Sindicatos e centrais sindicais no. Brasil. Sintrajufe RS

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1 Sindicatos e centrais sindicais no Brasil Sintrajufe RS 1

2 Sindicatos e centrais sindicais no Brasil Pesquisa e redação: Núcleo Piratininga de Comunicação Projeto gráfico e diagramação: Rosane Vargas Pesquisa de imagens: Ana Paula Faria e Marcelo Antunes Tratamento de imagens: Leandro Dóro Fotos da capa: MST, Giovana Guimarães, Luíz Ávila e Paulo Franken (Banco de Dados ZH) Juca Martins, Nair Benedicto, Ricardo Malta Produção 2 Rua Marcílio Dias, Porto Alegre - RS (51)

3 Sindicatos e centrais sindicais no Brasil 3

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5 O nascimento da classe operária e dos sindicatos Sindicatos, centrais e confederações no mundo A - Da manufatura à fábrica Desde que o ser humano apareceu na terra, sempre existiu o trabalho. Pouco a pouco, centenas, milhares e depois milhões de seres humanos construíram suas moradias e seus utensílios básicos. Depois vieram castelos, palácios, estradas, pontes e templos. Esses últimos foram construídos não por vontade e decisão própria do povo. Foram construídos por pessoas forçadas por um punhado de senhores que tinham se tornado ricos. É só lembrar as pirâmides do Egito, dos templos da Grécia e da Roma antiga e de inúmeros palácios e monumentos antigos. A sociedade, pouco a pouco, dividiu-se entre senhores e escravos. Os nomes variavam, mas a realidade era parecida. Uns viviam em festas e banquetes e eram garantidos pelo trabalho de milhares de outros seres a serviço dos primeiros. Essa grande maioria, que trabalhava para poucos senhores, recebia em troca algumas migalhas para sobreviver. Parte I 5

6 Há até uns duzentos anos, a humanidade vivia dispersa nos campos, trabalhando a terra. As cidades eram pequenas e o comércio também. Toda a produção era feita de forma artesanal, pelas mãos daqueles trabalhadores. Só havia pequenas máquinas primitivas, movidas à água, ou a vento ou pelas mãos e pelos pés dos trabalhadores. No final do século XVIII, entre 1750 e 1800, uma descoberta mudou completamente o sistema de produção. Essa descoberta foi a máquina a vapor. Estávamos no começo do que Marx, várias décadas depois, chamou de Revolução Industrial. Rapidamente, os países da Europa Ocidental, como Inglaterra, França, Bélgica e Alemanha, industrializaram-se. O pequeno barracão de poucos trabalhadores se transformou em imensas construções cheias de máquinas e de gente. Nasciam os operários. Os que operavam máquinas. As chaminés de onde saía a fumaça do carvão queimado que produzia o vapor que movia as máquinas são o símbolo dessa revolução. Nascia, assim, a indústria e, com ela, a classe operária. A classe feita de trabalhadores modernos, como os conhecemos hoje. Essa revolução aconteceu na Europa e logo depois nos Estados Unidos. Toda a riqueza que esses países tinham roubado da América Latina e do resto do mundo foi usada para investir em novas descobertas técnicas e na criação de imensos parques industriais. E qual era a condição da vida desses milhões de trabalhadores das fábricas? Era a pior que podemos imaginar. A classe operária demorou algumas décadas para criar suas primeiras associações e seus sindicatos para se defender. Os patrões não reconheciam nenhum direito aos trabalhadores. Do começo da industrialização até por volta de 1850, podemos dizer que não havia nenhuma lei para a classe operária. O liberalismo era a visão política e econômica que dominava a cabeça da burguesia européia e americana. Liberalismo, nos livros, significava liberdade total às forças produtivas: capital e trabalho. Na prática, significava liberdade aos patrões para poderem explorar os trabalhadores sem limite nenhum. B - A vida nas fábricas 200 anos atrás No início da exploração capitalista, aos trabalhadores não eram permitidos direitos, apenas deveres. Deveres que custavam a saúde e a vida de milhões de homens, mulheres e crianças. Vivia-se sob o domínio da sociedade burguesa. Uma sociedade organizada exclusivamente de acordo com os interesses dos donos de fábricas, lojas, armazéns, bancos, transportes e tudo mais. Nos locais de trabalho, vigorava a lei do mais forte. Não existiam leis. O Estado não podia fazer leis que regulamentassem as relações entre capital e trabalho. Era a filosofia política liberal a serviço do lucro do capital. Depois da exploração na fábrica, o trabalhador enfrentava mais um martírio, agora em casa. Cansado, sujo e sem roupas para trocar, via a sua família passar todo tipo de necessidade, inclusive fome. E era esse trabalhador atormentado, cansado e ferido que voltava, no dia seguinte, para a fábrica. Ainda mais cansado e ferido na sua condição humana. Os salários eram de fome. O mínimo para o trabalhador não morrer. No país mais industrializado da época, a Inglaterra, em 1820 a idade média de vida dos operários era 21 anos. Morria-se de fome, de miséria e de doenças como a tuberculose. Isso nos bairros operários. Nas zonas residenciais dos ricos, a idade média passava dos 50 anos. Os acidentes de trabalho eram muito freqüentes. As máquinas eram primitivas e os patrões, ontem como hoje, não se preocupavam com essa realidade. Queriam cada vez mais produção. Mais lucros. Qual era a jornada de trabalho naqueles tempos? Simples: quantas horas o patrão quisesse. E ele queria 6

