SENSIBILIDADE DA LIGA ODONTOLÓGICA IDEALLOY QUANTO AOS MEIOS DE AQUECIMENTO E REVESTIMENTOS UTILIZADOS EM SUA FUSÁO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SENSIBILIDADE DA LIGA ODONTOLÓGICA IDEALLOY QUANTO AOS MEIOS DE AQUECIMENTO E REVESTIMENTOS UTILIZADOS EM SUA FUSÁO"

Transcrição

1 Rev. Odont.l:NESP, São Paulo, v.20,p ,1991. SENSIBILIDADE DA LIGA ODONTOLÓGICA IDEALLOY QUANTO AOS MEIOS DE AQUECIMENTO E REVESTIMENTOS UTILIZADOS EM SUA FUSÁO Juno GALLEGO * Paulo Edson BOMBONATIl ** RESUMO: Na fusão de Ligas metálicas podem ocorrer alterações microestruturais com conseqüentes implicações no comportamento mecânico. dependendo da sensibilidade que esta Liga oferece a parâmetros importantes como meio de aquecimento e material de revestimento. Através de análise de microdureza e técnicas metalográficas, busca-se caracterizar a influência que os meios de aquecimento eiélrico, gás-ar e gás-oxigênio, assim como os revestimentos à base de cristobalita, quartzo e fosfato. têm sobre a liga odontológica Idealloy. Verificou-se que a Liga mostrou-se sensível às variações propostas e que as utilizações da centr(fuga elétrica e do revestimento à base de fosfato mostraram ser as mais adequac1as. UNrrERMOS: Ligas de cobre-alumínio; métodos defusão; revestimentos. INTRODUÇÃO Nos últimos anos, os fabricantes desenvolveram e introduziram no mercado odontológico uma granoe quantidade de ligas alternativas, a fim de su~stituírem as ligas de ouro, cujos preços tornaram-se proibitivos. No Brasil, sem dúvida alguma, as ligas com alto teor de cobre foram as que obtiveram maior aceitação, uma vez que, por apresentarem algumas propriedades semelhames às ligas de ouro tipo lii, estão substituindo-as na confecção de próteses parciais fixas. Em relação aos metais e ligas, para RUHNKElS. MODELI?, a dureza é uma propriedade fundamental, pois pode ser correlacionada com outras importantes propriedades mecânicas como linúte de escoamento, resistência à tração e ducúbilidade. BOMBONATTI et al 2 observaram que existe uma diferença de dureza entre hgas com alto teor de cobre, e que esta dureza varia com os métodos de fusão empregados. Como essas ligas foram desenvolvidas inicialmente para serem fundidas em revestimento à base de cristobalita 11 e, posterionnente, recomendado por SILVA FI LH09, serem usadas com revestimentos fosfatados, o presente trabalho tem por * Departamento de Engenharia Mecânica - Faculdade de Engenharia de Ilha Soll.eira - UNESP Ilha Solteira - SP. ~. Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese- Faculdade 1Ic: Odontologia do Campus de Araçatuba UNESP Araçatuba, SP.

