Questão 13. Questão 14. Resposta. Resposta

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1 Questão 13 No poema grego Odisséia, que narra as viagens lendárias do herói Ulisses, esse personagem chega a um país habitado por gigantes chamados Ciclopes, que são descritos como homens sem leis, porque não têm assembléias que julguem ou deliberem e cada um dita a lei a seus filhos e mulheres sem se preocuparem uns com os outros. (Homero, Odisséia. São Paulo: Nova Cultural, 2002, p. 117). a) Aponte dois aspectos da cidade-estado grega que a diferenciava do país lendário mencionado no texto. b) Identifique os dois principais modelos de cidade-estado desenvolvidos na Grécia. c) Cite uma característica da democracia grega que a diferencie da democracia atual. a) Segundo o texto, o país dos Ciclopes é um país de "homens sem leis". Nas cidades-estado gregas havia regras estabelecidas de convívio social e político, portanto "havia leis". No país dos Ciclopes não existem "assembléias que julguem ou deliberem". Nas cidades-estado gregas, via de regra, existem mecanismos de administração colegiada, geralmente na forma de conselhos ou assembléias. Ainda no país dos Ciclopes "cada um dita a lei... sem se preocuparem uns com os outros". Nas cidades-estado gregas são definidas hierarquias sociais e, especialmente entre aqueles qualificados como cidadãos, há um regime de direitos e deveres comum a todos eles. b) Com variações de época para época e de região para região, podemos identificar por volta do século V a.c. formas colegiadas de governo com a participação daqueles que eram qualificados cidadãos, cujo exemplo clássico é Atenas, sob o regime de uma democracia direta. Por contraste a Atenas, existiam formas oligárquicas e de alguma maneira aristocráticas de governo, quando um grupo bastante restrito exercia o poder sobre toda a sociedade local. O melhor exemplo é o de Esparta, controlada por uma elite militarista. c) Uma das mais importantes distinções entre a democracia de Atenas e a atual é o fato de que a primeira era uma democracia direta e, atualmente, temos democracias representativas devido, entre outros aspectos, à extensão do exercício da cidadania, bastante restrito em Atenas e bastante ampliado na atualidade. Questão 14 Nas entradas de muitas cidades da Liga Hanseática, estava escrito: O ar da cidade liberta. a) O que foi a Liga Hanseática? b) Quais fatores impulsionaram o renascimento urbano europeu a partir do século XI? c) Por que as cidades, naquele momento, eram concebidas como espaço da liberdade? a)aligahanseática,comoonomedealgumaforma indica, correspondia a uma união de corporações no interior de determinadas cidades medievais, em particular ligadas a atividades mercantis, cujaatuação,desdeomarbálticoeomardonorte, atingia várias regiões da Europa, especialmente a partir do século XII, garantindo para si determinados privilégios; teve um papel bastante significativo na dinamização das atividades comerciais naquele período. b) O aumento populacional em algumas regiões da Europa no século XI corresponde a um aumento da demanda por bens e serviços, que contribui para romper um equilíbrio até então existente entre oferta e procura, inviabilizando as unidades produtivas de uma certa forma autárquicas no interior dos senhorios feudais. A necessidade de mais produtos provoca um lento mas continuado processo de especialização da produção em cada região. Aos poucos, a sobrevivência das comunidades depende menos da produção e cada vez mais da circulação de mercadorias, em particular com o movimento das Cruzadas, que intensificou contatos com o Oriente. Neste contexto torna-se cada vez mais importante o papel do estrato social ligado às atividades mercantis. O comércio tende a se sedentarizar, organizam-se ligas mercantis, feiras e correspondentemente observa-se, graças ao comércio, um intenso crescimento urbano. Este conjunto de transformações ficou conhecido como Renascimento Comercial a partir do século XI.