7 o máximo. Até os operários morrerem de cansaço. Eram 12, 15 e até 18 horas por dia. E isso era repetido durante 365 dias por ano... Até a pessoa morrer de fome, cansaço e miséria. C - A reação da classe operária Entre 1800 e 1830, em todos os países onde havia fábricas e oficinas, os operários organizaram revoltas. Exigiam a redução da jornada, melhores salários e a diminuição dos acidentes. No começo do trabalho nas indústrias, os trabalhadores não tinham idéia de pertencer à mesma classe. Cada um procurava, sozinho, resolver seus problemas. Porém, rapidamente, os milhares de operários da Inglaterra, da França e da Bélgica, à medida que aumentavam de número, começavam a se sentir como membros da mesma classe. O correspondente da classe operária era a classe dos patrões: a classe burguesa. Esse longo caminho até os trabalhadores se perceberem como um corpo único, uma classe, levou uns cinqüenta anos. Foram muitas greves, muitas revoltas e muita repressão por parte da polícia a serviço dos patrões. Na Inglaterra, o país que começou a industrialização, aconteceram os primeiros protestos e manifestações. Eram as chamadas marchas da fome. Logo em seguida, apareceram os primeiros comícios, fortemente reprimidos pelos exércitos da burguesia ou dos reis. As exigências básicas eram pão e redução da jornada de trabalho. Para fazer essas lutas, os trabalhadores precisaram se organizar. Mas a organização operária era proibida em todos os países. Foi só em 1824 que o parlamento da Inglaterra reconheceu aos trabalhadores o direito de livre associação. Naquele país, já havia uma longa tradição mais democrática do que em outros países. Mas essa democracia não era para os trabalhadores. Logo após a liberação do direito de se associar, nascia, em 1825, na cidade industrial de Manchester, o primeiro sindicato inglês: a União dos Fiadores de Algodão. Logo chegaria a ter 100 mil membros e criaria seu jornal, A Voz do Povo, com 30 mil exemplares. Reprodução / Sintrajufe 7

