ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE OEIRAS Aos vinte e cinco dias do mês de Julho de dois mil e onze, no Auditório Municipal,

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1 ACTA DA 2ª. REUNIÃO DA 4 ª. SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE OEIRAS, REALIZADA A 25 DE JULHO DE ACTA Nº. 13 / Aos vinte e cinco dias do mês de Julho de dois mil e onze, no Auditório Municipal, sito no Edifício da Biblioteca Municipal de Oeiras, reuniu a Assembleia Municipal de Oeiras sob a Presidência do Senhor Domingos Ferreira Pereira dos Santos, tendo como Primeira Secretária, a Senhora Maria Hermenegilda Ferreira e Vasconcelos Guimarães e como Segunda Secretária, a Senhora Ana Maria Andrade Borja Santos de Brito Rocha ABERTURA DA REUNIÃO Pelas quinze horas e vinte e cinco minutos, o Senhor Presidente declarou iniciada a Segunda Reunião da Quarta Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Oeiras, procedendo de imediato à chamada, tendo sido verificada a presença de quarenta e dois Deputados Municipais (Joaquim Manuel de Carvalho Ribeiro, Carlos Alberto Guerreiro Soares, Jorge Manuel de Sousa de Vilhena, Luís Filipe Vieira Viana, Carlos Jorge Santos de Sales Moreira, José Eduardo Lopes Neno, Nuno Emanuel Campilho Mourão Coelho, Salvador António Martins Bastos Costeira, Maria João Costa Marcelino Nunes Domingos, Domingos Ferreira Pereira dos Santos, Maria Carolina Candeias Tomé, Custódio Mateus Correia de Paiva, Arlindo Pereira Barradas, Isabel Cristina Gomes dos Santos Silva Lourenço, Luís Filipe Pereira Santos, Maria Teresa Sousa de Moura Guedes, Guilherme Dinis Moreno da Silva Arroz, Abílio José da Fonseca Martins Fatela, Maria da Graça Simões Madeira Ramos, Maria de Deus Carvalho Pereira, José Dâmaso Martins Furtado, Alexandra Nunes Esteves Tavares de Moura, Joaquim dos Reis Marques, Maria Hermenegilda Ferreira e Vasconcelos Guimarães, Pedro Afonso Nóbrega Moita de Melo e Sá, Sílvia Maria Mota dos Santos Andrez, Silvino Monteiro Cardita Gomes da Silva, Bruno Miguel Pinheiro Mendes Magro, Maria de Fátima Nabais Moiteiro Gargaté, Nominanda Silvestre Almeida Fonseca, Jorge Manuel Madeiras Silva Pracana, 1

2 Maria da Graça Rodrigues Tavares, Ana Maria Andrade Borja Santos de Brito Rocha, Bernardo Maria de Villa-Lobos Freire Caldeira, Jorge Miguel Lobo Janeiro, Pedro Alexandre Pereira Fernandes da Costa Jorge, Daniel dos Reis Branco, Maria Isabel Lima Miguéis de Vasconcelos, Joaquim Vieira Cotas, Miguel da Câmara e Almeida Pinto, Paulo Pinto de Carvalho Freitas do Amaral e José Henriques Lopes), desta Assembleia Municipal Os Senhores Fernando Victor Beirão Alves, Carlos Alberto Ferreira Morgado, Luís Manuel de Figueiredo da Silva Lopes, António Pita de Meirelles Pistacchini Moita, Rui Pedro Gersão Lapa Miller, Marcos Sá Rodrigues, Luísa Maria Diego Lisboa, Tiago Manuel Coruche Serralheiro, Bruno Filipe Carreiro Pires e Carlos Alberto de Sousa Coutinho pediram a sua substituição para esta reunião tendo sido substituídos pelos Senhores Carlos Alberto Guerreiro Soares, José Eduardo Lopes Neno, Maria João Costa Marcelino Nunes Domingos, Maria de Deus Carvalho Pereira, José Dâmaso Martins Furtado, Bruno Miguel Pinheiro Mendes Magro, Maria de Fátima Nabais Moiteiro Gargaté, Nominanda Silvestre Almeida Fonseca, Jorge Miguel Lobo Janeiro e Joaquim Vieira Cotas Representaram a Câmara Municipal de Oeiras, o Senhor Presidente Isaltino Afonso Morais, o Senhor Vice-Presidente Paulo César Sanches Casinhas da Silva Vistas e os Senhores Vereadores Maria Madalena Pereira da Silva Castro, Elisabete Maria de Oliveira Mota Rodrigues de Oliveira, António Ricardo Henriques Costa Barros, Marcos da Cunha e Lorena Perestrello de Vasconcellos, Ricardo Lino Carvalho Rodrigues, Ricardo Júlio de Jesus Faltou o Senhor Nuno Miguel Pimenta de Carvalho Ribeiro, tendo a Mesa justificado a respectiva falta ORDEM DE TRABALHOS Foi estabelecida para a presente reunião a seguinte Ordem de Trabalhos: Apreciação e Votação da Proposta C.M.O. Nº. 461/11 relativa às Alterações ao Serviço Oeiras Combus - Eliminação do serviço nas Freguesias de Barcarena, Caxias, Oeiras, Paço de Arcos, 2

