Auto-Regulamentação de Roupas Profissionais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Auto-Regulamentação de Roupas Profissionais"

Transcrição

1 Programa Brasileiro Programa Brasileiro de Auto-Regulamentação de Roupas Profissionais 1

2 2

3 PROGRAMA BRASILEIRO DE AUTO-REGULAMENTAÇÃO DE ROUPAS PROFISSIONAIS 3

4 Diariamente assistimos ao lançamento de diferentes Selos e empresas se certifi cando para estarem de acordo com normas e padrões. Isso não é modismo nem apenas mais uma ação de marketing, embora essas empresas realmente alcancem um diferencial no mercado. Regular, criar critérios, normas e padrões mínimos de qualidade é ter respeito não somente com o consumidor fi nal, mas com todos os envolvidos: funcionários, comunidade local, fornecedores, clientes e formadores de opinião. Dentro dessa perspectiva, é com muita satisfação que a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), juntamente com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), incentivou e participou da criação de mais um importante Selo dentro da Cadeia Têxtil. Através do Selo Qual para as empresas do segmento de Roupas Profi ssionais, busca-se alcançar o respeito máximo com a sociedade no que se refere ao uso dessas roupas. O Setor Têxtil e de Confecção Brasileiro é o sexto maior do mundo, emprega mais de 1,6 milhão de pessoas, fatura anualmente US$ 33 bilhões, dos quais US$ 2, 2 bilhões oriundos de exportações. É um dos maiores e mais modernos parques têxteis do planeta e boa parte das 30 mil empresas do Setor busca caminhos para a expansão. Esse também é um bom motivo para incentivar a cultura do Selo de Qualidade, pois visa o crescimento sólido e sustentável dos segmentos. 4

5 Garantir qualidade, comprovar a forma ética e socialmente responsável de se produzir, afi ançar a não-agressão ao meio ambiente, assegurar a originalidade de desenhos e design. Para tudo isso a ABIT já incentivou a criação de Selos e Certifi cações para segmentos como Cotonicultura, Varejo, Tecidos para Decoração e agora para Roupas Profi ssionais. De todos os Ps das leis do marketing que discorrem sobre o Produto, Preço, Ponto, Propaganda, Pós-venda, a fronteira fi nal está surgindo como defi nitiva para o sucesso de uma empresa: Pessoas. Sejam as que produzem, as que criam, fornecem, vendem ou usam o produto. O respeito pelas Pessoas passa também pela cultura da certifi cação. O Selo Qual nasce com uma característica ainda mais positiva: foi pensado, construído e elaborado por iniciativa das próprias empresas de Roupas Profi ssionais que integram o Comitê da ABIT neste segmento. Empenhar-se em regulamentar o próprio setor é sem dúvida uma demonstração clara de responsabilidade e comprometimento com a sociedade. Esperamos que este Programa de Auto-Regulamentação de Roupas Profi ssionais atraia a participação das empresas, pois este é um importante caminho para a competitividade. Sucesso nesta nova etapa. Fernando Valente Pimentel Diretor-superintendente da ABIT 5

6 É com satisfação que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) participam do Programa Brasileiro de Auto-regulamentação, Normalização e Certifi cação de Mercado de Roupas Profi ssionais. Em estreita parceria com o setor, por meio de sua maior entidade representativa, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), o Governo Federal integra esta iniciativa pioneira e que encerra uma lacuna da cadeia têxtil e de confecções brasileira. Uma das maiores geradoras de trabalho e renda do País, a indústria têxtil sofre uma forte concorrência do mercado internacional. Investir em qualidade e diferenciar produtos é condição fundamental de competitividade e, em algumas situações, de sobrevivência. O Projeto em questão tem por objetivo estimular a elevação do patamar competitivo do setor, com a atualização e adequação de normas técnicas e o incentivo à sua aplicação sobre qualidade do produto, processo de fabricação, responsabilidade social e ambiental para o segmento de roupas profi ssionais no Brasil. Para isso, o Programa estabelece parâmetros técnicos para a certifi cação voluntária de produtos e processos, que levam as empresas a obterem o selo de qualidade concedido pela ABIT. A ausência de tais parâmetros era fortemente sentida pelas empresas compradoras 6

7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento com o meio ambiente que norteou a produção das peças por elas adquiridas. Em outras palavras, faltava-lhes um parâmetro de avaliação da conformidade, com base em um marco normativo adequado. Sem estas defi nições, utilizavam-se padrões aleatórios na produção e na avaliação de desempenho dos produtos. A Avaliação da Conformidade também é um poderoso instrumento para a promoção do desenvolvimento industrial e para a proteção do consumidor. Entre os benefícios gerados para toda a sociedade, destacam-se o estímulo à melhoria contínua da qualidade, o incremento das exportações e o fortalecimento do mercado interno. É importante lembrar, ainda, o elevado nível de informalidade no segmento, situação que não favorece empresas, compradores ou Estado. Por isso, um dos benefícios indiretos da atualização e adequação do marco normativo, objeto deste Programa, é exatamente o estímulo à formalização destas empresas, elevando a qualifi cação do setor como um todo. Embora não se constitua num dos objetivos declarados do presente Programa, pode-se, ademais, destacar benefícios indiretos advindos do marco normativo a ser atualizado, tais como estímulo à formalização de empresas, que operam na informalidade, com vistas a credenciarem-se à obtenção do selo QUAL para o segmento. A importância da parceria com a iniciativa privada é evidente em todo o Programa. No entanto, será o engajamento das empresas no processo de certifi cação que defi nirá o aumento da competitividade do setor e sua inserção sustentada nos mercados nacional e internacional do segmento de roupas profi ssionais no Brasil. 7

8 8

9 Apresentação ABIT... I Apresentação ABDI... II Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionais Sumário Executivo Macrofl uxo do Processo de Certifi cação de Roupas Profi ssionais Procedimento para Certifi cação de Roupas Profi ssionais Guia para Realização de Auditorias do Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionais Procedimento para Avaliação de Laboratórios para Ensaios de Roupas Profi ssionais Lista de Laboratórios de Ensaios para o Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionais Procedimento para Qualifi cação de Auditores para o Programa de Certifi cação de Roupas

10 10

11 PROGRAMA BRASILEIRO DE AUTO-REGULAMENTAÇÃO DE ROUPAS PROFISSIONAIS 11

12 SUMÁRIO EXECUTIVO 1. A ABIT Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção celebrou, em junho de 2006, convênio com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), com o objetivo de criar, normalizar e implementar a certifi cação das roupas profi ssionais no país. 2. A iniciativa visa a garantir o controle de qualidade das roupas profi ssionais, a adequação dos produtos confeccionados às normas e especifi cações e o respeito às questões social e juridicamente relevantes, como proteção, conforto e maior auto-estima do trabalhador, meio ambiente, segurança e atendimento ao consumidor, possibilitando ao setor têxtil brasileiro a excelência que garantirá o aumento na participação do comércio global de têxteis. 3. O projeto foi composto por etapas, a saber: levantamento das normas referentes a desempenho e a métodos de ensaio; elaboração do programa de concessão do selo de qualidade e defi nição da identifi cação do atendimento ao programa pelas organizações participantes. 4. Na primeira etapa, foram identifi cadas e analisadas diversas normas, brasileiras e estrangeiras, dentre as quais foram selecionadas as mais adequadas à aplicação, considerando o escopo do projeto. 5. A segunda etapa, que se completa com este programa, contempla um conjunto de documentos que com os requisitos a serem observados pelas organizações produtoras que desejarem obter a certifi cação de seus produtos, bem como pelos Organismos de Certifi cação. Segue abaixo a relação de documentos que compõem o programa: Procedimento para certifi cação de roupas profi ssionais; Relação de laboratórios habilitados à realização dos ensaios; Regras para avaliação dos laboratórios de ensaios; Formação e capacitação dos avaliadores do programa de certifi cação de roupas profi ssionais; Roteiro para auditorias de certifi cação dos fabricantes de roupas profi ssionais (níveis Bronze, Prata e Ouro); Defi nição de práticas para gerenciamento do programa de certifi cação de roupas profi ssionais. 12

