AVALIAÇÃO E REÚSO DE ÁGUA DE COLUNAS BAROMÉTRICAS NA INDÚSTRIA SUCRO-ALCOOLEIRA UM COMPARATIVO ENTRE DUAS USINAS.

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1 AVALIAÇÃO E REÚSO DE ÁGUA DE COLUNAS BAROMÉTRICAS NA INDÚSTRIA SUCRO-ALCOOLEIRA UM COMPARATIVO ENTRE DUAS USINAS. Pimentel, Irene M. C. 1 ; Menezes, Aline C. V. 3 ; Vieira, Rosselliny S. 4 ; Callado, Nélia H. 2 ; Pedrosa, Valmir de A 5. RESUMO --- Este artigo destaca a oportunidade do reúso da água na indústria sucro-alcooleira, intensiva usuária de água tanto na irrigação quanto na indústria. Não obstante é um setor com grande oportunidade de racionalização deste uso. O objetivo deste trabalho foi comparar e avaliar a qualidade das águas utilizadas nos condensadores barométricos de duas Usinas de açúcar e álcool, verificando as oportunidades de reúso. As medições demonstraram que o circuito de água que alimenta as barométricas de uma das Usinas é semi-fechado, enquanto que a outra apresenta circuito fechado. ABSTRACT --- This article detaches the chance of reuses of the water in the sugar& alcohol industry, intensive water user in such a way in the irrigation how much in the industry. Actually it s a sector with great chance of rationalization of this use. The objective of this work was to compare and to evaluate the quality of waters used in the barometric condensers of two Plants of sugar and alcohol, verifying the chances of reuses. The measurements had demonstrated that the water circuit that feeds the barometric ones of one of the Plants is half-closed, while that to another one presents closed circuit. Palavras-chave: Reúso de água na indústria; condensadores barométricos; qualidade das águas residuárias. 1 Bolsista de iniciação tecnológica industrial, graduanda em Engenharia Civil da Universidade Federal de Alagoas UFAL. Campus A.C. Simões, Cidade Universitária, Maceió-AL , tel. (82) , irenemcp@uol.com.br 2 Bolsista de iniciação tecnológica industrial, graduanda em Engenharia Civil da Universidade Federal de Alagoas UFAL alinecvm@click21.com.br 3 Graduanda em Engenharia Civil da Universidade Federal de Alagoas UFAL rosselliny@yahoo.com.br 4 Professora do Programa de Mestrado de Recursos Hídricos e Saneamento / CTEC / UFAL nhc@ctec.ufal.br 5 Professor do Programa de Mestrado de Recursos Hídricos e Saneamento / CTEC / UFAL valmirpedrosa@ctec.ufal.br

2 A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NA INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA Em parte do nordeste brasileiro, a água é importante fator limitante ao desenvolvimento. Daí a certeza de que o reúso é o novo manancial hídrico a ser explorado. O reúso da água implica em uma menor necessidade de captação dos recursos hídricos bem como em uma menor geração de efluentes, constituindo-se, portanto, em uma estratégia eficaz para a conservação desse recurso natural, em seus aspectos qualitativos e quantitativos. A Política Nacional de Recursos Hídricos com seus instrumentos de outorga, enquadramento, planos e comitês de bacias hidrográficas, tem orientado todo o setor produtivo a minimizar seus consumos de água em virtude do aumento da escassez hídrica. Esta tem sido agravada pela vigorosa expansão da irrigação. Com relação às industrias sucro-alcooleiras, o Brasil é atualmente o maior produtor de açúcar e álcool do mundo, produzindo quase 3 milhões de toneladas por ano e 15 bilhões de litros de álcool (UNICA, 23). Soma-se a isso, a importância da co-geração de energia a partir do bagaço da cana que, compondo com outras fontes de geração termelétrica, responde por 21,39% da potência instalada de geração de energia elétrica (ANEEL, 25). No horizonte brasileiro, existem quase 4 indústrias de açúcar e álcool que geram cerca de 1.. empregos diretos e indiretos em todo o país. A agroindústria da cana-de-açúcar é um usuário intensivo de água, tanto na irrigação, quanto na indústria. Os consumos variam entre 2 a 2 metros cúbicos de água para cada tonelada de cana processada. Entre as atividades que mais consomem água estão a lavagem da cana e os condensadores barométricos, equipamentos integrantes do processo de produção de açúcar. Vários fatores são importantes no estudo das diferenças de consumo de água entre unidades industriais de açúcar e álcool. Entre elas destacam-se: a) se o corte da cana é ou não mecanizado, se não-mecanizado importando o tipo de solo local, se mecanizado a presença da palha verde na moagem; b) se a água depois de usada na unidade industrial vai ou não para a irrigação dos canaviais; c) o fato da unidade industrial ser ou não auto-suficiente em energia elétrica, d) o regime de chuvas da região; e ) outras. Se o corte é mecanizado o consumo de água é menor, pois a cana chega ao pátio sem o prévio contato com o solo, além do que, a cana chegando a fábrica com mais fibra significa mais energia nas caldeiras. Se a unidade industrial tem sua água descartada utilizada para irrigar o canavial, o consumo de água na indústria fica majorado. Sem o campo lhe demandando, o consumo poderia ser consideravelmente reduzido. O preço da energia da concessionária é maior que o custo médio de autoprodução das caldeiras, assim as usinas que precisam comprar energia para complementar sua necessidade, tem na redução do consumo de água um fator decisivo para sua competitividade.

