CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ FACULDADE CEARENSE CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS PAULO DE OLIVEIRA FRAGOSO

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1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ FACULDADE CEARENSE CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS PAULO DE OLIVEIRA FRAGOSO AS MUDANÇAS NO BALANÇO PATRIMONIAL EM VIRTUDE DA CONVERGÊNCIA DAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE COM AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE FORTALEZA 2012

2 2 PAULO DE OLIVEIRA FRAGOSO AS MUDANÇAS NO BALANÇO PATRIMONIAL EM VIRTUDE DA CONVERGÊNCIA DAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE COM AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE Monografia submetida à aprovação pela Coordenação do Curso de Ciências Contábeis do Centro de Ensino Superior do Ceará - FAC, como requisito parcial para obtenção do grau de Graduação. Orientação: Prof.ª Dra. Marcia Maria Machado Freitas FORTALEZA 2012

3 3 PAULO DE OLIVEIRA FRAGOSO AS MUDANÇAS NO BALANÇO PATRIMONIAL EM VIRTUDE DA CONVERGÊNCIA DAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE COM AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE Monografia como pré-requisito para obtenção do título de Bacharelado em Ciências Contábeis, outorgado pela Faculdade Cearense FaC, tendo sido aprovada pela banca examinadora composta pelos professores. Data de aprovação: 28/11/2012 BANCA EXAMINADORA Professor Dra. Marcia Maria Machado Freitas Professora Ms. Michael Viana Peixoto Professor Esp. José Maria Alexandre Silva

4 4 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agradeço as meus pais e irmãos por todo o incentivo que têm me dado ao longo dessa jornada de conhecimento e aprendizagem, pelo acolhimento psicológico e financeiro, pelas discussões estimulantes que impulsionaram este trabalho e por toda a compreensão em tempos difíceis. Aos meus colegas de sala, pela ajuda em trabalhos de equipe. A minha namorada pela compreensão e pela força que tem me dado durante a realização deste trabalho. A minha orientadora, que me ajudou na realização deste trabalho, me incentivando e guiando meu intelecto, no sentido de buscar mais conhecimento, bem como me mostrando os caminhos para a realização deste trabalho. Aos professores pelo acolhimento e atenção sempre generosa.

5 Quem não sabe colocar suas ideias no gelo não deve se empenhar no calor da discussão. (Friedrich Nietzsche) 5

6 6 RESUMO A implantação das Normas Internacionais de Contabilidade surgiram no sentido de uniformizar as demonstrações, com o intuito de garantir aos diversos usuários da informação contábil uma melhor compreensão, interpretação e análise desses relatórios para a tomada de decisões. A adaptação ao padrão de normas internacionais trouxe, para o cenário contábil brasileiro, varias mudanças. Dentre tais mudanças destacam-se neste trabalho as ocorridas no Balanço Patrimonial em relação ao tratamento dado aos seus componentes ativo, passivo e patrimônio líquido, os quais apresentaram mudanças em sua classificação dentro da estrutura deste demonstrativo. Buscando em resoluções do CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e CVM (Comissão de Valores Mobiliários), assim como, nos pronunciamentos técnicos emitidos pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), além de livros sobre as novas normas internacionais escritos por auditores e analista de varias empresas, observou-se que essas normas trazem para o profissional de contabilidade a necessidade de qualificação constante, haja vista que estas novas normas implicam para este profissional uma postura baseada na capacidade de julgamento. Palavras Chaves: Normas Internacionais, Convergência, Balanço Patrimonial

7 7 ABSTRACT The introduction of International Accounting Standards emerged to standardize the statements, in order to ensure the various users of accounting information for better understanding, interpretation and analysis of these reports for decision making. The adaptation to the standard of international standards brought to the Brazilian accounting scenario, several changes. Among these changes stand out in this study occurred in the Balance Sheet in relation to the treatment of its components - assets, liabilities and equity, which showed changes in their classification within the framework of this statement. Looking at resolutions of CFC (Federal Accounting Council) and CVM (Securities Commission), as well as the technical pronouncements issued by CPC (Accounting Pronouncements Committee), as well as books on the new international standards written by auditors and analyst several companies, we found that these standards bring to the professional accounting qualification need constant, considering that these new standards require for this professional stance based on judgment. Key Words: International Standards, Convergence, Balance Sheet

