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1 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social RELATÓRIO GERENCIAL TRIMESTRAL DOS RECURSOS DO TESOURO NACIONAL INCLUÍDOS OS RECURSOS DAS LEIS: nº /09 (alterada pela Lei nº12.249/10); nº /09 (alterada pelas Leis nº /11, nº /11 e nº /12); nº /11; nº /11 (alterada pela Lei /12); nº /13; nº /14 e nº /14. 2º Trimestre de 2014 Julho de 2014 pro

2 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social RELATÓRIO GERENCIAL TRIMESTRAL DOS RECURSOS DO TESOURO NACIONAL INCLUÍDOS OS RECURSOS DAS LEIS: nº /09 (alterada pela Lei nº12.249/10); nº /09 (alterada pelas Leis nº /11, nº /11 e nº /12); nº /11; nº /11 (alterada pela Lei /12); nº /13; nº /14 e nº /14. 2º trimestre de 2014 Rio de Janeiro - julho de 2014

3 Í N D I C E 1. INTRODUÇÃO... 2 Tabela I - Revisão das Taxas de Crescimento Gráfico I - Componentes da demanda... 7 Tabela II - Variação do PIB e de seus Componentes... 8 Gráfico II - Taxas de crescimento do PIB e componentes de demanda... 9 Gráfico III - Taxas de crescimento do PIB e componentes da oferta... 9 Gráfico IV - Taxas de crescimento do PIB e componentes Gráfico V - Série Taxas de Variação Real da Formação Bruta de Capital Fixo EVOLUÇÃO DAS CAPTAÇÕES EFETUADAS JUNTO AO TESOURO NACIONAL Gráfico VI - Captações com o Tesouro Nacional 2008/ Tabela III - Movimentação Financeira Recursos do Tesouro Nacional APLICAÇÃO DOS RECURSOS CONCEDIDOS AO BNDES Análise da aplicação dos recursos a. Modalidade de Investimento Tabela IV - Modalidade Operacional BNDES b. Análise Geográfica Gráfico VII - Desembolsos por Região Tabela V - Comparativo Carteira x Participação no PIB Gráfico VIII - Desembolsos por Unidade Federativa c. Análise Setorial Gráfico IX - Desembolsos por Ramo de Atividade Gráfico X - Desembolsos por Gêneros de Atividade d. Análise Econômico Financeira Gráfico XI - Desembolsos por Porte das Empresas Tabela VI - Quantidade de Projetos por Porte das Empresas Tabela VII - Média da taxa líquida após equalização por porte da empresa Tabela VIII - Média do custo total pago pelo tomador final Tabela IX - Média dos índices para Micro Empresa Gráfico XII - Prazos de Carência e Amortização Gráfico XIII - Participação do BNDES no Investimento Total Gráfico XIV - Projetos incluídos no PAC e. Maiores projetos no período de 2009 a Maiores Projetos apoiados no segundo trimestre de Análise do Impacto sobre a Geração de Emprego e Renda Tabela X - Sistema de Contas Nacionais (Investimentos) Tabela XI - Geração e Manutenção de Empregos APLICAÇÃO DOS RECURSOS CONCEDIDOS AO BNDES NOS PROGRAMAS PSI, PER, PROCAMINHONEIRO, FINAME COMPONENTES E CEREALISTAS Introdução Análise da aplicação dos recursos a. Modalidade de Investimento Tabela XII - Desembolsos por Modalidade Operacional BNDES (PSI) b. Análise Geográfica Tabela XIII - Desembolso por Localização Geográfica (PSI) c. Análise Setorial Tabela XIV - Desembolso por Ramo e Gênero de Atividade (PSI) d. Análise Econômico Financeira Gráfico XV - Desembolsos por Porte das Empresas (PSI) Tabela XV - Quantidade de Operações por Porte das Empresas (PSI) Gráfico XVI - Participação do BNDES no Investimento Total (PSI) Tabela XVI - Taxa Média para o Cliente Final ao ano (PSI) e. Estimativa de Geração de Emprego Tabela XVII - Estimativas do emprego gerado ou mantido por investimentos GLOSSÁRIO LISTA DE SIGLAS

4 1. INTRODUÇÃO Economia Internacional O panorama da economia mundial revelou-se mais favorável no segundo trimestre de 2014 quando comparado ao início do ano. Em contraste ao observado no primeiro trimestre, houve aceleração do crescimento econômico na maioria das regiões, enquanto os indicadores de inflação mantiveram-se relativamente estáveis. A retomada dos fluxos de capital nos países emergentes estancou a instabilidade financeira observada nos primeiros meses de No entanto, esta situação é transitória e aguarda a normalização das condições monetárias nos países desenvolvidos, especialmente nos Estados Unidos. Por sua vez, o Banco Central Europeu (BCE), além de ter reduzido a taxa de juros de referência para a política monetária da zona do euro, sinalizou com a disposição de partir para uma flexibilização maior caso os sinais de deflação se acentuem nos próximos meses. O Japão, por seu turno, avança na política de combate à deflação também por meio de mecanismos de estímulo quantitativo, mas os efeitos sobre a atividade econômica foram parcialmente neutralizados pela recente elevação de impostos visando reduzir o elevado déficit fiscal. Todavia, esse quadro geral mais favorável ainda não se refletiu no aumento dos fluxos de comércio. Dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) relativos ao volume de comércio internacional (média de exportações e importações) mostram alguma recuperação a partir do final de No entanto, a taxa média anualizada de crescimento trimestral ainda é de 2,6%, muito inferior à média de 7,6% do período Não obstante a relativa melhora das condições econômico-financeiras da economia mundial a partir de meados do primeiro trimestre, duas crises no plano político adicionaram elementos de instabilidade às relações internacionais. A primeira foi o confronto entre Ucrânia e Rússia em torno da perspectiva de adesão do primeiro país à União Europeia, que acabou resultando em fortes pressões separatistas dentro da Ucrânia por parte de grupos mais próximos à Rússia e na anexação da Crimeia pela Rússia. A segunda, mais recente, decorre do avanço de grupos radicais sunitas no Iraque, ameaçando seriamente a ainda frágil estabilidade política naquele país. Entretanto, todos estes focos de tensão aparecem de maneira ainda incipiente, sob a forma de uma elevação de 1,4% do índice de preços de commodities de energia em maio relativamente a março. No entanto, na quarta semana de junho o preço do petróleo (do tipo Brent) já se encontrava em torno de US$ 115 por barril valor 6,2% superior aos preços do início de maio e o mais elevado desde setembro de