13 SUMÁRIO Objetivo Participantes e suas responsabilidades Defi nições Regulamento 1. Objetivos a) Avaliação da conformidade das roupas profi ssionais comercializadas no mercado brasileiro, para verifi car o atendimento aos requisitos das normas técnicas relacionadas ao desempenho específi co para cada aplicação, com o objetivo de se obter maior segurança, proteção e satisfação dos usuários; b) A metodologia utilizada será a concessão do SELO QUAL para as roupas profi ssionais produzidas pelas empresas participantes do Programa; c) Apoiar os produtores nacionais na busca da evolução da qualidade de seus produtos; d) Prover as empresas fabricantes de roupas profi ssionais participantes do Programa de certifi cados do SELO QUAL, que representará para os consumidores a garantia de conformidade destes produtos em relação aos requisitos das normas técnicas aplicáveis; e) Prover de informações técnicas os consumidores de roupas profi ssionais, quanto à certifi cação da qualidade dos produtos e de seus fabricantes; f) Promover ampla divulgação do Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionais SELO QUAL, como forma de orientar o mercado consumidor na busca e especifi cação de produtos que atendam suas necessidades e expectativas. 2. Participantes e suas responsabilidades Para cumprir os objetivos do Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionais SELO QUAL, as responsabilidades dos participantes estão divididas e previstas da seguinte forma: 13

14 2.1. ABIT Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção: É o órgão responsável pela coordenação do Programa e suas responsabilidades estão limitadas a: Gerenciar as atividades do SELO QUAL (gestão do convênio, administração da comunicação e das informações do programa, entre outras atividades aprovadas expressamente entre os participantes do Programa); Estabelecer as diretrizes técnicas, jurídicas e éticas para o SELO QUAL; Promover a adesão contínua de novos participantes ao SELO QUAL; Credenciar e descredenciar participantes do SELO QUAL, com base nos relatórios técnicos emitidos pelo(s) Organismo(s) de Certifi cação contratado(s), ou ainda pelo descumprimento deste regulamento; Gerir fi nanceiramente o programa; Salvaguardar o sigilo das informações confi denciais obtidas durante as operações; Estabelecer mecanismos de acompanhamento da conformidade dos produtos com as especifi cações técnicas do SELO QUAL; Promover a divulgação da evolução do SELO QUAL junto ao mercado e aos organismos de defesa do consumidor privados e ofi ciais ABDI Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial: É o órgão de fomento do Programa, responsável pela aplicação da verba para seu desenvolvimento Organismo de Certificação (OAC): É o órgão de gestão técnica, responsável pela certifi cação e/ou avaliação de conformidade, bem como pela emissão de relatórios técnicos do SELO QUAL. Suas atribuições e responsabilidades são: 14

15 Estar de acordo e seguir as diretrizes técnicas, éticas e jurídicas estabelecidas pelos órgãos responsáveis pelo SELO QUAL; Realizar as atividades de certifi cação (Concessão do SELO QUAL) e/ou avaliação da conformidade, incluindo os ensaios laboratoriais (execução ou supervisão, a seu critério), mantendo estas atividades sob sua exclusiva responsabilidade, respondendo inclusive por atos dos terceiros contratados; Salvaguardar o sigilo de informações confi denciais obtidas durante suas operações; Possuir ou indicar local para armazenamento e recebimento de amostras dos fabricantes, quando necessário; Coordenar, juntamente com os órgãos responsáveis pelo SELO QUAL, os procedimentos de auditorias, inspeções, ensaios, interpretação de laudos ou relatórios e normalização técnica; Manter base de dados dos testes realizados e elaborar os relatórios de sua competência; Obter e manter acreditação junto ao INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, que o habilite a emitir certifi cados de conformidade para produtos; Obter e manter designação junto ao Comitê Gestor do Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionais, de acordo com os requisitos estabelecidos no item 4.8 deste Programa Fornecedores de matérias-primas: Fazem parte do Programa, cumprindo com as seguintes responsabilidades: Estar de acordo e seguir as diretrizes técnicas, éticas e jurídicas estabelecidas pelos órgãos responsáveis pelo SELO QUAL; 15

16 Responder judicial, extrajudicial e administrativamente perante os órgãos de defesa do consumidor pelo fornecimento de matérias-primas que não atendam aos requisitos estabelecidos em suas especifi cações de produtos, observando as condições gerais de fornecimento estabelecidas; Controlar a qualidade das matérias-primas utilizadas em seu processo; Possuir responsável técnico que possa dar suporte aos fabricantes de roupas profi ssionais Fabricantes de Roupas Profissionais participantes do SELO QUAL: São responsáveis por garantir a qualidade dos produtos fi nais oferecidos ao mercado. São suas responsabilidades: Estar de acordo e seguir as diretrizes técnicas, éticas e jurídicas estabelecidas pelos órgãos responsáveis pelo SELO QUAL; Fornecer produtos que atendam aos requisitos estabelecidos nas normas técnicas brasileiras ou internacionais, no caso de não existência das normas equivalentes ABNT, e de outros órgãos governamentais; Controlar a qualidade das matérias-primas utilizadas no seu processo; Manter controle da qualidade em suas instalações, que inclua atividades de testes e inspeções contínuas dos produtos; Permitir a entrada e permanência de técnicos do Organismo de Certifi cação, sempre que por ele solicitado, em todas as suas dependências industriais, para auditoria de certifi cação e/ou coleta de amostra para ensaios em laboratórios externos; Responder judicial, extrajudicial e administrativamente perante os órgãos de defesa do consumidor por nãoconformidades existentes em produtos de sua fabricação ou comercialização, no que se refere aos requisitos das normas técnicas e às demais normas ofi ciais e ao Código de Defesa do Consumidor. 16

17 2.6. Comitê Gestor: É o órgão de consulta formado paritariamente pelos participantes do SELO QUAL. É de sua responsabilidade: Apoiar técnica, ética e juridicamente os órgãos responsáveis pelo SELO QUAL; Propor emendas e alterações nos regulamentos do SELO QUAL; Acompanhar e promover o desenvolvimento do SELO QUAL; Propor a extensão do SELO QUAL para outros produtos do setor; Participar das ações de divulgação do SELO QUAL; Propor desligamento de participante que romper ou desrespeitar os compromissos assumidos com o SELO QUAL; Agir com ética, mantendo o necessário sigilo durante toda a defesa em procedimentos administrativos avaliados pelo Comitê; Aprovar o orçamento do SELO QUAL; Deliberar sobre eventuais temas ou situações não previstas no programa ou nos documentos do programa de certifi cação de roupas profi ssionais Selo Qual Laboratório de ensaios: É o órgão técnico, responsável pela realização dos ensaios e emissão dos laudos de atendimento ou não aos requisitos técnicos estabelecidos nas normas técnicas brasileiras. Suas atribuições e responsabilidades são: 17

18 Estar de acordo e seguir as diretrizes técnicas, éticas e jurídicas estabelecidas pelos órgãos responsáveis pelo SELO QUAL; Executar os ensaios, quando solicitado pelo OAC, e sob sua exclusiva responsabilidade, respondendo por atos dos terceiros contratados; Salvaguardar o sigilo de informações confi denciais obtidas durante suas operações; Manter equipe de técnicos treinados, com experiência em métodos de ensaios e procedimentos de fabricação de produtos, sob sua responsabilidade; Possuir ou indicar local para armazenamento e recebimento de amostras dos fabricantes, quando necessário; Participar, juntamente com os órgãos responsáveis pelo SELO QUAL, dos procedimentos de ensaios, interpretação de laudos ou relatórios e normalização técnica. 3. Definições 3.1. SELO QUAL Programa de Certificação de Roupas Profissionais: Conjunto de documentos que defi nem as ações e responsabilidades dos participantes, em busca dos objetivos da qualidade na produção e comercialização de roupas profi ssionais Conformidade: Atendimento de uma família de produtos aos requisitos previstos nas normas técnicas específi cas da ABNT ou internacionais, no caso da não existência de normas equivalentes na ABNT, e de outros órgãos governamentais Não-conformidade: Não atendimento a uma necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente, de forma implícita ou obrigatória (ABNT NBR ISO 9000:2000, itens e 3.6.2). 18