3 Porto Salvo e Queijas e alteração dos percursos nas restantes freguesias - Ofício N.º de ; Apreciação e Votação da Proposta C.M.O. 628/11 relativa à Alteração ao serviço Oeiras Combus - Manutenção do serviço nas Freguesias de Oeiras, Paço de Arcos, com alteração dos percursos nestas Freguesias - Ofício nº de ; Apreciação e Votação da Proposta C.M.O. Nº. 620/11 relativa à Alteração à P.D. Nº. 215/11, de Deliberação da A.M. Nº. 39/ Escritura de direito de superfície na sequência de concurso público para concepção, adaptação e exploração do Palácio dos Arcos a unidade hoteleira; Apreciação e Votação da Proposta C.M.O. Nº. 452/11 relativa à 5ª. Edição do Evento Barrigas de Amor Isenção do pagamento das licenças camarárias - Ofício N.º de ; Apreciação e Votação da Proposta C.M.O. Nº. 453/11 relativa ao Evento da CNAF Festa em Família - Isenção da taxa de licenciamento - Ofício N.º de ; Apreciação e Votação da Proposta C.M.O. Nº. 512/11 relativa ao Regulamento do Serviço Oeiras Está Lá - Ofício Nº de ; Apreciação e Votação da Proposta C.M.O. Nº. 576/11 relativa à Alteração ao Regulamento Municipal de Horários de Funcionamento de Estabelecimentos Comerciais - Ofício Nº de ; Apreciação da Proposta C.M.O. Nº. 424/11 relativa ao Relatório de Actividades relativo ao Exercício de 2010 e Proposta de Aplicação de Resultados da AITEC Oeiras - Ofício Nº de ; Apreciação da Proposta C.M.O. Nº. 425/11 relativa ao Relatório de Gestão e Contas de 2010 da TAGUSPARK, S.A. - Ofício N.º de ; Apreciação da Proposta C.M.O. Nº. 426/11 relativa ao Relatório e Contas 2010 da Oeiras 3

4 Viva, E.E.M. - Ofício N.º de ; Apreciação da Proposta C.M.O. Nº. 528/11 relativa ao Relatório de Execução do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do Município de Oeiras - Ofício Nº de ; Apreciação da Proposta C.M.O. Nº. 529/11 relativa à Revisão do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do Município de Oeiras - Ofício Nº de O Senhor Presidente da A.M. disse o seguinte: Tendo sido verificada a existência de quórum vamos dar início à segunda reunião da sessão extraordinária número quatro de dois mil e onze Hoje não temos Período Antes da Ordem do Dia mas, antes de abrir a reunião, vou aproveitar para dar dois avisos ou notas: O primeiro diz respeito a uma reunião que os representantes dos grupos políticos tiveram aqui às catorze horas e quinze minutos para tomarem conhecimento de uma plataforma, que os técnicos informáticos da Câmara desenvolveram, com o objectivo de ser usada na Assembleia Municipal para agilizar os processos de comunicação tornando-os mais rápidos, cómodos e mais baratos, quer porque não precisam do transporte físico, quer porque não precisam do suporte em papel Esta plataforma (que já é do conhecimento dos representantes dos grupos políticos) irá ser utilizada na primeira reunião de Setembro mas, em paralelo, iremos usar ainda o formato tradicional de convocatórias, distribuição da informação, etc Os Senhores Deputados vão ter no início da primeira reunião de Setembro a apresentação da plataforma para podermos usar nas reuniões seguintes Quem não tiver possibilidades de aceder à plataforma, porque não tem conhecimentos ou meios, continuamos a usar o formato de papel e os meios tradicionais de comunicação. O mais importante é que todos os Senhores e Senhoras Deputadas tenham acesso à 4

5 informação, a possam trabalhar, discutir, ajuizar e estejam em condições de se pronunciarem sobre a mesma. Se o pudermos fazer em formato digital com toda a economia que daqui resulta - muito bem - quem não puder continuará com os mesmos processos até se poder A segunda nota é que nós estamos sensivelmente a meio do nosso mandato, pertencemos a grupos políticos diferentes e há entre nós, dois Deputados que acharam por bem ser independentes, cada um com a sua visão, com as suas convicções mas todos, não tenho a menor dúvida, estamos aqui porque nos interessamos com o bem público dos nossos concidadãos, dos munícipes que servimos e que representamos nesta Assembleia e, antes de sermos seja o que for, somos pessoas, somos seres humanos e temos cumplicidades que resultam de sermos seres vivos no planeta terra, a navegar enquanto vivemos no espaço Para acentuar esta vertente de seres humanos que todos somos (e eu ainda não dei por aberto o Período da Ordem do Dia mas pedia a vossa paciência só para terminar), nós na última reunião de líderes achámos por bem no final da próxima reunião de Setembro fazermos um jantar de confraternização aberto para quem quiser participar, a todos os deputados que estiverem presentes e a todos os suplentes que não estando nessa sessão como efectivos, nos acompanham em muitas sessões e se queiram juntar a nós. É um jantar que será pago por todos nós e no fim dividiremos a conta sendo que cada um que participe no jantar pagará a sua parte Observada a existência de quórum vamos dar início aos nossos Trabalhos PERÍODO DA ORDEM DO DIA Apreciação e Votação da Proposta C.M.O. Nº. 461/11 relativa às Alterações ao Serviço Oeiras Combus - Eliminação do serviço nas Freguesias de Barcarena, Caxias, Oeiras, Paço de Arcos, Porto Salvo e Queijas e alteração dos percursos nas restantes freguesias - Ofício N.º de (os documentos relativos a esta Proposta ficam arquivados, como anexos, na pasta desta reunião); Apreciação e Votação da Proposta C.M.O. 628/11 relativa à Alteração ao serviço 5

