CHUVA DE SEMENTES NA RPPN FAZENDA SANTA MARIA, PR SEED RAIN IN RPPN FAZENDA SANTA MARIA, PR

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1 CHUVA DE SEMENTES NA RPPN FAZENDA SANTA MARIA, PR Maria Angélica Gonçalves Toscan 1 ; Lívia Godinho Temponi 2 ; Rosimeri de Oliveira Fragoso 3 Resumo A RPPN Fazenda Santa Maria, com 242 ha de área, é um remanescente de Floresta Estacional Semidecidual. O objetivo deste trabalho foi analisar sua chuva de sementes, quanto à diversidade, categoria sucessional, síndrome de dispersão e forma de vida, verificando a manutenção das espécies na mesma. Para isso, foram amostradas nove parcelas de 20 x 20 m, onde o material foi coletado de junho/2011 a maio/2012, utilizando quatro coletores de 0,5 x 0,5 m, distribuídos em cada parcela. Foram registradas sementes, distribuídas em 80 morfoespécies, onde 52 foram identificadas ao nível de espécie, nove ao nível de gênero e seis ao nível de família. Baccharis sp., Cecropia pachystachya, Pisonia aculeata, Gouania ulmifolia e Dendropanax cuneatus, apresentaram maiores densidades. Os meses com maiores abundancias foram novembro, setembro, março e dezembro. Para a forma de vida, registrou-se 77% de espécies arbóreas, 20% de lianas e 3% de herbáceas. A síndrome de dispersão prevalente foi zoocórica (54%), seguida da anemocórica (38%) e autocórica (8%). Os indivíduos arbóreos foram classificados nas categorias sucessionais, com predominância de pioneiras (39%), seguido de secundárias iniciais (19%), secundárias tardias (19%) e climácicas (15%). Os resultados foram semelhantes aos encontrados em outros trabalhos na formação Floresta Estacional Semidecídua. Palavras-chave: dispersão de sementes; Floresta Estacional Semidecidual. SEED RAIN IN RPPN FAZENDA SANTA MARIA, PR Abstract The RPPN Fazenda Santa Maria, with 242 ha of area, is a remnant of Tropical Semideciduous Forest. The objective of this study was analyze their seed rain, as the diversity, successional category, dispersion syndrome and life form, checking the maintenance of the species. For this, were sampled nine plots of 20 x 20 m, where the material was collected from June/2011 to maio/2012 using four traps of 0,5 x 0,5 m, distributed in each plot seeds were recorded, distributed in 80 morphospecies, where 52 were identified to species level, nine at the genus level and six at the family level. Baccharis sp., Cecropia pachystachya, Pisonia aculeata, Gouania ulmifolia and Dendropanax cuneatus, had higher densities. The months with higher abundances were November, September, December and March. For the life form, there was 77% of tree species, 20% of liana and 3% of herbaceous. The dispersion syndrome prevalent was zoochory (54%), followed by anemocory (38%) and autochory (8%). Trees were classified in successional categories, with a predominance of pioneer species (39%), followed by early secondary (19%), late secondary (19%) and climax (15%). The results were similar to those found in other works in Tropical Semideciduous Forest. Keywords: seed dispersal; Tropical Semideciduous Forest. INTRODUÇÃO Devido à intensa atividade antrópica, as florestas encontram-se atualmente reduzidas a pequenos fragmentos. Isso impõe uma série de efeitos deletérios às populações da fauna e flora, como isolamento de populações, aumento da taxa de endogamia, menor resistência a distúrbios e risco de extinção local (NOSS, 1987; SIMBERLOFF; COX, 1987). Porém, a conectividade e a organização espacial das manchas determinam importantes propriedades da paisagem e a viabilidade desses fragmentos (GUREVITCH et al., 2009). O principal meio de regeneração das espécies tropicais se dá através da chuva de sementes, do banco de sementes do solo, do banco de plântulas e da formação de bosque (GARWOOD, 1989). A chuva de sementes de florestas em bom estado de regeneração é geralmente abundante e rica em espécies pertencentes a todas as categorias sucessionas (MARTINS, 2007). O estudo da chuva de sementes, nesse sentido, pode fornecer informações importantes sobre a abundância, distribuição espacial e riqueza de espécies (GROMBONE- GUARATINI; RODRIGUES, 2002). As Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) tratam-se de propriedades que dependem da manifestação do proprietário para se tornarem Unidades de Conservação. Apesar da pequena extensão, essas reservas estão entre as Unidades de Conservação mais numerosas do país e podem ser utilizadas para uma série de atividades, científicas, culturais, educacionais e recreativas (FICAGNA, 2009). As RPPNs surgem na função de proteger importantes manchas de floresta que são muito pequenas para categorias federais ou estaduais, passando a ser habitats chave para numerosas espécies ameaçadas (RYLANDS; BRANDON, 2005).

