MANUAL DO ALUNO Versão 04

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1 Manual do Aluno Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro FAETERJ-Rio de Janeiro 1

2 Conteúdo APRESENTAÇÂO GERAL... 4 APRESENTAÇÃO... 4 MARCO LEGAL... 4 MISSÃO DA INSTITUIÇÃO... 5 VISÃO DE FUTURO... 5 OBJETIVOS... 5 GESTÂO ESCOLAR... 6 CALENDÁRIO ACADÊMICO... 6 EIXOS DE FORMAÇÂO... 6 ENSINO... 6 PESQUISA... 6 EXTENSÃO... 6 ESTÁGIO SUPERVISIONADO... 7 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO... 7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES... 7 PRÀTICAS ACADÊMICAS... 7 SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA... 7 SEMINÁRIO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO... 7 MONITORIA... 7 ESPAÇO ESCOLAR... 8 ESPAÇO ESCOLAR PRESENCIAL... 8 ESPAÇO ESCOLAR VIRTUAL... 8 SECRETARIA ACADÊMICA... 8 BIBLIOTECA... 8 RESPONSABILIDADES

3 DIREITOS E DEVERES... 8 INGRESSO E MATRÍCULA... 9 Disciplinas com Pré-Requisito Disciplinas Cursadas sem Matrícula Horários Coincidentes Cancelamento de Disciplina Cancelamento de Matrícula Trancamento Destrancamento/Reabertura de Matrícula Desistência ISENÇÃO EXCLUSÃO FREQUÊNCIA ABONO OU JUSTIFICATIVA DE FALTA PRAZO MÁXIMO PARA A CONCLUSÃO DO CURSO AVALIAÇÂO FORMAS DE AVALIAÇÃO SEGUNDA CHAMADA PROCEDIMENTOS ESPECIAIS APROVEITAMENTO DE ESTUDOS Critérios para o Aproveitamento de Estudos REGIME EXCEPCIONAL DE APRENDIZAGEM

4 APRESENTAÇÂO GERAL APRESENTAÇÃO A FAETERJ-Rio de Janeiro é uma Instituição pública comprometida com os valores da liberdade, da democracia e da responsabilidade social. A FAETERJ-Rio de Janeiro acredita que escola de qualidade é aquela que transforma seus alunos, todos os dias. Assim, a Instituição procura oferecer um conjunto de oportunidades que possibilitam a seus Alunos, Funcionários e Professores o crescimento pessoal e profissional. Além de oferecer um conjunto de disciplinas tecnológicas, a FAETERJ-Rio de Janeiro oferece, também, um conjunto de outros conteúdos que visam a qualificação complementar dos alunos, de caráter humanístico, cultural profissional e de pesquisa.. A equipe dirigente da FAETERJ- Rio de Janeiro é formada por: Diretor Geral, Vice-Diretor, Secretário Acadêmica, Coordenador de Curso, Coordenador de Pesquisa e Extensão e Coordenador de Estágio. MARCO LEGAL A implantação do projeto de criação das Faculdades de Educação Tecnológica partiu do estabelecimento de convênios e parcerias entre a Fundação de Apoio das Escolas Técnicas - FAETEC e as diferentes Prefeituras Municipais do Interior do Estado do Rio de Janeiro. A necessidade de oferecer uma formação mais significativa, atual, inovadora e aproximada do mercado de trabalho foi a pedra angular que norteou o desenvolvimento, criação e expansão do Ensino Superior na rede FAETEC. A rede conta, hoje, com duas ramificações de formação em nível superior de profissionais. De um lado estão os Institutos Superiores de Educação, com o objetivo de habilitar professores que atuam no magistério do ensino fundamental e médio, e de outro as Faculdades de Educação Tecnológica, que visam oferecer habilitação em tecnologia de diferentes campos de saber: - Ciências da Computação, Ciências em Horticultura e Ciência Ambiental, todos em consonância com a lei 9394/96, parecer CNE/CES 436/2002. As Faculdades de Educação Tecnológica são estabelecimentos de Ensino Superior, diretamente subordinadas à Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC), órgão integrante da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, de acordo com o Decreto nº de 09 de fevereiro de Inauguradas como Institutos Superiores em 2002, as Faculdades de Educação Tecnológica vêm desenvolvendo um trabalho de educação e formação tecnológica, objetivando formar profissionais de nível superior. O Instituto Superior de Tecnologia em Ciências da Computação (IST-Rio) foi criado pelo Decreto Estadual de 18 de março de 2002, autorizado pelo Parecer CEE nº 108 de 10 de maio de 2005 e reconhecido pelo Parecer 066 de 09 de junho de 2009 e recredenciado pelo Parecer CEE nº 112/2011 de 05/07/2011. O Decreto de 14/05/2012 alterou a denominação dos Institutos Superiores para Faculdades de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro. 4