6 Oeiras Combus - Manutenção do serviço nas Freguesias de Oeiras, Paço de Arcos, com alteração dos percursos nestas Freguesias - Ofício nº de (os documentos relativos a esta Proposta ficam arquivados, como anexos, na pasta desta reunião); O Senhor Presidente da A.M. informou o seguinte: Temos a Proposta número quatrocentos e sessenta e um de dois mil e onze que ficámos a discutir na última reunião e a Proposta número seiscentos e vinte e oito de dois mil e onze, que é uma rectificação à Proposta quatrocentos e sessenta e um Por se tratar da mesma matéria vamos, em simultâneo, abrir o período de discussão das duas propostas e votá-las-emos separadamente, porque uma é uma alteração ligeira, pontual à substância que a primeira contém Estão abertas as inscrições para a discussão conjunta das duas propostas que dizem respeito aos pontos um e dois da Ordem de Trabalhos da nossa reunião de hoje, terminada a sua discussão votá-las-emos separadamente O Senhor Deputado Miguel Pinto (BE) perguntou o seguinte: Embora se discutam as duas Propostas ao mesmo tempo julgo que vamos ter direito ao dobro do tempo como se fossem discutidas separadamente O Senhor Presidente da A.M. respondeu o seguinte: Exactamente O Senhor Deputado Jorge Pracana (PSD) interveio, dizendo o seguinte: Depois de ter sido suspensa na última reunião de Assembleia, em virtude até do aparecimento de uma nova proposta, estamos hoje aqui confrontados com a análise de duas propostas sendo que uma é uma extensão da outra A primeira proposta nasce na sequência da deliberação da Câmara de vinte e cinco de Maio de dois mil e onze e que, no essencial, se resume à extinção do serviço Combus a um conjunto de freguesias do Concelho de Oeiras, apenas ficando em aberto quatro delas

7 Posteriormente, por deliberação da Câmara de seis de Julho de dois mil e onze e conforme aí se justifica, reanalisadas as questões foi decidido manter em vigor o serviço Combus às freguesias de Paço de Arcos e de Oeiras O PSD começa por dizer que não tem rigorosamente nada a opor à extensão do serviço conforme ele é previsto na Proposta seiscentos e vinte e oito barra onze, ou seja, em vez de quatro passarem a ser seis as freguesias que continuam a ser beneficiadas por este serviço O problema, de fundo, que aqui se coloca tem a ver com a extinção deste serviço relativamente a outras freguesias, a saber: Barcarena, Porto Salvo, Caxias e Queijas e esse desaparecimento é justificado por razões económicas Não há dúvida, e todos estamos de acordo, que a situação económica é complexa, que se justifica a redução de custos em muitas actividades e investimentos. Todos nós e já por várias vezes aqui, nesta Assembleia, e até na voz do Senhor Presidente foi dado conta dessa matéria. Não pomos em causa essa realidade. O problema é que é necessário, de facto, apurar as situações e distingui-las positivamente. No fundo, o que aqui temos? O serviço Combus nasceu de uma primeira experiência que todos nós conhecemos em Linda-a-Velha e que se estendeu a um núcleo inicial de freguesias. Na altura foi entendido, e muito bem, que não fazia sentido que outras freguesias ficassem de fora desse serviço que era, no fundo, um serviço intrinsecamente quase social de apoio aos jovens, às crianças, às pessoas mais carenciadas do nosso Concelho. Consequentemente houve por parte desta Câmara e desta Assembleia uma unidade no que respeitava à necessidade de alargar esse serviço e assim mantivemos este serviço alargado a todo o Concelho Somos surpreendidos agora, por razões económicas, na supressão deste serviço a determinadas freguesias. Para o efeito foram-nos dados números os quais valem o que valem porque é evidente que é importante perceber os seus números de acordo com aquilo que é, não só a realidade de cada freguesia mas mais do que isso também, o número de habitantes de cada 7

8 freguesia e se nós olharmos para o número de habitantes numa freguesia como Algés, Porto Salvo, Queijas ou Barcarena, verificaremos que estes números não correspondem àquela realidade que aqui nos pretendem fazer acreditar. No fundo, os números devem ser analisados em função do número de habitantes Se nós fizermos um exercício matemático somando o número de utilizadores durante o ano de dois mil e dez, que nos foi fornecido, e o número de habitantes verificaremos que Algés tem um rácio de dois ponto sessenta e dois, Caxias um ponto setenta e um, Porto Salvo zero noventa e sete, Queijas zero oitenta e nove, mas, por exemplo, Oeiras tem zero oitenta e um e Paço de Arcos tem zero oitenta e sete, ou seja, nós temos que analisar os números quando dizem: o Combus em Barcarena não é usado. Eu digo: sim, se compararmos com Algés é pouco usado mas temos que ter em conta que o número de habitantes entre Algés e Barcarena é substancialmente diferente, isto depois, para não falarmos nas características de cada freguesia, porque Algés é um Concelho que tem cerca de dois quilómetros quadrados, Barcarena tem nove vírgula oito ou oito vírgula um e Porto Salvo tem cerca de seis Por outro lado também verificamos que há freguesias onde se mantém o Combus e muito bem porque deve manter-se, até porque é economicamente rentável mas que já são bem servidas de transportes públicos. Não é o caso de Porto Salvo, nem de Barcarena que é hoje espantoso quando se prepara o aparecimento de uma escola superior internacional, quando há uma linha de comboio cuja estação está a ser alargada, quando temos uma Fábrica da Pólvora, quando temos uma Universidade Atlântica, de facto corta-se essa capacidade Nós entendemos e há que ter em conta esta realidade, que esta Câmara e Concelho sempre se pautou por algo que se chama preocupações de apoio social. Todos nós sabemos e aqui tem sido dito, ainda hoje aqui se fala numa proposta que é o serviço Oeiras está lá. Temos o apoio que a Câmara dá a nível dos medicamentos. Houve sempre uma preocupação social de apoio e eu tenho que louvar esta situação por parte da Câmara