8 8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos Justificativa Metodologia REVISÃO DE LITERATURA Aspectos econômico-sociais do IFRS A contabilidade e seus demonstrativos O patrimônio e seus componentes Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido O Balanço Patrimonial Princípios e Convenções de Contabilidade MATERIAL E MÉTODO RESULTADOS As Normas Internacionais de Contabilidade Impactos na implantação do IFRS O Balanço Patrimonial antes da convergência O Balanço Patrimonial após a convergência Melhorias nas informações do Balanço Patrimonial CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 60

9 9 1. INTRODUÇÃO O atual cenário contábil brasileiro vem sendo marcado por inúmeras mudanças no seu contexto normativo. Buscando enquadrar a contabilidade brasileira ao padrão internacional foram implementadas diversas normas cujo objetivo era padronizar a contabilidade brasileira a contabilidade internacional. Desta feita, o propósito deste trabalho é compreender o tratamento dado aos componentes do Balanço Patrimonial (Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido), dentro da estrutura deste demonstrativo em virtude da convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade ao padrão IFRS (International Financial Reporting Standards), que são um conjunto de pronunciamentos contábil internacional, também chamado de Normas Internacionais de Contabilidade, emitido pelo IASB (International Accounting Standards Board), que têm por objetivo harmonizar as demonstrações financeiras nas sociedades anônimas em todo o mundo, de modo a garantir a transparência, confiança e relevância, para possibilitar a comparabilidade das informações contábeis. É oportuno destacar que o escopo deste trabalho não é uma evidenciação exaustiva das mudanças ocorridas no Balanço Patrimonial, mas sim uma apresentação das mudanças na formatação deste demonstrativo. Para tanto, a pergunta de partida é: Como são tratados os componentes do Balanço Patrimonial, dentro da estrutura deste demonstrativo, a partir da convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade às Normas Internacionais de Contabilidade? No Brasil as normas IFRS foram implementadas por meio da lei /07 que promoveu alterações na lei 6.404/76 e completadas pela Medida Provisória 449/09, convertida na lei /09 e foram adaptadas pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) pra serem incluídas nas práticas contábeis brasileiras pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), CFC (Conselho Federal de Contabilidade), SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) e pelas agencias reguladoras e ANEEL. A aprovação dessas normas representa para o contexto normativo brasileiro um grande passo ao ingresso no grupo das principais economias do

10 10 mundo. Segundo dados publicados no jornal Folha de São Paulo 1, o Brasil ocupa hoje o sexto lugar no ranking das maiores economias do mundo, podendo inclusive, ainda neste ano, ultrapassar a França e tornar-se a quinta maior economia do mundo, com isso há uma grande necessidade de que as informações contábeis brasileiras tenham atributos qualitativos reconhecidos pelos seus usuários em qualquer parte do mundo, ou pelo menos onde o Brasil comercialize. Há muito se discute o papel da contabilidade como produtora e controladora de informações econômico-financeiras. O fato é que muitos dos gestores não têm dado importância a esta ciência, atualmente vista como uma das mais importantes para a economia global, tendo em vista o seu poder informativo acerca das inúmeras mudanças no cenário econômico globalizado. Antes vista como ciência de controle dos fatos, guarda de registro e mensuração de patrimônio, hoje a contabilidade ganha uma nova visão, além de ser uma ciência de controle e mensuração patrimonial, é também uma poderosa ferramenta no auxilio à tomada de decisões dentro e fora da empresa. Dessa forma, tem como objetivo o estudo e o controle do patrimônio das empresas, buscando informações sobre sua composição e suas variações qualitativas e quantitativas. Posto isso, a contabilidade proporciona aos gestores das empresas, demonstrativos econômicos, financeiros, patrimoniais, os quais possibilitam uma análise econômica e financeira da empresa em determinado período. De posse destes demonstrativos é possível analisar o desenvolvimento da atividade em exercício e, a partir daí, projetar situações futuras, simulando características do mercado, e dessa forma, ter como tomar decisões que possam prevenir possíveis perdas ou prejuízos decorrentes do mercado volátil que se tem hoje com a globalização. Esses demonstrativos são o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício, a Demonstração do Fluxo de Caixa e a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados. 1 Dados extraídos do site em 16 de agosto de 2012

