A COMPREENSÃO DE ORAÇÕES RELATIVAS POR FALANTES MONOLÍNGÜES E BILÍNGÜES DE PORTUGUÊS E DE INGLÊS * Marcus Maia (UFRJ) Juliana Maia (UFRJ)

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1 A COMPREENSÃO DE ORAÇÕES RELATIVAS POR FALANTES MONOLÍNGÜES E BILÍNGÜES DE PORTUGUÊS E DE INGLÊS * Marcus Maia (UFRJ) Juliana Maia (UFRJ) 0- Introdução. No clássico filme infantil Mary Poppins conta-se a seguinte piada: - I know a man with a wooden leg whose name is Smith. - And what is his other leg called? Observe que a piada também parece funcionar em português: - Eu conheço um homem com uma perna de pau que se chama Smith - E qual é o nome da outra perna dele? Onde está a graça dessa piada tanto em inglês quanto na versão em português? Note-se que as estruturas em questão são sintaticamente ambíguas, permitindo que qualquer um dos nomes no sintagma nominal objeto na oração principal seja candidato possível para juntar-se à oração relativa. O humor resulta do fato de que o ouvinte da afirmação analisa a oração adjetiva ou relativa que se chama Smith como aposta ao N (nome) perna do sintagma nominal (SN) complexo um homem com uma perna de pau, ao invés de ligá-lo ao N mais alto do sintagma, isto é, homem. Como esta decisão de concatenação sintática provoca uma inconsistência semântica e pragmática, pois pernas de pau, ao contrário de homens, geralmente não recebem nomes próprios, um efeito cômico é produzido. Observe-se que em um SN complexo de tipo semelhante, mas onde não haja uma inconsistência semântica e pragmática como a apontada acima, a aposição da relativa poderia ser feita ao SN mais alto ou ao SN mais baixo, tanto em inglês quanto em português, resultando em estruturas sintatica e semanticamente bem formadas: (1a) Someone shot the servant of the actress [who was on the balcony]. SN1 SN2 OR (1b) Alguém atirou no empregado da atriz [que estava na varanda]. * O estudo reportado na seção 2 do presente artigo foi originalmente escrito em inglês e apresentado no IV Congresso da Sociedade Internacional de Português como Segunda Língua SIPLE, realizada na PUC-RJ entre os dias 15 e 18 de novembro de Marcus Maia é professor adjunto de Lingüística do departmento de Antropologia do Museu Nacional, atuando também na graduação em Letras e na pós-graduação em Lingüística da Faculdade de Letras da UFRJ; Juliana Meyohas Maia é atualmente aluna do curso de mestrado em Lingüística na UFRJ e teve bolsa de Iniciação Científica (CNPq) através do Laboratório de Cognição e Linguagem - Labcoglin (UFRJ-CNPq).

2 SN 2 D N' the / o 2 N SP servant / empregado 2 P SN of / de 2 D N' the / a N 6 actress / atriz who was on the balcony que estava na varanda Figura 1 Representação da ambigüidade de concatenação da Relativa Ambas as representações sintáticas indicadas pelas setas no diagrama arbóreo acima são licenciadas tanto pela gramática do inglês quanto pela gramática do português. A oração relativa pode ligar-se ao N mais alto ou ao N mais baixo do SN complexo, produzindo, nos dois casos e nas duas línguas, estruturas perfeitamente gramaticais. Com base em estruturas ambíguas como esta, algumas questões interessantes têm sido investigadas no âmbito de uma subárea muito produtiva da Psicolingüística, conhecida como Processamento de Frases: haveria uma preferência dominante de análise sintática na compreensão e na produção dessas estruturas? Isto é, haveria uma preferência no processamento da oração relativa por uma aposição mais alta ou mais baixa? Caso se constate uma preferência na resolução desta ambigüidade estrutural por uma ou outra concatenação, esta preferência seria a mesma nas duas línguas? Seria a mesma em todas as línguas, isto é, seria universal? Caso haja uma variação translingüística, isto é, caso se verifiquem preferências de concatenação distintas entre as línguas, seria possível que as preferências de processamento dominantes em uma língua fossem transferidas para a outra, no caso de falantes bilíngües? Diferentes respostas vêm sendo dadas a estas perguntas, permitindo que avancemos nosso conhecimento a respeito da linguagem, das línguas e da cognição humanas (cf. Lovric, 2003 e Fernandez, 2002 para uma revisão recente dessas questões).