5 ESTADOS UNIDOS A trajetória de crescimento da economia americana no primeiro semestre de 2014 ainda não mostrou a consolidação esperada pelo Federal Reserve (Fed). O desempenho adverso do PIB nos primeiros meses do ano foi seguido de um forte crescimento no trimestre seguinte. A política monetária do Fed continua sinalizando a redução progressiva das compras de ativos, com o ritmo de ajustes na condução da política monetária condicionado aos sinais positivos dos indicadores de mercado de trabalho e setor habitacional. Após um aumento de 2,6% no último trimestre de 2013, o PIB contraiu-se 2,1% no primeiro trimestre de 2014 em relação ao mesmo período do ano passado. Trata-se de uma das maiores quedas do PIB em cinco anos, segundo dados do Departamento de Comércio. Entretanto, esse recuo não significou o retorno da recessão. O crescimento de 4% no segundo trimestre, em taxas anualizadas, foi o maior desde o terceiro trimestre de 2013, quando o PIB norteamericano teve alta de 4,5%. O consumo das famílias teve um crescimento de 2,5% no segundo trimestre, acima da expansão de 1,2% nos três meses anteriores. O consumo de bens duráveis, como carros e eletrodomésticos, cresceu 14%, enquanto o de não duráveis, como alimentos e roupas, teve alta de 2,5%. O investimento não residencial cresceu 5,5%, enquanto o investimento em equipamentos teve alta de 7%. Já o investimento residencial cresceu 7,5%, após uma queda de 5,3% no trimestre anterior. Os dados do Departamento do Comércio mostram que a exportação de bens e serviços cresceu 9,5%, recuperando uma queda de 9,2% no primeiro trimestre. As importações, no entanto que contam negativamente no cálculo do PIB também voltaram a crescer, com uma alta de 11,7%. Os gastos do governo federal tiveram queda de 0,8%, apesar da alta de 1,1% dos gastos com defesa. Os gastos dos governos locais e estaduais, no entanto, tiveram alta de 3,1%. A forte queda do início do ano foi certamente influenciada pelas condições climáticas adversas derivadas do rigoroso inverno desse ano. A contração do primeiro trimestre reflete contribuições negativas dos estoques, das exportações líquidas, dos investimentos domésticos e estrangeiros, assim como dos gastos dos governos estaduais. Houve desaceleração do crescimento do consumo das famílias, que de uma taxa trimestral anualizada média de 2,4% entre 2010 e 2013 caiu para apenas 1% no primeiro trimestre de O investimento fixo caiu 1,8% em termos dessazonalizados e anualizados em relação ao último trimestre de Tanto o investimento feito pelas empresas quanto o investimento residencial contribuíram com taxas negativas. Contudo, o investimento residencial apresentou taxas menos negativas que no trimestre anterior, enquanto o investimento não residencial saiu de uma taxa de crescimento de 5,7% no último trimestre de 2013 para 1,2% no primeiro trimestre de

6 O setor de construção residencial, que vinha crescendo a taxas elevadas (em média, 13% anualizados por trimestre entre os terceiros trimestres de 2011 e 2013), apresentou forte queda nos dois últimos trimestres, com taxas anualizadas negativas de 7,9% e de 4,2%, respectivamente. Não há consenso sobre os fatores que determinaram esta forte desaceleração, mas se pode associar este movimento à alta das taxas de juros de longo prazo nos Estados Unidos ao longo do ano passado e a um mercado de crédito ainda cauteloso. De qualquer modo, os dados mais recentes mostram alguma recuperação do mercado imobiliário, com as vendas de residências existentes e as de imóveis novos tendo crescido 4,9% e 18,6% em maio, respectivamente. Este desempenho parece consistente com a forte elevação do preço de imóveis (10,8%) em abril, contra mesmo mês de A política monetária, ao longo do primeiro semestre de 2014, foi marcada por uma redução gradual nas compras de títulos públicos e privados, esses últimos garantidos por hipotecas, no ritmo de menos US$ 10 bilhões ao mês. Esta política havia sido iniciada em setembro de 2012, com compras de US$ 40 bilhões ao mês de títulos hipotecários, ampliada em janeiro de 2013 para incluir compras adicionais de US$ 45 bilhões em títulos públicos. O objetivo era influenciar a curva de juros, mantendo-se baixos também os juros de longo prazo. Tal política resultou em uma multiplicação por cinco dos ativos do Federal Reserve (Fed). O Fed, depois das turbulências de 2013, decorrentes da comunicação da intenção de redução na aquisição de ativos que só se materializou no final do ano tem enfatizado o compromisso com uma elevação bastante gradual da taxa de juros, condicionada a sinais claros de consolidação do crescimento. As taxas de juros dos títulos de dez anos do Tesouro norte-americano refletem esta postura: depois de terem alcançado mais de 3% a.a. no início de 2014, reduziram-se até alcançar 2,5% a.a. em junho. UNIÃO EUROPEIA O crescimento do PIB da economia da união europeia (Área do Euro) de 0,3% no primeiro trimestre de 2014 ante o trimestre anterior, foi positivo. Este ritmo de expansão mantém a média observada desde o segundo trimestre de 2013, quando a região iniciou a retomada do crescimento, ainda que a taxas relativamente baixas. Esse quadro recente de recuperação vem se consolidando, após a forte desaceleração do crescimento no segundo trimestre de 2011 e dos seis trimestres consecutivos de taxas negativas ou nulas. A reversão deste desempenho desfavorável pode ser associada à mudança na postura do BCE em meados de 2012, quando se propôs a dar suporte à dívida pública de países periféricos da zona do euro, proporcionando assim uma rede de segurança ao sistema financeiro do continente. Paralelamente, as políticas de ajuste adotadas naqueles países onde os níveis de endividamento eram mais elevados também começaram a produzir efeitos, sob a forma de déficit fiscais menores, criando, assim, perspectivas mais favoráveis para a trajetória de suas dívidas públicas. Apesar do retorno de taxas trimestrais positivas de crescimento, o desemprego ainda se mantém elevado em média, 10,5% no primeiro 4