11 11 Como se observa, a contabilidade é servida de uma gama de relatórios que auxiliam os gestores ou a quem interessar a tomada de decisões, sejam estas de ordem financeira ou econômicas. Contudo neste estudo iremos trabalhar apenas com o Balanço Patrimonial, uma das peças fundamentais da contabilidade, pois retrata a posição de uma empresa ao fim de todos os lançamentos contábeis ocorridos em determinado período. Para tanto, este trabalho será dividido em quatro capítulos. No capítulo um será abordada a introdução, problemática, objetivos, justificativa e metodologia. No segundo capítulo buscar-se-á contextualizar o tema em foco, neste sentido tratar-se-á o conceito da Ciência Contábil e seus demonstrativos. Em seguida, será abordada a apresentação dos componentes do Balanço Patrimonial, trazendo a baila conceitos e entendimentos de autores sobre o assunto, bem como será exposto um apanhado da nova legislação sobre a matéria para mostrar como esses componentes são entendidos hoje segundo o padrão IFRS (International Financial Reporting Standards). No terceiro capítulo será demonstrada a metodologia utilizada para desenvolver este trabalho. No quarto capítulo serão demonstradas as mudanças no balanço patrimonial em virtude das convergências das normas brasileiras de contabilidade às normas internacionais de contabilidade. Por fim a conclusão e referencial bibliográfico. 1.2 OBJETIVO Para alcançar o objetivo central deste trabalho, será dividido em dois objetivos, a saber: OBJETIVO GERAL O objetivo geral deste trabalho é compreender o tratamento dado aos componentes do Balanço Patrimonial (Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido), dentro da estrutura deste demonstrativo, em virtude da convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade às Normas Internacionais de Contabilidade.

12 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Temos como objetivos específicos: Apresentar os componentes do Balanço Patrimonial evidenciando o conceito de cada um; Entender como os componentes do Balanço Patrimonial estão dispostos dentro da nova estrutura do balanço, segundo as Normas Internacionais de Contabilidade; Evidenciar as melhorias ocorridas no Balanço Patrimonial em decorrência da convergência as Normas Internacionais de Contabilidade, quanto ao aspecto de informação gerado por este demonstrativo. 1.3 JUSTIFICATIVA No mundo empresarial de hoje, com a globalização, precisamos tomar uma série de decisões que irão interferir potencialmente na vida da empresa. No universo empresarial o sucesso é definido por uma palavra: Informação. Nesse sentido o Balanço Patrimonial se mostra eficiente, pois por meio dele o gestor poderá, em razão da análise, definir quais rumos deverá tomar para manter a administração dos recursos financeiros e patrimonial eficaz. O Balanço Patrimonial é um demonstrativo contábil que visa dar informação patrimonial de ordem financeira e patrimonial. Este relatório exibe todos os Bens, Direitos e Obrigações que a empresa possui em seu nome, avaliados em dinheiro. É uma das peças fundamentais da contabilidade, pois retrata a posição de uma empresa ao fim de todos os lançamentos contábeis ocorridos em determinado período. Embora este demonstrativo apresente uma situação estática do patrimônio, ou seja, apresenta a empresa como uma fotografia, ele possui um grande poder informativo, pois a partir do balanço, podemos inferir algumas dimensões importantes para a tomada de decisões, tais como: posição de liquidez, a qual mensura a capacidade de pagamento, e o endividamento, o qual demonstra a quantidade e a qualidade da dívida existente na empresa,

