UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGROECOSSISTEMAS. Thomás Lopes Ferreira

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGROECOSSISTEMAS Thomás Lopes Ferreir A BRACATINGA (MIMOSA SCABRELLA) COMO COMPONENTE ARBÓREO EM PASTAGEM POLIFÍTICA SOB PASTOREIO RACIONAL VOISIN Dissertção sumetid o Progrm de Pós-grdução em Agroecossistems d Universidde Federl de Snt Ctrin pr otenção do Gru de Mestre em Agroecossistems. Orientdor: Prof. Dr. Luiz Crlos Pinheiro Mchdo Filho Co-orientdor: Prof. Drª Mri Izel Rdomski Florinópolis 2012

2 Ctlogção n fonte elord pel iliotec d Universidde Federl de Snt Ctrin A fich ctlográfic é confecciond pel Biliotec Centrl. Tmnho: 7cm x 12 cm Fonte: Times New Romn 9,5 Miores informções em:

3 Thomás Lopes Ferreir A BRACATINGA (MIMOSA SCABRELLA) COMO COMPONENTE ARBÓREO EM PASTAGEM POLIFÍTICA SOB PASTOREIO RACIONAL VOISIN Est Tese foi julgd dequd pr otenção do Título de Mestre em Agroecossistems, e provd em su form finl pelo Progrm de Pós-grdução em Agroeocossistems Florinópolis, 08 de Mrço de Bnc Exmindor: Prof. Luiz Crlos Pinheiro Mchdo Filho, Dr. Coordendor do Curso Prof., Dr. Luiz Crlos Pinheiro Mchdo Filho, Orientdor Universidde Federl de Snt Ctrin Profª., Drª. Celin Wisniewski, Universidde Federl do Prná Prof., Dr. Adon Luiz Schmitt Filho, Universidde Federl de Snt Ctrin Dr. Ilys Siddique, Universidde Federl de Snt Ctrin

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5 Dedico os que com suor do trlho, com foices e enxds ns mãos, constroem possiilidde d espernç; os que tomrm in memorim; e os que virão pelo continur d cminhd.

6 AGRADECIMENTOS Agrdeço à minh fmíli, em especil à minh mãe e o meu pi, por estrem sempre o meu ldo e respeitrem minhs decisões. Minh grtidão e orgulho são eternos; Ao meu vó pelo exemplo de vid e dignidde; Ao Progrm de Agroecossistems - PGA d Universidde Federl de Snt Ctrin UFSC, pel oportunidde concedid e pelo relevnte trlho em prol d pesquis sore groecologi e gricultur fmilir cmpones; Aos professores e pesquisdores do PGA, em especil o meu orientdor, prof Luiz Crlos Pinheiro Mchdo Filho, pels ports erts, indispensáveis pr relizção deste trlho. Sou muito grto; Á Mri Izel Rdomski, por ter topdo empreitd desse trlho, serei grto sempre; Ao Lortório de Etologi Aplicd e o Núcleo de PRV d UFSC, seus estudnte, professores e pesquisdores, pelo poio e dedicção o trlho qui relizdo, em especil à Lucin Honorto, o Lucs Blcão, à Ciele Longo e à profª Mri José Hotzel; Ao Médico Veterinário José Brn, pel prceri no trlho de cmpo, e pels infinits discussões sore mnejo de pstgem e sore o mundo. Aprendi muito; Á querid Jnete pel tenção e competênci no di di do trlho; Á todos os estgiários envolvidos, Vnderelei (UFSC), Wilim (UFSC), Julin (UFSC), Luã (IFET- MG), Julin (UFPR), Ícro (UFSC), Vitor (UFSC), Griel (UFPEL) e Yohnne (UDESC), pel imens contriuição; Ao Centro Prnense de Referênci em Agroecologi CPRA, em especil o Médico Veterinário Evndro M. Richter e à Agrônom An Simone Richter, pelo poio e compromisso com o presente estudo e pel relevânci do trlho que relizm em prol d gricultur fmilir cmpones e d groecologi. Deixo qui meu sincero respeito por vocês; Aos compnheiros e compnheirs do LECERA, pel jud, mizde e compromisso com reform grári em nosso pís. Fernnd, Aline e Mrin, vocês me judrm muito, nesse desfio, muito origdo, estou à disposição de vocês sempre; Ao cmrd, prof Ris, pel orientção em trlhos, pels discussões e oportuniddes. Seguiremos em frente, já que o mundo gir e crvn não pode prr; Aos trlhdores e trlhdors deste pís, que à cust de muito sngue e suor, possiilitm, trvés d CAPES e do CNPq, o finncimento púlico de trlhos científicos, inclusive desse; Aos mestres compositores populres, por deixr vid mis grdável de viver, s coiss mis fáceis de compreender e nos ensinr todos os dis, que elez é necessári à vid humn; Às trlhdors e trlhdores ruris, pelo compnheirismo e confinç de sempre, sem isso esse trlho, pr mim, não teri sentido de ser relizdo; Ao Movimento dos Trlhdores Ruris Sem Terr, pelo constnte exemplo, por judr me fzer quem sou, pels oportuniddes, pels mizdes; e pel clrez de que se estmos vivos, está em erto possiilidde ds vitóris; Á todos que pssrm por minh vid, nesses dois nos, e que de um mneir ou outr contriuírm com esse trlho; Aos momentos de risos e choros que mrcrm mis um etp n usc etern do conhecer pr trnsformr.

7 Qundo o trevo inici su florção, está n hor. O zevém qundo o fz, já pssou. O tmnho pode engnr e senescênci ds folhs nos indic, o que formulv um frncês, que descns n ilh dos que ind nos dão espernç. Teimosos se dedicm semer rcionlidde pr limentr humnidde juntos os de enxds e clos ns mãos. Fzendo um gricultur com gente e trnsformndo pisgens em xdrez. Não nos deixm ensinr ns escols, ns cátedrs pouco se fl no ssunto, ms simples tecnologi, insistentemente, continu ser plicd por queles que não têm opção. Será que ess possiilidde incomod lguém? Ou seri mis proprido dizer: Quem tem medo d usc pel verdde? Thomás Lopes Ferreir

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9 RESUMO O ojetivo deste trlho foi vlir o efeito d espécie róre Brcting (Mimos screll) n mtéri orgânic (MO) e nitrogênio totl (Ntotl) do solo, e n quntidde de mtéri sec (MS), qulidde romtológic (proteín Brut PB e lignin) e composição otânic ds forrgeirs heráces em pstgem polifític so pstoreio rcionl Voisin (PRV). A mostrgem foi relizd nos períodos de verão e inverno de 2011 no município de Pinhis PR, Brsil. O delinemento experimentl foi locos completmente csulizdos, com seis trtmentos e dez repetições. Cd loco foi formdo pels projeções d somr de um individuo de Brcting (leste/oeste) e dois pontos pleno sol. Os trtmentos form: A) Pleno Sol (leste); B) Somr Trde; C) Somr Meio Di (leste); D) Somr Meio Di (oeste); E) Somr Mnhã; F) Pleno Sol (oeste). A unidde experimentl consistiu em um qudrnte de 0,5m x 0,5m, no qul form coletds s mostrs de psto. Os ddos form sumetidos à nálise de vriânci e o teste qudrdos mínimos ds médis (P=0,05). A luz incidente n pstgem modificou-se em quntidde e qulidde n medid em que se proximou do fuste d árvore, ssim como tmém, se modificou o longo do di e ds estções do no. No verão ocorreu um concentrção d somr nos trtmentos so projeção d cop (Somr Meio Di (leste) e Somr Meio Di (oeste)), o que crretou n diminuição d produção vegetl d pstgem nesses mientes. No inverno diminuição d rdição solr foi oservd nos trtmentos Somr Trde e Somr Mnhã, ms sem concentrção oservd no verão. A diferenç entre rdição solr do período mtutino e do período vespertino teve consequênci n quntidde de MS produzid, ms tmém, e em especil, n ocorrênci e no volume de mss verde ds plnts heráces presentes n pstgem. As plnts forrgeirs presentrm um dinâmic de dptilidde mior pr mientes com mior rdição solr, ssim como s Grmínes e plnts C4. Ess dptilidde se mostrou consistente pr mientes somredos, como ocorreu no verão pr o trtmento Somr Trde e Somr Mnhã e no inverno pr o trtmento Somr Meio Di (leste) e Somr Meio Di (oeste). A dinâmic d MO e do Ntotl do solo não corroorou inteirmente com os resultdos de silvopstoris so mnejo do pstejo contínuo revisdos, evidênci de que o PRV modific dinâmic d influênci do componente róreo nos componentes orgânicos do solo. O uso de profundiddes mis superficiis pr interpretr dinâmic d MO do solo se mostrou mis efetivo do que o uso d profundidde de rotin (0 20 cm). Amientes d pstgem com níveis de somremento podem presentr níveis miores de produção em MS e mior qulidde romtológic do que mientes não somredos. Plvrs-chve: silvopstoril, mnejo de pstgem, composição otânic, rdição solr.

10 ABSTRACT The ojective of this study ws evlute the effect of tree species Brcting (Mimos screll) on the orgnic mtter (OM) nd totl nitrogen (TN) of the soil nd the mount of dry mtter (DM), chemicl qulity (crude protein - CP nd lignin ) nd otnicl composition of psture forge under grzing polifític rtionl Voisin (PRV). Smpling ws conducted during summer nd winter of 2011 in the city of Pinhis - PR, Brzil. The experimentl design ws completely rndomized locks with six tretments nd ten repetitions. Ech lock ws formed y shdow projections (est / west) of n individul Brcting nd two point full sun. The tretments were: A) Full sun (est); B) Evening Shde, C) Shdow Hlf Dy (est); D) Shdow Hlf Dy (west), E) Shdow Morning; F) Full sun (west). The experimentl unit consisted of one qudrnt of 0.5 m x 0.5 m, in which smples were collected from the psture. The dt were sujected to nlysis of vrince nd the test lest squres mens (P = 0.05). The light incident on the grzing chnged in quntity nd qulity s it pproched the trunk of the tree, s well s, if modified throughout the dy nd the seson. In the summer there ws concentrtion of the tretments under the shde cnopy projection (Shdow Hlf Dy (est) nd Shdow Hlf Dy (west)), which resulted in decresed crop of psture in these environments. In the winter solr rdition to decrese ws oserved in the tretment shdow nd shde lte morning, ut without the oserved concentrtion in the summer. The difference etween the solr rdition during the morning nd fternoon ws therefore produced in the mount of dry mtter, ut lso nd in prticulr in the occurrence nd mount of fresh herceous plnts present in the psture. The forge plnts showed greter dptility to dynmic environments more solr rdition s well s the C4 grsses nd plnts. This dptility hs proven consistent for shded environments, such s occurred in the summer for the tretment Shdow nd Shdow Morning nd Evening in the winter for the tretment Shdow Hlf Dy (est) nd Shdow Hlf Dy (west). The dynmics of MO nd TN soil does not fully corroorted y the results of silvopstoris under continuous grzing mngement reviewed, evidence tht the PRV chnges the dynmic tree component of the influence of orgnic components in soil. The use of shllower depths to interpret the dynmics of SOM ws more effective thn the use of routine depth (0-20 cm).environments of psture with shde levels my hve higher levels of production in MS nd higher qulity thn chemicl environments unshded.. Keywords: silvopstoril, psture mngement, otnicl composition, solr rdition

11 LISTA DE FIGURAS Figur 1 - Croqui d loclizção dos trtmentos Verão Figur 2 - Croqui d loclizção dos trtmentos - Inverno Figur 3 - Rdição Fotossinteticmente Ativ (RFA) (mol m -2 s -1 ) Verão Figur 4 - Rdição Fotossinteticmente Ativ (RFA) (mol m -2 s -1 ) com trtmentos grupdos - Verão Figur 5 - Rdição Fotossinteticmente Ativ (RFA) (mol m-2 s-1) - Inverno Figur 6 - Rdição Fotossinteticmente Ativ (RFA) com trtmentos grupdos (mol m-2 s-1) Inverno Figur 7 - Nitrogênio Totl do Solo (Ntotl) (%) Figur 8 - Mtéri Orgânic do Solo (MO) (%) Figur 9 - Nitrogênio Totl do Solo (N totl) com trtmentos grupdos (%) Figur 10 - Mtéri Orgânic do Solo (MO) com trtmentos grupdos (%) Figur 11 - Mtéri Sec corrigid (MSc) (g) - Verão Figur 12- Mtéri Sec corrigid (MSc) (g) - Inverno Figur 13 - Mtéri Sec corrigid (MSc) (g) com trtmentos grupdos Verão Figur 14 - Mtéri Sec corrigid (MSc) (g) com trtmentos grupdos Inverno Figur 15 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs - Verão Figur 16 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs com trtmentos grupdos Verão Figur 17 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs - Inverno Figur 18 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs com trtmentos grupdos - Inverno Figur 19 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs - Verão Figur 20 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Grmínes / Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs com trtmentos grupdos - Verão Figur 21 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs - Inverno Figur 22 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs com trtmentos grupdos - Inverno Figur 23 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs - Verão Figur 24 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs com trtmentos grupdos Verão Figur 25 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs - Inverno Figur 26 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs com trtmentos grupdos - Inverno Figur 27 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Identificds - Verão Figur 28 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs com trtmentos grupdos - Verão Figur 29 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs - Inverno Figur 30 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs com trtmentos grupdos Inverno Figur 31 - Percentgem (%) de Lignin e Proteín Brut (PB) d Mtéri Sec Vegetl pr os trtmentos - Verão Figur 32 - Percentgem (%) de Lignin e Proteín Brut (PB) d Mtéri Sec Vegetl - Inverno Figur 33 - Percentgem (%) de Mtéri Orgânic (MO) e Mtéri Minerl (MM) d Mtéri Sec Vegetl - Verão Figur 34 - Percentgem (%) de Mtéri Orgânic (MO) e Mtéri Minerl (MM) d Mtéri Sec Vegetl com trtmentos grupdos Verão Figur 35 - Percentgem (%) de Mtéri Orgânic (MO) e Mtéri Minerl (MM) d Mtéri Sec Vegetl - Inverno... 73