7 trimestre de 2014, apenas 0,4 p.p. menor que o pico observado no primeiro semestre de A perspectiva de sustentação desta retomada no futuro ainda embute grandes incertezas. Entre outros fatores, a inflação mostra-se muito baixa, refletindo uma demanda ainda aquém do produto potencial. O ritmo de crescimento dos preços tem-se mantido muito baixo em comparação com a meta do BCE de uma inflação próxima a 2% a.a. Por isso, em sua última reunião, o BCE anunciou uma redução de 10 pontos-base nas taxas de refinanciamento, para 0,15% a.a., e reduziu também, para patamar negativo, de 0,10% a.a., a taxa dos depósitos excedentes às reservas compulsórias mantidos pelos bancos no BCE. Com esta medida, o BCE visou estimular o sistema bancário a aumentar a oferta de crédito. O BCE sinaliza ainda com a perspectiva de adotar uma política de afrouxamento quantitativo equivalente à compra regular de títulos públicos e privados no mercado, a exemplo daquela implementada pelos Estados Unidos ao longo dos dois últimos anos caso a inflação se mantenha em patamares como os atuais e a atividade econômica não mostre aceleração em relação ao desempenho recente, em particular em termos de redução das taxas de desemprego. CHINA Na China, a desaceleração do crescimento no primeiro trimestre de 2014, reforçada posteriormente por indicadores de curto prazo, como a produção industrial e o investimento, acendeu o sinal de alerta entre os formuladores de política econômica. A partir de abril de 2014, medidas pontuais foram implementadas no sentido de relaxar as condições de crédito, principalmente por meio da redução seletiva das alíquotas de recolhimentos compulsórios. No entanto, ainda prevalece o objetivo maior de promover um reordenamento financeiro e reduzir o endividamento elevado de empresas e municipalidades. Se a desaceleração do mercado imobiliário é um fator de preocupação, que justifica a adoção de medidas específicas de estímulo, os efeitos destas medidas ainda não se materializaram. A taxa de crescimento do estoque de crédito total, que entre março de 2012 e setembro de 2013 oscilou em torno de 15,8% anuais, foi em média de 13,5% anuais entre fevereiro e maio de As projeções de crescimento para a economia chinesa em 2014 são de 7,6% (Banco Mundial) e 7,5% (FMI). ARGENTINA A economia argentina apresentou fortes sinais de desaceleração da atividade econômica ao longo do primeiro semestre de 2014, e a perspectiva é de que a contração se mantenha no futuro próximo. Em maio, a produção industrial caiu quase 5% na comparação interanual, e no acumulado do ano a queda é de 3,7%. Os dados do PIB do primeiro trimestre mostraram nova retração, de 0,8% 5

8 ante o trimestre anterior após ajuste sazonal. A economia argentina caminha assim para uma recessão em 2014, com a queda do PIB estimada entre 1,5% e 1,8%. Por outro lado, os desequilíbrios fiscais e pressões inflacionárias crescentes contribuem para agravar a situação. Em especial, o ritmo de aumento dos gastos públicos, pressionados pelos subsídios em transporte público e energia, tem levado ao aumento do déficit fiscal. Nessa perspectiva, a decisão de junho de 2014 da Justiça norte-americana, impedindo o pagamento aos detentores de títulos de dívidas externas reestruturados, em decorrência de litígio com grupo de credores que não aceitaram participar da restruturação de 2005, representa um complicador adicional para a condução da política econômica, agravando a restrição do balanço de pagamentos. Economia Brasileira O IBGE revisou os dados trimestrais de 2013, incorporando a nova metodologia adotada para a pesquisa da PIM-PF. A tabela I compara as alterações do PIB de 2013, em seus diversos componentes, com os números divulgados anteriormente. Para o resultado anual, o crescimento passou de 2,3% para 2,5%. Grande parte dessa mudança foi observada na Indústria, que passou de um crescimento de 1,3% para 1,7%, fortemente explicado pela revisão dos dados da Indústria de Transformação de 1,9% para 2,7%. Pelo lado da demanda, destacase a revisão da FBKF, que cresceu menos em 2013 (de 6,3% para 5,2%). Tabela I - Revisão das Taxas de Crescimento Antes (%) Depois (%) Agropecuária 7,0 7,3 Indústria 1,3 1,7 Extrativa mineral -2,8-2,2 Transformação 1,9 2,7 Construção Civil 1,9 1,6 Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 2,9 2,9 Serviços 2,0 2,2 PIB a preços de Mercado 2,3 2,5 Consumo das Famílias 2,3 2,6 Consumo do Governo 1,9 2,0 FBKF 6,3 5,2 Exportações 2,5 2,5 Importações 8,4 8,3 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais 6

9 Resultados Gerais no Primeiro Trimestre de 2014 Crescimento na margem, com ajuste sazonal O PIB brasileiro cresceu 0,2% no 1T/14, frente ao último trimestre de Pelo lado da oferta, a indústria recuou 0,8%. A contribuição positiva veio do setor Agropecuário, na ordem de 3,6%, e do setor de Serviços (0,4%). Embora o conjunto das atividades no setor de Serviços tenha crescido, cabe destacar que a Construção Civil caiu 2,3%. Pelo lado da demanda, o consumo do governo subiu 0,7%, mas o consumo das famílias e a FBKF caíram - 0,1% e 2,1% respectivamente. Desde o 3T/11, o consumo das famílias crescia continuamente e este recuo pode refletir um crescimento menor do crédito e da massa salarial. Já a retração do investimento parece refletir a queda de 2,3% na Construção Civil. As importações cresceram 1,4% e as exportações recuaram 3,3%, de forma que a balança comercial também puxou o resultado do PIB para baixo. O gráfico I mostra que, embora a queda de 2,1% na FBKF tenha surpreendido, o componente de demanda que mais contribuiu para o baixo crescimento do PIB foram as exportações líquidas. O primeiro contribuiu com -0,4 p.p., as segundas contribuíram com -0,6 p.p. A queda no consumo das famílias teve pequeno impacto. Gráfico I - Componentes da demanda 2,0 1,6 1,5 0,3 0,5 0,2 Variação de Estoque e Discrepância Estatítistica 1,0 0,5 0,0-0,5-1,0 0,3 0,6 0,2 0,2-0,3 0,6 0,2 0,2 0,5 0,5-0,4-0,2 0,0-0,6-0,6 1,1 0,2-0,1-0,4-0,6 Exp. Líquida Formação bruta de capital fixo Despesa de consumo da administração pública Despesa de consumo das famílias -1,5 2T T T T 2014 Fonte: IBGE. Elaboração APE/BNDES 7

10 Crescimento em outras bases de comparação A Tabela II mostra as taxas de crescimento do PIB tanto pelo lado da demanda, quanto pelo lado da oferta, em diferentes bases de comparação. O PIB cresceu 1,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, puxado pelo consumo do governo (3,4%), e mantém a taxa de crescimento acumulada em 12 meses em 2,5%. A FBKF também caiu 2,1% em relação ao primeiro trimestre de 2013, mas ainda se mantém crescendo no acumulado nos últimos quatro trimestres (4,1%). O consumo das famílias cresceu 2,2% no trimestre, o que se explica pelo crescimento de 4,0% na massa salarial real e de 7,3% no saldo de operações de crédito a pessoas físicas. No acumulado em 12 meses, o consumo cresce 2,5%. Tabela II - Variação do PIB e de seus Componentes 1T-2014/4T-2013 (com ajuste sazonal) 1T-2014/1T-2013 Acum. Últ. 4 Trim. PIB 0,2 1,9 2,5 Demanda Consumo das Famílias -0,1 2,2 2,5 Consumo do Governo 0,7 3,4 2,2 FBKF -2,1-2,1 4,1 Exportações -3,3 2,8 4,5 Importações 1,4 1,4 6,8 Oferta Agropecuária 3,6 2,8 4,8 Indústria -0,8 0,8 2,1 Serviços 0,4 2,0 2,2 Fonte: IBGE. Elaboração APE/BNDES Pelo lado da oferta, a Agropecuária tem sido o destaque em todas as bases de comparação, mantendo crescimento de 4,8% no acumulado em quatro trimestres. O desempenho do setor de Serviços é relativamente estável em torno de 2,0% e a Indústria, embora caindo na ponta, ainda mantém crescimento de 2,1% no acumulado em quatro trimestres. Apesar de a Indústria Total ter crescido 0,8% em relação ao primeiro trimestre de 2013, a Indústria de Transformação caiu 0,5%. Os destaques negativos foram Máquinas e aparelhos elétricos e Veículos automotores, enquanto Equipamentos de informática e Farmacêuticos destacaram-se positivamente. O gráfico II mostra a taxa de variação contra o mesmo trimestre do ano anterior ao longo dos últimos quatro trimestres. O PIB a preços de mercado vem desacelerando continuamente, de 3,5% para 1,9%, puxado pela intensa desaceleração da FBKF de 7,7% para -2,1% -, enquanto o consumo das famílias desacelera de forma bem mais tênue (de 2,8% para 2,2%). As contas externas se 8