2 276 objetivo verificar a sensibilidade da liga odontol6gica de cobre-alumínio ldealloy em relação à microestrutura e dureza, em três meios de fusão normalmente utilizados: elétrico, gás-ar e gás-oxigênio, combinados com os revestimentos, de uso corrente em odontologia, à base de cristobalita, quartzo e fosfato. MATERIAL E MÉTODOS (I;'. A escolha da liga de cobre-alumfnio ldealloy (Metalloy Comércio de Artigos para Pr6tese Ltda.) deu-se devido aos resultados obtidos anteriormente 2, os quais apresentaram maiores valores de dureza, foram fracamente influenciados pelos métodos de fusão e não tiveram a dureza diminuída no estado bruto de fusão. Os corpos de prova para este estudo são semelhantes aos usados por FUSAYA MA, YAMANEs e foram obtidos pelo corte de uma peça plástica lisa apresentando um formato prismático, com 2,0 mm de espessura, 7,0 mm de largura e 11,0 mm de comprimento. Um pino formador do canal de alimentação do molde em cera, com 2,5 mm de diâmetro e 10,0 mm de comprimento, foi fixado obliquamente na extremidade de uma das faces do modelo plástico e o conjunto montado em umconformador de cadinho. Em seguida, os conjuntos foram incluídos em rev~stimento~ ~ base de, crj.stobalita - Kerr (Kerr Inddstria e Comércio Ltda.), à base de quartzo'- Higrotenn " (Polidental Inddstria e Comércio Ltda.) e à base de fosfato -: Termocast (Polidental" Indl1stria e Comércio Ltda.), espatulados manualmente por um minuto. AP<ss a presa, i os anéis foram aquecidos até 7000C, assim permanecendo por aproximadamente 30 minutos, quando foram preenchidos com uma quantidade aproximada de 3 gramas de liga fundida 'em uma: a) centrífuga elétrica TS-1 (Degussa S.. A.); b) centrífuga co- mum, com chama gás-ar; e c) centrífuga comum, com chama gás-oxigênio, obtendose no total nove corpos de prova. Com a solidificação da liga, os lingotes foram desmoldados e pôde-se então seccionar o canal de alimentação e a seção longitudinal mediana dos lingotes, os quai's foram cortados com serra manual, como mostra a Figura 1. 1I " J LINGOTE " 8.".'.f... " ".. ",:..>\ ~.. '.,.',~I n: m: :oe -I._t.; FIG. 1 - Esquema do corte longitudinal do lingote, mostrando ~ direção mediana (sem esca!a).., Rev. Odont. UNESP, São Paulo, v. 20, p , , o" i

3 277 Ap6s O corte do corpo de prova foi feito o embutimento das seções longitudinal e da superfície externa do lingote em uma resina termofixa (baquelite), dando início à preparação metalográfica convencional 4 Para o lixamento foi dado o acabamento com lixa grana 600 e o polimento fmal com alumina em suspensão de granulometria 0,02 JLm. Analisaram-se as superfícies polidas sob pequenas (l20x) e grandes ampliações (looox), visando observar a presença de microporosidade e inclusões de 6xidos, utilizando ataque 6ptico (iluminação em campo claro e escuro). O ataque quúnico com o reativo de persulfato de amônio 1 evidenciou as fases metálicas existentes e suas morfologias. Concluída a análise metalográfica das amostras refez-se o polimento das mesmas, visando remover a camada superficial afetada pelo ataque quúnico e adequar a superfície para a análise de microdureza Vickers. Para determinar a resistência à penetração que a liga oferece ao micropenetrador piramidal de diamante 12, foi padronizada uma carga de 100 gramas-força e o espaçamento entre as impressões de dureza em 2 décimos de milímetros. Os ensaios de microdureza Vickers foram realizados em uma direção mediana em relação à espessura do Lingote (Fig. 1) e orientando-se da região do canal de alimentação para a outra extremidade do lingote, permitindo em média 58 ensaios por amostra. Para melhor expressar o comportamento da microestrutura, a seção longitudinal do lingote foi subdividida em quatro regiões (I a IV), com aproximadamente 3 milímetros de comprimento cada, onde foram realizados os ensaios de microdureza. RESULTADOS A análise metalográfica realizada sem ataque da superfície polida revelou microporosidade em praticamente todas as amostras, notadamente aquelas obtidas por fusão na centrífuga elétrica. (Fig. 2). O ~taque químico com o reativo de persulfato de amônio' evidenciou uma'ini.croestrutura grosseira de, composição hipoeutética, apresentando as fases a"e eutet6ide. A fase consiste em uma solução s6lida substitucional de alumínio em cobre, possui estrutura cristalina cdbica de faces centradas, sendo ddctil e de dureza relativamente baixa. A fase eutet6ide apresenta morfologia lamelar (Fig. 3), constituída de fases a e T2' de estrutura cristalina cdbica de corpo centrado e tem comportamento duro,'e fiágil3. ' I';}, e:.... I j, f I~.. ',' r",~~ fo,~p~c:r.ogr~~s das Fig~ras;-4 a 12, <?om ~pliação de 47X, ap~sen~o as,pecto da,.microestrutura da, liga sob diferentes métodos de fusão e nos três tipos de re~es~e~tos~tillzados(seçâo Jongit~dinaldo' lingote>. '. " _'4 j~ _ J.,"~.' _ -.. ~., 1.)!Com-relação à microdureza; ó-espaçamento de 0,2 mm 'entre as impressões foi su "ficie'rité" para"gàràriíír que os resultados.fossem isentos dos efeitos da 'deformação -plástica;'a' frio (encruamento), que pudessem ser atribuídos à proximidade entre as lmpréssões, já que o tamanhó 'médio de suas 'diagonais é da ordem de 25 JLm. Os va "iç>res iliédio:s das dui~~as obtidas' em cadà região do ligote são apresentados nas Figu- :ras 13 e 14, na'"iornía dehistogramas... ~'~.J..'.' Rev. Odont. UNESP, São Paulo, v. 20, p ,199~.