12 LISTA DE TABELAS Tel 1 - Análise Termogrvimétric (ATG) do solo n profundidde 2 (2,5-5,0cm) Tel 2 - Análise Termogrvimétric (ATG) do solo n profundidde 3 (0-20cm) Tel 3 - Análise Termogrvimétric (ATG) d folh d Brcting Tel 4 - Análise Termogrvimétric (ATG) d mtéri sec (MS) d pstgem Tel 5 - Médis d Análise Termogrvimétric (ATG) do solo n profundidde 1(0 2,5cm)

13 SUMÁRIO RESUMO... ix ABSTRACT... x LISTA DE FIGURAS... xi LISTA DE TABELAS... xii 1 INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SISTEMAS SILVOPASTORIL E COMPONENTE ORGÂNICO DO SOLO TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS ENTRE PLANTAS RADIAÇÃO LUMINOSA E DINÂMICA DE PASTAGEM FATORES AMBIENTAIS E PLANTAS C3 E C BRACATINGA PASTOREIO RACIONAL VOISIN (PRV) ANÁLISE TERMOGRAVIMÉTRICA (ATG) OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS MATERIAIS E MÉTODOS LOCAL ESCOLHA DOS INDIVÍDUOS DE BRACATINGA DESENHO EXPERIMENTAL AMOSTRAGEM Amostrgem de Luz Amostrgem e Análises do Solo Mtéri Orgânic (MO) e Nitrogênio Totl (Ntotl) do solo Análise Termogrvimétric (ATG) Identificção e Análise d composição otânic d pstgem heráce Amostrgem d pstgem Determinção d Mtéri Sec (MS) Análise Bromtológic ANÁLISE ESTATÍSTICA CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA DA RADIAÇÃO SOLAR NO SISTEMA SILVOPASTORIL Verão Inverno SOLOS Nitrogênio Totl (Ntotl) e Mtéri Orgânic (MO) Análises de Termogrvimétrics (ATG) PASTAGEM HERBÁCEA Mtéri Sec (MS) Composição Botânic Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (FRO) Frequênci Reltiv do Volume d Mss Verde (FRV) Qulidde romtológic CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICE A ANÁLISE TERMOGRAVIMETRIA (ATG) DA MATÉRIA SECA (MS) DA PASTAGEM E DA MATÉRIA ORGÂNICA (MO) DO SOLO APÊNDICE B ANÁLISE TERMOGRAVIMETRIA (ATG) DA FOLHA DA BRACATINGA, DA MATÉRIA SECA (MS) DA PASTAGEM E DA MATÉRIA ORGÂNICA (MO) DO SOLO APÊNDICE C ANÁLISE TERMOGRAVIMETRIA (ATG) DA MATÉRIA ORGÂNICA (MO) DO SOLO NA PROFUNDIDADE 0-2,5 CM APÊNDICE D ANÁLISE TERMOGRAVIMETRIA (ATG) DA MATÉRIA ORGÂNICA (MO) DO SOLO NAS PROFUNDIDADES 0-2,5 CM; 2,5-5,0 CM E 0-20 CM APÊNDICE E TABELAS COM OS DADOS REFERENTES ÀS FIGURAS APRESENTADAS APÊNDICE F TABELA DE DADOS METEREOLÓGICOS ANEXO A LISTA DAS ESPÉCIES ÁRBOREAS DO SISTEMA SILVOPASTORIL

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15 1 INTRODUÇÃO A incorporção de espécies róres ns pstgens é um ds prátics experimentds pr melhorr qulidde dos recursos nturis presentes no sistem de produção e prover produtos mdeireiros e não - mdeireiros. As funcionliddes decorrentes d integrção de árvores com vegetção de grmínes incluem lterções no solo, n profundidde e distriuição do sistem rdiculr ds espécies vegetis que compõem pstgem e n quntidde e qulidde de mteriis orgânicos portdos o sistem pels espécies róres (HAILE et l, 2009). Ess ssocição pode melhorr qulidde do sistem, incrementndo dinâmic d ciclgem de nutrientes e d fixção iológic de nitrogênio (DIAS et l, 2006), potencilizdos pels múltipls interções ecológics estelecids. Ms ind são poucos os estudos que vlim influênci ds espécies róres n qulidde dos solos em sistems silvopstoris (NAIR et l, 2007). Dentre os diferentes sistems que utilizm o componente róreo em ssocição com espécies rustivs e heráces pr fins grícols, o sistem silvopstoril result d nturez de seus componentes (forrgeir/niml e árvore) e d form de uso dos recursos disponíveis. As árvores são intencionlmente utilizds como componentes d pstgem, em ssocição com forrgeirs heráce / rustiv e com os nimis, num mesm áre, de mneir simultâne ou seqüencil (PORFÍRIO, 1998). O sistem silvopstoril é um ds prátics mis utilizds n ssocição de árvores com produção grícol, n qul predominm espécies heráces e/ou rustivs (NAIR et l, 2007). Su estrutur e funcionlidde são mis complexs do que os sistems de monocultivo, o que possiilit mior eficiênci no uso dos recursos disponíveis (nutrientes, luz e águ) (NAIR et l, 2007). O porte dos mteriis orgânicos trvés ds rízes, nódulos rdiculres e folhs contriuem pr o lnço dos ciclos do crono e do nitrogênio no solo (MMOLOTSI & TEKLEHAIMANOT, 2007) (NAIR et l, 1999). Diversos estudos pontm que é significtiv quntidde do porte de mteril orgânico, em especil oriundos do sistem rdiculr, nos sistems grícols ssocidos às árvores, formndo um mnto orgânico de cúmulo de nitrogênio no solo (MMOLOTSI & TEKLEHAIMANOT, 2007). A somr exercid n pstgem pelo componente róreo pode ocsionr diminuição d Rdição Fotossintétic Ativ (RFA), que é justmente o comprimento de ond d luz cpz de ser sorvido pel 15

16 16 plnt no processo fotossintético (TAIZ & ZEIGER, 2009). Assim s espécies forrgeirs heráces podem sofrer diminuição d su tx fotossintétic e com isso diminuir produção vegetl (GIRALDO & VELEZ, 1993; GUEVARA-ESCOBAR, 2007; HUSSAIN, 2009). Alguns mientes somredos, com menor incidênci de PAR, podem não presentr decréscimo n produção, e té mesmo, presentr um umento no incremento de mtéri sec (ANDRADE et l, 2008; DURR & RANGEL, 2002). A cpcidde de lgums espécies róres de contriuir com ofert de nutrientes disponíveis às espécies vegetis presentes no sistem (HE et l, 2009), lém de contriuírem com retenção de umidde no solo, têm despertdo interesse n pesquis gropecuári, pois estes ftos podem explicr, o menos em prte, o umento d produção de forrgem em mientes com menor disponiilidde luminos.

17 17 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 SISTEMAS SILVOPASTORIL E COMPONENTE ORGÂNICO DO SOLO Atrvés do processo de minerlizção do conteúdo orgânico portdo pels árvores, pode-se conferir um umento do estoque de nutrientes disponíveis no solo pr s plnts (HE et l, 2009). Outro mecnismo stnte conhecido é cpcidde que s árvores possuem de retirr nutrientes em cmds mis profunds do solo e disponiilizá-los em cmds mis superficiis, locl onde está presente mior prte ds rízes ds espécies forrgeirs (NAIR et l, 2007). Assim podem trnsferir nutrientes pr outrs espécies vegetis, como dentro dos do mesmo groecossistem. Os fluxos de nutrientes podem ser incrementdos pel ssocição de árvores com fungos micorrízicos rusculres (DIAS et l, 2007). A ssocição com fungos micorrízicos pode umentr o crescimento vegetl e relçr sorção de nutrientes, em especil do fósforo (P) (CARDOSO, 2002) e tmém contriuir n regulção do fluxo e distriuição de águ n rizosfer, tundo tnto no sentido fungo-riz como no sentido inverso riz-fungo (EGERTON-WARBURTON et l, 2007). Os fungos micorrízicos são potencilmente mis eficientes que s rízes, pr ocupr e explorr sítios de fertilidde, ms su contriuição pr o umento d sorção de nutrientes pels plnts é mior em mientes de ix fertilidde (HE et l, 2004). As árvores e rustos colonizdos, por fungos micorrízicos, possuindo micélio de lt tividde enzimátic extrcelulr, que confere cpcidde de explorr rpidmente sítios de nutrientes orgânicos, se eneficim mis em solos de ix condição de nutrientes mineris, como nos lpes, no ártico e em mientes de svn tropicl (TIBBETT & SANDERS, 2002). Outro importnte processo de trnsferênci de nutrientes se dá entre leguminoss fixdors de nitrogênio (N) com plnts não fixdors. O N 2 fixdo iologicmente pels plnts pode fertilizr diretmente o solo e indiretmente ser sorvido por outrs plnts, trvés do porte de mteril orgânico e exudtos rdiculres (HE et l, 2009). As árvores fixdors de N podem trnsferir grndes quntiddes deste nutriente pr outrs espécies vegetis, entre els espécies forrgeirs. Esss trnsferêncis são potencilizds pel prátic de pod ds árvores. Forrgeirs, qundo ssocids com árvores fixdors de N, sorvem mis o N, trvés de redes comuns de micorrizs com s árvores, do que o N disponível n solução do solo. Isso provvelmente ocorre,

18 18 devido o menor custo energético. As árvores contriuem significtivmente com nutrição de espécies de pstgem, trnsferindo té 56 kg de N h -1, sendo 31 kg deste, proveniente de N 2 fixdo iologicmente (DAUDIN & SIERRA, 2008). 2.2 TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS ENTRE PLANTAS A trnsferênci de recursos pode ser relizd diretmente entre plnts de espécies diferentes (interespecífic) ou entre plnts de um mesm espécie (intrespecífic), trvés de ligções entre sistems rdiculres medids por microorgnismos, em su miori fungos que possuem simiose com ms s plnts (PERRY et l, 1989). As rízes de plnts em comuniddes nturis estão gerlmente ligds trvés de redes comuns de micorrizs que constituem rots ioquímics de trnsferênci de recursos entre plnts (EGERTON- WARBURTON et l, 2007). As redes comuns possiilitm troc de recursos plnt-plnt sem que hj necessidde de disponiilizr tis recursos n solução do solo pr posterior sorção destes pels plnts (HE et l, 2009), configurndo-se como verddeirs vis de trnsferênci de nutrientes como crono, nitrogênio e fósforo (HE, et l, 2004). Trt-se de ssocições de jud mútu entre plnts que ocupm o mesmo sítio, configurndo um mecnismo de uto-regulção d comunidde vegetl. Qunto mior for conexão, trvés desss redes comuns mis recursos estrão disponíveis pr serem re-distriuídos entre s plnts (PERRY et l, 1989). Plnts podem exudr águ pr rizosfer, onde é sorvid novmente, tnto pel mesm plnt ou por plnt diferente, com ou sem micorriz ssocid. A presenç de corntes fluorescentes e mrcdores com deutério enriquecido indic trnsferênci ou movimento de pequens quntiddes de águ entre plnts ssocids com fungos micorrízicos, possiilitndo determinr se trnsferênci de águ está sendo ou não relizd trvés desss ssocições (EGERTON-WARBURTON et l, 2007). O processo de deposição de N por um plnt e susequente sorção por outr plnt é denomindo trnsferênci de N (JENSEN, 1996). Diversos estudos ns últims décds têm demonstrdo que trnsferênci de N entre plnts de um dodor pr um receptor não está restrito o fluxo de mss e à difusão trvés do solo, ms podem ser diretmente relizds por hifs micorrízics, trvés ds redes que interconectm s rízes (HE et l, 2009).

19 19 HE et l (2004) pesquisndo sore trnsferênci de N entre plnts, medido por microorgnismos, demonstrrm que trnsferênci desse nutriente entre plnts pode ocorrer nos dois sentidos, e que esse mecnismo é determindo pel interção entre rízes de plnts, fungos micorrízicos, fixção iológic de N, exigêncis de N pel plnt e disponiilidde de N no miente. Esse duplo sentido em que pode ocorrer trnsferênci de N é importnte, pois pode reduzir competição entre s plnts por determindo recurso em situções específics. A ssocição micorrízic increment trnsferênci de N entre plnts, em como cumulção de N, produção de iomss, fetndo com isso o desempenho d plnt. Micorrizs tem menos impcto n cumulção de N em plnts não fixdors de N do que em plnts fixdors. Mesmo que trnsferênci de N poss ocorrer em mos os sentidos entre plnts fixdors e não fixdors; o sentido não fixdor pr o fixdor é responsável por menos de 10% d trnsferênci de N entre plnts (HE et l, 2004). O montnte de N trnsferido é máximo qundo s espécies envolvids estão ssocids com micorrizs e qundo espécie fixdor de N 2 está com nódulos fixdores. A micorrizção e fixção iológic de N em conjunto com disponiilidde de N, desempenhm um ppel chve no processo de re-distriuição de N entre plnts (HE et l, 2004). 2.3 RADIAÇÃO LUMINOSA E DINÂMICA DE PASTAGEM A rdição é um dos ftores determinntes do potencil de desenvolvimento de espécies vegetis (BEGNA et l, 2002). A vrição d rdição pode promover lterções no metolismo fisiológico, n morfologi (VARELLA, 2008) (MISHRA et l, 2010), n qulidde romtológic (PERI et l, 2007), n composição otânic (HERNÁNDEZ & GUENNI, 2008) e no gru de estresse hídrico (FERNÁNDEZ et l, 2006) ds espécies vegetis presentes. Em sistems silvopstoris, o estrto heráceo, próximo à árvore, responde à modificção n qulidde e intensidde de luz trvés de mecnismos de climtção, devido à cpcidde de plsticidde (HERNÁNDEZ & GUENNI, 2008). Assim um incremento em áre folir específic e no índice de áre folir, melhori n relção d áre folir e ltur e redução n tx respirtóri (WONG Y WILSON, 1980) podem ser oservdos.