3 Este artigo apresenta um estudo psicolingüístico do tipo offline 1, baseado em questionários, focalizando a compreensão de orações adjetivas restritivas ambíguas, como as exemplificadas em (1), por falantes nativos e não nativos de português e de inglês, com o objetivo de tentar responder algumas das perguntas acima, obtendo uma avaliação preliminar das possíveis interferências entre estratégias de processamento nessas línguas. Estudos similares têm sido conduzidos em línguas como o inglês e o espanhol, mas não temos conhecimento, até a presente data, de estudos sobre interferências de processamento sintático entre o português e o inglês. O artigo organizase da seguinte forma: na seção 1, apresentamos uma breve revisão da literatura relevante na área de Processamento de Frases, fornecendo algumas indicações bibliográficas que possibilitem ao leitor interessado explorar o tema em maior detalhe do que as limitações de espaço do presente artigo permitem. Em 1.1, referenciamos a questão conhecida em Psicolingüística como uma mente, duas línguas, em cujo quadro se tem investigado a existência de transferências de preferências de processamento, como as exemplificadas acima, entre as línguas faladas por pessoas bilíngües. Em 1.2, referenciamos também de modo muito breve, os princípios de processamento relevantes na compreensão de estruturas como (1) e o seu questionamento a partir do artigo seminal de Cuetos & Mitchell (1988). Na seção 2, apresentamos o estudo de questionário que desenvolvemos com falantes monolíngües e bilíngües de português e de inglês. As conclusões do artigo são apresentadas na seção A literatura 1.1. O Processamento do bilingüismo É ponto pacífico o fato de aprendizes adultos de uma segunda língua (L2) geralmente não demonstrarem a mesma proficiência dos aprendizes mais jovens. Na teoria de Princípios e Parâmetros (Chomsky, 1981; Chomsky & Lasnik, 1993), assume-se que a aquisição de uma língua pode ser concebida como um processo de fixação de parâmetros, através do qual os princípios inatos da Gramática Universal (GU), acessíveis até a puberdade (período crítico), são parametrizados de acordo com os dados do ambiente aos quais a criança é exposta. A acessibilidade a tais princípios inatos oferece uma explicação lógica para o problema da pobreza de estímulos: apesar da subdeterminação dos dados lingüísticos a que está exposta, as crianças adquirem a gramática de forma espontânea, uniforme e relativamente rápida. Fernández (1999) propõe que os aprendizes adultos de uma segunda língua não alcançam o mesmo grau de sucesso em sua tarefa pelo fato de seu acesso à GU estar sendo influenciado pelas estratégias de processamento específicas de sua primeira língua (L1). De acordo com Fernández (1999), é devido a essa interferência de processamento que os aprendizes adultos não atingem o conhecimento apropriado para o desenvolvimento das representações gramaticais subjacentes da L2 alvo. Por exemplo, se as estratégias de análise sintática (parsing) 1 O termo inglês offline é geralmente empregado em Processamento como oposto a online, indicando, respectivamente, os processos interpretativos de natureza reflexiva posteriores aos processos reflexos, que ocorrem na produção e na compreensão de frases. Um estudo como o apresentado neste artigo, baseado nas respostas a questionários, é um estudo offline, pois permite apenas que se obtenha o resultado final do processamento; já um estudo online (leitura auto-monitorada, priming, decisão lexical, etc.) deve permitir que se capturem os processos no momento mesmo em que estes estão ocorrendo, geralmente mensurável em unidade de milésimo de segundos (ms).