3 Ora, cada metro cúbico não bombeado representa alguns quilowatt-hora a menos no consumo. E isto pode ser a diferença entre a competitividade ou não da unidade industrial. Por último, é preciso lembrar que a qualidade da água no parque industrial é função do regime de chuvas dos dias imediatamente anteriores. Chuvas com volumes altos elevam consideravelmente a quantidade de sólidos totais nas águas industriais, causando elevação do consumo de água, bem como desgaste nos aparelhos hidráulicos e sobrecarregando os sistemas de bacias de decantação, roubando-lhe duramente sua eficiência. OBJETIVOS O objetivo deste trabalho foi avaliar a quantidade e a qualidade das águas utilizadas nos condensadores barométricos de duas Usinas, buscando comparar os diferentes circuitos hídricos envolvidos nessa etapa do processo, visando identificar meios de redução no consumo e apontar oportunidades de reúso da água. O CONSUMO DE ÁGUA NA FABRICAÇÃO DO AÇÚCAR Na fabricação do açúcar, para que ocorra a cristalização da sacarose, é necessário que se efetue a remoção da maior fração da água contida no caldo clarificado. Essa remoção é feita em duas etapas, usando-se evaporadores aquecidos com vapores de água gerados nas caldeiras. Na primeira etapa, o caldo é transformado em xarope em evaporadores de múltiplos efeitos. O condensado proveniente da calandra do primeiro efeito é um condensado de vapor de escape (VE), portanto, de alta qualidade, e deve retornar para alimentação das caldeiras. O vapor gerado pelo aquecimento do caldo, primeiro efeito (V1), é utilizado na calandra do segundo efeito, gerando o condensado vegetal. Analogamente, o processo é repetido em todos os efeitos subseqüentes que formam os evaporadores de múltiplos efeitos. No último efeito, os gases desprendidos do caldo em ebulição seguem para um condensador barométrico onde se condensam (Zarpelon e Brandão, 24). A Figura 1 ilustra o fluxograma dos evaporadores de múltiplos efeitos.

