GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: EM ALMOXARIFADO DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS PARA SAÚDE

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1 UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE UNIVALE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACS ESPECIALIZAÇÃO EM ANÁLISES CLÍNICAS E GESTÃO DE LABORATÓRIO Francisco de Assis Coelho Júnior GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: EM ALMOXARIFADO DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS PARA SAÚDE GOVERNADOR VALADARES MG AGOSTO DE 2011

2 FRANCISCO DE ASSIS COELHO JÚNIOR GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: EM ALMOXARIFADO DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS PARA SAÚDE Monografia apresentado para obtenção do grau de Especialista em Análises Clínicas e Gestão de Laboratório da Universidade Vale do Rio Doce, (UNIVALE). Orientadora: Prof.ª Claudine de Menezes Pereira Santos GOVERNADOR VALADARES MG AGOSTO DE 2011

3 FRANCISCO DE ASSIS COELHO JÚNIOR GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: EM ALMOXARIFADO DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS PARA SAÚDE Monografia apresentado para obtenção do grau de Especialista em Análises Clínicas e Gestão de Laboratório da Universidade Vale do Rio Doce, (UNIVALE). GOVERNADOR VALADARES, 30 DE AGOSTO DE BANCA EXAMINADORA: Prof.ª Claudine de Menezes Pereira Santos Universidade Vale do Rio Doce

4 RESUMO O descaso ou despreparo na questão do manejo de resíduos tem motivado o desenvolvimento de planos de gerenciamento seguros e sustentáveis. Dos diferentes resíduos gerados, encontram os resíduos de serviços de saúde, que são resultantes de atividades exercidas nos serviços que têm relação com o atendimento à saúde, tanto humana quanto animal. Estes necessitam de um gerenciamento para minimizar a produção, além, das etapas de segregação, acondicionamento, identificação, armazenamento temporário, armazenamento externo, transporte, tratamento e disposição final serem de suma importância para um bom gerenciamento. Este gerenciamento é disciplinado pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos Serviços de Saúde (PGRSS) que consiste em um instrumento de gestão, onde são contempladas todas as ações que reflitam a prática adotada pelo estabelecimento de saúde consoante com a legislação existente e com a preservação da saúde pública e do meio ambiente. O objetivo deste trabalho foi analisar o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde oriundos de Almoxarifado de Medicamentos e Produtos para Saúde. A metodologia baseou-se em pesquisa bibliográfica, para uma abordagem dos pontos de vistas técnicos, legais e ambientais conforme Resoluções n os. 358/2005 e 306/2004 da CONAMA E ANVISA respectivamente. Constatou-se que assim como as instituições de saúde, os Almoxarifados de Produtos Farmacêuticos estão atendendo as exigências previstas em leis, executando de forma efetiva o gerenciamento destes resíduos, desde a sua geração até a destinação final, tendo como orientação o PGRSS elaborado por cada instituição. Palavras chave: Almoxarifados de Medicamentos e Produtos para Saúde; Gerenciamento; Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde; Resíduos de Serviços de Saúde.

5 ABSTRACT The neglect or the lack of preparation on the issue of waste management has motivated the development of sale and sustainable management plans. Of the different waste generated, there are residues of health services, wich are deriived from activities performed in services that are related to health care, both human and animal. They need a management to minimize production, beyond the stages of separation, packaging, identificacion, temporary storage, external storage, trasnport, treatment and disposal are of great importance to a good management. This management plan is disciplined by the Waste Management Plan on Health Services (PGRSS) consisting of a management tool, where are contemplated all actions which reflect the practice adopted by the establishment of helath according to the existing laws and the preservation of public health and the anvironment. The objective of this study was to analyze the management of waste from health services coming from Warehouse of Medicament the Products of Health. The methodology was based on literature for a discussion of a technical, legal and environmental points of view according to the resolutions 358/2005 and 306/2004 of CONAMA and ANVISA respectively. It was found that as health institucions, the Warehouse of Pharmaceutical Products are meeting the requirements in laws, effectively running the management of waste from its generation to final disposal, with the guidance of the PGRSS (Waste Management Plan on Health Services) produced by each institution. Keywords: Warehouse of Medicament the Products of Health; Management; Waste Management Plan on Health Services; Waste of Health Services

6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVO OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS JUSTIFICATIVA REVISÃO DA LITERATURA RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE Classificação dos Resíduos de Saúde Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Saúde Gerenciamento dos Resíduos de Saúde Fases Internas do Gerenciamento de Resíduos de Saúde Fases Externas do Gerenciamento de Resíduos de Saúde ESTRUTURA DE ARMAZENAGEM EM ALMOXARIFADO Arranjo Físico Recebimento Armazenagem Distribuição Gestão de Estoque METODOLOGIA TIPO DE PESQUISA INSTRUMENTOS PROCEDIMENTOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...29