2 história 2 c) Para garantirem o provimento de bens e serviços, os estratos mercantis das cidades conseguiram obter junto aos senhorios feudais determinadas franquias e privilégios que lhes asseguravam a livre-circulação de pessoas e mercadorias. Organizaram-se formas de administração colegiada nas cidades que eram centros mercantis e, com o crescimento de sua importância econômica, adveio também sua importância política. Portanto, não é sem razão que "o ar da cidade liberta" por oposição ao "ar dos senhorios feudais, que oprime". Questão 15 Como muitos indivíduos da Europa seiscentista, tanto católicos como protestantes, padre Antônio Vieira acreditava firmemente que os livros proféticos do Antigo Testamento podiam ser, em grande parte, interpretados em termos do presente real e do futuro imediato. Assim como vários de seus contemporâneos puritanos ingleses, padre Antônio Vieira concentrou-se mais no Antigo Testamento do que no Novo Testamento. (Adaptado de C. R. Boxer, O Império Marítimo Português Lisboa: Eds. 70, s/d, p. 355). a) A partir do texto, indique um uso da leitura do Antigo Testamento entre os séculos XV- XVII. b) Nomeie quatro processos históricos relacionados a conflitos religiosos ocorridos nos séculos XVI e XVII na Europa e na América. a) O judaísmo inaugura, de uma certa forma, uma nova perspectiva em termos de concepção de história. No lugar de uma visão cíclica de história (ascensão, apogeu e declínio de civilizações), passa a existir um "sentido geral da história" de um povo eleito (os judeus) em direção a um determinado fim associado à "salvação do povo eleito". O cristianismo, de matriz judaica, mantém a mesma perspectiva, rompendo com a concepção cíclica, com a diferença de que, no lugar da salvação do "povo eleito", trata-se da salvação de "toda a humanidade". É nesse contexto que os livros proféticos do Antigo Testamento adquirem um importante significado. Em alguns desses textos é indicada uma sucessão de impérios ao longo da história da humanidade. O cristianismo apropria-se dessa perspectiva por intermédio de alguns dos expoentes do pensamento religioso na Época Moderna. Particularmente, o Padre Vieira estabelece uma associação entre a sucessão de impérios e o império português, que corresponderia ao "quinto império" (nessa ordem, os grandes impérios universais foram o dos assírios ou babilônicos, persas, gregos, romanos e o dos portugueses, o apogeu dessa perspectiva da história); o império português representaria, assim, o momento de esplendor do cristianismo, a realização das profecias. O sebastianismo do Padre Vieira, alicerçado nessas bases, apropria-se dos livros proféticos do Antigo Testamento para justificar e fundamentar sua percepção. Poder-se-ia, ainda, indicar a defesa da escravidão como outro uso do Antigo Testamento, recuperando, por exemplo, as prescrições do Pentateuco (em especial do livro do Deuteronômio) quanto à posse e ao tratamento dos escravos. b) É bastante questionável e discutível o enunciado desta questão, que pede que se "nomeie quatro processos históricos relacionados a conflitos religiosos ocorridos nos séculos XVI e XVII na Europa e na América". Não existe consenso entre especialistas sobre o que se considera "processo histórico". Tomando como suporte a bibliografia corrente sobre a Época Moderna e a história colonial em igual período, é possível distinguir um conjunto de eventos que, de uma maneira geral, associam-se a um mesmo e único processo histórico, qual seja, o conjunto de transformações que assinalam a passagem do mundo medieval para a modernidade. No interior desse processo distingue-se, por exemplo, a contestação do princípio de autoridade, a valorização da observação e do experimento. Na esteira destas novas formas de visão de mundo temos o Renascimento, a Reforma, que, entre outros aspectos, defende a livre-interpretação dos textos bíblicos. Evidentemente, tais mudanças de perspectivas estão associadas às transformações tecnológicas do período (imprensa, por exemplo). A quebra da unidade religiosa dá lugar, por sua vez, a uma reação por parte do catolicismo, a chamada Contra-Reforma, que reafirma os dogmas e o princípio de autoridade da Igreja Católica. Nesse cenário, observa-se, por parte da Igreja, uma tomada de consciência sobre a importância de moralização, reafirmação da autoridade e expansão do catolicismo (Concílio de Trento, Companhia de Jesus) e seus desdobramentos na América com a obra de catequese dos indígenas. No plano das Igrejas Reformadas, o preceito da livre-interpretação dá origem a múltiplas seitas protestantes, ao aumento da intolerância e conseqüentes tensões e conflitos, que levam às guerras de religião e aos movimentos de colonização de povoamento na Nova Inglaterra.