4 FIG. 2 - Seção longitudinal do lingote. Aquecimento el~trico- revestimento quartzo -superltcie polida, sem ataque, mostrando várias microporosidades. 4OX. FIG. 3 - Aspecto morfol6gico da fase eutet6ide, composta de lamelas alteradas de fase e No interior de regilles nota-se a presença de inclusões. 800X. DISCUSSÃO Uma das maneiras de se alterar as propriedades mecânicas de uma liga metálica é modificando sua composição química. Em relação à dureza, além da composição, a microestrutura é outro importante fator para esta alteração, da( a preocupação em estudar a relação entre tais parâmetros. No exame metalográfico deste trabalho, a preocupação inicial foi em se detectar a presença ou não de defeitos e, posteriormente, com a morfologia dos grlios cristalinos. A análise realizada na superfície polida das amostras revelou a existência de porosidade em todas elas. Tais imperfeições coocentram-se especialmente na região próxima ao canal de alimentação do lingote, que por ter sua solidificação atrasada, retém parcialmente as fonnações gasosas. Provavelmente, se fossem providenciados aquecimentos maiores que 7000c aos anéis de fundição e10u alterações na geometria do canal de vazamento, tais porosidades seriam em grande parte eliminadas. A incidência de porosidade nas ligas com alto teor de cobre Rev. Odont. UNESP, São Paulo, v. 20, p ,1991.

5 279 FIG. 4 - Aquecimento elétrico - revestimento de cristobalita - Observa-se na fase a veios de microconsti luintes eutet6ide em seu interior e várias inclusões não identificadas. 470X. FIG. 5 - Aquecimento elétrioo - revestimento fosfatado - Vê-se a microestrutura constitlúda de fases a e eutet6ide. Nos contornos de grão, nota-se a presença de inclusões não identificadas. 47X. FIG. 6 - Aquecimento elétrico - revestimento quartzo - Detallle da microestrutura revela finl'ssimos veios de constituinte eutelóide no interiordas regiões ricasem fase a, que também as envolvem. 470X. FIG. 7 - Aquecimento gás-ar - revestimento cristobalita - Fase com inclusões relevante, encontradas nos contornos de grão, envolvidaem microconstiluinte eutelóide. 470X. FIG. 8 - Aquecimento gás-ar - revestimento fosfatado - Microestrutura -Ilomogênea, apresentando a fase a em plaquetas envoltas em microconstitwnte eutet6ide. 470X. FIG. 9 - Aquecimento gás-ar - revestimento quartzo - Apresenta a fase a em plaquetas envoltas em fase eutelóide de morfologia acicular. 470X. FIG Aquecimento gás-oxigênio - revestimento cristobalita - Constituinte eutet6ide envolvendo a fase FIG. II - a, com granulação grosseira. 470X. Aquecimento gás-oxigénio - revestimento fosfatado - Mostra detalhes de um contorno de grão constituído de fase a, com numerosas inclusões de composição não identificadas. 470X. FIG Aquecimento gás-oltigênio - revestimento quartzo - Microestrutura constitufda de fase a encon trada no contorno do grão. No seu interiorobservam-se algumas inclusões. apresentando-se a fase eutet6ide em tomo dea, 470X. Rev. Odont. UNESP, São Paulo, v. 20, r. 27:'- "s~. 1<)91.