5 Figura 1 Vista frontal da FAETERJ- Rio de Janeiro em 2006 MISSÃO DA INSTITUIÇÃO Promover atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão de qualidade, visando ao desenvolvimento humano-tecnológico, à capacidade de auto-aprendizado e à responsabilidade sócioambiental de toda a comunidade acadêmica, para o aprimoramento da sociedade e da própria instituição. VISÃO DE FUTURO A meta para o futuro desta organização é a implantação e a manutenção da Faculdade como diferencial de ensino tecnológico, formando profissionais qualificados para a inserção no mercado de trabalho e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, aptos a dar continuidade aos seus estudos. OBJETIVOS Objetivos gerais: - desenvolver e executar de programas de formação, programas de capacitação, programas de qualificação e programas de atualização de recursos humanos no campo de saber da informática e processamento de dados. Objetivos específicos: - estimular o desenvolvimento do pensamento científico, inspirado nos princípios da liberdade, bem como o preparo para o exercício da cidadania e capacitação para o trabalho através da formação de profissionais nas diferentes áreas da informática, aptos para a inserção no mercado de trabalho, e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira. Nas necessidades específicas: - atender, através de cursos por demanda, as necessidades específicas de Instituições públicas e privadas na qualificação continuada de mão de obra, em capacitação de especialistas em áreas específicas da informática além do provimento de cursos intensivos de treinamento profissional visando a preparação de técnicos em áreas profissionais específicas. No perfil de conclusão: - os concluintes dos cursos de tecnologia devem adquirir competências em sintonia com o mercado de trabalho, na área do saber de informática, podendo ampliar sua área de atuação com outros cursos de graduação (licenciaturas, bacharelados, cursos superiores de tecnologia e outros) ou de pós-graduação (aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado). 5

6 GESTÂO ESCOLAR FUNCIONAMENTO A FAETERJ- Rio funciona de segunda a sexta, em três turnos, e sábado pela manhã. No sábado são disponibilizadas disciplinas para o turno noite e manhã. As atividades de complementação profissional, cursos de extensão, células de competência, projetos integradores, de iniciação tecnológica e científica e a oferta de turmas para atender a demanda de alunos repetentes são realizadas predominantemente no turno da tarde. CALENDÁRIO ACADÊMICO O calendário acadêmico é organizado de modo a cumprir o mínimo de 200 dias letivos anuais, lembrando que atividade letiva implica em trabalho pedagógico que envolve professor e aluno. Do calendário constam os dias letivos, os dias de estudo e planejamento, os feriados, as datas comemorativas e recessos escolares e os momentos de capacitação. O calendário fixa as datas para as reuniões dos organismos colegiados, a congregação de professores, as assembléias gerais etc. Fixa também as datas e prazos para matrícula, acréscimo e trancamento de disciplinas, solicitação de aproveitamento de estudos, entrega de notas à Secretaria Acadêmica, avaliações finais, início e término do período letivo, reabertura de matrícula, transferências, ingressos de portadores de diploma de nível superior e demais datas iniciais e finais que se façam necessárias para a vida acadêmica. EIXOS DE FORMAÇÂO ENSINO A instituição oferece o curso superior de Tecnologia em Análise de Sistemas Informatizados que visa formar profissionais qualificados para inserção ativa no mercado de trabalho de tecnologia da informação, onde atuarão como agentes capazes de prover soluções na área, desenvolvendo atividades de análise, projeto, desenvolvimento, gerenciamento e implantação de sistemas de informação computacionais corporativos, sistemas e portais Web e aplicações em dispositivos móveis. PESQUISA Os programas de pesquisa são estruturados em articulação com as atividades de ensino e de extensão dos diversos cursos, com ênfase no campo pedagógico e tecnológico, visando ao aperfeiçoamento didático e ao desenvolvimento científico. EXTENSÃO As modalidades das atividades de extensão compreendem: - projetos, cursos, eventos e publicações que favoreçam o processo formativo do alunado e a atualização dos professores, que estabeleçam a aproximação e a articulação da instituição com a sociedade, através de ações interativas, e propiciem a produção e a socialização do conhecimento, articuladas ao ensino e à pesquisa. 6