7 6 1 INTRODUÇÃO O descaso ou despreparo na questão do manejo de resíduos químico-farmacêuticos em muitos lugares do mundo leva a graves danos da natureza, que podem ter repercussões negativas à saúde humana e ambiental. Esses resíduos são classificados como de alta periculosidade ao serem lançados no meio ambiente, pois traz em seu conteúdo, resíduos infectantes ou de risco biológico (sangue, gaze, curativos, agulhas etc.) e resíduos especiais (químicos farmacêuticos e radioativos). Resíduos como estes exigem tratamento especial, pois podem trazer malefícios ao ser humano, tais como doenças patogênicas e outros, se não destinados ao local apropriado e seguro. Tal fato tem motivado o desenvolvimento de planos de gerenciamento seguros e sustentáveis dos diferentes resíduos gerados pela população, indústrias e diversas instituições (AFONSO ET AL., 2003). Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e, também, aqueles produzidos durante a pesquisa e atividade médica e farmacêutica, tais como: hospitais, clínicas, ambulatórios médicos e odontológicos, serviços veterinários, serviços de atendimento radiológico, de medicina nuclear e de radioterapia, serviços de tratamento quimioterápico, serviços de hemoterapia e unidades de produção de hemocomponentes e hemoderivados, laboratórios de análises clínicas e de anatomia patológica, laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento, serviços de medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos; importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, entre outros similares, que, por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final ( CUSSIOL, 2005). O gerenciamento dos RSS é de acordo com a RDC ANVISA nº. 306/04, Um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas,

8 7 normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. O exercício de tais poderes pode ser realizado pelo trinômio, redução, reutilização e reciclagem dos resíduos de serviços de saúde gerados. É uma forma de evitar o esgotamento da matéria-prima, economizar energia no processo de produção, aliviar o contingente de disposição no meio ambiente e estimular o exercício da conscientização ambiental. Com as medidas de redução, reutilização e reciclagem dos RSS podemos alcançar a minimização da contaminação humana e ambiental pelos resíduos de serviços de saúde. Estas medidas visam reduzir o montante de geração dos RSS e dos custos de seu processamento e manejo, proporcionar a recuperação dos resíduos não infectantes para uso duradouro, e possibilitar a coleta seletiva e o uso dos resíduos recicláveis como matéria-prima de outras atividades (BARTOLI, 1997). O Almoxarifado de Medicamentos e Produtos para Saúde surge com o objetivo de ser uma unidade administrativa responsável pelo gerenciamento do estoque, armazenagem, movimentação e distribuição dos bens de consumo. Sua missão é assegurar a aquisição e distribuição de medicamentos (ROSA, 2003). Assim sendo, a proposta deste trabalho é realizar um estudo sobre os resíduos gerados nestes setores, e propor, melhorias no gerenciamento dos RSS.

9 8 2 OBJETIVO 2. 1 OBJETIVO GERAL Analisar o gerenciamento integrado dos resíduos de serviços de saúde oriundos de Almoxarifado de Produtos Farmacêuticos, desde a geração até a disposição final OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Conhecer a legislação sanitária de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde; - Identificar os tipos de Resíduos de Serviços de Saúde e o gerenciamento proposto pela legislação; - Levantar os Resíduos de Serviços de Saúde que podem ser gerados em um Almoxarifado de Medicamentos e Produtos para Saúde.

10 9 3 JUSTIFICATIVA A produção de resíduos vem crescendo continuamente em ritmo superior à capacidade de absorção da natureza. Nos últimos 10 anos, a população brasileira cresceu 16,8%, enquanto que a geração de resíduos cresceu 48%. Isso pode ser visto no aumento da produção (velocidade de geração) e concepção dos produtos (alto grau de descartabilidade dos bens consumidos), como também nas características não degradáveis dos resíduos gerados. Além disso, aumenta a cada dia a diversidade de produtos com componentes e materiais de difícil degradação e maior toxicidade. O descarte inadequado de resíduos tem produzido passivos ambientais capazes de colocar em risco e comprometer os recursos naturais e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações (BRASIL, 2006). Os resíduos dos serviços de saúde se inserem dentro desta problemática e vêm assumindo grande importância nos últimos anos, não pela quantidade gerada (cerca de 1% a 3% do total de resíduos sólidos urbanos), mas pelo potencial de risco que alguns deles representam à saúde, que são os efeitos adversos relacionados com a exposição humana a agentes físicos, químicos ou biológicos, em que um indivíduo exposto a um determinado agente apresente doença, agravo ou até mesmo morte, dentro de um período determinado de tempo ou idade e ao meio ambiente, que é a probabilidade da ocorrência de efeitos adversos ao meio ambiente decorrente da ação de agentes físicos, químicos ou biológicos causadores de condições ambientais potencialmente perigosas que favoreçam a persistência, disseminação e modificação desses agentes (BRASIL, 2006). E, finalmente, há o risco de contaminação do ar, quando os RSS são tratados pelo processo de incineração descontrolado que emite poluentes para a atmosfera contendo, por exemplo, dioxinas e furanos (BRASIL, 2006). Dessa forma, destaca-se a importância dos resíduos de serviços de saúde e faz-se necessário o conhecimento sobre os conceitos, classificação e gerenciamento desse tipo de resíduos oriundos de Almoxarifado de Produtos Farmacêuticos, e assim mostrar a magnitude do problema para direcionar melhor as ações de saúde e do meio ambiente, proporcionando assim, um melhor acompanhamento destes.