3 história 3 Questão 16 No século XVII, o Rio de Janeiro era um dos principais pólos econômicos do Império Ultramarino Português. Na segunda metade do século, a região era grande produtora e exportadora de açúcar e consumidora de escravos, sendo que seus comerciantes atuavam intensamente no tráfico negreiro com a África e no acesso à prata das zonas espanholas na América, através do rio da Prata. A despeito de tudo, seus moradores viviam oprimidos com as pesadas taxações que eram obrigados a pagar para a manutenção das tropas de defesa. (Adaptado de Luciano Raposo de Almeida Figueiredo, O Império em apuros: notas para o estudo das alterações ultramarinas e das práticas políticas no Império Colonial Português. Séculos XVII e XVIII, em Júnia Ferreira Furtado (org.), Diálogos Oceânicos. Minas Gerais e as novas abordagens para uma história do Império Ultramarino Português. Belo Horizonte/São Paulo: UFMG/Humanitas, 2001, p. 207). a) Identifique os principais pólos que demarcam a extensão territorial do Império Ultramarino Português no século XVII. b) Quais atividades desenvolvidas na América Portuguesa sustentaram sua importância econômica durante o século XVII? c) Explique de que maneira o fisco era um problema na América Portuguesa. a) Trata-se de mais um enunciado problemático por supor que seja possível identificar os pólos do império como se eles tivessem sido estáveis no decorrer de todo o século XVII. A grosso modo, existem diferenças significativas entre a primeira e a segunda metades do século XVII. Assim, por exemplo, entre Portugal, e por extensão seu império, estava sob o domínio dos Habsburgos espanhóis. O domínio espanhol está associado, por sua vez, à ocupação holandesa no Nordeste, em partes da costa africana que fornecia escravos para o Brasil, e à perda de posições portuguesas importantes na África e na Ásia. Já na segunda metade do século XVII, na América, há a recuperação do Nordeste açucareiro (saída dos holandeses, 1654), a dinamização do Rio de Janeiro (conforme o texto do enunciado), bem como uma significativa expansão territorial para além da Linha de Tordesilhas (comércio na região do rio da Prata). No final do século XVII (1693) ocorre a descoberta das primeiras jazidas economicamente rentáveis na região das minas, inaugurando um processo de ocupação e valorização econômica daquelas regiões, dando origem a um novo pólo econômico. Para além da América, consolidam-se posições portuguesas ao longo da costa africana fornecedora de escravos e na Ásia. Portugal consegue manter algumas posições em um contexto geopolítico no qual aparecia como aliado da Inglaterra no difícil equilíbrio e luta pela supremacia entre Habsburgos e Bourbons. No século XVII, destaca-se, ainda, a expansão na região amazônica com as missões jesuíticas e a exploração das "drogas do sertão". Entre os anos de , ocorre uma intensificação da atividade de apresamento de indígenas, nas regiões não ocupadas por holandeses começam a faltar africanos e os paulistas destroem missões jesuíticas espanholas nas regiões dos atuais estados do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Por ocasião da destruição das missões espanholas, o gado existente na região dispersa-se em direção ao sul. Os paulistas dirigem-se então a essas regiões, visando apresar tais rebanhos. São fundadas nessa época Paranaguá (1646), São Francisco do Sul (1660), Curitiba (1668) e Laguna (1676). b) Destacam-se a produção açucareira, a exploração das drogas do sertão e, no final do século, o início da atividade mineradora. Por esta via, a América portuguesa tornava-se um importante mercado consumidor de escravos e outros produtos que, por intermédio do regime de monopólios, a Metrópole fornecia à Colônia. c) Trata-se de mais uma pergunta que deveria ser melhor elaborada "Explique de que maneira o fisco era um problema na América portuguesa". O fisco era um problema para quem? O fisco era um problema para as autoridades metropolitanas devido à extensão territorial, às dificuldades de comunicação, às formas variadas de burlas subornos, contrabandos de tal forma que existia sempre um descompasso entre o que se pretendia arrecadar e o que efetivamente era arrecadado. Por sua vez, o fisco também constituía-se em um grande problema para os colonos, pois, do produto do trabalho de seus escravos, uma parte significativa era apropriada pelas autoridades sob a forma de pagamento de impostos. As taxações estão na