2 Esse trabalho, portanto, teve como objetivo analisar a chuva de sementes da RPPN Fazenda Santa Maria, PR, quanto à diversidade, categoria sucessional, síndrome de dispersão e forma de vida, a fim de verificar a manutenção das espécies dessa área. MATERIAL E MÉTODOS Caracterização da área A RPPN Fazenda Santa Maria está localizada nas coordenadas S e O, no município de Santa Terezinha de Itaipu, Paraná (Fig. 1). Foi estabelecida no ano de 1997 e possui 242 ha de área (IAP, 2010). O clima é Subtropical Úmido Mesotérmico, Cfa na classificação de Köppen, com temperatura média anual de 21º C. Os verões costumam ser quentes, com média superior a 22º C e os invernos com média inferior a 18º C. As chuvas costumam ser bem distribuídas no ano, com uma pequena redução no inverno e a precipitação anual em torno dos mm (IAPAR, 2011). A composição da flora regional é de Mata Atlântica de Interior, representada por Floresta Estacional Semidecídual (IBGE, 1992), sendo a RPPN Fazenda Santa Maria um dos remanescentes florestais mais significativos da região, seguido do Parque Nacional do Iguaçu. Esta RPPN faz parte do Corredor de Biodiversidade Santa Maria, que tem por objetivo estabelecer a conectividade entre o Parque Nacional do Iguaçu e a Faixa de Proteção do Reservatório de Itaipu. Figura 1. Localização da RPPN Fazenda Santa Maria no Corredor de Biodiversidade Santa Maria, PR. Fonte: Kosmo (2011). Figure 1. Location of RPPN Fazenda Santa Maria in Santa Maria Biodiversity Corridor. Font: Kosmo (2011). Monitoramento da chuva de sementes A análise da chuva de sementes foi realizada na RPPN Fazenda Santa Maria. Para isso foram utilizadas nove parcelas permanentes de 20 x 20 m, delimitadas entre 2010 e 2011, durante um projeto anterior sobre a riqueza da vegetação arbórea do Corredor Ecológico de Santa Maria PR. Em cada uma das parcelas foram distribuídos de forma aleatória quatro coletores de sementes de 0,5 x 0,5 m (0,25 m²) confeccionados com madeira e tela de náilon com malha de 1mm 2, totalizando uma área amostral de 1m 2 em cada parcela. Os coletores foram instalados em maio de 2011 e o material depositado nos coletores foi recolhido mensalmente durante um ano (junho 2011 maio 2012) e levado para o herbário da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNOP), onde foi seco em estufa durante 48 horas a 70º C. Posteriormente, foram triadas, separando-se os frutos e as sementes encontrados. A identificação das amostras ocorreu com o auxílio de livros, manuais de identificação, chaves taxonômicas, além de exsicatas e coleções de sementes do herbário da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNOP) e do Museu Botânico Municipal de Curitiba (MBM).