4 Figura 1: Fluxograma dos evaporadores de múltiplos efeitos. Na segunda etapa de remoção de água, o xarope é convertido em massa cozida em evaporadores de simples efeito, por batelada, também conhecido por cozedores. Nesses cozedores podem ser aplicados os mesmos princípios do último efeito, onde os gases desprendidos do xarope em cozimento seguem para um condensador barométrico onde se condensam. Nos evaporadores cerca de 8% da água existente no caldo são retirados na forma de vapor e nos cozedores cerca de 14%. Assim, os condensadores barométricos são dispositivos hidráulicos, que por diferença de pressão, favorecem a extração e condensação dos vapores vegetais gerados nos evaporadores e cozedores, em importante etapa do processo de produção de açúcar. Por este motivo, a temperatura da água utilizada nas barométricas não pode ser elevada, a fim de permitir a troca de calor capaz de condensar eficientemente o vapor vegetal. Nesse processo de arraste e condensação a temperatura se eleva, e esta água deve ser resfriada para posterior reutilização. Além disso, os gases desprendidos do caldo em ebulição carreiam açúcares, principalmente sacarose, e outras substâncias em menores concentrações, as quais são incorporadas as águas das colunas barométricas. Dependendo do circuito empregado, se semi-fechado ou semi-aberto, assim como também do volume de água de reposição utilizado, a qualidade dessa água pode cair ao longo do tempo. As águas utilizadas nas colunas barométricas representam demanda considerável e apresentam qualidade superior às demais águas residuárias da indústria sucro-alcooleira. Esses equipamentos gastam cerca de 35L de água para condensar um quilo de vapor, porém, como os gases são em parte incondensáveis, deve-se fornecer de 4 a 5 L de água, o que pode corresponder a, aproximadamente, 12 m 3 por tonelada de cana processada (Braile, 1979). Na realidade, a vazão de água da coluna barométrica deve ser proporcional à área dos evaporadores e cozedores, assim

5 como também da quantidade de caldo ou xarope contido nesses equipamentos. Poucas usinas possuem dados que representem a qualidade e a quantidade desse tipo de água residuária. Diante destes elevados valores de consumo de água, é importante que se avalie quais as oportunidades de reúso dentro do parque industrial. Portanto, necessário se faz conhecer os volumes de água envolvidos neste processo, bem como a temperatura e a qualidade dessas águas, que são parâmetros fundamentais no entendimento dos circuitos hídricos envolvidos na indústria sucroalcooleira. A redução do consumo pode implicar em benefícios econômicos a médio e longo prazo para a indústria, assim como também minimizar a demanda por água, compatibilizando o desenvolvimento econômico e o uso sustentável dos recursos hídricos. CONSIDERAÇÕES SOBRE AS INDÚSTRIAS EM ESTUDO A Usina Coruripe Matriz A Usina Coruripe Matriz está localizada no município alagoano de Coruripe e está inserida na bacia hidrográfica de mesmo nome. A Figura 2 mostra a localização da Usina. Usina Coruripe - Matriz Figura 2: Localização da Usina Coruripe - Matriz no município de Coruripe/AL. Fonte: Adaptado de LIMA, (23). Mapa Político do Estado de Alagoas. SERPLAN/AL Esta unidade industrial foi fundada em 1925, na época dos engenhos de açúcar, onde os equipamentos industriais eram transportados por vias fluviais e, portanto, os engenhos eram instalados sempre às margens de rios. Neste caso, às margens do Rio Coruripe, cujo solo tem baixa

6 capacidade de carga e a área é sujeita a inundações. É importante destacar que a maior parte da água utilizada por esta usina, especialmente das colunas barométricas, é proveniente deste manancial. Com o passar do tempo o engenho foi crescendo, sendo ampliado gradativamente à medida que a demanda aumentava. Atualmente é a maior unidade industrial sucro-alcooleira do Nordeste, processando aproximadamente 2,5 milhões de toneladas de cana, e produzindo cerca de 5 milhões de sacas de açúcar e 55 mil metros cúbicos de álcool, por safra. Praticamente 1% da cana moída é própria e toda água residuária é enviada para o canavial como fértirrigação. A Usina Coruripe - Filial Campo Florido A Usina Coruripe - Filial Campo Florido está localizada no município de Campo Florido no Estado de Minas Gerais e está inserida na bacia hidrográfica do Rio Grande. A Figura 3 mostra a localização da usina. Usina Coruripe Filial Campo Florido Figura 3: Localização da Usina B no município de Campo Florido/MG. Fonte: IGAM, 25. Esta Usina foi inaugurada em 22, e projetada com tecnologia moderna para processar 2,6 milhões de toneladas de cana por safra. Atualmente encontra-se moendo cerca de 1,7 milhões de toneladas de cana, produzindo 3,3 milhões de sacas de açúcar e 55,65 milhões de litros de álcool.