11 mostram voláteis e o consumo do governo é o único componente de demanda que acelera (de 0,9% para 3,4%), caracterizando um comportamento anticíclico. Gráfico II - Taxas de crescimento do PIB e componentes de demanda T T T T , ,7 6,7 6,3 7,7 6 5,6 4, ,5 2,4 2,2 1,9 2,8 2,4 2,5 2,2 0,9 2,5 2,2 3,4 4,0 3,2 2,8 1,4 0-2 PIB a preços de mercado Despesa de consumo das famílias Despesa de consumo da administração pública Formação bruta de capital fixo -2,1 Exportação de bens e serviços Importação de bens e serviços (-) -4 Fonte: IBGE. Elaboração APE/BNDES Pelo lado da oferta (gráfico III), notamos recuperação na Agropecuária depois de excelente desempenho nos primeiros trimestres de A Indústria, por sua vez, vem desacelerando, enquanto os serviços têm oscilado em torno do patamar de 2,0%. Gráfico III - Taxas de crescimento do PIB e componentes da oferta 14 13, ,0 1T T T T T ,6 2,8 3,1 2,3 1,8 2,6 1,9 3,5 0,4 2,1 2,3 1,9 2,0 2,4 2,2 0,8 1,9 0 Agropecuária - total Indústria - total Serviços - total PIB a preços de mercado -2-0,9 Fonte: IBGE. Elaboração APE/BNDES 9

12 Por fim, o gráfico IV compara as taxas de crescimento acumuladas em 12 meses com as taxa de crescimento no ano de O crescimento do PIB manteve-se estável em 2,5%, bem como o do setor de Serviços em 2,2%. A Agropecuária desacelerou de forma expressiva (de 7,3% para 4,7%), enquanto a Indústria acelerou de 1,7% para 2,1%. A aparente contradição no comportamento desses dois setores é explicada pelos resultados no primeiro trimestre do ano passado, quando Agropecuária cresceu 13,0% e Indústria caiu 0,9%. Pelo lado da demanda, o consumo do governo contribuiu positivamente, acelerando de 2,0% para 2,2%. Embora as contas externas ainda afetem negativamente o PIB, o sinal é de melhora. As exportações aceleraram de 2,5% para 4,5% enquanto as importações desaceleraram de 8,3% para 6,8%. O desempenho negativo da FBKF no primeiro trimestre deste ano se refletiu na série acumulada em 12 meses, caindo de 5,2% para 4,1%. A desaceleração no consumo das famílias, por sua vez, foi pouco expressiva, de 2,0% para 2,2%. Gráfico IV - Taxas de crescimento do PIB e componentes Importação de bens e serviços (-) 6,8 8,3 Exportação de bens e serviços 2,5 4,5 Formação bruta de capital fixo 4,1 5,2 Despesa de consumo da administração pública Despesa de consumo das famílias PIB a preços de mercado Serviços - total Indústria - total 2,2 2,0 2,5 2,6 2,5 2,5 2,2 2,2 2,1 1,7 Agropecuária - total 1T T ,8 7,3 Fonte: IBGE. Elaboração APE/BNDES 10

13 Formação Bruta de Capital Fixo O fraco desempenho da Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF) veio acompanhado por substancial revisão do indicador no trimestre anterior, de expansão de 0,3% para contração de 1,2%. Com a revisão, o indicador de desempenho dos investimentos registra a terceira queda consecutiva. Ainda como resultado da revisão, o crescimento da FBKF em 2013 vis-à-vis 2012, foi reduzido de 6,3% para 5,2%. A revisão da série também inverteu o carregamento estatístico de 0,1% para -1,1% na passagem de 2013 para Em relação ao seu valor mais elevado da série, observado no 2ºT/2013, a FBKF apresentava no 1ºT/2014, queda de 5,2%. Com isso, a recuperação dos investimentos passa a requerer crescimento acentuado do indicador na margem, nos próximos trimestres. Para o resultado do 1ºT/2014, houve contribuição negativa tanto da Construção Civil, que apresentou contração de 2,3%, como do consumo aparente de Bens de Capital. Os dados relativos ao investimento em máquinas e equipamentos não são divulgados pelo IBGE na série trimestral do PIB. Contudo, os valores observados da FBKF são compatíveis com variação em torno de -2,0% para esse item do investimento. Comparação interanual e variação em 12 meses Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a FBKF caiu 2,1%. Uma significativa alteração de performance quando comparada à expansão de 4,1% observada no 4T/2013, segundo a mesma base de comparação. O PIB do setor de Construção Civil, uma proxy imperfeita dos investimentos em construção civil, apresentou forte desaceleração, partindo de crescimento de 2,0% para queda de 0,9% no 1ºT/2014. A parcela complementar dos investimentos em máquinas e equipamentos teve, portanto, maior peso na inversão de sinal do desempenho interanual dos investimentos. O resultado em 12 meses ainda reflete, em parte, o bom desempenho que a FBKF vinha apresentando ao longo do primeiro semestre de A contribuição do passado sustentou o crescimento de 4,1% observado no 1ºT/2014 (o crescimento expressivo observado no 2ºT/2013 e a base de comparação fraca de 2012 contribuíram para a sustentação da expansão). 11