19 3.4. Avaliação de Conformidade: Processo sistematizado, com regras pré-defi nidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar adequado grau de confi ança de que um produto, processo ou serviço, ou ainda um profi ssional, atende a requisitos pré-estabelecidos em normas ou regulamentos Fabricante: Organização que fabrica e comercializa roupas profi ssionais no mercado brasileiro. 4. Regulamento 4.1. Dos participantes A filiação ao SELO QUAL está aberta a todas as empresas produtoras de roupas profi ssionais, de matériasprimas, aditivos, acessórios; A adesão das empresas fornecedoras de matérias-primas, fabricantes de roupas profi ssionais e outras entidades ao SELO QUAL será feita através da assinatura de um Termo de Adesão (a ser defi nido); A qualquer tempo uma empresa poderá filiar-se ao SELO QUAL, devendo para tanto fi rmar o Termo de Adesão; A empresa que optar por seu desligamento do programa não terá direito a ressarcimento dos valores pagos anteriormente. O pedido de desligamento deverá ser feito por escrito e a empresa deverá estar quite com seus compromissos fi nanceiros com o SELO QUAL; Por recomendação do Comitê Gestor, serão desligadas do SELO QUAL as empresas que deixarem de respeitar este Regulamento e os compromissos assumidos na sua filiação, sem direito a restituição dos valores pagos anteriormente; A empresa desligada do SELO QUAL poderá, em recurso, no prazo de 30 (trinta) dias a partir da data da 19

20 comunicação de seu desligamento, solicitar sua readmissão, desde que sanados os motivos que provocaram o desligamento ou demonstrada a não procedência destes motivos. A aceitação ou não do recurso será de responsabilidade do Comitê Gestor; A inclusão ou afastamento de participantes será apontado nos relatórios periódicos de divulgação do Programa Do Comitê Gestor O Comitê Gestor será formado por representantes dos participantes do SELO QUAL; sua composição contará com 5 (cinco) participantes indicados pela ABIT; O Comitê Gestor terá um mandato de 02 (dois) anos e seus membros poderão ser substituídos ou reconduzidos para outros mandatos; A indicação dos Membros que comporão o primeiro mandato se dará na reunião de Instauração do SELO QUAL ou, no máximo, num prazo de 2 (dois) meses a contar desta data; As atribuições do Comitê Gestor estão previstas no item 2.6 do presente documento; O Comitê Gestor se reunirá mensalmente para avaliação das atividades do SELO QUAL; Reuniões extraordinárias poderão ser solicitadas por qualquer membro do Comitê Gestor, sempre que assunto de importância ou urgência tenha que ser debatido; Semestralmente, o Comitê Gestor reunirá a totalidade dos participantes do programa para apresentar relatórios de auditoria e de atividades do período. 20

21 4.3. Da Certificação de Conformidade As empresas participantes do SELO QUAL serão auditadas semestralmente pelo Organismo de Certifi cação designado pelo Comitê Gestor, de acordo com os princípios e regras estabelecidos para o Programa; O número de auditorias, de amostragem e de ensaios de laboratório necessários à certifi cação de um determinado fabricante ou produto estão estabelecidos no Procedimento para Certifi cação de Roupas Profi ssionais; O fabricante participante do SELO QUAL propiciará ao Organismo de Certifi cação as facilidades previstas no item do presente Regulamento; As datas de auditoria serão estabelecidas de comum acordo entre o Organismo de Certifi cação e o fabricante participante do SELO QUAL; As datas para auditorias técnicas com coleta de amostras para ensaios serão defi nidas pelo Organismo de Certifi cação, que comunicará ao fabricante participante do SELO QUAL a visita de seu(s) técnico(s) com 48 horas de antecedência; O Organismo de Certifi cação emitirá o Certifi cado de Conformidade após terem sido cumpridos todos os procedimentos e requisitos previstos pelo Organismo de Certifi cação e por este Regulamento Dos Resultados dos Ensaios Quando os resultados obtidos nos testes de avaliação da conformidade concluam pela aprovação das famílias de roupas profi ssionais (a critério do comitê gestor), os relatórios de ensaio serão arquivados na ABIT ou em local por ela determinado para futura referência; Quando os resultados obtidos nos testes concluam pela aprovação das famílias de roupas profissionais, os mesmos integrarão de maneira globalizada o relatório semestral de divulgação para participantes e o para o mercado; 21

22 Quando os resultados obtidos nos ensaios concluírem pela reprovação da família de roupas profi ssionais, serão enviados para os respectivos fabricantes em forma de Relatório de Ensaio com Não-conformidade, sempre individualizados, indicando as não-conformidades encontradas; 4.5. Da Contestação Formalizada a contestação, tempestivamente, o fabricante da roupa profi ssional (ou matéria-prima) reprovada poderá requerer um novo teste, o qual será realizado com os exemplares reservados como contra-prova e testemunha; Em hipótese alguma serão aceitas outras amostras para a realização destes testes que não aquelas reservadas antecipadamente como contra-prova; Caso os resultados do teste da roupa (ou matéria-prima) em contestação resultarem em aprovação da mesma, serão tomadas as ações previstas nos itens e do presente Regulamento; Caso os resultados dos testes da roupa (ou matéria-prima) em contestação resultarem em reprovação da mesma, serão tomadas as ações previstas no item do presente Regulamento; Os fabricantes participantes do SELO QUAL poderão apresentar ao Comitê Gestor, sempre que não concordarem com os resultados dos testes realizados pelo Organismo de Certifi cação, um relatório emitido por outra entidade acreditada/aprovada para o Programa, onde constem os resultados obtidos e a descrição da metodologia empregada nos testes realizados; O Comitê Gestor, de posse do relatório previsto no item anterior (4.5.5), comparará a metodologia aplicada e sua compatibilidade com o previsto no Programa. Sendo esta correta solicitará ao Organismo de Certifi cação do programa que refaça os testes com a presença do fabricante, se este assim o desejar. Estes testes serão realizados com exemplares de roupas profi ssionais mantidas como contra-prova e testemunha pelo Organismo de Certifi cação. 22

23 4.6. Das Não-Conformidades As não-conformidades encontradas nas avaliações da conformidade serão reportadas das seguintes formas: a) Em todos os relatórios, de forma globalizada, com indicação somente de código do fabricante; b) O Organismo de Certifi cação e o Comitê Gestor terão conhecimento de todos os códigos e não poderão, em hipótese alguma, divulgá-los; c) A cada avaliação da conformidade, os fabricantes serão formalmente notifi cados das não-conformidades encontradas nas roupas profi ssionais/matéria-prima ensaiadas, para que tomem ciência das não-conformidades dos produtos colocados no mercado Dos Relatórios Relatório individual de avaliação: Estes relatórios são enviados exclusivamente às empresas participantes do SELO QUAL. Seu conteúdo é confi dencial e deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: Data de Fabricação da amostra; Período de avaliação; Data da avaliação; Nome da empresa avaliada; Identifi cação da família aprovada; Sumário dos resultados obtidos (requisitos da norma); Método utilizado; Observações Relatório semestral consolidando todos os resultados do período de avaliação: Este relatório apresentará a evolução do setor, ou seja, das empresas participantes do SELO QUAL, em relação à qualidade desejada, sem, no entanto, fornecer nomes ou informações dos fornecedores; 23

24 A divulgação dos resultados do Relatório Semestral será realizada pelo Comitê Gestor. Esta divulgação poderá atingir os distribuidores, revendedores e demais comerciantes que possuam em sua carteira roupas profi ssionais à venda, organismos privados e públicos de defesa do consumidor, Ministério Público, entre outros órgãos Dos requisitos para designação do OAC Ser um organismo acreditado junto ao INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, para a concessão de certifi cados de conformidade para produtos há, pelo menos, 5 (cinco) anos; Possuir em seu quadro de pessoal, ou em cadastro de pessoal subcontratado, auditores com a qualifi cação exigida no documento Procedimento para Qualifi cação de Auditores para o Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionais ; Possuir em seu quadro de pessoal, ou em cadastro de pessoal subcontratado, auditores com a qualifi cação necessária para a avaliação de laboratórios de ensaios; Desenvolver internamente um programa de certifi cação de produtos têxteis, de acordo com este Programa, incluindo treinamento dos auditores e de seu pessoal interno nos aspectos específi cos relacionados com a certifi cação de roupas profi ssionais Do custeio do SELO QUAL Os custos estão relacionados às seguintes atividades: a) Disponibilização, acondicionamento e transporte de amostras (reposição quando a coleta for no mercado); b) Manutenção e guarda de amostras; c) Ensaios; d) Certifi cação das empresas participantes; e) Viagens e outros deslocamentos dos auditores. 5. Das disposições finais 5.1. O SELO QUAL poderá ser extinto a qualquer momento desde que não haja interesse dos participantes na manutenção do mesmo. 24