7 Ao contrário da Usina Matriz, a localização a Filial tem posição privilegiada, pois a área não é sujeita a inundações, possui solo com capacidade de carga e possibilita o escoamento dos resíduos líquidos gerados por gravidade. Nesta Usina todo canavial é de fornecedores autônomos, por isso há um descolamento de interesses no consumo de água, tanto na indústria quanto no campo. Assim, existem oportunidades e interesses singulares em se reduzir o envio de água residuárias da indústria para o campo, pois se trata de um custo não recuperável pela mesma. A intenção é captar a menor quantidade de água visando vender apenas vinhaça para fertirrigação dos canaviais dos fornecedores autônomos. É importante destacar que a toda água utilizada por esta usina é proveniente do Rio São Francisco, um afluente do Rio Grande, e tem como principais usos o atendimento às indústrias, a irrigação, a pesca e o lazer. METODOLOGIA Esse trabalho foi desenvolvido dentro das duas unidades industriais, no período da safra de setembro de 24 a fevereiro de 25 para a Usina Matriz e da safra de maio a outubro de 24 para a Filial. A pesquisa envolveu duas ações específicas: balanço hídrico e avaliação da qualidade da água. Balanço Hídrico Para fazer o balanço hídrico do circuito das águas das colunas barométricas foram feitos um levantamento do fluxograma do processo e realizadas medições de vazões. O levantamento do fluxograma das águas foi realizado tendo como documento base a planta baixa dos parques industriais, atualizadas em campo durante as visitas técnicas, e registradas com documentação fotográfica. As medições de vazões foram feitas em condutos forçados e em canais abertos. Na Matriz foram determinados seis pontos de interesse: quatro em linhas de recalque e dois em canais abertos. Na Filial foram necessárias apenas medições em duas linhas de recalque. Para as medições de vazões nas tubulações utilizou-se aparelho medidor de vazão ultrassônico portátil de correlação por tempo de trânsito digital, Modelo DCT-788 de tempo de trânsito. O mesmo opera por meio da medição da diferença de tempo necessário para que ondas sonoras se desloquem entre transdutores montados à jusante e à montante. Já as medições de vazões nos canais foram realizadas com o uso de molinetes. Avaliação da qualidade das águas

8 Na Matriz foram coletadas amostras à montante e à jusante das colunas barométricas. As amostras, à montante, foram coletadas no poço de sucção da elevatória que recalca água para os condensadores, e os de jusante no canal de saída das colunas barométricas. Na Filial foram coletadas amostras apenas no tanque de sucção da elevatória de recalque de água para as barométricas. As coletas foram realizadas com periodicidade quinzenal, de setembro de 24 a fevereiro de 25 para a Matriz, e de maio a outubro de 24 para a Filial. As análises físicoquímicas foram realizadas no Laboratório de Saneamento Ambiental (LSA), localizado no Centro de Tecnologia da UFAL. Em todos os pontos foram realizadas análises de temperatura, ph, DQO, alcalinidade, ácidos voláteis, sólidos totais, sólidos fixos, sólidos voláteis, sólidos sedimentáveis e nitrogênio amoniacal. As medições de ph e temperatura foram feitas in loco, por meio de equipamento de medição portátil que foram levados ao campo para a realização das coletas. De cada ponto selecionado foram coletados,5l de amostra, e preservados em gelo. As concentrações de ácidos voláteis foram medidas por titulação direta, segundo métodos descritos por Dilallo & Albertson (1961). O procedimento descrito por Ripley et al (1986) foi utilizado para as análises de alcalinidade como CaCO 3. As demais análises foram realizadas segundo Standard Methods for the Examination of the Water and Wastewater (APHA, 1995). RESULTADOS E DISCUSSÕES Balanço hídrico do circuito das águas dos condensadores barométricos da Matriz Existem na Matriz um conjunto de pré-evaporador, dois conjuntos de evaporadores de múltiplos efeitos, cada conjunto de evaporador com um condensador barométrico; e treze cozedores, cada um com um condensador, o que resulta em quinze colunas barométricas. As águas que alimentam essas colunas são provenientes de duas elevatórias de bombeamento, uma é a elevatória que recalca água do Rio Coruripe misturada com água de retorno do sistema de resfriamento (sistema de aspersores, conhecido como Spray), denominada de EEA1, e outra recalca água diretamente do sistema de resfriamento, denominada EEA2. Nesta, as águas aquecidas provenientes das barométricas são descartadas em canais que si interligam. Essas águas precisam ser resfriadas, mas, nem todo volume de água segue para o resfriamento: uma parcela é encaminhada para reposição de água para lavagem de cana, uma segunda parcela é enviada para a lavagem de gases e cinzas das caldeiras, outra extravasa e cai num canal de irrigação do canavial, e uma quarta parcela cai dentro de um poço de sucção da elevatória de recalque do sistema de resfriamento, denominada de EEA3.

