RESOLUÇÃO 01/2015 Complementar ao Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública

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1 RESOLUÇÃO 01/2015 Complementar ao Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública Modifica a Resolução 01/2013 e regulamenta o ingresso de professores permanentes, colaboradores e coorientadores do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da UFMG, no uso de suas atribuições, e considerando a necessidade de disciplinar o ingresso e a permanência de professores no seu quadro docente de acordo com as categorias permanente, colaborador e coorientador, RESOLVE: Art. 1º. O corpo docente do Programa de Pós- Graduação em Saúde Pública da UFMG é composto por três categorias de docentes: I. Docente Permanente é responsável por ministrar disciplinas, orientar mestrandos ou doutorandos, desenvolver investigações em uma das linhas de pesquisa e participar das atividades regulares acadêmicas e administrativas de condução do Programa, II. III. Docente Colaborador é responsável por ministrar disciplinas ou orientar mestrandos ou doutorandos ou desenvolver pesquisas em uma das linhas do Programa sem estabelecer vínculo no quadro permanente, Docente Coorientador, que é convidado para atuar exclusivamente em parceria com o orientador principal, é responsável por coorientar mestrando ou doutorando, podendo, ocasionalmente, se houver demanda, participar da oferta de disciplinas coordenadas por professores permanentes ou colaboradores.

2 Art 2º. O ingresso de professores na categoria de Permanente no Programa de Pós- Graduação em Saúde Pública da UFMG é facultado a professores de instituições de ensino superior (IES) e deverá se efetivar em pelo menos uma das linhas de pesquisa já existentes. I. A solicitação deverá ser apresentada e justificada com base em plano de trabalho apresentado pelo professor, vinculada a uma das linhas de pesquisa do Programa, II. III. A solicitação será apreciada pelo Colegiado, com base em um parecer consubstanciado, elaborado por docente permanente de outro Programa de Pós-graduação de IES, O professor candidato a ingressar no quadro de docentes permanentes do Programa de Pós-Graduação deverá comprovar: a) Título de Doutor ou equivalente, b) Inserção na área e produção acadêmica nos últimos três anos, devidamente comprovada, c) Participação em atividades docentes do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e nas atividades da Linha de Pesquisa, nos últimos três anos, com aprovação do Colegiado, por meio de: i) coorientação ou orientação de alunos e, ii) atuação em disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, em colaboração com professor do Programa. É considerada atuação em disciplinas, para efeitos desse inciso, a atuação em pelo menos 1/3 (um terço) da carga horária respectiva, d) Apresentação de comprovantes da produção de artigos completos publicados em periódicos indexados, que correspondam a pelo menos 450 (quatrocentos e cinquenta) pontos conforme indexação disponível no sítio da Capes vigente no momento da solicitação, devendo ser pelo menos 02 (dois)

3 artigos publicados em periódico classificado como Qualis A2 ou superior na área de saúde coletiva e) Comprovação de que o candidato tem se empenhado a divulgar, internacionalmente, sua produção acadêmica e tomado iniciativas de inserção internacional na área de saúde pública/coletiva. Art 3º A permanência de professores na categoria de Permanente no Programa de PósGraduação em Saúde Pública da UFMG deverá se efetivar em pelo menos uma das linhas de pesquisa existentes. I. A duração do credenciamento é definida pelas Normas Gerais da Pós- Graduação da UFMG vigentes, quando do credenciamento do professor no Programa. II. III. O professor deverá apresentar ao Colegiado do Programa a sua solicitação, acompanhada da documentação comprobatória, pelo menos 30 (trinta) dias antes de vencer seu período de credenciamento. Não sendo feita a solicitação, o professor estará automaticamente desligado do Programa. Para ter a sua solicitação de permanência aprovada pelo Colegiado do Programa, o professor deverá comprovar: a) estar orientando pelo menos um aluno de mestrado ou doutorado regularmente matriculado no Programa, no momento da solicitação, b) ter concluído pelo menos 80% das orientações sob sua responsabilidade dentro do prazo estipulado pelo Programa. Não serão considerados, para efeitos desse inciso, os alunos que foram desligados por motivos de doença ou que se desligaram por iniciativa própria pelo menos seis meses antes de vencido o prazo máximo de conclusão do curso, c) ter ofertado disciplina no Programa, salvo em caso de impedimento institucional, que deverá ser comprovado por meio de declaração do Departamento,

