidade nos proporcionou o encontro de casas muito diversas.são também esses detalhes que revelam a época da casa, e o que significou esse tipo de construção para a cidade,que procuramosapresentarno decorrer do texto. O contato com o morador da casa, embora não fosse o objetivo, mostrou-se significativo no decorrer da pesquisa, pois apresentou detalhes muito diversos: foram encontrados moradores que são proprietários, moradores que são locatários. Quando encontramos o locatário tínhamos que ir a busca do proprietário, o que não obtivemos sucesso em todas as tentativas.ao mesmo tempo havia casos em que o proprietário já havia falecido, ou não estava na cidade no período da pesquisa. Enfim, houve muitas variantes, em algumas casas nós conseguimos maiores 3 CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, (p ). 4 LE GOFF, Jacques. Op. Cit., (p. 466). 5 KOSSOY, Boris. Fotografia e História. São Paulo: Ateliê Editorial,

4 detalhes sobre a história da casa, e em outras nem tanto, muitas vezes devido ao fato de que as pessoas que residiam haviam alugado a casa há pouco tempo. Mas também tivemos conversas longas, onde os moradores buscavam na memória sobre a sua vida, o que compusesse as histórias sobre suas infâncias, seus amores, suas mudanças, o seu cotidiano. Essas memórias compõem o quadro da história e memória da cidade, pois pudemos imaginar as cidades dentro da cidade, as várias Londrinas que existem,como argumenta Ítalo Calvino, em cada casa relatada por seu morador, já que este relatavasua história, e nos contava uma história diferente a respeito da cidade de Londrina 6. À medida que a pesquisa desenrolava e que nós fazíamos leituras e anotações, as fichas com as observações, e percebíamos nas histórias dos moradores a História da cidade, realizávamos concomitantemente a escrita, aquela que está naterceira parte da operação historiográfica.ela não está separada da pesquisa, mas foiorganizada no texto de Certeau como a terceira parte, aquelaonde o autor elabora seus escritos sobre o que pesquisou. Por essa razão,essa escrita deve estar ligada a um lugar social e a uma pesquisa, a prática : Não existe relato histórico no qual não esteja explicitada a relação com um corpo social e com uma instituição de saber. [...] resta encarar a operação que faz passar da prática investigadora à escrita. [...] Enquanto a pesquisa é interminável, o texto deve ter um fim, e esta estrutura de parada chega até a introdução, já organizada pelo dever de terminar. 7 Este texto que ora apresento é um dos documentos que resultaram da passagem da prática a escrita, e não precisa ser o único, contudo é bom enfatizar que sua construção foi elaborada no desenrolar da pesquisa ao fazer observações a respeito de cada casa e de cada conversa estabelecida com moradores e vizinhos.a escrita elaborada foi lapidada nesse artigo. Cabe ainda enfatizar que todas as informações contidas na pesquisa ficarão sob custódia do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da Universidade Estadual de Londrina (CPDH), que possui uma temática diversa, mas prioriza a História de Londrina e do norte paranaense 8. 6 CALVINO, Italo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, CERTEAU, Michel de. Op. Cit., (p ). 8 PAULA, Zueleide Casagrande de, et al. A Fotografia e o Acervo Fotográfico do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica (CDPH-UEL) na Perspectiva Patrimonial. In: MEZZONO, Frank A.; PÁTARO, Cristina S.; HAHN, Fábio A (Org.). Educação, Identidades e Patrimônio. Assis: Triunfal Gráfica e Editora: Fecilcam, (p ). 2309