13 13 alem de demonstrar o grau de imobilização do ativo, o qual evidencia o percentual de ativos de baixa liquidez 2, em geral o total de imóveis, ou, total da carteira de investimentos, ou ainda a soma de ambos, sobre o total do ativo. Segundo Iudícibus e Marion (2002), o balanço como todas as demonstrações contábeis, apresenta um poder informativo de natureza preditiva. De acordo com eles, este poder preditivo consiste em dar uma razoável dose de confiança em que, se os eventos retratados se repetirem, os resultados serão equivalentes no futuro. O Balanço é uma sombra do passado que se projeta para o futuro (2002, p.187) - dessa afirmativa depreende-se que através do balanço é possível prevê o que poderá acontecer à empresa se mantidas as mesmas atitudes. A partir de 2010, a Comissão de Valores Mobiliários, por meio da Instrução CVM nº 457, de 13 de julho de 2007, confirmou que o Balanço Patrimonial passaria a ter nova formatação. Essa mudança visou à adequação às Normas Internacionais de Contabilidade cujo objetivo maior era promover o aumento da transparência, relevância, confiabilidade e comparabilidade das informações financeiras. Neste sentido, os motivos que nos levaram a investigar o tema epigrafado, derivam das recentes mudanças no atual cenário das práticas contábeis brasileiras em virtude da convergência às normas internacionais de contabilidade. O atual contexto normativo trouxe vários questionamentos acerca da elaboração e apresentação dos demonstrativos contábeis. A proposta apresentada nesta pesquisa busca incitar os estudantes e profissionais da área contábil, bem como os empresários, à leitura dessas inovações normativas com o objetivo de fazer com que conheçam essas mudanças e busquem o aprofundamento nas demais alterações no cenário contábil promovidas pelas Normas Internacionais de Contabilidade. Sem dúvida a grande dificuldade de implantação destas normas centrase na falta de conhecimento e de compreensão dos princípios preconizados pelo IFRS, contudo, a expectativa de crescimento da economia brasileira 2 De acordo com Marion (2006, p.58), liquidez é a capacidade de se transformar em dinheiro mais rapidamente.

14 14 através de investidores nacionais e internacionais tem se mostrado agente motivador para a adoção destas normas. Portanto a crescente leva de investimentos no Brasil possibilita a implantação das normas internacionais de contabilidade na medida em que esses investimentos estimulam a qualificação da mão de obra, tida como principal embate para a implantação do IFRS. 1.4 METODOLOGIA Por seu turno, a metodologia deste trabalho compreenderá em uma pesquisa bibliográfica descritiva de ordem qualitativa, buscando em sítios eletrônicos, revistas, jornais, livros, periódicos, assim como nas legislações pertinentes ao estudo em epígrafe, explicações, conceitos e entendimentos acerca do tema. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 ASPECTOS ECONÔMICOS-SOCIAS DO IFRS

15 15 Conforme exposto preliminarmente, o objetivo é entender as mudanças no tratamento dado aos componentes do Balanço Patrimonial. Não obstante, para atingir esse fim, busca-se expor um pouco do contexto econômico-social que confirmou a necessidade de implantação desse atual cenário normativo que estamos vivenciando em nossa profissão, denominado Normas Internacionais de Contabilidade ou simplesmente IFRS. O final da primeira década do século XXI foi marcado por uma das maiores crises financeiro que a economia mundial já presenciou, alguns acreditam até que essa crise superou a de 1929, que culminou com a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque. O esgotamento financeiro em 2008 foi precipitado por uma bolha imobiliária no mercado Norte-Americano, ou seja, grande parte das famílias americanas no decorrer das ultimas décadas, vinham hipotecando suas residências em busca de recursos financeiros. Este tipo de operação consistia na oferta de empréstimo, tendo como garantia para saldar a dívida, um bem imóvel pertencente ao devedor. Por sua vez, os recursos que garantiam essas hipotecas eram realizadas junto à empresas especializadas neste tipo de operação, que funcionavam como intermediarias, ou seja, elas captavam recursos junto a investidores para oferecer tais empréstimos. Com o aumento desse mercado, os investimentos em imóveis tornaram-se bastante atrativos para um número cada vez maior de investidores. Com a crescente procura por imóveis em decorrência dos empréstimos hipotecários, os bancos que criaram esse sistema de hipotecas, criaram derivativos negociáveis no mercado financeiro, que passaram a ser vendidos a outros bancos, instituições financeiras, fundos de pensão e diversas companhias pelo mundo afora. Esta crescente procura por imóveis também fez com que o preço desses imóveis subisse, aumentando o custo do empréstimo para as famílias americanas. A elevação desse custo levou aquelas famílias a atrasarem e até mesmo a deixarem de pagar a hipoteca da casa própria.

