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2 Nós, os Chefes de Estado e de Governo da União Europeia, da América Latina e das Caraíbas, reunidos em Madrid, comprometemo-nos a impulsionar a nossa parceria estratégica bi-regional, baseada na Declaração e no Plano de Acção aprovados na Primeira Cimeira, realizada no Rio de Janeiro, em Junho de A nossa história e cultura, bem como os valores e os princípios que nos são comuns, constituem a base desta relação privilegiada e da abordagem comum das principais questões internacionais. Juntos, devemos enfrentar os grandes desafios e aproveitar as oportunidades do século XXI. Com um espírito de respeito mútuo, igualdade e solidariedade, reforçaremos as nossas instituições democráticas e estimularemos os processos de modernização das nossas sociedades, tendo em conta a importância do desenvolvimento sustentável, da erradicação da pobreza, da diversidade cultural, da justiça e da equidade social. Acreditamos que o estímulo dos nossos processos de integração e o aumento do comércio e do investimento constituem meios importantes para um melhor acesso aos benefícios da globalização. Neste sentido, a fim de desenvolver uma sólida parceria estratégica bi-regional e na sequência dos nossos debates de hoje, assumimos os seguintes compromissos: 1RGRPtQLRSROtWLFR 1. Reforçar o sistema multilateral com base nos objectivos e nos princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional. 2. Fortalecer as nossas instituições democráticas e o Estado de Direito e reforçar os sistemas judiciais, garantindo a igualdade de tratamento perante a lei e promovendo e protegendo os direitos humanos. 3. Saudar o eminente estabelecimento e eficaz funcionamento do Tribunal Criminal Internacional e promover a adesão universal ao Estatuto de Roma. 4. Combater o terrorismo, em todas as suas formas e manifestações, o qual constitui uma ameaça aos nossos sistemas democráticos, às nossas liberdades e ao nosso desenvolvimento, bem como à paz e à segurança internacionais, de acordo com a Carta da ONU e no pleno respeito pelo direito internacional, incluindo os direitos humanos e as normas do direito humanitário. Comprometemo-nos a reforçar os nossos mecanismos de cooperação política, judiciária e operacional e a promover a celebração e a adesão a todas as convenções internacionais sobre terrorismo e a implementação das resoluções da ONU nessa matéria. 5. Reforçar a nossa cooperação na luta contra o flagelo das drogas ilícitas e crimes conexos, da corrupção e da criminalidade organizada, melhorando os mecanismos de coordenação, combatendo as fontes de financiamento da produção e do tráfico de drogas e bem assim impedindo o seu uso para o financiamento do terrorismo e das actividades criminosas em todo o mundo. 6. Erradicar o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância que lhes está associada e, neste contexto, trabalhar conjuntamente na implementação dos compromissos assumidos na Declaração de Durban e no Programa de Acção aprovado na Conferência Mundial de 2001.

3 7. Promover a igualdade entre os homens e as mulheres e o reforço do papel das mulheres, não só como um princípio de política geral, mas também como meio eficaz de combater a pobreza e alcançar um desenvolvimento sustentável e equitativo. 8. Promover e proteger o bem-estar de todas as crianças em conformidade com o documento "Um mundo adequado às crianças" aprovado na sessão extraordinária das Nações Unidas sobre a Criança (Nova Iorque, 8-10 de Maio de 2002). 9. Reforçar o diálogo bi-regional nos fora internacionais e as consultas no âmbito do sistema da ONU, bem como nas principais Conferências das Nações Unidas consagradas às principais questões da agenda internacional. 10. Repudiamos as repetidas violações dos direitos humanos e do direito humanitário internacional por grupos armados na Colômbia, e condenar os atentados e sequestros terroristas, incluindo os perpetrados recentemente. Apoiar ainda uma solução negociada para o conflito na Colômbia. 11. Incentivamos todos os esforços desenvolvidos pela Guatemala e Belize na procura de uma solução pacífica, honrosa e definitiva do seu conflito territorial através do processo de mediação patrocinado pela OEA. 12. Exortamos todas as partes implicadas na crise política no Haiti a intensificarem esforços para fortalecer a democracia e criar condições susceptíveis de conduzir a um rápido e completo reatamento da cooperação entre o Haiti e a comunidade internacional, tendo por objectivo pôr fim à deterioração dos padrões de vida do povo haitiano. 1RGRPtQLRHFRQyPLFR 13. Redobrar esforços no quadro da nossa cooperação bi-regional e promover o crescimento económico, a fim de combater a pobreza através, nomeadamente, do fortalecimento das nossas instituições democráticas, da estabilidade macroeconómica, da redução do fosso tecnológico, de um maior acesso à educação, aos cuidados de saúde e à protecção social, assim como da melhor qualidade dos mesmos. Neste contexto, cooperaremos em domínios como o aumento da eficácia das instituições públicas, o aprofundamento dos processos de integração regional, o impulso ao dinamismo das pequenas e médias empresas; e o fomento do desenvolvimento de infra-estruturas. Encorajamos a Comissão Europeia, o Banco Europeu de Investimento e o Banco Interamericano de Desenvolvimento a apresentarem iniciativas e manterem informados os mecanismos de cooperação bi-regional. 14. Enfrentar os desafios que se colocam às pequenas economias, em especial dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento. 15. Promover os fluxos comerciais e de investimento que favoreçam um crescimento económico sustentável e a distribuição equitativa dos seus benefícios, através de um contexto jurídico e empresarial mais aberto, seguro, não discriminatório e transparente. 16. Manifestamos a nossa satisfação pela conclusão das negociações de um Acordo de Associação entre a União Europeia e o Chile. Este novo acordo vem juntar-se ao primeiro Acordo de Associação entre as nossas duas regiões, que proporcionou um claro impulso às relações políticas, comerciais, de investimento e de cooperação entre a União Europeia e o México.