7 . ESTÁGIO SUPERVISIONADO O estágio supervisionado consta de atividades de prática pré-profissional e em situações reais de trabalho, não estabelece vínculo empregatício, podendo o estagiário receber bolsa de estágio e estar segurado contra acidentes, de acordo com a legislação específica. O estágio supervisionado ocorre a partir do terceiro período letivo, coordenados pelos respectivos professores designados para orientação e supervisão, os quais devem acompanhar o trabalho dos alunos, desde a assinatura do termo de compromisso até a apresentação dos relatórios finais correspondentes. Eventualmente o aluno pode requerer estágio a partir do segundo período letivo. Para tal, deve solicitar formalmente ao Coordenador de Estágio que estabelece uma banca de Professores para a avaliação da solicitação. Os estágios ocorrem em instituições públicas ou privadas que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação e que forem conveniados com a FAETEC. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O trabalho de Conclusão de curso é uma atividade obrigatória. O processo de elaboração deste trabalho segue um regulamento próprio. Há dois tipos de trabalhos de conclusão de curso: - o de desenvolvimento de sistemas e o de pesquisas acadêmicas. ATIVIDADES COMPLEMENTARES O aluno deve possuir 100 horas de atividades complementares. Dentre as atividades complementares possíveis constam atividades culturais e esportivas. PRÀTICAS ACADÊMICAS SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Um dos processos de consolidação do trabalho científico é o Seminário de Iniciação Científica. Neste seminário são apresentados e debatidos os projetos científicos desenvolvidos pelos professores e alunos da FAETERJ-Rio de Janeiro. Este seminário ocorre uma vez por semestre. SEMINÁRIO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O seminário de Trabalho de Conclusão de Curso serve com pré-apresentação e validação prévia destes trabalhos. A apresentação final fica reservada para uma banca própria a ser convocada pelo orientador com ciência do coordenador de TCC. MONITORIA Os discentes dos cursos podem participar de tarefas de orientação de estudos e pesquisa na FAETERJ-Rio de Janeiro, como monitores. Estes alunos são selecionados pelos professores e designados pelo Coordenador de Curso. É vedado ao monitor ministrar aulas teóricas. A monitoria pode ser computada como horas de extensão. 7

8 ESPAÇO ESCOLAR ESPAÇO ESCOLAR PRESENCIAL A FAETERJ-Rio de Janeiro possui salas com equipamentos - são chamadas Salas Híbridas - e tanto podem ser utilizadas como laboratório quanto como sala de aula convencional. A responsabilidade pela manutenção dos equipamentos é da Coordenação de Gestão Tecnológica. ESPAÇO ESCOLAR VIRTUAL A FAETERJ-Rio de Janeiro possui um ambiente virtual de apoio ao ensino presencial, que é utilizado tanto pela pós-graduação quanto pela graduação. SECRETARIA ACADÊMICA A Secretaria Acadêmica é o órgão encarregado das atividades de apoio ao processo técnicopedagógico da FAETERJ-Rio de Janeiro. O aluno pode solicitar à Secretaria Acadêmica, por intermédio da Central de Atendimento e em formulário próprio, documentos, tais como declarações, históricos, certificados, etc., desde que esteja regularmente matriculado, BIBLIOTECA A Biblioteca funciona diariamente, nos horários afixados na entrada. RESPONSABILIDADES DIREITOS E DEVERES Constituem o corpo discente da FAETERJ-Rio de Janeiro todos os alunos devidamente matriculados. São direitos e deveres dos membros do corpo discente: I. frequentar as aulas e demais atividades curriculares; II. observar o regimento acadêmico e disciplinar, atendendo aos princípios éticos; III. zelar pelo patrimônio da FAETERJ-Rio de Janeiro; IV. utilizar os serviços administrativos e técnicos oferecidos pela FAETERJ-Rio de Janeiro; V. recorrer de decisões dos órgãos colegiados da FAETERJ-Rio de Janeiro; VI. votar e ser votado para representar o corpo discente nos colegiados; O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, com Regimento próprio, elaborado e aprovado de acordo com a legislação vigente. O ato de matrícula importa em compromisso formal de respeito aos princípios éticos que regem a FAETERJ-Rio de Janeiro, a dignidade acadêmica e as formas contidas na legislação do ensino. Constitui infração disciplinar, punível, a transgressão do compromisso formal assumido no ato de matrícula. Para a aplicação das sanções disciplinares é considerada a gravidade da infração, à vista dos seguintes critérios: 8

