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- Sandra Garrido Aleixo
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1 Teoria Neoclássica Todas as teorias administrativas assentaram-se na Teoria Clássica, seja, como ponto de partida, seja como crítica para tentar uma posição diferente, mas a ela relacionada intimamente. A abordagem neoclássica nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje. Em outros termos, a Teoria Neoclássica é exatamente a Teoria Clássica colocada no figurino das empresas de hoje, dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas. Hoje em dia é moda menosprezar Taylor, mas ele foi o primeiro homem de que se tem noticia que não aceitou o trabalho como favas contadas, mas o examinou e o estudou a fundo. Principais Vultos: Peter F. Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph C. Davis, Louis Allen e George Terry... É também chamada de Escola Operacional, Escola do Processo Administrativo ou ainda Abordagem Universalista da Administração. As principais características básicas da Teoria Neoclássica são as seguintes: A Ênfase na prática da Administração. A Teoria Neoclássica caracteriza-se por uma forte ênfase nos aspectos práticos da Administração, pelo pragmatismo e pela busca de resultados concretos e palpáveis, muito embora não se tenha descurado dos conceitos teóricos da Administração. A Teoria Neoclássica é quase como uma reação à enorme influência da ciência do comportamento no campo da Administração que ocorreu em detrimento dos aspectos econômicos e concretos que envolvem as organizações. Os neoclássicos pretendem colocar as coisas nos seus devidos lugares. E, para tanto, retomam grande parte do material desenvolvido pela Teoria Clássica, redimensionando-o e reestruturando-o de acordo com as circunstâncias da época atual, dando-lhe uma configuração mais ampla e flexível. Os neoclássicos preocupam-se em estabelecer normas de comportamento administrativo. Os princípios da Administração que os clássicos utilizam como leis científicas são retomados pelos neoclássicos como critérios mais ou menos elásticos para a busca de soluções administrativas práticas. Os administradores são essenciais a qualquer empresa dinâmica e bem-sucedida. São homens que devem planejar, dirigir e controlar as operações do negócio A Teoria Neoclássica coloca grande ênfase nos objetivos e nos resultados, pois para ela as organizações existem para alcançar objetivos e produzir resultados, e é em função dos objetivos e resultados que a organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada. Assim, a Teoria Neoclássica considera os meios na busca da eficiência, mas enfatiza fortemente os fins e resultados, na busca da eficiência. 1
2 Embora se baseiam profundamente na Teoria Clássica, os autores neoclássicos são amplamente ecléticos, absorvendo conteúdo de quase todas as outras teorias administrativas Administração como Técnica Social Para os autores neoclássicos, a Administração consiste em orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo comum. E o bom administrador é, naturalmente, aquele que possibilita ao grupo alcançar seus objetivos com o mínimo dispêndio de recursos e de esforço e com menos atritos com outras atividades úteis. A Administração é uma atividade generalizada essencial a todo esforço humano coletivo, seja na empresa industrial, na empresa de serviços, no exército, nos hospitais, na igreja etc. O homem cada vez mais necessita cooperação é basicamente a coordenação de atividade grupais. Aspectos Administrativos Comuns às Organizações. No fundo, todas as instituições e empresas são organizações e, consequentemente, têm uma dimensão administrativa comum. De acordo com a Teoria Neoclássica há três aspectos principais nas organizações: Quanto aos objetivos: as organizações não vivem para si próprias, mas são meios, são órgãos sociais que visam à realização de uma tarefa social. Quanto à administração: todas as grandes organizações são diferentes em seus objetivos, seus propósitos, mas são essencialmente semelhantes na área administrativa. Quanto ao desempenho individual: é o campo em que há menor diferença entre as organizações. O desempenho individual é a eficácia do pessoal que trabalha dentro das organizações. São os indivíduos que fazem, decidem e planejam. Cada empresa deve ser considerada sob o ponto de vista de eficácia e de eficiência, simultaneamente. Eficácia é uma medida normativa do alcance de resultados, enquanto eficiência é uma medida normativa de utilização dos recursos nesse processo. 2
