ALEXSANDRA FERNANDES DE QUEIROZ CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DO MUNICÍPIO DE CASA NOVA-BA PARA FINS DE USO, MANEJO E CONSERVAÇÃO

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1 ALEXSANDRA FERNANDES DE QUEIROZ CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DO MUNICÍPIO DE CASA NOVA-BA PARA FINS DE USO, MANEJO E CONSERVAÇÃO MOSSORÓ - RN 2013

2 ALEXSANDRA FERNANDES DE QUEIROZ CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DO MUNICÍPIO DE CASA NOVA-BA PARA FINS DE USO, MANEJO E CONSERVAÇÃO Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciência do Solo. ORIENTADORA: D.Sc. ALESSANDRA MONTEIRO SALVIANO MENDES CO-ORIENTADOR: D.Sc. TONY JARBAS FERREIRA CUNHA MOSSORÓ - RN 2013

3 ALEXSANDRA FERNANDES DE QUEIROZ CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DO MUNICÍPIO DE CASA NOVA-BA PARA FINS DE USO, MANEJO E CONSERVAÇÃO Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ciência do Solo. APROVADA EM: 28 de FEVEREIRO de 2013 D.Sc. Alessandra Monteiro Salviano Mendes - EMBRAPA Orientadora D.Sc. Nelci Olszevski UNIVASF Membro externo D.Sc. Davi José Silva- EMBRAPA/UFERSA Membro D.Sc. Vanderlise Giongo- EMBRAPA Membro externo

4 AGRADECIMENTOS A DEUS, pela existência da natureza em toda sua complexidade e por me conceder saúde para concretizar meus sonhos. À Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA, através do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, pela oportunidade de cursar e concluir o Mestrado em Ciência do Solo. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Pela concessão da bolsa de estudos. À Embrapa Semiárido (CPATSA) por oportunizar a realização desse trabalho. À Alessandra Monteiro Salviano Mendes, meus sinceros agradecimentos pela orientação, ensinamentos, amizade e paciência ao longo de todo o trabalho. Aos pesquisadores e pedólogos Tony Jarbas Ferreira Cunha e Manoel Batista de Oliveira Neto, por todos os ensinamentos práticos nas coletas e caracterização dos solos, pela disponibilidade e amizade. À professora Nelci Olszevski, por ter cedido o Laboratório de Física do Solo na Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) para a realização das análises, pelo acolhimento na realização do estágio de docência e ajuda nos momentos de dúvidas. Aos funcionários do Laboratório de Solos, Água e Planta (EMBRAPA/CPATSA), em especial a Viviane Lima, Luciana Martins, Emanoel Siqueira, Alexandre Santos, Adalberto Silva, Hélio Barbosa e Gilberto Silva pela ajuda e amizade. Aos meus colegas da Pós-Graduação em Ciência do Solo, por todos os momentos de aprendizado e alegria vividos. A todos os meus amigos, em especial Eliene Gomes, Mara Medeiros e Iza Pereira pela amizade sincera, companheirismo e torcida para que meus sonhos sejam alcançados. A todas as amizades que fiz em Petrolina PE, em especial a Daniela Siqueira, Joyce Reis, Claudine Martins, Daianni Barbosa, Larissa Carvalho, Gilmara Pires, Tamires Santos, Sálvio Arcoverde, Janiele Pereira, Flávia Santana, Patrícia Nascimento, Carolina Rodrigues. A minhas sobrinhas, Ana Carolina e Anne Beatriz pelo amor e carinho a mim dedicados. A todos os professores que contribuíram na minha formação, em especial aos do Curso de Geografia (UERN) e aos da Pós-Graduação em Ciência do Solo (UFERSA). A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para realização deste trabalho.

5 A vida me ensinou a nunca desistir, nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir. Podem me tirar tudo que tenho, só não podem me tirar as coisas boas que eu fiz pra quem eu amo (...) Histórias, nossas histórias, dias de luta de glória (...) (Chorão/Tiago - Charlie Brown Jr)

6 RESUMO QUEIROZ, Alexsandra Fernandes de. Caracterização e classificação de solos do município de Casa Nova-BA para fins de uso, manejo e conservação p. Dissertação (Mestrado em Ciência do Solo) - Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), Mossoró - RN, As alterações provocadas no meio ambiente decorrentes das intervenções antrópicas sem um adequado planejamento, para proporcionar o crescimento econômico, ocasionam a degradação dos recursos naturais. Para utilização mais adequada do solo, faz-se necessário conhecer seus atributos morfológicos, físicos e químicos, que auxiliarão na proposição de técnicas de manejo mais adequadas para as condições locais visando melhorar a qualidade do solo e consequentemente da água do Lago de Sobradinho. Assim, esse trabalho tem como objetivo realizar a classificação e caracterização morfológica, física e química de cinco classes de solos mais representativas no município de Casa Nova-BA com a finalidade de avaliar suas potencialidades e limitações para o uso agrícola. Foram selecionadas cinco áreas no município de Casa Nova-BA, área de entorno do Lago de Sobradinho onde foram abertas trincheiras para estudos morfológicos e coleta de amostras para realização das análises físicas e químicas. Os solos estudados foram os seguintes: CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico CXve, ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico abrúptico PVAe, NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico RQo, PLANOSSOLO HÁPLICO Distrófico espessarênico fragipânico SXd, ARGISSOLO AMARELO Eutrófico típico PAe. De maneira geral, os solos estudados apresentam boas características físicas, representadas principalmente pelos valores encontrados de densidade de solo, grau de floculação e porosidade total, que não oferecem sérios impedimentos para o uso agrícola. O Cambissolo Háplico (CXve) apresenta drenagem deficiente, ocasionada principalmente pela predominância de microporos, o que proporciona uma maior retenção de umidade. O Argissolo Vermelho-Amarelo (PVAe) apresenta como principal limitação física a forte presença de cascalhos e calhaus, o que pode impedir o desenvolvimento de plantas com sistema radicular profundo, bem como limitar o uso de máquinas. O Neossolo Quartzarênico (RQo) e o Argissolo Amarelo (PAe) não apresentam limitações relacionadas à drenagem por serem mais arenosos, facilitando nesse sentido o manejo, sem oferecer fortes riscos de compactação. No Planossolo Háplico (SXd) ocorre limitação à drenagem, mesmo sendo muito arenoso, devido a cimentação presente no horizonte Bt. O Cambissolo Háplico (CXve) e o Argissolo Vermelho-Amarelo (PVAe) são solos naturalmente férteis pois apresentam maiores quantidades de nutrientes disponíveis para as plantas. O Neossolo Quartzarênico (RQo), o Planossolo Háplico (SXd) e o Argissolo Amarelo (PAe) apresentam baixa fertilidade natural, onde faz-se necessário o uso adequado de um programa de fertilização para que o uso agrícola dos mesmos seja rentável. A quantidade de MO é baixa em todos os solos, o uso de sistemas de manejo que visem seu acúmulo e manutenção em níveis adequados nesses solos contribuirá para o aumento da CTC, bem como para melhoria de suas propriedades químicas. Palavras-chave: Uso agrícola sustentável. Qualidade do solo. Atributos químicos e físicos. Limitações de uso. Degradação do solo.