25 25

26 26

27 27

28 28

29 29

30 30

31 31

32 32

33 33

34 SUMÁRIO Objetivo Referências normativas Defi nições Siglas Descrição do processo de certifi cação Manutenção da certifi cação Marcação dos produtos certifi cados 1. Objetivo Este procedimento, elaborado com base no modelo 5 de certifi cação recomendado pelo Comitê de Avaliação da Conformidade da Organização Internacional de Normalização ISO/CASCO, estabelece o programa para concessão, manutenção e renovação da certifi cação de roupas profi ssionais. 2. Referências normativas Os documentos relacionados a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições válidas para este procedimento. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como os documentos estão sujeitos a revisões, recomenda-se àqueles que utilizem este procedimento, que verifi quem a conveniência de utilização de edições mais recentes. ABNT NBR 12071: 2002 Artigos confeccionados para vestuário - Determinação das dimensões. ABNT NBR 13377: 1995 Medidas do corpo humano para vestuário - Padrões referenciais. ABNT NBR 13917: 1997 Material têxtil - Tecido plano de 100% algodão para roupas profi ssionais e uniformes. ABNT NBR 14307: 1999 Material têxtil - Tecido plano para camisas esporte e social. ABNT NBR 14634: 2000 Tecido plano de 100% algodão DENIM Requisitos e métodos de ensaio. ABNT NBR 14726: 2001 Tecido plano de poliéster e algodão para roupas profi ssionais e uniformes Requisitos. 34

35 3. Definições Para os efeitos deste procedimento são adotadas as defi nições a seguir: 3.1. Família de produtos Conjunto de produtos com características essencialmente semelhantes e que correspondam à mesma classifi cação. Para os efeitos deste procedimento, as famílias de produtos roupas profi ssionais devem ser classifi cadas segundo as seguintes características: a) Tipo de tecido (material têxtil) utilizado; b) Tipo de impregnação utilizada (plástico, borracha, não impregnado, outro material); c) Tipo de aplicação (militar, indústria química, indústria de petróleo, indústria metalúrgica, setor elétrico, hospitalar, escolar e outras aplicações similares); d) Tipo de desempenho (impermeável, retardante de chamas, dissipador de eletricidade estática, antimicroorganismo, proteção contra produtos químicos, salas limpas e outros desempenhos aplicáveis). Ex: Tecido plano, impregnado com polímero, para utilização em roupa para a indústria de petróleo, impermeável. Observações: 1) Os tipos impregnação, de aplicação e de desempenho, relacionados nos itens a, b e c, acima, devem ser considerados a título ilustrativo. Poderão existir outros. 2) No caso de características não listadas nas famílias de produtos anteriores, poderão ser inclusas conforme a orientação do Comitê Gestor do Programa Características especiais Retardante de chamas Substância ou tratamento que, aplicado aos têxteis, tem como fi nalidade o retardamento da propagação da chama e a interrupção da mesma ( O vestuário retardante a chamas tem como características proteção contra o calor nas formas de transmissão por condução, convecção e radiação avaliados em função de fl uxo de calor e tempo de exposição, sendo avaliado sob condições específi cas segundo o uso fi nal da roupa profi ssional. 35

36 Dissipadora de eletricidade estática Substância ou tratamento que inibe a formação de eletricidade estática em superfícies têxteis, impedindo a atração de partículas de pó ou de outras substâncias danosas a salas limpas ( bem como tendo especial aplicação em roupas profi ssionais para trabalhos em cabines primárias de energia (complemento sugerido por ABNT/CB-17). Os artigos com estas características têm como objetivo possuir proteção dissipadora de eletricidade estática para evitar descargas elétricas Anti-microorganismo Substâncias ou tratamentos aplicados a têxteis que impedem a proliferação de bactérias e/ou fungos, ou ainda desacelera o crescimento destes microorganismos ( São propriedades que a roupa profi ssional deve apresentar para diminuir (bactericida) ou estacionar (bacteriostático) a proliferação de tipos de bactérias determinadas Proteção a produtos químicos Tratamentos aplicados a têxteis que oferecem repelência a produtos químicos específi cos ou a líquidos, visando a aumentar a vida útil do uniforme ( e a proteção do usuário (complemento sugerido pelo ABNT/CB-17). São avaliados inicialmente em condições normalizadas de ensaio porém testes específi cos complementares são obrigatórios Vestuário para Salas limpas São roupas que impedem a passagem de partículas contidas em certo volume de ar, segundo classifi cações normalizadas internacionalmente Criança Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade (Art. 2º do Estatuto da criança e do adolescente) Trabalho infantil É o trabalho ilegal de crianças. A Lei determina que o trabalho só é permitido após os 16 anos ou a partir dos 14 anos na condição de aprendiz, garantidas a escolarização e a condição peculiar do desenvolvimento do adolescente (Art. 60 a 69 do Estatuto da Criança e do Adolescente). 36

37 3.5. Trabalho forçado O trabalho forçado pode assumir várias formas. De forma concisa, é a coerção de uma pessoa para realizar certos tipos de trabalho e a imposição de uma penalidade caso esse trabalho não seja feito. O trabalho forçado pode estar relacionado com o tráfi co de pessoas, que cresce rapidamente no mundo todo. Ele pode surgir de práticas abusivas de recrutamento que levam à escravidão por dívidas; pode envolver a imposição de obrigações militares a civis; pode estar ligado a práticas tradicionais; pode envolver a punição por opiniões políticas através do trabalho forçado e, em alguns casos, pode adquirir as características da escravidão e o tráfi co de escravos de tempos passados (Organização Internacional do Trabalho) Ação social Atividade voluntária realizada pela organização em áreas tais como assistência social, alimentação, saúde, educação, esporte, cultura, meio ambiente e desenvolvimento comunitário. Abrange desde pequenas doações a pessoas ou instituições até ações estruturadas com uso planejado e monitorado de recursos. 4. Descrição do processo de certificação O programa de certifi cação de roupas profi ssionais abrange a avaliação de itens de sistema de gestão, bem como a avaliação de requisitos específi cos dos produtos, incluindo a realização de ensaios periódicos em amostras representativas das famílias de produtos a serem certifi cadas. Os itens de sistema de gestão do programa de certifi cação de roupas profi ssionais são relativos a três áreas: qualidade, ambiental e da responsabilidade social. Os requisitos específi cos serão defi nidos conforme o tipo de aplicação pretendida para cada produto. O programa terá caráter evolutivo, permitindo 03 (três) níveis de certifi cação. A diferença entre os níveis de certifi cação será defi nida em função dos requisitos de sistema de gestão implementados, conforme estabelecido na Tabela 1, e pelo nível de exigência na realização de ensaios para a certifi cação dos produtos (o nível Bronze não exige ensaios). Observações: As empresas certifi cadas no nível Bronze não poderão divulgar a certifi cação de produtos, pois serão avaliadas apenas com base em requisitos de sistemas de gestão. 37

38 Tabela 1 requisitos de sistemas de gestão Nível Bronze Prata Ouro Nível Bronze: Nível Prata: Nível Ouro: REQUISITOS Qualidade Ambiental Responsabilidade social Requisitos legais aplicáveis Requisitos legais aplicáveis Requisitos do cliente Licença de operação Requisitos legais aplicáveis Requisitos não especifi cados pelo cliente Controle de recebimento de matéria-prima Planejamento da realização do produto Inspeção e ensaios no produto Política e objetivos da qualidade Tomada concreta de ações para redução do consumo de energia, de água e redução de produção de resíduos sólidos Identifi cação dos aspectos ambientais Determinação dos aspectos que tenham ou possam ter impactos signifi cativos Tomada concreta de ações para disposição de resíduos e prevenção de poluição Política, objetivos, metas e programas ambientais Tomada concreta de ações sociais internamente, para os funcionários Identifi cação das partes interessadas e suas percepções Determinação dos aspectos de responsabilidade social Determinação dos aspectos que tenham ou possam ter impactos signifi cativos Tomada concreta de ações sociais e ações voltadas a proporcionar o desenvolvimento sustentável Política, objetivos, metas e programas de responsabilidade social Controle da produção Controle operacional Controle operacional Controle de documentos Controle de documentos Controle de documentos Identifi cação e rastreabilidade Preparação e resposta a emergências Medição e monitoramento das Medição e monitoramento de processos e produtos Medição e monitoramento das operações relações, processos e produtos Controle de produto nãoconforme Controle de não-conformidades Controle de não-conformidades Ações corretivas Ações corretivas Ações corretivas Competência, treinamento e conscientização Competência, treinamento e conscientização Competência, treinamento e conscientização Para fazer jus ao nível Bronze de certifi cação, as empresas deverão atender a todos os requisitos legais relacionados às três áreas, além de outros, conforme estabelecido na Tabela 1; Para fazer jus ao nível Prata de certifi cação, as empresas deverão atender a todos os requisitos estabelecidos para o nível Bronze, além dos requisitos específi cos para o nível Prata, estabelecidos na Tabela 1, bem como ter seus produtos aprovados nos ensaios básicos de desempenho para confecções; Para fazer jus ao nível Ouro de certifi cação, as empresas deverão atender a todos os requisitos estabelecidos para o nível Prata, além dos requisitos específi cos para o nível Ouro, estabelecidos na Tabela 1, bem como ter seus produtos aprovados nos ensaios de desempenho específi cos, conforme a aplicação. 38