20 20 Exigênci e utilizção d luz pel plnt é fetd por outros ftores que podem ocorrer simultnemente. Estresses como sec, inundção, disponiilidde de nutrientes, ou herivori vrim em diferentes ecossistems ou so diferentes condições experimentis modificndo dinâmic do uso d luz pel plnt (VALLADARES & NIINEMETS, 2008). A rdição luminos possui crcterístics tnto de prtícul qunto de onds. Como prtícul é denomind fóton e contém um quntidde de energi, o quntum (TAIZ & ZEIGER, 2009). Como ond, luz é crcterizd pelo comprimento de ond, definido como distânci entre dois picos, e pel freqüênci, definid como o número de picos que pss por um oservdor num ddo espço de tempo (TAIZ & ZEIGER, 2009). Como luz solr é um chuv de fótons de diferentes frequêncis e comprimentos de onds, o espectro de sorção indic quntidde de energi luminos cptd ou sorvid por um molécul ou sustânci em função do comprimento de ond d luz. O espectro de sorção d clorofil é porção d luz solr que é utilizd pels plnts. (TAIZ & ZEIGER, 2009). A Rdição Fotossintétic Ativ (RFA) é porção d luz que possui um comprimento de ond entre 0,4 μm e 0,7μm, e é sorvid pelos vegetis, pr relizr o processo fotossintético (NASAHARA, 2009). A rdição luminos regul dinâmic de vários processos do metolismo vegetl, o principl é fotossíntese, que necessit de luz pr querr com constnte de equilírio ds moléculs de águ e gás crônico (O MALLEY-JAMES, 2012) ses pr formção d glicose. Outro importnte processo metólico vegetl que tem seus pssos reguldos pel luz é o ciclo de Clvin. Nele o CO 2 é reduzido croidrto, num processo que possui três fses distints (Croxilção, Redução e Regenerção) e pode ocorrer trvés de três grndes rots ioquímics: Rot C3, Rot C4 e Rot do Metolismo Ácido ds Crssuláces (MAC) (TAIZ & ZEIGER, 2009). Em ms s rots ioquímics, luz tu especilmente como reguldor ds tividdes enzimátics, lterndo o trnsporte trvés d memrn e os fluxos iônicos (TAIZ & ZEIGER, 2009). Apesr d luz ser um recurso indispensável pr fotossíntese, tnto o excesso qunto flt de rdição podem limitr o desempenho d plnt (VALLADARES & NIINEMETS, 2008). A luz é um recurso fundmentl, ms limitnte em muitos ecossistems, em especil em ecossistems produtivos. As vrições entre plnts qunto exigênci mínim de luz pr su sorevivênci são fundmentis pr dinâmic do ecossistem e ecologi de comuniddes (ZAVALA et l. 2007).

21 FATORES AMBIENTAIS E PLANTAS C3 E C4 As rots ioquímics pr s reções de croxilção cumprem um importnte ppel no metolismo vegetl. O desencdemento de um rot em relção à outr está intrinsecmente relciondo com o miente em que os vegetis evoluírm o longo do tempo (TAIZ & ZEIGER,2009). Plnts C3 são quels que possuem ns reções de croxilção um intermediário com três átomos de crono e s céluls que possuem cloroplstos estão loclizds no mesófilo. Já s plnts C4 possuem um intermediário com qutro átomos de crono e os cloroplstos tmém podem ser encontrdos ns céluls d inh vsculr (TAIZ & ZEIGER, 2009). O ciclo C4 trnsfere CO 2 do miente pr s céluls d inh celulr, mntendo um concentrção mior de CO 2 ness estrutur do que no miente. Pr mnter concentrção intern de CO 2 mior do que concentrção extern, s plnts C4 requerem um mior número de quntum de luz por molécul de CO 2 do que s plnts C3. Portnto s plnts C4 necessitm mis rdição luminos pr relizr s reções do ciclo de Clvin do que s plnts C3 (TAIZ & ZEIGER, 2009). Ms o fto de precisr de mis energi luminos, não fz com que s plnts C4 consigm se dptr melhor em mientes com mis rdição solr e mior tempertur. A lt finidde enzimátic com o sustrto e mior concentrção de CO 2 dentro d inh vsculr em relção o miente são s dus crcterístics fisiológics que permitem s plnts C4 fotossintetizr com mis eficiênci do que s plnts C3 em mientes com lts temperturs (TAIZ & ZEIGER, 2009). - A lt finidde d enzim Fosfoenolpiruvto croxilse (PEPcroxilse) com o sustrto HCO 3 possiilit, às plnts C4, relizr redução d ertur estomátic e ssim não perder águ pr o meio, enqunto fix CO 2 em quntidde igul ou mior à ds plnts C3. Ess cpcidde ds plnts C4 de fixrem CO 2 em mior quntidde depende d tempertur. A lt concentrção de CO 2, mntido dentro d inh vsculr crret n supressão d fotorrespirção (Ciclo Oxidtivo Fotossintético) ns plnts (TAIZ & ZEIGER, 2009). Esss crcterístics propicim às plnts C4 fotossintetizr com mior eficiênci e ssim continur o crescimento vegetl em mientes com temperturs elevds. Provvelmente por isso, s plnts C4 são reltivmente mis undntes em clims mis quentes (TAIZ & ZEIGER, 2009).

22 22 A cpcidde ds espécies forrgeirs temperds, em su grnde miori plnts C3, de relizr fotossíntese não ument qundo disponiilidde de rdição é superior 50% d rdição oservd pleno sol. Já tividde fotossintétic ds forrgeirs tropicis ci ruscmente qundo rdição disponível é inferior à 80% d rdição verificd pleno sol (VARELA et l, 2009). Mesmo com um mior sensiilidde às rdições inferiores à 80% do pleno sol, tividde fotossintétic ds forrgeirs tropicis é quse sempre superior á tividde ds espécies temperds, no intervlo entre % d rdição verificd à pleno sol (VARELA, 2008). Pr região Sul do Brsil, que se encontr, em grnde prte so clim sutropicl, pode-se firmr que o nível de somremento máximo de 50% pode ser considerdo como prâmetro pr utilizção de espécies de inverno (grmínes e leguminoss C3) e o nível de 70% pr s forrgeirs tropicis (grmínes C4) em sistem silvopstoril (VARELA et l, 2009). 2.5 BRACATINGA A Brcting (Mimos screll) é um espécie róre que pertencente à fmíli Fcee, Sufmíli Mimosoidee. É ntiv ds regiões sutropicis do Brsil (LORENZI, 1992), fixdor de nitrogênio, e pode ser utilizd em consórcio com outrs essêncis florestis ou não, pr prover nitrogênio o miente (COELHO et l, 2007). Trt-se de um espécie semidecídu, heliófit, pioneir, cuj ltur pode vrir entre 5 15 metros e o diâmetro à ltur do peito (DAP) entre centímetros. Su utilizção é destind pr produção de lenh, crvão e táus usds em cmentos pr construção civil. Possui grnde potencil pr o uso pisgístico, devido à florção ser constnte o longo do no e tmém pr produção pícol, já que sus flores são melífers (LORENZI, 1992). A região Sul é mior áre contínu de ocorrênci dess espécie, podendo ser fcilmente encontrd em ltitudes cim de 700 m, temperturs médis nuis de 13 18,5º C e sem déficit hídrico (ROTTA & MENDES, 1990), clim típico d Florest Omrófil Mist. N região próxim à Curiti, é trdicionlmente cultivd em sistem groflorestl, cuj principl função econômic é pr produção de lenh pr uso interno e comercilizção (BAGGIO et l,1986).

23 23 O cultivo d rcting é predominntemente relizdo n gricultur fmilir, com poucos recursos técnicos e próximos os grndes centros consumidores de lenh, como n Região Metropolitn de Curiti PR (CARPANEZZI et l., 1997). A escolh d rcting pr relizção do presente trlho deve-se à su frequente ocorrênci n região sul do Brsil. O uso d rcting n gricultur fmilir é motivdo por seu rápido crescimento que propici produtos mdeireiros e não mdeireiros num curto espço de tempo, pel possiilidde de ser mnejd em consórcio com espécies vegetis de interesse grícol e tmém pelo fto de ser um espécie fixdor de nitrogênio. É espécie róre de relevnte importânci ecológic e econômic pr os groecossistems fmilires de produção de leite à se de psto n região sul do Brsil, com grnde potencil de uso no somremento de pstgens (COELHO et l, 2007) (LORENZI, 1992) (BAGGIO et l,1986) (CARPANEZZI et l., 1997). 2.6 PASTOREIO RACIONAL VOISIN (PRV) O PRV é um técnic rcionl de mnejo do complexo solo plnt niml, descrito pelo pesquisdor frncês André Voisin, que consiste no pstoreio direto e rotciondo dos nimis n pstgem, e tem como pressuposto o uso ótimo d energi solr, e d urin e esterco dos nimis como fonte d fertilidde do solo, propicid pel cpcidde dos ruminntes de trnsformrem mtéri vegetl (MACHADO, 2010). A se do seu fundmento está no desenvolvimento d iocenose do solo e nos tempos de repouso e ocupção dos piquetes, sempre vriáveis, em função ds condições edfo-climátics, ds espécies vegetis e nimis e ds múltipls interções entre esses elementos (MACHADO, 2010). Pr que um pstgem não sej degrdd, se fz necessário mnejá-l oservndo s múltipls interções que s plnts forrgeirs so pstoreio exercem no solo e tmém como esse, por su vez, modific o desenvolvimento ds plnts, sej no sistem rdiculr e/ou n prte ére (VICENZI, 1994). A pstgem deve repousr, ou sej, fic sem ser pstored pelo niml, o tempo suficiente pr que sus rízes consigm cumulr energi suficiente pr promover pós o corte, um rerote vigoroso (VOISIN, 1974). Se pstgem é pstored ntes de conseguir ter cumuldo reservs suficientes no seu sistem rdiculr, ess tende não resistir os sucessivos cortes e se degrd. Ness lógic se fz necessário relizr reform d pstgem, implicndo em custos econômicos e mientis (MACHADO, 2010).

24 24 O tempo ótimo de repouso (TOR), conceito chve pr o mnejo d pstgem em PRV, é crcterizdo pelo estádio fenológico em que pstgem deve ser cortd pelo dente do niml ou ceifd. Nesse estádio, s plnts forrgeirs já permnecerm em repouso tempo suficiente pr cumulr em seu sistem rdiculr s reservs necessáris pr um novo rerote vigoroso que irá propicir produção ótim em mtéri sec (VOISIN, 1974). Um miente nturl possui sempre sus vrições no tempo e no espço. Vrições que ocorrem devido às diferençs no relevo, nos níveis de fertilidde, n diversidde de espécies vegetis e, soretudo às vrições entre s diferentes estções do no (KLAPP, 1986). Esss diferençs influencim o desenvolvimento d pstgem, sendo ssim, o tempo ótimo de repouso deve respeitr s diferençs que ocorrem n pstgem no tempo e no espço e, portnto, ser vriável (VOISIN, 1974). Ess crcterístic diferenci o PRV de outros sistems que relizm rotção como prátic de mnejo d pstgem. Por não considerr s vrições mientis, diversos sistems de mnejo rotciondo, considerm o tempo de repouso como fixo. Assim relizm reform d pstgem periodicmente e/ou plicção de lts doses de dução nitrogend, n tenttiv de compensr o erro de relizr sucessivos cortes d pstgem sem que ess estej com reservs suficientemente cumulds no seu sistem rdiculr (MACHADO, 2010). Independentemente ds vrições entre estções do no, tmém chmds de flutução estcionl (VOISIN, 1974) ou de fertilidde, tmém denomind de mchs de fertilidde (MACHADO, 2010) s espécies forrgeirs heráces que compõem mior prte ds pstgens, possuem um comportmento de crescimento em curv sigmóide (VOISIN, 1974) ou curv em S (KLAPP, 1986). O crescimento em sigmóide é lento no início do rerote, momento no qul s plnts usm sicmente s reservs energétics cumulds no sistem rdiculr n form de croidrtos (BLASER, 1990). À medid que plnt desenvolve prte áre, em especil folh, torn-se pt pr relizr fotossíntese e depois síntese protéic, formndo os tecidos necessários pr o crescimento vegetl (TAIZ & ZIEGER, 2009). O intervlo do desenvolvimento vegetl no qul plnt tinge o máximo de incremento em mtéri sec por unidde de tempo é denomindo lred de crescimento (VOISIN, 1974). Trt-se de um intervlo d curv de crescimento do vegetl em que su celerção é máxim. Nesse intervlo de máxim celerção, plnt dquire um sldo positivo de energi, ou sej, consegue produzir mis energi do que necessári pr mnter o seu metolismo e crescimento. É justmente ess

25 25 energi mis, produzid o longo d lred de crescimento, que será rmzend no sistem rdiculr e usd, posteriormente, pr dr início o rerote, pós prte ére d plnt ser cortd pelo dente do niml (MACHADO, 2010). No finl d lred de crescimento, que coincide com segund metde d curv sigmóide celerção decresce té tingir vlor igul zero. O tempo ótimo de repouso é, justmente, o ponto em que celerção d curv sigmoide é igul zero. É nesse ponto que pstgem possui máxim produtividde por unidde de tempo. (MACHADO FILHO, 2011). O tempo ótimo de repouso não é somente crcterizdo pel máxim produtividde em mtéri sec por unidde de tempo, ms tmém pel composição romtológic que pstgem possui. No início do processo de florção e mturção, ix intensidde de penetrção d rdição luminos, cusd pelo somremento ds folhs, diminui tx fotossintétic, provocndo o declínio n concentrção de croidrtos não estruturis (çúcres e midos) diminuindo qulidde nutricionl necessári pr produção niml (BLASER, 1990). Esse fenômeno ocorre qundo plnt não é cortd no tempo ótimo de repouso. Com o envelhecimento d plnt, oserv-se diminuição do teor de proteín e sis mineris, o umento do teor de fir rut e diminuição de su digestiilidde, em virtude, dá formção de lignin, rzão pel qul s plnts se tornm lenhoss (KLAPP, 1986). Em estádios mis vnçdos do desenvolvimento vegetl, qulidde nutricionl ds plnts forrgeirs torn-se muito ix pr produção niml (BLASER, 1990). A pstgem no tempo ótimo de repouso, lém de produzir mis mtéri sec por áre e tempo, tem su composição nutricionl mis equilird, com um teor de fir melhor e com o nitrogênio so form de minoácidos, que são fundmentis pr nutrição niml (MACHADO, 2010). Determinr no cmpo o tempo ótimo de repouso requer um conhecimento fenológico sore determind pstgem, que deve ser ind mior, qundo se trt de pstgem polifític, que, portnto possui diferentes pontos ótimos de repouso. Folhs sis senescentes, porcentgens de plnts florescids, precimento dos primórdios floris, pont ds folhs dorndo-se pelo seu próprio peso são lguns dos principis estádios fenológicos que crcterizm o ponto ótimo de repouso à cmpo pr diferentes tipos de espécies forrgeirs heráces (BERTON, 2010).

