A PRIMEIRA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, NA ÓTICA DOS DIRIGENTES DE ESTABELECIMENTOS PARTICULARES DE ENSINO

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1 A PRIMEIRA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, NA ÓTICA DOS DIRIGENTES DE ESTABELECIMENTOS PARTICULARES DE ENSINO Eduardo Norcia Scarfoni, Universidade Católica de Santos, eduardoscarfoni@hotmail.com Palavras-chave: privatização do ensino; Congresso Nacional dos Estabelecimentos Particulares de Ensino CONEPE; Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/1961 Este estudo, parte de uma dissertação de mestrado, pretende contribuir com o debate sobre a privatização do ensino no Brasil. Assim, será destacada a visão dos proprietários de estabelecimentos particulares de ensino que, desde 1944, se reuniam em congressos destinados ao ensino privado no Brasil. Esses congressos eram heterogêneos, reunindo pessoas de diversas correntes religiosas e não religiosas. A Federação Nacional de Estabelecimentos de Ensino FENEN era a entidade responsável pela organização desses congressos. A Associação de Escolas Católicas AEC era uma das organizações presentes nesses congressos, tendo um papel de destaque em sua organização, já que grande parte do ensino secundário particular era de estabelecimentos católicos. Além dessa associação, diversos sindicatos de estabelecimentos particulares de ensino se reuniam nesses congressos, que, após 1948, viriam a ter representantes de todos os estados brasileiros. Os Congressos Nacionais de Estabelecimentos Particulares de Ensino CONEPE eram fóruns de acalorados debates, onde se discutiam teses sobre variados temas da educação nacional, com o objetivo de fazer uma frente única dos empresários de ensino para a defesa de seus interesses. O foco deste trabalho será a tese Análise da Lei de Diretrizes e Bases debatida no 8.º CONEPE, tentando identificar os diversos grupos sociais presentes nesse debate, analisando a construção de sua hegemonia na educação nacional. Muitas autoridades estavam presentes nesse congresso como governadores, prefeitos, deputados, juízes e generais. 1

2 O corpus documental da pesquisa tem como uma de suas principais fontes os Anais do 8º Congresso Nacional dos Estabelecimentos Particulares de Ensino e, como fonte secundária, toda a documentação relativa ao assunto reunida por Roque Spencer Maciel de Barros, como no livro Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Esse oitavo congresso ocorreu de 5 a 12 de julho de 1964, na cidade de Salvador, no estado da Bahia, e tinha como um de seus objetivos analisar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN aprovada em A tese que aqui será destacada analisa a LDBEN no que se refere a sua redação, a aspectos de sua aplicação nos estados e aos recursos que deveriam ser revertidos para a educação nacional. Cada um desses tópicos ficou a cargo de um sindicato distinto, sendo subdivididos em três tópicos. O primeiro tópico Analise da Lei de Diretrizes e Bases ficou a cargo de Lourenço de Almeida Prado, do sindicato dos estabelecimentos de ensino da Guanabara, o segundo tópico Alguns aspectos da aplicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ficou sob a responsabilidade de Samuel de Barros, do sindicato dos estabelecimentos de ensino de Minas Gerais, e o terceiro tópico Recursos para a educação nacional, a cargo de José Roberto Lopes, do sindicato dos estabelecimentos de ensino de São Paulo. Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases em 1961, após 13 anos do lançamento de seu primeiro projeto, e a vitória dos proprietários de estabelecimentos particulares de ensino na disputa com os setores que defendiam a escola pública, os interesses dos proprietários de estabelecimentos de ensino estavam garantidos legalmente. E para que todas as diretrizes que o texto da lei expressava fossem devidamente efetivadas, começam a analisar a aplicação e os aspectos filosóficos da lei. Os benefícios dessa vitória e as intensas disputas são retratados pelos donos de estabelecimentos de ensino no trecho dos Anais do oitavo CONEPE, de 1964 a seguir. A nossa Lei de Diretrizes e Bases participou desse anseio. Não só por se enquadrar nas preocupações comuns do mundo livre, mas porque, aqui também, havíamos sofrido a experiência amarga da ditadura, com o seu cortejo invariável de juventude organizada, culto do chefe e exacerbação nacionalista. Na sua morosa tramitação pelo Congresso, nos choques e debates parlamentares, não podemos dizer que a Lei tenha saído ilesa. Houve, mesmo, um grande movimento de opinião, apoiado, às vezes, por uma imprensa incapaz de perceber as conexões totalitárias de certas teses, que pretendeu defender o falso principio da escola única estatal ou de posições equivalentes. Tudo isso deixou suas cicatrizes em nossa lei. Contudo, a orientação fundamental foi sustentada e a Lei de Diretrizes e Bases é uma lei humanista. As 2