4 d) ter participado de comissões, bancas de seleção de alunos, elaboração de pareceres ou outras atividades regulares do Programa, conforme indicado pelo Colegiado pelo menos uma vez por semestre, e) ter inserção na área acadêmica da linha de pesquisa à qual está vinculado, comprovada por meio de, entre outros elementos, desenvolvimento de projetos de pesquisa, participação em bancas e apresentação de trabalhos em eventos de âmbito nacional e internacional, f) ter participado de atividades de internacionalização acadêmica: orientação de estágio sanduíche, publicação em veículos internacionais, celebração de convênio com instituições estrangeiras, participação em projetos de pesquisa com colaboração internacional, participação em sociedades científicas internacionais, dentre outros. IV. A comprovação de que trata o item 3.3 remete à produção de artigos completos publicados em periódicos indexados de acordo com os mesmos critérios do Art 2º. item III, letra d. Art. 4º - O professor candidato a ingressar na categoria de Colaborador do Programa de PósGraduação deverá comprovar: a) Título de Doutor ou equivalente, sendo que, para orientação em nível de Doutorado, o título deverá ter sido concedido há pelo menos 02 (dois anos). b) Inserção na área e produção acadêmica nos últimos três anos comprovada por meio da apresentação de artigos completos publicados em periódicos indexados, que correspondam a pelo menos 450 (quatrocentos e cinquenta) pontos conforme indexação disponível no sítio da Capes vigente no momento da solicitação, devendo ser pelo menos 02 (dois) artigos publicados em periódico classificado como Qualis A2 ou superior na área de saúde coletiva.

5 c) Comprovação de que o candidato tem se empenhado a divulgar, internacionalmente, sua produção acadêmica nos termos do Art 3º item f desta Resolução. Art. 5º O professor candidato a coorientar mestrandos e doutorandos do Programa de PósGraduação, deverá comprovar: a) atividade de ensino ou pesquisa com produção de artigos igual ou superior a 210 pontos nos últimos três anos, sendo, pelo menos, dois classificados como B1 ou superior no Qualis CAPES da área de saúde coletiva, ou b) atividade de ensino em instituição de ensino superior ou pesquisa em área de conhecimento diferente da saúde com inserção atual no quadro de professores permanentes de programa nivel 4 ou superior na CAPES, ou c) atividade de ensino em instituição de ensino superior ou pesquisa fora do Brasil que estiver em colaboração com grupo de pesquisa vinculado ao Programa ou que seja orientador de estágio de doutorado sanduiche no exterior, ou d) atividade de ensino em instituição ensino superior ou pesquisa no país ou com atividade comprovada em grupo de pesquisa cadastrado no CNPq. Art. 6º O recredenciamento de professores no quadro de docentes colaboradores do Programa será avaliado ao final do tempo de credenciamento de acordo com os quesitos estabelecidos para o professor colaborador conforme explicitado no Art 4º desta Resolução. Art. 7º O docente que não cumprir todos os requisitos necessários ao recredenciamento como Docente Permanente ou Colaborador e que tenha orientação em andamento, poderá ser mantido como colaborador, por tempo definido pelo Colegiado, no limite de 3 (três) anos.

6 Art. 8º A orientação de doutorado somente será autorizada ao docente com ao menos 2 (dois) anos de conclusão de seu doutorado e mediante comprovação de experiência prévia em orientação ou coorientação concluída de ao menos 1 (um) aluno de pósgraduação senso estrito. Art. 9º Os casos omissos e especiais serão decididos pelo Colegiado do Programa. Art. 10º Essa Resolução entra em vigor na data da sua aprovação e será aplicada imediatamente para os pedidos de permanência ou ingresso de professores no seu quadro de docentes permanentes, para colaboradores e coorientadores. Belo Horizonte, xx de maio de Sandhi Maria Barreto Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública