IMAGEM INTERVENÇÃO NA/COM A COMUNIDADE NO CAMINHO PARA CASA

Transcrição

1 IMAGEM INTERVENÇÃO NA/COM A COMUNIDADE NO CAMINHO PARA CASA

2 mote: no caminho para casa conceito: esquizoformas 7 vidas; 7 formas; 7 espaços; um só lugar/comunidade. A comunidade será convidada a participar nesta partilha comunitária de várias formas não diretivas. Pretendendose criar sinergias dentro da própria sociedade, ligadas à partilha, à conversa e à reflexão. Mais importante do que esta intervenção temporal, é o que esta suscitará no seio da comunidade e os seus devires. Dentro das caixas de correio (ou para descarregar no site do evento) surgirá um mapa da freguesia, assinalando um percurso por sete espaços (referidos pelos intervenientes do estudo como importantes para a história, no sentido lato, da comunidade). Estes espaços estarão assinalados pela marca numa cor complementar, com o qrcode do site do evento (onde se poderá descarregar histórias/discrições áudio do espaço). Pelas ruas da freguesia serão distribuídas lonas com fotografias recortadas dos intervenientes do estudo, com a marca e o qrcode do site. Com o uso da imagem e de poucos elementos de comunicação direta, pretendese que as pessoas saiam da sua zona de conforto, pesquisem na internet o site com informação e falem com os intervenientes que aparecem fotografados nas lonas, que são facilmente encontrados.

3 No local da exposição (auditório de Gulpilhares) teremos 7 lugares (correspondentes aos 7 intervenientes), que no conjunto constituem uma nova história da comunidade. Em cada um destes lugares fruiremos de: uma seleção de objetos/imagens/sons marcaram a sua história; que um vídeo com a entrevista individual (tratada de acordo com os interesses de cada um); uma imagem fotográfica em grande formato; uma obra de um artista da comunidade que, sobre o que conhece da freguesia e sobre o interveniente, cria uma obra (criação de novas sinergias dentro da comunidade); uma obra de um artista fora da comunidade que realizará a obra de acordo com a entrevista. Esta exposição contará também com um vídeo, que contará, de uma forma artística, o percurso pessoal do caminho para casa, usando os eixos de análise e

4 categorias. Este vídeo estará dividido em 7 tempos. Resumidamente temos por base desta intervenção: 7 intervenientes 7 obras de artistas da comunidade, 7 obras de artistas de fora da comunidade, 7 lugares no percurso, 7 espaços de exposição, 7 seleções de objetos/imagens/sons, 7 áudios de pessoas da freguesia que contam as suas memórias de um dos 7 lugares escolhidos, um vídeo com 7 tempos, 7 fotografias, tenho 28 anos (múltiplo de 7) para além dos múltiplos significados que o número 7 tem ao longo da história Tudo isto dará um conjunto de informação, que no meu ponto de vista, revelará uma nova e profunda representação da comunidade (cheia de redes e sinergias). Será inaugurada no dia 7 de julho, às 7h da tarde com tertúlia sobre as memórias da freguesia e encontro comunitário.

5 marca: memória descritiva da marca: Esta marca parte de uma série de categorias ( história, comunidade, labores, afetos, eu como ser individual, entrelugares ), que foram emergindo durante todo o processo de investigação, nela encerra as etapas do meu processo criativo e forma de pensar no que me rodeia. Esta marca tem por base: uma Mandala ("é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, a mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino. A mandala como simbolismo do centro do mundo dá forma não apenas as cidades, aos templos e aos palácios reais, mas também a mais modesta habitação humana. A mandala representa para o homem o seu abrigo interior onde se permite um reencontro com Deus ou o seu centro/casa. Originalmente criadas em giz, as mandalas são um espaço sagrado de meditação. Atualmente são feitas com areia originárias da Índia. Normalmente divididas em quatro secções, pretende ser um exercício de meditação e contemplação. O

6 processo de construção de uma mandala é uma forma de meditação constante. É um processo bastante lento, com movimentos meticulosos. O grande benefício para os que meditam a partir da mandala reside no fato de que a imaginaram mentalmente construída numa detalhada estrutura tridimensional.") que tem a forma de coração humano (conceito de afetividade, casa, emoções, caminhos...); nesse coração as veias, artérias... são substituídas pela ruas de Gulpilhares, de uma forma muito fluída e dinâmica; existem sete pontos, assinalados com cores complementares, que correspondem aos lugares dos percurso. O coração apresentado em cima, é a marcamãe e aparecerá como representação do projeto. Dela nasceram mais sete corações, que servirão para sinalizar os lugares do percurso. Tendo cada um o seu lugar próprio e definido. este coração complexo e detalhado, revela a expressividade das memórias, das rugas e adaptase aos diferentes contextos e materiais. Este coração é o que bombeia os lugares, com o seu sangue que são as pessoas, as memórias, as histórias... que percorrem os caminhos e os tornam únicos. Quando colocado no espaço, os caminhos que o compõem relacionamse diretamente com ele, inundando o lugar.

7 e o coração torna viva a vida que palpita..