3 diretrizes e bases que ela nos aponta encaminham a escola brasileira para o serviço do Homem. Esses conflitos entre os defensores da escola pública e os defensores do ensino privado que ocorreram durante todo processo de discussão dessa lei até a sua aprovação, e que continuou após a aprovação da LDBEN em 1961, com manifestações estudantis e o apoio de diversos intelectuais ligados à Universidade de São Paulo e da imprensa, como o jornal O Estado de S. Paulo, fizeram com que os proprietários de estabelecimentos de ensino tivessem que ter uma organização coesa em torno de seus interesses. E essa organização se deu no âmbito dos Congressos Nacionais dos Estabelecimentos Particulares de Ensino. Nesse 8º Congresso Nacional dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (CONEPE), que ocorreu na cidade de Salvador, no estado da Bahia, entre os dias 5 e 12 de julho de 1964, em plena ditadura militar, o debate sobre a análise da lei aconteceu. Nele foi aprovada uma tese, por esses proprietários de estabelecimentos de ensino, 3 anos após a aprovação da primeira LDBEN. Essa tese, intitulada Análise da Lei de Diretrizes e Bases, foi dividida em três partes. A primeira parte Análise da Lei de Diretrizes e Bases ficou a cargo de Lourenço de Almeida Prado, do sindicato dos estabelecimentos de ensino da Guanabara, a segunda Alguns aspectos da aplicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, sob a responsabilidade de Samuel de Barros, do sindicato dos estabelecimentos de ensino de Minas Gerais, e a terceira parte Recursos para a educação nacional, coube a José Roberto Lopes, do sindicato dos estabelecimentos de ensino de São Paulo. A primeira parte, de responsabilidade do sindicato dos estabelecimentos de ensino secundário e primário da Guanabara, foi dividida em dois tópicos: dos fins da Educação; do direito à educação e da liberdade de ensino. Começam a análise do texto do substitutivo Carlos Lacerda, elencando alguns erros de forma e de redação, mas deixam claro que esses erros não interferem nos princípios expressos na referida lei. Como podemos ver neste trecho da tese: Com essas considerações não queremos diminuir a Lei de Diretrizes e Bases. São defeitos de forma e de redação. Não, porém, erros de principio. A finalidade essencial da educação é otimamente colocada 3

4 na letra d: o desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua participação na obra do bem comum. As demais indicações não contradizem, nem diminuem, essa colocação clara e fundamental. Esses princípios já tinham sidos estabelecidos por esses proprietários que estavam na disputa com outras ideias e pensamento de mundo que não condiziam com seus interesses. Apontam que a LDB começou a ser debatida quando o regime nazista tinha sido derrotado e a maioria dos países estava em busca de uma educação democrática, com exceção da área comunista, que para esses proprietários insistia, como insiste ainda, em uma posição totalitária. Essa educação democrática seria a educação voltada para o homem, colocando-o como o ponto de partida deixando a sociedade como o meio, com os direitos individuais e da família sendo respeitados e garantidos. A verdadeira educação pensa, antes de tudo no homem, a prioridade para eles era o homem e não o Estado como alguns defensores do ensino público queriam. Em muitos lugares do mundo, educar é preparar os homens para o Estado e a função da escola é modelar a criança, a maneira do domador de feras, para torna-la servo do Estado, e assim entendiam que garantir os direitos individuais do homem, dando a opção de escolha no modelo de educação a se seguir, estariam sendo constituídas uma sociedade e uma educação mais democrática. Para deixar claro suas argumentações os proprietários, intelectuais do ensino privado, comparam o texto da LDB à Constituição do estado da Guanabara escrita, segundo eles, por um deputado comunista ou fascista, ou seja, por um intelectual de visão totalitária: O sistema de ensino do Estado orientar-se-á de acordo com as exigências do desenvolvimento do país, visando à formação do educando como elemento consciente de sua responsabilidade no progresso e na justiça social (Const. Estadual Art. 54). Não é preciso ser arguto para pensar que um deputado comunista ou fascista seja autor desse texto. Entre a Lei de Diretrizes e Bases e a Constituição da Guanabara vai a diferença entre a educação democrática e a educação socialista, entre a educação para o Homem e a educação para o Estado, entre a educação em que o Estado serve a criatura humana e a educação em que a criatura humana é escrava do Estado. Ou seja, segundo os proprietários de ensino a educação deveria atender às necessidades do Homem enquanto indivíduo, respeitando-se as liberdades individuais e as 4