5 Algumas Casas de Madeira: apresentação de resultados e discussões No decorrer da pesquisa de campo -na caminhada de busca das casas de madeira pelo centro de Londrina -, nos deparamos com uma diversidade na edificação das casas, variando das mistas em alvenaria e em madeira.essa variação era constituída da maior ou menor presença da madeira. Outra questão que merece atenção diz respeito ao tratamento recebido pelo morador.realizamos algumas conversas demoradas e de um conteúdo denso, mas por outro lado tivemos casos em que não foi possível uma grande aquisição de informações sobre a casa, ou sobre a memória do morador a respeito da casa, e, por conseguinte,de Londrina. A respeito do totalde casas mapeadas, foram 138 de madeira, incluindo as mistas,em uma caminhada de quarenta e uma ruas, existindo nessa contagem as alamedas, avenidas e travessas. Lembrando que no decorrer da pesquisa nos deparamos com casas escondidas pela cidade, quase como uma produção de um não-dito para Michel de Certeau 9. Em algumas ruas cujo comércio é mais intenso, existem algumas casas de madeira no fundo desses prédios, muitas vezes não visíveis da rua. Vemos assim a transformação da cidade, e seu palimpsesto, como aponta Certeau.Isso proporcionou um silêncio produzido pela ausência da história das casas de madeira, muitas vezes escondidas dentro dessa arquitetura atual. Essas casas foram nos anos de 1940 e de Foi entre essas décadas [...] que se deu o boom deste tipo de construção. 10. O arquiteto Antonio Carlos Zani, estudioso da casa de madeira em Londrina, ainda nos diz: A abundância de diversos tipos de madeira favoreceu a criação de variadas madeireiras na região, o que barateou o custo da peça da madeira e gerou muitos empregos. [...] Com o decorrer do tempo as casas de madeira de Londrina têm sido demolidas para atender a demanda por moradia, ou seja, a construção de prédios de andares. [...] Outro fator da demolição desenfreada desse tipo de moradia é o alto valor da peroba rosa, principal madeira usada em tempos idos. Assim, dentro em breve, este importante componente de nossa história local será passado. Um patrimônio cultural que irá desaparecer CERTEAU, Michel de. Op. Cit. (p ). 10 ZANI, Antonio Carlos. Casas de Madeira em Londrina. In: GAWRYSZEWSKI, Alberto (Org.). Patrimônio Histórico e Cultural: cidade de Londrina-PR. Londrina: Universidade Estadual de Londrina / LEDI, (p. 43). 11 Idem. Ibidem, (p ). 2310

6 Com as informações mostradas por Zani, vemos o período que mais foram construídas casas em madeira, e o autor também já trabalha a demolição dessas casas, discussão presente nas conversas com os moradores. Na Rua Uruguai foi mapeado um total de 22 casas de madeira. A primeira casa que expomos nessa narrativa de fontes diz respeito a uma casa cujo morador é também proprietário. Este se mostrou muito preocupado com a História e Memória de Londrina, e mostrou-nos um acervo de jornais encadernados por ordem no total de duas décadas e alguns livros a respeito da cidade.sua casa foi a que mais se destacou, em razão de ter um porão paramoradia, um grande quintal muito arborizado e por pertencer a um funcionário aposentado da Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP). Figura 1: Imagem frontal da casa de madeira. Autoria: Matheus H. M. Sussai, Agosto de

7 Figura 2: Varanda dos fundos da casa de madeira. Autoria: Matheus H. M. Sussai, Agosto de Figura 3: Porta do porão da casa de madeira. Autoria: Matheus H. M. Sussai, Agosto de

8 Essas três imagens, respectivamente, nos mostram a frente da casa de madeira em questão, uma varanda pertencente à casa, e também o seu porão. O proprietário e morador nos disse que a casa possui aproximadamente 63 anos, isso no ano de 2013, que seria referente a Não soube precisarao certo qual a data de construção da casa.todas as informações são obtidas e interpretadas através de conversas. Aoestudar a casa a partir do que Zani nos mostra, compreendemos que esta se encontra localizada no período que o autor denomina de Eldorado, que [...] marca o ápice da arquitetura em madeira na região tanto pela quantidade como pela qualidade, é caracterizado pela complexidade volumétrica, riqueza de ornamentos, [...] deixando claro seu caráter permanente [...] 12. Diferente do período seguinte, o do Fim do Eldorado, que se inicia a partir de 1970, e É caracterizado pela simplificação volumétrica, ausência de porões, varandas e ornamentos [...] 13. Portanto presumimos que a data de construção da casa de madeira seja aproximadamente a informada pelo morador (1950). Aocomparar com as informações que Zani nos mostra, a casa em questão se refere ao período do Eldorado, construída entre 1940 e 1960, e com a existência de porão e varanda. Na Rua Benjamin Constant, foi mapeado um total de três casas em madeira. A próxima casaa ser destacada se encontra alugada para comércio, um dos muitos casos notados na pesquisa. Grande parte dessasedificações em madeira possuem fins comerciais, e foram geralmente reformadas. A Figura 4 mostra um detalhe em destaque: 12 Idem. Ibidem, (p. 57). 13 Idem. Ibidem, (p. 58). 2313