4 história 4 raiz de vários movimentos de rebeldia na Colônia contra o fisco metropolitano. Porém, se entendermos "de acordo com o texto" (o que não está explícito na pergunta), a resposta seriam as pesadas taxações que os moradores eram obrigados a pagar para a manutenção das tropas de defesa. Questão 17 Instalada em Nova Iorque em 1886, a Estátua da Liberdade foi oferecida pelos franceses como um gesto de amizade republicana para com os Estados Unidos. Por toda a França, houve subscrição pública para levantar fundos, considerando-se que a idéia de liberdade dos filósofos franceses tinha sido exportada para a América e inspirado a Guerra de Independência. Assim, seria adequado comemorar o seu centenário com uma estátua francesa. Com o tempo, associou-se à estátua a imagem de mãe dos exilados. (Traduzido e adaptado de Marina Warner, Monuments and maidens the allegory of the female form. Londres: Vintage, 1996, p.6-7). a) Segundo o texto, quais significados foram associados à Estátua da Liberdade? b) Identifique três relações que podem ser estabelecidas entre a Guerra da Independência Americana e a Revolução Francesa. a) Segundo o texto, a Estátua da Liberdade associa-se à idéia de que a liberdade pregada pelos filósofos franceses foi exportada para a América e teria se expressado, por exemplo, na Guerra de Independência. Com o tempo, a Estátua da Liberdade associou-se à "mãe dos exilados", ou seja, àqueles que, por motivos variados, tiveram de sair de suas regiões de origem e se exilaram na América. Ainda representou um gesto de amizade republicana para com os Estados Unidos. b) A Guerra de Independência e a Revolução Francesa inspiraram-se nos ideais liberais dos críticos do Antigo Regime que, entre outros aspectos, criticavam o Absolutismo e propunham formas representativas de governo. Ambas são expressões, cada uma à sua maneira, da crise do Antigo Regime, no que diz respeito à quebra do regime de monopólios e privilégios. Ambas expressam também as chamadas aspirações burguesas que exigem, entre outros aspectos, o estabelecimento da igualdade jurídica dos cidadãos perante a lei, o direito à propriedade e a livre-circulação de pessoas e mercadorias. Além disso, os gastos realizados pelo governo francês com a Guerra de Independência dos Estados Unidos aprofundaram a crise econômica do Estado francês, ampliando a crise do Antigo Regime, e por essa via constituiu-se um fator para a eclosão da Revolução Francesa. Podemos lembrar também a atuação de franceses identificados com a causa revolucionária que lutaram na Guerra de Independência e depois foram participantes ativos da Revolução Francesa, como o Marquês de la Fayette. Questão 18 Fundado em 1793, no auge da Revolução Francesa, o museu do Louvre era a materialização da liberdade, igualdade e fraternidade. O museu foi estabelecido em um palácio real transformado em palácio do povo; sua coleção de pinturas, esculturas e desenhos foi confiscada da Igreja, da Coroa e dos aristocratas exilados e nacionalizada. (Traduzido de Andrew McClellan, A Brief History of the Art Museum Public, em Andrew McClellan (org.), Art and its Publics. Museum Studies at the Millenium. Oxford: Blackwell Publishing, 2003, p. 5). a) O que é um museu? b) Como se pode considerar o confisco mencionado no texto como um gesto revolucionário? c) Explique a importância dos museus na construção da identidade nacional. a) Na acepção original, "museu" é o templo das musas. Na acepção do enunciado, "museu" é uma instituição dedicada a buscar, preservar, estudar e expor objetos de interesse duradouro e de acordo com uma escala de valores que os considera patrimônio cultural de uma determinada coletividade. b) O confisco dos bens da Igreja (1º Estado) e da aristocracia (2º Estado) representava a derrocada do Antigo Regime configurada nos dois estados privilegiados, e a conseqüente imposição dos valores do 3º Estado liberdade, igualdade e fraternidade. Os bens privados tornavam-se públicos, consagrando por essa via o princípio da soberania popular.