5 instituições, como a família. A considerada por eles, a educação socialista, não é considerada uma educação de fato por esses proprietários, mas uma maneira de domesticar os homens, princípio este segundo o qual educar não seria potencializar um principio interior, porém domesticar, que é uma maneira de comprimir de fora pra dentro instintos naturais, para garantir a convivência pacifica e proveitosa. Educar é avivar princípios criadores, princípios da atividade livre; domesticar é formar atos reflexos, suscitar automatismos. Sendo o homem um ser ilimitado de inteligência, a educação deveria potencializar essa qualidade e não restringi-la ou modelá-la, lembrando que a educação não é o único fator que interfere na formação do homem, mas este vai se formando durante toda a sua vida. A escola deveria ajudar a orientar as escolhas mostrando os caminhos. (...) educar o homem é torná-lo livre. Livre, se for possível, pela liberdade cívica e econômica, livre de pensar com as razões da cultura; livre de procurar o êxito, a fortuna e a glória com o conhecimento das técnicas, ou das artes; livre, sobretudo de escolher a humildade, a pobreza ou o martírio, pela opção consciente; enfim, ser livre de ser o que for, com a liberdade interior de escolher. O fim da educação é conduzir o homem ao exercício pleno dessa liberdade interior. Com essa visão que chamam de desenvolvimento integral da personalidade humana, os proprietários de estabelecimentos particulares de ensino encerram o debate sobre o primeiro tópico dessa tese, considerando que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional apresentava muito bem como fim da educação o referido tópico. No tópico a seguir da tese, vão analisar o direito à educação e à liberdade de ensino, conquistadas e defendidas por eles no texto da primeira LDBEN. Direito à educação / liberdade de ensino Analisando o texto da LDBEN, os proprietários de ensino defendem e reiteram que qualquer ato administrativo ou de aplicação de verbas que envolvam a educação devem contribuir para a formação integral da personalidade humana. 5

6 O direito de educar para esses sujeitos está intimamente ligado ao fim da educação, já demostrado no tópico anterior deste trabalho. Na visão desses proprietários de estabelecimentos de ensino, os defensores do ensino público, que, para eles, todos eram socialistas, pensam que o fim da educação é enquadrar o homem no serviço do Estado, e que ao Estado caberia o direito exclusivo de educar. E estranham que no meio desse bloco de oposição ao ensino privado tenham homens que se diziam democratas e ainda assim defendiam essa posição. A compreensão que tinham de democratas está destacada no seguinte trecho da tese: Para o democrata, para aquele que parte para a organização da atividade humana firmando no princípio fundamental de que todo homem é uma pessoa, a educação é um auxílio de homem para homem, do mais velho para o mais moço e, antes de tudo, dos pais para o filho, que deve receber quem lhe deu a vida a ajuda para tornarse plenamente uma pessoa. Nessa argumentação dos proprietários de ensino se percebe o forte apelo à família incorporado do discurso religioso, para o qual a escolha da educação dos filhos cabe à família e não ao Estado. Destacam o 2º e o 3º art. da LDBEN, que declara o direito igual de todos à educação e estabelece a garantia desse direito. O direito à educação é assegurado; I pela obrigação do poder público e pela liberdade da iniciativa particular de ministrarem o ensino. II- pela obrigação do Estado de fornecer recursos para que a família, e na falta desta, os demais membros da sociedade se desobriguem dos encargos da educação, quando provado insuficiente de meios de modo que sejam asseguradas iguais oportunidades a todos. O Estado deveria garantir que as famílias dos alunos tivessem condições de colocá-los nas escolas, livrando-as dos encargos que a educação lhe traria. Assim, a família poderia 6