9 No sistema de resfriamento por aspersão existe uma perda considerável de água por evaporação, uma vez que o sistema é ao ar livre. A Figura 4 ilustra o sistema de resfriamento das águas das colunas barométricas da Matriz. Figura 4. Sistema de resfriamento das águas das barométricas da Matriz. Parte da água resfriada é recalcada pela EEA2 para as barométricas e a outra parcela, juntamente com o excesso do poço de sucção da EEA3, retorna ao canal de alimentação da elevatória EEA1, misturando-se a água do rio Coruripe num circuito semi-fechado. A Figura 5 apresenta, esquematicamente, o fluxograma das águas envolvidas no circuito dos condensadores barométricos desta Usina. O balanço hídrico e as medições de vazões realizadas mostraram que a demanda de água de alimentação dos condensadores barométricos é de m 3 /h e a vazão de reposição desses condensadores, retirada do rio Coruripe, é em torno de m 3 /h, correspondendo a 41,6% da demanda. Existem na Matriz quinze condensadores, a vazão média por condensador é de 77,1 m 3 /h. Em outra análise, dividindo esse valor (4.813 m 3 /h) pela quantidade de cana moída na safra 24/25, na qual foram processadas TC/dia, verifica-se que a necessidade hídrica para esse processo é de 8,37 m³/ TC. Valor alto se comparado com os dados da literatura, que segundo BRAILE, (1979) esses equipamentos, devem fornecer de 4 a 5 litros de água por quilo de vapor, correspondendo à cerca de 12 m 3 /TC. Balanço hídrico do circuito das águas dos condensadores barométricos da Filial Na Filial existem um conjunto de pré-evaporadores, um conjunto de evaporadores de múltiplos efeitos com um condensador barométrico, e quatro cozedores, cada um acompanhado de um condensador, resultando em cinco colunas barométricas. A água que alimenta as colunas barométricas é proveniente do rio São Francisco e fica armazenada em um tanque pulmão. No tanque pulmão existe uma elevatória, denominada EEB1,

10 que recalca água para distribuição em toda a Usina. Um dos pontos de utilização é o tanque de contenção do sistema de resfriamento das barométricas que também é utilizado como poço de sucção da elevatória de água desses condensadores, denominada de EEB2. Na EEB2 existem duas linhas de recalque, uma que alimenta o condensador barométrico dos evaporadores de múltiplos efeitos e outra que alimenta os quatros condensadores barométricos dos cozedores. Nesta Usina a entrada de água nas barométricas é controlada por válvulas de comando eletromecânicos que ajustam automaticamente a vazão em função da quantidade de xarope que entra nos cozedores. Após passar pelas barométricas as águas quentes passam por seis torres de resfriamento retornando para o tanque de contenção. Até o segundo mês de safra periodicamente era feito um descarte parcial da água do tanque de contenção, a qual era reposta com água do tanque pulmão, resultando num circuito semi-fechado. A reposição foi então suspensa, uma vez que, foi verificado que em termos quantitativos, o volume de água condensada nas barométricas era superior ao volume de água perdido por evaporação nas torres de resfriamento. A partir daí o circuito tornou-se fechado, ocorrendo apenas o descarte toda vez que a água no tanque de contenção atingia o nível máximo. A Figura 6 ilustra o sistema de resfriamento das águas das colunas barométricas da Filial. Figura 6. Sistema de resfriamento das águas das barométricas da Filial. O balanço hídrico e as medições de vazões realizadas mostraram que a demanda de água de alimentação do condensador barométrico dos evaporadores de múltiplos efeitos é de m 3 /h, enquanto que a vazão dos quatro condensadores, em conjunto, dos cozedores é de m 3 /h, o que resulta no valor médio de 748,25 m 3 /h. Considerando que a quantidade de cana moída na safra 24, 1.43 TC/dia e que a captação do rio São Francisco é de 5 m 3 /h, verifica-se que a demanda hídrica nessa etapa do processo foi de 1,1 m³/tc. A Figura 7 apresenta, esquematicamente, o fluxograma das águas envolvidas no circuito dos condensadores barométricos da Usina Filial.