39 4.1. Detalhamento dos requisitos de sistemas de gestão Requisitos para o nível Bronze Requisitos de Qualidade O fabricante deve assegurar a identifi cação e o cumprimento dos requisitos regulamentares e legais relacionados ao produto. O fabricante deve identifi car e atender aos requisitos do cliente, bem como aos requisitos não declarados pelo cliente, mas necessários para o uso do produto, conforme a aplicação Requisitos Ambientais O fabricante deve assegurar a identifi cação e o cumprimento dos requisitos legais aplicáveis referentes aos aspectos ambientais. O fabricante deve ter licença de operação concedida pelo órgão ambiental competente. O fabricante deve demonstrar a tomada de ações concretas para a redução do consumo de energia, de água e de produção de resíduos sólidos Requisitos da Responsabilidade Social O fabricante deve assegurar a identifi cação e o cumprimento dos requisitos legais aplicáveis referentes aos aspectos de responsabilidade social. O fabricante deve demonstrar a tomada concreta de ações sociais internamente, para seus funcionários (cesta básica, ajuda de custo para desenvolvimento profi ssional, etc.) Requisitos para o nível Prata Requisitos de Qualidade Controle de recebimento de matéria-prima O fabricante deve assegurar que a matéria-prima adquirida para a realização do produto, incluindo tecidos, corantes e pigmentos, aditivos, linhas, botões, estejam conformes com os requisitos de aquisição. O tipo e a extensão do controle aplicado aos fornecedores e ao produto adquirido, bem como a necessidade de avaliação e qualifi cação de fornecedores, irá depender do efeito do produto adquirido no processo produtivo ou no produto fi nal. 39

40 Planejamento da realização do produto O fabricante deve planejar e desenvolver os processos necessários à realização do produto. O planejamento da realização do produto pode envolver a necessidade de desenvolver documentos (procedimentos ou instruções), aquisição de equipamentos, qualifi cação de processos e pessoas. Inspeção e ensaios no produto O fabricante deve desenvolver e implementar atividades de inspeção e ensaios, bem como critérios de aceitação do produto, de forma a demonstrar que o produto atende aos requisitos especifi cados Requisitos Ambientais Aspectos ambientais signifi cativos O fabricante deve identifi car os aspectos ambientais que possa controlar e/ou infl uenciar, relacionados às suas atividades e produtos. O fabricante deve determinar os aspectos que tenham ou possam ter impactos signifi cativos sobre o meio ambiente (aspectos ambientais signifi cativos). Estas informações devem ser mantidas documentadas e atualizadas. O fabricante deve demonstrar a tomada de ações concretas relacionadas com a disposição dos resíduos resultantes do seu processo e com a prevenção da poluição Requisitos da Responsabilidade Social Aspectos de responsabilidade social signifi cativo O fabricante deve identifi car as partes interessadas, bem como os aspectos da responsabilidade social que possa controlar ou infl uenciar, relacionados às suas atividades e produtos. O fabricante deve determinar os aspectos que tenham ou possam ter impactos signifi cativos, positivos ou negativos. Estas informações devem ser mantidas documentadas e atualizadas. 40

41 O fabricante deve demonstrar a tomada de ações sociais concretas junto à comunidade localizada nos arredores de suas instalações, bem como ações voltadas a proporcionar o desenvolvimento sustentável, em aspectos relacionados à sua atividade Requisitos para o nível Ouro Para a obtenção da certifi cação no nível Ouro, o sistema de gestão da organização deve estar implementado de forma integrada, considerando as três áreas específi cas de requisitos: qualidade, ambiental e responsabilidade social Política, objetivos e programas O fabricante deve estabelecer uma política, objetivos e programas abrangendo aspectos relacionados à qualidade, meio ambiente e responsabilidade social. A política deve ser apropriada ao propósito da empresa, bem como à natureza, escala e impactos ambientais e de responsabilidade social relacionados às suas atividades e produtos. O fabricante deve consultar as partes interessadas para o estabelecimento de sua política, no que tange aos aspectos relacionados à responsabilidade social. A política deve incluir comprometimento com: a) atendimento aos requisitos regulamentares e legais relacionados ao produto; b) atendimento aos requisitos legais aplicáveis relacionados com o meio ambiente e com a responsabilidade social; c) prevenção da poluição; d) promoção da ética e do desenvolvimento sustentável; e) melhoria contínua; f) prevenção de impactos adversos; g) quaisquer outros requisitos estabelecidos pela empresa. A política deve ser documentada, implementada, mantida e comunicada a todas as pessoas que trabalham na empresa ou que atuem em seu nome. 41

42 O fabricante deve estabelecer objetivos da qualidade, bem como objetivos e metas ambientais e de responsabilidade social. Os objetivos e metas devem ser estabelecidos nas funções e níveis pertinentes da empresa e em relação às partes interessadas, quando aplicável. Os objetivos e metas devem ser mensuráveis, quando exeqüível, e devem ser compatíveis com a política. Os objetivos e metas devem contemplar, pelo menos: a) boas práticas de governança; b) combate à pirataria, sonegação, fraude e corrupção; c) práticas leais de concorrência; d) direitos da criança e do adolescente, incluindo o combate ao trabalho infantil; e) direitos do trabalhador, incluindo o de livre associação, de negociação, remuneração justa e benefícios básicos, bem como o combate ao trabalho forçado; f) prevenção da diversidade e combate à discriminação (por exemplo: cultural, de gênero, de raça/etnia, idade, pessoa com defi ciência); g) compromisso com o desenvolvimento profi ssional; h) promoção da saúde e segurança; i) promoção de padrões sustentáveis de desenvolvimento, produção, distribuição e consumo, contemplando fornecedores, prestadores de serviço, entre outros; j) proteção ao meio ambiente e aos direitos das gerações futuras; k) ações sociais de interesse público. O fabricante deve estabelecer, implementar, manter e documentar programas para atingir seus objetivos e metas. Esses programas devem incluir: a) atribuição de responsabilidades para atingir os objetivos e metas em cada função e nível pertinente; b) os meios e o prazo no qual os objetivos e metas devem ser atingidos Controle de matéria-prima O fabricante deve assegurar que as matérias primas principais (tecido, linhas de costura, aviamentos), adquiridas para a realização do produto, estejam conforme os requisitos de aquisição. 42

43 O fabricante deve avaliar, selecionar e qualifi car fornecedores, com base em sua capacidade de fornecer produtos de acordo com os requisitos e, também, com base em aspectos ambientais e da responsabilidade social, em consonância com o Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionais. As matérias primas principais devem ser fornecidas com certifi cado de qualidade emitido pelo fabricante, incluindo relatórios de ensaios, quando aplicável. Observações: Para cada aplicação, serão defi nidas as matérias primas principais que deverão ser fornecidas com certifi cado de qualidade Controle da produção e controle operacional O fabricante deve identificar e planejar as operações de fabricação que estão associadas aos aspectos da qualidade do produto, aos aspectos ambientais e da responsabilidade social significativos, identificados. O planejamento deve assegurar que as operações de fabricação são realizadas de forma controlada, por intermédio de: a) informações que descrevam as características do produto; b) instruções de trabalho, quando necessário; c) equipamentos adequados; d) dispositivos para monitoramento e medição; e) liberação, entrega e atividades pós-entrega; f) procedimentos para controlar situações que possam acarretar desvios em relação à política e aos objetivos e metas ambientais ou da responsabilidade social; g) defi nição de critérios operacionais nos procedimentos; h) defi nição e revisão periódica de planos de contingência para as situações em que houver potencial de danos Trabalho infantil O fabricante deve assegurar a não utilização de trabalho infantil em suas instalações. O fabricante deve estabelecer, documentar, manter e efetivamente comunicar aos funcionários e a outras partes interessadas as políticas e procedimentos para reparação de crianças que forem encontradas trabalhando em situações que se 43