3 As sementes encontradas foram contadas e no caso dos frutos encontrados, utilizou-se o número médio de sementes por fruto que cada espécie possui, para estimar a quantidade de sementes dos mesmos. Para isso, foram realizadas consultas à bibliografia especializada e abertura dos frutos para a contagem das sementes. Os parâmetros fitossociológicos analisados foram: densidade absoluta (DA), densidade relativa (DR), frequência absoluta (FA) e frequência relativa (FR), utilizando suas fórmulas matemáticas (ODUM; BARRET, 2008). Também foi calculado o índice de diversidade de Shannon (H ) e equitabilidade (J ), através do programa Past 2.12 (HAMMER et al., 2001). As sementes foram também classificadas de acordo com a categoria sucessional de Budowski (1965), como pioneiras, secundárias iniciais, secundárias tardias e climácicas. Foram também classificadas de acordo com a síndrome de dispersão de Van Der Pijl (1982), na qual os diásporos podem ser classificados em anemocórica, autocórica ou zoocórica. Além disso, foram avaliadas de acordo com as formas de vida: arbórea (incluindo as arbustivas), herbácea e liana. RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante um ano de coleta da chuva de sementes registrou-se sementes, distribuídas em 80 morfoespécies, onde 52 foram identificadas a nível de espécie, nove a nível de gênero e seis a nível de família (Tab. 1). O índice de diversidade de Shannon (H ) foi de 2,20 e o de equitabilidade J de 0,50, estes valores foram considerados próximos a outros trabalhos de chuva de sementes em áreas florestais, que tiveram valores de 0,96 à 2,16 para H e de 0,39 a 0,58 para J (GONDIM, 2005; ROTHER et al., 2009). Tabela 1. Lista de espécies encontradas na chuva de sementes da RPPN Fazenda Santa Maria. (CS) categoria sucessional, (P) pioneira, (Si) secundária inicial, (St) secundária tardia, (C) climácica, (SD) síndrome de dispersão, (Ane) anemocórica, (Aut) autocórica, (Zoo) zoocórica, (FV) forma de vida, (A) arbórea, (L) liana, (H) herbácea e (SC) sem classificação. (NI) Número de indivíduos, (DA) densidade absoluta de propágulos/m 2, (DR) densidade relativa, (FA) frequência absoluta e (FR) frequência relativa. Table 1. List of species found in the seed rain of RPPN Fazenda Santa Maria. (CS) successional category, (P) pioneer, (Si) early secondary, (St) late secondary, (C) climax, (SD) dispersion syndrome, (Ane) anemochory, (Aut) autochory, (Zoo) zoochory, (FV) life form, (A) tree, (L) liana, (H) herbaceous and (SC) unrated. (NI) Number of individuals (DA) absolute density of seed/m 2 (DR) relative density (FA) absolute frequency and (FR) relative frequency. Família Espécie CS SD FV NI DA DR FA FR Asteraceae Baccharis sp. P Ane H ,44 35, ,15 Urticaceae Cecropia pachystachya Trécul P Zoo A ,22 15,35 8,33 0,35 Nyctaginaceae Pisonia aculeata L. SC Zoo L ,44 12, ,20 Rhamnaceae Gouania ulmifolia Hook. & Arn. SC Zoo L ,44 11, ,15 Araliaceae Dendropanax cuneatus (DC.) Decne. & Planch. Si Zoo A ,44 6,83 66,67 2,80 Sapindaceae Matayba elaeagnoides Radlk. P Zoo A ,67 2,12 83,33 3,50 Arecaceae Euterpe edulis Mart. C Zoo A ,11 2, ,15 Boranginaceae Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud. St Ane A ,56 1,70 83,33 3,50 Euphorbiaceae Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg. St Zoo A ,67 1,30 58,33 2,45 Lauraceae Ocotea diospyrifolia (Meisn.) Mez P Zoo A ,56 1,30 33,33 1,40 Sapindaceae Serjania sp. SC Ane L ,11 1, ,15 Moraceae Maclura tinctoria (L.) D.Don ex Steud. Si Zoo A ,67 0, ,10 Polygoniaceae Ruprechtia laxiflora Meisn. St Ane A ,67 0,59 66,67 2,80 Solanaceae Solanum granulosoleprosum Dunal P Zoo A ,11 0,56 16,67 0,70 Apocynaceae Condylocarpon isthmicum (Vell.) A.DC. SC Ane L 80 8,89 0, ,20 Fabaceae Senegalia polyphylla (DC.) Britton & Rose P Aut A 78 8,67 0,44 58,33 2,45 Arecaceae Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman C Zoo A 69 7,67 0, ,15 Lauraceae Lauraceae sp. 1 SC SC SC 69 7,67 0,39 41,67 1,75 Rutaceae Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl. St Ane A 65 7,22 0,37 66,67 2,80 Fabaceae Dalbergia frutescens (Vell.) Britton SC Ane L 63 7,00 0,36 83,33 3,50 Meliaceae Cedrela fissilis Vell. St Ane A 63 7,00 0, ,10 Moraceae Sorocea bonplandii (Baill.) W.C.Burger et al. St Zoo A 53 5,89 0,30 33,33 1,40 Solanaceae Cestrum bracteatum Link & Otto P Zoo A 51 5,67 0,29 33,33 1,40 Bignoniaceae Fridericia sp. SC Ane L 47 5,22 0,27 41,67 1,75 Celastraceae Hippocratea volubilis L. SC Ane L 44 4,89 0,25 41,67 1,75 Malvaceae Heliocarpus popayanensis Kunth P Ane A 40 4,44 0, ,10 Apocynaceae Forsteronia sp. SC Ane L 30 3,33 0, ,10 Lauraceae Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez C Zoo A 26 2,89 0,15 58,33 2,45 Rosaceae Prunus myrtifolia (L.) Urb. Si Zoo A 22 2,44 0,12 58,33 2,45 Malpighiaceae Mascagnia divaricata (Kunth) Nied. SC Ane L 22 2,44 0,12 33,33 1,40

4 Meliaceae Guarea kunthiana A.Juss. St Zoo A 19 2,11 0, ,05 Fabaceae Inga marginata willd. Si Zoo A 16 1,78 0, ,05 Lamiaceae Aegiphila integrifolia (Jacq.) Moldenke P Zoo A 16 1,78 0,09 33,33 1,40 Bignoniaceae Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos C Ane A 15 1,67 0, ,05 Salicaceae Casearia sylvestris Sw P Zoo A 12 1,33 0,07 8,33 1,35 Euphorbiaceae Dalechampia stipulacea Müll.Arg. SC Aut L 12 1,33 0,07 8,33 0,35 Poaceae Poaceae sp. 1 SC SC SC 12 1,33 0,07 33,33 1,40 Malvaceae Luehea divaricata Mart. & Zucc. Si Ane A 10 1,11 0,06 8,33 0,35 Bignoniaceae Jacaranda micrantha Cham. P Ane A 9 1,00 0,05 8,33 0,35 Poaceae Poaceae sp. 2 SC SC SC 9 1,00 0, ,05 Malvaceae Byttneria catalpifolia Jacq. SC Aut L 5 0,56 0,03 16,67 0,70 Euphorbiaceae Euphorbiaceae sp.1 SC SC SC 5 0,56 0,03 33,33 1,40 Rubiaceae Psychotria carthagenensis Jacq St Zoo A 5 0,56 0,03 8,33 0,35 Picramiaceae Picramnia sp. SC Zoo A 4 0,44 0, ,05 Apocynaceae Rauvolfia sellowii Müll.Arg. P Zoo A 4 0,44 0, ,05 Solanaceae Solanum sp. SC Zoo A 4 0,44 0,02 8,33 0,35 Fabaceae Albizia polycephala (Benth.) Killip ex Record P Aut A 3 0,33 0,02 16,67 0,70 Fabaceae Fabaceae sp.1 SC SC SC 3 0,33 0,02 16,67 0,70 Boranginaceae Cordia americana (L.) Gottschling & J.S.Mill. P Ane A 2 0,22 0,01 16,67 0,70 Aquifoliaceae Ilex paraguariensis A.St.-Hil. C Zoo A 2 0,22 0,01 16,67 0,70 Myrsinaceae Myrsine umbellata Mart. Si Zoo A 2 0,22 0,01 8,33 0,35 Lauraceae Ocotea sp. SC Zoo A 2 0,22 0,01 16,67 0,70 Lauraceae Lauraceae sp. 2 SC SC SC 2 0,22 0,01 8,33 0,35 Fabaceae Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Si Aut A 2 0,22 0,01 8,33 0,35 Araliaceae Schefflera calva (Cham.) Frodin & Fiaschi C Zoo A 2 0,22 0,01 8,33 0,35 Malvaceae Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravena Si Ane A 1 0,11 0,01 8,33 0,35 Solanaceae Cestrum bracteatum Link & Otto P Zoo A 1 0,11 0,01 8,33 0,35 Sapotaceae Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler ex St Zoo A 1 0,11 0,01 8,33 0,35 Miq.) Engl. Sapotaceae Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk. P Zoo A 1 0,11 0,01 8,33 0,35 Boranginaceae Cordia ecalyculata Vell. P Zoo A 1 0,11 0,01 8,33 0,35 Sapindaceae Diatenopteryx sorbifolia Radlk. Si Ane A 1 0,11 0,01 8,33 0,35 Bignoniaceae Handroanthus impetiginosus Mattos C Ane A 1 0,11 0,01 8,33 0,35 Sapindaceae Koelreuteria paniculata L. SC Ane A 1 0,11 0,01 8,33 0,35 Poaceae Lasiacis ligulata Hitchc. & Chase P Ane H 1 0,11 0,01 8,33 0,35 Bignoniaceae Pirostegia sp. SC Ane L 1 0,11 0,01 8,33 0,35 Solanaceae Solanum sp. SC Zoo A 1 0,11 0,01 8,33 0,35 Styracaceae Styrax leprosus Hook. & Arn. P Zoo A 1 0,11 0,01 8,33 0,35 As espécies com maiores densidades foram Baccharis sp., Cecropia pachystachya, Pisonia aculeata, Gouania ulmifolia e Dendropanax cuneatus, com valores de 704,44, 302,22, 252,44, 232,44, 134,44 respectivamente. A morfoespécie Baccharis sp., da família Asteraceae foi identificada apenas no nível de gênero. Pois esta família pertence a segunda maior família de angiospermas no Brasil, com cerca de espécies (GIULIETTI et al., 2009) e o fruto não é um caráter diagnóstico para reconhecer suas espécies, por isso não foi possível sua identificação a nível de espécie. Cecropia pachystachya, a embaúba, é uma espécie pioneira muito utilizada como alimento para morcegos, macacos e muitas espécies de pássaros, além disso, produz milhares de sementes por fruto que são capazes de se depositar no banco de sementes do solo por um longo período de tempo e é importante na colonização de clareiras, auxiliando na manutenção de florestas