11 Figura 5. Fluxograma do circuito das águas dos condensadores barométricos da Matriz. Legenda. PE: pré-evaporador; E: evaporador; C: cozedor; B: barométricas; CE: condensado de escape; CV: condensado vegetal; R: resfriamento; AQ: aquecedor; REP: reposição de água; LV.GAS: lavagem de gases; LV.CNZ: lavagem de cinzas; LV.CANA: lavagem de cana. Figura 7. Fluxograma do circuito das águas dos condensadores barométricos da Filial.

12 Avaliação da qualidade das águas As águas das colunas barométricas não entram em contato nem com o caldo nem com o xarope contidos nos evaporadores e cozedores, mas os vapores exauridos carreiam consigo algum açúcar contido no caldo, principalmente sacarose, que se incorporam às águas das barométricas alterando sua qualidade. Os valores médios e os desvios padrão dos parâmetros físico-químicos utilizados para acompanhar a variação da qualidade dessas águas ao longo da safra estão apresentados na Tabela 1. Tabela 1. Valores médios e desvios padrão dos parâmetros físico-químicos da Matriz e Filial. Parâmetro Matriz Filial Média Desvio padrão Média Desvio padrão Temperatura 29 ± 4,36 33,1 ± 5,1 Cor aparente (uc) 7 ± 18,13 218, ± 114,5 Turbidez (ut) 19 ± 17,82 58,4 ± 24, Sólidos Totais (mg/l) 77,6 ± 32,1 293,3 ± 1999,2 Sólidos Totais Fixos (mg/l) 197,6 ± 178,2 886,7 ± 99,8 Sólidos Totais Voláteis (mg/l) 51, ± 239,7 128,7 ± 1129,4 Sólidos sedimentáveis (mg/l) 1,5 ± 1,2,3 ±,4 ph 6,95 7,57 6,84 7,65 Alcalinidade Parcial (mg.caco 3 /L) 1, ± 5,6 87,2 ± 87,8 Alcalinidade Total (mg CaCO 3 /L) 34,5 ± 22,3 54,5 ± 538,2 Ácidos Voláteis (mg.hac/l) 11,9 ± 1,5 531,4 ± 589,9 Cloretos (mg/l) 12,1 ± 4,1 23,7 ± 22,9 DQO (mg/l) 133,3 ± 16,6 2137, ± 223, Nitrogênio amoniacal (mg/l),8 ± 1, 7,9 ± 5,5 Nitrito (mg/l) nd nd Nd nd Nitrato (mg/l) nd nd Nd nd Fósforo (mg/l),2 ±,4,3 ±,4 Analisando os dados contidos na Tabela 1 verifica-se que os valores médios de praticamente todos parâmetros físico-químicos analisados foram superiores para a Usina Filial que possui circuito de águas fechado. Observando os dados das análises físico-químicas, verifica-se que a mínima temperatura da água obtida na Usina A e Usina B foi de 28ºC e a máxima respectivamente de 36 C e 45 C. Com relação à presença de matéria orgânica medida como DQO, verifica-se que a Usina Matriz apresentou variação de 19,7 mg/l a 345,4 mg/l, já a Usina Filial, variou de 113,6mg/L a 6.815,9mg/L. Essa elevada carga de DQO observada na Usina B deve-se à presença de açucares dissolvidos carreados pelos vapores, visto que como o circuito é fechado os açucares carreados tendem se acumular ao longo da safra diminuindo a qualidade da água, como pode ser observado na Figura 8.