7 escolher que tipo de educação deveria dar a seus filhos, argumento muito utilizado por esses proprietários para defender a liberdade de ensino, ou seja, a iniciativa privada. Dessa forma, o Estado estaria cumprindo a sua função permitindo à família exercer o seu papel de educadora, pois daria oportunidades iguais a todos na educação. Com isso a LDBEN garantia a liberdade para a iniciativa particular atuar no ensino, dando esse direito à educação para a família. Assim, os proprietários de estabelecimentos de ensino diziam que estariam preservando o espírito democrático, o poder do Estado de impedir, cercear, ou dificultar a iniciativa particular, conforme se observa a seguir: A lei estabelece dois direitos fundamentais: o de ensinar e o de aprender; e dois deveres fundamentais: o da família, de buscar e escolher o gênero de educação e o do Estado de prover, para todos, meios de igual oportunidade de se educarem. Essa grande preocupação com a interferência do Estado na educação sempre foi alvo de diversas críticas desses sujeitos coletivos, tanto que essa questão da liberdade de ensino vem sendo discutida e debatida desde o segundo Congresso Nacional dos Estabelecimentos Particulares de Ensino em Essa preocupação com o monopólio do Estado na educação e a não permissão da atuação da inciativa particular na educação era o grande foco das disputas entre defensores do ensino particular e os do ensino público. Nessa tese, como podemos ver, eles vêm reiterando o que já foi dito na LDBEN e exaltando o texto desta como bom, afirmando que o texto ficou menos claro e direto que o substitutivo Carlos Lacerda, mas mesmo assim não desconsiderou em nada as posições defendidas por tais proprietários. Quanto à não clareza da LDBEN, dizem: Um pouco menos clara, um pouco menos ordenada às vezes, o seu conteúdo fundamental é bom: a Lei oferece-nos normas democráticas sobre o direito de educar e a liberdade de ensino. Por isso, com razão já se disse que as diretrizes e bases consubstanciadas na Lei constituem uma verdadeira carta de alforria da educação nacional. Efetivamente, é uma lei libertadora. 7

8 A importância do papel que a família tem para esses sujeitos é muito grande. Sempre reiterada como o centro de tudo, ou seja, para eles a família é a especial ligação com o mundo civilizado. Ela nunca poderia estar ausente no processo de formação do homem, mas sim ser um dos sujeitos nesse processo. E quanto ao Estado, ele não poderia nem ser um monopólio, nem ser totalmente ausente, como podemos ver neste trecho da tese: No que se refere à tarefa própria do Estado, lembrávamos, há 4 anos, os princípios que devem norteá-la. Nem a omissão do Estado nem a sua excessiva intromissão são desejáveis. A Lei situa muito bem o papel do Estado na obra educativa quando lhe atribui a obrigação de dar escolas e a obrigação de dar recursos à família, carente deles, para que possa desobrigar-se do seu dever. Não para pôr ai a função do Estado. Cabe-lhe, ainda, como gerente do bem-comum, imprimir uma orientação geral aos múltiplos trabalhos educativos, harmonizando-os, unificando-os sem quebrar-lhes a variedade e a flexibilidade. Tem, pois, o Estado o direito e o dever de gerir uma politica educacional. Segundo o grupo defensor do ensino privado, essa política educacional do Estado consubstanciada na LDBEN/61 ficaria limitada a essa orientação geral, não interferindo diretamente nesse ou naquele estabelecimento de ensino. A política educacional não deveria se limitar a uma ou outra posição, mas sim deveria ser reformulada e caminhar para uma democracia moderna, segundo o qual educadores, diretores e administradores deveriam se unir para mudar o conceito de escola considerado por esse grupo ultrapassado. As tendências que antes estavam em disputa, a burguesa e a totalitária, segundo eles, eram consideradas visões ultrapassadas e conflitantes. A burguesa era entendida por seus opositores como as escolas particulares e a escola totalitária seria da tendência que defendia o monopólio do Estado na educação. Tudo para os proprietários teria que ser entendido como o mesmo processo educacional, e a família e o Estado não deveriam se opor, mas sim se complementar. Assim, o sistema educacional democrático defendido por esses sujeitos deveria garantir à família a liberdade de escolher e de organizar escolas, e o Estado deveria investir e planejar para que todos os setores educacionais se 8