9 Figura 4: Detalhe de vidro na área da casa. Autoria: Matheus H. M. Sussai, Agosto de Nessa edificação vemos a atuação do vidro 14 como um material de construção contemporâneo emdiálogo com algo não tão atual: as casas de madeira de Londrina. Estas que chamam a atenção pela mistura de épocas,suas transformações eas da cidade.todos esses fatores também levaramessas casas de madeira que resistiram com o tempo, a se transformarem, e se adaptarem para seus respectivos usos. Na Avenida Juscelino Kubitschek, em sua parte referente ao nosso perímetro, foram encontradas dez casas de madeira. A casa que será agora apresentada se encontra no fundo de um terreno desta avenida. Este terreno possui duas casas, sendo a da frente em alvenaria, onde mora o proprietário do terreno, e a do fundo em madeira, alugada para moradia de outros. A conversa com o proprietário foi longa, e este nos disse que morou aproximadamente cinco anos na casa de madeira do terreno ao lado(figura 5), que por sinal ele também é o proprietário, em uma época em que a Avenida Juscelino Kubitschek ainda se chamava Rua Antonina, segundo o morador. 14 O vidro é usado em edificações desde que foi criado, contudo, no século XXI, ele é uma das estrelas da arquitetura. 2314

10 Figura 5: Casa de madeira aos fundos. Autoria: Matheus H. M. Sussai, Março de O proprietário vive na casa de alvenaria com sua esposa, e ainda nos contou que há aproximadamente cinquenta anos, uma grande quantidade de terras pertencentes à avenida em questão, eram todas de um homem conhecido como Bodeiro. Segundo o proprietário, esse apelido de Bodeiro vinha de histórias que ele ouvia dizer sobre esse homem que andava com seus cachorros, que faziam um estardalhaço, não paravam de latir. Seguindo em sua fala disse quenas histórias queouvia, o Bodeiro era um homem inteligente e estudioso, mas que havia sucumbido à loucura. O dono dos terrenos ainda nos disse que a casa de madeira lhe representa o seu esforço, e o de sua mulher, na vida dos dois. Relatei essa memória do proprietário para mostrar como isso pode ser trabalhado pelo historiador. Essa foi uma das várias histórias dasmemórias com as quaisnos deparamos, e que nos mostraram umadiferente Londrina. Essacompreensão do morador/proprietário pela casa de madeira também é, repleta de possibilidades de pesquisa, emostram que muitos têm compaixão pela casa: sentimentos como saudade, esforço, trabalho, e outros, que marcaram a vida dessas pessoas. Já há outros que diziam que a casa não lhes trazia boas recordações. As casas de madeira são objetos que estão desaparecendo constantemente, devido às transformações citadinas. Entender o porquê de algumas resistirem é de interesse do historiador. Isso nos levou a várias hipóteses em razão dos argumentos 2315

11 dos moradores, esses motivos vão desde problemas financeiros, onde as pessoas habitavam as casas de madeira por não terem condições econômicas para alugarem uma moradia considerada melhor; até pessoas que trocaram vidas em apartamentos de luxo, por não se adaptarem, para a simplicidade da casa de madeira, pois possuíam apego por esta. Em nossas conversas com os moradores/proprietários das casas de madeira, também vimos muitas recusas da parte deles para com compradores, sendo que estes últimos se interessavam em comprar o terreno todo para a construção de edifícios maiores. Também vimos casos onde um proprietário queria vender o seu terreno que possuía uma casa de madeira, mas o vizinho, cujo terreno também possuía uma casa em madeira, não queria vender, pois morava na casa e gostava disso, desse modo impediu a venda do primeiro terreno, já que a construtora almeja comprar os dois ou nenhum. Percebemos que a discussão mais levantada nas conversas de proprietários, é a de que esses compradores oferecem apartamentos em troca das casas de madeira, e preços que não valiam o terreno.também está nesse motivo a resistência à venda. Considerações finais O presente texto visou à apresentação de alguns resultados e discussões a respeito da pesquisa: Mapeamento da casa de madeira na região central da cidade de Londrina/PR. A partir da História Nova, onde esta propôs para o estudo da História: novos problemas, novas abordagens e novos objetos 15, e principalmente com Le Goff e a Revolução Documental 16, outros documentos além do escrito passaram a ser vistos como objeto de trabalho para o historiador. Por isso hoje é possível ser feito um trabalho como o apresentado neste texto. A casa de madeira, a partir desse mapeamento, nos mostrou como aprendiz de historiador,que observar as transformações da cidade a partir da casa de madeira é um exercício de aprendizado para reconhecer como é possível estudar a história da cidade pormeio de suas edificações e torná-las uma fonte para o historiador, digna de atenção, pois pode informar muitas coisas a respeito de arquitetura, 15 FUNARI, Pedro Paulo Abreu; SILVA, Glaydson José da.teoria da História. São Paulo: Brasiliense, (p. 69). 16 LE GOFF, Jacques Op. Cit., (p. 540). 2316