4 Salientamos a importância de que para nós se revestem as negociações em curso entre a UE e o MERCOSUL e registamos, neste contexto, que os capítulos consagrados aos domínios político, institucional e da cooperação se encontram praticamente concluídos. Congratulamo- -nos com os progressos até agora alcançados no capítulo do comércio e com a aprovação do pacote de medidas de facilitação das trocas comerciais e estamos confiantes de que continuaremos a registar um progresso considerável por forma a concluir com êxito o processo de negociação logo que possível. 17. Saudamos o facto de os Estados das Caraíbas, associando-se aos demais Estados membros do Grupo dos Estados de África, das Caraíbas e do Pacífico, terem decidido entabular formalmente, em Setembro de 2002, negociações com a União Europeia para a celebração de um Acordo de Parceria Económica no quadro do Acordo de Cotonou. Congratulamo-nos com as novas iniciativas para a negociação de um acordos políticos e de cooperação entre a UE e a América Central e entre a UE e a Comunidade Andina, bem como com a decisão de reforçar a cooperação comercial, os investimentos e as relações económicas. A concretização dos objectivos desses acordos e o reforço da cooperação deverão criar condições que, com base nos resultados do programa de trabalho de Doha que nos comprometemos a concluir até ao final de 2004, permitirão negociar um acordos de associação exequíveis e mutuamente benéficos, incluindo uma ZCL, entre a UE e a América Central e entre a UE e a Comunidade Andina. 18. Acolhemos com satisfação e apoiamos os presentes esforços das autoridades argentinas para ultimar um programa económico sólido e abrangente que permita levar a bom termo negociações com o Fundo Monetário Internacional e outros organismos financeiros. As autoridades argentinas contarão com o nosso apoio para atingirem esse objectivo, por forma a superar a situação em que a nação se encontra. 19. Trabalhar com celeridade no Programa de trabalho de Doha, a fim de alcançar uma maior liberalização do comércio e a clarificação, melhoriahreforço das regras multilaterais quando aplicáveis, bem como de garantir que a V Conferência Ministerial, a realizar no México, prepare o caminho para que as negociações previstas na Declaração de Doha sejam concluídas com êxito até ao final de Sublinhamos, neste contexto, a importância das disposições sobre desenvolvimento constantes da Declaração de Doha, nomeadamente da implementação do programa de trabalho sobre o tratamento especial e diferenciado, a fim de apoiar a integração dos países em desenvolvimento na economia mundial. 20. Trabalhar em conjunto no sentido de contribuir para o êxito da Cimeira Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável, a realizar em Joanesburgo em Agosto de Esperamos um resultado que se traduza em acções concretas, que envolva tanto compromissos globais em termos de desenvolvimento sustentável, como parcerias entre os governos, a sociedade civil e o sector privado e que reafirme os compromissos assumidos na Conferência do Rio de 1992 e a implementação da Agenda Colaborar na protecção do meio-ambiente, com especial ênfase na mudança de padrões insustentáveis de produção e consumo, na preservação da biodiversidade e do ecossistema mundial e na utilização sustentável dos recursos naturais. Actuaremos no sentido de atingir, o mais cedo possível, a ratificação universal e a entrada em vigor do Protocolo de Quioto.

5 22. Actuar de acordo com os compromissos acordados na Conferência de Monterrey sobre o Financiamento do Desenvolvimento, em especial mobilizando os recursos internacionais e internos, criando contextos nacionais e internacionais que permitam a redução da pobreza, intensificando substancialmente a cooperação para o desenvolvimento e pondo em prática medidas de alívio destinadas a lidar com o problema da dívida externa insustentável dos países em desenvolvimento. Instar à plena implementação do consenso de Monterrey. 23. Melhorar o funcionamento do sistema financeiro internacional, tendo em conta as preocupações dos países em desenvolvimento, e participar activamente nos esforços actualmente desenvolvidos a nível internacional no sentido de proceder à reforma do sistema financeiro internacional. 24. Promover a rápida e efectiva implementação da iniciativa reforçada "Países Pobres Altamente Endividados", assinalando que alguns países em desenvolvimento são também credores. 25. Saudara introdução do euro, cujo contributo para a maior transparência das nossas relações económicas é plenamente reconhecido; reconhecer o contributo potencial do euro para estimular o crescimento do comércio e do investimento entre as nossas regiões. 26. Rejeitar firmemente todas as medidas de carácter unilateral com efeitos extraterritoriais que sejam contrárias ao Direito internacional e às regras do comércio livre por todos aceites. Concordámos que este tipo de práticas representa uma séria ameaça ao multilateralismo. 27. Trabalhar em conjunto para desenvolver a Sociedade da Informação, através de um maior acesso às tecnologias da informação e comunicação e aproveitar as oportunidades oferecidas por tais tecnologias em domínios prioritários como o da sua aplicação nos serviços públicos. &RRSHUDomRQRVGRPtQLRVFXOWXUDOHGXFDWLYRFLHQWtILFRWHFQROyJLFRVRFLDOHKXPDQR 28. Preservar as nossas capacidades de desenvolver, fomentar e respeitar a diversidade cultural. 29. Criar mais oportunidades nas nossas regiões nas áreas da educação, cultura e acesso ao conhecimento, fundamentais para o sucesso no século XXI. Incentivamos o fortalecimento do actual Programa Alfa para a cooperação institucional no domínio da educação superior. Saudamos igualmente o para o desenvolvimento da Sociedade da Informação bem como um novo programa similar interligado para as Caraíbas, e o novo programa de bolsas de estudo da UE para a América Latina. 30. Desenvolver e implementar o Plano de Acção para a criação de um Espaço Comum União Europeia-América Latina e Caraíbas para a Educação Superior. 31. Levar a cabo uma análise integrada das diferentes questões referentes às migrações entre as nossas duas regiões, que tem sido e continua a ser extremamente benéfica para ambas as partes, no sentido de implementar soluções que garantam o pleno respeito pelos direitos fundamentais dos trabalhadores migrantes e das suas famílias em conformidade com o Direito Internacional e as legislações nacionais. 32. Combater o HIV/SIDA através de programas de prevenção, tratamento e apoio, em especial nos países mais afectados, tendo presente o direito a níveis de cuidados de saúde adequados e a necessidade de promover um maior acesso aos medicamentos.

6 33. Cooperar na promoção da capacidade dos países em antecipar e reagir a catástrofes naturais e na atenuação das suas consequências. Congratulamo-nos com os resultados e as propostas satisfatórias das reuniões ministeriais UE-ALC sobre Ensino Superior (Paris, 3-4 de Novembro de 2000), Ciência e Tecnologia (Brasília, de Março de 2002), Sociedade da Informação (Sevilha, de Abril de 2002) e Protecção Social (Valência, de Maio de 2002), que representam um contributo significativo para a construção da parceria estratégica bi-regional. Aprovamos o relatório de avaliação e adoptamos o documento sobre valores e posições comuns. Mandatamos os mecanismos bi-regionais para que continuem a acompanhar o seguimento das Cimeiras, com o apoio, quando oportuno, das instituições financeiras internacionais envolvidas em programas de cooperação bi-regional. Nesse contexto, será realizada uma reunião de Altos Funcionários durante o segundo semestre de 2002 para analisar o seguimento da Cimeira de Madrid. A reunião deverá debater designadamente os objectivos e resultados esperados da reunião bi-regional sobre cooperação, a realizar na Costa Rica até ao final de 2002 Agradecemos e aceitamos o convite para a realização da Terceira Cimeira UE-ALC, no México, em Exprimimos uma profunda gratidão ao Governo e ao povo da Espanha por toda a cortesia e apoio que permitiram concluir com êxito a Cimeira de Madrid.