4 aplicadas pelos aprendizes de L2 na produção ou compreensão de frases forem inadequadas, eles podem não estar acessando informações importantes para a aquisição do sistema gramatical de sua segunda língua. Note-se que, fundamentalmente, essa hipótese atribui o insucesso na internalização da gramática da L2 não a uma falha na representação da GU, propriamente dita, mas a uma rotina perceptual solidificada, automática, que é moldada pela estratégia de análise dos dados da L1 e não necessariamente apropriada para a análise dos dados da L2. Tal possibilidade levou Fernández a investigar se os aprendizes adultos processam o input lingüístico da L2 da mesma forma que os falantes monolíngües da língua alvo o fazem. Em seu estudo, Fernández explora estruturas como a que exemplificamos em (1), que têm sido estudadas na literatura psicolingüística, pelo menos a partir da influente pesquisa de Cuetos & Mitchell (1988) que questionou a universalidade do mecanismo humano de processamento de sentenças ou parser 2. São, como vimos, sentenças que têm a forma SN1 de SN2 Oração Relativa (OR) O Princípio da Aposição Baixa A pesquisa comparativa de Cuetos & Mitchell acerca da compreensão de orações relativas ambíguas em espanhol e em inglês procurou mostrar que há diferenças translingüísticas no processamento sintático, desafiando a universalidade da estratégia conhecida como Late Closure (LC) ou Aposição Baixa, proposta por Frazier (1979) e que fora estabelecida com base em dados restritos à língua inglesa. Junto com o princípio Minimal Attachment (MA) ou Aposição Mínima, além de outros princípios, o LC constitui parte da Teoria do Garden Path (TGP) ou Teoria do Labirinto, que visa a explicar como o processador sintático ou parser computa a análise inicial de uma sentença, baseado em condições de economia da memória de curto prazo. O Princípio Minimal Attachment propõe que o parser irá escolher o meio mais simples e mais rápido de analisar uma sentença, construindo um marcador frasal com o mínimo de nós possíveis. O princípio Late Closure é invocado quando não é possível decidir por uma estrutura, apenas computando o número de nós. Baseado no Princípio Rigth Association ou Associação Imediata de Kimball (1973), o princípio LC prediz que nós ligamos os novos itens em uma frase ao sintagma correntemente sendo processado (Frazier, 1987:562). Um exemplo do princípio MA é dado em (2), no qual a clássica sentença de Bever (1970) é tida como sendo preferencialmente analisada como a sentença do verbo principal em (a) e não como a relativa reduzida em (b). A razão para tanto, argumenta Frazier, seria a preferência do parser por menos nós, premido por limitações da memória de trabalho. (2)a. [[The horse] [raced past [the barn]] fell] b. [[The horse[raced past [the barn]] fell]] Em (2a), o parser sofre o efeito labirinto ao buscar a estratégia de menor número de nós. Comprometendo-se rapidamente com essa análise, o parser analisa o verbo 2 O termo parser é formado pelo radical latino pars e pelo sufixo agentivo inglês er. O radical pars era utilizado nas gramáticas clássicas, por exemplo, em expressões como pars orationis, indicando a atividade de partição das orações nos períodos. Na área de Processamento de Frases, o termo parser é tomado como indicando o processo online de concatenação de itens lexicais para formar estruturas sintáticas.

5 ambíguo raced como forma flexionada no passado. Entretanto, quando o parser quer integrar a forma verbal fell à estrutura, a posição do verbo já se encontra ocupada, ocorrendo o efeito labirinto (garden-path). De acordo com a proposta de Frazier, o parser deve, então passar a uma reanálise corretiva para estabelecer a estrutura reduzida relativa não mínima em (2b). Em Maia et alii (2003), investigam-se experimentalmente estruturas em português equivalentes à construção acima, além de outras, demonstrando a operação do princípio da Aposição Mínima nesta língua. O princípio da Aposição Baixa (Late Closure) pode ser exemplificado em estruturas como (1), como já vimos, ou como (3), abaixo. Tanto a análise que liga a OR ao SN1 (Aposição Alta/Early Closure - EC) quanto a análise que liga a OR ao SN2 (Aposição Baixa / Late Closure - LC), apresentam o mesmo número de nós no marcador frasal, tornando vácua, assim, a aplicabilidade do princípio MA. A decisão, então, é tomada com base no princípio da Aposição Baixa que tem sido também pensado como uma estratégia de análise local do tipo faça o que está fazendo. De acordo com Frazier (1979), o parser escolheria concatenar a oração relativa ao sintagma correntemente sendo processado, ou seja, o SN mais baixo. Embora tenha sido originalmente proposta a partir de experimentos com dados do inglês, essa ligação ao SN2 é, então, assumida como sendo universalmente preferida pelo parser. Essa presunção de universalidade foi, entretanto, colocada em cheque pelo estudo conduzido por Cuetos & Mitchell (1988) que demonstrou que, ao contrário do que ocorre em inglês, a Aposição Baixa não é a estratégia preferencialmente empregada na análise de sentenças equivalentes a (1) em espanhol. Ao responder perguntas do tipo Quién estaba en el balcón?, após lerem frases como Alguien disparó contra la criada de la actriz que estaba en el balcón, sujeitos espanhóis revelaram uma tendência estatisticamente significativa à aposição alta (la criada estaba em el balcón). 2. O estudo comparativo entre Português e Inglês Diferentemente do estudo de questionário de Cuetos & Mitchell (1988), no qual apenas as preferências de estratégias de processamento de monolíngues (inglês e espanhol) são comparadas, o presente estudo investigou, além de dois grupos de monolíngües, também as preferências de dois grupos de bilíngües. Dessa forma, sujeitos monolíngües e bilíngües em português e em inglês foram testados em sua compreensão de orações relativas em português e em inglês, em contexto de ambigüidade, com frases do tipo exemplificado em (1) Materiais Um questionário offline, impresso tanto em versão em português quanto em inglês (cf. apêndice), foi organizado, contendo 10 itens experimentais dispersos entre 10 distratores, isto é, frases não ambíguas com estruturas variadas, que tinham por objetivo impedir que os sujeitos identificassem inequivocamente as estruturas em teste. As frases experimentais foram formadas de acordo com o padrão SN1 de SN2 OR (em inglês, SN1 of SN2 OR), com base nas frases do Apêndice 1 de Cuetos & Mitchell (1988). Cada frase era seguida por uma pergunta, cuja resposta buscava estabelecer a preferência de