13 Como os açucares são facilmente degradáveis, verifica-se que o acúmulo de ácidos voláteis na Usina Filial, variando de 1,1mg/L a 164,4 mg/l no final da safra. Já na Usina Matriz não se verificando acúmulo de ácidos, a variação da concentração foi pequena, de 1,64 mg/l a 28,3 mg/l. O acúmulo de ácidos e o aumento da DQO começaram a ficar evidentes a partir do segundo mês quando foi suspensa a reposição e o circuito passou a ser fechado. O mesmo comportamento foi observado nas concentrações de sólidos totais (Figura 8), na Usina Matriz obteve-se praticamente constante, com média de 78 mg/l, já na Usina Filial registrou-se uma variação elevada tendo como valor mínimo 38 mg/l no início da safra até o máximo 5.18 mg/l. Quanto aos sólidos sedimentáveis, esse parâmetro não apresentou variação significativa ao longo da safra para ambas usinas, embora o valor médio para Matriz tenha sido superior ao da Filial com variação na faixa de ml/l a 1,2mL/L, enquanto na Matriz a concentração de sólidos sedimentáveis variou de,4 ml/l a 3,25 ml/l. Os maiores valores foram observados no período chuvoso, sendo este parâmetro um dos poucos observados no qual a Filial esteve abaixo da Matriz. Isto deve-se provavelmente ao fato de que os açucares se constituem como sólidos dissolvidos e não sedimentáveis. Além disso, a maior concentração de SS deve-se também ao fato de que a água de alimentação das barométricas da Matriz é proveniente de um manancial cujo teor de SS é maior que o da água que alimenta as barométricas da Filial. Para os dados de alcalinidade, como se ver na figura 8, a Matriz apresentou pouca variação, entre 13,4 mg.caco 3 /L e 77,3 mg.caco 3 /L, valores estes sempre abaixo dos valores da Usina Filial que variaram de 89mg.CaCO 3 /L a 1.415mg.CaCO 3 /L. Os elevados valores observados na Filial, deve-se a adição contínua de cal no tanque de contenção das torres de resfriamento, visando manter o ph próximo da neutralidade para evitar corrosão nas tubulações, visto que o acúmulo de ácidos tende a baixar o ph. Com relação à presença de nitrogênio amoniacal, a Matriz apresentou valores entre,1mg/l a 3,32mg/L, praticamente só se observou sua presença na amostragem de final de janeiro, época do pico das chuvas, onde também se verificou nitrogênio amoniacal na água bruta do manancial de abastecimento das colunas barométricas. Já para a Filial esse parâmetro apresentou concentrações entre 1,6mg/L a 19,1mg/L, superiores as da Matriz. Em relação ao fosfato (figura 8), este parâmetro apresentou comportamento semelhante, tanto para as águas das colunas barométricas da Matriz quanto às da Filial, com variações de mg/l a,12 mg/l e,2 mg/l a,34 mg/l, respectivamente, só se observando sua presença na amostragem da época do pico das chuvas. Os valores de cloretos ficaram em torno de 8,25 mg/l a 21,65 mg/l; 4,3 mg/l a 61,3 mg/l, para as Usinas Matriz e Filial, respectivamente.

14 1 9 8 VARIAÇÃO DA DQO 7 6 VARIAÇÃO DA DQO 7 5 DQO(mg/L) DQO (mg/l) set 28-set 18-out 7-nov 27-nov 17-dez 6-jan 26-jan 15-fev 1 23/mai 12/jun 2/jul 22/jul 11/ago 31/ago 2/set 1/out 3/out 3 VARIAÇÃO DA ALCALINIDADE TOTAL 16 VARIAÇÃO DA ALCALINIDADE TOTAL ALCALINIDADE set 28-set 18-out 7-nov 27-nov 17-dez 6-jan 26-jan 15-fev ALCALINIDADE /mai 12/jun 2/jul 22/jul 11/ago 31/ago 2/set 1/out 3/out 2 VARIAÇÃO DE ÁCIDOS VOLÁTEIS 18 VARIAÇÃO DE ÁCIDOS VOLÁTEIS ALCALINIDADE(mg/L) ÁCIDOS VOLÁTEIS set 28-set 18-out 7-nov 27-nov 17-dez 6-jan 26-jan 15-fev 23/mai 12/jun 2/jul 22/jul 11/ago 31/ago 2/set 1/out 3/out.4 VARIAÇÃO DE FOSFATO.4 VARIAÇÃO DE FOSFATO FOSFATO set 28-set 18-out 7-nov 27-nov 17-dez 6-jan 26-jan 15-fev FOSFATO /mai 12/jun 2/jul 22/jul 11/ago 31/ago 2/set 1/out 3/out 3 VARIAÇÃO DE SÓLIDOS TOTAIS 6 VARIAÇÃO DE SÓLIDOS TOTAIS SÓLIDOS TOTAIS (mg/l) SÓLIDOS TOTAIS (mg/l) set 28-out 17-dez 5-fev 23/mai 12/jul 31/ago 2/out Legenda: Usina Matriz; Usina Filial Figura 8. Gráficos da variação das concentrações de DQO, alcalinidade total, ácidos voláteis, fosfato e sólidos totais para as Usinas A e B.