7 $1(;2, 9$/25(6(326,d (6&208168($/& 1. Por ocasião da II Cimeira realizada em Madrid em 17 de Maio de 2002, nós, Chefes de Estado e Governo da União Europeia, da América Latina a das Caraíbas, reiteramos a nossa vontade política de consolidar a parceria estratégica acordada na I Cimeira realizada no Rio de Janeiro em 1999, assente em valores e posições que são comuns a ambas as regiões. A nossa relação tem raízes numa multitude de interesses comuns e de laços de amizade entre os nossos povos. A Cimeira de Madrid deu-nos uma oportunidade de materializar e consolidar a parceria estratégica bi-regional numa expressão jurídica e institucional, com base em acordos de associação, acordos de parceria e outros mecanismos, com base num diálogo político profícuo; relações económicas e financeiras sólidas apoiadas por uma liberalização gradual, equitativa e equilibrada dos fluxos comerciais e de capitais; e numa cooperação dinâmica e construtiva nos domínios educativo, científico, tecnológico, cultural, humanístico e social com vista a conferirmos ao nosso relacionamento bi-regional uma nova dimensão para o século XXI e aproveitarmos as oportunidades que oferece e os desafios que impõe um século cada vez mais mundializado. 2. Nós, Chefes de Estado e Governo da União Europeia, da América Latina a das Caraíbas, reiteramos o nosso respeito pelos direitos humanos e estamos decididos a continuar o avanço dos processos democráticos, a justiça e equidade social, o esforço de modernização, a liberalização do comércio, as reformas estruturais e a partilha equitativa dos benefícios gerados pela mundialização da economia e pelas novas tecnologias. Reafirmamos igualmente a intenção de continuar a apoiar o desenvolvimento sustentável e os progressos realizados pelos processos de integração em ambas as regiões. 3. Sublinhamos o nosso respeito pela observância plena do direito internacional, e os propósitos e princípios contidos na Carta das Nações Unidas, os princípios da não intervenção e da auto- -determinação, do respeito pela soberania e integridade territorial e da igualdade entre os Estados, que juntamente com o respeito pelos direitos do Homem, o fomento da democracia e da cooperação para o desenvolvimento económico e social constituem as bases para as relações entre as nossas regiões. '20Ë1,232/Ë7,&2 4. A nossa parceria estratégica bi-regional está a ser fortalecida pelo aprofundamento e alargamento do nosso diálogo nas instâncias internacionais, em especial através de consultas políticas nas instâncias das Nações Unidas e nas principais conferências da ONU. 5. Consideramos importante continuar a reforçar a democracia e consolidar as instituições democráticas que designadamente garantam processos eleitorais livres, justos e participados com base no sufrágio universal e no respeito pelo primado do Direito. Apoiamos fortemente o princípio de que os sistemas judiciais nacionais deverão ser isentos e independentes. É nossa convicção que a democracia, o primado do direito e o desenvolvimento económico e social são elementos de fundamental importância para a paz e para a estabilidade.

8 6. Reafirmamos o nosso empenho nos direitos do Homem, civis, políticos, económicos, sociais e culturais, mormente o direito ao desenvolvimento, e liberdades fundamentais, tendo em conta a sua universalidade, interdependência e indivisibilidade em conformidade com a Carta das Nações Unidas e os instrumentos sobre direitos do Homem acordados internacionalmente, juntamente com a Declaração de Viena de 1993 sobre os Direitos do Homem e o Programa de acção. 7. Comprometemo-nos a continuar a desenvolver políticas destinadas a promover o respeito pela dignidade e o bem-estar dos migrantes, e garantir a protecção de os seus direitos e os das suas famílias. Salientamos ainda a necessidade de proteger os direitos de todos os membros dos grupos vulneráveis da nossa sociedade: crianças, jovens, idosos, deficientes, pessoas deslocadas, populações autóctones e minorias étnicas e confessionais. Reafirmamos igualmente a necessidade de obter a igualdade entre os géneros tendo concretamente presentes a Declaração de Pequim e a Plataforma de Acção da IV Conferência Mundial das Mulheres de 1995 e as Novas Acções adoptadas pela Sessão extraordinária da Assembleia Geral da ONU em Registamos com agrado a adopção e manifestamos o nosso empenho na Declaração e no Programa de acção da Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância associada a esses fenómenos realizada em Durban, África do Sul, de 31 de Agosto a 8 de Setembro de 2001 e reafirmamos o espírito de renovada vontade política e empenho em combater o abcesso do racismo, discriminação racial e xenofobia e a intolerância a ele associada em benefício dos direitos individuais e dos membros de grupos particularmente ameaçados de discriminação. 9. Sublinhamos a importância e o contributo da sociedade civil e a participação dos cidadãos com vista a reforçar a democracia, o desenvolvimento económico e social e o respeito, a promoção e a protecção dos direitos do Homem. Na EU como na América Latina e nas Caraíbas, as organizações não governamentais e outros representantes da sociedade civil têm cada vez mais influência no processo decisório. Perante isso, declaramo-nos empenhados em incentivar o interesse e a participação dos representantes da sociedade civil nos processos político, económico e social dos nossos países, nos respectivos agrupamentos regionais e no nosso relacionamento bi-regional. 10. Reconhecemos a importância de melhorar a reactividade da comunidade internacional às grandes crises humanitárias, em harmonia com os propósitos e princípios contidos na Carta das Nações Unidas. 11. É nossa convicção que a colaboração entre os nossos governos é vital para combater a corrupção sob todas as suas formas, pois este grave problema desgasta a legitimidade e o funcionamento das instituições e representa uma ameaça para a democracia, a sociedade, o primado do direito e o desenvolvimento. Reafirmamos igualmente o nosso apoio a futuras negociações com vista a uma convenção mundial da ONU de luta contra a corrupção. 12. Apoiamos os processos de reconciliação nacional e os esforços desenvolvidos para o efeito.

9 13. Condenamos todos os crimes contra a humanidade. Consideramos importante reforçar a cooperação a fim de detectar, deter, extraditar e punir os culpados da prática desses crimes hediondos. Neste particular, reconhecemos a grande importância de regras internacionais em matéria da responsabilidade penal de quem pratica actos de genocídio, crimes contra a Humanidade e crimes de guerra, crimes graves que preocupam a comunidade internacional no seu todo. Felicitamos os estados signatários do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional pelo esforço desenvolvido para permitir a entrada em vigor do Estatuto e salientamos a importância da adesão universal a esse instrumento. 14. Acordamos em fortalecer políticas que favoreçam a segurança pública das pessoas, atribuindo elevada prioridade à luta contra a acção criminosa nas nossas sociedades e a distribuição, tráfico e utilização de armas e explosivos ilícitos, e à supressão de todas as formas da criminalidade organizada. Temos de unir esforços para combater todas as formas de criminalidade transnacional organizada e actividades afins, como o tráfico de pessoas, em especial mulheres e crianças, o tráfico de crianças, a prostituição e a pornografia infantis, o fabrico e comércio ilegais de armas de fogo, munições e outros materiais afins e o tráfico de estupefacientes. Apelamos à rápida entrada em vigor da Convenção da ONU contra a Criminalidade Organizada Transnacional e respectivos protocolos. 15. Reafirmamos a nossa condenação da instigação, financiamento, organização, execução e, em geral, toda a espécie de participação em actos terroristas, que constituem um atentado à segurança das pessoas e representam uma ameaça para a paz e a segurança internacionais. Consideramos que o terrorismo é um fenómeno criminoso grave que coarcta a plena fruição dos direitos do Homem, das liberdades fundamentais e dos valores da democracia, ameaça a segurança do Estado, mina os alicerces da sociedade civil e afecta negativamente o desenvolvimento económico e social. 16. Estamos decididos a reforçar acções individuais e conjuntas contra o terrorismo sob todas as suas formas e manifestações, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e em conformidade com os instrumentos pertinentes em matéria de direitos do Homem. Estamos igualmente decididos a tornar-nos partes de e a implementar eficazmente todos os instrumentos internacionais pertinentes, mormente a Convenção da ONU sobre a Supressão do Financiamento do Terrorismo. Reconhecemos que é necessário intensificar a cooperação para prevenir e extirpar este abcesso em especial através da assinatura e ratificação de os doze convénios internacionais relativos ao terrorismo. Dever-se-á envidar todos os esforços para obter uma pronta conclusão da negociação do projecto de uma convenção abrangente sobre o terrorismo. 17. Reafirmamos a nossa plena convicção de que a luta contra o terrorismo tem de respeitar os direitos do Homem, as liberdades fundamentais e o primado do direito. 18. Frisamos igualmente a necessidade de combater o financiamento do terrorismo e fortalecer os instrumento multilaterais vigentes no domínio do desarmamento, controlo das armas e não proliferação, que podem contribuir decididamente para a luta contra o terrorismo. 19. Declaramo-nos decididos a tomar todas as medidas necessárias por forma a assegurar a execução das resoluções pertinentes das Nações Unidas sobre luta contra o terrorismo internacional, e concretamente a RAGNU 49/60 de 17 de Fevereiro de 1995 e a RCSNU 1373 de 28 de Setembro de 2001.