14 O gráfico V apresenta a série de taxas de variação real da FBKF. Gráfico V - Série Taxas de Variação Real da Formação Bruta de Capital Fixo Fonte: IBGE. Elaboração APE/BNDES Setor Externo No primeiro semestre de 2014, as contas externas brasileiras tiveram, de modo geral, um comportamento favorável, o que se refletiu em valorização da moeda brasileira ante o dólar, da ordem de 8% entre o final de janeiro e o mês de junho, e no consequente aumento do estoque de reservas internacionais. Esse resultado foi explicado em larga medida pelo bom desempenho dos ingressos de capital estrangeiro, com a manutenção de níveis elevados de investimentos estrangeiros diretos, o aumento dos investimentos em carteira e a retomada das captações de empréstimos e títulos de médio e longo prazos, a despeito do grande crescimento da saída de recursos na forma de investimentos brasileiros no exterior. O país beneficiou-se de uma acomodação das condições de liquidez no mercado mundial, após a forte instabilidade registrada ao longo do ano passado. Iniciado o processo de redução dos estímulos monetários nos Estados Unidos, houve uma sensível redução do nível de incerteza quanto aos movimentos da política monetária norte-americana, refletindo-se em queda dos juros de longo prazo nos Estados Unidos. Houve também uma redução generalizada da percepção de risco, resultando em queda expressiva das taxas de risco de países emergentes, com o Brasil incluído. O cenário externo mais favorável, associado ao aumento dos juros domésticos, promoveu o retorno das entradas de capital relacionadas a operações de renda fixa. 12

15 Transações Correntes O déficit em transações correntes do balanço de pagamentos somou US$ 40 bilhões no período janeiro-maio de 2014, valor equivalente a 4,26% do PIB e que representou aumento de 2,0% em relação ao mesmo período de O saldo líquido da conta capital e financeira, de US$ 45,8 bilhões, foi mais que suficiente para financiar o déficit, a despeito de ter sido 3,5% menor que o observado nos primeiros cinco meses de O resultado líquido do balanço de pagamentos foi positivo em US$ 8,3 bilhões, permitindo acumulação de reservas do mesmo montante e levando o estoque a um confortável nível de US$ 379,2 bilhões. A balança comercial teve pequena melhoria no acumulado do ano, embora tenha permanecido deficitária em quase US$ 5 bilhões, e o déficit da conta de serviços cresceu à modesta taxa de 3,4%, ao passo que a conta de rendas manteve seu déficit virtualmente estável. Apesar do nível atual do déficit em transações correntes não ser considerado baixo, os números recentes sinalizam uma tendência de relativa estabilidade, podendo haver, inclusive, alguma melhoria, a depender da trajetória da balança comercial. Não há riscos de curto prazo, ainda que não se possam descartar conjunturas de maior instabilidade, semelhantes as observadas em 2013, diante de um cenário externo complexo e volátil. O quadro externo pode acarretar em eventual aumento da aversão a risco nos mercados internacionais algo que, caso ocorra, poderia ser absorvido pela flexibilidade do regime cambial, além de amortecido pela elevada capacidade de intervenção do Banco Central do Brasil (BCB), considerando-se o patamar bastante confortável de reservas internacionais. Balança Comercial O saldo comercial, entre janeiro e maio de 2014, apresentou um déficit de US$ 4,9 bilhões, o que representou uma redução de quase 10% em relação ao resultado do mesmo período de Tanto as exportações quanto as importações acumularam queda nessa comparação ( 3,5% e 3,8%, respectivamente). No acumulado dos últimos doze meses, entretanto, o saldo comercial é positivo em US$ 3 bilhões, com as exportações se mantendo virtualmente estáveis, com alta de apenas 0,4%, e as importações crescendo 2,4%. O cenário de estagnação dos fluxos de comércio e de saldo comercial flutuando próximo do equilíbrio, mostra que, tanto as importações quanto as exportações situam-se em um patamar anualizado da ordem de US$ 230 bilhões a US$ 240 bilhões, bem abaixo dos recordes históricos alcançados anteriormente no caso das importações, quase US$ 240 bilhões em 2013 e, nas exportações, cerca de US$ 260 bilhões em Três setores foram responsáveis pelas maiores contribuições positivas para o saldo comercial no período janeiro-maio de 2014: extração de petróleo e gás (+US$ 1,94 bilhão), derivados de petróleo (+US$ 1,27 bilhão) e agricultura e pecuária (+US$ 1,1 bilhão). Isso significa que os demais 27 setores registraram, juntos, uma queda de US$ 3,8 bilhões no saldo comercial. 13

16 A composição do comércio segundo os principais países e blocos econômicos revelou alguns contrastes importantes nos primeiros cinco meses de Os mercados destinos para os quais houve aumento expressivo das vendas externas foram: Estados Unidos (+US$ 1,2 bilhão), com destaque para o crescimento das vendas de aviões e de partes e peças para veículos; China (+US$ 1 bilhão), com as maiores vendas de soja e a despeito da queda do minério de ferro. Pelo lado das importações, registrou-se crescimento apenas das importações provenientes da China (+US$ 1,24 bilhão), em que se destaca o aumento das compras de embarcações, locomotivas e vagões ferroviários, componentes eletrônicos e laminados de aço. Quanto ao saldo comercial, quase toda a melhoria observada em relação a 2013 deveu-se ao comércio com os Estados Unidos (+US$ 1,44 bilhão). É importante mencionar ainda a grande redução dos fluxos de comércio com a Argentina, da ordem de 19% a 20% tanto nas exportações quanto nas importações. Balança de Serviços e Rendas Entre janeiro e maio de 2014, o déficit nas contas de serviços e de rendas do balanço de pagamentos foi de US$ 35,8 bilhões, um pequeno aumento de 1,8% em relação ao mesmo período de A explicação desse resultado deveu-se, por um lado, ao aumento dos saldos negativos de viagens internacionais (5,0%), aluguel de equipamentos (12,0%) e pagamento de juros (10,1%) e, por outro, compensado pela redução dos déficits de transportes ( 5,1%) e de remessas de lucros e dividendos ao exterior ( 4,7%) e, ainda, por um aumento do superávit da conta de serviços empresariais, profissionais e técnicos (+4,7%). Em virtude do número crescente de plataformas de exportação em operação (que são alugadas) e de outros equipamentos utilizados nas atividades de exploração e produção de petróleo e gás, a balança de serviços (rubrica conta de aluguel de equipamentos) voltou a apresentar aumentos em seu déficit nesse período. O déficit da conta de viagens internacionais também permanece em crescimento, embora a um ritmo mais lento que o observado até o ano passado, acompanhando a desaceleração do consumo doméstico total. As despesas líquidas com transportes se reduziram do final do ano para cá, em linha com a desaceleração dos fluxos totais de comércio, e o saldo de serviços empresariais, profissionais e técnicos ainda é menor que o registrado em 2012, embora com nítida recuperação nos últimos meses. Na conta de rendas, destaca-se a virtual estabilidade das despesas com lucros e dividendos (da ordem de US$ 30 bilhões anuais) e também das receitas (cerca de US$ 5 bilhões). No caso dos juros, observam-se um lento e contínuo crescimento das despesas, que alcançam aproximadamente US$ 19 bilhões anuais, e uma redução significativa das receitas, que hoje são da ordem de US$ 4,5 bilhões anuais, em contraste com mais de US$ 10 bilhões de