8 D - Nascem os sindicatos Em todas as fábricas do continente europeu, os trabalhadores, aos poucos, foram descobrindo seu primeiro instrumento de luta: a greve. A greve e o jornal operário eram os dois símbolos de luta da classe trabalhadora. A greve para dobrar os patrões e o jornal para difundir a idéia de união e da necessidade da luta. Assim, no primeiro país industrializado do mundo, por volta de 170 anos atrás, começam a aparecer os primeiros sindicatos. As reivindicações já não eram somente pela redução da jornada. Os operários ingleses exigiam o direito ao voto universal secreto e vários direitos sociais, como escola gratuita para todos. Criaram um movimento, conhecido como Cartismo, que lutava por uma Carta com os direitos do povo. dessas reivindicações. Os operários se revoltavam e exigiam que seus pedidos fossem resolvidos. Foi assim que, em 1831, a cidade de Lyon foi dominada por dez dias pelos operários revoltados. Enquanto isso, na Inglaterra, crescia o número de sindicatos. Em 1834 houve uma primeira tentativa de se criar um sindicato geral, uma espécie de central que ficou conhecida como Grande União Consolidada dos Trabalhadores. Foi nesse período que os trabalhadores ingleses começaram a ter alguma conquista garantida em lei. Em 1842, no norte da Inglaterra, foi realizada a primeira greve geral da história da moderna classe trabalhadora. A principal exigência era a redução da jornada de trabalho. Em 1847, o parlamento inglês aprovou uma lei que estabelecia o limite da jornada para o adulto em dez horas diárias. A lei passou a vigorar no dia 1º de maio de Naquela época, na Inglaterra, já havia mais de 6 milhões de operários nas fábricas. Em 1846, a França tinha mais de 3 milhões de habitantes. Nesse ano houve uma tentativa de greve generalizada na qual cerca de 100 mil operários, em várias cidades, pararam o trabalho. E assim, embora os sindicatos não fossem permitidos, os operários se reuniam e planejavam clandestinamente suas lutas. Junto com a luta sindical por aumento de salário, pela redução da jornada, pelo fim dos acidentes, começava a aparecer uma inicial atividade política. A classe operária já era numerosa em toda a Europa. Em países como a França e a Bélgica, já havia alguns milhões de operários. Na França, nas indústrias metalúrgicas de Paris e nas tecelagens da cidade de Lyon, era mais difícil vencer a repressão dos patrões e do rei, que tinha reconquistado o poder. Não havia nenhum direito de associação operária. Pouco a pouco, nasceram vários tipos de associações, cada uma com nome diferente, mas parecido: Sociedade de Mútuo Socorro, Sociedade Beneficente, União Operária, Liga dos Trabalhadores. As exigências eram as mesmas: redução da jornada, melhores condições de trabalho, fim dos acidentes e melhores salários. Mas a burguesia francesa não atendia a nenhuma 8

9 Sindicatos, centrais sindicais partidos e internacionais Há 150 anos, vários milhões de pessoas já trabalhavam como operários em todo o mundo. Na Inglaterra, eram mais de 5 milhões. Na França, passavam dos 4 milhões. E os Estados Unidos, que estavam se industrializando rapidamente, em 1870 contavam com 6 milhões de operários. A Alemanha também não ficava para trás e também se industrializava muito rapidamente. Nos vários países da Europa, dependendo do regime político mais ou menos repressor, os operários construíam seus sindicatos. Nos países de língua inglesa, eles eram chamados de union, ou trade union. Naqueles de línguas de origem latina, eram chamados de sindicato. Nos dois casos, o sentido era o mesmo: união, junção. Até 1850, os sindicatos e toda organização operária para a luta eram proibidos. Em todos os países menos na Inglaterra. Em 1848 tinha sido publicado, em Londres, o Manifesto do Partido Comunista. Nesse livreto, Karl Marx resume e aprofunda um conjunto de idéias socialistas que, de maneira clandestina, estavam circulando entre a classe operária dos vários países. 9