44 enquadrem na defi nição de trabalho infantil acima, e deve fornecer apoio adequado para possibilitar que tais crianças freqüentem e permaneçam na escola até passar a idade de criança. O fabricante deve estabelecer, documentar, manter e efetivamente comunicar aos funcionários e a outras partes interessadas as políticas e procedimentos para promoção da educação para crianças cobertas pela Recomendação 146 da Organização Internacional do Trabalho e trabalhadores jovens que estejam sujeitos às leis obrigatórias locais de educação ou que estejam freqüentando escola, incluindo-se meios para assegurar que tal criança ou trabalhador jovem esteja empregado durante o horário escolar e que as horas combinadas de transporte diário (de e para a escola e trabalho), período escolar e horário de trabalho não excedam a 10 horas por dia. O fabricante não deve expor crianças ou trabalhadores jovens a situações dentro ou fora do local de trabalho que sejam perigosas, inseguras ou insalubres Trabalho forçado O fabricante deve assegurar a não utilização de trabalho forçado em suas instalações, bem como não deve solicitar aos funcionários que façam depósitos ou deixem documentos de identidade quando iniciarem o trabalho com a empresa Empresa limpa O fabricante deve concordar em combater a corrupção, a improbidade administrativa, as fraudes e os crimes contra a ordem econômica, mantendo essa postura em todas as relações com fornecedores, governos e funcionários. Para isso, deve observar seis compromissos: a) fazer a lei ser conhecida internamente; b) divulgar, orientar e responder sobre os princípios legais de sua atividade; c) proibir subornos; d) esclarecer e seguir os meios legais de doação para campanhas políticas; e) propagar a cultura anticorrupção; f) investigar todo e qualquer desvio Discriminação O fabricante deve assegurar a não ocorrência de discriminação na contratação, remuneração, acesso a treinamento, promoção, encerramento de contrato ou aposentadoria, com base em raça, classe social, 44

45 nacionalidade, religião, defi ciência, gênero, orientação sexual, associação a sindicato ou afiliação política. O fabricante não deve interferir com o exercício dos direitos dos funcionários em observar preceitos ou práticas, ou em atender às necessidades relativas à raça, classe social, nacionalidade, religião, defi ciência, sexo, orientação sexual, associação a sindicato ou afiliação política. O fabricante não deve permitir comportamento, inclusive gestos, linguagem e contato físico, que seja sexualmente coercitivo, ameaçador, abusivo ou explorativo Controle de documentos Todos os documentos necessários ao funcionamento do sistema de gestão, inclusive os registros, devem ser controlados com base em requisitos estabelecidos em um procedimento documentado. Os requisitos devem contemplar, no mínimo: a) aprovação da adequação dos documentos, antes de sua emissão; b) análise crítica, atualização e reaprovação, quando necessário; c) identifi cação das alterações e revisão atual dos documentos; d) disponibilização das versões pertinentes dos documentos nos locais de uso; e) identifi cação dos documentos; f) controle e identifi cação de documentos de origem externa; g) impedimento de utilização de documentos obsoletos Identifi cação e rastreabilidade O fabricante deve estabelecer um meio de identifi car o produto ao longo da realização da produção, para fi ns de monitoramento e medição. Quando a rastreabilidade for um requisito, o fabricante deve controlar e registrar a identifi cação única do produto Preparação e resposta a emergências O fabricante deve ter procedimentos para identifi car potenciais situações de emergência e potenciais acidentes que possam ter impactos sobre o meio ambiente. Os procedimentos devem estabelecer como o fabricante responderá a estas situações. O fabricante deve responder às situações reais de emergência e aos acidentes, e 45

46 deve prevenir ou mitigar os impactos ambientais adversos associados. O fabricante deve testar estes procedimentos, sempre que exeqüível Medição e monitoramento O fabricante deve medir e monitorar os processos do sistema de gestão, incluindo os processos de produção do produto, de forma a assegurar a obtenção da qualidade especifi cada. Deve monitorar também as características principais de suas relações e operações que possam ter um impacto ambiental ou da responsabilidade social signifi cativo. Os procedimentos de monitoramento devem incluir o registro de informações para acompanhar o desempenho, controles operacionais pertinentes e a conformidade com os objetivos e metas estabelecidos. O fabricante deve medir e monitorar as características do produto em estágios apropriados do processo produtivo, para verifi car o atendimento aos requisitos estabelecidos Controle de não-conformidades O fabricante deve estabelecer e implementar procedimento documentado para o tratamento de nãoconformidades e tomada de ações corretivas. O procedimento deve defi nir requisitos para: a) Identifi car e corrigir não-conformidades; b) Investigar as não-conformidades e determinar sua(s) causa(s); c) Executar ações corretivas para evitar sua repetição; d) Executar ações para mitigar seus impactos ambientais ou de responsabilidade social; e) Registrar os resultados das ações executadas; f) Avaliar a efi cácia das ações corretivas executadas. Quando a não-conformidade for relativa ao produto, o fabricante deve tomar ações para impedir seu uso não pretendido, segregação, identifi cação e liberação sob concessão, quando aplicável Competência, treinamento e conscientização O fabricante deve assegurar que qualquer pessoa que realize atividades que tenham infl uência na qualidade do produto ou tenham possibilidade de causar impactos ambientais ou da responsabilidade social signifi cativos tenham a competência necessária. 46

Certificação ANBT NBR 16001:2004. Sistema de Gestão da Responsabilidade Social

Certificação ANBT NBR 16001:2004. Sistema de Gestão da Responsabilidade Social Certificação ANBT NBR 16001:2004 Sistema de Gestão da Responsabilidade Social O que é? É uma norma brasileira de responsabilidade social que tem caráter de sistema de gestão e propósito de certificação.

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL EM CORROSÃO E PROTEÇÃO

QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL EM CORROSÃO E PROTEÇÃO ABRACO 00 de 0 OBJETIVO Esta norma estabelece a sistemática adotada pela Associação Brasileira de Corrosão ABRACO para o funcionamento do Sistema Nacional de Qualificação e Certificação em Corrosão e Proteção.

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Página 1 NORMA ISO 14004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio (votação 10/02/96. Rev.1) 0. INTRODUÇÃO 0.1 Resumo geral 0.2 Benefícios de se ter um Sistema

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

PCP 001 Tanques de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis.

PCP 001 Tanques de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis. rev 06 06/01/2016 Aprovado por PAG 1 / 10 1 OBJETIVO Este procedimento tem como objetivo estabelecer as condições para a avaliação da conformidade do produto tanque de armazenamento subterrâneo de combustíveis,

Leia mais

NORMA NBR ISO 9001:2008

NORMA NBR ISO 9001:2008 NORMA NBR ISO 9001:2008 Introdução 0.1 Generalidades Convém que a adoção de um sistema de gestão da qualidade seja uma decisão estratégica de uma organização. O projeto e a implementação de um sistema

Leia mais

Projeto: Qualificação e Integração de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás no âmbito do MERCOSUL PROCESSO DE SELEÇÃO DE EMPRESAS

Projeto: Qualificação e Integração de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás no âmbito do MERCOSUL PROCESSO DE SELEÇÃO DE EMPRESAS Projeto: Qualificação e Integração de Fornecedores da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás no âmbito do MERCOSUL PROCESSO DE SELEÇÃO DE EMPRESAS 1. PANORAMA DO PROJETO O Projeto Qualificação e Integração

Leia mais

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES N O, DE 2006

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES N O, DE 2006 REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES N O, DE 2006 (Do Sr. Joaquim Francisco) Requer informações sobre os planos do INMETRO relativos ao selo de certificação social, a validade internacional deste selo, sua abrangência

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. POLÍTICA DE COMPLIANCE INTRODUÇÃO O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. Visto isso, a REAG INVESTIMENTOS

Leia mais

ISO 14004:2004. ISO14004 uma diretriz. Os princípios-chave ISO14004. Os princípios-chave

ISO 14004:2004. ISO14004 uma diretriz. Os princípios-chave ISO14004. Os princípios-chave ISO14004 uma diretriz ISO 14004:2004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Prof.Dr.Daniel Bertoli Gonçalves FACENS 1 Seu propósito geral é auxiliar as