12 geografia, história e memória. Essas poucas que ainda resistem, provavelmente um dia deixarão deexistir, e como nos mostra Zani, é necessário que existam mecanismos para o controle da preservação desse tipo de arquitetura para com a especulação imobiliária, através de leis que estejam relacionadas com o planejamento urbano da cidade. 17 Neste textoprocuramos também mostrar que o mapeamento realizado pode gerar outras pesquisas futuras, para o historiador que se interessar pela fonte. Como foi dito, apenas conversamos com os moradores, e talvez a realização de entrevistas seja um projeto a ser pensado para o futuro. Também pode ser analisada e trabalhada especificamente cada memória desses moradores. Ou entrar mais no campo da arquitetura e poder conversar mais com Zani, enfatizando os indícios da presença da imigração japonesa 18, por exemplo, dos mestres carpinteiros, das serrarias 19, dos tipos de ornamentos das casas 20, e várias outras possibilidades de pesquisa. Cabe ainda dizer que a partir desse mapeamento da casa de madeira nesse pedaço da região central de Londrina, essa cidade vai contando suas várias histórias, mostrando suas Cidades Invisíveis 21 a partir das casas de madeira. Referências Bibliográficas CALVINO, Italo. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, FUNARI, Pedro Paulo Abreu; SILVA, Glaydson José da.teoria da História. São Paulo: Brasiliense, LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas, SP : Editora da UNICAMP, KOSSOY, Boris. Fotografia e História. São Paulo: Ateliê Editorial, PAULA, Zueleide Casagrande de; CARDOSO, Laureci S.; CARVALHO, Sara V. A Fotografia e o Acervo Fotográfico do Centro de Documentação e Pesquisa Histórica (CDPH-UEL) na Perspectiva Patrimonial. In: MEZZONO, Frank A.; PÁTARO, 17 ZANI, Antonio Carlos. Op. Cit., (p. 58). 18 Idem, Ibidem. (p. 55). 19 Idem, Ibidem. (p. 52). 20 Idem, Ibidem. (p. 47). 21 CALVINO, Italo. Op. Cit. 2317

13 Cristina S.; HAHN, Fábio A (Org.). Educação, Identidades e Patrimônio. Assis: Triunfal Gráfica e Editora: Fecilcam, (p ). ZANI, Antonio Carlos. Casas de Madeira em Londrina. In: GAWRYSZEWSKI, Alberto (Org.). Patrimônio Histórico e Cultural: cidade de Londrina-PR. Londrina: Universidade Estadual de Londrina / LEDI, (p ). 2318

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua Pesquisa traz reflexões para melhorar a situação da população de rua e indica falhas nas políticas públicas. Moradores de rua na

Leia mais

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66).

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66). A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES PROFISSIONAIS DE ESTUDANTES DE PEDAGOGIA Rita de Cássia de Alcântara Braúna UFV/MG - rbrauna@ufv.br Agência Financiadora: FAPEMIG e CNPq Introdução Pesquisas na área da formação

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo

Leia mais

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Nesta aula trataremos de demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras. Vamos começar a aula retomando questões

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Identificação do projeto

Identificação do projeto Seção 1 Identificação do projeto ESTUDO BÍBLICO Respondendo a uma necessidade Leia Neemias 1 Neemias era um judeu exilado em uma terra alheia. Alguns dos judeus haviam regressado para Judá depois que os

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

Daniele Marcelle Grannier, UnB Tércia A. F. Teles, UnB. Introdução

Daniele Marcelle Grannier, UnB Tércia A. F. Teles, UnB. Introdução 1 Um estudo do vocabulário de crianças ouvintes de cinco anos como subsídio para elaboração de material didático para a iniciação à escrita de crianças surdas Introdução Daniele Marcelle Grannier, UnB

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

VII E P A E M Encontro Paraense de Educação Matemática Cultura e Educação Matemática na Amazônia

VII E P A E M Encontro Paraense de Educação Matemática Cultura e Educação Matemática na Amazônia O USO DA HISTÓRIA NO ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA ABORDAGEM DO TEOREMA DE PITÁGORAS Adrielle Cristine Mendello Lopes UEPA drika.mendello@gmail.com Ana Paula Belém Cardoso UEPA pittypaula@hotmail.com RESUMO