16 16 Este fato afetou todas as empresas envolvidas nos empréstimos imobiliários, uma vez que como as famílias americanas não tinham mais recursos para honrar suas hipotecas, devido ao custo elevado desses empréstimos, as empresas que concediam essas hipotecas não tinham recursos para remunerar seus investidores e estes, por sua vez, também não tinham mais dinheiro para saldar recursos tomados de outras instituições financeiras, para investir no mercado imobiliário, ocasionando assim um efeito dominó em relação a este tipo de investimento. A crise deflagrada no final de 2008 com a falência de um dos maiores bancos dos Estados unidos, o Lehman Brothers, levaram outras grandes instituições financeiras ao declínio, como a AIG, uma das maiores seguradoras do mundo que só não faliu - após passar por uma crise de liquidez - devido à ajuda do governo americano. No mundo varias economias entraram em recessão, varias instituições financeiras faliram, cresceu a taxa de desemprego, muitas empresas tiveram que fechar as portas, prejuízos com cifras inimagináveis foram apresentados. A crise financeira de 2008 deixou profundas marcas na sociedade global, uma vez que estagnou diversas economias no mundo afora impactando diretamente seu crescimento e desenvolvimento. Este cenário propiciou olhares positivos sobre a importância da contabilidade como ferramenta de controle da gestão do patrimônio para diversos usuários. O aprofundamento da crise financeira mundial no final de 2008 tornou mais evidente à necessidade de novas normas voltadas ao mercado internacional que uniformizasse os relatórios ou demonstrativos contábeis. Hoje com a economia globalizada, a ideia de uma economia nacional já não faz mais tanto sentido, uma vez que existem empresas e investidores espalhados em diversos países. Com isso a globalização está tornando irreversível a uniformização contábil em todo o mundo. O termo globalização costuma ser utilizado para identificar os processos que cada vez mais intensificam as relações e a interdependência sociais globais.

17 17 Conforme Giddens (2005), a globalização não deveria ser entendida meramente como o desenvolvimento de redes mundiais, ou seja, sistemas sociais e econômicos que estão distantes de nossas preocupações individuais. Para ele, é também um fenômeno local, que afeta a todos nós, todos os dias. Seguindo esta linha de pensamento, a perspectiva global evidencia um contato cada vez mais forte de um individuo com o resto do mundo e viceversa. O resultado disso implica que nossas ações têm consequências para os outros e os problemas do mundo têm consequências para nós. Logo, pensar numa economia dentro de um ambiente globalizado requer aptidão para relacionar e interpretar as varias informações decorrentes da diversificação e interação entre os diversos mercados. Portanto o contato mundial entre as economias fez surgir à necessidade de uma linguagem financeira comum a todos. Neste sentido o IASB 3 (International Accounting standards Board) elaborou o IFRS (International Financial Reporting Standards), o qual representa um conjunto de pronunciamentos contábeis internacionais cujo principal objetivo é disponibilizar informações sobre as variações na posição financeira e no resultado de uma entidade a um grande número de usuários em suas tomadas de decisões. Países que adotam normas contábeis reconhecidas internacionalmente garantem significativa vantagem sobre aqueles que não compactuaram com essas normas. Destaca-se ainda que organizações que adotam o fornecimento de informações de acordo com normas de elevada qualidade, transparência e comparabilidade reduzem o risco do investimento e o custo do capital. No Brasil o atual contexto da contabilidade é marcado pela convergência das normas contábeis brasileiras com as normas internacionais. Os anos 2008 e 2009 foram decisivos para a consolidação das mudanças estabelecidas pela lei /07, que promoveu alterações na lei 6.404/76 e completadas pela Medida Provisória 449/08, convertida na lei /09, que introduziram no Brasil padrões internacionais de contabilidade. 3 O International Accounting standards Board (IASB) é uma entidade sem fins lucrativos criada em 2001 para preparar e emitir normas de padrões internacionais de contabilidade, denominadas IFRS (International Financial Reporting Standards), conforme informações extraídas do site: disponível no dia 13 de setembro de 2012.