9 O Combus tem que ser entendido também nessa perspectiva social e não pode ser analisado apenas numa perspectiva económica e, consequentemente, essa perspectiva social tem que existir. Mas conjugando essa preocupação com a tal preocupação económica eu direi, porque não criar para as freguesias, cuja extinção agora está aqui a ser apreciada por nós, uma solução idêntica àquela que foi utilizada para Oeiras e Paço de Arcos? Porque é que nós, em vez de ter Combus individualizados por freguesias, não estabelecemos percursos que controlem duas, três ou até as quatro freguesias? Não encontro justificação nas propostas para a exclusão e, sem prejuízo de voltar a intervir nesta matéria, direi que a manter-se esta solução, aliás, optaria na minha opinião e acho que seria interessante retirar a proposta e reanalisá-la numa nova perspectiva idêntica à de Paço de Arcos e de Oeiras para as restantes freguesias, mas a manter-se esta proposta o PSD irá votar contra O Senhor Deputado Daniel Branco (CDU) disse o seguinte: Creio que esta situação do Combus merece uma reflexão mais aprofundada do que o simples facto de dizer se estamos de acordo ou se iremos estar contra esta solução que agora se preconiza No início do mandato anterior - alguns de vocês recordar-se-ão - surgiu como que uma guerra entre a Câmara Municipal e a anterior presidência da Junta de Freguesia de Linda-a- Velha porque havia em Linda-a-Velha um transporte que resolvia problemas locais, transporte esse que a Junta de Freguesia queria manter e que a Câmara Municipal, tendo concluído que o processo era muito dispendioso, decidiu extinguir. Por conseguinte, foi feito um estudo para alterar a situação partindo-se de uma base que era o servir a população mais carenciada Quando surge nesta Assembleia uma informação que dava conta de que havia contactos com a Vimeca, a CDU logo na altura estranhou e manifestou o seu desacordo porque, de facto, não se conseguia perceber como é que a Câmara Municipal ia promover um sistema de transportes cuja gestão tinha um papel relevante da entidade privada que explorava os transportes 9

10 aqui em Oeiras A ideia do Combus que vem aqui com uma minuta de proposta de acordo, que nós contestámos e, como é normal no trabalho que fazemos, procurámos recolher informações. Eu próprio dirigi-me ao Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres, contactei com o Doutor José Alberto Franco, que é o director dos serviços de regulação jurídico/económica daquela entidade e, de facto, o que conclui daquela reunião é que a legislação sobre transportes neste país estava atrasadíssima, datava de mil novecentos e quarenta e oito, não tinha tido modificações, há já directivas comunitárias que obrigam a mudar o sistema que temos hoje e que a curto prazo terá de ser modificado mas, fundamentalmente, conclui que era possível os municípios promoverem redes de transporte por eles próprios Na altura foi-me dito que todas as soluções que existem desse género em Portugal são altamente dispendiosas, portanto, são muito caras e com problemas financeiros complicados. Precisamente por esse facto, embora tivéssemos estado contra a questão do Combus não nos pronunciámos mais na Assembleia Municipal, conhecemos algumas experiências, designadamente o Barreiro que tem um sistema de transportes públicos municipal que é um bico-de-obra do ponto de vista de contas e de acertos das respectivas contas - não avançámos com a situação e o Combus foi aumentando, tendo começado por duas ou três freguesias e passado para outras, até se chegar à totalidade do Concelho Em diferentes oportunidades, nós próprios e outras forças políticas, colocámos aqui, na Assembleia Municipal, a possibilidade de conhecermos como estava a situação do Combus e foi-nos dito, pela Câmara Municipal, em diversas reuniões que haveria uma informação que seria dada, porém a solução não era muito brilhante. Para nossa surpresa não vem nenhuma informação complementar à Assembleia e em Maio deste ano (se não me falha a memória) a Câmara Municipal decide uma transformação do Combus, em que acaba com ele em seis das dez freguesias e o que é para nós uma situação ainda mais impressionante é que nas outras quatro em 10

11 que o mantém, se não me falha a memória: Algés, Cruz Quebrada, Linda-a-Velha e Carnaxide (penso que é essas quatro) faz algo que até aí não existia, pois até aí o Combus era interno a cada freguesia e não podia fazer interligações. Agora, nesta solução, o Combus aparece a fazer circuitos nas quatro freguesias, portanto já faz interligações. O mesmo Combus é o que passa nas diversas freguesias. E, de facto, ficámos surpreendidos com aquilo e quando reflectimos e analisámos, inclusive na própria Câmara Municipal o nosso Vereador Amílcar Campos, por razões que ele próprio na altura referiu, estivemos contra a alteração que se fez e o modo como ela foi feita Entretanto, e isso é que para mim me impressiona bastante, nesta reunião da Câmara Municipal em que isto é decidido, pelo PS está um membro, o Senhor Jorge Jacó, que eu conheci de andanças anteriores e na qualidade que ele teve de ter sido director-geral (se não me falha a memória) dos transportes terrestres. É, pois, uma pessoa muito abalizada em relação à situação dos transportes e o que o Senhor Jorge Jacó diz nessa reunião corresponde àquilo que era nosso conhecimento e que a mim me tinha sido dito no IMTT, isto é, a Câmara Municipal pode, à vontade, organizar, sem nenhum privado associado, uma rede de transportes, pode concessionála inclusive, todavia, a verdade é que em nenhuma solução isto tem sido rentável. Portanto, é uma solução que precisa de ter expressão diversa para poder, efectivamente, ser suportada porque é um grande encargo para os municípios Nesta história e com esta informação, nós ficámos com ela e, claro que estranhámos que a solução que a Câmara tenha encontrado em vez de fechar tudo e ir estudar tenha sido encerrar seis e ficar a funcionar em moldes diferentes em quatro, para grande surpresa nossa duas semanas depois chegamos à brilhante conclusão que já não era em quatro que ia ficar a funcionar mas que era em seis e que essas seis era Paço de Arcos e Oeiras que se juntavam Quando na primeira versão da primeira discussão que este assunto tem na Câmara Municipal é perguntado à Vereadora responsável qual era a posição dos Senhores Presidentes de 11