7 ABSTRACT QUEIROZ, Alexsandra Fernandes de. Characterization and classification of soils in Casa Nova- BA for its intended use, management and conservation p. Dissertation (Masters in Soil Science) - Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), Mossoró - RN, The alterations provoked in the environment resulting from human interventions without an adequate planning, for providing economic growth, caused the degradation of natural resources. For more appropriate use of the soil, it is necessary to know its attributes morphologicals, physicals and chemicals, that will assist in the proposition of techniques of management more appropriate to local conditions aiming to improve soil quality and consequently the water of Lake of the Sobradinho. Thus, this study aims to perform the classification and morphological, physical and chemical characterization of the five soil classes more representative in Casa Nova-BA with the purpose of evaluate their potential and limitations for agricultural use. We selected five areas in the municipality of Casa Nova-BA, the area surrounding of the Lake of Sobradinho where trenches were opened for studies morphological and collecting of the samples to realization of the physical and chemical analyses. The soils studied were: Haplic Cambisol, Red Yellow Argisol, Quartzarenic Neosol, Haplic Planosol, Yellow Argisol. In general, the soils have good physical characteristics, mainly represented by the values found in soil density, degree of flocculation and total porosity, which do not offer serious impediments to agricultural use. The Haplic Cambisol has deficient drainage, mainly caused to the predominance of micropores, which provides a greater humidity retention. The Red Yellow Argisol presents the main physical limitation the strong presence of gravel and pebbles, which can prevent the development of plants with deep root system, as well as limiting the use of machines. The Quartzarenic Neosol and Yellow Argisol does not present limitations related to drainage are more sandy, facilitating the management in this sense, without offering strong risk of compaction. In the Haplic Planosol is limited the drainage, even being very sandy, due the cementation present in the Bt horizon. The Haplic Cambisol and Red Yellow Argisol are naturally fertiles soils because they present greater amounts of nutrients avaiables to plants. The Quartzarenic Neosol, the Haplic Planosol and Yellow Argisol present low natural fertility, where it is necessary to the appropriate use of a fertilization program for the agricultural use of them is profitable. The quantity of OM (Organic Mater) is low in all soils, the use of management systems aimed its accumulation and maintenance at appropriate levels in these soils contribute to the increase in CEC (Cation Exchange Capacity), as well as to improve their chemical properties. Keywords: Sustainable agricultural use. Soil quality. Chemical and physical attributes. Limitations of use. Soil degradation.

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Atributos morfológicos de cinco classes de solos representativas da região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Tabela 2 Atributos físicos de cinco classes de solos representativas da região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova- BA Tabela 3 Atributos químicos de cinco classes de solos representativas da região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova- BA... 56

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Mapa de localização dos perfis de cinco classes de solos representativas da região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Figura 2 Perfil e aspecto de paisagem de um CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Figura 3 Perfil e aspecto de paisagem de um ARGISSOLO VERMELHO- AMARELO Eutrófico abrúptico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Figura 4 Perfil e aspecto de paisagem de um NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Figura 5 Perfil e aspecto de paisagem de um PLANOSSOLO HÁPLICO Distrófico espessarênico fragipânico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Figura 6 Perfil e aspecto de paisagem de um ARGISSOLO AMARELO Eutrófico típico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Figura 7 Percentagem de agregados (%) por classe de diâmetro, no perfil de cinco solos localizados na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Figura 8 Curva característica de retenção de água de um CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Figura 9 Curva característica de retenção de água de um ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico abrúptico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Figura 10 Curva característica de retenção de água de um NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova BA... 38

10 Figura 11 Curva característica de retenção de água de um PLANOSSOLO HÁPLICO Distrófico espessarênico fragipânico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Figura 12 Curva característica de retenção de água de um ARGISSOLO AMARELO Eutrófico típico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Figura 13 Mapa de localização dos perfis de cinco classes de solos representativas da região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA... 49

11 SUMÁRIO 1. CAPÍTULO I INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Localização e descrição da área de estudo Seleção dos pontos de amostragem Clima Vegetação Hidrografia Geomorfologia Geologia Solos Metodologia de Trabalho Trabalhos de Campo Trabalhos de Laboratório RESULTADOS E DISCUSSÃO Atributos morfológicos Atributos físicos CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAPÍTULO II INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Localização e descrição da área de estudo Seleção dos pontos de amostragem Clima Vegetação Hidrografia Geomorfologia Geologia Solos Metodologia de Trabalho... 51

12 Trabalhos de Campo Trabalhos de Laboratório RESULTADOS E DISCUSSÃO Atributos químicos CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 60

13 12 1. Capítulo I CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA, FÍSICA E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DO MUNICÍPIO DE CASA NOVA-BA

14 INTRODUÇÃO A região do Vale do Submédio São Francisco vem sendo alterada de forma intensa nos últimos anos, tendo o desenvolvimento de atividades agrícolas efeito marcante na atual configuração da paisagem. Cerca de 50 % dos municípios componentes da Bacia do São Francisco apresentam produção agrícola ligada à fruticultura, principalmente na produção de banana, uva e manga. Essa atividade tem crescido nos últimos anos e assume, cada vez mais, importância econômica na região (Brasil, 2011). Dentro desse contexto, o município de Casa Nova BA destaca-se pelo cultivo de oleráceas, principalmente a cebola, melancia e melão com 2.456, 585 e 167 ha de área plantada respectivamente e de frutas como a manga, uva, com e 868 ha de área plantada, respectivamente (SEI, 2011). O desenvolvimento dessas atividades aumentou consideravelmente nos últimos anos devido ao município estar inserido na área de entorno do Lago de Sobradinho, o que possibilita o aproveitamento da água que é barrada do Rio São Francisco, para o manejo das diversas culturas por meio de sistemas de irrigação. As características do clima Semiárido, definido por altas temperaturas, baixas precipitações e elevados índices de evapotranspiração, aliado à baixa capacidade de retenção de água, característica presente em grande parte dos solos utilizados na região, tornam praticamente obrigatório o uso da irrigação para manutenção, principalmente da agricultura, pelo aproveitamento das águas do São Francisco (Brasil, 2011). A agricultura é muito importante para a economia local, pois além de gerar emprego, é responsável por fixar o homem à terra. No entanto a maneira como tal atividade vem sendo conduzida, combinada com as características físicas e climáticas da região, na maioria das vezes, causa significativa degradação dos recursos naturais. Como destaca Lepsch (2011), o desenvolvimento da agricultura, apesar de alterar bastante os ecossistemas, pode e deve ser efetuado de forma sustentável, produzindo alimentos, fibras e combustíveis que atendam às crescentes necessidades da população mundial, mas com um mínimo de prejuízos ambientais. A retirada da vegetação e a adoção de práticas de cultivo impróprias comprometem a qualidade física, química e biológica dos solos, além da qualidade da água do Lago, já que muitas áreas agrícolas no município são instaladas na área de vazante formada pela redução da cota ao longo do ano. Isso compromete a sustentabilidade da atividade agrícola da região, bem como põe em risco à saúde da população que utiliza essa água, tornando urgente a tomada de decisões com relação à gestão e manejo adequados para os solos da região.

15 14 Em razão da preocupação com o depauperamento dos recursos naturais é cada vez mais imperativa a necessidade de estabelecerem-se critérios e metodologias para a avaliação e monitoramento do efeito da atividade antrópica sobre o ambiente, buscando, dentre outros aspectos, reorientá-las. Assim, para contribuir no sentido de se ter um uso mais adequado do solo, é necessário conhecer bem seus atributos químicos, físicos e morfológicos, e a partir disso propor técnicas de manejo mais adequadas para as condições locais. O conhecimento atual do solo é um elemento importante para gerenciar o recurso água, expressar o potencial genético das espécies, minimizar a degradação dos recursos naturais e maximizar o potencial do fator clima, atuando como um componente de transformação, de reorganização e de sustentação das atividades econômicas, sociais e culturais no espaço rural (Cunha et al., 2010). Mesmo existindo informações acerca dos solos na região semiárida, como os levantamentos exploratórios e outros estudos feitos dentro dessa temática (Jacomine et al., 1976; Cunha et al., 2008; Cunha et al., 2010; Dantas et al., 1998; Santos & Ribeiro, 2000; Santos et al., 2012) é sempre válida a realização de pesquisas sobre caracterização dos diferentes solos representativos em uma escala mais detalhada, principalmente quando submetidos ao uso agrícola, como é o caso desse trabalho no município de Casa Nova BA. Estudos de caracterização de solos em regiões ainda pouco exploradas, além de disponibilizarem informações mais precisas sobre as diversas ordens de solos ao longo do território nacional, permitem sistematizar informações sobre as propriedades dos solos, que poderão servir de subsídio para o desenvolvimento de práticas de manejo e uso sustentável, bem como para recuperação de áreas degradadas (Santos et al., 2012). Assim, o objetivo desse trabalho foi realizar a caracterização morfológica e física e a classificação de cinco classes de solos mais representativas do município de Casa Nova BA com a finalidade de avaliar suas potencialidades e limitações para o uso agrícola MATERIAL E MÉTODOS Localização e descrição da área de estudo O trabalho foi desenvolvido no município de Casa Nova BA, situado entre as coordenadas de latitude sul e de longitude oeste. Com uma área de km 2, o município conta com uma população de habitantes (IBGE, 2010) Seleção dos pontos de amostragem Foram escolhidas 05 (cinco) propriedades, sendo as mesmas selecionadas juntamente com a

