POLÍTICA E MESSIANISMO NA CULTURA POPULAR PORTUGUESA DURANTE A UNIÃO IBÉRICA DE 1580 A 1640.

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1 POLÍTICA E MESSIANISMO NA CULTURA POPULAR PORTUGUESA DURANTE A UNIÃO IBÉRICA DE 1580 A SILVA, Washington Maciel 1 OLIVEIRA JUNIOR, Mauro Guimarães de. 2 RESUMO: Este artigo trata do movimento popular expressado na literatura messiânica portuguesa durante a união ibérica (1581 a 1640). Tendo como questão a ser respondida; como esse movimento popular se manifestou mediante a dominação Espanhola. Essa questão tem fundamento, por meio de uma crença do rei encoberto, que viria tirar o domínio espanhol e criar o quinto império de cristo na terra sob o domínio desse rei português. Tendo como ponto fundamental a criação de uma reconfiguração e adaptação popular do simbolismo político construindo uma religião nacionalista de resistência. Essa religião configura-se durante o domínio espanhol criando supertições e expectativas, em uma crença restauradora e legitimadora do domino português. PALAVRAS CHAVE: Cultura popular; Messianismo; União Ibérica. INTRODUÇÃO: O presente texto propõe uma discussão sobre o domínio espanhol em Portugal e suas posses durantes os anos de1581 a Uma dominação que refletiu profundamente nas tradições místicas da cultura popular em Portugal. Uma imposição de poder que encontra resistências nas próprias tradições messiânicas e místicas de Portugal. Fundamentamos nossa discussão em material bibliográfico referentes ao estudo histórico do reino lusitano, com uma observação nas suas tradições políticas expressas na cultura popular. Foi observada a importância que os portugueses deram em manter suas aspirações místicas, exposta em e seus escritos atomistas, uma resistência política e cultural, dos anseios místicos proposto na subsistência às crenças no messianismo profético. Para isso a literatura de todo movimento foi necessário adaptar e reconfigurar suas forma de apresentar suas profecias e ideias políticas, que fomentaram o nacionalismo português. Este trabalho está baseado em um material bibliográfico, primordial para o estudo, para a pesquisa, classificação e organização. Analisado como base em pesquisa historiográfica 1 Mestrando em Historia da PUC, Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Professor dos. UEG Universidade Estadual de Goiás,. Professor da secretaria Municipal de Educação de Rio Verde-GO. washingtonmacieldasilva@gmail.com 2 Mestre em História: Cultura e Poder, pela PUC-GO. Professor (SEE-GO). Secretaria Estadual de Educação de Goiás mauroprofessorhistoria@gmail.com

2 com fontes bibliográficas, que visa compreender a cultura e tradições, e suas representações e identidades preservados pela literatura escrita na época. O material utilizado possibilita uma abordagem relativamente para discussão do contexto de tradição e suas relações políticas e sociais visto neste trabalho. As fontes serviram para maiores esclarecimentos, para compreensão messianismo político profético, suas relações. POLÍTICA SUCESSORA DO TRONO LUSITANO A PARTIR DE 1580 A Situação sucessória de Portugal entra em discussão quando o rei D. Sebastião em 1578 morre deixando o trono luso sem sucessor. Uma desvantagem séria para a hegemonia política. Na tentativa de resolver este impasse é a sucessão pelo grau de parentesco de alguns candidatos, dentre estes um se destacou pelo seu poder político e por possuir sangue luso. Felipe II rei da Espanha era filho de Isabel de Portugal da casa da Áustria e do imperador Carlos I rei de todo império espanhol. Felipe II havia se tornado rei da Espanha desde 1556, tendo o poderoso império espanhol e também com sangue real português ele entra na disputa da sucessão do trono após morte do cardeal, rei D. Henrique ( ). Felipe II tinha plenos direitos por legitimidade política por pertencer as dinastias de Habsburgo e Avis da antiga casa da Áustria, por tais privilégios, foi possível anexar a coroa de Portugal ao Império Espanhol em 1581 ( MATTOSO, 2000). QUADRO DE SUCESSÃO DA COROA PORTUGUESA EM 1580 Fonte: Adaptado de: SARAIVA, José Hermano. História Concisa de Portugal, Coleção Saber editora. Publicações Europa-América, 1979, p A aceitação de Felipe não foi bem vista por muitos, devido terem sido forçados a aceitar, principalmente a baixa nobreza e a população em geral. Por mais que sua linhagem