6 400, , ELÉTRICO o GÁS-AR GÁS -OXIGÊNIO '" 320 til ffi 300 '"u ;; 260 ~ 260 UI ~ 240 o ,Ll'------JL IV REVESTIMENTo, CRISTOBALlTA ELETRICO O GÁS-AR ~ÁS-OXIGÊNIO 'é 360 E '" '" 320 til a: 300 UI '" u 280 ;; '" 260 N UI a: 240 :> o II III REVESTIMENTO' FOSFATADO IV ~ _, ELÉTRICO O GÁS-AR GÁS-OXIGÊNIO '. ~'. J' '"'.~ ~'..>. r ~ r.;'.).1 7;..:1 ;\''' > l.:h.:-, i nr-.'s',i. ~" 360, 1, ~ ~1~2.~ '..,;:300 til a: 1-"' ", ~ 28Ô ~ I; "_'1' I ". i..,,'; I' ~, 11'.,..l, ': I' l... ~1,~' 'J A'!., :'".' '.'\ rj '" 240 ':.:!"! ffl:j (.~:.":n,,:~:-,...rl',ccl::!.'.1. ::> o '1. \ : ~_;,..".. ':1.' ' :l \.)~', i~\) ') ~1J l <,.fl} _ );,t.,)~\, l~,.1 I. I '''j,.). ~' ;.!'.~-., I'i ~j II 111,,:...' REVESTIMENTO';QUAR.rzO,. IV I.. {.'... ~. ;.'.!I :," FIG. 13 ",-I,~ ".,,:', :. (, ) i " Durezas médias obtidas na região longitudinal do lingote em relação aos revestimentos utilizados. V' I' Rev. Odont. UNESP, São Paulo, v. 20, p ,1991.,.!

7 281.' i. 360,r. l'.'quartzo ',. t' '..... I '~.~. i'... 1, r.1 "'e"340 E,i '~'320'.'.' :i, J' "~" I ~ I ~ J. ';1 II :. ~,.!.(f) JqO '. a;-, '. ~ ~80 \t;~ > "F;:j 260 W,~~ o 220,', " L}._I '"' ~-,.. I, I! II! A9UECIME.~TO-ELÉTRI~O 360 B CRlsTOBALITA 'O FOSFATA DÓ 360 N E ~. 340 IV,I,,'I. _ '.J J." : 1.1 QUARTZO i,," I.,,!"H~,':.,4..,,:'! /_.1.' I. ~ 320 I l "... t. \. ~ '.'. JJ '.1',.'i, J.," 1 I. ", ~. I)! ". '~,300 w.l.~ '".280 > :-"et N w Ir :>o.... ~ t t - ',' ".' (I:. I.1.',1" "I. II ':. II! 'AQUECIMENTO- GÁS-AR" :'", 400r-'--'---'-'---'--'--'-'---~'':''''O----'.-'--- IV ; " -''--~, ','.', ' B{;RlsT06ALITA', '#"-... :, ; I' " :,,' '.'i.' h.j J...i' ':... C~...,'.' ;" : J '.. 1."J~ r-;f'. J.),.1 l ~ '. '.i I: I ; ;r 200'--'----'-- ;. I 11 lu..:i'aquecim'ento- GÁS-OXIGÊNIO ', ' -, I)' ~,' I~', "\-,",. 11;. ;-.I{..: '. ''::,t',''.\...' ~4;'i "FIG:"14 D'tireus médias obtidas rui r~gião loíl'gitudinaldo lingote em relação'aôs mdos d~ àquecunento' utilizados~,.. ', ~, i Rev. Odont. UNESP, São Paulo, v. 20, p ,1991.'."'l... :..;!

