CAPA: Deve conter o símbolo da UTFPR, nome do experimento realizado e ano.
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- Kátia da Costa
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1 GUIA PARA PREPARAÇÃO DE RELATÓRIO Quando todo o trabalho experimental já estiver descrito no seu caderno de pesquisa, resta apresentar o experimento e seus resultados na forma de um relatório. Um engenheiro ou cientista faz relatórios para que outros tomem conhecimento de seu trabalho na Empresa ou Instituição de Pesquisa, a qual por sua vez faz a disseminação desses resultados e/ou justifica a utilização de verbas de pesquisa perante as fontes de financiamento. Pode-se perceber então a razão de começar este aprendizado o mais cedo possível. O relatório de um trabalho de laboratório pode ser dividido de uma forma geral nas seguintes partes: Introdução - O que fez o autor? Porquê? Materiais e Métodos - Como fez? Resultados - O que foi encontrado? Discussão e Conclusão - interpretação dos resultados. Resumo - Indicação resumida das principais descobertas no trabalho. Agradecimentos - Quem ajudou? Referências - Detalhes da bibliografia citada. Apêndices - Revisão de alguns tópicos da literatura. A estrutura de relatório que iremos utilizar está apresentada na figura abaixo (Figura 1): ESTRUTURA DE RELATÓRIO CAPA FOLHA DE ROSTO RESULTADOS E DISCUSSÃO PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONCLUSÕES Figura 1: Estrutura para os relatórios relativos aos experimentos de laboratório de Física I. Para cada seção apresentada, na estrutura acima, existe um conjunto de regras básicas exigidas na apresentação de um relatório dos experimentos propostos no guia de laboratório. A leitura ao longo do relatório deve ser claramente orientada por meio de títulos e subtítulos apropriados. O relatório deve ter suas páginas devidamente numeradas, iniciando a partir da introdução. CAPA: Deve conter o símbolo da UTFPR, nome do experimento realizado e ano. FOLHA DE ROSTO: Deve conter o nome da disciplina, turma, título da experiência, data de realização e nome dos autores. Os nomes devem ser relacionados em ordem alfabética. : O resumo deve ser objetivo, coerente e curto. Deve conter todas as informações necessárias para que um leitor tenha uma ideia clara do que foi feito e, principalmente, quais resultados foram obtidos. O resumo só pode ser elaborado depois de concluído o relatório. O resumo deve ser redigido com grande cuidado porque, em geral, a maioria dos leitores se limita a examinar os títulos dos trabalhos e os correspondentes resumos. Este deve ser redigido na terceira pessoa e em um único parágrafo. : A função da seção de introdução é discorrer um pouco sobre a história da experiência em questão (quando pertinente), discutir os fenômenos e princípios físicos envolvidos e apresentar equações que serão úteis durante a seção de análise e discussões (ou onde forem necessárias). Tentem limitar esta seção a duas páginas. As equações devem ser numeradas em forma sequencial (por todo o relatório, onde quer que apareçam) e o padrão é geralmente o seguinte: x = x + v t 0, (1) e note que elas fazem oficialmente parte das frases, de modo que devem ser pontuadas adequadamente. No caso de equações que terminem uma frase, a próxima sentença é escrita em novo parágrafo, algo como y = y 0 vt. (2) Na confecção de seu relatório aprenda a utilizar a ferramenta que insere equações no texto. Vai ser muito importante, não somente para esta disciplina. Não esqueça a numeração sequencial das equações e cite adequadamente, como por exemplo ao comentar a eq. (1) ou fazer manipulações como isolar a velocidade v da eq.(2) e substituir em (1). Como sempre nos baseamos em algo para escrever a introdução, as fontes devem ser corretamente referenciadas [1]. As referências utilizadas aqui, e em qualquer outra seção do relatório, devem ser devidamente listadas na seção de referências bibliográficas. E, finalmente, evite a todo custo utilizar as ferramentas copiar e colar de sites de internet. Em 90% dos casos, material provindo de internet sem uma cuidadosa leitura pode trazer inconsistências e, frequentemente, erros conceituais grosseiros. Cuidado também com cópia de relatórios de amigos, ou coisas do tipo. E jamais copie a introdução do roteiro da experiência!
2 É importante que não se escreva, na Introdução, nenhum resultado, procedimentos utilizados ou conclusão do experimento. : Deve-se escrevê-lo(s) de uma maneira concisa. Por exemplo, "Obter a curva de calibração de uma ampulheta, para transformá-la num relógio de areia; Utilizar um relógio de areia na medição de intervalos de tempo. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Esta seção traz uma descrição do que foi realizado em laboratório. Descreva a sistemática de medidas empregada, o material utilizado e como os dados foram obtidos. Este tópico pode conter figuras ou diagramas para ilustrar a montagem do dispositivo ou equipamento. Caso a experiência, envolva algum equipamento específico para aquele tipo de medição, deve-se dar uma descrição mais detalhada do mesmo, incluindo desenho e/ou esquema, marca, modelo, erro de calibração, etc. Vocês podem utilizar fotos retiradas das montagens experimentais ou figuras da internet, quando tiverem certeza que o equipamento ou material corresponda ao utilizado. A ideia é que um leitor poderia reproduzir perfeitamente a experiência que foi realizada com base nas informações contidas nesta seção. Descrevam o que fizeram não o que era para ter sido feito. Novamente, jamais dê um copiar e colar do roteiro! Lembrese que isto é um relatório e você estará descrevendo o que foi realizado no laboratório. Sendo assim, os verbos utilizados devem estar no passado. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Este é o tópico onde se devem apresentar os dados coletados, ou seja, os valores obtidos nas medições e outros valores como temperatura ambiente, pressão atmosférica, etc se for o caso. Todos os dados experimentais devem ser apresentados, sempre que possível em tabelas, já com as eventuais conversões de unidades. Tente organizar sua tabela para que fique de fácil compreensão para o leitor. As unidades convenientes são as do Sistema Internacional de Unidades (SI). As tabelas devem conter legendas elucidativas, isto é, informando o que contêm na tabela. As legendas são sempre colocadas em cima das mesmas. As tabelas inseridas no relatório devem estar numeradas sequencialmente. Se além dos dados coletados estiver dados provenientes de cálculos realizados, deve-se durante o texto descrever o procedimento usado para fazer os cálculos; não devem ser colocadas todas as contas realizadas. Lembre-se que esta seção compreende resultados e discussões. Além de apresentar os dados, estes devem ser discutidos. Uma tabela ou gráfico não falam por si só. Estes devem ser inseridos em um contexto e após