12 Junta, claro que ela não tem outra hipótese senão, sinceramente, dizer que eles não estavam de acordo. Agora, a reunião é em Maio e na última Assembleia nós ficámos a saber que desde Fevereiro que eles não estavam de acordo e que há toda uma forma de tratar deste assunto que é um desrespeito total em relação às pessoas que deviam estar informadas e que deviam participar activamente e quando eu estou a dizer isso também estou a incluir esta Assembleia Municipal, mas no caso vertente são as juntas de freguesia Então, para grande surpresa há quatro presidentes de Junta que se encontram classificados na terceira divisão, quatro estão na primeira e são os primeiros, dois porque pressionaram seguramente e é o papel deles, conseguiram ainda passar e ficar na segunda e quatro ficam completamente afastados - Caxias, Porto Salvo, Queijas e Barcarena O problema que se põe vai além daquilo que podem ser as opiniões das pessoas, é o modo como isto é tratado, o que denota que há todo um processo que é incorrecto desde início até aqui - não sei como ele vai avançar para o futuro - pois, a verdade é que nós, CDU, sempre reivindicámos, já que existe o Combus então que se ponha o mesmo a trabalhar em relação às escolas (para os miúdos que para lá vão) e, sobretudo, em relação aos idosos (centros de saúde) Não foi feita nenhuma adaptação de horários e este aspecto de servir escolas e centros de saúde não teve nenhum efeito e todos se devem recordar que quando o ano passado se fecharam as escolas do primeiro ciclo que estavam na Cruz Quebrada/Dafundo e a EB Dois Três passou a ser escola integrada quem andou a assegurar o transporte foi o Presidente da Junta num carro emprestado por uma colectividade, todos os dias a levar vinte e quatro miúdos porque a Câmara desresponsabilizou-se e não fez nada no sentido de, com uma rede de transportes que custava dinheiro e que tinha, procurar resolver este problema. Mas agora assiste-se ainda a isto! Porto Salvo vai ter a partir, esperemos nós se as coisas avançarem como deve ser, de Setembro deste ano um problema mais grave do que a Cruz Quebrada/Dafundo. Porto Salvo vai ver fechadas as escolas do primeiro ciclo, na Lage, em Vila Fria e no próprio Bairro da Auto- 12

13 Construção e as crianças que lá estão vão ter de ir para a escola nova de Porto Salvo, a qual não tem nenhuma rede de transportes que sirva todos estes sítios e as crianças que lá estão não vão para a escola porque só há aquela, as crianças que lá estão vão para aquela escola porque as outras vão ser encerradas. Portanto, a Câmara devia de ter tido o cuidado de salvaguardar esta situação e de encontrar uma solução para a mesma. Não há solução, enfim, Barcarena já não tem escola do segundo e terceiro ciclo, eles passam directamente da escola do primeiro ciclo para a universidade, não têm outras hipóteses aí de andarem. Agora, ali não é esse o caso. Eu francamente acho que todo este processo deveria ter outra forma de ser visto e a solução que é seguramente difícil, das duas uma, ou não há nenhum sistema e então aí a Câmara tem de assumir o erro que fez e pedir desculpa às pessoas por ter criado algo que não lhe dá para manter ou se há um sistema que ele seja estudado como deve ser e que não se ande nesta história que é francamente negativa das pessoas começarem a perceber que quem chateia, quem pressiona, quem lá vai exigir as coisas consegue, os outros coitadinhos não têm nenhuma hipótese - isto não é verdade, isto não pode ser, isto é um erro colossal desta Câmara Municipal - e desde que eu estou cá e já vou no segundo mandato - é o pior processo dirigido pela Câmara Municipal de Oeiras, não é caminho de excelência e a forma como este processo tem vindo a ser conduzido não marca nenhum rumo O Senhor Deputado Guilherme Arroz (IOMAF) disse o seguinte: Ouvi com muito interesse as intervenções bem fundamentadas do Senhor Deputado Jorge Pracana (PSD) e do Deputado Daniel Branco (CDU). Há algumas afirmações produzidas por eles que merecem uma análise mais detalhada, mas há aqui um problema que os dois esqueceram e que diz respeito não ao passado mas ao presente e que tem a ver com a evolução da situação financeira da Câmara Municipal de Oeiras. E, antes que o Senhor Deputado Miguel Pinto (BE) comece a tecer comentários, não tem a ver com nenhuma dívida da Câmara. Tem a ver com uma situação que é o facto de que as receitas da Câmara têm vindo a diminuir, como 13

14 nós sabemos através dos relatórios que são apresentados pelo Senhor Presidente periodicamente, se tem a ver com a situação que nós conhecemos e que só nos permite antever que a situação orçamental da Câmara piore e não há qualquer esperança na cabeça de ninguém, com o mínimo de conhecimento da realidade, de que a situação financeira da Câmara melhore para este ano nem para o próximo ano, pelo contrário, ela vai piorar A Câmara tem algumas ferramentas que permitem combater isto na perspectiva do recuar menos, não é do avançar e, portanto, em termos de situação previsível nós temos um tsunami de problemas que se vai abater sobre nós e o Combus é só a primeira espuma do tsunami Temos que estar preparados para alguma inversão do caminho que Oeiras tem seguido de garantir, através da Câmara e da acção de colaboração entre a Câmara e outras entidades do Concelho, uma situação ao Concelho que é próspera. Esse trajecto vai ter que ter alguma inversão, não por desejo da Câmara, nem do grupo político que neste momento dirige a Câmara, nem de nenhum dos outros grupos políticos que está aqui representado, mas pela própria realidade do país, pelas imposições do governo que resultam de um documento assinado pelo governo anterior e pelos dois Partidos que estão no actual governo e que, presumivelmente, vai ser cumprido Essa situação, como todos sabem, resulta de muitos e variados factores que estão fora do controle da Câmara Municipal de Oeiras e quando nós olhamos para a situação perante a qual estamos, o Combus é apenas o primeiro problema que temos para resolver. E, se querem saber, eu como deputado do IOMAF tenho muita tristeza em ser confrontado com esta situação mas esta é a situação real que temos pela frente e a tristeza é um sentimento pessoal, não é o sentimento político que nos deve animar de tentar reduzir aos mínimos efeitos sobre a população de Oeiras da crise que se antevê e que já se sente, mas temos que ter consciência que ela está aí e de que vamos ter que fazer sacrifícios. Nem temos alternativa, não é um problema de pedir que 14