9 a) primariedade do infrator; b) dolo ou culpa; c) valor do bem moral, cultural ou material atingido. Ao acusado é sempre assegurado o direito de defesa em todas as instâncias. A aplicação, a aluno, de penalidade que implique em afastamento temporário ou definitivo das atividades acadêmicas é precedida de inquérito administrativo mandado instaurar pelo Diretor Geral, conduzido por comissão indicada pelo Diretor ao qual está subordinada, cujo resultado é encaminhado a FAETEC para as providências cabíveis. Em caso de dano material ao patrimônio da FAETERJ-Rio de Janeiro, além da sanção disciplinar, o infrator está obrigado ao ressarcimento. Os alunos estão sujeitos a penalidades disciplinares, quando do não cumprimento dos compromissos assumidos no ato da matrícula; as penalidades são: a) advertência verbal; b) repreensão por escrito; c) suspensão; d) desligamento. A aplicação das penalidades previstas é de competência do Diretor Geral. O registro da penalidade aplicada é feito em documento próprio, não constando do histórico escolar do aluno. PROCEDIMENTOS ACADÊMICOS Os Procedimentos Acadêmicos são o conjunto de normas e ações que regem a comunidade acadêmica nos aspectos administrativos, consoante às determinações previstas na legislação vigente. O seu conhecimento e perfeita compreensão promovem a agilidade e correto registro da vida e atividade acadêmica. INGRESSO E MATRÍCULA O ingresso nos cursos da FAETERJ-Rio de Janeiro é feito por processo seletivo, por classificação em ordem decrescente, de acordo com a legislação em vigor e normas institucionais. Os cursos de graduação são oferecidos aos portadores de certificados ou diplomas de conclusão do ensino médio, que tenham obtido classificação em processo seletivo. O Edital, que regula o processo seletivo da FAETERJ-Rio de Janeiro é autorizado e divulgado pela FAETEC, dele constando: - período de inscrição, número de vagas por curso, datas das provas, documentos necessários à inscrição, critérios de classificação, turnos de funcionamento e outras informações que se fizerem necessárias. A FAETEC é a responsável pela realização do processo seletivo. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação a FAETERJ-Rio de Janeiro é realizada nas secretarias escolares, em prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico, através de requerimento acompanhado da seguinte documentação: - certificado ou diploma de ensino médio, histórico escolar de ensino médio e documento oficial de identidade. No caso de matrícula de portadores de diploma de curso superior, é exigida a apresentação do diploma registrado e histórico escolar. 9