26 26 Cd indicdor é usdo pr um tipo específico de pstgem, que irá vrir de cordo com s crcterístics prticulres cd espécie de plnt forrgeir, e não deve ser utilizdo como um regr rígid que não pode ser querd. Em determinds e específics situções, motivds por ftores edfo-climáticos ou por ftores de exigênci nutricionl dos nimis pstgem pode ser pstored ntes ou depois de um desses estádios fenológicos (BERTON, 2010), ou sej, ntes ou depois do ponto ótimo de repouso. 2.7 ANÁLISE TERMOGRAVIMÉTRICA (ATG) A Termogrvimetri é um técnic que possiilit nlisr qulidde d frção orgânic do solo, trvés do comportmento termoláil dos constituintes presentes n MO do solo, relcionndo intensidde de perd de mss d mostr em função do tempo e d tempertur com nturez do constituinte d frção orgânic do solo (PLANTE et l., 2009). As nálises térmics, ns últims décds, dquirirm um importnte relevânci pr pesquis sore solos. Diferentes técnics d clorimetri podem ser usds pr crcterizr frção orgânic do solo, determinndo possíveis impctos e ou lterções no miente, promovids pelo fogo, por técnics de mnejo grícol, plicções de fertilizntes e outrs prátics do uso do solo em miente nturis. (SALGADO et l, 2009A). A Clorimetri, n qul inclui ATG, pode contriuir pr compreensão dos efeitos que mudnç térmic exerce nos constituintes do solo. Alterções como perd de águ e comustão d mtéri orgânic, permitem comprr undânci reltiv de fontes de crono mis e menos láil presentes em solos sumetidos à diferentes mnejos. Os ddos são otidos prtir d plicção simples, rt e rápid de técnics termonlítics em pequens mostrs de solo e podem fornecer informções importntes sore o ecossistem, servindo de orientção pr definir o uso d terr e prátics grícols (CRITTER & AIROLDI, 2006). Trt-se de um conjunto de métodos muito úteis pr o controle contínuo do solo um vez que permite detectr lterções ssocids com iomss e mtéri orgânic, de mneir fácil e rápid (SALGADO et l, 2009B).

27 27 Informções como tempertur inicil de degrdção (Ti), tempertur finl de degrdção (Tf), intervlo de comustão (IC) e tempertur de degrdção (Td) são prâmetros importntes nesse tipo de nálise. A Ti e Tf indicm tempertur que iniciou e terminou, respectivmente, o processo de perd de mss d mostr de solo. Compostos com menor Ti e Tf são mis termoláeis e constituídos, sicmente, por estruturs lifátics (celulose, holocelulose e ácidos fulvicos) e çúcres simples (ESTEVES & DUARTE, 1999). Assim, são ssocidos os mteriis orgânicos mis frescos, que estão no início do processo de minerlizção e/ou mis jovem (p. ex. folhs tenrs). Já os compostos menos termoláeis presentm Ti e Tf miores e são constituídos por compostos romáticos, como ácidos húmicos e lignin, e ssocidos os mteriis orgânicos mis mduros e/ou que se presentm em um estágio mis vnçdo de degrdção no processo de minerlizção (SALGADO et l, 2009A). O intervlo de comustão (IC) indic mplitude d diferenç entre tempertur finl (Tf) e tempertur inicil (Ti). A MO com mior IC é mis complex, justmente por conter compostos com diferentes nturezs termoláeis. A Td, por su vez, é tempertur n qul perd de mss d mostr é mis intens, indicndo nturez do composto orgânico, que em mss, mis constitui mostr (SALGADO et l, 2009 A).

28 28 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Avlir o efeito d Brcting n qulidde do solo e n quntidde e qulidde ds forrgeirs heráces em pstgem polifític so pstoreio rcionl OBJETIVOS ESPECÍFICOS Crcterizr e vlir incidênci de rdição solr que tinge pstgem polifític so o efeito de somremento d Brcting; Avlir o efeito d Brcting n qulidde d frção orgânic do solo; Avlir qulidde do porte de mteril orgânico proveniente d Brcting e d pstgem polifític; Avlir o efeito d Brcting n composição otânic, n qulidde romtológic e n produção de mtéri sec d pstgem polifític;

29 29 4 MATERIAIS E MÉTODOS 4. 1LOCAL O presente estudo foi relizdo em um unidde experimentl silvopstoril so pstoreio rcionl Voisin - PRV, loclizd no Centro Prnense de Referênci em Agroecologi CPRA, município de Pinhis PR, região metropolitn de Curiti. O CPRA possui proximdmente h, está 908 m cim do nível do mr e sus coordends geográfics são: 25 o 22' 56.36" S e 49 o 07' 33.49" O. O relevo é plno com suves inclinções e o clim, segundo Köppen (1948), é o Cf Clim sutropicl Úmido (Mesotérmico), com médi do mês mis quente inferior 22 C e do mês mis frio inferior 18 C, sem estção sec, verão rndo e geds severs, demsidmente frequentes. O solo d áre de estudo crcteriz-se por CAMBISSOLO HÚMICO Distrófico (BHERING & SANTOS, 2008). O sistem silvopstoril possui proximdmente 2,4 h divididos em 22 piquetes. As árvores estão disposts em renques loclizdos entre os piquetes e protegidos por dois fios de rme. Estes renques são compostos por rrnjos de 14 espécies róres (Anexo A), que confere distintos comportmentos de crescimento de cops e desenvolvimento em ltur e diâmetro dos troncos. A pstgem é polifític, no verão compost por um rrnjo de espécies de grmínes ntivs C4 com pouc ocorrênci de leguminoss. No inverno há predominânci de espécies de grmínes C3, em especil o zevém (Lolium multiflorum) e ocorrênci de leguminoss, em especil trevo rnco (Trifolium repens) e ervilhc (Vici stiv L.). 4.2 DADOS METEREOLÓGICOS As medições metereológics form relizds pelo Instituto Tecnológico SIMEPAR (Sistem Metereológico do Prná) nos períodos entre 17 de jneiro e 28 de fevereiro (verão) e entre 29 de gosto e 15de setemro (inverno) de 2011, n estção de Pinhis (Ltitude: e Longitude; ), loclizd n divis entre os municípios de Pinhis e Pirqur, mos no Estdo do Prná. No período em que form relizds s mostrgens de verão, que corresponde 43 dis, foi oservdo 621,6 mm de precipitção, que represent um médi de 14,46 mm/di. Dos 43 dis, em pens 9 não form

30 30 registrdos precipitções, sendo desses dis pens três form consecutivos, e ocorrerm justmente nos últimos três dis do período de mostrgem de verão. Os ddos referentes temperturs e precipitção nos períodos de verão e inverno, em que form relizds s mostrgens, estão No pêndice F. 4.3 ESCOLHA DOS INDIVÍDUOS DE BRACATINGA Dez indivíduos de rcting form escolhidos letorimente pr compor presente pesquis. As plnts form sorteds dentre quels com mior desenvolvimento em Diâmetro à Altur do Peito (DAP) e ltur (h), ms excluídos os indivíduos loclizdos perto de outrs espécies róres ou ns ords do sistem, evitndo-se s situções onde s somrs coincidim, ou onde projeção d somr ocorri for d pstgem. As circunferêncis à ltur do peito (CAP) form mensurds com o uxílio de um fit métric, e prtir d CAP, determindo o DAP, usndo fórmul: DAP = CAP/π (SOARES et l, 2006). A ltur totl dos indivíduos foi determind por meio de um hipsômetro. 4.4 DESENHO EXPERIMENTAL O desenho experimentl d pesquis foi um delinemento em locos completmente csulizdos (BCC) com seis trtmentos e dez repetições. Cd loco é formdo pels projeções d somr de um indivíduo róreo e dois pontos pleno sol. O experimento foi relizdo no verão e repetido no inverno. As projeções d somr modificrm-se de um estção do no pr outr, ssim, trtmentos que crcterizrm os locos no verão possuírm loclizções diferentes dos trtmentos que crcterizm os locos no inverno (FIGURA 1 e 2). Respeitrm-se os mesmos critérios pr determinção dos trtmentos no experimento do verão e do inverno. Os trtmentos e os critérios pr su loclizção form: 1) Pleno Sol (leste): áre d pstgem não expost à somr. Su loclizção foi determind pelo prolongmento d linh imginári que lig o trtmento Somr Trde e o fuste d árvore e está loclizdo mis distnte do fuste d árvore em relção os demis trtmentos d mesm fce;

31 31 2) Somr Trde: áre d pstgem expost o Sol durnte todo o período mtutino, e cuj projeção de somr ocorre no período vespertino. Su loclizção foi determind pel projeção d somr às 16h00 (horário de verão), no verão, e às 15h00 no inverno; 3) Somr Meio Di (leste): su loclizção foi determind pel projeção d somr às 13h00 (horário de verão), no verão e às 12h00 no inverno, n fce leste d projeção e está loclizdo mis próximo do fuste d árvore, em relção os demis trtmentos d mesm fce; 4) Somr Meio Di (oeste): su loclizção foi determind pel projeção d somr às 13h00 (horário de verão), no verão e às 12h00 no inverno, n fce oeste d projeção e está loclizdo mis próximo do fuste d árvore, em relção os demis trtmentos d mesm fce; 5) Somr Mnhã : áre d pstgem expost o Sol durnte todo o período vespertino, e cuj projeção de somr ocorre no período mtutino. Su loclizção foi determind pel projeção d somr às 10h00 (horário de verão), no verão, e às 9h00 no inverno; 6) Pleno Sol (oeste): áre d pstgem não expost à somr. Su loclizção foi determind pelo prolongmento d linh imginári que lig o ponto do trtmento Somr Mnhã e o fuste d árvore e está loclizdo mis distnte do fuste d árvore em relção os demis trtmentos d mesm fce;

32 32 Figur 1 - Croqui d loclizção dos trtmentos Verão. Not: Pleno Sol (leste) e Pleno Sol (oeste) são os dois trtmentos que não form expostos à somr. O trtmento Somr Trde está so influênci d projeção d somr às 16h. O trtmento Somr Mnhã está so influênci d projeção d somr às 10h. Os trtmentos Somr Meio Di (leste) e Somr Meio Di (oeste) estão so influênci d projeção d somr às 13h.

33 33 Figur 2 - Croqui d loclizção dos trtmentos - Inverno. Not: Pleno Sol (leste) e Pleno Sol (oeste) são os dois trtmentos que não form expostos à somr. O trtmento Somr Trde está so influênci d projeção d somr às 15h. O trtmento Somr Mnhã está so influênci d projeção d somr às 9h. Os trtmentos Somr Meio Di (leste) e Somr Meio Di (oeste) estão so influênci d projeção d somr às 12h. Pr contriuir com o entendimento dos resultdos otidos, os seis trtmentos ds dus fces form grupdos em pens três trtmentos, são eles: Sol (formndo pelos trtmentos Pleno Sol ds dus fces), Somr Intermediári (formdo pelos trtmentos Somr Mnhã e Somr Trde) e Somr Máxim (formdo pelos trtmentos Somr Meio Di de ms s fces). Assim puderm-se vlir os prâmetros mostrdos tnto nos seis trtmentos seprdos, como nos três trtmentos grupdos.

34 AMOSTRAGEM A mostrgem do experimento de verão foi relizd entre os meses de jneiro e fevereiro de 2011 e mostrgem do experimento de inverno foi relizd entre os meses de gosto e setemro de Com exceção do solo, mostrgem dos prâmetros relciondos à rdição solr e às colets de pstgem form relizds nos dois experimentos (verão e inverno) Amostrgem de Luz Pr crcterizr os trtmentos qunto à rdição solr, form relizds medições d Rdição Fotossintétic Ativ (RFA), medid por um equipmento digitl PAR sensor instntâneo. Pr oter um crcterizção desses dois prâmetros d rdição solr o longo do di, form relizds medições nos três horários coincidentes com s definições ds projeções de somr referentes os trtmentos. No verão: 10h (1), 13h (2) e 16h (3) (horário de verão) e no inverno: 9h (1), 12h (2) e 15h (3). Como s medições são instntânes, pr diminuir diferenç em horário e consequentemente em rdição solr entre os locos, o trtmento Pleno Sol (leste) foi desconsiderdo d mostrgem de luz. Considerou-se o trtmento Pleno Sol (oeste) como referênci pr vlição d incidênci de rdição sem nenhum efeito de somr, nos respectivos horários descritos. Assim os vlores otidos n mostrgem de luz (RFA) pr o trtmento Pleno Sol (oeste), form triuídos pr mos os trtmentos, Pleno Sol (oeste) e Pleno Sol (leste) em tods s repetições. No verão, devido à constnte presenç de neulosidde, fez-se necessário, pr conferir mior representtividde os ddos otidos, relizr s tomds d RFA, em qutro dis consecutivos, nos três horários já menciondos pr o verão. A prtir dos ddos otidos clculou-se médi d RFA dos qutro dis pr os distintos horários. No inverno, período do no com pouc neulosidde, medição de luz foi relizd em um di, no qul não foi oservdo neulosidde, não sendo, então, necessário relizr mis dis de medição pr conferir mior representtividde os ddos. As medições de luz, tnto no verão como no inverno, form relizds no mesmo período em que form relizds s mostrgens dos outros prâmetros.