10 O centro do manifesto é a idéia da luta que existe entre a classe operária e a classe burguesa. E fala da necessidade de se criar uma nova ordem social, no mundo inteiro, uma sociedade sem exploradores e sem explorados. Uma sociedade socialista, comunista. Nas páginas do Manifesto está apontada a necessidade da classe explorada se organizar, cada vez melhor, em todas as direções: desde as fábricas até a união mundial de todos os explorados. Ele insiste na necessidade de os trabalhadores se organizarem em sindicatos e, explicitamente, em partidos políticos. Dessas idéias nasceriam, nos anos seguintes, novas formas de organização, como as centrais sindicais, os partidos socialistas e as associações internacionais. No começo do século XX, nasceriam as confederações sindicais. A Nasce a Internacional Primeira edição inglesa do Manifesto Comunista Os sindicatos ingleses eram os mais organizados. Na década de 1860, os operários daquele país já tinham conseguido algumas conquistas. Uma era a jornada de 10 horas, embora restrita aos trabalhadores da indústria têxtil. Depois de várias idas e vindas, a jornada foi fixada em 11 horas diárias em todo o país. Nos Estados Unidos também havia muitas lutas pela redução da jornada de trabalho. Todos nós conhecemos a célebre luta do 1º de maio de 1886, em Chicago, pela conquista das 8 horas. Em 1862, foi tomada uma importante decisão sobre a organização da luta da classe operária. Operários franceses em visita a sindicatos ingleses se reuniram, em Londres, com revolucionários de vários países que estavam exilados na Inglaterra e decidiram chamar uma reunião geral dos trabalhadores para setembro de 1864 naquela cidade. Nesse primeiro encontro internacional da classe trabalhadora, as poucas dezenas de operários e revolucionários presentes, criaram a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT). Essa seria conhecida como a Internacional, depois seria chamada de I Internacional. Sua tarefa era a difusão de idéias socialistas e a organização dos trabalhadores na luta por uma sociedade socialista. E a luta deveria começar nas fábricas, com a exigência da redução da jornada de trabalho. Marx, que era conhecido como o autor do Manifesto Comunista, tinha sido convidado como observador da Conferência pelos trabalhadores e pelos revolucionários participantes. A pedido, ele escreveu o discurso inaugural do encontro. Nesse texto, uma frase resumia todo o programa da Internacional: A emancipação da classe trabalhadora será obra da própria classe trabalhadora. B começam a existir partidos e centrais Dois anos depois da criação da Internacional, em 1866, na Alemanha, nascia o primeiro partido socialista da história: o Partido Operário Social-Democrata Alemão. Até aquela data, só existiam partidos da burguesia. Era ela que votava e decidia a política dos vários países. A partir dessa data, a classe operária entrava em cena no jogo partidário e começava a criar seus partidos políticos. Em 1868, surgiu uma nova forma de organização da classe operária: uma central sindical. Ou seja, uma espécie de sindicato geral. A primeira central nasceu da classe operária inglesa. O nome Trade Union Congress (TUC) nos dá a idéia do que pretendia ser. Trade Union significava sindicato. Congress podemos traduzir por Confederação. Era uma Confederação dos Sindicatos. Uma Central Sindical. A 10