10 20. Defendemos uma colaboração na luta contra o terrorismo biológico que reforce a capacidade dos nossos países para se prepararem para e reagirem a situações de emergência resultantes de actos terroristas de natureza biológica, radiológica e química, protegendo a saúde do nosso povo. 21. Reconhecemos o carácter mundial do problema da droga que se mantém graças à sua rentabilidade económica, e acordamos em unir esforços para desmantelar todos os seus componentes, mormente a fiscalização da procura e da oferta, os precursores o tráfico de estupefacientes (todos as drogas, incluindo as sintéticas), branqueamento de capitais, tráfico de armas e crimes afins. 22. No âmbito da nossa parceria estratégica, comprometemo-nos a solucionar o problema mundial da droga ao abrigo dos princípios da responsabilidade comum e partilhada que assentam numa abordagem planetária, integral e equilibrada em total conformidade com as intenções e princípios da Carta das Nações Unidas, a declaração política da sessão extraordinária da Assembleia Geral sobre os estupefacientes de 8 a 10 de Junho de 1998 e o Direito internacional. O Mecanismo de Cooperação e Coordenação entre a União Europeia, a América Latina e as Caraíbas, de que fazem parte os planos de acção dos Barbados e do Panamá, deveria ser utilizado para esse fim. 23. Apoiamos a decisão adoptada na IV reunião a alto nível do mecanismo UE-ALC de cooperação e coordenação contra os estupefacientes, realizada em Madrid em 7 e 8 de Março de 2002, de empreender uma análise e avaliação dos resultados obtidos. 24. Acordamos na necessidade de haver uma política económica e social de desenvolvimento para as regiões afectadas para reconstruir as comunidades que se dedicam ao cultivo ilícito e de, através da participação num desenvolvimento sustentável alternativo, assegurar a estas comunidades a possibilidade de atingir padrões de vida dignos. 25. Apoiamos a busca de cooperação eficaz para evitar o aparecimento, ressurgimento e deslocamento do cultivo ilícito para regiões ecologicamente frágeis, ou outras zonas nunca antes afectadas. 26. Salientamos a importância do fortalecimento multilateral de instrumentos jurídicos internacionais vinculativos e políticos para prevenir a proliferação de armas de destruição maciça e os respectivos meios de envio. Estamos assim empenhados em reforçar os instrumentos em matéria de desarmamento neste domínio. Continuaremos a trabalhar conjuntamente para a supressão total das armas químicas e biológicas. Salientamos a importância de fortalecer o cumprimento e a promoção da universalidade da Convenção sobre as Armas Químicas e da Convenção sobre as Armas Biológicas e Tóxicas bem como outros normativos internacionais contra a utilização de armas químicas, biológicas e tóxicas. Salientamos a nossa convicção de que abrilhantaria essa convenção a adopção de um instrumento juridicamente vinculativo para supervisionar a proibição do desenvolvimento, produção e armazenamento das Armas Biológicas e Tóxicas e sua destruição. Continuamos a subscrever o objectivo de chegar a um regime que aumente a confiança na observância da Convenção sobre Armas Biológicas em conformidade com o mandato conferido ao Grupo ad hoc criado nos termos da referida convenção.

11 27. Continuaremos a obrar para promover o processo de desarmamento nuclear que conduzirá à eliminação total das armas nucleares, e o de desarmamento geral e completo sob rigorosa e eficaz fiscalização internacional. O Tratado de Não Proliferação das Armas Nucleares (TNP) é a pedra angular do regime internacional de não proliferação e do prosseguimento do desarmamento nuclear. O tratado de Tlatelolco é também um instrumento regional fundamental que contribui para os objectivos da não proliferação e do desarmamento. Nós, Estados partes, reafirmamo-nos decididos a obter a execução eficaz do documento final da Conferência de Revisão do TNP de 2000 adoptado por consenso e das decisões e resoluções da Conferência de Revisão e Aumento de 1995, e a trabalhar no sentido da respectiva implementação durante o processo conducente à Conferência de Revisão do TNP de Sublinhamos a importância do Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares (CTBT) enquanto notável instrumento da não proliferação nuclear e passo importante em direcção ao desarmamento nuclear. Apoiamos as diligências com vista à rápida entrada em vigor do Tratado como reiterou a 2.ª conferência para favorecer a entrada em vigor da CTBT realizada em Nova Iorque de 11 a 13 de Novembro de Exortamos todos aqueles que ainda não assinaram/ratificaram a CTBT a fazê-lo, especialmente os estados cuja ratificação é necessária para a sua entrada em vigor, e apoiamos uma moratória sobre essas explosões enquanto não entrar em vigor. 29. Consideramos que as medidas para solucionar a proliferação dos mísseis balísticos deveriam ser tomadas através de uma abordagem planetária e multilateral. Neste contexto, tomamos nota da reunião internacional para debater o projecto de código internacional de conduta realizada em Paris em 7 e 8 de Fevereiro de 2002, e acolhemos com agrado mais troca de opiniões sobre esta importante questão. Acolhemos igualmente com agrado o trabalho do painel de peritos governamentais em mísseis das Nações Unidas, bem como outras iniciativas neste domínio. 30. Conjugaremos esforços para promover a adesão universal a Convenção sobre a Proibição ou Limitação do Uso de certas Armas Convencionais (CCW) e respectivos protocolos. Estamos satisfeitos com os resultados da 2.ª Conferência de revisão do instrumento supracitado, realizada em Dezembro de 2001 em Genebra, que afirmou que as suas disposições se aplicam a qualquer tipo de conflito armado. Registamos com agrado a decisão de formar um grupo de peritos governamentais para abordar com carácter urgente o problema dos restos de guerra explosivos e continuar a explorar a questão das minas não antipessoal. 31. Nós, os estados partes, registamos com agrado o êxito da Convenção sobre a Proibição da Utilização, Armazenagem, Produção e Transferência de Minas Antipessoal e sobre a sua Destruição (a "Convenção de Otava") e as 2.ª e 3.ª reuniões dos estados partes na Convenção realizadas em Genebra e Manágua em Setembro de 2000 e 2001, respectivamente. Continuaremos a unir esforços para eliminar o sofrimento causado pelas minas terrestres antipessoais e para apoiar os programas de reabilitação. Nós, os Estados partes, sublinhamos a importância da adesão à convenção e sua ratificação, e exortamos todos os estados a unirem esforços para se obter a eliminação total das minas terrestres antipessoais. Condenamos igualmente a utilização de minas antipessoais por intervenientes não estatais.