16 15 participação de órgãos de assistência técnica e associações locais de produtores. A escolha dessas áreas e dos pontos de amostragem se deu em função da intensidade e tempo de uso do solo com atividades agrícolas, bem como da proximidade da margem do lago. Para realizar a avaliação dos solos, foram abertas trincheiras em áreas de vegetação secundária do bioma caatinga, sem uso agrícola. (Figura 1). Figura 1. Mapa de localização dos perfis de cinco classes de solos representativas da região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Clima Seguindo a classificação de Köppen o clima é do tipo Bswh, caracterizado por ser bastante quente, é denominado também de clima semiárido (Jacomine, 1976). Além de apresentar uma baixa média anual de precipitação, inferior a 500 mm, há uma má distribuição desse elemento climático no tempo e no espaço, pois as chuvas são concentradas em apenas três ou quatro meses e ocorrem em poucos dias do ano, sendo em geral, intensas e intercaladas por períodos de veranicos (Silva et al., 2010). As médias anuais de temperaturas variam de 23º a 27º C e de evaporação em torno de mm ano -1 (Moura et al., 2007). A irregularidade no regime pluviométrico, acompanhada pelo

17 16 intenso calor, resulta em elevadas taxas de evapotranspiração, proporcionando um balanço hídrico negativo na região semiárida (Silva et al., 2010) Vegetação De acordo com o Diagnóstico do Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (Brasil, 2011), o tipo de vegetação predominante na região de Casa Nova BA é a Savana Estépica (Caatinga) e Segundo Jacomine et al. (1976), a Caatinga é do tipo hiperxerófila. Foram observadas nas áreas espécies vegetais como: Cnidoscolus quercifolius Pohl Euphobiaceae ( faveleira ), Pilosocereus gounellei (A. Weber ex K. Schum.) Bly. ex Rowl Cactacea ( xique-xique ), Cereus jamacaru D.C. Cactaceae ( mandacaru ), Jatropha mollissima (Pohl) Baill Euphorbiaceae ( pinhão-bravo ), Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan Fabaceae Mimosoideae ( angico ), Commiphora leptophloeos (Mart.) J.B.Gillett Burseraceae ( imburana ), Croton sonderianus Müll. Arg Euphorbiaceae ( marmeleiro ), Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir Fabaceae - Mimosoideae ( jurema preta ), Mimosa arenosa (Willd.) Poir Fabaceae - Mimosoideae ( jurema branca ou calumbi ), Bromelia laciniosa Mart. ex Schult.f. ( macambira ), Poincianella bracteosa (Tul.) L.P.Queiroz - Fabaceae - Caesalpinioideae ( catingueira ), Aspidosperma pyrifolium Mart ( pereiro ), Ziziphus joazeiro Mart Rhamnaceae ( juazeiro ), Spondias tuberosa Arruda Anacardiaceae ( umbuzeiro ) Hidrografia O município de Casa Nova BA está totalmente inserido na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Além do Rio São Francisco existem outras drenagens naturais como o riacho do Sobrado, riacho Grande e o riacho Ouricuri (CPRM, 2005). O Lago de Sobradinho, resultado do barramento do Rio São Francisco, situado ao sul do município, é um importante corpo hídrico para a região, sendo sustentáculo para o desenvolvimento das mais diversas atividades econômicas, principalmente a agricultura irrigada Geomorfologia A região está inserida na Depressão Sertaneja, numa superfície de pediplanação denominada Depressão Periférica do Médio São Francisco, a qual se refere à faixa de terrenos do Pré-Cambriano que separa as bacias do Piauí-Maranhão e do Tombador, apresentando pedimentos escalonados, campos de dunas e planícies aluviais. Alguns inselbergues sobressaem na paisagem extremamente dissecada. Tem uma altitude média em torno de 400 a 500 m (Brasil, 1973).

18 Geologia A área de estudo está inserida em uma província (Província Estrutural São Francisco) com predomínio de rochas do Pré-Cambriano como granitos, migmatitos, xistos e quartzitos. Faz parte do Grupo Caraíba, representado por rochas intensamente metamorfisadas, tendo como principal componente um biotita-gnaisse de cor cinza, ao qual se associam anfibolitos, quartzitos e micaxistos. Os quartzitos destacam-se na paisagem de superfície aplainada formando cristas e serrotes. É possível obervar também coberturas sedimentares em áreas restritas sobre as rochas do Pré-Cambriano (Brasil, 1973). Além do Grupo Caraíba, há no município de Casa Nova a formação de dunas, decorrente do Período Quaternário. A denominação dada é Formação Casa Nova, que são depósitos constituídos de areias finas bem classificadas com nítidos traços de erosão eólica que se desenvolvem na margem esquerda do Rio São Francisco (Jacomine et al., 1976) Solos Os principais solos da região, derivados das rochas que formam o embasamento geológico, e que podem ou não sofrer influência de cobertura de material retrabalhado são: Neossolos Litólicos Eutróficos e Distróficos associados com muitos afloramentos de rocha, Latossolos Vermelho Amarelo Eutrófico e Distrófico, Argissolos Vermelho Amarelo Eutrófico e Luvissolos (Jacomine et al., 1976). Mas é possível também encontrar outras classes de solos representativos da região semiárida como: Planossolos, Neossolos Flúvicos, Neossolos Quartzarênicos, Cambissolos e Vertissolos (Cunha et al., 2008; Cunha et al., 2010) Metodologia de Trabalho Trabalhos de Campo Após a seleção das áreas foram feitas observações dos solos, relevo e vegetação. Em cada área foi aberta uma trincheira na qual se realizou a descrição morfológica e a coleta de amostras de solos para fins analíticos seguindo as recomendações do Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo (Santos et al., 2005). A nomenclatura dos horizontes diagnósticos e a classificação taxonômica dos solos foram realizadas de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos - SiBCS (EMBRAPA, 2006) e na Proposta de Atualização da segunda edição desse Sistema (EMBRAPA, 2012).

19 Trabalhos de laboratório As amostras de solos coletadas nos perfis foram analisadas no Laboratório de Solos do Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semiárido (CPATSA/EMBRAPA) e no Laboratório de Física do Solo da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). As análises físicas, realizadas de acordo com o Manual de Métodos de Análise de Solo (EMBRAPA, 2011), incluíram: Análise granulométrica determinada pelo método da pipeta em que é feita a dispersão de 20 g de TFSA com hexametafosfato de sódio, tamponado com carbonato de sódio. As areias foram separadas em peneira de malha 053 mm de diâmetro e em seguida foram fracionadas em areia muito grossa, areia grossa, areia média, areia fina e areia muito fina seguindo a classificação granulométrica do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A argila foi separada por sedimentação, com base na Lei de Stokes e a fração silte por diferença; Argila dispersa em água mesma metodologia utilizada para a análise granulométrica, retirando apenas o dispersante químico; Grau de floculação por meio do cálculo utilizando-se a fórmula: GF = [(argila total argila natural)/argila total] x 100; Densidade das partículas (Dp) realizada pelo método do balão volumétrico que tem como base o volume de álcool gasto para completar a capacidade de um balão volumétrico de 25 ml, contendo 10 g de solo seco em estufa (TFSE); Densidade do solo (Ds) determinada pelo método da proveta que tem como base a determinação da massa de solo compactado necessário para completar o volume de uma proveta de 25 ml; Porosidade total (PT) calculado a partir da densidade do solo e densidade das partículas pela fórmula: PT = (1 - Ds/Dp) x 100; Macroporosidade (Ma) e Microporosidade (Mi) foram estimadas utilizando um modelo matemático proposto por Stolf et al., (2011) que tem como base as seguintes equações: Ma = 650 1,341 * Ds/Dp * Areia; Mi = * Ds/Dp 321 * Areia. A análise de estabilidade de agregados dos solos foi realizada por meio do tamisamento úmido utilizando o aparelho de oscilação vertical Yoder durante 15 minutos em conjunto de peneiras com malhas de 2, 1, 5, 25 e 125 mm. Foi feito um pré-tratamento das amostras de agregados por umedecimento com água utilizando um borrifador, passando os agregados do solo em peneiras de malhas 4,0 e 2,0 mm de abertura. O material que ficou retido na peneira de 2,0 mm foi utilizado para a tamisamento e quantificação do solo retido em cada peneira (Yoder, 1936; Kemper, 1965; Kemper & Chepil, 1965; Castro Filho et al., 1998). Por fim, foi feita também a curva característica de retenção de água dos solos nas tensões de 6; 10; 30; 60; 100 e 1500 kpa pelo método da centrífuga (Silva & Azevedo, 2002; Silva et al., 2006; Nascimento et al., 2010). Os valores de retenção de água foram ajustados pelo modelo de van Genuchten (1980) para elaboração da curva característica da água do solo.

20 RESULTADOS E DISCUSSÃO Atributos morfológicos De maneira geral os cinco perfis dos solos estudados apresentaram variações morfológicas ente si (Tabela 1). Como são solos que pertencem a classes distintas, os mesmo são resultantes de fatores e processos pedogenéticos diferenciados que lhes dão características variadas. Ribeiro et al. (2012), aponta que as características morfológicas refletem a constituição do solo e as condições sob as quais foi formado, o que permite fazer inferências sobre os processos pedogenéticos e as condições ambientais, bem como interpretar ou predizer o comportamento das plantas e a resposta do solo às práticas de manejo. O perfil P1, classificado como CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico, A ócrico, textura média/argilosa, fase ligeiramente pedregosa, caatinga hiperxerófila, relevo plano, substrato gnaisse/micaxistos (Figura 2). Apresenta sequência de horizontes A-BA-Bi1-Bi2-BC com profundidade superior a 170 cm. Figura 2. Perfil e aspecto de paisagem de um CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA. As transições são planas e claras entre todos os horizontes. Há uma variação na cor ao longo do perfil, do matiz 10YR nos horizontes A e BA para 2,5Y nos horizontes Bi1, Bi2 e BC. Há presença de mosqueados (preto 10 YR 2/1) a partir do horizonte BA, em decorrência da drenagem

21 20 imperfeita que esse perfil apresenta e ocorrência de pequenas manchas acinzentadas de coloração cinzento-azulado (10B/6) a partir do horizonte Bi2, que pode ser um indicativo de ocorrer ascensão do lençol freático nesse solo. Como destaca Ribeiro et al. (2012), a presença de mosqueados no solo indica, geralmente, condições de drenagem restrita, sendo observados em solos que apresentam horizonte de baixa permeabilidade e, ou, naqueles que estão localizados em posições da paisagem que favorecem a oscilação do nível do lençol freático. As raízes são muitas, médias e finas, comuns e grossas nos horizontes A e BA, poucas e finas no Bi1, raras e finas nos demais horizontes, sendo observado que as mesmas tomam sentido horizontal, o que indica um impedimento ao crescimento radicular devido ao excesso de umidade em alguns períodos do ano e à consistência muito dura dos horizontes subjacentes. Nos horizontes BA e Bi1 ocorrem cascalhos pouco desarestados, por outro lado, a pedregosidade superficial é muito pouca nesse solo, não oferecendo, portanto, impedimento à mecanização. Esse solo possui textura franco-argilo-arenosa no horizonte A e franco-argilosa nos horizontes subjacentes. A estrutura é moderada, pequena e média em blocos subangulares no horizonte A, fraca, média em blocos angulares no BA, maciça nos horizontes Bi1e Bi2, fraca, pequena e média em blocos angulares no BC. A consistência seca é, na maior parte do perfil muito dura. Apenas os horizontes A e BC diferiram, apresentando consistência seca do tipo ligeiramente dura e macia respectivamente. Com relação à consistência úmida, firme e muito firme predominam no solo, sendo que apenas o BC apresenta consistência úmida friável. Já a consistência molhada, é plástica e pegajosa ao longo de todo o perfil do solo, Segundo Resende et al., (2002), nesses casos, deve-se ter cuidado com o conteúdo de água no solo por ocasião dos trabalhos de manejo com motomecanização agrícola, a fim de evitar dificuldades no seu preparo. De acordo com Mota et al (2008) em termos de consistência, é imprescindível o conhecimento das implicações de ordem prática quando não são definidas faixas ótimas de umidade (ponto de sazão) em que os solos devem ser trabalhados, sem que suas estruturas sejam modificadas a ponto de prejudicar o desenvolvimento das culturas. De acordo com os mesmos pesquisadores, o emprego de máquinas e implementos agrícolas no preparo do solo, tratos culturais e colheitas, por exemplo, ocorrem interações entre as máquinasimplementos com o solo, caracterizadas pela aplicação de forças e reação resultante. Assim, recomenda-se que antes da mecanização deste solo, defina-se um ponto ótimo de umidade de forma a minimizar o impacto das máquinas e veículos sobre as mais distintas propriedades dinâmicas do mesmo e crescimento das culturas. Outra vantagem apontada por Mota et al. (2008) é que as operações em faixas ótimas de umidade do solo requerem potência mínima por parte dos motores

22 21 agrícolas, aumentando, portanto, a vida útil destes. Além disso, o produtor pode reduzir custos com combustíveis e com a manutenção desses equipamentos.