35 Amostrgem e Análises do Solo A mostrgem do solo foi relizd pens no período do verão um vez que, em função do curto espço entre s vlições não seri possível oservr vrições significtivs nos prâmetros de solo seleciondos pr o estudo. As profundiddes ds colets form: 0-2,5 cm; 2,5-5 cm e 0-20 cm. As mostrs de 0-2,5 e de 2,5-5 form coletds com o uxílio de um cilindro de ferro e são formds por dus sumostrs pr cd respectiv profundidde. A mostr de 0-20 cm foi coletd com uxílio de um trdo grícol e formd por um mostr simples Mtéri Orgânic (MO) e Nitrogênio Totl (Ntotl) do solo A percentgem de MO do solo foi otid por meio do Crono Orgânico (CO) do solo (MO = CO X 1,724) determindo pelo método de Wlkley & Blck (WALKLEY & BLACK, 1934) e o Ntotl determindo pelo método Kjeldhl (TEDESCO et l, 1995). A determinção d MO e do Ntotl form relizds em tods s dez repetições, pr todos os trtmentos e profundiddes Análise Termogrvimétric (ATG) Pr crcterizr o comportmento d ATG do solo, nos trtmentos e profundiddes deste experimento, foi seleciondo, letorimente, um loco (A) pr os procedimentos de nálise. No loco (A) foi relizd ATG d mtéri vegetl coletd em cd trtmento e procedid ATG d serrpilheir d rcting coletd nteriormente pr outro estudo no mesmo locl (SCARPETTA,2010). O intuito foi identificr possíveis relções do componente orgânico do solo, com prte ére d pstgem e com s folhs d rcting depositds no solo. Em outros três locos (B, C e D), tmém letorimente seleciondos, form relizdos ATG do solo em todos os trtmentos, ms somente n profundidde mis superficil (0 2,5cm). Pr tl nálise form considerdos qutro locos, pois lém dos locos (B, C e D), tmém, form considerdos os ddos otidos com ATG pr o loco (A).

36 Identificção e Análise d composição otânic d pstgem heráce A identificção d composição otânic d pstgem foi relizd em cd unidde experimentl (qudrnte de 0,5m X 0,5m), ntes d colet d mtéri verde do psto e no momento no qul predominv o início d senescênci ds folhs sis (BLASER, 1990). Vleu-se de LORENZI (2006) pr uxilir n identificção ds espécies vegetis. Após identificção ds espécies vegetis heráces presentes no qudrnte, triuiu-se percentgens, pr quntidde em volume de mss verde que cd espécie ocupv em relção o volume totl de mss verde presente n unidde experimentl sumetid um trtmento. As percentgens form triuíds por dus pessos, s mesms pr o período de verão e inverno, e posteriormente, clculdo médi. No instnte d identificção, se um ou mis plnts possuíssem um volume de mss verde inferior 10% do volume totl, erm clssificds como Não Representtivs. Pr nálise dos ddos, s espécies vegetis heráces identificds form clssificds em grupos qunto : fmíli otânic e crcterístic fisiológic (LORENZI, 2000). Os grupos utilizdos form: ) Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs; ) Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs. Os ddos otidos form usdos pr estimr Frequênci Reltiv de Ocorrênci ds Espécies Vegetis (FRO), possiilitndo vlir ocorrênci de cd grupo de plnts nos trtmentos; e pr estimr o volume de mss verde que cd grupo ocup em relção o volume totl presente n unidde experimentl sumetid um trtmento, denomindo de Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (FRV) Amostrgem d pstgem A mostrgem d pstgem foi relizd sempre, no mesmo di, ms nterior, à entrd dos nimis em cd piquete, determindo pelo ponto ótimo de repouso (MACHADO FILHO, 2011) (VOISIN, 1974) momento no qul predominv o início d senescênci ds folhs sis ds espécies vegetis forrgeirs que compõem pstgem (BLASER, 1990). A colet do psto foi relizd com o uxílio de um fc, respeitndo ltur de 5 cm prtir d superfície do solo e delimitd por um qudrnte de ferro com áre de 0,25m 2 (0,5m X 0,5m) disposto

37 37 sempre em prlelo o renque de árvore. Após coletd s mostrs form condicionds seprdmente em scols plástics previmente identificds Determinção d Mtéri Sec (MS) Pr determinção d mtéri sec, s mostrs form secs em estuf com ventilção de r forçdo 65 C té peso constnte, posteriormente o mteril foi pesdo em lnç eletrônic com precisão de 0,01g (SILVA & QUEIROZ, 2006). As mostrs form triturds em moinho elétrico e sumetids, em lortório, à tempertur de 120 C e ssim o peso constnte d mtéri sec à 65 C foi corrigido pelo percentul de mtéri sec à 120 C, seguindo o método de Wendee Análise Bromtológic As mostrs secs e pesds form triturds e rmzends em scols plástics (SILVA & QUEIROZ, 2006) previmente identificds. Pr determinção dos teores de proteín rut (PB) foi usdo o método de Wendee e pr lignin foi usdo o método Vn Soest (VAN SOEST, 1967). 4.6 ANÁLISE ESTATÍSTICA Os ddos otidos pr os prâmetros: mtéri orgânic do solo (MO) nitrogênio totl do solo (Ntotl), mtéri sec d pstgem corrigid (MSc), proteín rut (PB), lignin e RFA form sumetidos à nálise de vriânci utilizndo o progrm esttístico SAS (2002). Os efeitos de trtmentos, locos e interções form comprdos pelo teste F, e s médis comprds pelos qudrdos mínimos ds médis, dotndo-se significânci de 5 % de proilidde pr mos os testes. Os ddos form testdos qunto à homogeneidde e normlidde (SOKAL & ROHLF, 2005). O modelo esttístico utilizdo foi: Y ijk = µ + T i + B j + TB ij + e ijk, onde: Y ijk é vriável dependente oservd; é médi gerl; T i é o efeito do trtmento i ; B j é o efeito do loco j ; TB ij é o efeito d interção trtmento x loco ij, e e ijk é o erro letório. Os conjuntos de ddos não prmétricos d

38 38 composição otânic (FRO e FRV) form trnsformdos em percentgens e ssim procedids às nálises de vriânci, conforme procedido pr os conjuntos de ddos prmétricos menciondos cim.

39 39 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1 CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA DA RADIAÇÃO SOLAR NO SISTEMA SILVOPASTORIL Verão O comportmento d rdição solr que incide nos trtmentos se modificou o longo dos três horários. O horário 13h00 (2) foi o que presentou os miores vlores d RFA, seguido pelo horário 10h00 (1) e por último o horário 16h00 (3), demonstrndo que RFA que tinge pstgem de mnhã é mis intens do que RFA que tinge pstgem à trde (FIGURA 3). Em todos os horários ds medições, os trtmentos Somr Meio Di (leste) e Somr Meio Di (oeste) presentrm vlores de RFA inferiores, se diferencindo dos demis trtmentos. O que demonstr que somr promovid pel árvore nesses respectivos trtmentos reduziu, no verão, intensidde de rdição solr nos três períodos do di. O percurso que o movimento do Sol fez em relção o renque de árvores, promoveu somr durnte quse todo o foto-período diurno nos trtmentos, Somr Meio Di (fce leste) e Somr Meio Di (oeste). Entre os trtmentos Somr Meio Di (leste) e Somr Meio Di (oeste), incidênci de RFA foi mior às 10h (1) pr o trtmento Somr Meio Di (leste) e às 16h (2) pr o trtmento Somr Meio Di (oeste), ms os respectivos trtmentos somente presentrm diferençs, entre si, no horário d mnhã, cuj grndez dos vlores d rdição solr (RFA) foi mior do que no horário d trde. Os trtmentos Somr Trde e Somr d Mnhã não presentrm diferençs significtivs, em incidênci de rdição n pstgem, em relção os trtmentos Pleno Sol de ms s fces, o que demonstr que os níveis de somremento que estão sumetidos não exercem um diminuição n incidênci d rdição solr.

40 40 Figur 3 - Rdição Fotossinteticmente Ativ (RFA) (mol m -2 s -1 ) Verão. c Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). PAR1 = RFA às 10:00h, PAR2 = RFA às13:00h e PAR3= RFA ás16:00h. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. No horário 10h (1) que crcteriz o período mtutino, verificou-se diferenç entre os trtmentos Somr Meio Di (leste) e Somr Meio Di (oeste). Qundo os trtmentos form grupdos, diferenç entre fces não pôde ser oservd. Por outro ldo, os trtmentos grupdos permitirm visulizr melhor diminuição d rdição solr em relção às diferentes condições de somremento que estv sumetid pstgem. À medid em que se proximou-se do fuste d árvore, diminuírm os vlores de incidênci de rdição solr. Os vlores de RFA no trtmento grupdo Somr Máxim se diferencirm significtivmente dos vlores pr os outros dois trtmentos nos três horários. A diferenç entre o respectivo trtmento e os demis foi mior nos horários de mior intensidde de rdição solr. Figur 4 - Rdição Fotossinteticmente Ativ (RFA) (mol m -2 s -1 ) com trtmentos grupdos - Verão. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). PAR1 = RFA às 10:00h, PAR2 = RFA às13:00h e PAR3= RFA ás16:00h. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05.

41 Inverno A dinâmic d incidênci de rdição solr oservd nos diferentes trtmentos e horários se modificou entre o período de inverno e o período de verão. Como posição d Terr em relção o Sol, modific o longo do tempo, ngulção que o Sol exerceu sore superfície terrestre foi diferente entre o verão e inverno. Esse fenômeno lterou consequentemente dinâmic d somr exercid pels árvores n pstgem nos diferentes períodos do no (BERGEZ et l, 1997). Enqunto no verão, o movimento do Sol em relção à superfície terrestre promoveu dus projeções de somr, clrmente definids, um à leste e outr e outr à oeste. Assim, no verão, um áre permneceu somred mior prte do foto-período diurno, crcterizd pelos trtmentos Somr Meio Di (leste) e Somr Meio Di (oeste). No inverno projeção d somr promovid pels árvores se modificou stnte. A projeção d somr o longo do di, no inverno não formou um áre que permnece somred n mior prte do di. Os trtmentos Somr Meio Di de ms s fces (leste e oeste), só presentrm diminuições significtivs, em relção os outros trtmentos, às 12h (2), horário cuj intensidde d rdição incidente é mior (FIGURA 5). Figur 5 - Rdição Fotossinteticmente Ativ (RFA) (mol m-2 s-1) - Inverno. c c c c Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). PAR1 = RFA às 9:00h, PAR2 = RFA às12:00h e PAR3= RFA ás15:00h. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05.

42 42 No inverno rdição solr que tingiu os trtmentos às 12h (2) presentou um comportmento similr o verificdo no período do verão. Já nos outros horários o comportmento e seguiu um dinâmic própri sem concentrção de somr oservd nos trtmentos Somr Meio Di (leste) e Somr Meio Di (oeste) às 12h (2) (FIGURA 5). Outr crcterístic que modificou no inverno foi diferenç nos vlores de rdição solr em LUX e RFA entre o período d mnhã e o período d trde. Apesr d rdição oservd, ter sido mior no período d mnhã em relção o período d trde, ess diferenç, em números soluto foi menor do que oservd no verão (FIGURA 5). Qundo grupou-se os trtmentos, foi oservdo um lterção n dinâmic d incidênci d rdição solr nos trtmentos, entre o período de inverno e o de verão (FIGURA 6). Figur 6 - Rdição Fotossinteticmente Ativ (RFA) com trtmentos grupdos (mol m-2 s-1) Inverno c c c Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). PAR1 = RFA às 9:00h, PAR2 = RFA às12:00h e PAR3= RFA ás15:00h. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Apesr dos trtmentos Somr Meio Di (leste) e Somr Meio Di (oeste) não demonstrrem um concentrção de somr no diferentes horários, conforme foi oservdo no verão, qundo grupdos, os trtmentos, verificou-se que nos horários d mnhã e d trde, o trtmento Somr Máxim presentou, nos três horários, um diminuição dos vlores de RFA em relção o trtmento grupdo Sol. Assim, mesmo não demonstrndo um somremento predominnte o longo do di, tl trtmento presentou um nível de somremento que diminui incidênci d rdição solr que tinge pstgem.