apresentados deve-se realizar os comentários pertinentes para explicá-los. Cada experimento pede alguma coisa em particular. Às vezes um tratamento estatístico com médias e desvios-padrão, às vezes gráficos dos dados experimentais com ajustes teóricos segundo alguma expressão conhecida (ou mesmo ajustes lineares simples) para extrair alguma grandeza específica. Geralmente os gráficos facilitam ao leitor a visualização das tendências das medidas, e porque foi escolhido este ou aquele método de ajuste pode ser ali facilmente justificado. É imprescindível que os resultados obtidos sejam discutidos à luz do que era esperado. Os gráficos são inseridos no texto como uma figura, ou seja, devem estar numerados de forma sequencial e conter uma legenda abaixo da figura. Esta legenda deve informar do que se trata tal figura. Toda tabela ou figura deve ser chamada durante o texto, e deve ser inserida o mais próximo possível de onde foi referida pela primeira vez. Assim, a apresentação dos dados, os resultados e as discussões dos mesmos devem estar sempre juntas em uma subseção. As perguntas que aparecem nos roteiros dos experimentos devem ser respondidas aqui em forma de texto e não como pergunta e resposta. Estruture o seu texto para que estas não fiquem fora do contexto. CONCLUSÕES: Aqui se deve evidenciar os principais resultados obtidos e o que é possível concluírem do trabalho. Cabe aqui comparação dos resultados com a teoria, isto é, com valores de referência ou encontrados na literatura, com medidas feitas por outras pessoas, ou entre seus próprios resultados, etc. Os problemas encontrados com o método, ou seja, problemas encontrados durante a coleta de dados, problemas com o(s) equipamento(s) e prováveis fontes de erros devem ser discutidos. Deve ser comentado o tipo de contribuição que o experimento trouxe (ou traz) para o aprendizado de física. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: As referências utilizadas no estudo do assunto devem ser relacionadas no final do relatório. Existe uma normatização especifica adotada pela ABNT, a qual vocês devem recorrer para escrever suas referências. Toda referência aqui inserida deve obrigatoriamente estar indicada no corpo do texto. A lista de referências pode ser numerada ou em ordem alfabética, dependendo da forma escolhida para sua introdução no texto. Evite referências da internet. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao se escrever um relatório, deve-se pensar que ele é destinado a comunicar alguma coisa nova a pessoas que não participaram do evento; nunca se deve pensar que ele é destinado a um professor que "já sabe o que foi feito". Deve-se fazer o relato usando-se os verbos em tempo passado, pois são relatados fatos já ocorridos, de observações e medições já realizadas. Deve-se escrever um relatório usando-se a forma impessoal. Não devem ser usadas expressões como: "eu fiz", "eu realizei", "eu medi", etc. Devem ser evitadas expressões como "nós fizemos", "nós realizamos", etc. Devem ser usadas expressões como: "Fez-se a medição do intervalo de tempo... ", " realizou-se a pesagem do objeto... ", "mediu-se o comprimento do fio..." ou expressões, ainda melhores, como : "Foram realizadas as medições dos intervalos de tempo...", "foram medidos os volumes de vários objetos...", etc. Cuidado com a repetição de palavras; procure utilizar sinônimos. Referências Bibliográficas 1. Domiciano, J. B., Juraltis K. R., Introdução à Física Experimental, Departamento de Física, Universidade Estadual de Londrina, 2003.
3 GUIA PARA PREPARAÇÃO DE RELATÓRIO Quando todo o trabalho experimental já estiver descrito no seu caderno de pesquisa, resta apresentar o experimento e seus resultados na forma de um relatório. Um engenheiro ou cientista faz relatórios para que outros tomem conhecimento de seu trabalho na Empresa ou Instituição de Pesquisa, a qual por sua vez faz a disseminação desses resultados e/ou justifica a utilização de verbas de pesquisa perante as fontes de financiamento. Pode-se perceber então a razão de começar este aprendizado o mais cedo possível. O relatório de um trabalho de laboratório pode ser dividido de uma forma geral nas seguintes partes: Introdução - O que fez o autor? Porquê? Materiais e Métodos - Como fez? Resultados - O que foi encontrado? Discussão e Conclusão - interpretação dos resultados. Resumo - Indicação resumida das principais descobertas no trabalho. Agradecimentos - Quem ajudou? Referências - Detalhes da bibliografia citada. Apêndices - Revisão de alguns tópicos da literatura. A estrutura de relatório que iremos utilizar está apresentada na figura abaixo (Figura 1): ESTRUTURA DE RELATÓRIO CAPA FOLHA DE ROSTO RESULTADOS E DISCUSSÃO PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONCLUSÕES Figura 1: Estrutura para os relatórios relativos aos experimentos de laboratório de Física I. Para cada seção apresentada, na estrutura acima, existe um conjunto de regras básicas exigidas na apresentação de um relatório dos experimentos propostos no guia de laboratório. A leitura ao longo do relatório deve ser claramente orientada por meio de títulos e subtítulos apropriados. O relatório deve ter suas páginas devidamente numeradas, iniciando a partir da introdução. CAPA: Deve conter o símbolo da UTFPR, nome do experimento realizado e ano. FOLHA DE ROSTO: Deve conter o nome da disciplina, turma, título da experiência, data de realização e nome dos autores. Os nomes devem ser relacionados em ordem alfabética. : O resumo deve ser objetivo, coerente e curto. Deve conter todas as informações necessárias para que um leitor tenha uma ideia clara do que foi feito e, principalmente, quais resultados foram obtidos. O resumo só pode ser elaborado depois de concluído o relatório. O resumo deve ser redigido com grande cuidado porque, em geral, a maioria dos leitores se limita a examinar os títulos dos trabalhos e os correspondentes resumos. Este deve ser redigido na terceira pessoa e em um único parágrafo. : A função da seção de introdução é discorrer um pouco sobre a história da experiência em questão (quando pertinente), discutir os fenômenos e princípios físicos envolvidos e apresentar equações que serão úteis durante a seção de análise e discussões (ou onde forem necessárias). Tentem limitar esta seção a duas páginas. As equações devem ser numeradas em forma sequencial (por todo o relatório, onde quer que apareçam) e o padrão é geralmente o seguinte: x = x + v t 0, (1) e note que elas fazem oficialmente parte das frases, de modo que devem ser pontuadas adequadamente. No caso de equações que terminem uma frase, a próxima sentença é escrita em novo parágrafo, algo como y = y 0 vt. (2) Na confecção de seu relatório aprenda a utilizar a ferramenta que insere equações no texto. Vai ser muito importante, não somente para esta disciplina. Não esqueça a numeração sequencial das equações e cite adequadamente, como por exemplo ao comentar a eq. (1) ou fazer manipulações como isolar a velocidade v da eq.(2) e substituir em (1). Como sempre nos baseamos em algo para escrever a introdução, as fontes devem ser corretamente referenciadas [1]. As referências utilizadas aqui, e em qualquer outra seção do relatório, devem ser devidamente listadas na seção de referências bibliográficas. E, finalmente, evite a todo custo utilizar as ferramentas copiar e colar de sites de internet. Em 90% dos casos, material provindo de internet sem uma cuidadosa leitura pode trazer inconsistências e, frequentemente, erros conceituais grosseiros. Cuidado também com cópia de relatórios de amigos, ou coisas do tipo. E jamais copie a introdução do roteiro da experiência!