23 22 Tabela 1. Atributos morfológicos de cinco classes de solos representativas da região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova BA Prof Cor Úmida (1) Textura (2) Estrutura (3) Consistência Transiçã Seca (4) Úmida Molhada (5) Cm Munsell P1: CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico CXve YR 4/4 br. amar. esc. franco -argilo-arenosa mod., peq. e méd., bl. sub. lig. Dura Firme plás. e peg. plana e clara YR 5/4 br. amar. franco-argilosa fr., méd., bl. ang. muito dura Firme plás. e peg. plana e clara ,5Y 5/4 br. averm. franco-argilosa Maciça muito dura muito firme plás. e peg. plana e clara ,5Y 5/4 br. averm. franco-argilosa Maciça muito dura muito firme plás. e peg. plana e clara ,5Y 5/6 vermelho franco-argilosa fr., peq. e méd., bl. ang. macia Friável plás. e peg. - P2: ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico abrúptico PVAe YR 4/4 br. amar. esc. franco-arenosa pouco casc. fr., peq. e méd., bl. ang. lig. Dura Friável nplás. e npeg. plana e clara ,5YR 4/6 br. Forte franco-arenosa pouco casc. fr., peq. e méd., bl. ang. Dura Friável lig. plás. e peg. plana e grad YR 5/6 vermelho-amar. argila muito casc plás. e mpeg. plana e clara YR 4/6 vermelho-amar. argilo-arenosa muito casc mplás. e mpeg. plana e clara argilo-arenosa muito casc P3: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico RQo YR 5/6 br. amar. Areia grãos simples Macia solta nplás. e npeg. plana e clara YR 5/6 br. amar. areia-franca grãos simples Macia solta nplás. e npeg. plana e difus YR 5/8 br. amar. areia-franca grãos simples Macia solta nplás. e npeg. plana e difus YR 5/8 br. amar. areia-franca grãos simples Macia solta nplás. e npeg. plana e difus YR 6/8 amarelo-brunado areia-franca grãos simples Macia solta nplás. e npeg. - P4: PLANOSSOLO HÁPLICO Distrófico espessarênico fragipânico SXd YR 4/4 br. amar. esc. areia grãos simples Solta solta nplás. e npeg. plana e clara YR 5/6 br. amar. areia grãos simples Solta solta nplás. e npeg. plana e difus YR 5/8 br. amar. areia-franca grãos simples Solta solta nplás. e npeg. plana e abru YR 6/3 br. claro acinz. franco-arenosa fr., méd. a gr., bl. ang. Dura firme plás. e lig. peg P5: ARGISSOLO AMARELO Eutrófico típico PAe YR 5/4 br. amar. areia fr., peq., bl. ang. lig. Dura friável nplás. e npeg. plana e clara ,5YR 5/6 br. Forte areia-franca fr., peq. e méd., bl. ang. lig. Dura muito friável lig. plás. e npeg. plana e difus ,5YR 5/8 br. Forte franco-arenosa fr., peq. e méd., bl. ang. e sub Macia muito friável lig. plás. e lig. peg. plana e difus ,5YR 5/8 br. Forte franco-arenosa fr., peq. e méd., bl. ang. e sub. Macia muito friável lig. plás. e lig. peg. - (1) br.: bruno; amar.: amarelado; esc.: escuro; averm.: avermelhado; acinz.: acinzentado. (2) casc.: cascalhenta.: (3) mod.: moderada; fr.: fraca; peq.: pequena; méd.: média; gr.: grande; bl.: blocos; ang.: angulares; sub.: subangulares. (4) lig.: ligeiramente; (5) plás.: plástica; peg.: pegajosa; nplás.: não plástica; npeg.: não pegajosa; mplás.: muito plástica; mpeg.: muito pegajosa; lig. plás.: ligeiramente plástica; lig. peg.: ligeiramente pegajosa.

24 23 O perfil P2 classificado como ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico abrúptico, A ócrico, textura média/argilosa cascalhenta, fase extremamente pedregosa, caatinga hiperxerófila relevo plano, substrato gnaisse (Figura 3). Apresenta sequência de horizontes A-BA-Bt1-Bt2-Bt3 e profundidade superior a 100 cm (Tabela 1). Figura 3. Perfil e aspecto de paisagem de um ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico abrúptico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA. As transições quanto à forma são planas em todos os horizontes. Quanto ao grau somente entre os horizontes BA e Bt1 a transição é gradual e nos demais horizontes as transições são claras. A cor apresenta uma variação ao longo do perfil, do matiz 10YR no horizonte A, 7,5YR no horizonte BA, e 5YR nos horizontes Bt1 e Bt2. Há presença de mosqueado comum, médio e distinto, bruno-oliváceo-claro (2,5Y 5/3) no horizonte Bt1 e mosqueado abundante, médio e distinto, bruno-oliváceo-claro (2,5Y 5/4) o que indica oscilação do nível do lençol freático, proporcionada, principalmente, pelo aumento na cota do Lago de Sobradinho ao longo dos anos que provoca a redução do ferro e, consequentemente, a formação dos mosqueados nos horizontes mais profundos do solo. A presença de raízes comuns, finas e médias nos horizontes A e BA e poucas, finas, raras e médias nos horizontes Bt1 e Bt2 confirmam que à medida que aumenta a profundidade desse solo, há maior impedimento ao aprofundamento do sistema radicular das plantas. A textura é franco-arenosa e pouco cascalhenta nos horizontes A e BA, argilosa muito cascalhenta no Bt1, argilo-arenosa muito cascalhenta nos horizontes Bt2 e Bt3. Os horizontes A e BA apresentam estrutura fraca, pequena e média em blocos angulares. A consistência (seca, úmida

25 24 e molhada) no horizonte A é ligeiramente dura, friável, não plástica e não pegajosa, respectivamente. Já no horizonte BA a consistência seca é dura, quando a amostra de solo é úmida apresenta-se friável e quando molhada é ligeiramente plástica e pegajosa. Devido ao excesso de cascalhos não foi possível descrever a estrutura e a consistência seca e úmida dos horizontes Bt1 e Bt2. A consistência molhada é plástica e muito pegajosa no Bt1 e muito plástica e muito pegajosa no Bt2. O horizonte Bt3 foi coletado, porém não foi descrito devido ao excesso de cascalhos. A forte presença de cascalhos e calhaus a partir do horizonte Bt1, juntamente com o fato desse Argissolo Vermelho-Amarelo apresentar consistência molhada plástica e muito pegajosa no Bt1 são características que podem dificultar a mecanização desse solo. No entanto, como essas características aparecem a partir do horizonte Bt1, não podem representar forte limitação para o uso desse solo com o cultivo de oleráceas, uma vez que essas culturas usam a camada mais superficial do solo e não necessitam de uma mecanização mais profunda. O perfil P3, um NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico, A ócrico, textura arenosa, fase caatinga hiperxerófila, relevo plano, substrato recobrimento sedimentar detrítico-laterítico do Terciário/Quaternário (Figura 4) apresenta sequência de horizontes A-C1-C2-C3-C4 com profundidade superior a 200 cm. Figura 4. Perfil e aspecto de paisagem de um NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA. A transição entre os horizontes A e C1 é plana e clara e entre os demais horizontes subjacentes as transições são planas e difusas (Tabela 1). O perfil é bastante uniforme com relação a

26 25 sua cor, o matiz é 10YR em todos os horizontes. A textura varia de areia no horizonte A para areiafranca nos demais horizontes. A estrutura é do tipo grãos simples em todos os horizontes e a consistência (seca, úmida e molhada) é macia, solta, não plástica e não pegajosa, respectivamente, em todos os horizontes. Visualizando as características morfológicas desse Neossolo Quartzarênico é possível apontar que o mesmo não oferece impedimento à mecanização, pois se encontra inserido em relevo plano, não apresenta pedregosidade, é muito profundo e fortemente drenado. O perfil P4 corresponde a um PLANOSSOLO HÁPLICO Distrófico espessarênico fragipânico, A ócrico, textura arenosa/média, fase caatinga hiperxerófila, relevo plano, substrato recobrimento sedimentar detrítico-laterítico do Terciário sobre rochas do Pré-Cambriano (gnaisses) (Figura 5). Figura 5. Perfil e aspecto de paisagem de um PLANOSSOLO HÁPLICO Distrófico espessarênico fragipânico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA. Apresenta sequência de horizontes A-E1-E2-Btx-C/R com profundidade até 140 cm, onde tem início o saprolito juntamente com a camada de rocha consolidada. As transições são: plana e clara do horizonte A para o E1; plana e difusa do horizonte E1 para o E2; e plana e abrupta do horizonte E2 para o Btx. A cor não apresentou variação no matiz, mantendo-se em 10YR em todos os horizontes. A variação foi observada no croma e valor. A presença de mosqueado abundante, pequeno e distinto, vermelho-amarelado (5YR 5/8) nos horizonte E1 e E2 e mosqueado comum, médio e proeminente, vermelho (2,5YR 4/6) no horizonte Btx indicam restrição à drenagem nesse solo. As raízes são comuns, médias e finas nos horizontes A e E1, raras no horizonte E2, e isso