11 10 4 REVISÃO DE LITERATURA 4.1 RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Classificação dos RSS Segundo a Resolução CONAMA nº 358/ 2005 e a RDC ANVISA nº 306/2004 os RSS são classificados em: Grupo A (potencialmente infectantes): resíduos com possível presença de agentes biológicos que apresentam risco de infecção e possuem cinco tipos: Tipo A.1. Resíduos Biológicos (cultura, inóculo, mistura de microorganismos e meio de cultura inoculado, proveniente de laboratório clínico ou de pesquisa, vacina vencida ou inutilizada, filtro de gases aspirados de áreas contaminadas por agentes infectantes e qualquer resíduo contaminado por esses materiais); Tipo A.2. Animal Contaminado (carcaça ou parte de animal inoculado, exposto a microorganismos patogênicos ou portador de doença infecto-contagiosa, bem como resíduos que tenham entrado em contato com este). Tipo A.3. Cirúrgico Anatomo-patológico e exsudato (tecidos, órgãos, fetos, peça anatômica, sangue e outros líquidos orgânicos resultantes de cirurgia, necropsia e resíduos contaminados por estes materiais); Tipo A.4. Sangue e Hemoderivados (bolsa de sangue após transfusão, com prazo de validade vencido ou sorologia positiva, amostra de sangue para análise, soro, plasma e outros subprodutos); Tipo A.5. Assistência ao Paciente (secreções, excreções e demais líquidos orgânicos procedentes de pacientes, bem como os resíduos contaminados por estes materiais, inclusive restos de refeições). Grupo B (químicos): que contenham substâncias químicas capazes de causar doenças ou contaminação ao meio ambiente, dependendo de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e

12 11 substâncias para revelação de filmes de Raio-X. A Classe B é composta por resíduos especiais e apresentam três tipos: Tipo B.1. Rejeito Radioativo (materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos de baixa atividade, provenientes de laboratórios de pesquisa em química e biologia, laboratórios de análises clínicas e serviço de Medicina Nuclear. Esses materiais são normalmente sólidos ou líquidos seringas, papel absorvente, frascos, líquidos derramados, urina, fezes etc. Resíduos radioativos com atividade superior às recomendadas pela Resolução CNEN nº 6/73 deverão ser acondicionados em depósitos de decaimentos, até que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminação); Tipo B.2. Resíduo Farmacêutico (medicamentos vencidos, contaminados, não mais necessários, interditados ou não utilizados); Tipo B.3. Resíduo Químico Perigoso (resíduos tóxicos, corrosivos, inflamáveis, explosivos, reativos, genotóxicos ou mutagênicos). Grupo C (rejeitos radioativos): Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. Ex: rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos. Grupo D (resíduos comuns): Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Ex: gesso, materiais da área administrativa, plásticos e embalagens em geral. Grupo E (perfurocortantes): Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como, por exemplo: Lâminas de barbear; lâminas de bisturi, lancetas; todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

13 Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde O Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) é um documento integrante do processo de licenciamento ambiental e está baseado nos princípios da minimização da geração de resíduos, além de apontar e descrever as ações relativas ao seu manejo no âmbito dos serviços de saúde, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, reciclagem, tratamento e disposição final. Este deve ser elaborado com base nas características e volume dos resíduos de serviços de saúde gerados, estabelecendo as diretrizes de manejo desses resíduos, incluindo as medidas de: segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento intermediário, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externo e destinação final. Cada uma dessas etapas é indicada de maneira específica para cada tipo de resíduos de serviços de saúde, devendo ser feito e implementado pelo responsável legal pelo estabelecimento gerador, que deverá ser analisado e aprovado pelos órgãos de saúde e meio ambiente com a legislação vigente- Resolução da Diretoria Colegiada RDC nº306 da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA (BRASIL, 2004) Gerenciamento dos Resíduos de Saúde Atualmente os problemas relacionados à geração dos RSS podem ser considerados um dos maiores desafios das administrações governamentais de saúde. Na medida em que o volume de resíduos nos depósitos cresce, aumentam também os custos e surgem maiores dificuldades em obter-se áreas ambientalmente seguras e disponíveis para recebê-los. Com isso, faz-se necessária a minimização da geração a partir de uma segregação eficiente e métodos de tratamento que tenham como objetivo diminuir o volume dos resíduos a serem dispostos no solo, provendo proteção à saúde e ao meio ambiente. Assim seu gerenciamento passou a ser condição indispensável para minimização de riscos (REVISTA FARMÁCIA HOSPITALAR ABRIL/ 2007).