Leia mais

ISO/IEC 17050-1. Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais

ISO/IEC 17050-1. Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais QSP Informe Reservado Nº 42 Janeiro/2005 ISO/IEC 17050-1 Avaliação da conformidade Declaração de conformidade do fornecedor Parte 1: Requisitos gerais Tradução livre especialmente preparada para os Associados

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTO RESPONSÁVEL E DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE INVESTIMENTO RESPONSÁVEL E DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL SUL AMÉRICA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A POLÍTICA DE INVESTIMENTO RESPONSÁVEL E DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Índice: 1 OBJETIVO 2 2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES 2 3

Leia mais

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais

Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho da SAE/APO sobre Obra Principal, Obras Complementares, Obras do reservatório e Programas Ambientais 1 / 10 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Saúde e Segurança do Trabalho por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho GSST,

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF Introdução 1. O Estado do Piauí celebrou com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, em 22 de outubro de 2010, o Contrato

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Versão 2015.2 Editada em julho de 2015 SUMÁRIO 1. Objetivo da Política...3 2. Abrangência...3 3. Princípios...3 4. Das Diretrizes Estratégicas...4 5. Da Estrutura

Leia mais

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL I) Apresentação Este documento descreve as diretrizes e parâmetros de avaliação de mestrado profissional em Administração,

Leia mais

MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL Introdução O Gerenciamento do Risco Operacional no Grupo Didier Levy, considerando as empresas BEXS Banco de Câmbio S/A e BEXS Corretora de Câmbio S/A está

Leia mais

PREÇOS DOS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE INSPEÇÃO

PREÇOS DOS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE INSPEÇÃO PREÇOS DOS SERVIÇOS DE ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE INSPEÇÃO NORMA Nº: NIE-CGCRE-0 APROVADA EM MAR/20 Nº 01/09 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Responsabilidade 4 Histórico das

Leia mais

Código de Ética. Diante dos Consumidores Diante dos Vendedores Diretos e entre Empresas

Código de Ética. Diante dos Consumidores Diante dos Vendedores Diretos e entre Empresas Código de Ética Diante dos Consumidores Diante dos Vendedores Diretos e entre Empresas Código de Ética Diante dos Consumidores (Texto em conformidade com as deliberações da Assembléia Geral Extraordinária

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 Dispõe sobre trabalho de compilação de informações contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições

Leia mais

PRODUTOS ORGÂNICOS SISTEMAS PARTICIPATIVOS DE GARANTIA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

PRODUTOS ORGÂNICOS SISTEMAS PARTICIPATIVOS DE GARANTIA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento PRODUTOS ORGÂNICOS SISTEMAS PARTICIPATIVOS DE GARANTIA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 2008 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.Todos os direitos reservados. É permitida

Leia mais

1ª PARTE LEIS E DECRETOS 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS COMANDANTE DO EXÉRCITO

1ª PARTE LEIS E DECRETOS 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS COMANDANTE DO EXÉRCITO 1ª PARTE LEIS E DECRETOS Sem alteração. 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS COMANDANTE DO EXÉRCITO PORTARIA Nº 813, DE 28 DE SETEMBRO DE 2012. Aprova as Normas para a Realização das Atividades de Auditoria e

Leia mais

I Efetivação do compromisso social do IFAL com o Estado de Alagoas;

I Efetivação do compromisso social do IFAL com o Estado de Alagoas; PROGRAMA DE APOIO AO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES INTEGRADAS PROIFAL 1. OBJETIVO Apoiar o Instituto Federal de Alagoas IFAL nas atividades de ensino, pesquisa e extensão

Leia mais

MINUTA DE RESOLUÇÃO ABILUMI

MINUTA DE RESOLUÇÃO ABILUMI MINUTA DE RESOLUÇÃO ABILUMI O CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso de suas atribuições e competências que lhe foram concedidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentadas

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº. Do Sr. Deputado Vanderlei Macris. O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº. Do Sr. Deputado Vanderlei Macris. O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI Nº, DE Do Sr. Deputado Vanderlei Macris Institui o monitoramento do uso de trabalho forçado e de trabalho infantil em Estados estrangeiros. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica instituído

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O presente Regulamento

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental

Política de Responsabilidade Socioambiental 1.0 PROPÓSITO A Política de Responsabilidade Socioambiental ( PRSA ) do Banco CNH Industrial Capital S.A. tem, como finalidade, estabelecer princípios e diretrizes que norteiem as ações da Instituição

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

REQUISITOS PARA RECONHECIMENTO DA CONFORMIDADE PARA CABOS PROFIBUS PA - DP

REQUISITOS PARA RECONHECIMENTO DA CONFORMIDADE PARA CABOS PROFIBUS PA - DP Página 1 1 OBJETIVO Estabelecer os critérios para o Programa de Reconhecimento da Conformidade de Cabos Profibus PA e Profibus DP, atendendo aos requisitos técnicos, visando garantir a segurança na utilização

Leia mais

Associados Comerciais estabelecidos fora dos Estados Unidos Número da Política: LEGL.POL.102

Associados Comerciais estabelecidos fora dos Estados Unidos Número da Política: LEGL.POL.102 1.0 Finalidade 1.1 A CommScope, Inc. e suas empresas afiliadas ( CommScope ) podem, a qualquer tempo, contratar consultores, agentes de vendas, conselheiros e outros representantes e, frequentemente, estabelecer

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

POLÍTICA A. OBJETIVO... 2 B. ABRANGÊNCIA... 2 C. VIGÊNCIA... 2 D. DISPOSIÇÕES GERAIS... 2 1. DEFINIÇÕES... 2 2. INTRODUÇÃO... 3 3. GOVERNANÇA...

POLÍTICA A. OBJETIVO... 2 B. ABRANGÊNCIA... 2 C. VIGÊNCIA... 2 D. DISPOSIÇÕES GERAIS... 2 1. DEFINIÇÕES... 2 2. INTRODUÇÃO... 3 3. GOVERNANÇA... A. OBJETIVO... 2 B. ABRANGÊNCIA... 2 C. VIGÊNCIA... 2 D. DISPOSIÇÕES GERAIS... 2 1. DEFINIÇÕES... 2 2. INTRODUÇÃO... 3 3. GOVERNANÇA... 4 4. RELACIONAMENTO E ENGAJAMENTO COM PARTES INTERESSADAS... 4 5.

Leia mais

II Workshop de Desempenho

II Workshop de Desempenho II Workshop de Desempenho Alterações no Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras SiAC para Inclusão das Exigências da Norma de Desempenho ABNT NBR 15575 Marcos Galindo 26.06.2015

Leia mais

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA) ANEXO I Solicitação de Autorização de Funcionamento de Empresas Distribuidoras de Produtos Farmacêuticos (HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA) A empresa interessada em desenvolver

Leia mais

1 Objetivos. 2 Categorias de Certificação do SAQ. 3 - Taxa de registro para produtores. 4 Requisitos para Certificação Selo ABIS

1 Objetivos. 2 Categorias de Certificação do SAQ. 3 - Taxa de registro para produtores. 4 Requisitos para Certificação Selo ABIS 1 Objetivos O presente documento estabelece as competências que um organismo de certificação da Gestão da Segurança de Alimentos, conforme a norma ABNT NBR ISO 22000:2006, deve atender para obter e manter

Leia mais

COAF - RESOLUÇÃO Nº 20, DE 29 DE AGOSTO DE 2012

COAF - RESOLUÇÃO Nº 20, DE 29 DE AGOSTO DE 2012 COAF - RESOLUÇÃO Nº 20, DE 29 DE AGOSTO DE 2012 Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelas pessoas reguladas pelo COAF, na forma do 1º do art. 14 da Lei nº 9.613, de 3.3.1998. RESOLUÇÃO Nº

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

Regulamento de Avaliação da Conformidade das Unidades Armazenadoras

Regulamento de Avaliação da Conformidade das Unidades Armazenadoras Regulamento de Avaliação da Conformidade das Unidades Armazenadoras SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos Complementares 3 Siglas e Definições 4 Condições Gerais 5 Mecanismo de Avaliação da Conformidade 6 Alterações

Leia mais

1.OBJETIVO 2.APLICAÇÃO 3.ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4.DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5.TERMINOLOGIA 6.DESCRIÇÃO DO PROCESSO