3 Eficiência Ênfase nos meios Fazer corretamente as coisas Resolver problemas Salvaguardar os recursos Cumprir tarefas e obrigações Treinar os subordinados Manter as máquinas Presença nos templos Rezar Jogar futebol com arte Eficácia Ênfase nos resultados Fazer as coisas corretas Atingir objetivos Otimizar a utilização dos recursos Obter resultados Proporcionar habilidades aos subordinados Máquinas disponíveis Prática dos valores religiosos Ganhar o céu Ganhar a partida Centralização A centralização ocorre quando a autoridade é retida e circunscrita nas mãos do executivo máximo da organização. Vantagens Desvantagens As decisões são tomadas por administradores As decisões são tomadas por que possuem uma visão global da empresa. administradores que estão distanciados dos fatos. Tomadores de decisão situados no topo são Tomadores de decisão situados no geralmente mais bem treinados do que os que topo raramente têm contato com as estão nos níveis mais baixos. pessoas e situações envolvidas. As decisões são mais consistentes com os objetivos empresariais globais. Elimina esforços duplicados e reduz custos operacionais com a descentralização. Administradores nos níveis inferiores estão distanciados dos objetivos globais. As linhas de comunicação mais distanciadas provocam demoras e maior custo operacional. Certas funções como compras promovem Pelo envolvimento de muitas pessoas, maior especialização e aumento de habilidades cresce a possibilidade de distorções e com a centralização. erros pessoais no processo. 3
4 Descentralização Vantagens As decisões são tomadas mais rapidamente pelos próprios executores da ação. Tomadores de decisão são os que tem mais informações sobre a situação. Maior participação no processo decisorial promove motivação e moral elevado entre os administradores médios. Proporciona excelente treinamento para os administradores médios. Desvantagens Pode ocorrer falta de informação e coordenação entre os departamentos envolvidos. Maior custo pela exigência de melhor seleção e treinamento dos administradores médios. Riscos da subobjetivação: os administradores podem defender mais objetivos departamentais do que os empresariais. As políticas podem variar por departamento Funções do Administrador Na Teoria Neoclássica, as funções do administrador recebeu roupagem nova e atualizada aos elementos da administração defendidos por Fayol (Prever, organizar, comandar, coordenar e controlar). As funções do administrador são: Planejamento, organização, direção e controle. O desempenho dessas quatro funções básicas forma o chamado processos administrativo. Mais adiante vamos tratar dos principais temas da Teoria Neoclássica a saber: O Processo Administrativos. Tipos de Organização. Departamentalização. Administração por Objetivos. Sumário. 1- A Teoria Neoclássica surgiu da necessidade de se utilizarem os conceitos válidos e relevantes da Teoria Clássica, expurgando-os dos exageros e distorções típicos de qualquer teoria pioneira e condensado-os com outros conceitos igualmente válidos e relevantes oferecidos por outras teorias administrativas ao longo das três últimas décadas. 2- A Teoria Neoclássica pode ser identificada através de algumas características marcantes: a ênfase na parte prática da Administração, a reafirmação relativa (e não absoluta) dos postulados clássicos, a ênfase nos primeiros clássicos de Administração, a ênfase nos resultados e objetivos e, sobretudo, o ecletismo aberto e receptivo. 3- O ponto fundamental da Teoria Neoclássica é o de ser a Administração uma técnica social básica. Isto leva à necessidade de o administrador conhecer, além dos aspectos técnicos e específicos de seu trabalho, também os aspectos relacionados com a direção de pessoas dentro das organizações. 4- A Teoria Neoclássica surgiu com o crescimento exagerado das organizações. Uma das respostas que procurou dar foi a respeito do dilema centralização versus descentralização. Boa parte do trabalho dos neoclássicos está voltada para fatores 4