12 32. Comprometemo-nos a prevenir, combater e erradicar o comércio ilícito de armas de pequeno calibre e ligeiras aos níveis nacional, regional e internacional, através de medidas que garantam a cooperação e assistência internacional. Nesse entendimento, incentivamos a rápida implementação do Plano de acção aprovado por a Conferência das Nações Unidas sobre o comércio ilícito de armas ligeiras e de pequeno calibre em todos os seus aspectos, realizada em Nova Iorque em Julho de Preocupam-nos profundamente os efeitos sobre a população civil e o desenvolvimento da sociedade dos conflitos armados em muitas partes do mundo e sublinhamos a importância de reforçar a capacidade da comunidade internacional, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e os princípios do Direito internacional, para a prevenção dos conflitos, a resolução dos litígios por via pacífica, a manutenção da paz e a pacificação pós-conflitual e o auxílio humanitário aos sectores vulneráveis da população. Estamos decididos a reforçar a nossa cooperação nesses domínios, tendo em apreço as actividades dos principais organismos e agências das Nações Unidas. '20Ë1,2(&21Ï0,&2 34. A cena internacional caracteriza-se por uma mundialização e interdependência crescentes e aceleradas. A nossa parceria estratégica tem que constituir pela sua actuação um exemplo de cooperação política económica e social robusta que conduzirá a acções rápidas, eficazes e diferenciadas para os desafios e oportunidades do século XXI e no que respeita a novos tópicos da ordem do dia internacional. 35. Ainda que a mundialização da economia possa fornecer oportunidades de crescimento e desenvolvimento, é reconhecido que coloca desafios, especialmente aos países em desenvolvimento. Acordamos na necessidade de obter uma distribuição mais equitativa dos seus benefícios, combater a pobreza e a exclusão social e de nos centrarmos no progresso económico e social, a qualidade do emprego, do ensino e da habitação e dos serviços de saúde integrados, especialmente para os sectores mais carenciados. Dever-se-ia envidar esforços nessa direcção, designadamente para aumentar o acesso aos mercados e às novas tecnologias e aperfeiçoando a cooperação internacional para o desenvolvimento segundo o objectivo do desenvolvimento sustentável. 36. Compreendemos, contudo, que para superar as presentes dificuldades económicas internacionais, que se caracterizam por um declínio generalizado do crescimento económico mundial e uma diminuição no crescimento do comércio e do investimento, precisamos de unir esforços na esteira das economias industrializadas, que desempenharão um papel de charneira na dinamização do crescimento económico mundial e no favorecimento da participação plena dos países em desenvolvimento nos sistemas mercantil e financeiro. 37. Reconhecemos que continua a haver desigualdades nas relações económicas e comerciais internacionais a par de lacunas de desenvolvimento. O aperfeiçoamento das regras, do funcionamento e da eficácia das oportunidades de acesso ao mercado oferecidas pelo sistema de comércio multilateral e o sistema financeiro internacional são chamados a solucionar estas desigualdades. Reconhecemos concretamente que alguns países em desenvolvimento têm constrangimentos que dificultam a sua integração em o sistema económico e mercantil internacional e salientamos a necessidade de medidas de assistência técnica relacionadas com o comércio e outras medidas para criar capacidade para ajudar a uma melhor integração.

13 38. A mundialização da economia exige a intensificação da cooperação internacional em especial na área das finanças e da tributação. Há ganhos empresariais internacionais substanciais e produtivos a tirar do primado do Direito e de condições de concorrência iguais. Combateremos todos os tipos de branqueamento de capitais, evasão fiscal e outros crimes económicos através da cooperação internacional e da legislação interna. 39. Na esfera financeira reconhecemos, por um lado, a necessidade de utilizar melhor a capacidade existente das instituições que integram o sistema de Breton Woods e, por outro lado, a necessidade de melhorar o processo decisório e o funcionamento destas instituições e suas políticas, a fim de lhes permitir reagir melhor aos novos desafios de um sistema económico internacional que sofreu grandes alterações nos últimos anos. Reconhecemos a necessidade, nessa matéria, de uma melhor participação e cooperação activa no processo decisório e na fixação das regras que afectam questões económicas que interessam a toda a comunidade internacional como forma de levar avante o conceito de governação mundial. Empenhar-nos-emos em fortalecer o sistema financeiro internacional e dos nossos sistemas financeiros respectivos para suportar eventuais crises financeiras futuras que constituam uma ameaça para a estabilidade nacional, regional ou internacional e garantir plenamente os benefícios da integração dos mercados de capitais, minorando os riscos relacionados com a sua volatilidade. 40. Cientes de que a dívida externa é para muitos países um obstáculo de vulto ao desenvolvimento social e económico, apoiamos nesta óptica, a utilização plena dos mecanismos existentes com vista a obter soluções eficazes, equitativas e duradoiras que permitam superar esse desafio. 41. Deveriam ser estudadas e postas em execução condições e medidas financeiras que favoreçam um tratamento justo e adequado aos países pobres altamente endividados (PPAE) nas instâncias pertinentes e competentes, constatando que alguns países em desenvolvimento são também credores. A este propósito, registamos com agrado os acordos alcançados em Génova em 2001 pelo Grupo dos Sete de tomar medidas destinadas a aliviar a dívida externa dos PPAE que cumpram as devidas condições e a apoiar a luta dos países contra a pobreza e a extrema pobreza, em especial através da intensificação da cooperação não reembolsável, bem como do financiamento de mais projectos em áreas críticas. 42. Reafirmamos a nossa convicção de que a integração regional aberta desempenha um papel importante no fomento do crescimento, na liberalização do comércio, no desenvolvimento económico e social e na estabilidade democrática e numa inclusão mais equitativa no processo de mundialização da economia. Estamos pois decididos a apoiar os processos de integração regional em curso nas nossas duas regiões. 43. Congratulamo-nos com a execução do Acordo de Associação entre o México e a UE e a conclusão das negociações de um Acordo de Associação com o Chile. Recomendamos a conclusão atempada das negociações de acordos de associação com o Mercosul. Registamos com agrado as novas iniciativas no sentido de negociar um acordos políticos e de cooperação com os países centro-americanos e os países andinos, bem como a decisão de reforçar a cooperação no domínio do comércio, do investimento e das relações económicas. A consecução dos objectivos desses acordos e o reforço da cooperação deverão criar condições que, com base nos resultados do programa de trabalho de Doha, que nos comprometemos a concluir até ao final de 2004, permitirão negociar Acordos de Associação exequíveis e mutuamente benéficos, incluindo uma ZCL, entre a UE e a América Central e entre a UE e a Comunidade Andina.