8 J 282 também é observada no trabalho de VERONESI13, embora esse autor não teça considerações sobre a presença das mesmas. Quanto às características dos grãos cristalinos, verifica-se que são sensíveis às mudanças do material do revestimento e aos meios de aquecimento. A morfologia acicular da fase a pr6-eutet6ide, semelhante à ferrlta de Widmanstãtten nos aços-carbonos, sugere que esta fase pr6-eutet6ide tivesse sua nucieação e crescimento sob grande super-resfriamento. Isso vem de encontro com o processo de fundição empregado, em que a liga ldealloy é fundida em temperdturas pr6ximas a looooc, e, ao ser injetada para o interior do molde, entrará em contato com o revestimento, que está a uma temperatura mais baixa, de aproximadamente 7000C, provocando um resfriamento brusco, o que, provavelmente, permitirá o aparecimento da formação acicular. A fusão da liga em uma centrífuga elétrica mostrou ser a mais recomendada, pois as amostras não apresentaram modificações microestruturais significativas. Esta constatação é condizente com a observação de BOMBONATTI et al 2, de que as ligas com alto teor de cobre deveriam ser fundidas em uma centrífuga elétrica, por ser este o método que proporciona menor rugosidade superficial e, também, com o verificado por SCARANELO et apo, que obtiveram uma maior fluidez dessas ligas com este método de fusão. O principal inconveniente no uso de chamas são, além da falta de controle da temperatura de superaquecimento, o arrasto mecânico e absorção de gases para o fundido, provocando a ocorrência de grandes alterações microe~truturais e, conseqüentemente, nas propriedades mecânicas da liga. Prova disso é a presença de inclusões globulares nos contornos de grão, morfologia típica do óxido de alurnfnio (duro, po~m frágil) em todas as amostras, mais notadamente naquelas fundidas com chama a gás. A principal revelação deste trabalho diz respeito aos revestimentos, onde se constatou que o material mais insensível ao meio de aquecimento utilizado é o revestimento à base de fosfato. Além disso, destaca-se o procedimento do revestimento à base de quartzo, quando do emprego da chama gás-ar, que produziu grande alteração da morfologia cristalina, com o aparecimento de uma microcstrutura em forma de plaquetas finas, provavelmente por ser este tipo de material o que proporciona uma maior velocidade de resfriamento durante a solidificação do lingote. No que se relaciona à dureza, embora a quantidade amostral não seja suficiente para permitir conclusões quantitativas, ela permite observar uma tendência qualitativa. Verifica-se, assim, que as durezas médias obtidas nas amostras são superiores àquelas especificadas pela Associação Dentária Americana para as ligas de ouro Tipo IV, resultado também obtido por GUASTALDl6, BOMBONATTl et al 2, VERO NESl13 e por SILVA fllh09. Quanto aos métodos de fusão empregados nota-se na Fig. 14 que o aquecimento elétrico proporcionou os resultados mais homogêneos de dureza, enquanto que, em relação aos tipos de revestimento, essa homogeneidade é obtida com o revestimento fosfatado (Fig. 13). Convém destacar os altos valores de dureza obtidos quando se emprega o revestimento à base de quartzo e a chama gásar, provavelmente devido à microestrutura proporcionada à liga por essa condição. Rev. Odonl. UNESP, São Paulo, v. 20, p ,1991.