4 É importante que não se escreva, na Introdução, nenhum resultado, procedimentos utilizados ou conclusão do experimento. : Deve-se escrevê-lo(s) de uma maneira concisa. Por exemplo, "Obter a curva de calibração de uma ampulheta, para transformá-la num relógio de areia; Utilizar um relógio de areia na medição de intervalos de tempo. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Esta seção traz uma descrição do que foi realizado em laboratório. Descreva a sistemática de medidas empregada, o material utilizado e como os dados foram obtidos. Este tópico pode conter figuras ou diagramas para ilustrar a montagem do dispositivo ou equipamento. Caso a experiência, envolva algum equipamento específico para aquele tipo de medição, deve-se dar uma descrição mais detalhada do mesmo, incluindo desenho e/ou esquema, marca, modelo, erro de calibração, etc. Vocês podem utilizar fotos retiradas das montagens experimentais ou figuras da internet, quando tiverem certeza que o equipamento ou material corresponda ao utilizado. A ideia é que um leitor poderia reproduzir perfeitamente a experiência que foi realizada com base nas informações contidas nesta seção. Descrevam o que fizeram não o que era para ter sido feito. Novamente, jamais dê um copiar e colar do roteiro! Lembrese que isto é um relatório e você estará descrevendo o que foi realizado no laboratório. Sendo assim, os verbos utilizados devem estar no passado. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Este é o tópico onde se devem apresentar os dados coletados, ou seja, os valores obtidos nas medições e outros valores como temperatura ambiente, pressão atmosférica, etc se for o caso. Todos os dados experimentais devem ser apresentados, sempre que possível em tabelas, já com as eventuais conversões de unidades. Tente organizar sua tabela para que fique de fácil compreensão para o leitor. As unidades convenientes são as do Sistema Internacional de Unidades (SI). As tabelas devem conter legendas elucidativas, isto é, informando o que contêm na tabela. As legendas são sempre colocadas em cima das mesmas. As tabelas inseridas no relatório devem estar numeradas sequencialmente. Se além dos dados coletados estiver dados provenientes de cálculos realizados, deve-se durante o texto descrever o procedimento usado para fazer os cálculos; não devem ser colocadas todas as contas realizadas. Lembre-se que esta seção compreende resultados e discussões. Além de apresentar os dados, estes devem ser discutidos. Uma tabela ou gráfico não falam por si só. Estes devem ser inseridos em um contexto e após apresentados deve-se realizar os comentários pertinentes para explicá-los. Cada experimento pede alguma coisa em particular. Às vezes um tratamento estatístico com médias e desvios-padrão, às vezes gráficos dos dados experimentais com ajustes teóricos segundo alguma expressão conhecida (ou mesmo ajustes lineares simples) para extrair alguma grandeza específica. Geralmente os gráficos facilitam ao leitor a visualização das tendências das medidas, e porque foi escolhido este ou aquele método de ajuste pode ser ali facilmente justificado. É imprescindível que os resultados obtidos sejam discutidos à luz do que era esperado. Os gráficos são inseridos no texto como uma figura, ou seja, devem estar numerados de forma sequencial e conter uma legenda abaixo da figura. Esta legenda deve informar do que se trata tal figura. Toda tabela ou figura deve ser chamada durante o texto, e deve ser inserida o mais próximo possível de onde foi referida pela primeira vez. Assim, a apresentação dos dados, os resultados e as discussões dos mesmos devem estar sempre juntas em uma subseção. As perguntas que aparecem nos roteiros dos experimentos devem ser respondidas aqui em forma de texto e não como pergunta e resposta. Estruture o seu texto para que estas não fiquem fora do contexto. CONCLUSÕES: Aqui se deve evidenciar os principais resultados obtidos e o que é possível concluírem do trabalho. Cabe aqui comparação dos resultados com a teoria, isto é, com valores de referência ou encontrados na literatura, com medidas feitas por outras pessoas, ou entre seus próprios resultados, etc. Os problemas encontrados com o método, ou seja, problemas encontrados durante a coleta de dados, problemas com o(s) equipamento(s) e prováveis fontes de erros devem ser discutidos. Deve ser comentado o tipo de contribuição que o experimento trouxe (ou traz) para o aprendizado de física. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: As referências utilizadas no estudo do assunto devem ser relacionadas no final do relatório. Existe uma normatização especifica adotada pela ABNT, a qual vocês devem recorrer para escrever suas referências. Toda referência aqui inserida deve obrigatoriamente estar indicada no corpo do texto. A lista de referências pode ser numerada ou em ordem alfabética, dependendo da forma escolhida para sua introdução no texto. Evite referências da internet. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao se escrever um relatório, deve-se pensar que ele é destinado a comunicar alguma coisa nova a pessoas que não participaram do evento; nunca se deve pensar que ele é destinado a um professor que "já sabe o que foi feito". Deve-se fazer o relato usando-se os verbos em tempo passado, pois são relatados fatos já ocorridos, de observações e medições já realizadas. Deve-se escrever um relatório usando-se a forma impessoal. Não devem ser usadas expressões como: "eu fiz", "eu realizei", "eu medi", etc. Devem ser evitadas expressões como "nós fizemos", "nós realizamos", etc. Devem ser usadas expressões como: "Fez-se a medição do intervalo de tempo... ", " realizou-se a pesagem do objeto... ", "mediu-se o comprimento do fio..." ou expressões, ainda melhores, como : "Foram realizadas as medições dos intervalos de tempo...", "foram medidos os volumes de vários objetos...", etc. Cuidado com a repetição de palavras; procure utilizar sinônimos. Referências Bibliográficas 1. Domiciano, J. B., Juraltis K. R., Introdução à Física Experimental, Departamento de Física, Universidade Estadual de Londrina, 2003.