15 façam os sacrifícios, eles vão ser impostos pelo governo, através da realidade que é o orçamento da Câmara e o facto desta não imprimir euros. Portanto, há uma situação de enquadramento que é esta e contra a qual podemos dizer tudo o que quisermos mas a realidade tem muita força por ser realidade No Combus é claro que se podia ter actuado de outra maneira, como diz o Senhor Deputado Jorge Pracana (PSD), coberto mais o Concelho ainda que com menos carreiras e poupado dinheiro à mesma, isto é a velha questão da manta que nós puxamos para cima para aquecer a parte de cima do corpo e deixa os pés de fora. Vai sempre haver alguma coisa que está mal ou áreas não cobertas ou horários importantes não cobertos ou qualquer outra combinação disso Se a Câmara entende que nesta fase não tem condições para, do ponto de vista orçamental, garantir o funcionamento da totalidade do Combus, como isso não vai contra aquilo que nós verificamos olhando para os documentos de orçamento e contas, eu penso que podemos fazer muitas manobras, podemos fazer até alguma luta política em torno disso, mas não podemos evitar uma situação que é esta e é real e que é: vamos ter que cortar em algum lado e, portanto, o Combus é um dos sítios onde vamos ter que cortar Acho que a Câmara nisto fez aquilo que podia fazer, talvez se fosse feito por outro grupo de pessoas não era exactamente o mesmo resultado mas haveria pessoas a protestar nas mesmas circunstâncias A Câmara fez o que podia fazer, não há condições para evitar este corte no Combus e considerando até que reconheceu que tinha cometido um erro e fez uma segunda proposta, e estamos com as duas presentes, que veio corrigir esse erro, parece-me que só nos compete neste momento aceitar a realidade e aprovar as duas propostas, ainda que, com tristeza e alguma preocupação com o futuro que se antevê A Senhora Deputada Alexandra Tavares de Moura (PS) disse o seguinte:

16 O Partido Socialista analisou estas duas propostas que agora vêm à Assembleia Municipal tendo em conta que uma primeira, de facto, fala na extinção de seis carreiras e que uma segunda mantém a proposta de se manter o percurso de Paço de Arcos e de Oeiras. Referese na proposta que a extinção destas carreiras é por razões económicas e justifica-se estas razões económicas com a redução de custos que é necessário praticar na Câmara Ao olharmos para a primeira proposta verificamos que há um quadro que se chama passageiros transportados por freguesia e que refere uma taxa de serviço. A mim não me parece que a taxa que aqui esteja calculada seja uma taxa de serviço, isto é uma percentagem de utilização do ponto de vista global na comparação com aquilo que são os percursos, porque taxa/serviço seria a relação do número de fregueses e a efectiva utilização das carreiras dentro das freguesias. E provavelmente se tivéssemos esses dados, que nos fazem falta, teríamos uma visão um bocadinho mais clara daquilo que estamos, de facto, a analisar Em segundo lugar temos nesta primeira proposta um quadro em que são mostrados os custos médios de passageiros transportados nas freguesias que nesta Proposta são para eliminar. Só aparecem os custos médios dos passageiros transportados das outras freguesias, refiro-me a Algés, a Linda-a-Velha, à Cruz Quebrada e a Carnaxide na segunda proposta e isto leva-nos logo também a perceber que há uma omissão de dados que não nos parece que seja a melhor forma de lidar com Assembleia Municipal, porque para podermos efectivamente tomar uma decisão de uma forma clara temos que ter os dados das dez freguesias na mão os quais podem ser dados de variadíssimas formas, os números são aquilo que nós queremos que eles sejam mas taxa de serviço é aquilo que não foi calculado pela Câmara. Embora digam que monitorizaram do segundo semestre de dois mil e nove para a frente, a verdade é que aquilo que temos aqui são números efectivos de quem utilizou e depois em comparação no bolo global sabemos que em Algés correspondeu a vinte e dois por cento dos cem por cento de todas as freguesias

17 Por outro lado também assistimos aqui a uma guerra, como disse o Senhor Deputado Daniel Branco (CDU), entre o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Caxias que se mostrou bastante indignado com a forma como o processo foi levado a cabo. Eu desafiava os Presidentes de Junta, que normalmente têm tido carta-branca para poderem fazer aqui algumas afirmações e trazer mais informações a esta Assembleia Municipal, a declararem que: Primeiro - Ajudaram a fazer a definição dos circuitos, como é afirmado na primeira reunião; Segundo - Que tiveram acesso aos números de utilização destes circuitos nas diferentes ruas e que puderam fazer propostas de alteração, nem que fossem anuais; Terceiro - Que incluíram nesta definição de circuitos a maior passagem pelas escolas ou pelos centros de saúde, que também hoje já aqui foi referida Tenho dúvidas que os Presidentes de Junta tenham sido ouvidos sobre esta matéria. Lançou-se o Oeiras Combus e agora que estamos aflitos vamos fazer uma reunião, reunimos os Senhores Presidentes de Junta e uns ficaram a saber, como diz o Senhor Deputado Daniel Branco (CDU), que são da terceira divisão, outros conseguiram ir a correr e ficaram na segunda mas não houve um processo de participação na definição das políticas e das estratégias e era isso que eu gostava que os Senhores Presidentes de Junta hoje aqui fizessem, que declarassem de uma forma clara como é que foram envolvidos e quais é que foram as suas perspectivas De facto aquilo que nós entendemos relativamente a este assunto é que a decisão sobre eliminação de carreiras ou não passa por apresentar um estudo sério, estudo aliás que foi inicialmente pedido quando a proposta do Oeiras Combus surgiu e como têm sido pedidos outros, porque agora é interessante ouvir o Senhor Deputado Guilherme Arroz (IOMAF) dizer que temos que cortar porque a situação financeira do Município se alterou, o que é um facto, mas o Partido Socialista tem afirmado aqui várias vezes que quer discutir de uma forma muito clara o SATU, o Oeiras Combus, o sector empresarial local, todas as empresas e todos os sectores da 17