9 283 CONCLUSÕES o estudo do comportamento da liga odontol6gica de cobre-alufiúnio ldealloy, através das análises de microestrutura e llúcrodureza, permitiu as seguintes conclusões: 1 - a liga mostrou-se sensível à mudança de material de revestimento e meios de aquecimento utilizados; 2 - a fusão da liga em fomo elétrico mostrou ser a mais recomendada; 3 - o material de revestimento mais insensível ao meio de aqu~imentoutilizado na fusão da liga foi à base de fosfato; 4 - os principais inconvenientes no uso de chama a gás para fusão da liga são a falta de controle na temperatura e o arraste mecânico e absorção de gases para o fundido, provocando a ocorrência de grandes alterações rnicroestruturais e, conseqüentemente, nas propriedades mecânicas da liga; 5 - as durezas médias obtidas nas amostras são superiores às preconizadas para as ligas de ouro extraduras do Tipo IV. GALLEGO, J. BOMBONATTI, P. E. Sensibility of odontological alloy Idealloy related to melting techniques and investrnents employcd in its casting. Rev. Odont. UNESP, São Paulo, v. 20, p , ABSTRACT: Some micro-srrucrures changes may occur during casting of metal alloys t/ult may inteifer in their mechanical characteristics, depending on the melting techniques and investments used. The influence ofelectrical. gas-air andgas-oxigen heatingprocessesas well as cristobalite, quartz and phospha.te based investments on rhe odontological alloy Idealloy was analysed though Izardness and metlzalographic techiques. The alloy was found sensible to the proposed variatio"s a"d the use ofelectrical casting machine and phosp/zate bonded investment were shown to be the most adequate. KEYWORDS: Copper-aluminUnl alloys; casting techniques; investments. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. AMERICAN SOCIETY for METALS. MetaIs handbook: atlas of microstructures of industrial alloys. 8. cd. Ohio: Metals Park, BOMBONATTI, P.E., BARROS, L.E., SCARANELO, R.M., PELLIZZER, AJ. & FEITOZA, S. Determinação de dureza de ligas de cobre, na forma como são recebidas e após a fundição das técnicas de fusão. Rev. Odont. UNESP, v. 19, p , COUTINHO, T. A. Metalografia de não-ferrosos. São Paum: Edgard Blucher, FAZANO, C. A. T. V. A prática metalográfica. São Paulo: Hemus Livraria Editora, FUSAYAMA, T., YAMANE, M. Surface roughness of castings made by various casting techniques. J. prosth. Dent. v. 29, p , Rev. Odont. UNESP, São Paulo, v. 20, p ,1991.