5 GUIA PARA PREPARAÇÃO DE RELATÓRIO Quando todo o trabalho experimental já estiver descrito no seu caderno de pesquisa, resta apresentar o experimento e seus resultados na forma de um relatório. Um engenheiro ou cientista faz relatórios para que outros tomem conhecimento de seu trabalho na Empresa ou Instituição de Pesquisa, a qual por sua vez faz a disseminação desses resultados e/ou justifica a utilização de verbas de pesquisa perante as fontes de financiamento. Pode-se perceber então a razão de começar este aprendizado o mais cedo possível. O relatório de um trabalho de laboratório pode ser dividido de uma forma geral nas seguintes partes: Introdução - O que fez o autor? Porquê? Materiais e Métodos - Como fez? Resultados - O que foi encontrado? Discussão e Conclusão - interpretação dos resultados. Resumo - Indicação resumida das principais descobertas no trabalho. Agradecimentos - Quem ajudou? Referências - Detalhes da bibliografia citada. Apêndices - Revisão de alguns tópicos da literatura. A estrutura de relatório que iremos utilizar está apresentada na figura abaixo (Figura 1): ESTRUTURA DE RELATÓRIO CAPA FOLHA DE ROSTO RESULTADOS E DISCUSSÃO PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONCLUSÕES Figura 1: Estrutura para os relatórios relativos aos experimentos de laboratório de Física I. Para cada seção apresentada, na estrutura acima, existe um conjunto de regras básicas exigidas na apresentação de um relatório dos experimentos propostos no guia de laboratório. A leitura ao longo do relatório deve ser claramente orientada por meio de títulos e subtítulos apropriados. O relatório deve ter suas páginas devidamente numeradas, iniciando a partir da introdução. CAPA: Deve conter o símbolo da UTFPR, nome do experimento realizado e ano. FOLHA DE ROSTO: Deve conter o nome da disciplina, turma, título da experiência, data de realização e nome dos autores. Os nomes devem ser relacionados em ordem alfabética. : O resumo deve ser objetivo, coerente e curto. Deve conter todas as informações necessárias para que um leitor tenha uma ideia clara do que foi feito e, principalmente, quais resultados foram obtidos. O resumo só pode ser elaborado depois de concluído o relatório. O resumo deve ser redigido com grande cuidado porque, em geral, a maioria dos leitores se limita a examinar os títulos dos trabalhos e os correspondentes resumos. Este deve ser redigido na terceira pessoa e em um único parágrafo. : A função da seção de introdução é discorrer um pouco sobre a história da experiência em questão (quando pertinente), discutir os fenômenos e princípios físicos envolvidos e apresentar equações que serão úteis durante a seção de análise e discussões (ou onde forem necessárias). Tentem limitar esta seção a duas páginas. As equações devem ser numeradas em forma sequencial (por todo o relatório, onde quer que apareçam) e o padrão é geralmente o seguinte: x = x + v t 0, (1) e note que elas fazem oficialmente parte das frases, de modo que devem ser pontuadas adequadamente. No caso de equações que terminem uma frase, a próxima sentença é escrita em novo parágrafo, algo como y = y 0 vt. (2) Na confecção de seu relatório aprenda a utilizar a ferramenta que insere equações no texto. Vai ser muito importante, não somente para esta disciplina. Não esqueça a numeração sequencial das equações e cite adequadamente, como por exemplo ao comentar a eq. (1) ou fazer manipulações como isolar a velocidade v da eq.(2) e substituir em (1). Como sempre nos baseamos em algo para escrever a introdução, as fontes devem ser corretamente referenciadas [1]. As referências utilizadas aqui, e em qualquer outra seção do relatório, devem ser devidamente listadas na seção de referências bibliográficas. E, finalmente, evite a todo custo utilizar as ferramentas copiar e colar de sites de internet. Em 90% dos casos, material provindo de internet sem uma cuidadosa leitura pode trazer inconsistências e, frequentemente, erros conceituais grosseiros. Cuidado também com cópia de relatórios de amigos, ou coisas do tipo. E jamais copie a introdução do roteiro da experiência!