27 26 aponta um impedimento ao desenvolvimento de um sistema radicular mais profundo à medida que aumenta a profundidade desse solo, principalmente no horizonte Btx. A textura é areia nos horizontes A e E1, areia franca no E2 e franco-arenosa no Btx. Os horizontes A, E1e E2 apresentam estrutura do tipo grãos simples e o Btx estrutura fraca, média a grande em blocos angulares. Quanto à consistência (seca, úmida e molhada) é solta, solta, não plástica e não pegajosa respectivamente, nos horizontes A, E1 e E2, enquanto o horizonte Btx apresenta consistência dura, firme, plástica e ligeiramente pegajosa. O uso do sufixo x no Bt foi utilizado para caracterizar a presença de cimentação aparente reversível nesse horizonte, uma vez que essa condição pode ser desfeita sob umedecimento com água. A cimentação é uma característica desfavorável à utilização agrícola, pois constitui uma barreira à percolação da água e ao crescimento das raízes (Ribeiro et al., 2012). No entanto, vale salientar que esse solo está situado em relevo plano e não apresenta predregosidade, com isso não oferece impedimento à mecanização, exceto no horizonte Btx pelas características descritas anteriormente. O perfil P5 foi classificado como ARGISSOLO AMARELO Eutrófico típico, A ócrico, textura arenosa/média, cascalhenta, fase endopedregosa, caatinga hiperxerófila, relevo plano, substrato recobrimento sedimentar detrítico-laterítico do Terciário, sobre rochas cristalinas (gnaisses e granitos) (Figura 6). Tem a sequência de horizontes A-Bt1-Bt2-Bt3 com profundidade até 100 cm, sendo que a partir de 100 cm há ocorrência de calhaus e cascalhos desarestados. A transição é plana e clara dos horizontes A para o Bt1, plana e difusa entre os outros horizontes subjacentes (Tabela 1). A cor irá variar ao longo do perfil do matiz 10YR no horizonte A para 7,5YR nos Bt1, Bt2 e Bt3. A ausência de mosqueados e a distribuição das raízes, abundantes, grossas, médias e finas nos horizontes A e Bt1, comuns, médias e finas nos horizontes Bt2 e Bt3 indicam que não há limitação à drenagem, nem impedimento físico nesse solo, facilitando assim o seu manejo. A textura é areia no horizonte A, areia-franca no Bt1 e franco-arenosa no Bt2 e Bt3. O horizonte A apresenta estrutura do tipo fraca, pequena em blocos angulares. No horizonte Bt1 a estrutura é fraca, pequena e média em blocos angulares e, nos horizonte Bt2 e Bt3 é fraca, pequena e média em blocos angulares e subangulares. A consistência (seca, úmida e molhada) no horizonte A é ligeiramente dura, friável e não plástica e não pegajosa, respectivamente. Nessa mesma sequência, no horizonte Bt1 a consistência é ligeiramente dura, friável e ligeiramente plástica e não pegajosa. Nos horizontes Bt2 e Bt3 a consistência seca, úmida e molhada respectivamente é: macia, muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa. De modo geral, observando as características morfológicas, esse Argissolo Amarelo não oferece impedimento à mecanização, pois

28 27 está localizado em relevo plano, não apresenta pedregosidade até a profundidade de 100 cm e apresenta uma boa drenagem. Figura 6. Perfil e aspecto de paisagem de um ARGISSOLO AMARELO Eutrófico típico localizado na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA Atributos físicos O Cambissolo Háplico (CXve) apresentou pouca variação com relação à distribuição das frações granulométricas areia, silte e argila nos seus horizontes (Tabela 2). Observa-se que os teores de areia total decrescem à medida que aumenta a profundidade do solo, variando de 471 g kg -1 no horizonte A até 403 g kg -1 no horizonte BC. Há predominância de areia fina e areia muito fina sobre as demais em todos os horizontes, o que pode contribuir para um aumento na retenção e disponibilidade de água no perfil (Santos et al., 2012). Tal fato pode ser comprovado pela alta microporosidade apresentada pelo solo, uma vez que 77 a 89 % do espaço poroso é ocupado por microporos. Já com relação aos teores da fração argila, ocorre o inverso da fração areia, havendo um aumento gradual à medida que aumenta a profundidade, apresentando 300 g kg -1 no horizonte A e 398 g kg -1 no horizonte Bi2. A pouca diferença de argila ao longo do perfil é uma das características desse tipo de solo (Oliveira, 2005). Os teores de silte variaram entre 171 g kg -1 e 229 g kg -1, corroborando com Souza et al. (2010) e Santos et al. (2012) que encontraram valores parecidos para solos do semiárido. Como há pouca variação na distribuição das frações areia, silte e

29 28 argila ao longo do perfil, o solo apresenta somente duas classes texturais, franco-argilo-arenosa no horizonte A e franco-argilosa nos horizontes subjacentes.

30 Tabela 2. Atributos físicos de cinco classes de solos representativas da região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova BA GF Rela Hor Prof Areia (1) Silte Argila Classe Textural (2) Silte/A MG G M F MF Total Total Água Cm g kg % P1: CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico CXve A fr. arg. ar BA fr. argilosa 90 4 Bi fr. argilosa 72 4 Bi fr. argilosa 63 4 BC fr. argilosa 71 5 P2: ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico abrúptico PVAe A fr. ar. pouco casc. 95 1,8 BA fr. ar. pouco casc Bt argila muito casc Bt arg. ar. muito casc Bt arg. ar. muito casc P3: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico RQo A areia 78 5 C areia-franca 92 4 C areia-franca 92 4 C areia-franca 85 5 C areia-franca 95 4 P4: PLANOSSOLO HÁPLICO Distrófico espessarênico fragipânico SXd A areia 46 7 E areia 76 6 E areia-franca 63 6 Btx franco-arenosa 71 5 C/R P5: ARGISSOLO AMARELO Eutrófico típico PAe A areia 61 1,1 Bt areia-franca 72 7 Bt franco-arenosa 67 5 Bt franco-arenosa 85 5 (1) Areia MG: muito grossa; G: grossa; M: média; F: fina; MF: muito fina. (2) fr. arg. ar: franco-argilo-arenosa; fr.argilosa: franco-argilosa; fr. ar.: franco-arenosa; arg. ar.: argilo arenosa; casc.: cascalhenta. GF: Grau de Floculação; Ds: Densidade do solo; Dp: densidade de partícula; Ma: Macroporosidade; Mi: Microporosidade; T: Porosidade Total. 29