6 aposição da relativa pelo SN1 ou pelo SN2. Exemplos de sentenças experimentais em português e em inglês são fornecidos em (3), abaixo: (3) a. João encontrou o amigo da professora [que estava na Alemanha]. SN1 SN2 OR - Quem estava na Alemanha? b. John met the friend of the teacher [who was in Germany]. SN1 SN2 OR - Who was in Germany? 2.2. Sujeitos Os sujeitos, um total de 40 voluntários, todos na faixa etária compreendida entre 20 e 30 anos, foram divididos em quatro grupos: (I) 10 falantes monolíngües em português com conhecimento mínimo ou nenhum de inglês, a maioria alunos da graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); (II) 10 falantes bilíngües fluentes em inglês com português como L1, selecionados entre professores de inglês em cursos do Rio de Janeiro e alunos avançados da graduação em inglês da UFRJ; (III) 10 falantes monolíngües em inglês com mínimo ou nenhum conhecimento de português, estudantes de graduação em universidades norte-americanas; (IV) 10 bilíngües fluentes em português com inglês como L1, professores de inglês norte-americanos atuando em cursos no Rio de Janeiro, que usam o português como segunda língua. Tanto os sujeitos do grupo (II) quanto os do grupo (IV) aprenderam sua segunda língua após a puberdade, sendo considerados, portanto, de acordo com Fernandez (1999), como aprendizes tardios, visto que a puberdade é comumente tida como o final do período crítico para a aquisição de línguas (Johnson and Newport, 1989, 1991). A respeito da proficiência do grupo (II), parte dos sujeitos era formada por professores, assumindo-se um bom comando da segunda língua. Todos os sujeitos, exceto por um, reportaram ter certificados de proficiência em língua inglesa da University of Cambridge, indicando um nível de proficiência entre intermediário e avançado. Os monolíngües em inglês (grupo III), eram americanos, em sua maioria estudantes de graduação da Universidade de Berkeley, na California, EUA, que responderam ao questionário através da solicitação de um amigo de um dos autores do presente estudo, que também é aluno de graduação na mesma universidade. Os sujeitos do grupo (IV) eram todos americanos residentes no Brasil, capazes de manter uma conversação fluente em português, tendo informado haver aprendido português durante longos períodos de permanência no Brasil após a adolescência Procedimentos Os sujeitos foram apresentados a um questionário digitado em duas folhas, contendo 20 itens. Foi pedido que respondessem as perguntas que se seguiam às sentenças, fazendo uso de sua intuição de falante sem se preocuparem com aspectos gramaticais normativos. Os grupos I e III, monolíngües, receberam a versão do questionário correspondente à sua língua. Os sujeitos bilíngües foram primeiramente