3 fosse digna do trono, o rei deveria ser educado nas tradições, que conhecesse os ensinamentos místicos dos planos lusitanos. O poder foi imposto militarmente por Felipe II que invadiu Portugal, este fato é conhecido como batalha Alcântara de (1580) contra prior Crato D. Antonio I de Portugal que reinou em Portugal em um breve período em O trono também foi disputado pela Duquesa de Bragança, a infanta Catarina, neta do rei D. Manuel I, mas obteve apoio apenas da baixa nobreza de da população, não pode impedir o avanço de Felipe II O trono foi tomado por Felipe II, que dizia que: Portugal, eu o herdei eu o comprei eu o ganhei. O Rei Espanhol contava como apoio de parte da alta nobreza portuguesa, no qual alguns foram subornados com cargos no governo, com a Igreja Católica e também de uma parte dos comerciantes que estavam de olho no comercio com a Espanha. A sucessão castelhana no trono luso durou por quase 60 anos de ( ), com isso a representação ocasionada pelo domínio filipino em Portugal, com este rompimento das tradições, as reformulações e adaptações proféticas presentes na onirologias literárias foram meios de manter vivas em suas literaturas automistas, uma demonstração clara de resistência e nacionalismo. Este nacionalismo e patriotismo que se desenvolve neste período de subordinação política aos filipinos, simbolizam como mostra Legoff, (1993), uma vassalagem entre reinos, quando existe uma relação de dominador e dominado, as reconfigurações da literatura automistas que serão expostas mais a frente são provas fieis deste simbolismo de subordinação política, que são resistentes às ideias messiânicos quanto à fé milenar de império. A união ibérica ocasionou sérias consequências negativas na sociedade lusitana, quanto aos aspectos socioeconômicos e religiosos. Com esta anexação do trono português para os castelhanos, ocasionado pela sucessão filipina que proporciona a crise sucessória lusitana, torna Portugal um reino de riqueza, em uma sociedade frágil politicamente e mercantilista. Nem mesmo com o domínio extrativista de suas colônias, a produção agrícola na América, não foi suficiente para manter o progresso português e da união ibérica conforme mostra Assis: O Desastre político mercantilista ibérico tem a ver também com inexistências nas duas nações de uma burguesia forte e suficientemente poderosa para impor ao governo suas decisões. Por essa razão, as finanças portuguesas e espanholas eram administradas por uma nobreza parasitaria incapaz e luxuosa, cujos gastos ostentutórios dilapidavam os tesouros reais. ( 1992, p. 650).

4 A incompetência da máquina administrativa da união ibérica favoreceu a tomada comercial por mercadores de outros países dentro da própria união, acelerando o processo de perda comercialização no mercado intencional e entre suas fronteiras, mas que pelo juramento ou tratado de Tomar de 1581 elaborado por Felipe II de Espanha, com a unificação definitiva do império português aos domínios espanhol. Havia uma série de normas de conservação o poder administrativo do reino português, mantinha intacto e conservava suas tradições e crenças portuguesas e suas colônias, uma ação política de Filipe II de Espanha (1581) no trono português que visava muito mais o prestígio e soberania política na Europa, do que o progresso econômico da subordinada nação lusitana. A DOMINAÇÃO ESPANHOLA E A LITERATURA MESSIANICA EM PORTUGAL. O domínio Espanhol de em Portugal proporcionou a elaboração e desenvolvimento de um processo de reformulação e adaptação messiânicas das profecias para a política mística portuguesa. A sucessão castelhana representou para a nação lusitana a interrupção dos sonhos do desejado reino, com a crise sucessória se fez necessária houve adaptações como alternativas para a sobrevivência dos ideais proféticos e messiânicos mantivessem vivos na sociedade. O principal meio transmissor de informações foi a literatura caracterizada como automista pela sua capacidade de desenvolvimento independente, que apresenta como uma arma sociopolítica anti castelhana preenchidas de reformas teóricas e políticas. Esta iniciativa foi a única maneira de manter a originalidade simbólica do reino desejado. Lima (2005) explica este processo de sobrevivência das crenças místicas portuguesas, [...] Houve a reformulação do messianismo régio e da negociação da posição e realização de setores letrados e eclesiásticos na monarquia dual. Ligados à morte de Felipe I de Portugal, ao descobrimento do juramento de Afonso Herinques, o início e importância da historiografia alcobacense e a mudança na estrutura dos cronistas régios e dos arquivistas [...] (LIMA, 2005, p ).