18 Câmara que possam estar a ter prejuízo. Esse sim é que é o debate que tem que ser aqui feito. Na nossa opinião a perspectiva não pode ser aquela que tem sido utilizada, ou seja, quando há uma urgência toca a fazer uma proposta porque afinal o protocolo tem que ser renunciado no dia trinta e um de Maio e apresenta-se uma proposta na reunião de Câmara antes. Um mês depois vem uma outra proposta a correr porque afinal não é trinta e um de Maio mas é trinta e um de Junho. Por conseguinte, continuamos a assistir a uma certa trapalhada nestas propostas que vão e que vêm para trás e que não nos deixam nada, enquanto deputados, confortáveis nas decisões que estamos a tomar O meu desafio Senhor Presidente da Câmara - hoje também - é que o Grupo Político Municipal Isaltino Oeiras Mais à Frente e o próprio PSD possam apresentar aqui, de uma forma muito clara, a estratégia que têm delineada (porque têm que ter) de quais é que vão ser as áreas sujeitas a cortes financeiros O Partido Socialista está cá para discutir convosco, naturalmente de uma forma muito séria, todas aquelas que forem as propostas que querem apresentar mas queremos saber no cômputo geral quais é que são as áreas estratégicas do Concelho, onde vai haver efectivamente uma redução de custos porque é isso é que nos interessa discutir, não é só a questão da mobilidade e do Oeiras Combus, esta discussão é muito mais lata. A discussão que hoje aqui se coloca é a questão da redefinição da estratégia de gastos que a Câmara Municipal tem O Senhor Deputado Miguel Pinto (BE) interveio, dizendo o seguinte: Num Concelho em que os transportes públicos têm qualidade, chegam a todo o lado, em que não existem bairros isolados, em que os horários são adequados às necessidades dos cidadãos, em que a Vimeca cumpre os horários e até os tem afixados para os utentes saberem com o que podem contar, num Concelho em que temos o SATU que está sempre a abarrotar de utentes e em que o Presidente da Câmara se recusou a participar na viagem inaugural, neste mesmo Concelho em que a Câmara e a Assembleia Municipal votaram a favor da criação do 18

19 Combus e até o Bloco de Esquerda votou favoravelmente Mas para quê o Combus se a rede de transportes já cobria muito bem todo o Concelho, em qualquer hora do dia ou da noite? E para quê facilitar a vida aos mais pobres com tarifas reduzidas, algumas das quais gratuitas? Mas os autarcas existem para facilitar a qualidade de vida dos cidadãos? As pessoas têm direito a deslocar-se ao centro de saúde, à estação dos correios, ao mercado ou à escola? Claro que não! Bolas, cortei-me, estava a fazer a barba, levanto-me muito cedo e tinha adormecido mas agora acordei mesmo. O Combus foi criado para resolver algumas das muitas lacunas dos transportes públicos. Infelizmente não beneficiou toda a gente. Chegava a locais onde a Vimeca nunca foi e, por exemplo, transportava as pessoas de Queijas ao Centro de Saúde de Carnaxide e os cidadãos de Caxias à Extensão de Saúde de Paço de Arcos, ligava Barronhos a Queijas permitindo que os alunos com necessidades educativas residentes na freguesia de Carnaxide se deslocassem à Escola Narcisa Pereira, até já existe um abaixo-assinado com noventa assinaturas O Combus permitia que os utentes com dificuldades financeiras tivessem oportunidade de fazer as suas deslocações. Porquê amputar o Combus e não acabar com o SATU, quando o Combus tem um prejuízo anual de quinhentos e cinquenta mil euros e o SATU tem três milhões de euros de prejuízo? Porquê esta atitude, se o Combus tem passageiros e o SATU não os tem? É simples, o Combus apoia socialmente aqueles que precisam e o SATU é o TGV do Presidente da Câmara Esta deliberação de cortar o Combus em seis freguesias, aprovada pela maioria da Câmara, segue o caminho da decisão do governo de aumentar o preço dos transportes públicos em quinze por cento numa ocasião em que diminuem os rendimentos das famílias: menos pensões, menos salários, menos apoios sociais, mais impostos e lá vai metade do subsídio de Natal Por outro lado aqueles cidadãos que ainda têm carro e algum poder de compra usam 19