31 30 No Argissolo Vermelho-Amarelo (PVAe) os teores de areia são mais elevados nos horizontes A e BA (748 e 658 g kg -1 respectivamente) diminuindo à medida que aumenta a profundidade do solo. Observa-se que nesses horizontes há o predomínio de areias fina e muito fina proporcionando uma maior microporosidade e maior retenção de água, apesar da baixa quantidade de argila presente. As areias dos horizontes Bt1, Bt2 e Bt3 são constituídas predominantemente por frações do tipo muito grossa e grossa. Essa predominância de frações mais grosserias de areia, juntamente com a marcante presença de cascalhos nesses horizontes são características indicadoras de que os processos intempéricos atuantes nesse solo não foram capazes de promover acentuada fragmentação dessas frações. Observa-se também pouca variação nos teores da fração silte ao longo do perfil nesse solo, diminuindo lentamente com o aumento da profundidade, de 162 g kg -1 no horizonte A para 105 g kg -1 no Bt3. Os teores de argila variaram de 90 e 173 g kg -1 nos horizontes A e BA respectivamente, para 467 g kg -1 no Bt1 e 418 g kg -1 nos horizontes Bt2 e Bt3. Esse incremento de argila no horizonte B é uma das características definidoras dos Argissolos e, à medida que há um aumento significativo de argila em relação aos horizontes suprajacentes aumenta ainda mais a possibilidade de ocorrência de processos erosivos. São particularmente suscetíveis à erosão os Argissolos com presença de mudança textural abrupta, os quais no nível de subordem são identificados pelo termo abrúptico (Oliveira, 2005), como é o caso desse perfil, que apresenta um incremento muito forte de argila a partir do horizonte Bt1. O horizonte Bt sendo mais argiloso faz com que a água tenha mais dificuldade de penetrar, portanto, sendo os horizontes A e BA arenosos os processos erosivos são instalados. O Neossolo Quartzarênico (RQo) apresenta pouca variação na composição granulométrica, havendo predomínio da fração areia total que variou de 807 a 887 g kg-1, com maior representatividade das areias média e fina (Tabela 2). A presença dessas frações mais finas da areia no perfil desse tipo de solo é um fator importante para o seu manejo de água, possibilitando a formação de microporosidade (Tabela 2) e podem ser responsáveis por diferenciar solos dessa classe quanto à dificuldade de manejo de água. Os teores de silte são baixos, variando de 40 a 63 g kg -1. Com relação à argila, observa-se um aumento dessa fração à medida que aumenta a profundidade do solo, de 73 g kg -1 no horizonte A, para 130 g kg -1 no horizonte C4. A maior limitação deste solo está na sua baixa capacidade de reter água, no entanto, como destacam Faria et al. (2007) com o avanço das tecnologias, principalmente sobre o manejo da água e da aplicação de nutrientes (fertirrigação), os Neossolos Quartzarênicos, que também ocupam uma área expressiva na região passaram a ser cultivados com fruteiras. O Planossolo Háplico (SXd) é muito arenoso em todos os horizontes, sendo possível observar uma diminuição da fração areia à medida que aumenta a profundidade do solo, de 942 g

32 31 kg -1 no horizonte A, para 772 g kg -1 no horizonte Btx (Tabela 2). As frações de areia predominantes são de granulometrias média e fina. Os teores de silte são muito baixos, variando de 24 a 77 g kg -1. Os teores de argila também são muito baixos, principalmente nos horizontes A e E1 e E2 (34 g kg -1, 60 g kg -1 e 87 g kg -1 respectivamente) enquanto no Btx é possível obervar um incremento dessa fração para 151 g kg -1. Quando se encontra a pouca profundidade, o horizonte plânico pode dificultar a prática de preparo do solo para o plantio, especialmente quando feita por tração animal, devido sua elevada consistência (Oliveira 2005), Não é o caso desse perfil, posto que o horizonte plânico inicia-se a uma profundidade superior a 110 cm no solo. O Argissolo Amarelo (PAe) apesar de apresentar horizontes B textural e ser classificado como Argissolo, possui textura muito arenosa em todos os horizontes, com teores de areia superiores a 792 g kg -1. Como nos perfis do Neossolo Quartzarênico e do Planossolo Háplico, as frações predominantes de areia nesse solo são do tipo areia média e areia fina, assim como também os teores de silte são baixos ao longo do perfil. Oliveira (2005) aponta que é muito comum os Argissolos apresentarem textura arenosa ou média em superfície, e isso pode facilitar o preparo do solo para o plantio. Do ponto de vista da fertilidade do solo, é válido salientar também que é principalmente na fração grosseira, silte e areia, que se encontram os minerais capazes de fornecer, após intemperização, nutrientes para as plantas (Resende et al., 2002). No entanto, vale observar que nesse Argissolo Amarelo, assim como no Neossolo Quartzarênico e no Planossolo Háplico isso não ocorre, uma vez que a areia fração predominante nesse solo, é constituída praticamente por quartzo, sendo por isso solos desprovidos por completo de minerais alteráveis e, portanto, virtualmente sem nenhuma reserva potencial de nutrientes para as plantas (Oliveira, 2005). Com relação à fração argila, há um aumento gradual, de 55 g kg -1, 95 g kg -1, 127 g kg -1, 139 g kg -1 nos horizontes A, Bt1, Bt2 e Bt3 respectivamente. Observando, portanto, as características morfológicas anteriormente mostradas e a distribuição das frações granulométricas ao longo do perfil, é possível apontar que esse solo oferece boas condições para o manejo e mecanização por proporcionar uma boa drenagem, não apresentar pedregosidade até 100 cm, e baixa erodibilidade. Com relação ao grau de floculação (GF), indicador da proporção de argila que se encontra floculada e consequentemente do grau de estabilidade dos agregados (Embrapa, 2011), observa-se que os perfis do Cambissolo Háplico (CXve) e do Argissolo Vermelho-Amarelo (PVAe) apresentaram de maneira geral valores mais elevados, o que indica pouca mobilidade das argilas nesses solos, como também maior resistência à dispersão. Nos perfis do Planossolo Háplico (SXd) e do Argissolo Amarelo (PAe) o GF, principalmente no horizonte A, é menor do que nos horizontes subjacentes, o que pode ser explicado pela baixa quantidade de argila desses horizontes.

33 32 Com relação à densidade do solo, o Cambissolo Háplico (CXve) apresentou menores valores, se comparado aos outros perfis estudados, variando de 1,28 g cm -3 até 1,38 g cm -3, o que pode ser explicado pela marcante presença nos teores de argila e também na predominância das areias fina e muito fina. Os perfis do Neossolo Quartzarênico (RQo), do Planossolo Háplico (SXd) e do Argissolo Amarelo (PAe) são mais arenosos e apresentam, de maneira geral, maiores valores de densidade do solo. Ferreira (2010) aponta que os solos ou camadas mais arenosas apresentam valores mais elevados de densidade e que isso pode ser observado nos Argissolos ou outros solos que apresentem B textural, em que o gradiente textural verificado entre os horizontes A e B pode fazer com que o horizonte A, possuindo textura menos argilosa que o B, apresente maior densidade. Isso pode ser visualizado no perfil P2, principalmente comparando os valores de densidade do solo dos horizontes A e Bt1, 1,52 g cm -3 e 1,28 g cm -3 respectivamente. É válido salientar que os valores de densidade de todos os perfis estão acima dos limites médios propostos por Kiehl (1979), em que para solos argilosos podem variar de 1,00 a 1,25 g cm -3 e arenosos em média de 1,25 g cm -3 a 1,40 g cm -3. O valor de densidade do solo reflete algumas das características do sistema poroso do solo, e como as raízes das plantas desenvolvem-se nos poros, admite-se que qualquer alteração no sistema poroso do solo pode interferir no desenvolvimento delas. Valores mais elevados de densidade do solo podem prejudicar o desenvolvimento radicular das plantas como também reduzir a capacidade de armazenamento de água no solo. Portanto, conhecimento da densidade do solo poderá auxiliar na tomada de decisão quanto ao estabelecimento de práticas agronômicas visando a conservação do solo e água e ainda servir como importante variável para a elaboração de projetos de engenharia nas áreas de irrigação e drenagem (Ferreira, 2010). Os trabalhos de Dantas et al. (1998) e Santos & Ribeiro (2000) realizados na região do Vale do Submédio São Francisco também constataram valores altos de densidade do solo, atribuindo isso ao cultivo intensivo e também às características pedogenéticas desses solos. Fante Junior et al. (2002), comparando duas metodologias diferentes para obtenção da densidade do solo, a tomografia computadorizada e a do torrão parafinado, também encontraram valores altos de densidade do solo sob vegetação nativa, justificando que o aumento da densidade do solo em profundidade é decorrente do adensamento existente nas camadas subsuperficiais em solos da região semiárida. Os valores de densidades de partículas variaram de 2,48 g cm -3 até 2,66 g cm -3. A maior parte dos horizontes nos cinco perfis de solos estudados está abaixo da média universal que é 2,65 g cm -3, indicando a presença de partículas menos densas que o quartzo, uma vez que esse mineral é considerado predominante na maioria dos solos se comparado aos outros minerais existentes. A