5 As reformulações se denominavam uma literatura automista responsável por escrever estas adaptações elaboradas por letrados e eclesiásticos de repercussão social do período, como trabalha Lima (2005), no texto acima, ressalta a morte de Felipe II de Portugal de Espanha como o fator que possibilita a quebra do tratado de Tomar (1581), que estipulava uma conservação e não envolvimento nas tradições lusas, (LEGOFF 1993) a quebra deste tratado daria início de uma subordinação ao reino ibérico completamente, que se propaga como uma vassalagem entre reinos. Com a nomeação de Felipe III de Espanha em 1598 e o rompimento definitivo do Tratado de Tomar (1581), coloca logo de vez o Marques de Castelo, Rodrigo ou Cristóvão de Moura como vice-rei de Portugal, retirando administração de Portugal, provisoriamente dos portugueses, definitivamente neste período filipino. Conseqüentemente por meio destas tradições e crenças, idealistas proféticas messiânicas como um processo reconfigurador e transmissor das suas articulações literárias, [...] com a morte do rei de Portugal Felipe II [...] houve uma reconfiguração da idéias proféticas entorno de pelo menos três eixos: o sebastianismo, marcado pela quinta monarquia de dom João castro e na articulação do Sebastião de Veneza marco túlio catizzone, que surgiu em 1598 [...] (LIMA, 2005, p. 242). Estas adaptações eram realizadas para impedir represálias políticas, mas lembrando, que ao prestar atenção vemos que os eixos propostos por Lima (2005), são as representações da esperança de retorno do desejado ou ideais de saudade e esperanças. Os mundos de ideais portugueses neste momento propõem uma procura à ostensiva na maneira de pensar e articular suas crenças para a corte e sociedade, impulsionado pelo seu sentimento de nacionalidade e patriotismo legitimado, por meio de suas crenças literárias automista manifesta uma resistência ao sistema político castelhano no trono, suas raízes místicas produzia sua segurança neste devir desejado. O Patriotismo e Nacionalismo luso são considerados por seus teóricos, uma característica preservada pelo português em época de crise política, teóricos diversos, que compõem eixos histográficos controversos em prol de um objetivo comum Lima (2005, p. 242) os três eixos sebastianistas e Bragantismo com um provindecialismo régio. Um fato inédito causado pelo domínio filipino ocasiona a união das diferentes vertentes teóricas produzidas, principalmente, pelos letrados e eclesiásticos, como continuação da tradição messiânica na política,