14 44. Assinalamos igualmente que, no âmbito do Acordo de Cotonou, as Caraíbas a par dos demais Estados-Membros do Grupo África, Caraíbas e Pacífico encetarão negociações oficiais para novos acordos de parceria económica em Setembro de Apoiamos um sistema de comércio multilateral não discriminatório, aberto e transparente, em que a abertura gradual dos mercados e a remoção das barreiras comerciais, com base em regras multilaterais mais fortes e transparentes, permita que todos beneficiem das vantagens relativas das respectivas economias, favoreça a integração concorrencial no comércio mundial e reduza a margem do proteccionismo. E salientamos a propósito a importância da OMC enquanto principal instância promotora da liberalização do comércio e a fixação das regras e preceitos básicos para a necessária regulação do sistema mercantil internacional. Registamos com agrado a decisão tomada na IV reunião ministerial da OMC de lançar novas negociações ao abrigo do programa de trabalho de Doha. Essas negociações deveriam trazer benefícios a todos os membros da OMC aumentando o comércio internacional e o crescimento económico. A nova ronda de negociações deveria contribuir para integrar os países em desenvolvimento na economia mundial, mormente através de disposições especiais e de tratamento diferenciado, tendo em plena conta as prioridades e preocupações dos nossos cidadãos, e do fomento do desenvolvimento sustentável. 46. Sublinhamos a necessidade de assistência técnica bi e multilateral e medidas de capacitação para ajudar os países em desenvolvimento, e em especial os menos desenvolvidos, a conduzir e concluir as negociações e a implementar os respectivos resultados. Salientamos igualmente a importância de atender satisfatoriamente às preocupações dos países em desenvolvimento na concretização dos compromissos assumidos na Ronda do Uruguai. Salientamos o programa de trabalho sobre as pequenas economias acordado em Doha e, registando com agrado o recente lançamento do referido programa, apelamos para a sua implementação plena e célere. As negociações deveriam também assegurar aos países em desenvolvimento uma quota no crescimento do comércio mundial consentânea com as necessidades do respectivo desenvolvimento económico. Confirmamos o nosso intuito de colaborar estreitamente para obter, no prazo acordado de três anos, resultados equilibrados e altamente proveitosos nas negociações de todos os temas, que tenham em conta as apreensões de todos os membros da OMC. 47. Reiteramos a nossa firme rejeição de todas as medidas de carácter unilateral com efeitos extraterritoriais, que violam o direito internacional e as regras do comércio internacional comummente aceites. Acordamos em que este tipo de prática ameaça gravemente o multilateralismo. 48. No contexto da mundialização da economia e do progresso da sociedade da informação, dever-se-ia fomentar as trocas de serviços. Novas formas de cooperação nesse domínio são importantes factores de estreitamento dos laços económicos entre ambas as regiões e favorecerem um desenvolvimento livre e ordenado, a liberalização e a estabilização. 49. Comprometemo-nos a promover os direitos de propriedade intelectual em conformidade com os convénios internacionais em matéria de propriedade intelectual em que somos partes.

15 50. Reiteramos a nossa convicção de que o fomento do investimento directo constitui um objectivo essencial das relações no interior das nossas regiões e acordamos pois em dinamizar o desenvolvimento de iniciativas destinadas a aumentar as trocas inter-regionais. Consideramos que os fluxos financeiros e o investimento produtivo se deverão centrar especialmente nos projectos concebidos para fomentar o desenvolvimento sustentável e a integração das infra-estruturas regionais na América Latina e nas Caraíbas, e em incentivar os fluxos de trocas UE-ALC. Para concretizarem este objectivo, as duas regiões precisam de cooperar mais estreitamente com o Banco Europeu de Investimento (BEI), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e o Banco de Desenvolvimento das Caraíbas (CDB), a Sociedade de Desenvolvimento Andino (CAF), o Banco Centro-Americano de Integração Económica (CABEI) e outros bancos regionais. Fomentaremos um clima favorável ao florescimento de pequenas e médias empresas, que desempenham um papel significativo na melhoria das condições sociais e da cooperação entre as duas regiões, a fim de incentivar a criação de eventuais empresas mistas. 51. Reconhecemos a importância de fomentar o turismo nacional e internacional sustentável, nomeadamente o turismo ecológico, como instrumento eficaz para o desenvolvimento económico e cultural local, regional e internacional. 52. Consideramos prioritário melhorar e desenvolver o diálogo e a cooperação em matéria de energia entre as nossas regiões e países, a fim de obter uma segurança energética que propicie um desenvolvimento sustentável económico e social mutuamente benéfico. 53. Sublinhamos a importância dos mercados da energia e reforma regulatória do sector energético, melhorando a eficácia energética, fomentando o investimento, apoiando o desenvolvimento e a transferência de tecnologias da energia e favorecendo uma utilização sustentável de todos os recursos energéticos. 54. Continuaremos a acarinhar os objectivos da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas. Aplaudimos a recente aprovação do Acordo de Bona sobre a "Execução do Plano de Acção de Buenos Aires" bem como dos acordos de Marraqueche sobre o Protocolo de Quioto. Esperamos que contribuam para a diminuição e atenuação do efeito de estufa e das emissões gasosas, segundo o princípio da responsabilidade comum mas diferenciada e consoante as capacidades respectivas dos países. Registamos com agrado a decisão da UE de ratificar o Protocolo de Quioto até 1 de Junho de 2002 e estamos decididos a colaborar para obter a ratificação e a entrada em vigor do Protocolo com a maior brevidade. 55. É nossa convicção que é vital reforçarmos a cooperação e acção em situações de desastre natural, a fim de aumentar a eficácia da assistência e reduzir a vulnerabilidade dos países da América Latina e das Caraíbas a esses fenómenos, que lesam severamente os esforços de desenvolvimento nacionais e regionais. Acresce que as iniciativas nessa área deverão ponderar as ligações entre ajuda de emergência imediata, reabilitação e reconstrução, embora na observância dos critérios do desenvolvimento sustentável a longo prazo. 56. Incentivaremos a cooperação científica e tecnológica a fim de fortalecer as capacidades nacionais, solucionar em conjunto os desafios mundiais, estimular o investimento e incentivar parcerias empresariais que envolvam a transferência de tecnologias e de saber-fazer, ajudando assim a fomentar um desenvolvimento sustentável, em especial através do Plano de acção e o acordo de cooperação acordados por os ministros da Ciência e da Tecnologia na sua reunião de Março de 2002 em Brasília.