43 43 O mesmo comportmento pode ser oservdo no horário de 12h (2) pr o trtmento grupdo Somr Intermediári (FIGURA 6). Com os trtmentos grupdos foi possível oservr diferençs entre os vlores de RFA pr os diferentes trtmentos. 5.2 SOLOS Nitrogênio Totl (Ntotl) e Mtéri Orgânic (MO) Os resultdos otidos com s nálises de solos mostrrm um lt vrição dos ddos entre s repetições (FIGURA 7 e 8). Este comportmento, em prte, é explicdo pel diversidde de ftores mientis que influencim dinâmic d MO e do Ntotl no solo, no cso, vrições n composição otânic d pstgem, no mteril vegetl que é incorpordo o solo (pstgem e árvore) e no ostemento dos nimis o longo d áre. Todos estes ftores crim, nos sistems silvopstoris, condições em vriáveis, no tempo e espço, influencindo dinâmic d tividde microin, d minerlizção d mtéri orgânic e consequentemente d disponiilidde nutrientes no solo (NAIR et l, 1999). A profundidde 1 (0 2,5cm) foi profundidde que presentou miores vrições e entre os trtmentos. Tl comportmento pode ser explicdo pel deposição do mteril vegetl (folhs, flores, frutos etc) e mteril niml (esterco) e tmém pel mior exposição os ftores mientis (chuv/sec, frio/clor e vento) e pel pouc idde dos indivíduos róreos dultos. Os resultdos ds nálises de N totl e MO do solo demonstrrm que ns profundiddes superficiis (0-2,5 cm e 2,5 5 cm), s diferençs entre os trtmentos são miores do que n profundidde de rotin (0 20 cm). Isso se deve, pel mior presenç de tividde iológic e cúmulo de MO que é verificdo ns porções mis superficiis do solo (MOREIRA & SIQUEIRA, 2006). N profundidde de rotin os vlores desses triutos são diluídos, pois o volume de solo é mior, refletindo um comportmento mis estável o longo dos trtmentos. N profundidde mis superficil (0 0,25 cm), não form oservds diferençs significtivs nos teores de MO entre os trtmentos grupdos Sol e Somr Máxim. Tl pdrão pode ser influencido pelo fto de que nos sistems silvopstoris dispersão do ostemento dos nimis é mis homogêne do que nos

44 44 sistems pstoris com pouc ou nenhum árvore. Nos sistems silvopstoris undnci de somr por tod áre evit concentrção periódic dos nimis em um determind áre, diminuindo ssim concentrção do ostemento dos nimis em poucs áres (KRUSCHEWSKY, 2009; FERREIRA et l, 2011). Alguns trlhos mostrm que níveis miores de MO form oservdos em locis mis próximos d árvore em pstgens, devido especilmente à deposição de mtéri vegetl proveniente d árvore (HAILE et l, 2009; CHANG et l, 2002; AMATYA et l, 2002; PAUDEL et l, 2011). Ess dinâmic não foi oservd, o menos não por complet (FIGURA 10), o que pode ser explicdo pelo mnejo que pstgem está sumetid. Qundo comprdo com o mnejo extensivo, mnejo executdo pelos referidos trlhos, o PRV conserv mis MO no solo (MACHADO, 2010), diminuindo s diferençs entre s áres mis próxims e mis distntes do fuste ds árvores. N profundidde superficil 1 (0 2,5cm) os vlores de Ntotl form miores nos trtmentos grupdos mis distntes do fuste d árvore. A medid que se proxim do fuste diminui os vlores de dess vriável. Já n profundidde 2 (2,5 5,0cm) o Ntotl foi menor no trtmento grupdo Somr Intermediári, e n profundidde 3 (0 20cm) não form oservds diferençs entre os trtmentos (FIGURA 9). Apesr d Brcting ser um espécie vegetl fixdor de nitrogênio (COELHO et l, 2007), dinâmic deste elemento no solo, não expressou um dinâmic liner de umento conforme se proxim d árvore em tods s profundiddes. O fto d pstgem ser polifític, e outrs espécies leguminoss tmém estrem presentes e dos indivíduos róreos não estrem ind n fse dult, com qutro nos, e ssim não expressrem tod cpcidde de fixção de N, form prováveis influêncis que contriuírm pr dinâmic oservd.

45 45 Figur 7 - Nitrogênio Totl do Solo (Ntotl) (%) Profundidde 1 Profundidde 2 Profundidde 3 Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Profundidde 1 = 0-2,5 cm, Profundidde 2 = 2,5-5,0 cm, Profundidde 3 = 0-20 cm. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. A dinâmic do Ntotl oservd n profundidde 3 (0 20,0 cm) de não presentr diferençs entre os trtmentos, pode ter sido reflexo d diluição dos vlores superficiis em um volume mior de solo, mscrndo lgum possível outro comportmento. A dinâmic d MO nos diferentes trtmentos vri de cordo com s profundiddes. Qundo grupdos, os trtmentos presentrm n profundidde 1 (0-2,5cm) um cúmulo mior de MO no trtmento Sol, ms sem diferenç significtiv com os demis trtmentos (FIGURA 10). N profundidde 2 (2,5-5,0cm), oservou-se um dinâmic de MO semelhnte à dinâmic do Ntotl. Os trtmentos com Somr Máxim e Sol, presentrm miores teores de MO do que o trtmento Somr Intermediári. O que nos indic um contriuição d árvore pr formção d MO. Já n profundidde 3 (0-20 cm) dinâmic é mis estável do que oservd ns outrs profundiddes, sej com os trtmentos grupdos ou não. O que demonstr, mis um vez, que os vlores ds vriáveis medids ness profundidde sofrem um diluição em rzão de um mior volume de solo coletdo.

46 46 Figur 8 - Mtéri Orgânic do Solo (MO) (%). c d Prof. 1 Prof. 2 Prof. 3 Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Prof. 1 = 0-2,5 cm, Prof. 2 = 2,5-5,0 cm, Prof. 3 = 0-20 cm. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Figur 9 - Nitrogênio Totl do Solo (N totl) com trtmentos grupdos (%). c Profundidde 1 Profundidde 2 Profundidde 3 Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Profundidde. 1 = 0-2,5 cm, Profundidde. 2 = 2,5-5,0 cm, Profundidde. 3 = 0-20 cm. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05.

47 47 Figur 10 - Mtéri Orgânic do Solo (MO) com trtmentos grupdos (%). Profundidde 1 Profundidde 2 Profundidde 3 Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Profundidde 1 = 0-2,5 cm, Profundidde. 2 = 2,5-5,0 cm, Profundidde. 3 = 0-20 cm. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0, Análises de Termogrvimétrics (ATG) Os ddos de MO e Ntotl, presentdos no cpítulo nterior, refletirm dinâmics diferentes o longo dos trtmentos pr s 3 profundiddes. Isso evidenci que quntidde de MO do solo vri de cordo com s diferentes profundiddes iniciis em que form relizds s mostrgens. Já os vlores solutos encontrdos n ATG não presentrm modificções importntes entre s distints profundiddes pr os mesmos trtmentos, o que denot, não mesm quntidde de MO, ms sim, que nturez semelhnte dos compostos presentes n MO, o menos, o longo do perfil de 20 cm do solo pr um mesmo trtmento. A ATG contriui pr compreensão qulittiv d nturez dos constitutivos d frção orgânic do solo (PLANTE et l, 2009). N profundidde 2 (2,5-5,0cm), os trtmentos loclizdos n fce leste, onde luz d mnhã tingiu pstgem em mior intensidde do que luz d trde, possuírem miores Ti e Tf do que os trtmentos loclizdos n fce oeste (TABELA 1). Esse resultdo evidenciou que um mior ou menor produção de mtéri vegetl, n qul depende diretmente d luz, pode influencir os prâmetros d ATG. N profundidde 3 (0-20,0cm), os trtmentos Pleno Sol (leste) e Pleno Sol (oeste) presentrm menores temperturs iniciis (Ti), o que evidenciou que os locis mis distntes do fuste d árvore presentrm mior presenç de mteril orgânico fresco e jovem do que os outros locis; e miores intervlos de comustão (IC), o que evidenciou um mior complexidde d MO nesses trtmentos (SALGADO et l, 2009A). A menor Ti desses trtmentos pode ser decorrênci d menor deposição d folh

48 48 d Brcting, que por conter lignin tende umentr Ti e Tf d ATG, conforme oservdo n ATG d folh d Brcting (TABELA 2 e 3) (SALGADO, et l, 2009B). Os resultdos d ATG pr folh d Brcting demonstrrm dois grndes picos de perd de mss, diferente do que foi oservdo ns mostrs d MO do solo, que presentrm pens um pico, ms semelhnte os resultdos oservdos pr prte ére d mtéri sec d pstgem heráce (TABELA 4 e 5). O segundo pico de perd de mss presentou um Td = 444 C, o que nos revel presenç de lignin nesss folhs, ftor que explic o umento d Ti nos trtmentos mis perto d árvore, diferencindo-os dos trtmentos mis distntes d árvore Tel 1 - Análise Termogrvimétric (ATG) do solo n profundidde 2 (2,5-5,0cm). Trtmentos Ti ( C) Tf ( C) IC ( C) Td ( C) Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Ti= Tempertur Inicil; Tf = Tempertur Finl; IC= Intervlo de Comustão; Td= Tempertur de Degrdção. Tel 2 - Análise Termogrvimétric (ATG) do solo n profundidde 3 (0-20cm). Profundidde 3 Trtmentos Ti ( C) Tf ( C) IC ( C) Td ( C) Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Ti= Tempertur Inicil; Tf = Tempertur Finl; IC= Intervlo de Comustão; Td= Tempertur de Degrdção.

49 49 Tel 3 - Análise Termogrvimétric (ATG) d folh d Brcting. Ti ( C) Tf ( C) IC ( C) Td ( C) 1 Pico Pico Nots: Ti= Tempertur Inicil; Tf = Tempertur Finl; IC= Intervlo de Comustão; Td= Tempertur de Degrdção. Tel 4 - Análise Termogrvimétric (ATG) d mtéri sec (MS) d pstgem. Trtmento Ti ( C) Tf ( C) IC ( C) Td ( C) 1 Pico 2 Pico 1 Pico 2 Pico 1 Pico 2 Pico 1 Pico 2 Pico Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Ti= Tempertur Inicil; Tf = Tempertur Finl; IC= Intervlo de Comustão; Td= Tempertur de Degrdção. N ATG do solo, n profundidde 1 (0-2,5cm), os vlores de cd prâmetro, entre diferentes trtmentos, ficrm próximos, demonstrndo que nturez químic dos constituintes d MO nos diferentes trtmentos sej similr (TABELA 5) (CRITTER & AIROLDI, 2006). Tel 5 - Médis d Análise Termogrvimétric (ATG) do solo n profundidde 1(0 2,5cm). Trtmentos Ti ( C) Tf ( C) IC ( C) Td ( C) Médi Erro Pdrão Médi Erro Pdrão Médi Erro Pdrão Médi Erro Pdrão 1 196,00 ± 1,45 477,67 c ± 1,90 281,67 ± 2,55 283,67 ± 16, ,67 cd ± 1,17 477,00 c ± 1,53 283,33 ± 2,69 290,67 ± 20, ,33 ± 1,64 479,67 ± 0,38 281,33 ± 1,90 283,33 ± 12, ,00 ± 0,33 475,00 c ± 0,88 279,00 ± 0,58 297,67 ± 14, ,00 ± 0,67 477,67 ± 0,84 281,67 ± 1,50 253,33 c ± 3, ,00 d ± 1,53 476,67 c ± 1,26 285,67 ± 2,71 267,00 ± 5,36 Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Ti= Tempertur Inicil; Tf = Tempertur Finl; IC= Intervlo de Comustão; Td= Tempertur de Degrdção. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Os trtmentos mis próximos d árvore (Somr Meio Di (leste) e Somr Meio Di (oeste)) presentrm os miores vlores solutos de Ti, ms não presentrm diferenç significtiv com os

50 50 demis trtmentos. Esse resultdo pode ser um evidenci de que esses trtmentos contêm n MO compostos cujo ponto de comustão foi mior, e que podem, então, serem originários ds folhs d Brcting, como por exemplo lignin. Outr evidênci d influênci ds folhs d Brcting n MO do solo foi que os miores vlores d Tf (479,67 C) e d Td (297,67 C) form oservdos nos trtmentos loclizdos mis próximos do fuste, so projeção d cop ds árvores, cuj influenci d deposição de folhs d rcting é mior (TABELA 5). Os gráficos do pêndice C mostrm o comportmento ds repetições por trtmento, n profundidde 1 (0-2,5cm). Oservrm-se vrições n intensidde de perd de mss entre s repetições pr os mesmos trtmentos, ms o ponto de inflexão d curv de perd de mss foi comum pr tods s repetições em cd trtmento, o que mostr que s repetições possuem um Td similr pr os mesmos trtmentos, ou sej, os compostos que formrm MO ds repetições possuem nturez similr (CRITTER & AIROLDI, 2006). O pêndice D present os gráficos que descreverm o comportmento d ATG de um repetição ns diferentes profundiddes de um mesmo trtmento. Pôde-se oservr que dinâmic d ATG entre s diferentes profundiddes tmém presentou pens um ponto de inflexão pr tods s curvs, que presento similridde em intensidde de perd de mss e tempertur em que ocorrem esss perds. Tl resultdo evidenci que nturez de constituintes d MO do solo o longo ds diferentes profundiddes é comum, ou o menos muito próximo, pr um mesmo trtmento. Qundo dicionmos curv de ATG d mtéri sec d prte áre vegetl d pstgem heráce coletd em cd trtmento, oservou-se que ess presentou um dinâmic distint ds curvs d MO do solo (APÊNDICE A). A curv d ATG d mtéri vegetl d pstgem possui dois pontos de inflexão, demonstrndo dois picos de perd de mss, um pico se dá em temperturs ixs e outro em tempertur mis elevds. A primeir inflexão d curv de ATG d mtéri sec vegetl se proximou stnte, pesr d diferenç em intensidde, com s curvs d MO do solo, pr os mesmos trtmentos, ns diferentes profundiddes. O segundo pico já não correspondeu, o que mostr que prte d nturez dos constituintes d prte ére d pstgem heráce foi similr nturez dos constituintes d MO do solo e que um prte não. A diferenç pode ser resultdo do processo de degrdção dos componentes orgânicos pel ção microin do solo e gentes mientis que juntos trnsformm o mteril vegetl no processo de minerlizção (MOREIRA & SIQUEIRA, 2006).