6 [...] os sonhos do milagre e da vida de Afonso Henriques, são ligados idéia de Quinta Monarquia, sobretudo de nabuconodozor, Daniel e Esdras; e o de Bandarra como desígnios divinos, os três grupos foram usados de forma complementar, para indicar e provar as proposições defendidas qual fossem: a volta de D.Sebastião, proenimencia da casa de Bragança no reino, ou a importância do reino de suas partes na união da coroa ibérica ou depois [...] (LIMA, 2005, p. 243). Com estas modificações teóricas dos escritos religiosos pelo momento político, vivenciando para corte lusa referente aos reis filipinos, e a pronúncia da força de resistência da crença, alimentado o patriotismo e nacionalismo, visto que há uma constante discussão a respeito do encoberto, o rei deste reino desejado ou quinta monarquia proposto por D. João Castro em seus escritos. Mesmo com divergências entre eles pelos bragantinos com o quinto império e seu messianismo defensivo com suas repercussões social e cultural, os sebastianistas com D. Sebastião I de Portugal propôs a Quinta monarquia, cuja questão central é colocar um sucessor legitimo português para se cumprir suas expectativas. A transmissão desta discussão em defesa da legitimação do trono luso, obtendo, o menos possível de represália da política filipina porque poderiam ser acusado de traição, então partir deste pressuposto analisa como um conceito de resistência política literária e religiosa, [...] em 1636 na primeira impressão do poema heróico Ulisses ou Lisboa edificada de Gabriel Pereira Castro o irmão do autor e patrocinador da edição, Luis Pereira Castro, dedicou-se a Felipe terceiro, identificando nele o rei que realizaria os eventos extraordinários e grandiosos reservados a Portugal e sonhados por Ulisses, fundador de Lisboa, após a restauração, Luis pereira mudou a dedicatória para D. Teodósio, herdeiro, D.João IV foi talvez, em grande parte, uma tentativa de não perderas mercês recebidas pelo seu irmão de Felipe II herdadas por ele então ser perseguido ou punido como traidores [...] (LIMA, 2005, p. 245). Um importante centro teórico, produtor das aspirações dos escritos messiânicos, era o mosteiro de Alcobaça com suas obras providencialistas como uma literatura automista nacionalista, sediado por uma classe de letrados, eclesiásticos,e nobres, contrariando visivelmente a política centralizada filipina, cujas obras eram de cunho nacionalista que buscavam, lembranças de suas raízes messiânicas, por suas crenças místicas que fundamenta a legitimação de seu reino.

7 Exemplo disto era a freqüência que relembravam a aliança realizada entre D. Afonso Henriques e a nação lusitana, com o mito de Ourique (1139), entre outra narrativa importante. Como Brandão (1632) também dedicada ao rei filipino Felipe IV. Estas influências destes cronistas régios que eram treinados no mosteiro de Alcobaça também despertaram admirações dos filipinos, de uma forma que até foi proposto à ida de estudiosos espanhóis para o mosteiro de Alcobaça com intuito de aprender a arte historiográfica cisterciense como arquivologista e cronista. Fornece um diálogo entre o poder predominante filipino e o subordinado bragantino e sebastianista. Pela narrativa imaculada da origem do poder e o pacto, a posição que se ressalta em uma primeira vista e, portanto, da defesa anti-castelhana da autonomia lusitana. Porém ao se centrar no patrocínio da obra por Felipe III, não ao monarca herdeiro de Portugal e quarto de Castela nosso senhor e no titulo de cronista-mor para Brandão, que entre outras junções compôs o restrito dos reis portugueses em para castelhano para o herdeiro; espanhol, o caráter automista fica menos claro (LIMA, 2005, p. 245). Entre este cronista responsável pelas junções automistas temos o exemplo de o conde - Duque de Olivares Bocarro com sua obra anaccephaleos da monarquia lusitana, com uma representatividade historiográfica portuguesa com valores simbólicos astrológicos revelando o encoberto das origens do Duque de Bragança, Teodósio, contrariando o convencional sebastianismo e restaurocionista. Com uma pronunciação mística fundamentada na idéia da herança do reino para Bragança, em um livro dedicado a Felipe III. O SIMBOLISMO POLÍTICO E A CONSTRUÇÃO DE UMA RELIGIÃO POPULAR NACIONALISTA DE RESISTÊNCIA Na elaboração de conceito de religião nacionalista popular como resistência da centralização política filipina em Portugal, ocasiona futuramente a revolução de D. João IV e seus liderados. Para o inicio do período restauracionista português, usaremos o conceito de Vovelle (1991, p. 158). A religião popular tem uma resistência própria intangível, independente da religião recebida e ensinada [...] isto e aqui penetrou nas camadas populares da mensagem