5 que levam à decisão de descentralização, bem como às vantagens e desvantagens que a descentralização proporciona. 5- A Teoria Neoclássica enfatiza as funções do administrador: O Planejamento, a organização, a direção e o controle. No seu conjunto, essas funções administrativas formam o processo administrativo. Processo Administrativo Processo é qualquer fenômeno que apresente mudança contínua no tempo ou qualquer operação ou tratamento contínuo. O conceito de processo implica que os acontecimentos e as relações sejam dinâmicos, em evolução, sempre em mudança, contínuos. O processo não é uma coisa parada, estático, é dinâmico. O processo administrativo envolve: Planejamento - Decisão sobre os objetivos. Definição de planos para alcançá-los. Programação de atividade. Organização - Recursos e atividades para atingir os objetivos; órgãos e cargos. Atribuição de autoridade e responsabilidade Direção - Preenchimento dos cargos. Comunicação, liderança e motivação do pessoal. Direção para os objetivos Controle - Definição de padrões para medir desempenho, corrigir desvios ou discrepâncias e garantir que o planejamento seja realizado. Planejamento Termos chaves: Planejamento processo de determinar os objetivos e metas organizacionais e como realizá-los. Planejamento estratégico planejamento do rumo de uma organização e de todos os seus componentes. Direciona a missão da organização em termos de sua principal atividade. Resultados do planejamento estratégico incluem diretrizes amplas e gerais para a seleção de áreas de atividade ou mercados nos quais devemos penetrar, ou dos quais devemos nos retirar. Planejamento operacional ou planejamento do dia-a-dia, direciona cronogramas específicos e alvos mensuráveis. Planejamento tático analisa alternativas à realização da missão; os resultados normalmente são alvos de oportunidade dentro da indústria ou do mercado. O planejamento envolve: 1- escolher um destino. 2- avaliar os caminhos alternativos e 3- decidir sobre o rumo específico para alcançar o destino escolhido. O planejamento é um elemento extremamente importante da função de cada gerente, seja do ponto de vista organizacional ou do seu conjunto de responsabilidades pessoais do dia-a-dia. O custo de um erro resultante do velho método de tomada de decisão empurrando com a barriga é alto demais na economia complexa de hoje. O planejamento força os 5
6 gerentes a sentar e refletir sobre os problemas e alternativas até chegarem a uma solução. Características do Planejamento: 1- O planejamento é um processo permanente e contínuo, não se esgota em um único plano de ação, mas é realizado continuamente dentro da empresa. 2- O planejamento é sempre voltado para o futuro. 3- O planejamento visa à racionalidade da tomada de decisão, ao estabelecer esquemas para o futuro, o planejamento funciona como um meio de orientar o processo decisório. 4- O planejamento visa selecionar, entre várias alternativas, um curso de ação escolhido dentre as várias alternativas de caminhos potenciais. 5- O planejamento é sistêmico, deve abranger a organização como um todo. 6- O planejamento é interativo, envolve passos ou fases que se sucedem. Deve ser suficientemente flexível para aceitar ajustes e correções à medida que for sendo executado. 7- O planejamento é uma técnica de alocação de recursos. De uma forma estudada e decidida é dimensionado a alocação dos recursos humanos e não humanos. 8- O planejamento é uma função administrativa que interage com as demais funções como organização, direção e controle, influenciando e sendo influenciada por todas elas. 9- O planejamento é uma técnica de mudança e de inovação dentro da empresa. A Estrutura do Planejamento O planejamento em uma organização pode ser visto de três perspectivas diferentes: Planejamento estratégico, tático e operacional. Planejamento Estratégico. No campo do planejamento estratégico, a pergunta básica é: em que atividade está a entidade ou a organização? (Mais comumente: o que nós gostaríamos de fazer quando crescermos?). Para descrever o planejamento estratégico mais