14 13 As atividades do ciclo de gerenciamento dos RSS possuem, em sua estrutura, uma seqüência lógica. Dando início a esta seqüência, destaca-se que o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde constitui-se em duas fases, ou seja, a fase de gerenciamento interno e a de gerenciamento externo. Esta separação entre interno e externo se faz necessária porque se trata de dois ambientes distintos, ou seja, no interno, no momento do gerenciamento, deverá se pensar em todas as atividades inerentes ao estabelecimento, tais como: horários das atividades diárias, quantidade e tipos de resíduos gerados, definição de pontos de geração e no externo como os cuidados ao transportar e a correta disposição final destes resíduos no solo Fases Internas do Gerenciamento dos Resíduos de Saúde Os cuidados no gerenciamento interno dos RSS devem ser tomados quando da geração do resíduo. Neste momento, é preciso que a classificação seja de conhecimento de todos os funcionários que manuseiam estes resíduos no interior do estabelecimento, em todas as suas etapas. O estabelecimento de etapas e a realização de procedimentos adequados se fazem necessários para se obter um bom gerenciamento interno (CUSSIOL, 2005). A segregação é considerada a palavra-chave para um bom gerenciamento interno em um estabelecimento gerador. E, para que não haja problemas relacionados com a segregação, é de suma importância que os responsáveis saibam identificar os tipos de resíduos e saibam classificálos. De acordo com a RDC ANVISA nº. 306/04, a segregação: consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, ou seu estado físico e os riscos envolvidos. É necessário considerar que a segregação dos RSS, no momento e local de sua geração, permite reduzir o volume de resíduos perigosos e a incidência de acidentes ocupacionais dentre outros benefícios á saúde pública e ao meio ambiente. Os principais objetivos da segregação são: minimizar a contaminação de resíduos considerados comuns;

15 14 permitir a adoção de procedimentos específicos para o manejo de cada grupo de resíduos; possibilitar o tratamento específico para cada categoria de resíduo; reduzir os riscos para saúde; diminuir os custos no manejo dos resíduos; reciclar ou reaproveitar parte dos resíduos comuns (grupo D). Após a realização da segregação, o próximo passo a ser dado na fase do gerenciamento interno dos RSS é o acondicionamento dos resíduos. Esta etapa, da mesma forma que a segregação, exige do trabalhador um conhecimento da classificação adotada, para que realize este acondicionamento de maneira correta. O acondicionamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde serve como barreira física, permite a identificação dos resíduos que requerem cuidados especiais reduzindo os riscos de contaminação, facilitando a coleta, diminuindo a exposição do manipulador ao contato direto com os resíduos, otimizando o armazenamento e o transporte. Evitando assim, o impacto visual e olfativo e a proliferação de insetos e roedores (CUSSIOL, 2000). A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. De acordo com esta definição, tal etapa pode ser exemplificada através de algumas situações como, por exemplo: no momento da geração do resíduo, com base em um conhecimento preliminar acerca das classificações, deve-se adotar um procedimento adequado, acondicionando-o em um recipiente de acordo com a sua característica física e química. Para que haja uma identificação do tipo de resíduo acondicionado, quase todos recipientes de acondicionamento possuem, em suas superfícies, uma série de símbolos com vista a identificar qual o tipo de resíduo a ser ali acondicionado, exceto os recipientes de acondicionamento (sacos) para os resíduos inertes. Os resíduos perfuro-cortantes devem ser acondicionados em recipientes resistentes à punctura. Estes recipientes são constituídos de papelão e possuem em sua superfície o símbolo universal de infectante, que não deverão ser preenchidos em mais de dois terços de seu volume, os resíduos perfurocortantes não poderão ser acondicionados em recipientes de vidro. É recomendável que as agulhas não sejam removidas das seringas e não sofram reencape após o

16 15 uso a fim de evitar acidentes com o manuseio e que sejam descartadas diretamente em recipientes próprios Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo A não poderão ser reciclados e devem ser acondicionados em sacos específicos. De acordo com Schneider (2004, p.74), Resíduos infectantes devem, pelas normas técnicas aplicáveis, ser acondicionados em sacos plásticos tipo 2, código LSE, de cor branca leitosa. Este mesmo símbolo deve estar presente no recipiente de acondicionamento para resíduos perfuro-cortante (figura 1). É importante também manejar em separado os resíduos anatômicos, que deverão receber uma etiqueta com símbolo universal de substância infectante e com as inscrições Risco Biológico e Peça Anatômica ; Figura 1- Símbolo para resíduos infectantes- Grupo A e E Os resíduos sólidos pertencentes ao grupo B deverão ser submetidos a tratamento e disposição final específicos, de acordo com as características de toxicidade, inflamabilidade, corrosividade e reatividade, segundo exigências do órgão ambiental competente, algumas categorias de resíduos com risco biológico merecem cuidados especiais no acondicionamento. Os resíduos do grupo B podem se apresentar no estado líquido e sólido. No estado sólido, devem ser acondicionados em recipientes rígidos, e, no estado líquido, em recipientes rígidos, com tampa vedante e rosqueante, que não reajam com a embalagem. Da mesma maneira que para os resíduos infectantes, existe uma simbologia para se identificar os recipientes de acondicionamento dos resíduos químicos (figura 2).