8 cristã: entre o que é produto da espontaneidade popular e o que é o recebido pelo povo, à cisão subsiste [...]). A religião popular é uma forma de sobrevivência das superstições e expectativas religiosas, a alternativa encontrada pelos religiosos e teóricos da época em popularizar com escrita e transmissão para a população, nas crenças legitimadoras. A resistência com as reconfigurações mediante a subordinacao filipina de fornece argumento suficiente para seus defensores de seu messianismo, com suas crenças místicas, a popularização desta fé para massa popular, uns meio estabelecidos com respostas satisfatórias, as transmissões eram feitas por teóricos com suas publicações, muito utilizadas ao longo do tempo. Por alguns teóricos como Antonio Brandão, Isidoro Servilha, Sebastião de Paiva, D.João de Castro, Gabriel Pereira entre outros o próprio Bandarra, anteriormente também usado para com a massa pela fé como suas expressões de convicções e anseios políticos. Adeptos deste método do movimento messiânico português e posicionado como literaturas, narrativas não sistematizadas em, muitas vezes, contraditório Lima (2005), mas o essencial era utilizar o povo como Bandarra fez com suas trovas para popularização literária, com intuitos políticos e religiosos. Nesta produção literária conseqüentemente pelos paradigmas místicos, formam uma religião nacionalista da massa. Aproxima os portugueses da legitimação divina o próprio contato constante com o divino mantendo a espiritualidade da fé, na aproximação do homem e o divino. A manifestação é tangível do nacionalismo através de crenças místicas, veja como é lembrado Vovelle (1991, p. 1590, [...] crença religiosa, quando é explosão de afetividades subjetivas e quando pretende religar o divino ao horizonte do cotidiano do homem: em resumo quando ele humaniza o Deus para senti-lo mais próximo e quando deseja captar seu poder através de técnicas que inventa [...]. Então é notória a formação da religião nacionalista popular portuguesa, por meio da resistência do messianismo das reconfigurações e adaptações literárias em formas de resistência ao domínio filipino. Com ações sociopolíticas revoltas até a restauração em 1640, o restabelecimento Portugal. A principal meta nacionalista era o desejado fruto desta dialética de crenças políticas lusitanas, referente ao trono português é perceptível origem desta religião nacionalista. A dialética cultural entre duas nações é constate choque político em relação ao

9 trono lusitano. Já os espanhóis, vendo este desenvolvimento sempre tiveram anseios de conter qualquer anseio político contrário ao seu domínio. A união ibérica fornecia a Portugal e suas colônias a imagem de bloqueio do desenvolvimento econômico, numa tentativa de conter o progresso da economia dos nobres lusitanos, Com o status econômico criado durante o domínio dos reinos castelhanos em Portugal e colônias apenas como porto de intercâmbio comercial, pois o objetivo castelhano com o reino português ao anexar à união ibérica privilegiaria apenas a hegemonia política castelhana no continente europeu, uma demonstração da representação desenvolvida para Portugal em referência ao resto dos reinos europeus. A crise socioeconômica portuguesa serviria de alimento para o sentimento de insatisfação política com o governo filipino, fortalecendo cada vez mais o nacionalismo e patriotismo lusitano, não importando as contradições e conflitos teóricos em prol de um sonho nacional incentivado por um sentimento de insatisfação política. Aproximando conjuntamente os objetivos sócio-políticos, em abundância de convicções messiânicas que ser fundamentam historicamente como afirma: Vovelle, (1991, p164) [...] a religião popular em suas próprias contradições e incoerências, através ainda de toda a riqueza de uma visão superabundante do mundo [...] nesta abundância de aglomerados de formas de crer, em suas convicções místicas, a pluralidade e abordagem é propriamente a forma trabalhar o objetivo da nação lusitana. O interesse e dedicação são pontos vitais das certezas místicas, com as lembranças dos fatos históricos messiânicos, como esperança. O mito fundador Ourique (1139) é um exemplo de nacionalismo que se torna também a fonte de estudo da varias vertentes teóricas da religião também a concretiza mais ainda como religião da massa, pelas reconfigurações e formações deste simbolismo. Por meio das contradições e discussões, em prol do desejo nacional em defesa de si, Vovelle (1991, p.166), mostra o objeto de estudo desta formação mística. A religião popular que se pede proporciona como objeto de estudo não é uma realidade imóvel e residual, cujo núcleo seria uma outra religião [...] ela inclui também todas as formas de assimilações ou de contaminações e, sobretudo a leitura popular do cristianismo [...]. Este procedimento que se utiliza metodologicamente na dominação filipina condiz em uma análise minuciosa de meios de subsistências da crença, mediante exploração dos meios