detalhadamente, vamos examinar algumas de suas características: Período de tempo: Normalmente longo, acima de cinco anos. Pergunta básica: Em que ramo de atividade estamos? Devemos ampliar ou diminuir nosso mercado? Complexidade: Muitas variáveis, já que os ambientes externo e interno precisam ser avaliados. Pontos fortes, pontos fracos e oportunidades são revistos. Grau de estrutura: O planejamento estratégico tende a ser visto de modo diferente por cada organização, dependendo da cultura, da filosofia e do pessoal. Resultados: Declaração genérica que estabelece por escrito o que foi alcançado durante o processo de planejamento. Às vezes é chamada de declaração de missão. Ela afirma o propósito básico da organização e em que ramo de atividade ela irá se concentrar. O estabelecimento de objetivos podem ser divididos em cinco etapas principais: 6
7 1- Identificação do que a organização pode fazer. Isso pode ser determinado pelo ambiente, principalmente em termos da oportunidade de mercado; 2- Avaliação do que a organização deve fazer em termos de seus recursos e capacidades; 3- Decidir o que a organização deveria fazer em termos de valores e das aspirações da administração; 4- Determinar o que a organização deveria fazer em termos de suas obrigações para com os segmentos da sociedade e seus acionistas.; 5- Relacionar as oportunidades, as capacidades, os valores e as obrigações para com a sociedade, a um nível aceitável de risco, em busca da missão da organização. Um modo prático para se determinar a estratégia administrativa é aplicar o método de análise de hiato ao planejamento estratégico. Essa abordagem faz as seguintes indagações: Onde estamos hoje em termos de nosso planejamento estratégico? Para onde estamos indo? Para onde queremos ir? Como vamos chegar lá? O planejamento estratégico está voltado para o estabelecimento de metas, objetivos, políticas e missão da organização. Onde: Meta é o objetivo de curto prazo. Objetivo é o alvo a ser alcançado. Políticas são as diretrizes amplas e gerais para ações que se relacionam com a realização dos objetivos. Missão é a razão da existência da empresa. Em resumo, esse nível de planejamento examina as questões principais, olha o ambiente externo para assegurar de que a abordagem é realista, e determina rumo amplo e generalizado para a organização. Esse rumo é então escrito e pode ser comunicado para os componentes internos e externos. Planejamento Tático É o planejamento feito em nível departamental. Suas principais características são: É projetado para o médio prazo, geralmente para o exercício anual; Envolve cada departamento, abrangendo seus recursos específicos, e preocupa-se em atingir os objetivos departamentais; É definido por cada departamento da empresa. Planejamento operacional É o planejamento feito para cada tarefa ou atividade. Suas principais características são: É projetado para curto prazo, para o imediato; Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas específicas; É definido para cada tarefa ou atividade. O planejamento operacional é constituído geralmente por metas, programas, procedimentos, métodos e normas. Os planos operacionais situam-se ao redor das seguintes questões básicas: 1. Por que isto deve ser feito? É uma pergunta para esclarecer a necessidade real do trabalho. 7
8 2. O que deve ser feito? Quais os tipos e quantidades de atividades requeridas, quais os equipamentos e máquinas necessários, materiais, pessoal, enfim, quais os recursos necessários. 3. Onde deverá ser feito? Esta pergunta considera o local e espaço, centralização ou descentralização das atividades. 4. Quando deverá ser feito? Esta pergunta considera o tempo. Quando cada parte do trabalho deverá Ter início e término. 5. Quem deverá fazer? Esta pergunta considera o tipo e disponibilidade de capacidade e experiência necessárias para a execução do trabalho planejado. 6. Como deverá ser feito? Esta pergunta considera os meios ou métodos propostos para a realização do trabalho. Algumas técnicas relacionadas com o planejamento são utilizadas para assegurar o alcance desejado dos objetivos: Cronograma É um gráfico de dupla entrada. Nas linhas, são colocados os eventos planejados, e nas colunas, os períodos de tempo considerados como padrão. Sua função é relacionar duas variáveis: os eventos em função do tempo. É um gráfico de planejamento e controle. 8