7 apresentados ao questionário em sua L2 e só depois de terminada essa tarefa, após o recolhimento desse questionário, é que receberam a versão do questionário em sua L1. Assim, o grupo IV primeiro respondeu ao questionário em português e depois a versão inglesa, que correspondia à sua L1, e o grupo III primeiro realizou a tarefa em sua L2 e depois em sua L1, português. Tal procedimento foi adotado na tentativa de controlar um artefato experimental possível, que por simples recência de estímulos, motivasse efeitos de interferência do processamento da L1 sobre a L Resultados Os resultados estão indicados no gráfico e na tabela abaixo. Os resultados do grupo I revelaram a preferência clara dos monolíngües em português pela aposição alta da oração relativa: 84,0% das respostas foi nessa direção, com apenas 14,0% de preferências pela ligação baixa e 2,0% de dados inválidos. Essa distribuição revela que o português alinha-se com o espanhol na preferência pela aposição alta, divergindo, portanto, do inglês, onde a preferência, conforme também constatamos, se dá pela aposição baixa. No grupo III, formado por monolíngües em inglês, confirmou-se a tendência já indicada na literatura: 75,757% das respostas dadas foram em favor da aposição baixa, com apenas 22,222% de preferência pela aposição alta e 2, 02% de dados descartados. Os grupos II e IV foram apresentados a questionários em ambas as línguas. No grupo II, os bilíngües com L1 português e L2 inglês responderam ao questionário em inglês, sua L2, com 53,0% de preferência alta e 47,0% de preferência baixa. Na versão portuguesa do questionário, esse grupo apresentou 74,0% de decisão pela aposição alta da relativa e apenas 26,0% de preferência baixa. No grupo IV, os bilíngües com L1 inglês e L2 português deram 56,0% de respostas altas e 44,0% de respostas baixas na versão portuguesa do questionário, sua L2. Na versão inglesa, sua L1, as preferências desse grupo foram de 47,0% de aposição alta e 53,0% de baixa. Ao compararmos os resultados no questionário em português do grupo de monolíngües I com os do grupo de bilíngües IV, um decréscimo sensível na preferência alta é observado. De maneira semelhante, comparando-se as preferências no questionário em inglês entre os grupos III (monolíngües em inglês) e II (bilíngües com L1 português e L2 inglês), observa-se uma nítida redução neste último grupo da preferência pela aposição baixa. Para verificar se estas diferenças são, de fato, significativas, os resultados foram submetidos à análise estatística.

8 ALTA BAIXA P PI P PI I I IP I IP P Figura 2 Percentuais de concatenações altas e baixas nos questionários em português e inglês nos grupos de monolíngües e de bilíngües Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV P PI P PI I I IP I IP P ALTA 84,00% 74,00% 53,00% 22,2222% 47,00% 56,00% BAIXA 14,00% 26,00% 47,00% 75,7575% 53,00% 44,00% Dados 2,00% 0,0% 0,0% 2,0202% 0,0% 0,0% descartados Figura 3 - Resultados do estudo Como vimos acima, encontraram-se um decréscimo das preferências pelas concatenações altas e um aumento das concatenações baixas ao compararmos os resultados obtidos no teste em português no grupo I (monolíngües em português) com o obtido pelos sujeitos do grupo IV (bilíngües em português com inglês como L1). Esta diferença provou ser significativa estatisticamente, num teste de análise T (1,76764E-