10 A matrícula deve ser renovada por período, a renovação não será automática, em prazos estabelecidos no Calendário Acadêmico. A não renovação de matrícula implica em abandono de curso e desvinculação do aluno da FAETERJ- Rio de Janeiro. A matrícula é feita por disciplina, observada a compatibilidade de horários e os pré-requisitos de cada disciplina, quando houver. O aluno poderá cursar disciplinas de até dois períodos posteriores, sem pré-requisito, desde que esteja matriculado em todas as disciplinas dos períodos anteriores que esteja em débito. Disciplinas com Pré-Requisito Em hipótese alguma é permitida a matrícula em disciplina que tenha pré-requisito ainda não cumprido pelo aluno. Caso exista uma disciplina em débito (não cursada, ou cursada sem aprovação) e ela seja prérequisito de outra, o aluno não poderá cursar a essa segunda disciplina, que exige o pré-requisito. A disciplina em débito pode ser oferecida em outra turma, nos horários estabelecidos pela FAETERJ-Rio de Janeiro. Disciplinas Cursadas sem Matrícula Somente tem validade para a obtenção de créditos a disciplina em que o aluno esteja regularmente matriculado, mesmo que a tenha frequentado com o consentimento do professor. Horários Coincidentes Em nenhuma circunstância são permitidas matrículas em disciplinas cujos horários sejam coincidentes. Em nenhuma circunstância são permitidas matrículas em disciplinas de períodos posteriores cujos horários sejam coincidente com disciplinas de períodos anteriores que o aluno esteja em débito. Cancelamento de Disciplina É a desistência do aluno de cursar uma ou mais disciplinas. O prazo para o cancelamento de disciplina é estabelecido no Calendário Acadêmico e deve ser de um mês e meio a contar da data de início das aulas e antes da primeira avaliação. Cancelamento de Matrícula É o registro acadêmico que desvincula o aluno da FAETERJ-Rio de Janeiro, considerando-o como desistente do curso em que se encontrava matriculado. Trancamento É o registro acadêmico que interrompe o curso do aluno, concedendo-lhe direitos e estabelecendo deveres quanto à continuidade dos seus estudos no mesmo curso. Esse procedimento tem os seguintes requisitos e consequências: 1) O Requerimento de Trancamento deve ser protocolado na Secretaria Acadêmica, até a data limite fixada no Calendário Acadêmico; 2) O Trancamento, cujo requerimento for protocolado fora do prazo, pode ser concedido pela Diretoria da FAETERJ-Rio de Janeiro, mas somente nos casos de doença comprovada; 3) O período de Trancamento não poderá exceder 2 (dois) anos durante todo o curso; 4) O Trancamento não assegura ao aluno o reingresso no currículo que cursava, sujeitando-o, pois, a processo de adaptação de estudos, em caso de mudança havida durante o afastamento; 10

11 5) O Trancamento interrompe a contagem de tempo, para efeito do prazo de integralização prevista para o curso; 6) O Trancamento não é concedido a alunos ingressantes cursando o primeiro período de qualquer curso. O aluno deve ser aprovado em duas disciplinas do primeiro período, pelo menos,para ter direito ao trancamento. O mesmo vale para a transferência de unidade. 7) Vencido o período de Trancamento, é considerado desistente o aluno que não renovar a sua matrícula; 8) O Trancamento invalida resultados obtidos pelo aluno nos meses já cursados no período escolar em andamento. Destrancamento/Reabertura de Matrícula Destrancamento de Matrícula/Reabertura de Matrícula é o retorno de aluno ao Curso que havia interrompido temporariamente. Os prazos para a realização do Destrancamento constam do Calendário Acadêmico da FAETERJ-Rio de Janeiro. A solicitação de Destrancamento requerida fora do prazo estabelecido no Calendário Acadêmico pode ser autorizada, caso haja vagas. O Destrancamento/Reabertura de Matrícula em período intermediário ou final somente pode ser autorizado se houver vaga e respeitada uma ordem de prioridade. Desistência É considerado desistente o Aluno que preencher o Requerimento de Desistência na Secretaria Acadêmica da FAETERJ-Rio de Janeiro, com antecedência mínima de 03 (três) dias da data do efetivo desligamento, representando esta providência a liberação da vaga para a FAETERJ-Rio de Janeiro, só podendo o aluno reingressar no ensino superior mediante novo processo seletivo. ISENÇÃO O aluno pode solicitar a isenção das disciplinas já cursadas em outros cursos, sendo que para isto deve solicitar, nas secretarias escolares, o histórico escolar e o conteúdo programático das disciplinas. (Ver o item Aproveitamento de Estudos). EXCLUSÃO FREQUÊNCIA À Coordenação de Curso cabe avaliar e conceder ou não a isenção. Esta solicitação deve ser realizada até 10 (dez) dias após o início do período letivo. O aluno pode solicitar a exclusão de duas disciplinas por período letivo. Esta solicitação deve ser realizada até 10 (dez) dias após o início do período letivo. A frequência às aulas e às demais atividades acadêmicas é obrigatória ao aluno matriculado, Independente dos demais resultados obtidos. É considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtiver frequência mínima, 75%, de acordo com a legislação em vigor. A verificação e o registro de frequência são da responsabilidade do professor e seu controle é das Secretarias Escolares. 11