6 É importante que não se escreva, na Introdução, nenhum resultado, procedimentos utilizados ou conclusão do experimento. : Deve-se escrevê-lo(s) de uma maneira concisa. Por exemplo, "Obter a curva de calibração de uma ampulheta, para transformá-la num relógio de areia; Utilizar um relógio de areia na medição de intervalos de tempo. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Esta seção traz uma descrição do que foi realizado em laboratório. Descreva a sistemática de medidas empregada, o material utilizado e como os dados foram obtidos. Este tópico pode conter figuras ou diagramas para ilustrar a montagem do dispositivo ou equipamento. Caso a experiência, envolva algum equipamento específico para aquele tipo de medição, deve-se dar uma descrição mais detalhada do mesmo, incluindo desenho e/ou esquema, marca, modelo, erro de calibração, etc. Vocês podem utilizar fotos retiradas das montagens experimentais ou figuras da internet, quando tiverem certeza que o equipamento ou material corresponda ao utilizado. A ideia é que um leitor poderia reproduzir perfeitamente a experiência que foi realizada com base nas informações contidas nesta seção. Descrevam o que fizeram não o que era para ter sido feito. Novamente, jamais dê um copiar e colar do roteiro! Lembrese que isto é um relatório e você estará descrevendo o que foi realizado no laboratório. Sendo assim, os verbos utilizados devem estar no passado. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Este é o tópico onde se devem apresentar os dados coletados, ou seja, os valores obtidos nas medições e outros valores como temperatura ambiente, pressão atmosférica, etc se for o caso. Todos os dados experimentais devem ser apresentados, sempre que possível em tabelas, já com as eventuais conversões de unidades. Tente organizar sua tabela para que fique de fácil compreensão para o leitor. As unidades convenientes são as do Sistema Internacional de Unidades (SI). As tabelas devem conter legendas elucidativas, isto é, informando o que contêm na tabela. As legendas são sempre colocadas em cima das mesmas. As tabelas inseridas no relatório devem estar numeradas sequencialmente. Se além dos dados coletados estiver dados provenientes de cálculos realizados, deve-se durante o texto descrever o procedimento usado para fazer os cálculos; não devem ser colocadas todas as contas realizadas. Lembre-se que esta seção compreende resultados e discussões. Além de apresentar os dados, estes devem ser discutidos. Uma tabela ou gráfico não falam por si só. Estes devem ser inseridos em um contexto e após apresentados deve-se realizar os comentários pertinentes para explicá-los. Cada experimento pede alguma coisa em particular. Às vezes um tratamento estatístico com médias e desvios-padrão, às vezes gráficos dos dados experimentais com ajustes teóricos segundo alguma expressão conhecida (ou mesmo ajustes lineares simples) para extrair alguma grandeza específica. Geralmente os gráficos facilitam ao leitor a visualização das tendências das medidas, e porque foi escolhido este ou aquele método de ajuste pode ser ali facilmente justificado. É imprescindível que os resultados obtidos sejam discutidos à luz do que era esperado. Os gráficos são inseridos no texto como uma figura, ou seja, devem estar numerados de forma sequencial e conter uma legenda abaixo da figura. Esta legenda deve informar do que se trata tal figura. Toda tabela ou figura deve ser chamada durante o texto, e deve ser inserida o mais próximo possível de onde foi referida pela primeira vez. Assim, a apresentação dos dados, os resultados e as discussões dos mesmos devem estar sempre juntas em uma subseção. As perguntas que aparecem nos roteiros dos experimentos devem ser respondidas aqui em forma de texto e não como pergunta e resposta. Estruture o seu texto para que estas não fiquem fora do contexto. CONCLUSÕES: Aqui se deve evidenciar os principais resultados obtidos e o que é possível concluírem do trabalho. Cabe aqui comparação dos resultados com a teoria, isto é, com valores de referência ou encontrados na literatura, com medidas feitas por outras pessoas, ou entre seus próprios resultados, etc. Os problemas encontrados com o método, ou seja, problemas encontrados durante a coleta de dados, problemas com o(s) equipamento(s) e prováveis fontes de erros devem ser discutidos. Deve ser comentado o tipo de contribuição que o experimento trouxe (ou traz) para o aprendizado de física. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: As referências utilizadas no estudo do assunto devem ser relacionadas no final do relatório. Existe uma normatização especifica adotada pela ABNT, a qual vocês devem recorrer para escrever suas referências. Toda referência aqui inserida deve obrigatoriamente estar indicada no corpo do texto. A lista de referências pode ser numerada ou em ordem alfabética, dependendo da forma escolhida para sua introdução no texto. Evite referências da internet. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao se escrever um relatório, deve-se pensar que ele é destinado a comunicar alguma coisa nova a pessoas que não participaram do evento; nunca se deve pensar que ele é destinado a um professor que "já sabe o que foi feito". Deve-se fazer o relato usando-se os verbos em tempo passado, pois são relatados fatos já ocorridos, de observações e medições já realizadas. Deve-se escrever um relatório usando-se a forma impessoal. Não devem ser usadas expressões como: "eu fiz", "eu realizei", "eu medi", etc. Devem ser evitadas expressões como "nós fizemos", "nós realizamos", etc. Devem ser usadas expressões como: "Fez-se a medição do intervalo de tempo... ", " realizou-se a pesagem do objeto... ", "mediu-se o comprimento do fio..." ou expressões, ainda melhores, como : "Foram realizadas as medições dos intervalos de tempo...", "foram medidos os volumes de vários objetos...", etc. Cuidado com a repetição de palavras; procure utilizar sinônimos. Referências Bibliográficas 1. Domiciano, J. B., Juraltis K. R., Introdução à Física Experimental, Departamento de Física, Universidade Estadual de Londrina, 2003.