51 51 Os compostos que constituem prte ére d pstgem heráce form semelhntes os compostos que constituem folh d Brcting (APÊNDICE B). A folh d árvore, conforme já descrito, tmém tem dois pontos de inflexão n curv de ATG, e mesmo com lgums diferençs em intensidde de perd de mss em relção prte ére d pstgem, presentrm pontos de inflexão d curv que coincidentes em tempertur, evidenci d similridde entre os constituintes de mos mteriis. 5.3 PASTAGEM HERBÁCEA Mtéri Sec (MS) O comportmento d produção de MS corrigid (MSc) se modificou de cordo com estção do no (verão / inverno), corroorndo ssim com s modificções oservds entre s estções no comportmento dos ddos de rdição solr (RFA), ftor que influênci diretmente o crescimento e o desenvolvimento vegetl (FIGURA 3 e 5) Os ddos, otidos no verão, demonstrrm um diminuição de incidênci d RFA nos trtmentos mis próximos d árvore (Somr Meio Di (leste) e Somr Meio Di (oeste)). Esse comportmento tmém foi verificdo nos resultdos de MSc, o que demonstr que, no verão, os mientes, que possuírm menor incidênci luminos, possuírm tmém menor produção vegetl (Figur 11). Por outro ldo, os trtmentos Somr Mnhã e Somr Trde não presentrm, no verão, diferençs em MSc, com os trtmentos Pleno Sol (leste) e Pleno Sol (oeste), resultdo que corroor com os ddos de RFA otidos pr mesm estção. Tl comportmento evidenci que níveis miores de somremento não, necessrimente, diminuem produção d pstgem (ANDRADE et l, 2008; DURR & RANGEL, 2002).

52 52 Figur 11 - Mtéri Sec corrigid (MSc) (g) - Verão Verão Médi de Peso MS corrig Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Figur 12- Mtéri Sec corrigid (MSc) (g) - Inverno. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05.

53 53 Figur 13 - Mtéri Sec corrigid (MSc) (g) com trtmentos grupdos Verão Médi de Peso MS corrig 0 sol somr intermediri somr mxim Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Figur 14 - Mtéri Sec corrigid (MSc) (g) com trtmentos grupdos Inverno sol somr intermediri somr mxim Médi de Peso MS corrig Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Os trtmentos Somr Mnhã e Somr Trde presentrm os menores vlores de MSc (FIGURA 12) no inverno. N mesm estção, o trtmento grupdo Somr Intermediári presentou menor MSc, se diferencindo dos outros trtmentos grupdos. Os trtmentos grupdos Somr Máxim e Pleno Sol não presentrm diferençs significtivs em produção de MSc, entre si (FIGURA 14), corroorndo com os ddos otidos de RFA de que no inverno não ocorre um concentrção centud de somremento nos trtmentos mis próximos do fuste d árvore, os mientes com menor somremento não presentrm um menor produção em MSc. Apesr, de no inverno, produção de MS não ter diminuído nos mientes mis próximos do fuste d árvore, o teor de MS (%) presente n mtéri verde coletd nos trtmentos mis próximos do fuste d árvore, Somr Máxim foi menor do que nos outros trtmentos grupdos (Apêndice E) (P<0,05). Assim

54 54 um mior teor de águ foi verificdo n prte ére d plnt, nos mientes mis próximos do fuste róreo. O grupmento dos trtmentos demonstrou que, no período de inverno, o trtmento Somr Intermediári presentou o mior teor de MS e o trtmento Somr Máxim o menor teor. O menor teor de MS no trtmento grupdo Somr Máxim, que estv loclizdo so projeção d cop, indic um mior quntidde de águ ns folhs e cules d vegetção d heráce d pstgem, evidencindo um mior disponiilidde de águ no miente so cop ds árvores. A modificção do comportmento do teor de MS n mtéri verde coletd, entre o verão e inverno, é, em prte, explicd pel menor precipitção verificd no inverno e, portnto pel menor disponiilidde de águ do miente, pr ess estção. A expressão d diferenç do teor de águ presente ns plnts foi mior n estção menos úmid (inverno), um vez que so condições climátics mis dverss, influênci do componente róreo é mior (MOSQUERA-LOSADA, 2009). A vrição, entre o verão e inverno, d composição otânic pode ter influencido tl resultdo (HERNÁNDEZ & GUENNI, 2008) Composição Botânic Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (FRO) A Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis indic o pdrão d distriuição de ocorrênci ds espécies vegetis de porte heráceo ns uniddes experimentis, pr os períodos de verão e inverno. No verão form identificds 19 espécies vegetis diferentes, desss, 26,32% ocorrerm em todos os trtmentos em pelo menos um repetição; 47,37% ocorrerm em um trtmento de um únic repetição, ou sej, em pens um unidde experimentl; e s espécies clssificds como Não Representtivs (conforme descrito no item mteriis e métodos), ocorrerm em pelo menos 6 repetições de cd trtmento, o que representou 78,33% ds uniddes experimentis. As espécies que mis ocorrerm, nesse período, form: Cpim rme (Psplum pnicultum) presente em 88,33% ds uniddes experimentl, Cpim forquilh (Psplum conjugtum) presente em 68%, Trevo rnco (Trifolium repens) e Grm comprid (Psplum dilttum) presente em 30%, e Tnsgem (Plntgo sp.) presente em 28,33% ds uniddes experimentis.

55 55 Já no período de inverno, form identificds 15 espécies diferentes, desss 33,33% estiverm presente em todos os trtmentos de pelo menos um repetição; 46,66% ocorrerm em pens um trtmento de um únic repetição; e s espécies do grupo Não Representtivs ocorrerm em pelo menos 4 repetições de cd trtmento que representm 60% ds uniddes experimentis. As espécies que mis ocorrerm, nesse período, form: Azevém (Lolium multiflorum) presente em 90% ds uniddes experimentis, Grm sempreverde (Axonopus repens) presente em 65%, Trevo-rnco (Trifolium repens) presente em 55% e Cpim rme (Psplum pnicultum) e tnsgem (Plntgo sp.) que estvm presentes em 50% ds uniddes experimentis (LORENZI, 2006). N clssificção otânic (Grmínes, Leguminos, Outrs e Não Representtivs), os grupos Grmínes e Leguminoss form formdos em su totlidde por espécies de plnts forrgeirs. As espécies, clssificds como Outrs form identificds como pertencentes à vrids fmílis otânics que não sejm grmínes (Poce) e leguminoss (Fcee) e não são plnts considerds forrgeirs. No período de verão, s Grmínes presentrm mior ocorrênci nos trtmentos com mior rdição solr; o grupo Leguminoss presentou mior ocorrênci em um trtmento com níveis intermediários de somr; o grupo Outrs teve mior ocorrênci nos trtmentos com mior nível de somremento e s espécies Não Representtivs form mis oservds nos trtmentos cuj rdição incidente é mior no período vespertino e no trtmento grupdo com menor nível de rdição solr (RFA) (FIGURA 15 e 16). Nos trtmentos grupdos s grmínes presentrm menor ocorrênci (FRO) no trtmento Somr Máxim, se diferencindo dos demis. Os trtmentos Sol e Somr Intermediári não se diferencirm entre si (FIGURA 16). A mior ocorrênci ds grmínes verificd, nesse período, nos trtmentos com mior incidênci d rdição solr se deve à crcterístic fisiológic ds grmínes de verão nos trópicos e sutrópicos. Esse grupo de plnt que ocorrem nesss regiões e no verão, pertence o tipo fotossintético C4, ou sej, são plnts que possuem mior cpcidde de mnter o seu metolismo e crescimento vegetl, mesmo em mientes com elevds temperturs (TAIZ & ZEIGER, 2009). As plnts clssificds como Leguminoss demonstrrm ter mior FRO no trtmento Somr d Trde que pesr de conter mesm incidênci de rdição solr do que os trtmentos à pleno sol, possui somremento e portnto condições mientis melhores pr ocorrênci e o desenvolvimento de espécies

56 56 C3, tipo fotossintético qul pertence leguminoss (TAIZ & ZEIGER, 2009). O grupo Leguminoss não presentrm diferençs entre os trtmentos grupdos. O grupo Outrs presentou mior FRO no trtmento Somr Meio Di (leste), trtmento que presentou menor incidênci de rdição solr, juntmente com o trtmento Somr Meio Di (oeste), ms que se diferencirm entre si, no horário d mnhã (9h00). Nos trtmentos grupdos, o grupo Outrs presentou mior ocorrênci no trtmento Somr Máxim. Tl comportmento denot crcteristic fisiológic desse grupo de plnts, que ssim como s leguminoss pertencem o tipo fotossintético C3. Nos trtmentos grupdos, s plnts do grupo Não Representtivs não presentrm diferençs, um vez que seu comportmento de ocorrênci ser mior nos mientes cuj incidênci luminos é mior no período vespertino, resultdo que não pode ser oservdo com os trtmentos grupdos. Figur 15 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs - Verão. c c c c Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Grm = Grmínes, Leg = Leguminoss, NIDBOT = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05.

57 57 Figur 16 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs com trtmentos grupdos Verão. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Grm = Grmínes, Leg = Leguminoss, NIDBOT = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Os resultdos d clssificção otânic pr o período de inverno mostrrm que s plnts do grupo Grmínes presentrm menor ocorrênci no trtmento grupdo com menor rdição solr, se diferencindo dos demis trtmentos grupdos, corroorndo com os resultdos otidos no verão. Nos trtmentos seprdos (FIGURA 17) oservou-se que s Grmínes tiverm mior ocorrênci nos trtmentos d fce leste, cuj rdição solr foi mior, do que nos trtmentos d fce oeste. Esses pdrões form influencidos, o menos em prte, pel presenç, mesmo no inverno, de grmínes C4, que como já descrito, possuem um metolismo ssocido mientes com mior rdição solr e tempertur, pesr d vrição, em grndez, entre os trtmentos, no inverno, ter sido menor do que vrição no verão. As leguminoss presentrm mior ocorrênci nos trtmentos com lgum nível de somremento, mesmo não ocorrendo diferençs significtivs entre trtmentos com níveis de somremento e os trtmentos pleno sol (FIGURA 17 e 18). Esse pdrão de distriuição d ocorrênci ds Leguminoss refletiu crcterístic de dptilidde ds plnts C3 à mientes com menor rdição solr e mior disponiilidde de águ. Amientes somredos possuem menor perd de águ por evporção do que mientes de pleno sol, qundo sumetidos às mesms condições mientis (FERNÁNDEZ et l, 2006).

58 58 As espécies clssificds como Outrs e s espécies, presentrm mior ocorrênci no trtmento grupdo Somr Máxim, se diferencindo dos demis trtmentos grupdos (FIGURA 18). O grupo de plnts Não Representtivs presentrm mior FRO no trtmento Pleno Sol (oeste), ms esse somente se diferenciou do trtmento Pleno Sol (leste). A diferenç em ocorrênci de plnts, entre esses respectivos trtmentos, tmém foi oservd no grupo Grmínes. Esse pdrão verificdo nos dois respectivos trtmentos foi influencido por outro ftor que não incidênci de RFA, um vez que não ocorrerm diferençs entre os níveis de RFA entre os trtmentos Pleno Sol (leste) e Pleno Sol (oeste). Figur 17 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs - Inverno. c c c c Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Grm = Grmínes, Leg = Leguminoss, NIDBOT = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05.

59 59 Figur 18 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs com trtmentos grupdos - Inverno. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Grm = Grmínes, Leg = Leguminoss, NIDBOT = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. A clssificção em plnts C3 e plnts C4 contriuiu pr visulizr, tnto no verão como no inverno, o pdrão de distriuição d ocorrênci ds espécies vegetis que formm pstgem nos diferentes trtmentos, prtir do tipo fotossintético que plnt reliz. No verão s plnts C3 presentrm mior ocorrênci nos trtmentos cujo somremento foi mior. Esse comportmento refletiu, mis um vez, crcterístic desss espécies de um mior dptilidde mientes menos quentes e com menor rdição solr (FIGURA 19 e 20). O grupo de plnts C4 por su vez, presentou um pdrão de distriuição d ocorrênci, no período quente, que foi mior em mientes com pouco ou nenhum somremento, o que reflete, como já menciondo, um dptilidde mior, desss espécies vegetis, pr mientes com mior tempertur e incidênci d rdição solr. Pr o grupo de plnts Não Representtivs foi oservdo um mior

60 60 ocorrênci ssocid os trtmentos d fce oeste, que receerm mior influênci d incidênci d rdição solr no período vespertino (FIGURA 19 e 20). Figur 19 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs - Verão. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). NIDCC = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Figur 20 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Grmínes / Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs com trtmentos grupdos - Verão. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). NIDCC = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. No inverno s plnts C3 demonstrrm um ocorrênci mior nos trtmentos mis somredos, enqunto que s plnts C4 ocorrerm mis nos trtmentos pleno sol, seguindo o mesmo pdrão

61 61 oservdo no verão. O grupo de plnts Não Representtivs presentrm mior ocorrênci nos trtmentos d fce oeste, tmém seguindo o comportmento verificdo no verão (Figur 21 e 22). Figur 21 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs - Inverno. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). NIDCC = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Figur 22 - Frequênci Reltiv de Ocorrênci de Espécies Vegetis (%) clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs com trtmentos grupdos - Inverno. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). NIDCC = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05.