secundárias (CARVALHO, 2006). Pisonia aculeata e Gouania ulmifolia, são lianas que estão também entre as espécies mais frequentes da chuva de sementes. Por ocorrem em maior abundância nessa formação florestal, acabam sendo uma fonte de recursos para a fauna nos meses de baixa oferta de frutos pelos arbustos e liana (MORELLATO; LEITÃO- FILHO, 1996). O Dendropanax cuneatus, maria-mole, é uma espécie característica de floresta semidecídua, que prefere formações secundárias e mais abertas, costuma apresentar ampla dispersão e produz elevado número de sementes anualmente (LORENZI, 2002). O que explica o elevado número de sementes coletadas e sua ampla dispersão ao longo do ano amostral. As espécies com maiores frequências absolutas foram: Pisonia aculeata e Condylocarpon isthmicum com 100%, ou seja, foram observadas em todos os meses de coleta e em grande maioria das as parcelas, Matayba elaeagnoides, Cordia trichotoma e a Dalbergia frutescens apresentaram frequência de 83,33%, Baccharis sp., Gouania ulmifolia, Euterpe edulis, Serjania sp. e Syagrus romanzoffiana com frequência de 75% (Tab.1). Algumas destas espécies, comomatayba elaeagnoides, Euterpe edulis e Syagrus romanzoffiana, que

5 apresentaram frequências absolutas elevadas, são zoocóricas e são importantes fontes alimentares para a fauna durante todo o ano. Ao longo de um ano de coleta, os meses que apresentaram números de sementes mais elevados foram respectivamente, novembro, setembro, março e outubro (Fig. 2A). Já o número de espécies coletadas ao longo do ano, pouco se alterou entre os meses, com valores que variaram de 16 a 31 espécies, onde os meses com maior número de espécies foram setembro, outubro e novembro (Fig. 2B). Florestas Estacionais Semidecíduas, como é o caso da área estudada, costumam apresentar picos de frutificações entre os meses de setembro e novembro (MORELLATO, 1991), que são os meses de maiores atividades tanto reprodutivas, quanto vegetativas de espécies de floresta semidecidual. Tais eventos não estariam relacionados apenas com o fim da estação seca, mais também pela elevada disponibilidade de nutrientes no solo causado pela deposição da serrapilheira nos meses mais secos do ano. O mês com maior número de sementes encontradas na amostragem foi novembro (Fig. 2A), isso se deu pela elevada abundância da Baccharis sp., que sozinha apresentou sementes apenas neste mês. Outra espécie que causou a ocorrência de um pico no número de sementes foi a Cecropia pachystachya, que apenas no mês de março apresentou abundância de sementes causada pela queda de um fruto inteiro no coletor, uma vez que os frutos desta espécie amadurecem de março a abril (CARVALHO, 2006). Com exceção desses valores muito elevados, os meses de maior deposição foram setembro, outubro e novembro (Fig. 2A), corroborando os resultados de Morellato (1991). Figura 2. A) Número de sementes coletadas ao longo de um ano de coleta. B) Número de espécies coletadas ao longo de um ano de coleta. Figure 2. A) Number of seeds collected over a year of collection. B) Number of species collected over a year of collection. Analisando a forma de vida das espécies encontradas, houve o predomínio de espécies arbóreas com 77%, 20% de lianas e 3% de herbáceas. A quantidade considerável de lianas também se dá por ser uma área aberta e com grande entrada de luz, característica de Florestas Estacionais Semideciduais, o que favorece a ocorrência dessa forma de vida (CARMO; MORELLATO, 2009). Entre junho a agosto, que são os meses de menores temperaturas e baixas precipitações na região, foi possível observar um maior número de sementes de lianas coletadas na área, sugerindo que esta forma de vida pode ser responsável pela produção recursos para a fauna nesse período, uma vez que as sementes arbóreas foram pouco representativas nesse período (Fig. 3). Figura 3. A) Forma de vida das espécies encontradas na chuva de sementes da RPPN Fazenda Santa Maria; B) Forma de vida do número de sementes da chuva de sementes ao longo dos meses. (sc) sem classificação. Figure 3. A) Life form of species found in the seed rain of RPPN Fazenda Santa Maria. B) Life form of the seed number in the seed rain over the months. (sc) unrated.