5 história 5 c) Como o museu reúne o conhecimento universal por meio da produção material de um povo, preserva-se assim uma memória, que pode ser considerada um fator importante na construção da identidade nacional. Questão 19 A respeito da Independência na Bahia, o historiador João José Reis afirmou o seguinte: Os escravos não testemunharam passivamente a Independência. Muitos chegaram a acreditar, às vezes de maneira organizada, que lhes cabia um melhor papel no palco político. Os sinais desse projeto dos negros são claros. Em abril de 1823, dona Maria Bárbara Garcez Pinto informava seu marido em Portugal, em uma pitoresca linguagem: A crioulada fez requerimentos para serem livres. Em outras palavras, os escravos negros nascidos no Brasil (crioulos) ousavam pedir, organizadamente, a liberdade! (Adaptado de O Jogo Duro do Dois de Julho: o Partido Negro na Independência da Bahia, em João José Reis e Eduardo Silva, Negociação e Conflito. A resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Cia das Letras, 1988, p. 92). a) A partir do texto, como se pode questionar o estereótipo do escravo ignorante? b) Identifique dois motivos pelos quais a atuação dos escravos despertava temor entre os senhores. c) De que maneira esse enunciado problematiza a versão tradicional da Independência do Brasil? a) Pode-se questionar o referido estereótipo, de acordo com o texto, porque entre os escravos existiram aqueles que associavam a libertação do jugo da metrópole à sua libertação do jugo de seus senhores. Portanto, existiam escravos conscientes de sua situação, os quais viam no movimento da independência uma oportunidade para a sua própria libertação. b) De acordo com o texto, pode-se afirmar que a atuação dos escravos despertava temores tanto pelo fato de eles exigirem sua liberdade portanto, uma ameaça ao patrimônio dos senhores quanto por sua aspiração a um "melhor papel no palco político", o que representaria, entre outros aspectos, o risco da perda da hegemonia e monopólio do exercício do poder político por parte dos senhores. c) Não existe uma única "versão tradicional" da Independência do Brasil. Todavia, pode-se dizer que o enunciado contesta a idéia corrente que o processo de emancipação política do Brasil não contou com a participação dos estratos sociais que correspondiam à base da pirâmide social. Questão 20 A guerra civil americana afetou diretamente a indústria têxtil inglesa. A carência de matéria-prima levou a Inglaterra a incentivar o cultivo do algodão em várias partes do mundo. Em 1861, chegaram remessas de sementes de algodão a São Paulo distribuídas pela Associação para Suprimento do Algodão de Manchester. Em 1863, foram enviados os primeiros sacos produzidos nas terras do coronel Manoel Lopes de Oliveira. Os relatórios confirmaram a boa qualidade do algodão paulista. (Adaptado de Alice Canabrava, O algodão em São Paulo São Paulo: T.A. Queiroz Editor, 1984, p. 3-11). a) Explique por que se pode considerar a guerra civil americana uma experiência decisiva para o capitalismo nos EUA. b) A partir do texto, quais os vínculos entre a agricultura paulista e a indústria inglesa? a) Porque expressa, entre outros aspectos, a tensão e o confronto entre dois modelos sociais, o do Sul, que valorizava uma sociedade escravista, patriarcal e formas tradicionais de atividade econômica, e o da Nova Inglaterra (Norte), que valorizava uma sociedade caracterizada pela mobilidade social e formas diferenciadas de atividade produtiva associadas, entre outros aspectos, a uma civilização urbano-industrial. Nesse contexto, a vitória sobre o Sul nesse confronto expressa, de uma certa forma, a supremacia do capitalismo sobre formas tradicionais de produção. b) A agricultura paulista, ao produzir algodão, torna-se fornecedora de matéria-prima para a indústria têxtil inglesa.