17 Conta Capital O saldo geral da conta capital e financeira do balanço de pagamentos manteve-se razoavelmente estável há quase dois anos, no intervalo de US$ 70 bilhões a US$ 80 bilhões anuais. A estabilidade vem sendo garantida pelos investimentos estrangeiros diretos, que sustentam montantes da ordem de US$ 65 bilhões. No acumulado de doze meses até maio de 2014, registrou-se uma recuperação das entradas de investimento em carteira (US$ 42 bilhões), após terem se reduzido para níveis próximos a US$ 15 bilhões no início de 2013, e das captações de empréstimos e títulos de longo prazo, líquidas das amortizações, cujos fluxos chegaram a ficar negativos durante alguns meses de 2013, mas que retornaram para valores historicamente normais nos primeiros meses de Somando as três modalidades, duas mencionadas no parágrafo anterior com os capitais de curto prazo, houve um aumento significativo das entradas de capital desde o final de 2012, de cerca de US$ 100 bilhões para mais de US$ 130 bilhões. Esses maiores influxos de capitais de curto prazo foram compensados pelo aumento, da mesma magnitude, dos investimentos brasileiros no exterior, tanto na forma de investimentos diretos quanto na aquisição de outros ativos. No acumulado em doze meses até maio de 2014, esses investimentos somaram US$ 61,5 bilhões, quase 80% mais que o montante registrado nos doze meses até maio de

18 2. EVOLUÇÃO DAS CAPTAÇÕES EFETUADAS JUNTO AO TESOURO NACIONAL Visando aumentar a transparência na apresentação das captações efetuadas pelo BNDES junto ao Tesouro Nacional, apresentamos, em ordem cronológica, todas as captações realizadas a partir da emissão da Medida Provisória nº 453, de 22 de janeiro de 2009, além das renegociações autorizadas, no ano de 2014, que contemplam algumas captações efetuadas anteriormente à MP nº 453/09. O valor total do Passivo do BNDES com o Tesouro Nacional pode ser encontrado nas Notas Explicativas às Demonstrações financeiras nos itens 16.1.c Repasses no país Tesouro Nacional (Consolidado), acrescido das notas 25. Instrumento Híbrido de Capital e Dívida e 26. Patrimônio Líquido Instrumento elegível ao capital principal. Cabe ressaltar que nem todas as captações serão objeto do capítulo 3, apresentado a seguir neste relatório gerencial. Isso se deve ao fato de nem todas as MP s solicitarem a prestação de contas via relatório gerencial ou dos valores terem sido captados antes da emissão da MP nº 453/09. Partindo da emissão da MP 453, de 22 de janeiro de 2009, o BNDES contou com o aporte de recursos do Tesouro Nacional em títulos públicos federais, no montante de até R$ 100 bilhões de reais, com custo financeiro equivalente à TJLP + 2,5% ao ano. Posteriormente a MP nº 453 foi alterada pela MP nº 462, de 14 de maio de 2009, estabelecendo um custo financeiro equivalente à TJLP + 1% ao ano. Em 16 de junho de 2009, ocorreu a conversão da Medida Provisória nº 453, alterada pela MP nº 462, na Lei nº /09. Logo em seguida, em 29 de junho, foi emitida a Medida Provisória nº 465, alterando o art. 1º da Lei nº /09 estabelecendo um custo financeiro equivalente à TJLP e definindo em seu Art. 1º que o valor total dos financiamentos a serem subvencionados pela União ficaria limitado ao montante de até R$ 44 bilhões de reais. Em 13 de outubro de 2009 a MP nº 462 foi convertida na Lei nº /09 e em 24 de novembro de 2009, ocorreu a conversão da Medida Provisória nº 465, na Lei nº /09. Em 15 de dezembro de 2009, foi emitida a Medida Provisória nº 472, que em seu art. 45. alterou o caput do art. 1º da Lei nº /09, autorizando à União a conceder crédito ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, no montante de até R$ 180 bilhões de reais. Em 11 de junho de 2010 a MP nº 472 foi convertida na Lei nº /10. Em 21 de junho de 2010, o Tesouro Nacional repassou o valor de R$ 1,4 bilhão, referente aos valores captados junto ao BIRD (Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento), no âmbito da MP nº 450/08, convertida na Lei nº de 28 de maio de Uma segunda tranche foi captada em 15 de dezembro de 2010 no valor de R$ 852 milhões. Posteriormente foi emitida a Medida Provisória nº 487 que alterou a Lei nº /09, permitindo à União conceder subvenção econômica ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, sob a modalidade de equalização de taxas de juros, limitado ao montante de até R$ 124 bilhões de reais. Em 5 de setembro de 2010, a MP nº 487 teve seu prazo de vigência encerrado, voltando o valor da subvenção econômica a ficar limitado em até R$ 44 bilhões de reais. Logo em seguida, em 8 de setembro de 2010, foi emitida a Medida Provisória nº 501, convertida na Lei de 3 de março de 2011, que 16

19 estendeu o período de contratação das operações equalizáveis até 31 de março de 2011 e aumentou o limite de financiamentos subvencionados pela União para R$ 134 bilhões de reais. A emissão da Medida Provisória nº 505, de 24 de setembro de 2010, constituiu fonte de recursos adicionais ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES, na forma de autorização à União de concessão de crédito no montante de até R$ 30 bilhões de reais com custo equivalente à Taxa de Juros de Longo Prazo TJLP. A MP 505 foi convertida na Lei N , de 23 de março de Desse valor R$ 24,75 bilhões foram direcionados ao processo de capitalização da Petrobrás. O restante R$ 5,25 bilhões foram incorporados ao passivo do BNDES para aplicações em operações de crédito. Em 4 de março de 2011, foi emitida a Medida Provisória N 526, depois convertida na Lei N de 21 de julho de 2011, que permite ao BNDES conceder subvenção econômica, sob a modalidade de equalização de taxas de juros nas operações contratadas até 30 de junho de 2012, na aquisição e produção de bens de capital, incluídos componentes e serviços tecnológicos relacionados à produção de bens de consumo para exportação, ao setor de energia elétrica, projetos de engenharia e à inovação tecnológica. O valor total dos financiamentos subvencionados pela União fica limitado ao montante de até R$ 208 bilhões de reais, em relação ao BNDES. A mesma MP autorizou a União a conceder crédito ao BNDES no montante de até R$ 55 bilhões, dos quais, R$ 30 bilhões foram liberados em 14 de junho de 2011, R$ 15 bilhões em 15 de dezembro de 2011 e R$ 10 bilhões em 19 de janeiro de Em 4 de abril de 2012, foi emitida a Medida Provisória N 564 que modificou a Lei N /09 alterando o limite do valor total dos financiamentos subvencionados pela União para R$ 227 bilhões e o prazo do programa para 31 de dezembro de Além disso, a MP N 564/12 alterou o Art. 2 da Lei N /11 aumentando o valor da autorização para concessão de crédito ao BNDES em mais até R$ 45 bilhões, tendo o BNDES captado o valor de R$ 10 bilhões em junho de Em 30 de agosto de 2012 a MP n 564 foi convertida na Lei N Em 6 de dezembro de 2012, foi emitida a Medida Provisória N 594 que alterou a Lei N /09 alterando o limite do valor total dos financiamentos subvencionados pela União para R$ 312 bilhões. Ainda no 4 trimestre de 2012, ocorreram novas captações de recursos do Tesouro Nacional em 16 de outubro e em 28 de dezembro de 2012 nos valores de R$ 20 bilhões e R$ 15 bilhões, respectivamente, completando o autorizado na Lei N /12. Em 10 de maio de 2013, o BNDES efetuou a captação do valor de R$ 2 bilhões no âmbito do Art.35 da MP nº 472/09, convertida na Lei nº /10, para aplicação em projetos aprovados pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante. O artigo 7 da MP n 618, de 5 de junho de 2013, autorizou a União a conceder crédito ao BNDES no montante de R$ 15 bilhões, em condições financeiras e contratuais que permitam o seu enquadramento como instrumento híbrido de capital e dívida conforme as normas do Conselho Monetário Nacional, captação essa realizada em 30 de junho de