10 GUASTALDI, A.C. Desenvolvimento de ligas metálicas alternativas.:à' base de.cobre aplicadas à odontologia. São Paulo. USP, Tese (Doutorado). Escola Politécnica, \.:'...: _ ".~ni,,:~rsid~4~1~~s~.çir~u~o~ ~~87;.;,,;, ',., '... "e' o,.:.;,: "..' 7..rytpNpEJ,.,p. J, l:e;stu<jo,sobr~1,a!gul1las propriedades.de ligas metálicas, utilizadas ~.,,-, obtenção'de incrustâções '<lêritais~ cô~o. possíveis' sucedâneas das ligasde:óuro. Rév..<1.' '('oe; FáC:'odont:S.Jpizuld. v:7:p::41~73~'1969;'~': ".:','"...,.,., ".,. 8. RUHNKE.L. A. Contribuição ao estudo das ligas de ouro. (Verijicaçiío dq.'du:':eza'sob influência idôúrfltamêiáo$ téimicos.)'piracicàb'a: UNICAMP. 1964~ Tese (Doutorado). l:~., \ l nf.ac. Odont..Piracicaba; Universidade de Campinas; , " 9. SILVA FILHO. F.P.M. Ligas do sistema cobre-alum{ni~~ Efeito'de ligas. técflicas defusãô'e ;{ (..> ;. tratamentos térm~cos na contràçãoo de fundição :e dureza.. Efeito de tipos cavitáiios e,,'.;: o.té<;niça,~ de. fundição. no desajuste cervical. Araraquara: UNESP Tese 'I,.' 1~~vre-Dofênci!1):E;a~ ~4o~t.Ar,~a.qum:a, Universida~e.Estadual,Palllista, SCARANELO. R.M. BOMBONATTI; P.E BARROS. L.E., p'~llizzer. A.I. Efeit()s :' l''>,das.técnic~!ie,fusão sobre.a fluidez çl,e ligas do sistell?:él: cobre'7alunú~o. Rev. Odont. UNESP. v. 19. p ;1990.., 11. SIMONETE. E.L. Dentlstica restauradora: ligas 'do siste~' cob;e-al~{nio. Sã~ Pa~io: USP (Livre-Docência) - Fac. Odont. São Paulo. Universidade de São Paulo VEB CARL ZEISS ~ENA. La mícrodureza. (Manual de Instrução- Neophot 21). RDA., I ;. ".,': \, l,. :. '. ';"" ;",,, ",. I "..1:.: 1,3. VERONESI. q..s..lnj1.uerç:ia.dejontes de calor.de fundição. na dureza.superjicia!-e na formação cristalina de ligas de cobre alum{nio. Pi:r:acicaba: UNIGAMP ,Tese (Mestrado) Fac. Odont. Piracicaba. Universidade de Campinas \ l.' \ ' l..~' \ t < '. ", I', Recebido para'publi6açã~ ~m 1017/90. ',\, 1',,'.',,-,".' "~'I '" I. ) I f"" ~, J. ", -., I.' 1\1 ~ " "',:,'\",. "'..' ~, ". "o, '~'l('\ ';.r;\!,\,\:;.', ~.I ',J I"", \ i. ::.' :':: t. ; 1. ::""., fi!' "./, to ; ~ :i.i. =_,:! 1.~ ~ I ';. /, r ~.' l 1," ", ;~,/\ :.J ~~ ~', ~ '/'L'>: '::J',)j;(" ~': :.', l :'-'(f;"'"! r'r.,... 1~iu~.-J!J ';:.~:I :.,:).,' ),~ :. ':.. i, ' \ ~ "." o,. ' ".f Ç\','. \)", \. ' I, j Rev. Odont. UNESP, São Paulo. v. 20, p : '

Técnicas De Fundição. Page 1. Saúde Forma Função Estética. Fundição em areia.

Técnicas De Fundição. Page 1. Saúde Forma Função Estética. Fundição em areia. Disciplina Titulo da aula Expositor Slides 34 Materiais Dentários I Técnicas de fundição Prof. Dr. Eclérion Chaves Duração Aproximadamente 1:30 Plano de aula Publicado em: http://usuarios.upf.br/~fo/disciplinas/materiais%20dentarios/materiais1.htm

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS V

PROPRIEDADES MECÂNICAS V INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS V Propriedades dos Materiais Ten Cel Sousa Lima, D. C. SUMÁRIO Dureza Fatores de projeto/segurança Durômetro Rockwell

Leia mais

ENSAIO DE DUREZA EM-641

ENSAIO DE DUREZA EM-641 ENSAIO DE DUREZA DEFINIÇÃO: O ensaio de dureza consiste na aplicação de uma carga na superfície do material empregando um penetrador padronizado, produzindo uma marca superficial ou impressão. É amplamente

Leia mais

Notas de Aula - Ensaio de Dureza

Notas de Aula - Ensaio de Dureza Notas de Aula - Ensaio de Dureza Disciplina: Ensaios de Materiais // Engenharia Mecânica - UEM 1 de abril de 2008 1 Introdução A dureza é a propriedade mecânica de um material apresentar resistência ao

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO CÓDIGO DISCIPLINA SERIAÇÃO IDEAL OBR/OPT/EST PRÉ-REQUISITO. ANUAL/SEM. 0434 - Mat. Const. Mec. I - Co-requisito-1993