11 Centrais sindicais nasceriam, nos anos seguintes, nos vários países industrializados. 1881: AFL, Estados Unidos 1881: UGT na Espanha 1889: LO na Suécia 1895: CGT na França 1906: CGL na Itália primeira. Quase ao mesmo tempo, os operários da Alemanha tomavam a mesma iniciativa. Eles também criaram uma Central Sindical, a DGB. Essas duas centrais existem até hoje. No ano de 1871 se dá um fato importantíssimo para a classe operária da Europa. Na França, havia um forte movimento revolucionário. Os trabalhadores e o povo de Paris queriam se livrar do imperador e implantar, de novo, o sistema de República. Em fevereiro, o povo e os trabalhadores, em armas, expulsaram o governo do imperador; o exército fugiu de Paris. A cidade vivia num forte clima revolucionário desde o ano anterior. Dentro dela havia centenas de clubes revolucionários, sindicatos e dezenas de seções da Internacional. Assim, o povo de Paris, em fevereiro de 1871, levantou-se e tomou o poder em suas mãos. Mas isso foi só em Paris. Só a capital francesa. Quem dirigiria a cidade seria o município, a comuna, como diziam em francês. E o novo governo dos operários passou a se chamar Comuna. Marx escreveu, logo em seguida, que esse levante do povo de Paris foi o maior movimento operário até nossos dias. E continuou, afirmando que os proletários tomaram o céu de assalto. Assim... há 134 anos, a classe trabalhadora dominou uma das maiores capitais do mundo por três meses. Mesmo depois da derrota da classe trabalhadora de Paris, no resto da Europa ela continuou a se organizar em sindicatos, centrais sindicais e partidos operários. No final da década de 1880, no norte da França, começa a ser cantado, por vários corais formados por operários, um hino que se tornaria mundialmente conhecido: A Internacional. A letra deste hino fora publicada, numa coletânea de poesias, por um dos tantos combatentes das barricadas da Comuna de Paris. Quase 20 anos depois, a poesia foi musicada por um belga e se tornaria um hino dos trabalhadores. Passou a ser cantado em todas as reuniões operárias e socialistas. Em 1910, durante o congresso da organização dos socialistas do mundo todo, em Copenhague, conhecida como a Internacional Socialista, ou II Internacional, foi consagrado como o hino internacional dos trabalhadores. Assim, A Internacional, até hoje, é o hino das lutas operárias e socialistas dos trabalhadores do mundo todo. Reprodução / Sintrajufe 11

12 Da II Internacional às confederações mundiais O ano de 1889 era o do centenário da Revolução Francesa. Na Alemanha, a classe operária havia construído um poderoso partido socialista, e os sindicatos já haviam conquistado uma rica legislação para os trabalhadores. Em vários países do mundo, haviam surgido partidos ou agrupamentos socialistas. Sob iniciativa do Partido Social-Democrata Alemão, foi chamada uma grande reunião de todos os partidos socialistas, para julho daquele ano, em Paris. Assim foi fundada a Associação Internacional dos Operários Socialistas, que seria conhecida como A Internacional Socialista (IS), ou, mais tarde, chamada por Lenin, de II Internacional. Os grandes debates dentro da Internacional tinham como centro os rumos da luta socialista. 1 - O caminho para o socialismo seria a reforma da sociedade ou a revolução? 2 - Qual a finalidade de disputar uma vaga no parlamento e nas administrações públicas? 3 - Qual o tipo de democracia que interessaria à classe operária? 4 - A finalidade da ação sindical deveria ser só para reivindicações econômicas ou o sindicato deveria ser uma escola e uma ferramenta para a transformação revolucionária da sociedade? No ano de 1900, aconteceu o 5º Congresso da Internacional. De novo em Paris. Nesse, foi decidido que os socialistas deveriam se empenhar mais na luta pelas 8 horas de trabalho e para conquistar um salário básico mínimo em todos os países. No ano de 1903, a Internacional Socialista decidiu que os trabalhadores socialistas deveria ter como tarefa 12