18 18 Esse foi o caminho traçado para a convergência brasileira às normas internacionais. Essa mudança traz para as sociedades anônimas a necessidade de preparar as demonstrações contábeis com base no IFRS. A contabilidade brasileira ingressa definitivamente nos padrões internacionais. Desde 1º de janeiro de 2010, as normas brasileiras estão em consonância com as normas internacionais de relatórios financeiros. Essas normas internacionais visam a uma harmonização dos procedimentos contábeis na elaboração dos demonstrativos. Em face da uniformização dos procedimentos contábeis a ser seguido pelos contabilistas brasileiros, o Conselho Federal de Contabilidade 4 (CFC), por meio do Comitê de Pronunciamentos Contábeis 5 (CPC), instituiu Normas Brasileiras de Contabilidade, pautadas nos princípios de contabilidade que representam no âmbito geral, a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade. Independentes do porte da entidade, do tipo de organização e do segmento em que atuem, as novas normas estão disponíveis para todas as empresas. Segundo cartilha publicada pela DELOITTE 6 no ano de 2009, os seus analistas aconselham a cada empresa procurar uma melhor compreensão sobre os efeitos provocados pela implementação das normas internacionais e, a partir daí, definir ações que promovam a convergência da forma mais tranquila possível. Ainda segundo esses analistas, a tomada de decisão envolve pontos de reflexão, como custos, processos, pessoas e reação de mercado. Aconselham que o processo de avaliação dos impactos deva ser acompanhado por diretores financeiros, diretores executivos, comitês de auditorias e 4 O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) foi criado no Brasil pela Decreto-Lei n 9245/46, com o objetivo de orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil no estado brasileiro. É uma Autarquia coorporativa, sem vinculo com a Administração Pública, ou seja, entidade paraestatal de interesse da categoria profissional. 5 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis foi criado pela Resolução 1055/05, com a finalidade de buscar a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais. 6 A Deloitte é uma associação estabelecida na Suíça que presta serviços nas áreas de Auditoria, Consultoria Tributária, Consultoria em Gestão de Riscos Empresariais, Corporate Finance,Consultoria Empresarial e Outsourcing para clientes dos mais diversos setores, possui uma rede de firmas-membro, sendo cada uma delas uma entidade independente e legalmente separada. Acesse

19 19 conselhos de administração, pois para eles é um processo que deve ser introduzido pelo comando da organização. Para tanto, eles veem como ponto de partida a identificação das principais práticas contábeis que precisam ser adaptadas. Segundo o guia para elaboração das demonstrações financeiras, 2009/2010 elaborado pela Ernst & Young 7 as normas internacionais trarão uma maior transparência e melhor governança corporativa, balanços mais detalhados e mais próximos do que representam em essência os negócios e o cotidiano das companhias e, por isso mesmo, a possibilidade de olhar os demonstrativos vislumbrando seu futuro. Isso sem contar a tão desejada comparabilidade que uma única métrica agrega para investidores, analistas e instituições financeiras. Essas são as mais conhecidas e mencionadas vantagens que a adoção do International Financial Reporting Standards (IFRS) deve incorporar à vida das empresas brasileiras. Segundo, sócio de Auditoria e líder de Quality & Risk Management da Ernst & Young, Idésio Coelho (apud. Ernst & Young 2009/2010), a maior transparência na divulgação dos balanços terá reflexos diretos na diminuição de custos de captação das companhias. Além disso, a possibilidade de serem comparadas pelo mesmo modelo contábil é positiva para o mercado como um todo, pois faz com que investidores selecionem aquelas com melhor desempenho em cada setor. Em consonância com a afirmação de Idésio Coelho (2009/2010), dizem os analistas da DELOITTE em sua cartilha que, como muitas empresas brasileiras têm expandido fortemente suas fronteiras de atuação nos últimos anos, por meio de Investimento Brasileiro Direto 8 (IBD), aderir ao IFRS pode ser um aspecto essencial para garantir a uniformização das práticas contábeis da organização em diversos países, tornando a consolidação das demonstrações financeiras mais prática e segura. 7 A Ernst & Young é uma empresa que presta serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e assessoria em vários países. Acesse 8 O Investimento Brasileiro Direto é o processo de internacionalização das empresa brasileiras visando seu crescimento com o objetivo de fortalecer sua competitividade diante da crescente concorrência em seus mercados domésticos. Conforme Antonio Marcos Ambrozio, Economista da APE, em seu artigo Entendendo o Investimento Direto Brasileiro no Exterior.