20 a sua viatura. Este facto é grave porque se sabe que a energia gasta pelo transporte privado é superior a metade do consumo de energia do país. Mesmo que todos os ministros mandassem os secretários de Estado tirar a gravata isso teria pouco significado em termos energéticos Sobre a primeira proposta que é aquela que o Bloco de Esquerda fala agora, o Bloco de Esquerda irá ser coerente, fará exactamente o mesmo que fez quando foi criado o Combus, fará exactamente o mesmo que os Senhores Deputados que defendem a qualidade de vida das pessoas com menos poder de compra - votará contra O Senhor Deputado Pedro da Costa Jorge (CDS-PP) disse o seguinte: Inicialmente iria abordar este tema tendo em vista só a perspectiva do Combus mas não posso deixar de apreciar as palavras que ouvi, também, atentamente do Professor Guilherme Arroz (IOMAF) e devo dizer às pessoas que aqui estão presentes o seguinte: Ponto um - Esta Assembleia deve regozijar-se com o facto de o executivo ter dito que ia cortar na despesa Ponto dois - Que as pessoas saibam qual é que é a opção que este executivo tem, embora nos preâmbulos dos relatórios diga exactamente o contrário, mas aqui está a prova que, e foi claramente demonstrado com lucidez e objectividade pelo Professor Guilherme Arroz (em representação do IOMAF), vai cortar despesa na acção social e isso que fique aqui bem registado, porque foi exactamente isso que foi dito Quanto ao primeiro ponto nós já sabemos. A mobilidade no Concelho de Oeiras é uma das marcas, juntamente com a acção social, em que este executivo, para nós, CDS, mais tem falhado. Não há uma proposta coerente a médio/longo prazo. Recordo que quando o Combus foi pensado e implantado veio substituir e acabou por ser um upload do sistema como acontecia por exemplo na Freguesia de Algés, onde existia o Algés de lés a lés e esse serviço, que prestava exactamente o que o Combus neste momento faz, foi, e bem, substituído pelo Combus numa forma integrada em que juntava as diferentes freguesias. Portanto, o Combus aparecia não 20

21 para resolver o problema grave da mobilidade no Concelho de Oeiras mas já que procurava resolver um pouco da mobilidade sectorial - já aqui foi dito para que público se destinava - procurou dar àquelas pessoas que menos possibilidade tinham de se movimentar no Concelho, uma forma de se movimentarem e chegarem a uma série de serviços que o Concelho oferecia e criar uma relação orgânica, digamos assim, entre o Concelho - isso falhou As razões pelas quais o CDS considera que esta Proposta deve ser chumbada tem a ver com o facto que aqui está justificado. É que é por redução na despesa da Câmara Municipal de Oeiras. E é engraçado como é que o IOMAF vem dizer que é a primeira espuma da redução da despesa quando no quadro e na Proposta em anexo, em primeiro lugar vêm duas propostas que são absolutamente contraditórias entre si e a serem aprovadas deveriam sê-lo em alternativa, porque uma delas diz: reduz-se e a outra diz: afinal de contas, mantém-se em duas freguesias pelo menos e não há uma política coerente do ponto de vista dos transportes públicos internos. Em segundo lugar diz-se que há uma redução de custos. Mas aqui o que se sabe é o custo anual, total do Combus. A supressão das freguesias em causa corresponde ao custo efectivo de quanto? Quanto é que se vai, teoricamente, ganhar ou deixar de gastar, uma vez que o serviço na segunda Proposta não elimina as freguesias, nem o serviço do Combus. Afinal de contas vamos poupar à despesa, ou antes como aqui foi dito, porque as receitas não são suficientes vamos ganhar quanto? Vamos suprimir não sei quantas freguesias e eu pergunto: vamos ganhar quanto? Sendo ainda de considerar o facto de que este serviço uma vez mais é de cariz social, como a Câmara tem vindo a defender, que é a primeira ponta de lança na defesa da acção social. Até há pouco tempo na página oficial da Internet da Câmara, o executivo dizia o seguinte: refira-se que tendo em vista a melhoria das condições da vida da população do Concelho, a Câmara Municipal de Oeiras tem vindo progressivamente a adoptar diversas medidas de fomento da mobilidade e acessibilidade a locais e de reforço do actual sistema de transportes colectivos urbanos e intraconcelhios. A autarquia tem presente a necessidade de alargamento do sistema de transportes 21

22 colectivos de passageiros a todos os extractos da população, numa perspectiva de inclusão de todos quanto têm maiores dificuldades de deslocação. Aqui chegados a opção primeira da redução de custos do executivo é exactamente cortar onde deveria ser a última opção que é nas pessoas e nas circunstâncias que mais dificuldades têm para se poder mover neste Concelho. Isto não é só uma perspectiva. Avise-se já o Senhor Presidente da Câmara que isto não é uma brincadeira de dizer: isso é meramente demagogia. Não, a Câmara tem muito por onde cortar, com certeza, noutros sítios. Há prioridades e o que nós vemos é que não há efectivamente uma política coerente, não se diz vamos cortar daqui ali, vamos reduzir. A margem que mais precisa, essa não vamos tocar. Não há uma política social efectiva e este Concelho está particularmente doente em duas áreas fundamentais: mobilidade e acção social Eu recordo que quando foi apresentado o Plano de Actividades para este ano a principal bandeira deste executivo era a acção social. Passados oito meses vemos exactamente o contrário O Senhor Deputado Luís Santos (IOMAF) disse o seguinte: Vamos colocar nesta discussão um pouco de racionalidade e bom senso Em primeiro lugar, preocupações sociais da Câmara - sim ou não? Bom, se pensarmos nos programas que estão em actividade, como o Oeiras está lá, a comparticipação em medicamentos às populações mais desfavorecidas, a própria habitação social e até a própria política de mobilidade, porque foi essa própria política que levou à criação do Combus, primeiro em algumas freguesias e depois à extensão a todas as freguesias. Portanto, parece-nos abusivo numa situação destas extrapolar para a ideia de algum abrandamento das preocupações sociais do executivo camarário. Aliás, se olharmos para o próprio orçamento das GOP s, cuja grande fatia vai precisamente para as funções sociais. Bom, o que acontece actualmente é que por várias vicissitudes (de todos conhecidas) a situação alterou-se grandemente e torna-se necessário equacionar muito bem, onde se gerem os dinheiros da Câmara 22

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