15 CONCLUSÕES As análises dos dados permitiram concluir que o circuito de água de alimentação das barométricas da Matriz é praticamente aberto, com reúso na lavagem de cana e lavagem de gases e cinzas das caldeiras, e parte ainda é reutilizada nos canaviais. A reposição corresponde a 41,6% de sua demanda e taxa de aplicação de 8,37 m 3 /TC. Para as análises dos dados da Filial, tem-se que o circuito de água de alimentação das barométricas é fechado, ocorrendo apenas descarte toda vez que a água no tanque de contenção atinge o seu nível máximo. Possuindo uma taxa de aplicação de 1,1 m 3 /TC, sendo este valor dentro do citado pela literatura. Quanto aos parâmetros de qualidade de água avaliados, os valores observados mostram que para a Matriz as concentrações dos diferentes parâmetros mantiveram-se praticamente constantes ao longo da safra, devido à elevada reposição de água. Apresentando variações apenas em períodos de chuva. Já a Filial, verificou-se a continua deterioração da qualidade da água depois que o circuito tornou-se fechado devido ao acúmulo de açúcares dissolvidos carreados pelos vapores. Entretanto, do ponto de vista do uso racional da água para essa etapa do processo do uso da água, esta não entra em contato c/ o caldo ou xarope, portanto, não se faz necessário que a qualidade da água seja elevada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APHA; Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (1995). 19th ed. Amer. Public Health Association/ American Water Works Association, Water Enviroment Federation, Washington, D.C., USA, 1134 p. BRAILE, P. M. & CAVALCANTI, J. E. W. A; Manual de Tratamento de Águas Residuárias Industriais CETESB. São Paulo / SP, Junho BRASIL. Lei n , de 8 de janeiro de Política Nacional de Recursos Hídricos. DILALLO, R.; ALBERTSON, O. E. (1961). Volatile acids by direct titration. Journal Water Pollution Control Federation, v. 33, n. 4, p LIMA, I. F. Mapa Político do Estado de Alagoas. Serplan AI S.A. USINA CORURIPE. Boletim Diário de Produção. Safra 23/24. Data de Boletim 27/1/24. Coruripe, AL. Janeiro de 24.

16 LUCAS FILHO, M.; PEREIRA, M. G.; Silva, D. A.; Andrade Neto, C. O.; Melo, H. N. S.; Silva, G. B. - II-79 Águas residuárias Alternativa de reúso na cultura de girassol (Helianthus annuus). VI Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. Vitória/ES.22. ORPLANA. A Evolução da Produção da Cana-de-Açúcar no Período de 196 a Informativo 9. São Paulo, Setembro 2. acessado em 22 de janeiro de 24 RIPLEY, L. E.; BOYLE, W. C.; CONVERSE, J. C. (1986). Improved alkalinimetric monitoring for naerobic digestion of high-strength wastes. Journal Water Pollution Control Federation, v. 58. Pág SETTI, A. A.; LIMA, J. E. F. W.; CHAVES, A. G. de M.& PEREIRA, I. C.; Introdução ao Gerenciamento de Recursos Hídricos. Agência Nacional de Energia Elétrica; Agências Nacionais de Águas, 3ª ed., Brasília, 21. UNICA. União da Agroindústria Canavieira de São Paulo, Agroindústria da Cana-de-Açúcar: Alta Competitividade Canavieira, acessado em 15 de dezembro de 23. ZARPELON, F. e BRANDÃO, C. M. Falando de Fábrica. Stab, Açúcar, Álcool e Subprodutos, vol. 22, n. 4. ISSN mar/abr 24. ZIMBRES, Eurico. Guia avançado sobre Água Subterrânea, acessado em 3 de junho de 24

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