9 tornassem financeiramente capazes. Quanto a esse sistema educacional democrático, afirmam na tese: I ) Garantir a família, e aos grupos por ela delegados, a liberdade de escolher e de organizar escolas que correspondam as suas tradições e ideais de cultura. Outra forma não há de dar ao homem a possibilidade do desenvolvimento espiritual, a par do progresso material, para que não se automatize; é necessário ao bem-comum de um povo a existência de homens. Essa é sua maior riqueza. A multiplicidade de tradições e culturas, cujos choques impedem a estagnação de um povo, é que levam a superar-se sempre. II) Atribuir ao Estado o direito de planejamento de uma politica da educação que atenda as exigências sociais e econômicas do país; atribuir ao Estado o dever do investimento educacional em escala que torne todos os setores do ensino financeiramente capazes de responder às solicitações da cultura e do progresso da nação. Esse dever do Estado seria de dar a liberdade às famílias e de garantir financeiramente que elas tivessem a condição não só de escolher, mas também de organizar escolas particulares. Portanto, o Estado deveria investir dinheiro público em escolas particulares. Segundo esses proprietários, o art. 3º da LDBEN de 1961 transcreve quase que literalmente o art. 26 da Declaração dos Direitos do Homem, e exaltam essa vitória conquistada por eles, ou seja, os deveres do Estado estavam bem indicados e delimitados. Além dos direitos da família assegurados, a LDBEN também estaria garantindo o pluralismo escolar, pelo qual a iniciativa particular tinha total liberdade para ministrar o ensino em todos os graus. O art. 3º consagra a liberdade da iniciativa particular de ministrar o ensino em todos os graus, quando o art. 5º assegura aos estabelecimentos particulares de ensino o reconhecimento, para todos os fins, dos estudos neles realizados e, ainda, quando o art.43º declara que cada estabelecimento de ensino disporá em regimento ou estatuto sobre sua organização a constituição dos seus cursos e seu regime administrativo, disciplinar e didático, está a lei garantindo a existência do pluralismo escolar, o que equivale a colocar, em termos de possibilidade, o desenvolvimento integral da personalidade humana. 9

10 Com essas garantias conquistadas pela referida lei, os proprietários de estabelecimentos de ensino consideravam um grande passo para o Brasil rumo a uma era de industrialização. Com a descentralização administrativa e pedagógica, a variedade de cursos e a flexibilidade dos currículos, a politica educacional estaria caminhando para o desenvolvimento integral da personalidade humana, para uma sociedade democrática. A LDBEN abarcou as reivindicações desses proprietários de estabelecimentos particulares de ensino que vinham se reunindo em Congressos desde Para eles, ela representou a nova ordem educacional no Brasil e destacam na tese estas três características dessa afirmação. 1) A descentralização em dois planos o regional, pelos sistemas de ensino que cabem aos estados e ao Distrito Federal organizarem, o que permite o atendimento das peculiaridades locais (art.11) e o das escolas, como órgãos autônomos (art.43), o que permite a consagração de um orientação própria, segundo a concepção filosófica ou religiosa que a instituição adotar; 2) A variedade de cursos, que permite o atendimento de um objetivo determinado de formação, seja de cultura geral, seja profissional (art. 12 e 34); 3) A flexibilidade curricular, que permite, dentro de um mesmo curso, o atendimento das diferenciações individuais de aptidões e de vocações (art.12,35 e 44). A descentralização era uma das características centrais, pois não só as escolas deveriam ter a autonomia entre si como também o sistema educacional do estado. Assim na visão desses sujeitos estaria surgindo uma nova escola no Brasil, atendendo aos anseios da sociedade. Essa autonomia das escolas estaria ligada a princípios de ordem mais geral segundo os quais a liberdade da atuação do homem, ou dos grupos sociais, é valorizada. O Estado seria o gerente para manter a harmonização social, para que ninguém saísse prejudicado. Se o Estado democrático tem o dever de garantir a liberdade de ensinar, a chamada liberdade de cátedra tem o dever mais forte de 10