34 33 densidade das partículas depende da constituição do solo e, como esta varia relativamente pouco de solo para solo, ela não varia de modo excessivo entre diferentes solos (Reichardt & Timm, 2004). A porosidade total nos horizontes dos solos variou de 38 % a 52 %, estando dentro dos limites propostos por Kiehl (1979,) em que para solos de textura média a argilosa a porosidade total varia de 40 % a 60 %, para solos mais arenosos a variação fica entre 35 % a 50 %. É válido salientar que a porosidade depende de características como: a textura e o teor de matéria orgânica do solo (MOS), que influenciam no tipo de estrutura; a profundidade do perfil, uma vez que a consolidação aumenta com a mesma; e o manejo, que provoca alterações no conteúdo de MOS e desagrega ou compacta o solo (Curi & Kämpf, 2012). Para estudar o armazenamento e movimentação de água do solo, bem como a aeração, tornase importante conhecer a distribuição dos poros. Solos com textura grosseira tem maior proporção de macroporos, sendo bem drenados e arejados enquanto solos com textura fina tem capacidade de drenagem inferior, porém a porosidade total é maior, retendo com isso mais água (Kiehl, 1979). Os microporos são importantes, portanto, para a retenção e armazenamento de água pelo solo, ao passo que os macroporos pela drenagem e aeração do solo (Ferreira, 2010). Observando a distribuição de macro e microporos nos solos é possível perceber que os perfis P1 e P2 apresentam um desbalanço entre as proporções, uma vez que a relação macro:microporos varia de 1:3,4 até 1:8,0 no Cambissolo Háplico (CXve), e de 1:3,0 até 1:4,7 no Argissolo Vermelho-Amarelo (PVAe), havendo com isso forte predominância de microporos, indicando maior limitação à entrada e circulação de água e ar nesse solos. Nos outros três perfis de solo estudados, a presença dos macro e microporos apresentam distribuição parecida. No Neossolo Quartzarênico (RQo) a relação macro:microporos varia de 1:1,1 a 1:3,3, no Planossolo Háplico (SXd) de 1:1,2 a 1:2,3 e no Argissolo Amarelo (PAe) de 1:1,7 a 1:4,4. São os solos que mais se aproximam da proporção ideal de macro:microporos que é de 1:2 (Kiehl, 1979). Vale observar que apesar desses solos serem mais arenosos, a presença de areia com granulometria mais fina proporciona uma boa quantidade de microporos, o que não ocorre de modo geral em solos arenosos com presença de frações mais grosseiras. Tal comportamento pode contribuir para que esses solos consigam reter mais água. O uso da irrigação por gotejamento com alta frequência e baixa intensidade, torna-se primordial nesses tipos de solo, que além de proporcionar um melhor aproveitamento da água aplicada, evita também a lixiviação dos nutrientes. Na Figura 7 estão contidos os dados referentes à distribuição de agregados por classes de diâmetro, tendo como base o peso do solo retido nas peneiras de diferentes malhas. O tamanho dos agregados tem influência no crescimento e no sistema radicular das plantas, e cada solo tem tendência a apresentar um tamanho determinado de agregados, dependendo principalmente da

35 34 quantidade de argila e matéria orgânica, seus principais agentes cimentantes (Kiehl, 1979). Num sentido mais amplo, acrescenta-se ainda que a forma, o tamanho e o arranjo dos agregados são bastante variáveis e estão associados a um complexo conjunto de interações entre fatores mineralógicos, químicos e biológicos (Lepsch, 2011). Observou-se que no Cambissolo Háplico (CXve) há uma maior concentração de agregados com diâmetro menor que 250 mm em todos os horizontes. Como pode ser observado na Tabela 2, esse solo apresenta teores de argila superiores a 300 g kg -1, que em outras condições pedológicas poderia proporcionar a formação de agregados com diâmetros maiores, uma vez que a argila desempenha entre tantas funções, a formação de agregados mais estáveis no solo. No entanto, este solo apresenta alternados ciclos de umedecimento e secagem ao longo do ano, variando de moderadamente a imperfeitamente drenado, o que lhe confere uma consistência muito dura quando está seco, firme a muito firme quando úmido na maior parte dos horizontes, (Tabela 1). Esses fatores podem explicar a existência de agregados de menores diâmetros em função da fragmentação dos mesmos pela alternância do teor de água, diminuindo, portanto, a resistência desse solo em sofrer processos erosivos. De maneira geral, aceita-se como sendo de baixa estabilidade, os solos com índice de agregação inferior a 5 mm, pois tais solos podem tornar-se impermeáveis quando irrigados (Kiehl, 1979). No Argissolo Vermelho-Amarelo (PVAe) a percentagem de agregados maiores que 2 mm é maior principalmente nos horizontes BA e Bt1. À medida que aumenta a profundidade, a distribuição de agregados de diâmetros menores aumenta também. A explicação para isso pode ser o fato desse solo ser extremamente pedregoso, com presença de cascalhos e calhaus semidesarestados em quantidades crescentes com o aumento da profundidade do solo, impedindo a formação de agregados mais estáveis e resistentes ao esboroamento. No Neossolo Quartzarênico (RQo) a distribuição de agregados com diâmetro maior que 2 mm aumenta com a profundidade, isso pode ser relacionado à textura desse solo, que mesmo se tratando de um Neossolo Quartzarênico, há um pequeno incremento de argila nos horizontes C2, C3 e C4l, e isso pode ter proporcionado a formação de agregados maiores. Nos horizontes A e C1 predominam agregados pequenos, com diâmetro inferior a 250 mm prevalecendo sobre as demais classes de diâmetros.

36 AGREGADOS (%) AGREGADOS (%) AGREGADOS (%) AGREGADOS (%) AGREGADOS (%) 35 P1: CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico típico - CXve 70 A (0-15 cm) 60 BA (15-35 cm) 50 Bi (35-80 cm) 40 Bi2 ( cm) 30 BC ( cm) P2: ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Eutrófico abrúptico - PVAe A (0-10 cm) BA (10-33 cm) Bt1 (33-55 cm) Bt2 (55-85 cm) Bt3 ( cm) > < 250 > < 250 CLASSE (mm) CLASSE (mm) P3: NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Órtico típico - RQo 70 A (0-15 cm) 60 C1 (15-55 cm) 50 C2 ( cm) 40 C3 ( cm) 30 C4 ( cm) P4: PLANOSSOLO HÁPLICO Distrófico espessarênico fragipânico - SXd A (0-20 cm) E1 (20-55 cm) E2 ( cm) Btx ( cm) 0 0 > < 250 > < 250 CLASSE (mm) CLASSE (mm) P5: ARGISSOLO AMARELO Eutrófico típico - PAe A (0-20 cm) Bt1 (20-40 cm) Bt2 (40-75 cm) Bt3 ( cm) > < 250 CLASSE (mm) Figura 7. Percentagem de agregados (%), por classe de diâmetro, no perfil de cinco solos localizados na região de entorno do lago de Sobradinho, município de Casa Nova-BA. O Planossolo Háplico (SXd) apresentou comportamento diferente dos outros perfis com relação à distribuição de agregados com diferentes classes de diâmetro (Figura 7). Os agregados com diâmetro maior que 2 mm vão diminuindo proporcionalmente à medida que aumenta a profundidade solo. Em um solo que apresenta horizonte B textural (Bt), com teor de argila maior que os horizontes sobrejacentes, o esperado é que haja a formação de agregados maiores nesse horizonte, pela condição da argila funcionar como agente agregador das partículas constituintes do solo. No entanto esse solo morfologicamente apresenta um horizonte Bt com característica

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