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA Luciane de Oliveira Machado 1 INTRODUÇÃO Este artigo apresenta o projeto de educação para o

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

O PIBID E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UMA PERSPECTIVA PARA A FORMAÇÃO INICIAL DA DOCÊNCIA EM GEOGRAFIA

O PIBID E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UMA PERSPECTIVA PARA A FORMAÇÃO INICIAL DA DOCÊNCIA EM GEOGRAFIA O PIBID E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UMA PERSPECTIVA PARA A FORMAÇÃO INICIAL DA DOCÊNCIA EM GEOGRAFIA Larissa Alves de Oliveira 1 Eixos Temáticos 4. Educação Superior e Práticas educacionais Resumo O Programa

Leia mais

A INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1

A INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1 64 A INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1 Edson da Silva Santos e-mail: edsonsporte@hotmail.com Bolsista FAPESB, Bacharelando

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

ATIVIDADE 02 A PRESERVAÇÃO DO NOSSO PATRIMÔNIO CULTURAL

ATIVIDADE 02 A PRESERVAÇÃO DO NOSSO PATRIMÔNIO CULTURAL ATIVIDADE 02 A PRESERVAÇÃO DO NOSSO PATRIMÔNIO CULTURAL O patrimônio cultural de uma comunidade é o conjunto de referências que compõem o seu dia-a-dia e fazem com que ela tenha uma memória e uma história

Leia mais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO Schirley de Fátima Rietow Artur Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Atual aluna de especialização em Gestão

Leia mais

12 DE JUNHO, DIA DE COMBATE A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PIBID DE GEOGRAFIA

12 DE JUNHO, DIA DE COMBATE A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PIBID DE GEOGRAFIA 12 DE JUNHO, DIA DE COMBATE A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PIBID DE GEOGRAFIA Resumo O presente trabalho tem como objetivo relatar uma experiência desenvolvida no Programa

Leia mais

PROFISSÃO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA UEPB MONTEIRO PB.

PROFISSÃO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA UEPB MONTEIRO PB. PROFISSÃO PROFESSOR DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA UEPB MONTEIRO PB. Cícero Félix da Silva Universidade Estadual da Paraíba Campus Monteiro cicero.bv_2007@hotmail.com

Leia mais

Compreendendo o espaço

Compreendendo o espaço Módulo 1 Unidade 2 Compreendendo o espaço Para início de conversa... A forma como você se locomove na cidade para ir de um lugar a outro tem a ver com as direções que você toma e com o sentido para o qual

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

GUIA DE BOAS PRÁTICAS

GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS A RODADA DE NEGÓCIOS A RODADA DE NEGÓCIOS É UM EVENTO EMPRESARIAL ORGANIZADO PARA PROMOVER NEGÓCIOS E PARCERIAS. Em um mesmo local estão empresas convidadas com interesse em comprar,

Leia mais

Palavras-chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Prática Pedagógica.

Palavras-chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Prática Pedagógica. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: ANÁLISE DAS PRÁTICAS CORPORAIS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE ALAGOA GRANDE - PARAÍBA Waldilson Duarte Cavalcante de Barros Professor

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente

FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente Claudia Amorim Francez Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail:

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

HISTÓRIA ORAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: O REGIME MILITAR NO EX- TERRITÓRIO DE RORAIMA

HISTÓRIA ORAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: O REGIME MILITAR NO EX- TERRITÓRIO DE RORAIMA HISTÓRIA ORAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: O REGIME MILITAR NO EX- TERRITÓRIO DE RORAIMA LYSNE NÔZENIR DE LIMA LIRA, 1 HSTÉFFANY PEREIRA MUNIZ 2 1. Introdução Este trabalho foi criado a partir da experiência

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DE OFICINAS PEDAGÓGICAS NAS ESCOLAS DO CAMPO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DE OFICINAS PEDAGÓGICAS NAS ESCOLAS DO CAMPO EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DE OFICINAS PEDAGÓGICAS NAS ESCOLAS DO CAMPO Fabiano Custodio de Oliveira 1 UFCG/CDSA - fabiano.geografia@gmail.com Fabiana Feitosa de Souza 2 UFCG/CDSA fabiana.luquinha@hotmail.com

Leia mais

Por que há sonhos dos quais não nos esquecemos?