16 57. Sublinhamos a importância do desenvolvimento e da criação de infra-estruturas eficazes, com especial saliência para o transporte, a evolução das tecnologias da informação, a modernização das telecomunicações e dos procedimentos administrativos, a liberalização das trocas comerciais e a intensificação da integração e cooperação económicas. Salientamos igualmente a importância de fomentar a cooperação eficaz para a transferência de tecnologias avançadas com os países da América Latina e das Caraíbas, com vista a desenvolver as tecnologias da informação, à modernização do sistema de telecomunicações e dos procedimentos administrativos e tendo presentes as exigências do desenvolvimento do comércio e do fortalecimento da cooperação e integração económicas. É nossa convicção que as tecnologias da comunicação e da informação têm um papel importante a desempenhar no fomento da boa governação e do desenvolvimento económico. Em consonância com as conclusões da Conferência Internacional sobre um e-governo para o desenvolvimento, realizada em Palermo em de Abril de 2002, estamos empenhados na modernização dos procedimentos das nossas administrações públicas para tornar mais transparente e eficaz a prestação dos serviços aos cidadãos e às empresas. 58. Apreciamos o resultado da Conferência das Nações Unidas sobre o Financiamento do Desenvolvimento, realizada em Monterrey, México de 18 a 22 de Março de 2002, que representa um passo encorajante no esforço de abordagem das questões sistémicas da economia internacional, mobilizando em especial os recursos financeiros necessários à consecução dos objectivos da Declaração sobre o Milénio e das demais metas de desenvolvimento internacionalmente acordadas. Declaramo-nos decididos a colaborar na rápida e plena implementação dos seus resultados. Nesse contexto congratulamo-nos com o compromisso da UE de atingir colectivamente 0,39% de ODA/GDP até 2006 e contribuir assim para inverter a actual tendência para diminuir o fluxo mundial da ajuda ao desenvolvimento, como um passo para a consecução do objectivo de 0,7% de ODA/GDP. Esperamos que se consolide a tendência de afectar mais meios à ajuda ao desenvolvimento. 59. A nossa parceria de cooperação para o desenvolvimento oferece um importante ensejo de levar à prática os nossos valores e ideais comuns e obter uma partilha mais equitativa dos benefícios gerados pela mundialização da economia. 60. A nossa parceria de cooperação para o desenvolvimento tem em vista fomentar o desenvolvimento sustentável nas suas múltiplas dimensões, designadamente social, económica e ambiental através de programas e acções concertadas que incluem muitos dos temas e domínios de cooperação evocados neste documento. Partilhamos o interesse numa melhor integração nacional e regional e numa maior eficácia dos programas UE-ALC de cooperação para o desenvolvimento. A cooperação para o desenvolvimento propicia um importante ensejo de levar à prática os nossos valores e ideais comuns e distribuir mais os benefícios resultantes da mundialização, ao contrariar os seus efeitos negativos.

17 61. Só é possível alcançar um desenvolvimento sustentável abordando todos os pilares em que assenta: o desenvolvimento económico, a protecção do meio ambiente e o desenvolvimento social. Para fomentar o desenvolvimento sustentável, consideramos prioritário superar a pobreza, a má nutrição, a marginalização e a exclusão social, alterar padrões de produção de consumo que contribuem para o empobrecimento da camada do ozono e o crescente efeito de estufa, fomentar a conservação da diversidade biológica e do ecossistema terrestre e a utilização sustentável dos recursos naturais, em especial a água e os recursos energéticos renováveis. É necessário prevenir e inverter o sentido da degradação ambiental, em especial a que decorre da excessiva concentração industrial e de padrões não sustentáveis de consumo, parar a poluição dos oceanos e mares e o empobrecimento dos seus recursos vivos, a utilização não sustentável dos recursos florestais e a erosão dos solos que ameaçam o clima do planeta na observância dos princípios da responsabilidade partilhada mas diferenciada. 62. Esperamos que seja construtiva a PREPCOM IV, a realizar em Bali em Maio, que deverá concluir os preparativos para o êxito da Cimeira Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável que terá lugar em Joanesburgo em Setembro de É nossa convicção que a Cimeira Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável proporciona uma ocasião única para avaliar a execução da Agenda 21 e renovar os compromissos políticos locais, nacionais, regionais e internacionais de fomentar o desenvolvimento sustentável em todo o planeta. 64. Estamos decididos a atingir o objectivo do plano de acção da Cimeira Mundial da Alimentação de Nesse contexto, acolhemos favoravelmente a ideia de uma "Coligação Internacional contra a Fome", que será discutida na Cimeira Mundial da alimentação: cinco anos volvidos" que se realizará em Roma de de Junho de '20Ë1,26 &8/785$/ ('8&$7,92 &,(17Ë),&2 7(&12/Ï*,&2 62&,$/ ( +80$ Reiteramos o nosso empenho numa parceria robusta entre a América Latina e as Caraíbas e a União Europeia nas esferas educativa, sanitária, cultural e humanística, com base em valores comuns e no reconhecimento da importância da educação e do progresso científico e tecnológico, para consolidar os alicerces do nosso ideário comum. 66. Comprometemo-nos a conduzir o nosso relacionamento segundo os princípios da igualdade e do respeito pela pluralidade e diversidade, sem distinção de raça, religião ou sexo que constituem o meio ideal de realizar uma sociedade aberta, tolerante e inclusiva em que se imbrica o direito dos indivíduos à liberdade e ao respeito mútuo através de acesso equitativo à capacidade produtiva, à saúde, à educação e à protecção civil. 67. Comprometer-nos-emos a consagrar mais recursos para o desenvolvimento de programas sociais conferindo particular ênfase à educação, à saúde, à nutrição, à habitação, à integração social e ao emprego, bem como à investigação científica, à evolução tecnológica e à cultura, enquanto meio de melhorar as condições de desenvolvimento humano. Neste contexto, evocamos os princípios e medidas adoptados no quadro da Cimeira Mundial para o Desenvolvimento Social, realizada em 1995 em Copenhaga e as novas orientações para o futuro acordadas na sessão especial da AG da ONU de Genebra, realizada em É pois necessário implementar políticas e reformar o sistema fiscal, a fim de gerar recursos para fomentar o desenvolvimento económico e a justiça social.