62 Frequênci Reltiv do Volume d Mss Verde (FRV) A Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (FRV) indic, em percentgem, à proporção que cd determind espécie ocup, em volume de mss verde, no volume totl de cd unidde experimentl. No período de verão, o grupo de plnts clssificdo como Grmínes (Pocee) presentou mior FRV em todos os trtmentos, seguido pelo grupo clssificdo como Outrs, com exceção dos trtmentos Somr Trde e Pleno Sol (leste). As plnts do grupo Não Representtivs presentrm terceir mior FRV, com exceção do trtmento Somr Trde. O grupo Leguminoss (Fcee) presentou menor FRV, com exceção do trtmento Somr d Trde, cuj FRV foi mior do que os grupos Outrs e Não Identificds. Tl trtmento está sumetido à mior incidênci de rdição mtutin (FIGURA 23). Os trtmentos Pleno Sol (leste) Pleno Sol (oeste), Somr Trde e Somr Mnhã não presentrm diferençs significtivs entre si, em relção à FRV do grupo Grmínes, o que corroor com os resultdos otidos n MSc, nos quis, trtmentos com lgum nível de somremento (Somr Trde e Somr Mnhã), não presentrm diminuição d produção vegetl. Os trtmentos Somr Meio Di (leste) e Somr Meio Di (oeste) presentrm s menores FRV do respectivo grupo de plnts, pesr ds diferençs forem significtivs somente pr o trtmento Somr Meio Di (leste), cuj RFA incidente é mior do que no trtmento Somr Meio Di (oeste) (FIGURA 23). Os mientes que possuem níveis mis ixos de somremento não presentrm diferençs significtivs de FRV, em relção os trtmentos Pleno Sol, o que evidenci, mis um vez, que s espécies de Grmínes de verão, qundo sumetids ixos níveis de somremento, não presentm decréscimos de produção (VARELA, 2009). Nos trtmentos grupdos percee-se melhor o respectivo comportmento, os trtmentos grupdos Sol e Somr Intermediári não presentrm diferençs entre si, ms mos diferencirm do trtmento Somr Máxim (FIGURA 24). O grupo de plnts Leguminoss, no período de verão, presentou diminuição n FRV nos trtmentos com mior exposição à somr e próximos o fuste d árvore. Tl comportmento refletiu crcterístic ds espécies desse grupo, que mesmo sendo espécies mis dptds mientes mis somredos, presentrm diminuição de produção, qundo sumetids à mientes muito somredos (VARELLA,

63 ). Diferençs significtivs de FRV, pr esse grupo de plnts, só form oservds no trtmento Somr Trde, cujos vlores form superiores dos demis trtmentos (FIGURA 23). Os trtmentos loclizdos n fce leste presentrm os miores volumes em mss verde do grupo ds Leguminoss. O grupo de plnts clssificds como Outrs presentrm, no verão, seu mior volume em trtmentos com mior nível de somremento, ou sej, nos trtmentos de Somr o Meio Di (leste) e Somr o Meio Di (oeste) (FIGURA 23). Tl comportmento indic que esse grupo de plnts demonstrou um dptilidde mior pr mientes somredos. O grupo de plnts Não Representtivs presentou um FRV mior nos trtmentos d fce oeste (FIGURA 23). Figur 23 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs - Verão. c c c c c c c c Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Grm = Grmínes, Leg = Leguminoss, NIDBOT = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05.

64 64 Figur 24 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs com trtmentos grupdos Verão. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Grm = Grmínes, Leg = Leguminoss, NIDBOT = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Pr o grupo de plnts Grmínes, no período de inverno, foi verificdo um FRV mior nos trtmentos mis distntes do fuste d árvore e com mior incidênci de rdição, ssim o trtmento Pleno Sol (leste) foi o que presentou os miores vlores de FRV, se diferencindo de todos os trtmentos loclizdos n fce oeste. Tl comportmento evidenci de que diferenç de rdição incidente no período mtutino e vespertino exerce influênci no desenvolvimento vegetl. No período de inverno FRV do grupo Leguminoss se modificou em relção o verão, ocupndo, um FRV menor pens em relção o grupo Grmínes, exceto pr o trtmento Somr d Mnhã (FIGURA 25). Esse grupo de plnts presentou um FRV mior nos trtmentos mis perto do fuste d árvore e/ou com lgum nível de somremento. O trtmento Somr o Meio Di (oeste) foi o que presentou os miores vlores de FRV, ms diferenciou-se pens do trtmento Pleno Sol (oeste). Os grupos de plnts Outrs e Não Representtivs presentrm mior FRV nos trtmentos d fce oeste, ms diferente dos resultdos do período de verão, o grupo Outrs não presentou os miores vlores de FRV nos trtmentos mis próximos do fuste d árvore (FIGURA 26). Tis mientes, no inverno, possuírm um dinâmic de somremento não mrcd por um concentrção d projeção somr o longo de todo o foto-período do di, como ocorreu no verão, o que crretou em modificções n ocorrênci e desenvolvimento ds plnts.

65 65 Nos trtmentos grupdos, verificou-se que o grupo de plnts Grmínes, no inverno, presentou FRV miores no trtmento grupdo Sol e que esse se diferenciou significtivmente do trtmento Somr Máxim, indicndo que mesmo no inverno, com predominânci de espécies de grmínes C3, o referido grupo presentou miores FRV em mientes de mior rdição solr (FIGURA 26). Figur 25 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs - Inverno. c c Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Grm = Grmínes, Leg = Leguminoss, NIDBOT = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Figur 26 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Grmínes / Leguminoss / Outrs / Não Representtivs com trtmentos grupdos - Inverno. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). Grm = Grmínes, Leg = Leguminoss, NIDBOT = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05.

66 66 As plnts do grupo C4 presentrm, no verão, um FRV mior em todos os trtmentos em relção os grupos de plnts C3 e Não Representtivs (FIGURA 27). Tl comportmento reflete crcterístic ds plnts C4 de não cessrem o seu crescimento, mesmo em miente com lts temperturs (TAIZ & ZEIGER, 2009), crcterístic do período de verão ns regiões sutropicis. Os menores vlores de FRV ds plnts C4 form verificdos nos mientes com mior somremento. Pr o mesmo grupo, o trtmento Somr Meio Di (leste) foi o que presentou os menores vlores de FRV, se diferencindo dos demis trtmentos, com exceção do trtmento Somr Meio Di (oeste). Os miores vlores de FRV ds plnts C3 form oservdos nos mientes com menor incidênci de RFA. Pr o mesmo grupo, o trtmento Somr Meio Di (leste) foi o que presentou os miores vlores de FRV, se diferencindo dos demis trtmentos, com exceção do trtmento Somr Meio Di (oeste). As Frequêncis Reltivs do Volume de Mss Verde, no verão, ds plnts dos grupos Leguminoss e Outrs demonstrrm que o grupo Leguminoss não é responsável pel mior FRV ds plnts C3 nos trtmentos com mior somremento, ms sim s plnts do grupo Outrs (FIGURA 23 e 27). O comportmento, no verão, do grupo Outrs, nos trtmentos mis somredos, prentou um similridde o comportmento do grupo C3, nos mesmos mientes. Ess prente similridde oservd entre o comportmento ds plnts do grupo Outrs com s plnts do grupo C3, ocorreu devido mior prte ds plnts C3 no verão, com exceção do grupo Leguminoss serem de plnts não forrgeirs, crcterístic presente ns plnts do grupo Outrs. Assim os miores vlores de FRV oservdos pr o grupo C3, nos trtmentos mis somredos no período de verão, form de plnts não forrgeirs. As espécies não forrgeirs se dptrm melhor, o menos no período de verão, os mientes mis somredos. O grupo de plnts Não Representtivs presentrm um pdrão de mior FRV nos trtmentos d fce oeste, corroorndo com os resultdos oservdos nos outros grupos de clssificção.

67 67 Figur 27 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Identificds - Verão. c c c c c c c c c Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). NIDCC = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Figur 28 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs com trtmentos grupdos - Verão. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). NIDCC = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. No inverno, os vlores de FRV ds plnts C3 form miores do que os vlores de tl vriável pr s plnts C4, o que demonstr um modificção qunto à composição otânic entre s dus estções do no (FIGURA 29). O comportmento d FRV de cd grupo de plnts (C3, C4 e Não Representtivs) nos trtmentos, não se modific no inverno em relção o verão. As plnts C3 presentrm um volume mior nos trtmentos mis próximos d árvore e esse ftor pode estr relciondo com outrs crcterístics mientis, como mior umidde e menor vrição térmic, já que os trtmentos mis próximos do fuste d

68 68 árvore, no inverno, não presentrm um diminuição d incidênci de RFA, que justificsse um umento de FRV, como foi oservdo no verão. As plnts C4, no inverno, presentrm menor FRV nos trtmentos mis próximos d árvore do que nos outros trtmentos, ms diferente do que ocorreu no verão, o trtmento grupdo Somr Intermediári, presentou o menor vlor de RFA nos horários ds 9h00 (1) e ds 15h00 (3), ms presentrm o mior vlor de FRV, evidencindo que miores produção vegetl podem ocorrer em mientes com miores somrementos (FIGURA 30). O que se verificou foi que no período de inverno, tnto s plnts C3 qunto s plnts C4, presentrm miores FRV em mientes que estão sumetidos à somr. Tl resultdo indic que os mientes com lgum nível de somremento possuem melhores condições pr o desenvolvimento ds espécies vegetis. As evidêncis oservds indicm que tis condições são influencids pel presenç do extrto róreo n pstgem e que su expressão n produção vegetl é mior no período de inverno. Figur 29 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs - Inverno. c c c c Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). NIDCC = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05.

69 69 Figur 30 - Frequênci Reltiv do Volume de Mss Verde (%) de plnts clssificds como Plnts C3 / Plnts C4 / Não Representtivs com trtmentos grupdos Inverno. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). NIDCC = Não Representtivs. As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0, Qulidde romtológic Como o presente trlho foi relizdo em pstgem polifític, s vrições n qulidde romtológic d pstgem vrirm nos trtmentos não somente pelo efeito direto dos diferentes níveis de somremento, ms tmém pelo efeito esses exercerm n composição otânic d pstgem, medid nesse trlho em termos de diversidde florístic e volume de mss verde. Outr crcterístic importnte dos resultdos de qulidde romtológic é vrição promovid pel diferenç de estádio fenológico em que se encontrv pstgem. A mostrgem d pstgem foi relizd no estádio fenológico, denomindo ponto ótimo de repouso. Como o respectivo estádio vri entre s espécies vegetis, foi necessário escolher um espécie pr orientr decisão do momento certo em que pstgem deveri ser pstored. Ess crcterístic implicou em mostrgem de plnts que não estvm so condição de ponto ótimo de repouso, fto que reflete dificuldde de se relizr vlições em pstgens polifítics, que entretnto constituem relidde ds pstgens so PRV. Os vlores encontrdos pr proteín rut (PB), no período do verão, não se diferencirm nos trtmentos, tl fto refletiu presenç homogêne deste triuto nutricionl, ns plnts forrgeirs so o

70 70 estádio fenológico, no qul celerção d curv de crescimento vegetl é zero (MACHADO, 2010) (BLASER, 1990). A vrição entre s repetições pr um mesmo trtmento, que pode ser oservd no erro pdrão do trtmento somr o meio di fce leste (FIGURA 31), pode ter exercido influênci nesse resultdo otido e fruto tnto d diversidde n composição otânic, como de outros ftores mientis presentes no sistem. A lignin presentou, no verão, diferençs entre os trtmentos. A Mtéri Sec corrigid (MSc) d pstgem presente nos trtmentos que mis ocorrerm incidênci de rdição d fce leste (Pleno Sol e Somr de Trde) tiverm miores teores de lignin do que MSc dos trtmentos que ocorrerm mis incidênci de rdição d fce oeste (Pleno Sol e Somr Trde), pesr de não ser oservdos diferençs significtivs entre os trtmentos de ms s fces. O trtmento Somr Meio Di (fce oeste) presentou o mior teor de lignin, se diferencindo significtivmente do trtmento Pleno Sol (fce oeste), que presentou o menor teor (FIGURA 31). Figur 31 - Percentgem (%) de Lignin e Proteín Brut (PB) d Mtéri Sec Vegetl pr os trtmentos - Verão. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Os resultdos d PB pr o período de inverno, como no verão, não presentou diferençs significtivs (SOUSA, 2007). Tl fto pode ser explicdo pel grnde vrição dos ddos (FIGURA 32) e pelo estádio fenológico similr em que se encontrv pstgem no momento d mostrgem, um vez que no inverno ocorreu um mior predomínio de um espécie vegetl, como já discutido no item de diversidde florístic.

71 71 A lignin, diferentemente do verão, presentou no inverno, teores miores nos mientes mis próximos do fuste d árvore, sendo o mior teor encontrdo no trtmento Somr Meio Di (leste). As diferençs ns crcterístics mientis, como umidde e menor vrição térmic, que árvore exerce nos trtmentos mis próximos o seu fuste, pode ser responsável por tl resultdo, possiilitndo um desenvolvimento e mturção ds espécies vegetis mis rápido do que em outros mientes, fzendo com que os teores de lignin sejm miores. Outr crcterístic que pode explicr tl resultdo dvém d modificções fisiológics que s plnts relizm qundo sumetids níveis menores de rdição solr, que tem implicções n qulidde romtológic ds plnts (PERI et l, 2007). Figur 32 - Percentgem (%) de Lignin e Proteín Brut (PB) d Mtéri Sec Vegetl - Inverno. Nots: 1= Pleno Sol (leste), 2= Somr Trde, 3 = Somr Meio Di (leste), 4 = Somr Meio Di (oeste), 5 = Somr Mnhã e 6 = Pleno Sol (oeste). As letrs minúsculs diferentes representm diferençs significtivs entre s médis dos trtmentos. P = 0,05. Os resultdos d mtéri orgânic (MO) e d mtéri minerl (MM) presentes n mtéri sec d pstgem, no período de verão, mostrrm que nos mientes com mis rdição solr, ou sej, os trtmentos Pleno Sol (leste) e Pleno Sol (oeste), MO é mior e mtéri minerl é menor, se diferencindo significtivmente dos demis trtmentos (FIGURA 33). Esse fto pode ser explicdo pel mior produção em MS verificdo nesses mientes ou ind, pel mior presenç de Ntotl nesses respectivos trtmentos, que pode ter propicido um crescimento mis celerdo d pstgem, sem formção idel dos tecidos vegetis (CHABOUSSOU, 2006).

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