Por que há sonhos dos quais não nos esquecemos? Opção Lacaniana online nova série Ano 3 Número 8 julho 2012 ISSN 2177-2673 Por que há sonhos dos quais não nos esquecemos? Luciana Silviano Brandão Lopes Quem já não teve a sensação de ter tido muitos

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP

Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP Relatório de Atividades do Trabalho Social Residencial Recanto dos Pássaros Limeira/SP A Secretaria Municipal da Habitação de Limeira realizou entre os dias 29/04 e 10/05/2014 uma série de encontros com

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMEÇA NA ESCOLA: COMO O LIXO VIRA BRINQUEDO NA REDE PÚBLICA EM JUAZEIRO DO NORTE, NO SEMIÁRIDO CEARENSE

EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMEÇA NA ESCOLA: COMO O LIXO VIRA BRINQUEDO NA REDE PÚBLICA EM JUAZEIRO DO NORTE, NO SEMIÁRIDO CEARENSE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMEÇA NA ESCOLA: COMO O LIXO VIRA BRINQUEDO NA REDE PÚBLICA EM JUAZEIRO DO NORTE, NO SEMIÁRIDO CEARENSE Emmanuelle Monike Silva Feitosa 1 Celme Torres Ferreira da Costa 2 Niraldo Muniz

Leia mais

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO Danielle de Sousa Macena- UFCG danyellehta-@hotmail.com Januzzi Gonçalves Bezerra UFCG januzzigoncalves@gmail.com Janaina Gonçalves Bezerra - UFCG jgoncalves003@gmail.com Resumo

Leia mais

HORTA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA

HORTA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA 02420 HORTA ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA Tatiana de Castro Oliveira - UFPA Marileia Pereira Trindade - UFPA Jennifer Susan Webb

Leia mais

ELVAN SILVA ARTIGOS Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, Belo Horizonte, v. 13, n. 14, p. 11-13, dez. 2006 9

ELVAN SILVA ARTIGOS Cadernos de Arquitetura e Urbanismo, Belo Horizonte, v. 13, n. 14, p. 11-13, dez. 2006 9 ARTIGOS 9 RITA DE CÁSSIA LUCENA VELLOSO 10 ELVAN SILVA * Rita de Cássia Lucena Velloso ** ORomantismo alemão do século XIX legou-nos o conceito de Reflexionsmedium, que designava a qualidade da obra de

Leia mais

Ativação Comunitária Edital Ativação Travessia de seleção de projetos esportivos e culturais

Ativação Comunitária Edital Ativação Travessia de seleção de projetos esportivos e culturais Ativação Comunitária Edital Ativação Travessia de seleção de projetos esportivos e culturais Coloque seu time em campo por uma comunidade melhor! O mês de Março começou com a divulgação do Edital para

Leia mais

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA

BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA 1 BROCANELLI, Cláudio Roberto. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010. RESENHA Francieli Nunes da Rosa 1 No livro Matthew Lipman: educação para o pensar

Leia mais

INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA

INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA Fernanda de Oliveira Azevedo Universidade Federal de Juiz de Fora azevedof.oliveira@gmail.com Resumo: O presente trabalho

Leia mais

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO:

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: Andreia Winkelmann Ineiva Teresinha Kreutz Louzada INTRODUÇÃO: O tema da adoção instiga muita curiosidade e torna-se extremamente necessário à

Leia mais

ANÁLISE DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: REFLEXÕES INICIAIS ACERCA DA PRODUÇÃO DE 2006 A 2014

ANÁLISE DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: REFLEXÕES INICIAIS ACERCA DA PRODUÇÃO DE 2006 A 2014 ANÁLISE DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: REFLEXÕES INICIAIS ACERCA DA PRODUÇÃO DE 2006 A 2014 Jéssica Lino Borges 1 geminhas_lin@hotmail.com Ana Lúcia Cardoso 2 anc@unesc.net

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

UMA LEITURA SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA 1980

UMA LEITURA SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA 1980 UMA LEITURA SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA 1980 ELAINE RODRIGUES (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ), ALLINE MIKAELA PEREIRA (PPE/UEM). Resumo Por

Leia mais

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Entrevista, Ministério do Planejamento domingo, 6 de novembro de 2011 Carlos Bafutto O SOS Concurseiro discutiu, com exclusividade,

Leia mais

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES.