17 16 Figura2 - Símbolo para resíduos Químicos-Grupo B Os rejeitos radioativos não podem ser considerados resíduos até que seja decorrido o tempo de decaimento, necessário para atingir o limite de eliminação. Verifica-se aqui a mudança de uma categoria, de acordo como o período de decaimento, a outra que é de extrema importância para o gerenciamento interno dos RSS, uma vez que a não observância deste detalhe pode comprometer o gerenciamento, além de ser uma grande ameaça para a saúde pública. Após este procedimento, os materiais deixam de serem rejeitos radioativos e passam a ser, por exemplo, resíduos biológicos, perfurocortantes, sangue e hemoderivados, devendo ser encaminhados e acondicionados de acordo com sua característica. A figura abaixo representa a simbologia para se identificar os recipientes de acondicionamento dos resíduos radioativos (figura 3). Figura 3- Símbolo para resíduos radioativos- Grupo C Os resíduos inertes gerados nos estabelecimentos geradores devem também ser contemplados durante o gerenciamento interno. Estes resíduos não necessitam de tratamento

18 17 como as demais classes e tipos, e devem ser encaminhados à reciclagem, representado pela simbologia abaixo (figura4). Figura 4- Símbolo para resíduos comuns- Grupo D O acondicionamento dos resíduos infectantes/químicos deve ser coletado em sacos plásticos classe II, na cor branco leitosa, conforme especificação da norma ABNT, ou nos recipientes apropriados, no caso dos perfurocortantes. Estes sacos de lixo são depositados em área específica, armazenamento temporário em caixas (containers) com tampa. Já o acondicionamento dos resíduos, considerados inertes, pode ser efetuado em sacos pretos, postos para serem coletados pelo serviço público de limpeza. Após os resíduos estarem devidamente acondicionados, a próxima etapa do gerenciamento é a realização de uma coleta interna e externa adequada, sendo necessário que o estabelecimento gerador estabeleça em um primeiro momento um horário. A coleta interna é o procedimento que consiste em coletar os RSS que são gerados nos pontos de geração e encaminhá-los até a sala de material sujo, ou local de armazenamento temporário para, posteriormente, serem coletados novamente, encaminhando-se os resíduos até o abrigo de resíduos localizado na área externa do estabelecimento. Este armazenamento temporário consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para a coleta externa, não podendo ser feito diretamente sobre o piso (RDC nº306/04). Já O armazenamento externo, de acordo com a RDC ANVISA nº. 306/04 ANVISA, consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa da coleta

19 18 externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. O local deve ser de fácil acesso, possuindo uma área suficiente para que o caminhão da coleta diferenciada, municipal ou terceirizada, tenha espaço suficiente para realizar manobras com segurança. O fechamento deste local é fundamental, devendo ser feito a chave, para que outras pessoas não tenham acesso a ele, e devendo ser aberto exclusivamente no momento da coleta externa Fases Externas do Gerenciamento dos Resíduos de Saúde No caso de geradores de pequeno volume de resíduos, a coleta externa consiste no recolhimento dos RSS no local de armazenamento temporário externo ou direto do próprio estabelecimento transportando-os até o local de tratamento externo ou até o local de disposição final (NBR ). O transporte destes resíduos oriundos de serviços de saúde é uma das questões principais do gerenciamento externo. Este procedimento deve ser efetuado de maneira correta, porque o veículo percorre diariamente a cidade e, se este não possuir a estrutura necessária, poderá disseminar agentes patogênicos presentes nos resíduos (NBR ). Cuidados com o transporte externo: todo o transporte de resíduos infectantes deverá ser realizado por pessoas capacitadas para o manejo de RSS; o transporte destes resíduos do ambiente extra estabelecimento até seu destino final deverá ser realizado por veículos apropriados, compatíveis com as características dos resíduos, atendendo às condicionantes de proteção ao meio ambiente e à saúde pública, devidamente regulamentados e licenciados pelos órgãos de meio ambiente e de saúde competente. O tratamento dos resíduos de serviços de saúde pode ocorrer no próprio estabelecimento de saúde ou em outro local desde que resguardadas as condições de segurança previstas na RDC