6 história 6 Questão 21 c) Caracterize o processo de descolonização da África. a) Os mapas no enunciado descrevem, entre outros aspectos, dois momentos da ocupação estrangeira na África, que ficou conhecida como partilha da África, a qual faz parte de um processo histórico mais amplo associado à expansão das potências industriais, que passam a disputar fontes de matérias-primas, mercados de consumo e áreas onde pudessem investir excedentes de capitais. b) No período, os europeus interessavam-se na África por fontes de matérias-primas e áreas onde pudessem investir excedentes de capitais construção de uma infra-estrutura que possibilitasse o escoamento de matérias-primas. Havia também razões de ordem estratégica e militar, especialmente na costa do Mediterrâneo e no controle da rota do Cabo da Boa Esperança. c) A descolonização da África ocorreu após o término da Segunda Guerra Mundial, no contexto da Guerra Fria e em meio ao enfraquecimento das potências européias. O processo de independência dos novos países africanos foi variável em cada um deles. Nas colônias francesas (a despeito da Guerra da Argélia) e inglesas, por exemplo, a independência foi negociada. Portugal foi o último a abandonar suas colônias, que procurava manter, provocando uma longa guerra colonial ( ). De maneira geral, formaram-se nas colônias grupos de oposição armados e apoiados pelos Estados Unidos ou pela União Soviética, interessados na ampliação de sua influência nos novos estados africanos. Questão 22 Mapas extraídos de H. L. Wesseling, Dividir para dominar: a partilha da África, São Paulo: Revan/Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 1998, p a) A que processo histórico os mapas acima se referem? b) Quais os interesses dos europeus pela África, nesse período? Na repressão à greve de 1917, em São Paulo, o Comitê de Defesa dos Direitos do Homem do Rio de Janeiro denunciou: TodososcomponentesdoComitêdeDefesaProletáriaeosmembros mais ativos dos sindicatos, das ligas, dos centros e dos periódicos libertários foram agarrados e encarcerados. As oficinas em que se fazia o semanário A Plebe foram invadidas, tendo sido o seu diretor preso. Para muitos presos, foi preparada a expulsão do território nacional. (Adaptado de Paulo Sérgio Pinheiro & Michael Hall, A classe operária no Brasil,

7 história Documentos. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1981, vol. II, p ). a) Qual foi a importância da greve de 1917 em São Paulo? b) A partir do texto, identifique as formas de repressão adotadas pelo governo de São Paulo contra a greve de c) Qual o papel da imprensa operária nas primeiras décadas do século XX no Brasil? a) A greve de 1917 em São Paulo expressa, entre outros aspectos, o auge do movimento operário naquele período, inspirado nos ideais do anarcossindicalismo. Além disso, há que se destacar o caráter de greve geral, mobilizando várias categorias profissionais. b) De acordo com o texto, ocorreu a prisão dos envolvidos, a invasão das oficinas do principal periódico operário, a prisão de seu diretor, e medidas visando à expulsão dos estrangeiros envolvidos na greve. c) A imprensa operária serviu, entre outros aspectos, para difundir os ideais da causa operária (especialmente os ideais anarcossindicalistas), articular o movimento operário, unificar propostas, palavras de ordem e meios de atuação para a realização de seus fins. Questão 23 Em um samba da década de 1930, o compositor Noel Rosa dizia: Amor lá no morro é amor pra chuchu. As rimas do samba não são I love you. E esse negócio de