20 Em 1 de agosto de 2013 o BACEN considerou o montante do referido contrato como elegível ao capital principal, na forma da Resolução do CMN n /2013, a partir de 30 de junho de 2013, respeitando-se os parâmetros dispostos no art. 16, 3 da norma mencionada. Para fins de divulgação, os valores são apresentados, no Balanço do BNDES, como patrimônio líquido, conforme notas explicativas às demonstrações financeiras do BNDES em 31 de dezembro de A mesma Medida Provisória n 618, autorizou a União a renegociar as condições financeiras e contratuais de operações de crédito com o BNDES, entre elas aquelas firmadas com fundamento na Lei n , de 16 de junho de Assim, em 17 de setembro de 2013, foi renegociado o contrato n 484/PGFN/CAF (originado pela MP 465/09) onde o custo original de US$ + 5,98% a.a. foi alterado para o custo de captação externa do Tesouro Nacional vigente à época, equivalente à taxa de US$ + 4,47% a.a. Na mesma data, foi celebrado contrato de renegociação alterando as condições financeiras do contrato nº 486/PGFN/CAF (originado pela MP 439/08), onde do contrato original R$ 5 bilhões foram convertidos do custo US$ + 6,77% a.a. para o custo de US$ + 4,47% a.a. O montante complementar foi convertido para TJLP. Cabe lembrar que essas operações não são apresentadas no capítulo 3 deste relatório, pois foram captadas através da MP nº 439 de 29 de agosto de 2008, convertida na Lei nº de 6 de novembro de Em 24 de outubro de 2013 a MP n 618 foi convertida na Lei N Em 28 de novembro de 2013, foi emitida a Medida Provisória N 628 que constituiu fonte adicional de recursos no valor de R$ 24 bilhões. Em 14 de março de 2014, com base na Lei n /13, vários contratos realizados pelo BNDES e o Tesouro Nacional, no valor total de R$ 194 bilhões, foram renegociados com o objetivo de adequar as condições financeiras previamente estabelecidas às características das operações de crédito firmadas pelo BNDES. A redução de custos incidiu sobre o saldo de R$ 48,78 bilhões, dos quais R$ 34,84 bilhões possuíam um spread entre 1% e 2,5% ao ano acima da TJLP captados através das MP s 453/09 e 462/09; R$ 2,08 bilhões possuíam um custo de US$ + 4,82%a.a. e R$ 8,21 bilhões possuíam um custo de US$ + 5,46%a.a., ambos captados através da MP 414/08; R$ 2,5 bilhões possuíam um custo de IPCA+6%a.a., captados através da MP 315/06 e R$ 1,15 bilhão com custo de TR+6%a.a. referente a valores captados em Todos os valores resultantes dessa renegociação estão incluídos no montante desembolsado no capítulo 3 deste relatório. Em 27 de maio de 2014, a Medida Provisória nº 628 foi convertida na Lei de Em 18 de junho de 2014, a Medida Provisória n 633, de 26 de dezembro de 2013, foi convertida na Lei n /14, a qual autoriza a União a conceder crédito ao BNDES no montante de até R$ 30 bilhões. Tais recursos, em títulos do Tesouro, foram recebidos pelo BNDES em 24 de junho de A MP nº 633/13 também estendeu o período de contratação das operações equalizáveis até 31 de dezembro de 2014 e aumentou o limite de financiamentos subvencionados pela União para R$ 378 bilhões de reais. 18

21 Os títulos públicos captados em 24 de junho de 2014 no valor de R$ 30 bilhões, referentes à Lei /14, ainda não foram incluídos no capítulo 3 deste relatório, uma vez que ainda não foram monetizados. No gráfico a seguir estão incluídas todas as captações realizadas desde o ano de 2008 até junho de 2014, com exceção do repasse realizado pelo BNDES para operação de Capitalização da Petrobrás, conforme a MP 505/10. Gráfico VI - Captações com o Tesouro Nacional 2008/ ,00 82,30 Em reais bilhões e % do PIB ,50 3,09% 2,12% 50,25 55,00 1,21% 1,25% 41,00 0,83% 30,00 0,58% Podemos observar a diminuição das captações realizadas pelo BNDES e a consequente redução da emissão de títulos públicos, como também, na linha azul a redução das captações como proporção do PIB. Além disso, os recursos aplicados na carteira de contratos do BNDES propiciaram novas entradas de recursos provenientes do retorno da carteira de contratos vinculada aos recursos do Tesouro Nacional. Capítulo 3 irá detalhar os desembolsos realizados no total de R$ 488,26 bilhões em atendimento ao 6º do Art.1º da Lei /09, equivalente a R$ 180 bilhões; do 3º do Art.2º da Lei /11, de R$ 100 bilhões; acrescido de R$ 5,25 bilhões remanescentes da Lei /11; R$ 24 bilhões captados em títulos e R$ 13,83 bilhões produto da renegociação de dívidas antigas no âmbito da Lei /14 além de R$ 165,18 bilhões referentes ao retorno da carteira de contratos. Já o Capítulo 4 irá detalhar os desembolsos referentes aos programas equalizáveis em atendimento ao 8º do Art.1º da Lei /11, limitados a R$ 378 bilhões. 19