9 05, p<0,1), sugerindo a existência de uma interferência da rotina preferencial de processamento baixo da L1(inglês) sobre a L2 (português), no grupo bilíngüe IV. As diferenças nas concatenações escolhidas em inglês entre o grupo III (monolíngües em inglês) e o grupo II (bilíngües em inglês com português como L1) também se revelaram estatisticamente significante num teste de análise T(8,34817E-06, p<0,1), sugerindo interferência da preferência de concatenação alta das relativas característica do português sobre o inglês lido por falantes nativos de português. Curiosamente, também encontramos diferenças estatisticamente robustas entre o português dos nativos monolíngües (grupo I) e dos bilíngües de L1 portuguesa (grupo II): (0, , p<0,1), assim como entre o inglês dos nativos monolíngües (grupo III) e o dos bilíngües de L1 inglesa (grupo IV): (0, , p<0,1). Apesar de ser plausível que a L2 possa vir a interferir sobre a L1, nós especulamos que tais resultados sejam devidos a efeitos de recência ou imediaticidade de estímulos, relacionados aos procedimentos do experimento, visto que os sujeitos bilíngües responderam aos questionários em sua L1 logo após o terem feito em sua L2. 3. Conclusões Fazendo uso de uma tarefa offline de resposta a questionários, nosso estudo mostrou que a preferência pela aposição alta de orações relativas (EC), que é bastante clara no caso dos falantes monolíngües em português (grupo I), não está instanciada no português L2 dos bilíngües nativos de língua inglesa (grupo IV). Estes não demonstraram uma preferência significativa pela ligação da relativa ao SN mais alto, provavelmente devido à influência da estratégia de processamento dominante no inglês que, conforme capturado no experimento com os monolíngües em inglês (grupo III), favorece a aposição baixa. Da mesma forma, nosso estudo também capturou um efeito da estratégia de processamento operativa em português, a Aposição Alta, sobre o inglês L2 dos bilíngües falantes de português como L1, conforme a comparação entre os grupo II e III revelou. Tais resultados sugerem que as estratégias de processamento da L1 possam ter-se tornado solidificadas e, portanto, passariam a influenciar o processamento do input da L2. As implicações de tais descobertas podem ser cruciais para a compreensão das razões pelas quais os aprendizes adultos são menos proficientes em sua L2 do que em sua L1. Nosso estudo fornece evidência, com base em falantes bilíngües português/inglês e inglês/português, para apoiar a alegação de Fernandez (1999) de que a GU pode não estar acessível aos aprendizes adultos de L2 pelo fato de as estratégias de processamento não serem apropriadas, levando-os a desenvolverem representações sub-ótimas da gramática da segunda língua. Em estudos futuros, pretendemos coletar dados online de nossos grupos de bilíngües, visando discriminar as atividades reflexas e rápidas do parser dos processos interpretativos, de natureza mais reflexiva e menos reflexa, tais como os que obtivemos no presente estudo.

10 Referências BEVER, T.G. (1970). The cognitive basis for linguistic structures. In Hayes CHOMSKY, N. (1981). Lectures on government and binding. Dodrecht CHOMSKY N. & LASNIK, H. (1993). The Theory of Principles and Parameters. In Jacobs, J. et alii (org), Syntax, an International Handbook of Contemporary Research. Walter de Gruyter, Berlin, New York. CUETOS, F., D.C. MITCHELL. (1988). Crosslinguistic differences in Parsing: Restrictions on the use of the Late Closure strategy in Spanish. Cognition, 30, FERNÀNDEZ, E.M. (1999) Processing strategies in second language acquisition: some preliminary results. In E.C. Klein and G. Martohardjono (eds.), The development of second language grammars: a generative approach. Amsterdam:John Benjamins. FERNÀNDEZ, E. M. (2003) Bilingual Sentence Processing: Relative clause attachment in English and Spanish. Language Acquisition & Language Disorders, v. 29.Amsterdam: John Benjamins Publishing Company. FRAZIER, L. (1979). On comprehending sentences: Syntactic parsing strategies. Doctoral dissertation, University of Connecticut. Distributed by Indiana Linguistics Club. FRAZIER, L. (1987). Sentence Processing: A tutorial review. In M. Coltheart (Ed.), Attention and performance XII: The psychology of reading (pp ). Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates. JOHNSON, J & E. NEWPORT. (1989). Critical Period Effects on Universal Properties of Language. Cognition 39, JOHNSON, J & E. NEWPORT. (1991). Critical Period in second language learning. Cognitive Psychology, 21, KIMBALL, J. (1973). Seven Principles of surface structure parsing in natural language. Cognition 2: LOVRIC, N. (2003) Implicit prosody in silent reading: relative clause attachment in Croatian. Doctoral Dissertation, City University of New York. MAIA, M. et alii (2003). O Processamento de concatenações sintáticas em três tipos de estruturas frasais ambíguas em português. Artigo em colaboração com Shelen Alcântara, Simone Buarque e Fernanda Faria, a aparecer na Revista Forum. MAIA, Marcus & MAIA, Juliana. (1999). A aposição de orações relativas por falantes bilíngües de português e de inglês. Manuscrito, UFRJ Apêndice Versão portuguesa do questionário 3 : 1-Catarina encontrou pedras preciosas quando era criança. Quando ela encontrou tais pedras? 2-Alguém atirou no empregado da atriz que estava na sacada. Quem estava na sacada? 3-João encontrou o amigo da professora que estava na Alemanha. Quem estava na Alemanha? 4-Alessandra viaja todo mês a Paris por ser comissária de bordo. 3 Sentenças experimentais em negrito.