20 19 ANVISA nº. 306/2004. Quando realizada no próprio estabelecimento esta fase é denominada de pré - tratamento ou tratamento prévio. São vários os métodos alternativos de tratamento de resíduos que podem possibilitar a disposição do resíduo em aterro sanitário, que são classificados em três categorias os processos para tratamento de resíduos infecciosos: processos térmicos com oxidação, processos térmicos sem oxidação e processos químicos. A disposição final dos RSS é a etapa que encerra a rota, e não deve ser considerada como menos importante, pelo contrário, deve se atentar a muitos detalhes para que não haja um comprometimento da saúde pública. A RDC ANVISA nº. 306/2004 estabelece que os RSS não podem ser dispostos no meio ambiente sem prévio tratamento. Os resíduos do Grupo A após passarem por tratamento para reduzir ou eliminar a carga microbiana, são disposto no aterro sanitário. As sobras de amostras de laboratório com sangue ou líquido corpóreos são dispostos no sistema de esgoto que receba tratamento. Os resíduos do Grupo B como medicamentos vencidos, interditados são dispostos em aterro sanitário licenciado. Os fixadores usados em radiologia, quando tratados podem ser submetidos à processo de recuperação da prata, quando não, são disposto em aterro sanitário de resíduos perigosos classe I, já os reveladores podem ser submetidos a processo de neutralização para alcançarem ph entre 7-9, e podem assim serem lançados na rede coletora de esgoto. Os resíduos do Grupo C após atingirem o decaimento de rejeitos, a eliminação deve ser realizada em quantidades absolutas e concentrações inferiores as especificadas na norma 601 da CNEN. Os resíduos do Grupo D que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares, os sólido são encaminhados para empresas de reciclagem, os líquidos são dispostos em rede pública de esgoto. E os resíduos do Grupo E após passarem por tratamento através de processos físicos para obtenção da redução ou eliminação da carga microbiana são disposto em aterro sanitário licenciado. Para a destinação final de resíduos existem métodos de disposição no solo recomendáveis sanitária e tecnicamente. Os principais métodos utilizados atualmente são: aterro sanitário, aterro controlado, aterro industrial e vala séptica (CUSSIOL ET AL, 2005).

21 ESTRUTURA DE ARMAZENAGEM EM ALMOXARIFADO O almoxarifado de medicamentos e produtos para saúde deve possuir área física, construção e localização adequadas destinadas exclusivamente à estocagem de medicamentos e correlatos (BRASIL, 1990). Os almoxarifados são extremantes importantes pela sua especificidade, pelo alto custo dos produtos armazenados e por sua destinação ao recebimento, à conferência, à estocagem, ao controle de estoque, à conservação e distribuição de medicamentos e correlatos (VECINA NETO e REINHARDT FILHO, 1998; MARIN et al, 2003). De acordo com a macro-visão do funcionamento do Almoxarifado, suas principais funções são: gerenciamento do estoque, envio de requisições para compra, inventário físico, emissão de relatório, recebimento de requisições de medicamentos e materiais médicohospitalares, distribuição de materiais nas unidades, recebimento e conferência de mercadorias, movimentação interna de materiais, prestação de contas da assistência farmacêutica (ROSA, 2003) Arranjo Físico Não existe um padrão estabelecido para determinar o dimensionamento adequado para um almoxarifado. O tamanho varia em função das atividades desenvolvidas e das áreas necessárias à funcionalidade do serviço (área administrativa, recepção / expedição), áreas específicas de estocagem, de acordo com as quantidades e tipos de produtos a serem estocados, periodicidade das aquisições, intervalo de tempo da entrega de medicamentos pelos fornecedores, sistema de distribuição, quantidade de equipamentos, acessórios e recursos humanos. Assim, as instalações físicas devem ser projetadas em conformidade com a operacionalidade do serviço, e por isso, alguns aspectos devem ser observados como o piso que deve ser plano, para facilitar a limpeza e suficientemente resistente para suportar o peso dos

22 21 produtos e a movimentação dos equipamentos; as paredes com cor clara, pintura lavável, isentas de infiltrações e umidade; portas esmaltadas ou de alumínio, com dispositivo de segurança automático; o teto deve ter telhas térmicas, de lã ou fibra de vidro (DIAS,1996) Recebimento A recepção de medicamentos é a etapa mais importante do armazenamento de gestão dos estoques. Consiste no exame detalhado e comparativo entre o que foi solicitado e o recebido. Para tanto, normas administrativas, procedimentos operacionais e instrumentos de controle para registro das informações referentes ao processo devem ser utilizados (MOURA 1998). Na recepção realizam-se três atividades: as especificações administrativas, que estão relacionadas ao pedido de compra, ou seja, quando é avaliado se os requisitos administrativos solicitados no contrato estão sendo cumpridos; verificação da documentação fiscal, já que, nenhum produto deve ser recebido sem documentação; as especificações técnicas, que estão relacionadas aos aspectos qualitativos e legais, ou seja, o cumprimento da legislação; e por fim, a especificação da qualidade que consiste na inspeção detalhada do produto, análise dos lotes, para comprovação dos requisitos da qualidade (MOURA 1998) Armazenagem São objetivos do armazenamento de medicamentos: receber os medicamentos de acordo com as especificações determinadas nos processo de programação e aquisição; estocar os medicamentos dentro das especificações recomendadas; assegurar a localização de forma pronta, ágil e inequívoca e preservar a qualidade (MOURA 1998). A regulamentação para armazenagem de medicamentos (BRASIL, 2011), preconiza a garantia de um maior controle sanitário na produção, distribuição, transporte e armazenagem dos produtos farmacêuticos e medicamentos. Na armazenagem, a legislação da ANVISA