6 A síndrome de dispersão zoocórica prevaleceu entre as espécies encontradas, correspondendo a 54% do total, enquanto que a síndrome anemocórica ocorreu em 38% das espécies encontradas e a autocórica em 8%. De acordo com Carmo e Morellato (2009), Florestas Estacionais Semidecíduas, como é o caso da vegetação da região, apresentam cerca de 57% de espécies zoocóricas e cerca de 30% anemocóricas, por serem florestas mais abertas que as florestas tropicais e com uma pequena estação seca, que favorece essa síndrome de dispersão. Além disso, pode-se observar que a síndrome zoocórica esteve presente em todos os meses do ano amostrado (Fig. 4), Martins (2009) salienta que a disponibilidade de sementes durante o ano surge como uma estratégia de extrema importância para a permanência de animais dispersores na área, visto que, esse tipo de dispersão além de garantir a disseminação dessas espécies, a presença da fauna na área contribui adicionando várias outras espécies à mesma (SILVA, 2008). Figura 4. Síndrome de dispersão do número de sementes da chuva de sementes ao longo dos meses. (Ane) anemochory (Aut) autochory (Zoo) zoochory, (sc) sem classificação. Figure 4. Dispersion syndrome of the seed number in the seed rain over the months. (Ane) anemochory, (Aut) autochory, (Zoo) zoochory, (sc) unrated. A categoria sucessional mais frequente entre as espécies árbóreas foi de pioneira com 36%, seguida das secundárias iniciais e secundárias tardias ambas com 19% e climácicas com 15% (Fig. 5). Apesar de a área ser considerada uma floresta em estádio secundário a clímax no estudo de sua fitossociologia (GRIS, 2011), o elevado número de espécies pioneiras encontradas na chuva de sementes, pode ser explicado por essa categoria sucessional apresentar uma intensa produção de frutos e sementes, aumentando as chances de ser detectada na chuva de sementes (MARTINS, 2007). Além disso, elevada quantidade de espécies das categorias sucessionais iniciais na chuva de sementes, sugerem que estas espécies poderão estar se depositando no banco de sementes, e que frente a um distúrbio ou degradação, a área pode apresenta um elevado potencial de regeneração (MARTINS, 2009). Figura 5. Categorias sucessionais das espécies encontradas na chuva de sementes da RPPN Fazenda Santa Maria. (sc) sem classificação. Figure 5. Successional category of species found in the seed rain of RPPN Fazenda Santa Maria. (sc) unrated. CONCLUSÃO O grande número de espécies encontradas na chuva de sementes, sugere que a manutenção das espécies da flora da RPPN Fazenda Santa Maria vem ocorrendo e que existe a disponibilidade de frutos para a fauna durante todo o ano. Além disso, os valores encontrados para a forma de vida e a síndrome de dispersão foram semelhante a outros trabalhos em Florestas Estacionais Semidecíduas.