12 ABONO OU JUSTIFICATIVA DE FALTA Não há abono ou justificativa às faltas nas atividades escolares, qualquer que seja a razão determinante do não comparecimento, exceto quando o aluno, na prestação do Serviço Militar, é convocado para atividades que lhe impedem a frequência às aulas (neste caso as ausências devem ser justificadas pela autoridade militar em documento próprio). Quando o aluno necessitar se ausentar das atividades escolares por um período mínimo de 20 (vinte) dias e máximo de 60 (sessenta), por motivo de doença comprovada através de apresentação de Atestado Médico, com a indicação correta do CID Código Internacional de Doença de acordo com o disposto na legislação em vigor (Lei 6.202/75 e Decreto Lei 1.044/69), pode ter a frequência substituída por trabalhos escolares que permitam a reposição de conteúdo em processo de assistência pedagógica domiciliar. PRAZO MÁXIMO PARA A CONCLUSÃO DO CURSO O prazo máximo previsto para a integralização do curso é contabilizado a partir da primeira matrícula, após o Processo Seletivo (Vestibular ou ENEM) ou ao ingresso do aluno como Portador de Diploma de Nível Superior. No caso de transferência (interna ou externa) o prazo é contado a partir da data do ingresso no curso de origem. Em todos os casos, o prazo para a integralização do curso é o dobro da duração normal do curso. AVALIAÇÂO FORMAS DE AVALIAÇÃO A FAETERJ-Rio de Janeiro estabelece três fases distintas para avaliação de seus discentes: 1) São aplicadas duas ou mais avaliações bimestrais que compõem a AV1 e a AV2, respectivamente para o 1º e 2º bimestres; 2) As notas obtidas no primeiro e segundo bimestres têm a variação numérica entre 0,0 (Zero vírgula zero) e 10 (dez); 3) Do total de pontos a serem distribuídos no bimestre 10 (dez) o Professor pode atribuir um percentual a provas e um percentual a trabalhos de avaliação, totalizando 100%; 4) Em nenhuma hipótese há arredondamento de nota, podendo ser atribuído o fracionamento numérico entre 0,1 (um décimo) e 0,9 (nove décimos); 5) Para alcançar aprovação, o aluno deve atingir a média, apurada com a somatória das notas obtidas nos dois bimestres e dividida por 2 (dois), igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero); 6) Atingindo média, calculada na forma o item anterior, igual a 4,0 (quatro vírgula zero) e até 5,9 (cinco vírgula nove), o aluno deve ser submetido à Avaliação Final - AVF; 7) Caso a média bimestral seja inferior a 4,0 (quatro vírgula zero), o aluno está automaticamente reprovado; 8) Submetido à Avaliação Final, o aluno é aprovado caso obtenha a média ponderada 6,0 (seis vírgula zero), calculada somando-se a média bimestral atingida com a nota da Avaliação Final e dividindo-se o resultado por 2 (dois). As disciplinas de laboratórios e estágios possuem critérios de avaliação específicos, de acordo com normas estabelecidas pelo Conselho Acadêmico. NÃO EXISTE 2ª CHAMADA PARA AVF (a falta do aluno resulta em grau zero). Todas as avaliações (provas, trabalhos etc.) devem ser entregues ao aluno com exceção da Prova Final que é arquivada na Secretaria Acadêmica juntamente com as Atas de Notas. Se Média = (AV1 + AV2) /2 4,0 e < 6,0 12