23 22 PORTARIA nº. 802/98, prevê que os distribuidores de produtos farmacêuticos devem obedecer ao previsto nas "Boas Práticas de Fabricação e Controle de Produtos Farmacêuticos e Farmoquímicos", bem como as indicações especificadas pelo fabricante e que os medicamentos sujeitos a medidas de armazenamento especiais, tais como obedecendo às condições técnicas ideais de luminosidade, temperatura e umidade, com o objetivo de garantir as características físico-químicas, observação de prazo de validade, e ainda a manutenção da qualidade. No que concerne à temperatura, a norma brasileira não especifica qual a indicada. Vecina Neto e Reinhardt Filho (1998, p.62) propõem que a temperatura não deva ser superior a 25 0 C para a conservação de medicamentos, observando que cada dez graus de elevação de temperatura correspondem à duplicação da velocidade dos processos de decomposição. Eles ainda sugerem as seguintes recomendações para a armazenagem de medicamentos: armazenar os produtos por forma farmacêutica; armazenar os produtos pelo nome do princípio ativo em ordem alfabética rigorosa, da esquerda para a direita; armazenar os produtos por prazo de validade: os que irão expirar validade primeiro devem ser armazenados na frente e à esquerda; observar o empilhamento máximo permitido para o produto, de acordo com orientação dos fabricantes; controlar temperatura e observar as exigidas em cada produto Distribuição Deve existir um sistema de distribuição que permita a fácil identificação do seu destino. Para tanto, os registros de distribuição devem conter na nota: a identificação do produto, seu número de lote, nome e endereço do destinatário, data e quantidade enviada (VECINA NETO e REINHARDT FILHO, 1998). O mesmo autor também recomenda as seguintes orientações técnicas ao transportar o produto: evitar a temperatura excessiva; nunca deixar o medicamento exposto diretamente ao sol; realizar o transporte de medicamentos termolábeis, em caixas com isolamento térmico.

24 Gestão de Estoque Conforme Dias (1996), a gestão de estoques é uma das ferramentas mais utilizadas para acompanhar a demanda e o crescimento da empresa já que ela controla a quantidade de materiais no estoque. Partindo desse princípio, Dias (1996) indica um modelo de estocagem para facilitar a gestão da organização, o chamado ABC, que funciona com maior precisão no gerenciamento de medicamentos e materiais médico-hospitalares, considerando que este modelo requer uma apreciação no que concerne à classificação em verificação e valor monetário ou quantidade dos materiais. Partindo desse pressuposto, na classe A estariam inseridos os itens obedecendo à visão monetária; os mediadores caberiam na classe B e comportariam na classe C os considerados irrelevantes. Além disso, Valery (1989) destaca outros itens importantes que devem ser avaliados quanto à gestão de estoque: Dispensar o estoque mais antigo em primeiro lugar; A arrumação dos itens deve facilitar sua localização; Observar o espaçamento para as paredes; Os produtos não devem ser colocados diretamente sobre o piso; Observar as condições de estocagem conforme a monografia de cada produto; Respeitar o empilhamento máximo; Observar sinais de instabilidade.

25 24 5 METODOLOGIA 5.1. TIPO DE PESQUISA O desenvolvimento deste trabalho baseou-se em pesquisa bibliográfica, para uma abordagem dos pontos de vista técnicos, legais e ambientais INSTRUMENTOS A realização da análise do gerenciamento dos RSS nos Almoxarifados de Produtos Farmacêuticos foi fundamentada na Resolução CONAMA Nº358/2005 e a RDC ANVISA Nº306/2004, que exige a implantação e obrigatoriedade por parte de todos os estabelecimentos geradores deste tipo de resíduo o PGRSS PROCEDIMENTOS Revisão bibliográfica em artigos, livros, periódicos, legislações sanitárias por meio eletrônico ou impresso sobre o GRSS e em especial em Almoxarifados de Serviços de Saúde..

26 25 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO Em se tratando de resíduos químicos farmacêuticos, o inerente potencial de risco ambiental e/ou ocupacional estendeu a necessidade de gerenciamentos também aos chamados pequenos geradores, tais como instituições de ensino e pesquisa, almoxarifados de produtos farmacêuticos, bem como os micro-poluidores como, por exemplo, os usuários de medicamentos ou outros insumos químicos tóxicos de uso domésticos (BLENKHARN, 2005; Jonathan, 2005;Biniecka, Campana, Iannilli, 2004; Montesano, Hall, 2001; Sorensen et al., 1998). Aspecto fundamental de qualquer programa de gerenciamento de resíduo é a hierarquização das metas a serem atingidas. A implementação de uma hierarquia de decisões explicitamente associada à adoção e à prática de várias atividades dentro de um programa de gerenciamento é a base para o sucesso da política de gestão (JARDIM, 1998). Toda instituição de saúde, como os Almoxarifados de Produtos Farmacêuticos devem estabelecer um sistema de gerenciamento de resíduos, baseado nas instruções do CONAMA 358/2005 e RDC nº 306/2004 da ANVISA, além da consulta as normas da ABNT que tratam dos resíduos de serviços de saúde. Estes abordam um sistema de gerenciamento de resíduos onde: identificam os resíduos produzidos e seus efeitos na saúde e no ambiente; fazem levantamento sobre o sistema e disposição final para os resíduos; estabelecem uma classificação dos resíduos segundo uma tipologia clara, que seja conhecida por todos; estabelecimento de normas e responsabilidades na gestão e eliminação dos resíduos; estudo de formas de redução dos resíduos produzidos; utilização, de forma efetiva, dos meios de tratamento disponíveis, no caso dos materiais médico-hospitalares (ROSA, 2003). Nos estabelecimentos em estudo constatou-se a adequação a estas exigências. Os produtos farmacêuticos (medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou não utilizados) são resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características químicas. Devendo ser separados por estado físico (sólidos separados de líquidos) e colocados em local distante dos medicamentos válidos (armazenamento temporário). Os medicamentos estão enquadrados nos três primeiros grupos: B1) resíduos de medicamentos e insumos farmacêuticos quando vencidos, contaminados, apreendidos para descarte, parcialmente