20 20 Os analistas da DELOITTE recomendam, portanto que as pessoas envolvidas diretamente nos processos de elaboração das demonstrações financeiras recebam treinamento e acompanhem de perto dos pronunciamentos anunciados pelo CPC, de forma a identificar potenciais impactos na contabilidade das organizações. Em seguida será abordado o entendimento do que é contabilidade, qual seu papel nas organizações, e de que forma as informações econômicofinanceiras são geradas por esta ciência. 2.2 A CONTABILIDADE E SEUS DEMONSTRATIVOS A contabilidade é uma ciência social que tem como objetivo buscar informações de ordem quantitativa e qualitativa expressas em termos matemáticos, estatísticos e monetários do patrimônio dos indivíduos e empresas e demonstrar a eles como essas informações variaram em razão de suas ações. Conforme Marion (2006, p.26) a contabilidade surgiu basicamente da necessidade de donos de patrimônio que desejavam mensurar, acompanhar a variação e controlar suas riquezas. Possui como campo de aplicação todas as entidades, sejam elas públicas ou privadas, ou ainda sem fins lucrativos. Conforme Ribeiro (2003, p.20) o campo de aplicação da Contabilidade abrange todas as entidades econômico-administrativas, até mesmo as pessoas de direito público, como a União, os Estados, os Municípios, as Autarquias entre outros. Segundo Ribeiro (2002) entidades econômico-administrativas são organizações que reúnem pessoas, patrimônio, titular, ações administrativas e fim determinado. Como Ciência tem por objeto o patrimônio das empresas. Ela registra todos os acontecimentos que contam a história econômico-financeira das empresas e demais entidades. As informações egressas da contabilidade formam a base para a tomada de decisão. Conforme Ribeiro (2003), esta ciência possibilita, por meio de suas técnicas, o controle permanente do patrimônio das empresas. Para Marion (2006):

21 21 A contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. (2006, p.23). Ainda conforme Marion (2006, p.25), a contabilidade pode ser considerada como sistema de informação destinado a prover seus usuários de dados para ajudá-los a tomar decisão. Para ele, Usuário pode ser entendido como qualquer pessoa (física ou jurídica) que tenha interesse em conhecer informações sobre uma entidade qualquer. Para Ribeiro (2003, p.21), usuários da contabilidade são todas as entidades que a utilizam para registrar e controlar a movimentação de seus patrimônios, incluindo proprietários, acionistas, gerentes, administradores, clientes, fornecedores, bancos, governos, entre outros. De acordo com Braga (1999, p. 55) a contabilidade tem como objetivo o estudo e o controle do patrimônio das entidades econômicas empresa ou instituição sem fins lucrativos a fim de fornecer informações sobre sua composição e suas variações qualitativas e quantitativas. Neste diapasão, esta Ciência tem como finalidade substancial, assegurar informações relevantes sobre o patrimônio, sua composição qualitativa e quantitativa, bem como demonstrar o resultado econômico ou social oriundos da atividade desenvolvida. Suas informações destinam-se a qualquer interessado, seja ela pessoa física ou pessoa jurídica. Porquanto a contabilidade busca sempre gerar informações de ordem financeira, econômica, física, inclusive sobre produtividade, para possibilitar seus usuários uma melhor tomada de decisão. Ratifica esse entendimento a definição da CVM - Comissão de Valores Mobiliários, através da deliberação 29/86, sobre o assunto in verbis: Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização. Isso posto é cabível afirmar que a contabilidade proporciona aos gestores das empresas, relatórios econômicos, financeiros e patrimoniais, os quais possibilitam uma análise econômica e financeira da empresa em determinado período, bem como inferir sobre suas tendências futuras.

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