13 principal a organização da luta nos vários sindicatos e centrais existentes no mundo. Decidiu-se criar o Secretariado Internacional dos Sindicatos (SIS). Era um passo para se criar uma grande Central Sindical Mundial. Uma Confederação Mundial de Sindicatos. A : Nascem três confederações mundiais Logo depois de os socialistas terem criado seu embrião da Confederação Mundial, os sindicatos de orientação católica começaram a organizar sua central. Seguiam as idéias da Encíclica do papa Leão XIII conhecida por Rerum Novarum e criaram, em 1908, o Secretariado Internacional Cristão. Poucos anos depois, a Internacional Socialista transformou o Secretariado Internacional dos Sindicatos, criado em 1903, na Federação Internacional dos Sindicatos. Era uma organização mundial para reunir os sindicatos socialistas de todos os países. O objetivo era lutar unificadamente, seguindo a orientação que Marx escreveu ao final do Manifesto Comunista, uns sessenta anos antes: Proletários de todos os países, uni-vos. Mas... essa união internacional dos operários socialistas entrou numa profunda crise. O chamado internacionalismo proletário mostrou sua falência quando os partidos socialistas de muitos países aprovaram a guerra que os governos capitalistas estavam para começar. Em 1914 estourou uma grande crise entre os partidos socialistas da Europa quando estava para começar aquela que foi conhecida com a I Guerra Mundial. Os socialistas se dividiram. Os operários ficaram perdidos e tiveram que ir para a guerra, matar os soldados inimigos, que eram operários socialistas de outro país. Mesmas armas, mesmo ideal socialista, só que com a farda de outra cor. Em agosto de 1914, quando os socialistas de Alemanha, Bélgica, França votaram a favor da guerra, a Internacional estava rachando definitivamente. Lenin, em seguida, escreveu vários textos sobre A falência da II Internacional. Claramente, propunha a necessidade de se criar uma nova Internacional. Em 1917, os operários, os camponeses e os soldados russos tomaram o poder na famosa Revolução Russa. Esse foi o divisor de águas entre os socialistas do Assim, no começo dos anos 1920, temos três Confederações Sindicais Mundiais. 1 - A FSI, ligada à Internacional Socialista. 2 - A ISR, ligada à Internacional Comunista. 3 - A CISC, ligada ao Vaticano. mundo inteiro. Uma parte reavivaria a Internacional Socialista. O outro bloco, em 1919, criaria uma nova Internacional, a III Internacional, conhecida como a Internacional Comunista. No campo sindical, as duas Internacionais criaram, cada uma, seu braço trabalhista. Logo após o fim da Guerra Mundial, em 1919, a II Internacional reativou a Federação de 1913, que tomou o nome de Federação Sindical Internacional (FSI). Dois anos depois, em 1921, os comunistas, em Moscou, criaram sua confederação mundial, a Internacional Sindical Vermelha (ISR), que começou a reunir os vários sindicatos, centrais e frações sindicais comunistas das tradicionais centrais que existiam nos vários países do mundo. No ano anterior, em 1920, os católicos, sob orientação de Roma, transformaram o Secretariado Sindical da década anterior na Confederação Internacional dos Sindicatos Cristãos. B - Sindicatos, centrais e as duas Guerras Mundiais As três confederações sindicais existentes no mundo viveram em disputa durante os 20 anos entre a I e a II Guerra Mundial. Para o historiador inglês Eric Hobsbawm, as duas guerras foram a continuação uma da outra. Foram duas guerras inter-imperialistas para dominar as fontes de riquezas e os mercados do mundo. Duas guerras entre os donos do capital dos vários países, nas quais os operários entraram como bucha de canhão. Os trabalhadores viveram aqueles anos no meio de 13

14 grandes lutas políticas. A Rússia tinha se tornado o primeiro país comunista do mundo e estimulava as lutas operárias e revolucionárias pelo mundo afora. Na Alemanha, após quase tomar o poder, a classe operária sofreu a derrota da implantação do nazismo de Hitler. Os operários italianos passaram da esperança de criar uma nova Revolução Russa na Itália a uma ditadura fascista. No Japão, os socialistas, fortemente reprimidos pelo regime autoritário, viram o capitalismo se desenvolver com uma forte exploração da classe trabalhadora. Na Espanha, socialistas, anarquistas e comunistas lutaram por três anos contra as forças fascistas, que acabaram vencendo. E os Estados Unidos estavam se fortalecendo como o maior país capitalista mundial. Nesse quadro agitado, as três Confederações Sindicais Mundiais lutavam cada uma por sua conta para se firmar e conquistar a hegemonia. Em 1939, com a nova Guerra Mundial, a luta sindical entrou em recesso no mundo inteiro. Nos últimos anos da guerra, estabeleceram-se contatos entre os soldados dos vários países e sindicatos logo viraram assunto entre eles. Ao mesmo tempo, nos países europeus libertados do jugo nazista, os sindicatos começaram a entrar em atividade de novo. Lado a lado, na grande batalha dos aliados, havia operários russos, franceses, norte-americanos, italianos, ingleses. Cada um pertencia a uma das três Confederações Mundiais que existiam antes da explosão da guerra. Combatendo na guerra do mesmo lado, veio naturalmente a idéia de, após o fim da guerra, criar uma Confederação Mundial Única. Se todos tinham lutado contra o nazismo, nada mais natural que continuar unidos em tempos de paz. Reprodução / Sintrajufe 14