11 defender o educando contra os que, abusando da posição de mestre, querem deformar-lhe a mente com propaganda antidemocrática. A democracia deve acreditar em si mesma e, consequentemente, deve ter a coragem de aparecer menos democrática, quando uma escola faltar à reverência devida à infância e à juventude oferecendo-lhe um ensino que a conduziria a escravidão totalitária. A liberdade não é destruidora de si mesma. Essa preocupação não só com o papel do Estado, mas também a liberdade que a escola particular deveria ter vem de um debate desde 1946, quando no segundo CONEPE essa tese foi discutida. Desde lá os proprietários de ensino vêm defendendo só princípios que já haviam debatido anteriormente, sem nenhuma mudança em sua estrutura, já que esses princípios faziam parte de uma frente única de empresários e organizações religiosas para a abertura da educação à iniciativa privada, com repasses de verbas públicas o ensino particular. É com essa intenção que chegam a estes sete tópicos de conclusões sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada em 1961: 1- A Lei de Diretrizes e Bases, sendo uma lei libertadora do ensino, constitu a primeira e a mais fundamental das reformas de base. 2- A Lei de Diretrizes e Bases, fixando como fim da educação a formação integral da pessoa humana e estabelecendo normas básicas com essa orientação, é um lei humanista. 3- O pluralismo escolar, cuja existência a Lei e Diretrizes e Bases assegura plenamente, é uma exigência, no campo educacional, da condição pluralista da sociedade. 4- A descentralização administrativa e pedagógica, a autonomia da escola, a variedade dos cursos e a flexibilidade dos currículos são dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases, indispensáveis para que haja uma desejável identificação entre a escola e a comunidade. 5- O direito da família de escolher o gênero de educação que deve dar aos seus filhos somente poderá ser plenamente exercido se o Estado desenvolver uma politica de cooperação econômico-financeira com a escola e a família. 6- As disposições contidas no título XII da Lei de Diretrizes e Bases são o fundamento legal necessário para que o Estado exerça essa política de cooperação. 7- A Lei de Diretrizes e Bases, apesar de algumas imperfeições decorrentes da sua longa elaboração legislativa, é uma lei substancialmente boa e capaz de atender às exigências da educação nacional, pelo que os educadores reunidos em congresso se manifestam a) junto às autoridades do país, como contrários à reforma de qualquer dos seus dispositivos, ao menos antes da experiência de 11

12 alguns anos; b) junto aos que trabalham na educação, desejosos de que um empenho crescente dos educadores venha a transformar em realidades concretas e frutuosas as grandes virtualidades desta lei promissora. A Lei de Diretrizes e Bases foi uma conquista desses defensores da iniciativa privada na educação, que desenvolveram suas táticas nos Congressos Nacionais de Estabelecimentos Particulares de Ensino (CONEPEs), criando uma frente única pela iniciativa privada em busca de seus interesses. Nessa tese, como pudemos observar, as discussões que foram travadas com intelectuais defensores do ensino público e outros setores da sociedade, que defendiam as verbas públicas para educação pública, aparecem constantemente. A liberdade de ensino, o direito de a família escolher e organizar escolas e o papel do Estado como mero gerenciador de investimentos deixam clara a intenção desses proprietários de auferir os recursos públicos para os benefícios da educação privada no Brasil. Com a LDBEN já aprovada, a luta agora era para que não fossem mudados nenhum de seus dispositivos, já que foram 13 anos de intensas disputas para a aprovação e vitória desses empresários: de 1948 a

13 Referências BARROS, Roque Spencer Maciel de. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. São Paulo: Ed. Pioneira, CARVALHO, João do Prado de. A campanha em defesa da escola pública. Tese (Doutorado na área de Educação) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, CONGRESSO NACIONAL DOS ESTABELECIMENTOS PARTICULARES DE ENSINO, 8, 1964, Salvador. Anais... Salvador, SINDICATO DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SECUNDÁRIO E PRIMÁRIO DA GUANABARA. Análise da Lei de Diretrizes e Bases. Salvador, THOMPSON, Edward Palmer. A miséria da teoria. [S.l.: s.n.]

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