7 GUIA PARA PREPARAÇÃO DE RELATÓRIO Quando todo o trabalho experimental já estiver descrito no seu caderno de pesquisa, resta apresentar o experimento e seus resultados na forma de um relatório. Um engenheiro ou cientista faz relatórios para que outros tomem conhecimento de seu trabalho na Empresa ou Instituição de Pesquisa, a qual por sua vez faz a disseminação desses resultados e/ou justifica a utilização de verbas de pesquisa perante as fontes de financiamento. Pode-se perceber então a razão de começar este aprendizado o mais cedo possível. O relatório de um trabalho de laboratório pode ser dividido de uma forma geral nas seguintes partes: Introdução - O que fez o autor? Porquê? Materiais e Métodos - Como fez? Resultados - O que foi encontrado? Discussão e Conclusão - interpretação dos resultados. Resumo - Indicação resumida das principais descobertas no trabalho. Agradecimentos - Quem ajudou? Referências - Detalhes da bibliografia citada. Apêndices - Revisão de alguns tópicos da literatura. A estrutura de relatório que iremos utilizar está apresentada na figura abaixo (Figura 1): ESTRUTURA DE RELATÓRIO CAPA FOLHA DE ROSTO RESULTADOS E DISCUSSÃO PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONCLUSÕES Figura 1: Estrutura para os relatórios relativos aos experimentos de laboratório de Física I. Para cada seção apresentada, na estrutura acima, existe um conjunto de regras básicas exigidas na apresentação de um relatório dos experimentos propostos no guia de laboratório. A leitura ao longo do relatório deve ser claramente orientada por meio de títulos e subtítulos apropriados. O relatório deve ter suas páginas devidamente numeradas, iniciando a partir da introdução. CAPA: Deve conter o símbolo da UTFPR, nome do experimento realizado e ano. FOLHA DE ROSTO: Deve conter o nome da disciplina, turma, título da experiência, data de realização e nome dos autores. Os nomes devem ser relacionados em ordem alfabética. : O resumo deve ser objetivo, coerente e curto. Deve conter todas as informações necessárias para que um leitor tenha uma ideia clara do que foi feito e, principalmente, quais resultados foram obtidos. O resumo só pode ser elaborado depois de concluído o relatório. O resumo deve ser redigido com grande cuidado porque, em geral, a maioria dos leitores se limita a examinar os títulos dos trabalhos e os correspondentes resumos. Este deve ser redigido na terceira pessoa e em um único parágrafo. : A função da seção de introdução é discorrer um pouco sobre a história da experiência em questão (quando pertinente), discutir os fenômenos e princípios físicos envolvidos e apresentar equações que serão úteis durante a seção de análise e discussões (ou onde forem necessárias). Tentem limitar esta seção a duas páginas. As equações devem ser numeradas em forma sequencial (por todo o relatório, onde quer que apareçam) e o padrão é geralmente o seguinte: x = x + v t 0, (1) e note que elas fazem oficialmente parte das frases, de modo que devem ser pontuadas adequadamente. No caso de equações que terminem uma frase, a próxima sentença é escrita em novo parágrafo, algo como y = y 0 vt. (2) Na confecção de seu relatório aprenda a utilizar a ferramenta que insere equações no texto. Vai ser muito importante, não somente para esta disciplina. Não esqueça a numeração sequencial das equações e cite adequadamente, como por exemplo ao comentar a eq. (1) ou fazer manipulações como isolar a velocidade v da eq.(2) e substituir em (1). Como sempre nos baseamos em algo para escrever a introdução, as fontes devem ser corretamente referenciadas [1]. As referências utilizadas aqui, e em qualquer outra seção do relatório, devem ser devidamente listadas na seção de referências bibliográficas. E, finalmente, evite a todo custo utilizar as ferramentas copiar e colar de sites de internet. Em 90% dos casos, material provindo de internet sem uma cuidadosa leitura pode trazer inconsistências e, frequentemente, erros conceituais grosseiros. Cuidado também com cópia de relatórios de amigos, ou coisas do tipo. E jamais copie a introdução do roteiro da experiência!
8 É importante que não se escreva, na Introdução, nenhum resultado, procedimentos utilizados ou conclusão do experimento. : Deve-se escrevê-lo(s) de uma maneira concisa. Por exemplo, "Obter a curva de calibração de uma ampulheta, para transformá-la num relógio de areia; Utilizar um relógio de areia na medição de intervalos de tempo. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Esta seção traz uma descrição do que foi realizado em laboratório. Descreva a sistemática de medidas empregada, o material utilizado e como os dados foram obtidos. Este tópico pode conter figuras ou diagramas para ilustrar a montagem do dispositivo ou equipamento. Caso a experiência, envolva algum equipamento específico para aquele tipo de medição, deve-se dar uma descrição mais detalhada do mesmo, incluindo desenho e/ou esquema, marca, modelo, erro de calibração, etc. Vocês podem utilizar fotos retiradas das montagens experimentais ou figuras da internet, quando tiverem certeza que o equipamento ou material corresponda ao utilizado. A ideia é que um leitor poderia reproduzir perfeitamente a experiência que foi realizada com base nas informações contidas nesta seção. Descrevam o que fizeram não o que era para ter sido feito. Novamente, jamais dê um copiar e colar do roteiro! Lembrese que isto é um relatório e você estará descrevendo o que foi realizado no laboratório. Sendo assim, os verbos utilizados devem estar no passado. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Este é o tópico onde se devem apresentar os dados coletados, ou seja, os valores obtidos nas medições e outros valores como temperatura ambiente, pressão atmosférica, etc se for o caso. Todos os dados experimentais devem ser apresentados, sempre que possível em tabelas, já com as eventuais conversões de unidades. Tente organizar sua tabela para que fique de fácil compreensão para o leitor. As unidades convenientes são as do Sistema Internacional de Unidades (SI). As tabelas devem conter legendas elucidativas, isto é, informando o que contêm na tabela. As legendas são sempre colocadas em cima das mesmas. As tabelas inseridas no relatório devem estar numeradas sequencialmente. Se além dos dados coletados estiver dados provenientes de cálculos realizados, deve-se durante o texto descrever o procedimento usado para fazer os cálculos; não devem ser colocadas todas as contas realizadas. Lembre-se que esta seção compreende resultados e discussões. Além de apresentar os dados, estes devem ser discutidos. Uma tabela ou gráfico não falam por si só. Estes devem ser inseridos em um contexto e após apresentados deve-se realizar os comentários pertinentes para explicá-los. Cada experimento pede alguma coisa em particular. Às vezes um tratamento estatístico com médias e desvios-padrão, às vezes gráficos dos dados experimentais com ajustes teóricos segundo alguma expressão conhecida (ou mesmo ajustes lineares simples) para extrair alguma grandeza específica. Geralmente os gráficos facilitam ao leitor a visualização das tendências das medidas, e porque foi escolhido este