15 As Confederações Mundiais da 2ª Guerra Mundial até hoje E assim, em junho de 1945, dois meses após o fim da guerra, encontraram-se, em Paris, representantes de sindicatos ingleses, soviéticos, franceses e norte-americanos. Juntos, decidiram criar uma grande organização unitária: a Federação Sindical Mundial (FSM). A - Renascem as três confederações Mas não foi todo o mundo que entrou na FSM. Os sindicatos norte-americanos filiados à grande central AFL não quiseram se sentar lado a lado com os sindicatos russos. Não admitiam se sentar ao lado de comunistas. O mesmo foi feito pelos sindicatos cristãos, liderados por belgas, holandeses e franceses. Logo retomaram sua tradição de não se sentar junto com comunistas e socialistas. Eles criaram a Confederação Internacional dos Sindicatos Cristãos. A essa, em 1968, seria dado o nome definitivo de Confederação Mundial do Trabalho (CMT). Logo, a FSM ficou paralisada. O clima de coexistência pacífica entre mundo capitalista e bloco comunista não teria futuro. Menos de dois anos após a vitória unificada contra o nazismo, os Estados Unidos começaram uma guerra contra a União Soviética. Uma guerra não mais mundial, mas localizada e que faria milhões de mortos. O pretexto era o controle da Coréia e, em seguida, do Sudeste Asiático. Na verdade, era uma disputa pelo controle do mundo. Quem estabeleceria seu domínio, o bloco capitalista ou o socialista? 15

16 As três confederações, a partir da década de 90, passaram a estar presentes na vida sindical brasileira. # A FSM, outrora forte, a partir dos anos 90 se reduziu muitíssimo. Cuba é uma das estrelas dessa confederação. No Brasil, hoje, relaciona-se com a CGT, Central Geral dos Trabalhadores. Além da CGT, alguns sindicatos continuam filiados à FSM. # A CMT criou, no Brasil, em meados da década de 90, a sua central: a Central Autônoma dos Trabalhadores (CAT). # A Ciosl, por meio da ORIT, tem três centrais a ela filiadas no Brasil: filiaram-se, cronologicamente, a Força Sindical, a CUT e a CGT (confederação). A maior central a ela filiada na América Latina é a CUT. O fato é que o bloco capitalista, pela voz do exprimeiro-ministro da Inglaterra Winston Churchill e do presidente norte-americano, Harry Truman, rompeu o idílio impossível entre os dois mundos. Começaram a falar da tal cortina de ferro e encerraram o namoro. Começava então, a fase da chamada guerra fria. Ou seja, confronto direto entre EUA e URSS. Estava claro que, naquele clima, a unidade sindical construída em torno da FSM iria se romper rapidamente. Logo, as centrais sindicais dos países capitalistas que tinham um programa de apoio ao modelo capitalista se retiraram da FSM, que ficaria imobilizada. Em 1949, as centrais anticomunistas que tinham se retirado da FSM criaram uma nova confederação: a Confederação Internacional das Organizações Sindicais Livres (Ciosl). A última palavra da sigla diz tudo sobre as origens e as idéias dessa nova organização mundial. Livre. Livre de quem? Do quê? Livre dos comunistas, esse é o sentido dessa palavra na sigla da Confederação. Assim, as principais centrais que patrocinaram o nascimento da Ciosl foram as seguintes: - AFL, dos EUA. - TUC, da Inglaterra. - Centrais pró-capitalistas de Holanda, Bélgica e Suécia. - Rachas das centrais unitárias da França e da Itália. - Logo depois, entraria a DGB da Alemanha capitalista. Quem pagava a orquestra da recém-nascida Ciosl eram os EUA e o bloco de sindicatos que defendiam a via capitalista. E a música tocada, evidentemente, era a do capitalismo. Na outra ponta tinha ficado a FSM, que agrupava sindicatos de tendência predominantemente a favor do socialismo. Mas, aqui, quem pagava a orquestra eram os sindicatos da União Soviética. A música tocada era, sem dúvida, a do socialismo/comunismo do tipo aplicado na então União Soviética. Dentro da luta política daqueles anos e no clima da guerra fria, rapidamente as duas Confederações Sindicais Mundiais se tornaram parte integrante da política dos dois blocos. De um lado, a FSM; do outro, a Ciosl. À margem das duas maiores, ficava a Confederação Católica, que seria conhecida, a partir de 1968, como CMT, bem menor. 16