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. Tema 1: Histórias de vida, diversidade populacional (étnica, cultural, regional e social) e migrações locais, regionais e intercontinentais

Leia mais

Agora é só com você. Geografia - 131

Agora é só com você. Geografia - 131 Geografia - 131 3 Complete: O espaço da sala de aula é um domínio delimitado por um(a)..., que é sua fronteira. Ainda em grupo faça o seguinte: usando objetos como lápis, palitos, folhas e outros, delimite

Leia mais

AS DIFICULDADES DA PESQUISA HISTÓRICA NOS ARQUIVOS DE NATAL (RN)

AS DIFICULDADES DA PESQUISA HISTÓRICA NOS ARQUIVOS DE NATAL (RN) AS DIFICULDADES DA PESQUISA HISTÓRICA NOS ARQUIVOS DE NATAL (RN) Wellinson Costa de Freitas Universidade Federal do Rio Grande do Norte wellinsoncosta@hotmail.com Dra. Liliane dos Santos Gutierre Universidade

Leia mais

Recenseamento Geral da População e Habitação 2014

Recenseamento Geral da População e Habitação 2014 Census 2014 Angola Informação Geral:- Recenseamento Geral da População e Habitação 2014 A República de Angola vai efectuar, de 16 a 31 de Maio de 2014, o Recenseamento Geral da População e Habitação, aquela

Leia mais

O CURRÍCULO PROPOSTO PARA A ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NAS ESCOLAS ITINERANTES DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA NO PARANÁ.

O CURRÍCULO PROPOSTO PARA A ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NAS ESCOLAS ITINERANTES DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA NO PARANÁ. O CURRÍCULO PROPOSTO PARA A ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NAS ESCOLAS ITINERANTES DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA NO PARANÁ. CAMPOS, Eronilse de F átima- (BIC/UNICENTRO SAPELLI, Marlene

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Campus Nilópolis Ana Paula Inacio Diório AS MÍDIAS

Leia mais

O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE

O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE 20 a 24 de outubro de 2008 O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE Jaqueline Reinert Godoy 1, Gláucia Valéria Pinheiro de Brida 2 RESUMO: O consumo virtual

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

Arquivo Público do Estado de São Paulo Oficina O(s) uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula

Arquivo Público do Estado de São Paulo Oficina O(s) uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula Michele Maria do Nascimento Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU Arquivo Público do Estado de São Paulo Oficina O(s) uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula Sequência Didática: As transformações

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL. Palavras-chave: Modelagem Matemática; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Internet móvel.

A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL. Palavras-chave: Modelagem Matemática; Educação de Jovens e Adultos (EJA); Internet móvel. A MODELAGEM MATEMÁTICA E A INTERNET MÓVEL Márcia Santos Melo Almeida Universidade Federal de Mato Grosso do Sul marciameloprofa@hotmail.com Marcos Henrique Silva Lopes Universidade Federal de Mato Grosso

Leia mais

4Distribuição de. freqüência

4Distribuição de. freqüência 4Distribuição de freqüência O objetivo desta Unidade é partir dos dados brutos, isto é, desorganizados, para uma apresentação formal. Nesse percurso, seção 1, destacaremos a diferença entre tabela primitiva

Leia mais

O USO DO QR CODE NO ENSINO DA GEOGRAFIA

O USO DO QR CODE NO ENSINO DA GEOGRAFIA O USO DO QR CODE NO ENSINO DA GEOGRAFIA Roney Jacinto de Lima (1); Jamábia Raídgia Félix da Silva (1); Jaciele cruz silva (2); Maria do Socorro dos Santos (3) Universidade Estadual da Paraíba Campus III,

Leia mais

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil Introdução Mauri J.V. Cruz O objetivo deste texto é contribuir num processo de reflexão sobre o papel das ONGs na região sul

Leia mais

Área - Relações Interpessoais

Área - Relações Interpessoais Área - Relações Interpessoais Eu e os Outros ACTIVIDADE 1 Dar e Receber um Não. Dar e Receber um Sim. Tempo Previsível 60 a 90 m COMO FAZER? 1. Propor ao grupo a realização de situações de role play, em

Leia mais

A utilização de jogos no ensino da Matemática no Ensino Médio

A utilização de jogos no ensino da Matemática no Ensino Médio A utilização de jogos no ensino da Matemática no Ensino Médio Afonso Henrique Leonardo da Conceição e-mail: afonso.conceicao_dc@hotmail.com Tatiane Cristina Camargo e-mail: tatianecamargo.ferreira@gmail.com

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais

8 Conclusões, recomendações e desdobramentos

8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 136 8 Conclusões, recomendações e desdobramentos 8.1. Introdução Finalmente inicia-se a etapa conclusiva deste trabalho. Com base nos resultados da pesquisa

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável?

Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável? ARTIGO Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável? Marcelo Garcia. Este ano, a Lei Orgânica da Assistência Social faz 17 anos. Já não é tão menina como a professora Aldaíza Sposatti da PUC

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA VISÃO DOS TRABALHADORES DO ATERRO SANITÁRIO DE AGUAZINHA

INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA VISÃO DOS TRABALHADORES DO ATERRO SANITÁRIO DE AGUAZINHA INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA VISÃO DOS TRABALHADORES DO ATERRO SANITÁRIO DE AGUAZINHA RODRIGUES, Ângela, Cristina, Lins; SILVA, Isabel, Gomes da; CUNHA,

Leia mais

TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1

TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1 1 Laboratório de Psicologia Experimental Departamento de Psicologia UFSJ Disciplina: Método de Pesquisa Quantitativa Professora: Marina Bandeira TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1 Autores: Selltiz

Leia mais

Averiguar a importância do Marketing Ambiental numa organização cooperativista de agroindustrial de grande porte da região de Londrina.

Averiguar a importância do Marketing Ambiental numa organização cooperativista de agroindustrial de grande porte da região de Londrina. INTRODUÇÃO No mundo globalizado a disciplina de Marketing se torna cada dia mais evidente e importante para as decisões das organizações do mundo contemporâneo. Numa mudança constante de estratégias para

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

O que a Postura Consultiva tem a ver com Você

O que a Postura Consultiva tem a ver com Você O que a Postura Consultiva tem a ver com Você Marcelo Egéa M* O que é postura consultiva Criar e sustentar uma marca é um trabalho que exige o máximo de todos na empresa. Alguns têm contato direto com

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Autor(es) PAULA CRISTINA MARSON. Co-Autor(es) FERNANDA TORQUETTI WINGETER LIMA THAIS MELEGA TOMÉ. Orientador(es) LEDA R.

Autor(es) PAULA CRISTINA MARSON. Co-Autor(es) FERNANDA TORQUETTI WINGETER LIMA THAIS MELEGA TOMÉ. Orientador(es) LEDA R. 9º Simposio de Ensino de Graduação INVESTIGANDO OS CONHECIMENTOS PRÉVIOS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS PROFESSORES DE UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO INTERIOR DE SÃO PAULO Autor(es) PAULA CRISTINA MARSON

Leia mais

O ESTUDO DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MUNICIPAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

O ESTUDO DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MUNICIPAL DO ESTADO DE SÃO PAULO O ESTUDO DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MUNICIPAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Sofia Muniz Alves Gracioli Uni-FACEF 1 Paulo de Tarso Oliveira Uni-FACEF 2 Introdução

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2 1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD E A FORMAÇÃO COMPLEMENTAR NO CURSO DE MAGISTÉRIO PRESENCIAL: AS PERCEPÇÕES DOS ESTUDANTES Formação e Gestão em Processos Educativos Josiane

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 59 Discurso em ato comemorativo do

Leia mais

Projeto Pedagógico. por Anésia Gilio

Projeto Pedagógico. por Anésia Gilio Projeto Pedagógico por Anésia Gilio INTRODUÇÃO Esta proposta pedagógica está vinculada ao Projeto Douradinho e não tem pretenção de ditar normas ou roteiros engessados. Como acreditamos que a educação

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

ENSINO DE CIÊNCIAS PARA SURDOS UMA INVESTIGAÇÃO COM PROFESSORES E INTÉRPRETES DE LIBRAS.

ENSINO DE CIÊNCIAS PARA SURDOS UMA INVESTIGAÇÃO COM PROFESSORES E INTÉRPRETES DE LIBRAS. ENSINO DE CIÊNCIAS PARA SURDOS UMA INVESTIGAÇÃO COM PROFESSORES E INTÉRPRETES DE LIBRAS. OLIVEIRA, Walquíria Dutra de. BENITE, Anna M. Canavarro. Mestrado em Educação em Ciências e Matemática UFG walzinha19@gmail.com

Leia mais

Startup reinventa mercado de imóveis com Lego da vida real

Startup reinventa mercado de imóveis com Lego da vida real 03/06/2016 06:00 Startup reinventa mercado de imóveis com Lego da vida real Saulo Suassuna Fernandes Filho, da Molegolar: empreendedor passou de empresa familiar para startup própria São Paulo - Quando

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 Resumo Indira Aparecida Santana Aragão 1 - FCT/UNESP Grupo de Trabalho Educação da Infância Agência Financiadora:

Leia mais