22 Sendo assim, estão apresentadas na tabela abaixo as captações realizadas desde a emissão da MP 453/09 até o mês de junho de 2014, que foram utilizadas como base para elaboração do capítulo 3 deste relatório, totalizando o valor de R$ 323,07 bilhões. Tabela III - Movimentação Financeira Recursos do Tesouro Nacional. Em R$ milhões LEGISLAÇÃO MP nº LEI nº DATA DE CAPTAÇÃO TRANCHES VALOR CUSTO PRAZO DE VENCIMENTO JUROS EXIGÍVEIS JUROS CAPITALIZADOS TRANSF TRANSF CORREÇÃO VALORES PAGOS SALDO DEVEDOR 31/03/2009 1ª TRANCHE C477/PGFN/CAF ,00 TJLP+2,5% a.a ,06 872,55 (6.000,00) (7.872,55) (2.376,06) 0, /09 13/10/2009 HÍBRIDO C500/PGFN/CAF - TJLP+2,5% a.a ,24 807, ,00 (6.807,22) (1.961,24) 0,00 24/06/2014 RENEGOCIAÇÃO - TJLP 6.807, ,22 Perpetuidade 15/06/2009 TRANCHE C477/PGFN/CAF ,00 TJLP+1% (26.888,63) 0, /09 2ª a.a ,39 888,63 (7.408,39) 30/07/2009 ÚNICA C485/PGFN/CAF ,58 TJLP 4.176,01 59,75 (16.357,33) (4.176,01) -0,00 30/07/2009 ÚNICA C484/PGFN/CAF 8.702,42 US$+5,97% 2.142,53 3,45 (2.142,53) -0,00 a.a. (10.387,03) 1.681,16 17/09/2013 RENEGOCIAÇÃO C895/PGFN/CAF - US$+4,47% a.a. 240, ,03 (152,09) (240,74) ,94 03/ /09 21/08/2009 1ª TRANCHE C488/PGFN/CAF 8.535,60 TJLP 2.032,73 188,86 (8.724,46) (2.032,73) 0,00 25/08/2009 2ª TRANCHE C488/PGFN/CAF ,60 TJLP 5.054,82 469,64 (21.695,24) (5.054,82) 0,00 27/08/2009 3ª TRANCHE C488/PGFN/CAF 6.238,80 TJLP 1.485,75 138,04 (6.376,84) (1.485,75) 0,00 20/04/2010 1ª TRANCHE C530/PGFN/CAF ,00 TJLP 5.766, ,24 (85.707,24) (5.766,92) 0, /10 04/05/2010 2ª TRANCHE C530/PGFN/CAF 5.800,00 TJLP 450,78 899,49 (6.699,49) (450,78) 0,00 15/03/2011 2ª TRANCHE C619/PGFN/CAF 5.246,46 TJLP 340,98 658,59 (340,98) 5.905,05 505* /11 03/ /06/2011 1ª TRANCHE C652/PGFN/CAF ,00 TJLP 06/ , ,17 (1.781,11) , /11 15/12/2011 2ª TRANCHE C703/PGFN/CAF ,00 TJLP 12/ , ,60 (709,87) ,60 19/01/2012 3ª TRANCHE C703/PGFN/CAF ,00 TJLP 12/ ,24 913,06 (473,24) ,06 21/06/2012 1ª TRANCHE C738/PGFN/CAF ,00 TJLP 07/ ,92 710,89 (368,92) , /12 16/10/2012 2ª TRANCHE C755/PGFN/CAF ,00 TJLP 11/ , ,08 (610,79) ,08 28/12/2012 3ª TRANCHE C807/PGFN/CAF ,00 TJLP 01/ ,57 767,81 (399,57) ,81 06/12/2013 ÚNICA C904/PGFN/CAF ,00 TJLP 12/ , ,49 628* /14 14/03/2014 RENEGOCIAÇÃO C922/PGFN/CAF - TJLP 03/ , , ,76 618* /13 14/03/2014 RENEGOCIAÇÃO C923/PGFN/CAF ,33 TJLP 03/ , ,41 TOTAIS , , ,40 - (0,00) 1.529,07 (37.780,45) ,26 * Não possuem obrigatoriedade de envio das informações de aplicação dos recursos. A coluna Correção refere-se à variação das moedas indicadas nas operações em US$, TR e IPCA. Fonte: BNDES/AF/DEFIN, RJ, 2014 Autoria: BNDES/AF/DEREI, RJ, 2014 Outras operações com o Tesouro Nacional citadas nesse capítulo e que não são apresentadas no capítulo 3 deste relatório, constam do Balanço do BNDES. Estas operações ocorreram antes da MP 453/09 ou não apresentam a obrigatoriedade de emissão de relatório específico de aplicação dos recursos. Os valores são apresentados em notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas do BNDES, em 31 de dezembro de 2013, nos itens Repasses no País Tesouro Nacional e Patrimônio Líquido. 20

23 3. APLICAÇÃO DOS RECURSOS CONCEDIDOS AO BNDES 3.1. Análise da aplicação dos recursos No período de janeiro de 2009 a junho de 2014 foram selecionados vários projetos, formando uma carteira, vinculada a essas captações. Foram utilizados R$ 323,07 bilhões dos recursos captados, uma vez que os recursos captados em 24 de junho de 2014 ainda não tinham sido monetizados até a data de 30 de junho de 2014, acrescida de R$ 165,18 bilhões provenientes do retorno da carteira de contratos, totalizando um valor aplicado de R$ 488,26 bilhões e beneficiando mais de um milhão de operações de financiamento ( ) em todo o Brasil. A seguir, em atendimento ao 6º do Art.1º da Lei /09 e do 3º do Art.2º da Lei /11, apresentam-se os dados pormenorizados das operações realizadas: a. Modalidade de Investimento A tabela a seguir apresenta os desembolsos da carteira de projetos, divididos por Modalidade Operacional do BNDES. Tabela IV - Modalidade Operacional BNDES acumulado de 2009 a 2014 Em R$ milhões Modalidade Valor da Liberação Percentual FINAME ,51 50,2% FINEM ,22 20,4% PRÉ-EMBARQUE ,58 8,7% BNDES AUTOMATICO ,44 6,8% LIMITE DE CRÉDITO ,56 4,0% MAQ/EQUIP ,36 3,8% PROJECT FINANCE ,31 3,6% DEMAIS MODALIDADES ,93 2,4% Total ,91 100% Fonte: BNDES, RJ, 2014 Autoria: BNDES/AF/DEREI, RJ, 2014 A maior parte dos financiamentos, 50,2% concentra-se na modalidade FINAME, onde estão agrupadas as operações de produção e comercialização de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional. Esta modalidade se caracteriza pelo apoio indireto através das instituições financeiras credenciadas. Outra fatia importante, 20,4%, concentra-se no FINEM, onde estão agrupados os grandes projetos de investimento. Esta modalidade se caracteriza pelo apoio direto do BNDES aos projetos com valor de financiamento superior a R$ 20 milhões, para empreendimentos de implantação, expansão e modernização, incluída a aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional e capital de giro associado. 21

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