27 26 utilizados e demais medicamentos impróprios para consumo que oferecem risco; B2) mesma referência anterior, mas para medicamentos ou insumos farmacêuticos que, em função de seu princípio ativo e forma farmacêutica, não oferecem risco. Estes deveram ser acondicionados em recipientes rígido contendo saco plástico, e, estão identificados com a denominação Lixos Químicos, Impróprio para uso, Sólido ou Líquido. (UFFARMÁCIA, 2010). Já os medicamentos do grupo: B3) resíduos ou insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria SVS/MS 344/98 e suas atualizações Esses medicamentos não devem ser retirados das suas embalagens primárias, devem ficar dentro de armário ou sala trancada a chave, devidamente identificada, como mencionado, até que sejam vistoriados pela Vigilância Sanitária local (UFFARMÁCIA, 2010). Produtos químicos germicidas e saneantes devem ser separados por estado físico e guardados respeitando as incompatibilidades com outras substâncias que possam estar presentes, distantes dos produtos válidos. É obrigatório colocar frases de alerta conforme a peculiosidade do produto, como tóxico e/ou inflamável (UFFARMÁCIA, 2010). Resíduos mal acondicionados ou extravasados, o farmacêutico deve tomar providências para corrigir a situação, além de rever as causas de erro e treinar a equipe novamente. Já em casos com acidente com resíduos potencialmente contaminados, o farmacêutico deve isolar a área atingida, chamar o serviço de higienização e encaminhar os funcionários envolvidos para o Serviço de Atenção à Saúde do Trabalhador. Os resíduos comuns do tipo D, como papel, papelão, embalagens de medicamentos e outros são acondicionados em sacos pretos e são dispostos para coleta pública. Os materiais de acondicionamento (embalagens secundárias que não tiverem contato com o produto) devem ser descartados e acondicionados como resíduo comum, agora aqueles que tiverem, devem ser tratados da mesma forma que as substâncias que os contaminaram (FALQUETO et al., 2010). Os materiais perfurocortantes são acondicionados em caixa para perfurocortantes, rígidos e identificados (tipo Descartex) e são depositadas no armazenamento temporário e são considerados como RSS, sendo o tratamento comum ao dos demais resíduos, nestes incluem os medicamentos de acondicionados em recipientes de vidro, como ampolas e frascos-ampolas, xaropes, suspensões e soluções (UFFARMÁCIA, 2010). Em todos estes casos, o medicamento

28 27 e/ou material deverá ser retirado do estoque e o farmacêutico deverá assinar e carimbar o impresso de perda por validade. Por se tratar de Almoxarifados de Produtos Farmacêuticos, não são produzidos ou gerados resíduos do tipo A nem do tipo C. O recolhimento dos RSS deve ser feito mediante a necessidade, sendo o mesmo agendado. Os RSS são depositados em sacos plásticos leitosos brancos, e o transporte interno é realizado em carrinho próprio, fechado e identificado. Portanto, cabe ao farmacêutico participar efetivamente das fases de planejamento, formulação, execução, implantação e monitoramento do PGRSS.

29 28 7 CONCLUSÃO Apesar dos Almoxarifados de Produtos Farmacêuticos não serem grandes geradores de RSS, nota-se o conhecimento das informações e a crescente preocupação sobre como se dá a geração e também a destinação final dos resíduos de serviços de saúde, evidenciada por aumento da rigidez e fiscalização das leis RDC 306/2004 e CONAMA 358/2005. Vale ressaltar também, que onde se trabalha com medicamentos e produtos médicohospitalares, a perda por prazo de validade pode ser evitada. Para que isso não ocorra, há necessidade de implantação de um sistema de gestão de estoque confiável, para assim termos um desperdício menor e conseqüentemente a produção reduzida de resíduos. Portanto, pôde ser observado que os almoxarifados de produtos farmacêuticos executam o gerenciamento dos RSS gerados, seguindo instruções do PGRSS por eles elaborados, dando assim o destino correto dos RSS.

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