9 Gráfico de Gantt. É semelhante ao cronograma, com uma variação: as colunas, reservadas à variável tempo, são divididas em quatro partes Originariamente imaginado para planejamento e controle da produção semanal, o gráfico considerava cada mês (coluna) dividido em quatro semanas (subcolunas). Pert (Program Evaluation Review Technique) Traduzido para o português como Técnica de Revisão e Avaliação de Programas, é uma técnica indicada para planejamento e controle onde ocorram múltiplas atividades ou eventos intimamente inter-relacionados e interdependentes, desenvolvidos em períodos de tempo variáveis. Projetos ou programas mais complexos geralmente são desenvolvidos através do PERT. O modelo básico do PERT é um diagrama ou rede de setas, com uma rede de caminhos e o caminho crítico 9
10 Organização A palavra organização pode assumir vários significados em administração. Os dois principais são: 1. Organização como uma unidade ou entidade social, na qual as pessoas interagem entre si para alcançar objetivos específicos. Neste sentido, a palavra organização significa qualquer empreendimento humano moldado intencionalmente para atingir determinados objetivos. Pode ser formal e informal. 2. Organização como função administrativa e parte integrante do processo administrativo. Neste sentido, organização significa o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos de sua administração, e estabelecer relações entre eles e as atribuições de cada um deles. Dentro de uma conceituação estrita, Allen, um clássico ortodoxo, define a organização da seguinte maneira: a organização formal é um sistema de tarefas bem-definidas, cada uma das quais tem em si uma quantidade específica de autoridade, responsabilidade e obrigação de prestar contas. A organização é uma atividade básica da administração: serve para agrupar e estruturar todos os recursos sejam humanos ou não humanos para atingir os objetivos predeterminados. De todos os recursos o elemento humano é o mais importante. Através da organização, as pessoas são agrupadas para melhor realizar em tarefas inter-relacionadas e para melhor poderem trabalhar em grupo. 10
11 Uma das técnicas relacionadas com a organização é o organograma que é um gráfico que representa a estrutura formal da empresa, onde aparecem claramente: - A estrutura hierárquica, definindo os diversos níveis da organização. - Os órgãos componentes da estrutura; - Os canais de comunicação que ligam os órgãos - Os nomes dos ocupantes dos cargos. (departamentalização) Organogramas clássicos (departamentalização) Organograma Matriz 11
12 Organogramas (modernos) 12
13 teoria formal da autoridade: a origem da autoridade na empresa deve obedecer a uma hierarquia, assim como a empresa se baseia nas instituições (sociais, políticas, econômicas, religiosas) para estabelecer suas normas internas. Essas instituições mudam à medida que os costumes, tradições e leis do povo mudam. teoria da aceitação da autoridade: a origem da autoridade é a aceitação das ordens, desde que sejam compreendidas e estejam dentro das funções do subordinado. É uma teoria discutível, porque na prática o subordinado, pressionado pelo grupo, acabará obedecendo à ordem. teoria da competência: a autoridade pode provir de qualidades pessoais de competência técnica. Dentro do grupo de subordinados pode existir um que se sobressaia e acaba transformando os outros em subordinados, apensar de não possuir autoridade devida. Devem-se considerar os tipos de autoridade, a saber: hierárquica e funcional. A B C D E Autoridade Hierárquica presidente diretoria de marketing diretoria financeira diretoria das regionais Regional Norte Autoridade Funcional setor de vendas setor de caixa 13