10 literários e transmissores das temáticas. A população estudada entre os letrados, eclesiásticos e nobres, com suas ousadias literárias de repreensão, a subordinação completa em longo prazo do trono lusitano pelos reis ibéricos, cujas abordagens mediante os interesses e comportamento sócio-políticos, trazem nesta representação coletiva de oposição aos castelhanos o favoritismo pelo poder legitimado. É inaceitável não observar esta cristianização política e humanização do divino como diz Vovelle (1991, p. 191), (...) no âmago mesmo da cristianização imposta não e difícil descobrir, em ambos, os traços da outra religião (...). pela crença popular em contraponto até com a própria religião oficial fruto da dialética teórica, a religião oficial européia combatia todas as convicções ou crenças com características judias, ferrenhamente, criticado e perseguido pela igreja. Para este exemplo de perseguição das crenças judaizantes têm-se as trovas de Bandarra no século XVI e padre Antonio Vieira século XVII, mas ao mesmo tempo, mantendo insociável e mesclavel, fruto do conjunto de encadeamento não só do comportamento messiânico nas reconfigurações para política e religião. Por teóricos produtores do simbolismo na literatura para crença popular a procura de legitimação política carregada de nacionalismo e patriotismo com imediatismo revolucionário, da intervenção humana da fé, no cotidiano tradicional medieval produto da cristianização da política pela dialética teórica. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO: BURKE, Peter. A escrita da historia: novas perspectivas. São Paulo-SP: UNESP, BURKE. Peter. Variedades de Historia Cultural. Rio de janeiro: civilização brasileira, LEGOFF, Jacques. Para um novo conceito de idade média, tempo, trabalho e cultura no ocidente. Lisboa, Portugal: Estampa LIMA, Luis Felipe. Os nomes do império no século XVII em Portugal Curitiba: UFPR Disponível em: < Acesso 23. Marc LIMA, Luis Filipe Silvério. o Império dos Sonhos ias Narrativas Proféticas, Sebastianismo, e Messianismo Brigantino. (Tese de Doutoramento.) São Paulo-SP: USP, Disponível em: < Acesso: 22. Out.2009 LYRA.Maria de Lourdes Viana, A Utopia do Poderoso Império de Portugal e Brasil: Bastidores da Política Rio de janeiro-rj: Sette Letras, MAGALHAES, Leandro Henrique. A tradição messiânica portuguesa e a constituição do quinto império. Curitiba: UFPR, Disponível em: < s/tcc_41_art14.pdf> Acesso: 24. Marc.2010.

11 MAGALHAES, Leandro Henrique. Poder e Sociedade no Reino de Portugal no século XVI: As trovas de Bandarra (Tese de Doutoramento). Curitiba-PR: UFPR, Disponível em: < Acesso: 22. Out MATTOSO, José. A História de Portugal. São Paulo: SP. UNESP, SAMPAIO, Simone Sobral. Focault e a Resistência. Goiânia-Go: UFG, VOVELLE, Michel. Ideologias e mentalidades. São Paul -SP: Brasiliense, 1991.

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