17 B - As três confederações na América Latina e no Brasil Durante os anos 1950, 1960, 1970 e 1980, as três Confederações Mundiais que disputavam espaços no mundo se implantaram na América Latina. Cada uma criaria sua extensão regional. A FSM criou a Comissão Permanente de Unidade Sindical dos Trabalhadores da América Latina (CPUSTAL). Sindicatos da América Latina, como a COB da Bolívia ou a CUT do Chile, estavam filiados à CPUSTAL. No Brasil, vários sindicatos de influência comunista se filiavam à FSM por meio da sua regional. A Ciosl criou sua regional latino-americana, a Organização Regional Interamericana dos Trabalhadores (Orit). Era por meio dela que a política dos Estados Unidos se espalhava nos sindicatos da América Latina e, especificamente, do Brasil. A CMT organizou sua regional latino-americana, a Central Latino-Americana dos Trabalhadores (Clat). Atuava como uma terceira via, nem a soviética nem a norte-americana. Estava ligada aos partidos democratas-cristãos do continente latino-americano. Foi naquele momento que tomou corpo a teoria do neoliberalismo. E o neoliberalismo significou a derrubada de direitos dos trabalhadores e a retirada de conquistas históricas. Significou, sobretudo, a criação de um grande desemprego. Foi a volta da teoria político-econômica do começo do capitalismo. No campo político, os anos 70 e, sobretudo, os 80, vão ver o aprofundamento da crise econômica, política e ideológica dos países comunistas. Vão ver o fim dos regimes no Leste Europeu, que viviam num chamado comunismo que de comunismo não tinha mais nada. Contemporaneamente ao desmonte da antiga União Soviética, acontecia a vitória dos EUA. Sua hegemonia, a partir de 1980, passará a ser absoluta, militar e politicamente. Nesse quadro, há uma redistribuição de forças no campo sindical mundial. Junto com o desaparecimento do bloco soviético, entre 89 e 92 houve o quase desaparecimento da confederação sindical a ele ligada. C - Da queda do Muro de Berlim aos dias de hoje Até a queda do muro de Berlim, o quadro das Confederações Mundiais nascidas após a 2ª Guerra Mundial permaneceu o mesmo. Porém, grandes mudanças estavam acontecendo no mundo político e econômico e elas mudariam completamente o quadro sindical. No começo dos anos 70, a famosa crise do petróleo acabou com a época das vacas gordas do capitalismo. A época de ouro que veio com a reconstrução dos estragos feitos pela 2ª Guerra estava chegando ao fim. O capital, visando garantir seus lucros, implantava novas formas de gerenciamento. Introduziu novos métodos de produção, novas tecnologias e novas matérias-primas. 17

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país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade. Olá, sou Rita Berlofa dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Brasil, filiado à Contraf e à CUT. Quero saudar a todos os trabalhadores presentes e também àqueles que, por algum motivo, não puderam

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