1.OBJETIVO 2.APLICAÇÃO 3.ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4.DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5.TERMINOLOGIA 6.DESCRIÇÃO DO PROCESSO Aprovado ' Elaborado por Fernando Cianci/BRA/VERITAS em 28/11/2014 Verificado por Jose Eduardo em 28/11/2014 Aprovado por Sandro de Luca/BRA/VERITAS em 04/12/2014 ÁREA GFI Tipo Procedimento Regional Número

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

2. AMPLITUDE 2.1. Todas as atividades que fazem parte do escopo do SGI desenvolvidas na ABCZ.

2. AMPLITUDE 2.1. Todas as atividades que fazem parte do escopo do SGI desenvolvidas na ABCZ. 1. OBJETIVO Este procedimento estabelece as diretrizes para a realização de auditorias internas no SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO DA ABCZ (SGI) tendo por base todos os requisitos previstos no MANUAL DO SGI

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2/11 Sumário 1. Conceito... 3 2. Objetivo... 3 3. Áreas de aplicação... 3 4. Diretrizes... 4 4.1 Princípios... 4 4.2 Estratégia de e Responsabilidade

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) Considerando: 1) A importância dos mananciais e nascentes do Município para o equilíbrio e a qualidade ambiental,

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 53 de 28/01/2013 - CAS RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES

RESOLUÇÃO N o 53 de 28/01/2013 - CAS RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES Regulamento de Estágios Estágios Não Obrigatórios Remunerados (ENOR) e Estágios Curriculares Obrigatórios (ECO) de alunos dos cursos superiores da Universidade Positivo. Aprovado pela Resolução n o 53

Leia mais

Considerando que é dever do Estado prover a concorrência justa no País, resolve baixar as seguintes disposições:

Considerando que é dever do Estado prover a concorrência justa no País, resolve baixar as seguintes disposições: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC Instituto Nacional de Metrologia,Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro Portaria n.º 158, de 29 de agosto de 2005. O PRESIDENTE

Leia mais

Regimento Interno do Sistema

Regimento Interno do Sistema Identificação: R.01 Revisão: 05 Folha: 1 / 14 Artigo 1 - Objetivo do documento 1.1. Este documento tem como objetivo regulamentar as atividades para credenciamento de uma planta de produção com o SELO

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Inmetro. Avaliação da Conformidade. Gustavo José Kuster

Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. Inmetro. Avaliação da Conformidade. Gustavo José Kuster Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Inmetro Avaliação da Conformidade Gustavo José Kuster Avaliação da Conformidade Conceituação ABNT ISO/IEC GUIA 2 Exame sistemático

Leia mais

PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PID/2016 REGULAMENTO

PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PID/2016 REGULAMENTO PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PID/2016 REGULAMENTO I - DOS OBJETIVOS 1. Possibilitar o crescimento acadêmico de alunos do Curso, tanto do Aluno/Monitor quanto dos alunos por ele assistidos; 2. Oferecer

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

SUMÁRIO 1. HISTÓRICO DE MUDANÇAS...2 2. ESCOPO...3 3. MANUTENÇÃO...3 4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS...3 5. DEFINIÇÕES...3

SUMÁRIO 1. HISTÓRICO DE MUDANÇAS...2 2. ESCOPO...3 3. MANUTENÇÃO...3 4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS...3 5. DEFINIÇÕES...3 Página 1 de 21 SUMÁRIO 1. HISTÓRICO DE MUDANÇAS...2 2. ESCOPO...3 3. MANUTENÇÃO...3 4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS...3 5. DEFINIÇÕES...3 6. QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE DE AUDITORES...4 7. CONDIÇÕES GERAIS...4 8.

Leia mais

Introdução: Boas Práticas

Introdução: Boas Práticas Introdução: O presente Guia, elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas ABEP tem por objetivo apresentar e orientar os profissionais responsáveis pela realização de pesquisas de mercado

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DO CEFET-SP

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DO CEFET-SP REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DO CEFET-SP Capítulo I DA NATUREZA E SUAS FINALIDADES Art. 1º O estágio baseia-se na Lei nº. 11.788, sancionada em 25 de setembro de 2008. Parágrafo

Leia mais

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação.

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação. DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE REDENTOR DE PARAÍBA DO SUL DOS OBJETIVOS Art. 1 O Sistema de Estágio da FACULDADE REDENTOR DE PARAÍBA DO SUL terá por objetivos gerais:

Leia mais

Associação Matogrossense dos Municípios

Associação Matogrossense dos Municípios RESOLUÇÃO N.º 004/2010 Dispõe sobre a produção de normas e procedimentos para realização de auditorias internas e inspeções na Associação Matogrossense dos Municípios - AMM. A Presidência da Associação

Leia mais

BICICLETAS DE USO INFANTIL

BICICLETAS DE USO INFANTIL Página: 1/12 Elaborado por: Maria Lucia Hayashi Verificado por: João Gustavo L. Junqueira Aprovado por: Regina Toscano Data Aprovação: 10/12/2013 1 OBJETIVO Este documento apresenta os critérios complementares

Leia mais

REGIMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO

REGIMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO REGIMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO Res. CONSUN nº 49/03, 10/12/03 Art. 1 o O presente documento objetiva fornecer as orientações

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA PARA CREDENCIAMENTO NO SISTEMA EMBRAPII

CHAMADA PÚBLICA PARA CREDENCIAMENTO NO SISTEMA EMBRAPII CHAMADA PÚBLICA PARA CREDENCIAMENTO NO SISTEMA EMBRAPII A Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial EMBRAPII torna público o processo de seleção para habilitar Polos EMBRAPII IF (PEIF). Os

Leia mais

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS 1 OBJETIVO Fornecer as diretrizes para a Gestão de Riscos da Fibria, assim como conceituar, detalhar e documentar as atividades a ela relacionadas. 2 ABRANGÊNCIA Abrange todas as áreas da Fibria que, direta

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA E INTEGRIDADE DE FORNECEDORES

CÓDIGO DE CONDUTA E INTEGRIDADE DE FORNECEDORES SUMÁRIO 1. Introdução... 04 2. Abrangência... 04 3. Objetivo... 04 4. Princípios Éticos... 05 5. Preconceitos e Discriminação... 05 6. Respeito à Legislação e Integridade nos Negócios... 05 7. Documentos,

Leia mais

Guia passo a passo. Como se tornar um pequeno produtor certificado FSC

Guia passo a passo. Como se tornar um pequeno produtor certificado FSC Guia passo a passo Como se tornar um pequeno produtor certificado FSC INTRODUÇÃO AO FSC O que é o FSC? O FSC é uma organização independente, não governamental e sem fins lucrativos criada para promover

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Manual do. Almoxarifado

Manual do. Almoxarifado Manual do Almoxarifado Parnaíba 2013 APRESENTAÇÃO O Almoxarifado é o local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua natureza, a fim de suprir as necessidades

Leia mais

Descrição da Estrutura de Gerenciamento 2015. - Risco de Crédito -

Descrição da Estrutura de Gerenciamento 2015. - Risco de Crédito - Descrição da Estrutura de Gerenciamento 2015 - Risco de Crédito - Sumário: 1. Introdução:... 3 2. Abrangência:... 3 3. Sistemas, Rotinas e Procedimentos:... 4 4. Estrutura de Gerenciamento do Risco de

Leia mais

A Coordenação de Estágios informa:

A Coordenação de Estágios informa: A Coordenação de Estágios informa: I Informações gerais e Dúvidas frequentes sobre o Estágio: Tudo que você precisa saber sobre a nova lei de estágio 1. O que é o estágio? A Lei nº 11.788, de 25 de setembro

Leia mais

Fanor - Faculdade Nordeste

Fanor - Faculdade Nordeste Norma 025: Projeto de Avaliação Institucional Capítulo I Disposições Gerais A avaliação institucional preocupa-se, fundamentalmente, com o julgamento dos aspectos que envolvem a realidade interna e externa

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Introdução Independentemente do nível de experiência da proponente na elaboração de projetos, o Instituto Cooperforte empresta apoio, orientação e subsídios às Instituições

Leia mais

IECEx DOCUMENTO OPERACIONAL

IECEx DOCUMENTO OPERACIONAL IECEx OD 314-2 Edição 1.0 2013-07 IECEx DOCUMENTO OPERACIONAL Sistema de Certificação da IEC em relação às normas sobre atmosferas explosivas (Sistema IECEx) IEC System for Certification to Standards relating

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO Portaria n.º 075, de 15 de maio de 2003. O PRESIDENTE DO

Leia mais