13 Então: Aluno em AVF É considerado reprovado por insuficiência acadêmica o aluno que obtiver média aritmética inferior a 4,0 (quatro). Se Média < 4,0 Então: Aluno Reprovado. Para os alunos que ficam para AVF, é considerado aprovado na disciplina aquele que alcançar média final entre AVF e a média aritmética das duas avaliações anteriores igual ou superior a 6,0 (seis). Se Média Final = (Média + AVF) / 2 6,0 Então: Aluno Aprovado Senão: Aluno Reprovado. SEGUNDA CHAMADA O aluno que faltar a quaisquer avaliações tem direito a 1 (uma) segunda chamada, desde que comprove, através de documentos, doença, viagem a serviço ou trabalho extraordinário. O requerimento deve ser feito na Secretaria Acadêmica no prazo de, no máximo, 07 (sete) dias corridos após a data da avaliação, cabendo decisão de deferimento do pedido ao Coordenador Acadêmico. A Segunda Chamada é uma avaliação EXTRA, não automática, que substitui, em caso de falta do aluno, apenas UMA das avaliações do período (AV1 ou AV2). É sempre uma prova escrita (teórica) em relação a todo conteúdo abordado em sala de aula. É uma prova de ALTÍSSIMO NÍVEL de dificuldade. NÃO EXISTE 2ª CHAMADA PARA AVF (a falta do aluno resulta em grau zero). As comprovações possíveis são as seguintes: I - Doença relatada em Atestado emitido por médico legalmente credenciado no CRM, em que conste a data do impedimento e o Código Internacional de Doenças - CID; II - Trabalho declarado pelo empregador, em papel timbrado e carimbado pela Empresa, com número de CNPJ/MF e endereço; III - Viagem a serviço, declarada pelo empregador, em que conste o local do destino, dia e hora da saída e do regresso (comprovação). PROCEDIMENTOS ESPECIAIS APROVEITAMENTO DE ESTUDOS O Aproveitamento de Estudos é mais uma alternativa pensada por educadores para estimular o aluno a prosseguir nos seus estudos. A IES deve disciplinar no Regimento este procedimento pedagógico. É importante enfatizar que o procedimento não visa a facilitar ou a aligeirar estudos, mas a abrir oportunidade para quem quer continuar. O aproveitamento é feito a partir da análise do Histórico Escolar do aluno, dos 13

14 conteúdos programáticos e ainda observando a compatibilidade da carga horária com a(s) disciplina(s) que irá ser dispensado e o prazo máximo de cinco anos. Alunos admitidos na FAETERJ-Rio de Janeiro por Transferência Externa, Portador de Diploma de Nível Superior ou Vestibular com aproveitamento de estudos podem solicitar dispensa de disciplinas (aproveitamento de estudos) desde que estas tenham sido realizadas em cursos reconhecidos oferecidos por estabelecimentos brasileiros de ensino superior ou por estabelecimentos estrangeiros de igual nível (superior) reconhecidos pelo Itamaraty. Não são deferidas solicitações de aproveitamento de estudos que tenham sido realizados após a matrícula inicial do aluno na FAETERJ-Rio de Janeiro ou em situação de pendência judicial sem que a sentença favorável tenha sido proferida. As datas para a solicitação de aproveitamentos de estudos são divulgadas no momento da primeira matrícula na FAETERJ-Rio de Janeiro, com os prazos devidos. Em essência, cada aluno nesta situação tem um ano para solicitar aproveitamento de estudos. Após este ano, o aluno tem direito a fazer suas solicitações por mais um semestre. Decorrido este um ano e meio, nenhuma solicitação é deferida. As disciplinas do primeiro período não são isentas. Critérios para o Aproveitamento de Estudos O estudo da equivalência é feito pelo exame de quatro princípios fundamentais: - qualidade, densidade, adequação e carga horária. Os critérios para o aproveitamento de estudos são: - carga horária igual, com pelo menos 70% (setenta por cento) de semelhança no Programa da Disciplina. REGIME EXCEPCIONAL DE APRENDIZAGEM O Regime Excepcional de Aprendizagem é concedido, desde que requerido em tempo hábil (quarenta e oito horas após o evento, ou a notícia, que deu origem ao requerimento) à Direção da Faculdade, nas seguintes situações: 1. portador de afecções mórbidas, congênitas ou adquiridas, que determinem distúrbios agudos ou agudizados, caracterizados por incapacidade física relativa, de ocorrência isolada ou esporádica, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares, desde que se verifique a conservação de qualidades intelectuais e emocionais necessárias para o cumprimento de atividades escolares em novos moldes (Decreto Lei n 1044 de 21/10/69); 2. gestante a partir do oitavo mês (Lei 6202 de 17/04/75); 3. participante de projetos de ensino, pesquisa e extensão, orientados por professor responsável, desde que devidamente cadastrados na Sub-Reitoria respectiva; 4. participante de competições artísticas ou desportivas, de âmbito nacional ou internacional, desde que registrados como competidores oficiais, em documento expedido por entidade oficial (Decreto de 11/08/71, Decreto de 27/08/64); 5. matriculado em Órgãos de Formação de Reserva Militar (Decreto Lei 715 de 30/07/69). 14