14 Aspectos básicos do sistema de autoridade são: a) delegação, b) descentralização c) níveis hierárquicos d) amplitude de controle Direção A direção constitui a terceira função administrativa. Definido o planejamento e estabelecida a organização, resta fazer as coisas andarem e acontecerem. Este é o papel da direção: acionar e dinamizar a empresa. A direção está relacionada com a ação, como colocar-se em marcha, e tem muito a ver com as pessoas: está diretamente relacionada com a atuação sobre os recursos humanos da empresa. A função de direção se relaciona diretamente com a maneira pela qual o objetivo ou os objetivos devem ser alcançados através da atividade das pessoas que compõem a organização. Assim, a direção é a função administrativa que se refere às relações interpessoais dos administradores em todos os níveis da organização e de seus respectivos subordinados. Dirigir também é interpretar os planos para os outros e dar as instruções sobre como executá-los em direção aos objetivos a atingir: PRINCÍPIOS GERAIS DE ADMINISTRAÇÃO APLICADOS À DIREÇÃO 1- Unidade de comando: Cada subordinado tem um superior a quem deve prestar contas. 2- Delegação: Compreende designação de tarefas, de autoridade, de responsabilidade. 3- Amplitude de controle: Há um limite quanto ao número de posições que podem ser eficientemente supervisionadas por um único indivíduo. 4- Principio da coordenação ou das relações funcionais: É uma ação globalizada e convergente, que harmoniza e capitaliza todos os esforços individuais em beneficio do objetivo comum. Controle Pode assumir alguns significados na administração. os três principais são: 1- Controle como função coercitiva: é negativo limitativo, coercitivo, delimitativo, manipulativo. 2- Controle como sistema automático de regulação: funcionamento automático de um sistema. 3- Controle como função administrativa: é o controle como parte do processo administrativo. 14
15 Os controles podem ser usados para:. padronizar o desempenho, através de inspeções, supervisão, procedimentos escritos.. proteger os bens da organização de roubos, desperdícios e abusos, através da exigência de registros escritos, auditoria e divisão de responsabilidade padronizar a qualidade de produtos ou serviços oferecidos pela empresa limitar a quantidade de autoridade que está sendo exercida pelas várias posições ou pelos níveis organizacionais medir e dirigir o desempenho dos empregados, através de sistemas de avaliação do desempenho do pessoal, supervisão direta como meios preventivos para o atingimento dos objetivos da empresa, através da articulação de objetivos em um planejamento. A finalidade do controle é assegurar que os resultados daquilo que foi planejado, organizado dividido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos... FASES DO CONTROLE 1- Um objetivo, um plano, um alinha de atuação, um padrão, uma norma, uma regra decisorial, um critério. 2- Um meio de medir a atividade desenvolvida 3- Um procedimento para comparar tal atividade com o critério fixado. 4- Algum mecanismo que corrija a atividade em curso para que alcance os resultados desejados. PADRÕES E CRITÉRIOS Os padrões representam o desempenho desejado. Os critérios representam as normas que guiam as decisões. São balizamentos que proporcionam meios para se estabelecer o que se deve fazer e qual o desempenho ou resultado a ser aceito como normal ou desejável. Os padrões representam o desempenho desejado. Os critérios representam as normas que guiam as decisões. São balizamentos que proporcionam meios para se estabelecer o que se deve fazer e qual o desempenho ou resultado a ser aceito como normal ou desejável. Princípios gerais de administração aplicados ao controle Garantia do objetivo: O controle deve contribuir para identificação dos desvios em tempo para permitir a ação corretiva. Definição dos padrões: Facilitará a aceitação por parte de quem executará as tarefas Principio da exceção: O administrador deve concentrar seus esforços de controle em desvios e em exceções. Ação: O controle somente se justifica quando indica providencias capazes de corrigir os desvios apontados ou verificados em relação aos planos. 15
Principais Vultos: Peter F. Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph C. Davis, Louis Allen e George Terry.
Abordagem Neoclássica da Administração Todas as teorias administrativas assentaram-se na Teoria Clássica, seja, como ponto de partida, seja como crítica para tentar uma posição diferente, mas a ela relacionada
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