18 68. Salientamos a importância da criação de um emprego suficiente e adequadamente remunerado e produtivo nos nossos países. É para o efeito essencial a formação académica e profissional dos trabalhadores. 69. Declaramo-nos muito preocupados com as graves consequências sociais e económicas do HIV/SIDA e outras pandemias que afligem em especial os países em desenvolvimento. Reafirmamos o direito dos seres humanos a cuidados de saúde de nível adequado. Reconhecemos a necessidade de um maior acesso a medicamentos conforme com a declaração sobre o Acordo TRIPS e a saúde pública aprovada na Conferência da OMC em Doha. Reconhecemos também a necessidade de uma estratégia mundial de prevenção e tratamento, através de cooperação entre os estados, as organizações internacionais, a sociedade civil e o sector privado na luta contra essas epidemias. Registamos com agrado, a propósito, os progressos realizados neste domínio por a Comissão dos Direitos do Homem, a Organização Mundial de Saúde e a IV Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio e a sessão especial da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre o HIV/SIDA. 70. Consideramos que a investigação científica e a evolução técnica são elementos fundamentais do nosso relacionamento e são condição essencial da inserção bem sucedida dos países num século mundializado, que exige os progressos do conhecimento científico, o seu domínio e a adaptação a uma tecnologia em constante evolução. Somos pela implementação do Plano de acção adoptado por os ministros da Ciência e da Tecnologia na sua reunião de Março de Reconhecemos as virtualidades para o desenvolvimento da economia e o progresso económico e social de as tecnologias da informação e da comunicação. Acordamos em que é judicioso partilhar o saber, a tecnologia e a informação, aproveitando a conectividade da infra-estrutura e em encorajar todos os povos a lhes obterem acesso universal. Frisamos que a utilização plena das tecnologias e redes digitais para o desenvolvimento e o progresso social, embora coloque um desafio técnico, é acima de tudo um desafio político, institucional e cultural que exige uma visão e intencionalidade que alarga o espaço para a cooperação entre os nossos países e entre os sectores público e privado, com o apoio das instituições financeiras e outras entidades internacionais. 71. Comungamos da opinião que a cooperação educativa deveria ser fortalecida, com especial saliência para o ensino básico, a formação vocacional e a cooperação entre instituições de ensino superior, mormente universidades, centros de investigação e desenvolvimento tecnológico e de ensino à distância, tendo em conta as necessidades particulares das nossas sociedades. Neste contexto evocamos o êxito dos programas de cooperação já existentes e favorecemos a execução das acções decididas na reunião dos Ministros do Ensino Superior, realizada em Paris em 3 de Novembro de Acordamos em que o acesso universal ao ensino e à formação profissional são factores decisivos de promoção do desenvolvimento económico e social, de diminuição e da obtenção de trabalho devidamente remunerado, assegurando uma educação básica completa a todas as pessoas em idade escolar e o direito dos povos a preservar a sua identidade cultural e linguística; sublinhamos o direito à educação em si, fundado na responsabilidade nacional própria de cada país por proporcionar uma educação adequada e fomentar a aprendizagem ao longo da vida.

19 73. Acordamos em que a missão do ensino superior é contribuir para o desenvolvimento sustentável e a melhoria da sociedade numa perspectiva mundial: formar e preparar universitários bem qualificados, capazes de servir todos os aspectos da actividade humana; fomentar, gerir e divulgar o conhecimento através da investigação; interpretar, preservar e promover a cultura no seu contexto de diversidade pluralista e cultural; oferecer possibilidades de aprendizagem ao longo da vida; contribuir para o desenvolvimento e melhoria de todos os graus de ensino; proteger e promover a sociedade civil, educando jovens imbuídos dos valores da cidadania democrática e habilitados a fornecer pontos de vista críticos e independentes em todos os debates sobre as opções estratégicas para o reforço da perspectiva humanista. 74. Acordamos em que os intercâmbios inter-regionais entre intervenientes educativos e culturais de ambas as regiões são um dos meios mais seguros e eficazes de fomentar o entendimento mútuo, o ensino artístico, a aprendizagem e a produção cultural. Os contactos estreitos entre artistas e organizações de todos os sectores da cultura incentivam o respeito pela diversidade cultural e linguística, garantindo a dignidade humana e o desenvolvimento social. 75. Estamos decididos a incentivar mais cooperação e intercâmbio entre as indústrias da cultura, mormente do sector audio-visual, para preservar a nossa diversidade cultural. 76. Acordamos em que a recuperação, preservação e melhor conhecimento dos nossos vastos patrimónios culturais e da nossa diversidade enquanto elo fundamental da integração bi- -regional, permitiriam conferir maior proximidade e vigor às relações entre os nossos povos e fomentar a criatividade cultural enquanto esteio da paz e da tolerância. Consideramos que deveriam ser dinamizadas, em ambas as regiões e nas instâncias multilaterais, acções para promover o respeito e divulgar a diversidade pluralidade culturais no mundo, assinalando designadamente a Declaração sobre a Diversidade Cultural adoptada pela 31.ª sessão da Conferência Geral da UNESCO em de Novembro de Reconhecemos a importância do saber tradicional, que é um bem cultural e económico intimamente ligado a as comunidades indígenas, e consequentemente, os direitos dessas comunidades a tal saber devem ser reconhecidos e têm de ser protegidos internacionalmente. 78. Vemos que o mundo está imerso em um processo de mudança que alterou profundamente a forma como as pessoas interagem, a organização e a produtividade empresariais e o desenvolvimento económico, social e cultural dos países. Do mesmo modo, acordamos em que, em ampla medida, a causa dessas mudanças reside nos grandes avanços tecnológicos realizados ultimamente, em especial no domínio das tecnologias da informação e da comunicação. Todos esses processos de transformação têm feito emergir a chamada "sociedade da informação". 79. Observamos que no seio deste processo, há tendência para minorar a importância relativa dos factores de produção clássicos, tais como os recursos naturais e a mão-de-obra barata, e que emergem novas formas de concorrência e um novo tecido social e económico - a sociedade da Informação - em que a geração, tratamento e distribuição do saber e da informação é a principal fonte de produtividade, bem estar e poder. 80. Reconhecemos que o desfasamento digital é uma nova dimensão de as clivagens económicas e sociais que restringem o acesso universal ao saber e à informação nas nossas línguas. A redução do desfasamento digital merecerá um tratamento especial no quadro da cooperação bi-regional e multilateral.

20 81. A fim de tirar plenamente partido de as potencialidades da sociedade da informação, partilhamos a opinião de que os estados precisam de ponderar a definição de e-estratégias nacionais como resultado de um processo de consulta com o envolvimento de todas as partes interessadas. Tais estratégias deveriam compreender a criação de um enquadramento regulamentar e político capaz e pró-concorrencial e estimular a utilização de normas abertas e internacionais para abrir caminho à harmonização regional e ter em vista contribuir para áreas-chave do desenvolvimento como o e-governo, a e-educação, a e-saúde e o e-comércioe ter em vista contribuir para áreas-chave do desenvolvimento como o e-governo, a e-educação, a e-saúde e o e-comércio. Os estados têm também de ponderar a oportunidade de empreender acções destinadas a promover a protecção da dignidade humana e a privacidade da informação, assegurar uma segurança de rede adequada no domínio do ciberespaço e proibir a utilização da Internet para fins ilícitos. 82. No mesmo contexto, registamos com agrado a declaração da reunião ministerial sobre a Sociedade da Informação realizada em Abril passado em Sevilha e declaramo-nos satisfeitos com o lançamento do como seguimento concreto da Cimeira do Rio, que reforçam a nossa relação neste domínio estratégico. Incentivaremos a acção conjunta dos nossos países em a Cimeira Mundial sobre a Sociedade da Informação a realizar em Estes valores e posições comuns e os contidos na declaração política e no plano de acção do Rio de Janeiro deveriam guiar o diálogo e a cooperação que mantemos nas instâncias inter- -regionais e internacionais. Simultaneamente, contribuirão para o aprofundamento e alargamento bem sucedidos da nossa parceria estratégica.

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