11 Quem é comissária de bordo? 5-A polícia deteve a irmã do porteiro que estava em Minas Gerais. Quem estava em Minas Gerais? 6-Mariana arranjou um emprego quando descobriu a doença de seu pai. Quem esteve doente? 7-Amélia se corresponde com o primo do cantor que estava na igreja. Quem estava na igreja? 8-Luis canta numa casa noturna todos os sábados. Quem canta todos os sábados? 9-O jornalista entrevistou a filha do coronel que sofrera um acidente. Quem sofrera um acidente? 10-Patrícia liga para o namorado sempre antes de dormir. Quando Patrícia liga para o namorado? 11-André jantou com a filha do porteiro que pertencia ao Partido Comunista. Quem pertencia ao Partido Comunista? 12-Carla sempre come cachorro-quente durante o recreio. Quando Carla come cachorro-quente? 13-Marta saudou o irmão do padre que estava na escola. Quem estava na escola? 14-O filho da empregada é muito inteligente. Quem é muito inteligente? 15- Esta tarde eu vi o filho do doutor que estava em nossa casa. Quem estava em nossa casa? 16-Vinícius estudou muito para poder vencer na vida. Por que Vinícius estudou muito? 17-Os meninos caçoaram da sobrinha da professora que estava no parque. Quem estava no parque? 18-Paulo tem que acordar cedo por trabalhar longe de sua casa. Onde Paulo trabalha? 19-Maria discutiu com o primo do leiteiro que esteve no Paraguai. Quem esteve no Paraguai? 20-O amigo francês de Daniela é muito bonito. Quem é muito bonito? Versão inglesa do questionário: 1-Catarina found precious stones when she was a child. When did she find those stones? 2-Someone shot the servant of the actress who was on the balcony. Who was on the balcony? 3- John met the friend of the teacher who was in Germany. Who was in Germany? 4-Alessandra every month travels to Paris because she is a flight attendant. Why does she travel to Paris every month? 5-The police arrested the sister of the porter who was in Minas Gerais. Who was in Minas Gerais?

12 6- Maryanne got a job when she discoved her father illness. Who had been sick? 7-Amelia exchanged letters with the cousin of the singer who was in the church. Who was in the church? 8-Louis sang every Saturday at a night club. Who sang every Saturday? 9-The journalist interviewed the daughter of the colonel who had had the accident. Who had had the accident? 10-Patricia always gives her boyfriend a call before going to sleep. When does she give him a call? 11-Andrew had dinner with the niece of the porter who belonged to the communist party. Who belonged to the communist party? 12-Carla always eats hot-dog during the break. When does Carla eat hot-dog? 13-Martha cheered the brother of the priest who was in the school. Who was in the school? 14-The son of the maid is very intelligent. Who is very intelligent? 15-This afternoon I saw the son of the doctor who was at our home. Who was at our home? 16-Vinicius studied hard in order to succeed in life. Why did he study hard? 17- The boys poked fun at the niece of the teacher who was in the park. Who was in the park? 18- Paul has to wake up early because he works far from home. Where does he work? 19-Mary argued with the cousin of the milkman who had been to Paraguai. Who had been to Paraguai? 20-The french friend of Daniela is very handsome. Who is very handsome? RESUMO: O presente estudo investiga a compreensão de orações relativas em português e em inglês por falantes monolíngües e bilíngües destas línguas. Os resultados, obtidos através de questionários offline, estabelecem as preferências de aposição sintática alta ou baixa da oração relativa em SN s complexos em quatro grupos: (1) monolíngües em português, (2) bilíngües L1 português/l2 inglês, (3) monolíngües em inglês e (4) bilíngües L1 inglês/l2 português. Interpretam-se os resultados como sugerindo que os princípios da Gramática Universal podem não estar diretamente acessíveis a aprendizes adultos de L2 da mesma forma que estariam para aprendizes crianças de L1. Isto poderia ser atribuído ao fato de as estratégias de processamento da L1 estarem influenciando a compreensão do input da L2.

13 PALAVRAS-CHAVE: Psicolingüística, Processamento de Frases, Aquisição de Segunda língua, Orações Relativas.

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