alô, alô, boy, alô, Johnny Só pode ser conversa de telefone. (Noel Rosa, Não tem tradução, Mestres da MPB Noel Rosa e Aracy de Almeida. Continental/Warner, 1994). a) Identifique nesse samba o fenômeno cultural criticado pelo autor. b) Indique dois dos principais meios de comunicação de massa ligados a esse fenômeno cultural. c) Caracterize o contexto histórico de que esse fenômeno cultural faz parte. a) O autor critica a incorporação de palavras do idioma inglês no idioma português. Por essa via, trata-se também de uma crítica à "invasão cultural norte-americana" naquele período, associada aos interesses norte-americanos em relação à América Latina. b) O cinema falado, o rádio (transmissões radiofônicas) e a imprensa foram os principais veículos de comunicação de massa que foram utilizados naquele período com a finalidade de veicular os valores e a cultura norte-americana no país. c) Para os norte-americanos, tratava-se de romper com a tradição da política do Big Stick em relação à América Latina, caracterizada, entre outros aspectos, pela utilização de formas variadas de coação e violência para a obtenção de determinados fins que interessassem aos Estados Unidos. Assim, já durante o governo de Woodrow Wilson ( ), torna-se perceptível essa mudança de orientação da política externa dos Estados Unidos em relação à América Latina, que seria coroada pela "política de boa vizinhança", inaugurada pelo presidente Franklin Delano Roosevelt ( ). Questão 24 Ao analisar a política internacional entre as décadas de , o historiador Eric Hobsbawm afirmou: O confronto de superpotências dominava e, em certa medida, estabilizava as relações entre os Estados em todo o mundo. Entretanto, as superpotências não controlavam uma das regiões de tensão do Terceiro Mundo: o Oriente Médio. Vários dos aliados americanos se achavam diretamente envolvidos Israel, Turquia e o Irã do xá. Além disso, a sucessão de revoluções locais, como a do Irã em 1979, provou que a região era e continua sendo socialmente instável. (Adaptado de Eric Hobsbawm, A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 351). a) Quais as superpotências envolvidas na Guerra Fria? b) O que foi a Revolução do Irã em 1979? c) O que é a ONU e qual seu papel no cenário internacional? a) As superpotências envolvidas na Guerra Fria são os Estados Unidos e a União Soviética.

8 história 8 b) A Revolução Iraniana (1979) depôs o xá Reza Pahlevi, acusado de corrupção e de realizar reformas pró-ocidente. Em abril, o Irã é declarado oficialmente uma república islâmica, cuja autoridade suprema é um chefe religioso oaiatolá Khomeini. A Revolução Iraniana evoluiu para um confronto entre os aiatolás, partidários do governo teocrático, e forças que defendem a separação entre o Estado e a religião. A morte de Khomeini, em junho de 1989, favoreceu a ala dos moderados, que prega a aproximação com o Ocidente para obter recursos e desenvolver o país, mas o regime permanece fechado ainda hoje. c) A ONU (Organização das Nações Unidas) teve sua origem na Conferência de São Francisco, realizada em junho de Ao término dessa conferência é assinada a Carta das Nações Unidas, por delegados de cinqüenta nações, sendo definidos como seus propósitos: "preservar a paz mundial, defender os direitos do homem, igualdade de direitos para todos os povos e melhoria do padrão de vida em todo o mundo". Com o fim da Guerra Fria ( ), a política externa agressiva dos Estados Unidos tem enfraquecido o papel da ONU no cenário internacional.

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