ou aquele método de ajuste pode ser ali facilmente justificado. É imprescindível que os resultados obtidos sejam discutidos à luz do que era esperado. Os gráficos são inseridos no texto como uma figura, ou seja, devem estar numerados de forma sequencial e conter uma legenda abaixo da figura. Esta legenda deve informar do que se trata tal figura. Toda tabela ou figura deve ser chamada durante o texto, e deve ser inserida o mais próximo possível de onde foi referida pela primeira vez. Assim, a apresentação dos dados, os resultados e as discussões dos mesmos devem estar sempre juntas em uma subseção. As perguntas que aparecem nos roteiros dos experimentos devem ser respondidas aqui em forma de texto e não como pergunta e resposta. Estruture o seu texto para que estas não fiquem fora do contexto. CONCLUSÕES: Aqui se deve evidenciar os principais resultados obtidos e o que é possível concluírem do trabalho. Cabe aqui comparação dos resultados com a teoria, isto é, com valores de referência ou encontrados na literatura, com medidas feitas por outras pessoas, ou entre seus próprios resultados, etc. Os problemas encontrados com o método, ou seja, problemas encontrados durante a coleta de dados, problemas com o(s) equipamento(s) e prováveis fontes de erros devem ser discutidos. Deve ser comentado o tipo de contribuição que o experimento trouxe (ou traz) para o aprendizado de física. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: As referências utilizadas no estudo do assunto devem ser relacionadas no final do relatório. Existe uma normatização especifica adotada pela ABNT, a qual vocês devem recorrer para escrever suas referências. Toda referência aqui inserida deve obrigatoriamente estar indicada no corpo do texto. A lista de referências pode ser numerada ou em ordem alfabética, dependendo da forma escolhida para sua introdução no texto. Evite referências da internet. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao se escrever um relatório, deve-se pensar que ele é destinado a comunicar alguma coisa nova a pessoas que não participaram do evento; nunca se deve pensar que ele é destinado a um professor que "já sabe o que foi feito". Deve-se fazer o relato usando-se os verbos em tempo passado, pois são relatados fatos já ocorridos, de observações e medições já realizadas. Deve-se escrever um relatório usando-se a forma impessoal. Não devem ser usadas expressões como: "eu fiz", "eu realizei", "eu medi", etc. Devem ser evitadas expressões como "nós fizemos", "nós realizamos", etc. Devem ser usadas expressões como: "Fez-se a medição do intervalo de tempo... ", " realizou-se a pesagem do objeto... ", "mediu-se o comprimento do fio..." ou expressões, ainda melhores, como : "Foram realizadas as medições dos intervalos de tempo...", "foram medidos os volumes de vários objetos...", etc. Cuidado com a repetição de palavras; procure utilizar sinônimos. Referências Bibliográficas 1. Domiciano, J. B., Juraltis K. R., Introdução à Física Experimental, Departamento de Física, Universidade Estadual de Londrina, 2003.
9 GUIA PARA PREPARAÇÃO DE RELATÓRIO Quando todo o trabalho experimental já estiver descrito no seu caderno de pesquisa, resta apresentar o experimento e seus resultados na forma de um relatório. Um engenheiro ou cientista faz relatórios para que outros tomem conhecimento de seu trabalho na Empresa ou Instituição de Pesquisa, a qual por sua vez faz a disseminação desses resultados e/ou justifica a utilização de verbas de pesquisa perante as fontes de financiamento. Pode-se perceber então a razão de começar este aprendizado o mais cedo possível. O relatório de um trabalho de laboratório pode ser dividido de uma forma geral nas seguintes partes: Introdução - O que fez o autor? Porquê? Materiais e Métodos - Como fez? Resultados - O que foi encontrado? Discussão e Conclusão - interpretação dos resultados. Resumo - Indicação resumida das principais descobertas no trabalho. Agradecimentos - Quem ajudou? Referências - Detalhes da bibliografia citada. Apêndices - Revisão de alguns tópicos da literatura. A estrutura de relatório que iremos utilizar está apresentada na figura abaixo (Figura 1): ESTRUTURA DE RELATÓRIO CAPA FOLHA DE ROSTO RESULTADOS E DISCUSSÃO PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONCLUSÕES Figura 1: Estrutura para os relatórios relativos aos experimentos de laboratório de Física I. Para cada seção apresentada, na estrutura acima, existe um conjunto de regras básicas exigidas na apresentação de um relatório dos experimentos propostos no guia de laboratório. A leitura ao longo do relatório deve ser claramente orientada por meio de títulos e subtítulos apropriados. O relatório deve ter suas páginas devidamente numeradas, iniciando a partir da introdução. CAPA: Deve conter o símbolo da UTFPR, nome do experimento realizado e ano. FOLHA DE ROSTO: Deve conter o nome da disciplina, turma, título da experiência, data de realização e nome dos autores. Os nomes devem ser relacionados em ordem alfabética. : O resumo deve ser objetivo, coerente e curto. Deve conter todas as informações necessárias para que um leitor tenha uma ideia clara do que foi feito e, principalmente, quais resultados foram obtidos. O resumo só pode ser elaborado depois de concluído o relatório. O resumo deve ser redigido com grande cuidado porque, em geral, a maioria dos leitores se limita a examinar os títulos dos trabalhos e os correspondentes resumos. Este deve ser redigido na terceira pessoa e em um único parágrafo. : A função da seção de introdução é discorrer um pouco sobre a história da experiência em questão (quando pertinente), discutir os fenômenos e princípios físicos envolvidos e apresentar equações que serão úteis durante a seção de análise e discussões (ou onde forem necessárias). Tentem limitar esta seção a duas páginas. As equações devem ser numeradas em forma sequencial (por todo o relatório, onde quer que apareçam) e o padrão é geralmente o seguinte: x = x + v t 0, (1) e note que elas fazem oficialmente parte das frases, de modo que devem ser pontuadas adequadamente. No caso de equações que terminem uma frase, a próxima sentença é escrita em novo parágrafo, algo como y = y 0 vt. (2) Na confecção de seu relatório aprenda a utilizar a ferramenta que insere equações no texto. Vai ser muito importante, não somente para esta disciplina. Não esqueça a numeração sequencial das equações e cite adequadamente, como por exemplo ao comentar a eq. (1) ou fazer manipulações como isolar a velocidade v da eq.(2) e substituir em (1). Como sempre nos baseamos em algo para escrever a introdução, as fontes devem ser corretamente referenciadas [1]. As referências utilizadas aqui, e em qualquer outra seção do relatório, devem ser devidamente listadas na seção de referências bibliográficas. E, finalmente, evite a todo custo utilizar as ferramentas copiar e colar de sites de internet. Em 90% dos casos, material provindo de internet sem uma cuidadosa leitura pode trazer inconsistências e, frequentemente, erros conceituais grosseiros. Cuidado também com cópia de relatórios de amigos, ou coisas do tipo. E jamais copie a introdução do roteiro da experiência!