7 AGRADECIMENTOS Agradecemos à administração da Fazenda Santa Maria por permitir a realização da pesquisa na área e à fundação PTI C&T pela bolsa de mestrado concedida. REFERÊNCIAS BUDOWSKI, G. Distribution of tropical American rain forest species in the light of sucessional processes. Turrialba, v. 15, n. 1, p , CARMO, M. R. B.; MORELLATO, L. P. C. Fenologia de árvores e arbustos das matas ciliares da Bacia do Rio Tibagi, estado do Paraná, Brasil. In: RODRIGUES, R. R; FILHO, H. F. L. Matas Ciliares: Conservação e Recuperação. 2ed. São Paulo: Fapesp, CARVALHO, P. E. R. Espécies Arbóreas Brasileiras. Colombo: Embrapa Florestas. v. 2, FICAGNA, A. C. Reservas Particulares do Patrimônio Natural Sustentabilidade pelo Turismo. Revista Itinerarium. v. 2, p. 1-21, GARWOOD, N. C. Tropical Soil Seed Banks: a Review. In: LECK, M. A.; PARKER, T. V.; SIMPSON, R. L. (eds). Ecology of soil seed banks. New York: Academic Press. p , GIULIETTI, A. M.; RAPINI, A.; ANDRADE, M. J. G.; QUEIROZ, L. P.; SILVA, J. M. Plantas Raras do Brasil. Belo Horizonte, MG: Conservação Internacional, GONDIM, F. R. Aporte de Serrapilheira e Chuva de Sementes como Bioindicadores de Recuperação Ambiental em Fragmentos de Mata Atlântica. 80 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais) - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seropédica, GRIS, D. Riqueza e similaridade da vegetação arbórea do Corredor de Biodiversidade Santa Maria, PR. 56 f. Dissertação (Mestrado em Manejo e Conservação de Recursos Naturais) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, GROMBONE-GUARATINI, M. T.; RODRIGUES, R. R. Seed bank and seed rain in a seasonal semi-deciduous forest in south-eastern Brazil. Journal of Tropical Ecology, v.18, p , GUREVITCH, J.; SCHEINER, S. M.; FOX, G. A. Ecologia Vegetal. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, IAP Instituto Ambiental do Paraná. Listagem das RPPN no Estado do Paraná reconhecidas pelo IAP Disponível em: < pdf>. Acesso em: 22 jun IAPAR Instituto Agronômico do Paraná. Cartas Climáticas do Paraná. Disponível em: < =863>. Acesso em: 23 jun IBGE. Manual Técnico da Vegetação Brasileira. Série Manuais Técnicos em Geociências 1. Rio de Janeiro: CDDI, n.1, p.22, HAMMER, Ø.; HARPER, D. A. T.; RYAN, P. D. PAST: Paleontological Statistics Software Package for Education and Data Analysis. Palaeontologia Electronica, v. 2.12, Disponível em: < issue1_01.htm>. Acesso em: 20 jun LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identicação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4 ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, v.1, MARTINS, S. V. Ecologia de Florestas Tropicais do Brasil. 1 ed. Viçosa: Editora UFV, MARTINS, S. V. Recuperação de Matas Ciliares. 2 ed. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, MORELLATO, L. P. C. Estudo da fenologia de árvores, arbustos e lianas de uma Floresta Semidecídua no sudeste do Brasil. 176 f. Tese (Doutorado em Biologia) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, MORELLATO, L. P. C.; LEITÃO-FILHO, H. F. Reproductive phenology of climbers in a southeastern Brazilian forest. Biotrópica. v. 28, n. 2, p , NOSS, R. F. Corridors in real landscapes: a reply to Simberloff and Cox. Conservation Biology. v. 1, p , ODUM, E. P.; BARRET, G. W. Fundamentos de Ecologia. São Paulo: Cengage Learning, 612p ROTHER, D. C.; RODRIGUES, R. R.; PIZO, M. A. Effects of bamboo stands on seed rain and seed limitation in a rainforest. Forest Ecology and Management, v.257, n.3, p RYLANDS, A. B.; BRANDON K. Unidades de conservação brasileiras. Megadiversidade. v. 1, n. 1, p , SILVA, W. R. A importância das interações planta-animal nos processos de restauração.. In: KAGEYAMA, P. Y.; OLIVEIRA, R. E.; MORAES, L. F. D.; ENGEL, V. L.; GANDARA, F. B. Restauração Ecológica de Ecossistemas Naturais. 1 ed. Botucatu: Fepaf, SIMBERLOFF, D.; COX, J. Consequences and costs of conservation corridors. Conservation Biology. v. 1, p , VAN DER PIJL, L. Principles of Dispersal in Higher Plants. 3 rd ed. Springer Verlag, New York, 1982.

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