10 É importante que não se escreva, na Introdução, nenhum resultado, procedimentos utilizados ou conclusão do experimento. : Deve-se escrevê-lo(s) de uma maneira concisa. Por exemplo, "Obter a curva de calibração de uma ampulheta, para transformá-la num relógio de areia; Utilizar um relógio de areia na medição de intervalos de tempo. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Esta seção traz uma descrição do que foi realizado em laboratório. Descreva a sistemática de medidas empregada, o material utilizado e como os dados foram obtidos. Este tópico pode conter figuras ou diagramas para ilustrar a montagem do dispositivo ou equipamento. Caso a experiência, envolva algum equipamento específico para aquele tipo de medição, deve-se dar uma descrição mais detalhada do mesmo, incluindo desenho e/ou esquema, marca, modelo, erro de calibração, etc. Vocês podem utilizar fotos retiradas das montagens experimentais ou figuras da internet, quando tiverem certeza que o equipamento ou material corresponda ao utilizado. A ideia é que um leitor poderia reproduzir perfeitamente a experiência que foi realizada com base nas informações contidas nesta seção. Descrevam o que fizeram não o que era para ter sido feito. Novamente, jamais dê um copiar e colar do roteiro! Lembrese que isto é um relatório e você estará descrevendo o que foi realizado no laboratório. Sendo assim, os verbos utilizados devem estar no passado. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Este é o tópico onde se devem apresentar os dados coletados, ou seja, os valores obtidos nas medições e outros valores como temperatura ambiente, pressão atmosférica, etc se for o caso. Todos os dados experimentais devem ser apresentados, sempre que possível em tabelas, já com as eventuais conversões de unidades. Tente organizar sua tabela para que fique de fácil compreensão para o leitor. As unidades convenientes são as do Sistema Internacional de Unidades (SI). As tabelas devem conter legendas elucidativas, isto é, informando o que contêm na tabela. As legendas são sempre colocadas em cima das mesmas. As tabelas inseridas no relatório devem estar numeradas sequencialmente. Se além dos dados coletados estiver dados provenientes de cálculos realizados, deve-se durante o texto descrever o procedimento usado para fazer os cálculos; não devem ser colocadas todas as contas realizadas. Lembre-se que esta seção compreende resultados e discussões. Além de apresentar os dados, estes devem ser discutidos. Uma tabela ou gráfico não falam por si só. Estes devem ser inseridos em um contexto e após apresentados deve-se realizar os comentários pertinentes para explicá-los. Cada experimento pede alguma coisa em particular. Às vezes um tratamento estatístico com médias e desvios-padrão, às vezes gráficos dos dados experimentais com ajustes teóricos segundo alguma expressão conhecida (ou mesmo ajustes lineares simples) para extrair alguma grandeza específica. Geralmente os gráficos facilitam ao leitor a visualização das tendências das medidas, e porque foi escolhido este ou aquele método de ajuste pode ser ali facilmente justificado. É imprescindível que os resultados obtidos sejam discutidos à luz do que era esperado. Os gráficos são inseridos no texto como uma figura, ou seja, devem estar numerados de forma sequencial e conter uma legenda abaixo da figura. Esta legenda deve informar do que se trata tal figura. Toda tabela ou figura deve ser chamada durante o texto, e deve ser inserida o mais próximo possível de onde foi referida pela primeira vez. Assim, a apresentação dos dados, os resultados e as discussões dos mesmos devem estar sempre juntas em uma subseção. As perguntas que aparecem nos roteiros dos experimentos devem ser respondidas aqui em forma de texto e não como pergunta e resposta. Estruture o seu texto para que estas não fiquem fora do contexto. CONCLUSÕES: Aqui se deve evidenciar os principais resultados obtidos e o que é possível concluírem do trabalho. Cabe aqui comparação dos resultados com a teoria, isto é, com valores de referência ou encontrados na literatura, com medidas feitas por outras pessoas, ou entre seus próprios resultados, etc. Os problemas encontrados com o método, ou seja, problemas encontrados durante a coleta de dados, problemas com o(s) equipamento(s) e prováveis fontes de erros devem ser discutidos. Deve ser comentado o tipo de contribuição que o experimento trouxe (ou traz) para o aprendizado de física. 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Não devem ser usadas expressões como: "eu fiz", "eu realizei", "eu medi", etc. Devem ser evitadas expressões como "nós fizemos", "nós realizamos", etc. Devem ser usadas expressões como: "Fez-se a medição do intervalo de tempo... ", " realizou-se a pesagem do objeto... ", "mediu-se o comprimento do fio..." ou expressões, ainda melhores, como : "Foram realizadas as medições dos intervalos de tempo...", "foram medidos os volumes de vários objetos...", etc. Cuidado com a repetição de palavras; procure utilizar sinônimos. Referências Bibliográficas 1. Domiciano, J. B., Juraltis K. R., Introdução à Física Experimental, Departamento de Física, Universidade Estadual de Londrina, 2003.
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