PROGRAMA DE ENSINO CÓDIGO DISCIPLINA SERIAÇÃO IDEAL OBR/OPT/EST PRÉ-REQUISITO. ANUAL/SEM. 0434 - Mat. Const. Mec. I - Co-requisito-1993 PROGRAMA DE ENSINO UNIDADE UNIVERSITÁRIA Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira CURSO 04020 HABILITAÇÃO Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Engenharia Mecânica PROFESSOR RESPONSÁVEL E COLABORADOR

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 5 Tratamento Térmico Tratamento Térmico O tratamento térmico pode ser definido de forma simples como um processo de aquecimento e/ou

Leia mais

Técnicas De. Fundição. Fundição. Odontológica. Page 1. Odontologia: tem por função restituir ao dente: Saúde Forma Função Estética

Técnicas De. Fundição. Fundição. Odontológica. Page 1. Odontologia: tem por função restituir ao dente: Saúde Forma Função Estética Técnicas FUNDIÇÃO: DEFINIÇÃO De É o processo de se obter objetos vazando líquidos ou metal viscoso em um molde preparado ou forma. Anusavice, 11ª Ed. - Cap. 12 p. 275 a 324 Fundição O objetivo de uma fundição

Leia mais

Rodas Laminadas EXL e Discos Roloc EXL Scotch-Brite Industrial

Rodas Laminadas EXL e Discos Roloc EXL Scotch-Brite Industrial 3 Rodas Laminadas EXL e Discos Roloc EXL Scotch-Brite Industrial Dados Técnicos Fevereiro/2004 Substitui: Janeiro/2002 Página 1 de 8 Introdução: As Rodas Laminadas EXL e EXL Roloc Scotch-Brite para rebarbação

Leia mais

SMG SILICONES MINAS GERAIS LTDA.

SMG SILICONES MINAS GERAIS LTDA. SMG SILICONES MINAS GERAIS LTDA. SENHOR USUÁRIO, Esperamos que as informações contidas nesse boletim sejam de utilidade em seu processo industrial. Dúvidas aparecerão. Entre em contato com nosso departamento

Leia mais

UM ENSAIO DO PROCESSO DE RECOZIMENTO PLENO

UM ENSAIO DO PROCESSO DE RECOZIMENTO PLENO UM ENSAIO DO PROCESSO DE RECOZIMENTO PLENO Anderson Fanchiotti da Silva, Deyvson Martins Fanti, Diego Serra, Everton Moreira Chaves, Fabiano Botassoli, Hedylani N. F. Corsini, Patrik Mantovani de Oliveira,

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMO - QUÍMICOS

TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMO - QUÍMICOS TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMO - QUÍMICOS Tratamentos térmicos e termo-químicos Recozimento Normalização Têmpera Revenimento Cementação Nitretação Tratamentos Térmicos Operações de aquecimento de um material

Leia mais

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 ESTRUTURAIS Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 INTRODUÇÃO Dentre os materiais encontrados no nosso dia-a-dia, muitos são reconhecidos como sendo metais, embora, em quase sua totalidade, eles sejam,

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos Aula 08 Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) e Termo-Químicos Prof. Me. Dario de Almeida Jané Tratamentos Térmicos Parte 2 - Introdução - - Recozimento - Normalização - Têmpera - Revenido

Leia mais

PROTEÇÃO DE EIXOS DE BOMBAS CENTRÍFUGAS PELO PROCESSO PTA

PROTEÇÃO DE EIXOS DE BOMBAS CENTRÍFUGAS PELO PROCESSO PTA PROTEÇÃO DE EIXOS DE BOMBAS CENTRÍFUGAS PELO PROCESSO PTA Edson Hiromassa Takano 1 Ana Sofia C.M. D Oliveira 2 hiromassa@gmail.com 1 sofmat@ufpr.br 2 1, 2 Departamento de Engenharia Mecânica, Setor de

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

Discussão sobre os processos de goivagem e a utilização de suporte de solda

Discussão sobre os processos de goivagem e a utilização de suporte de solda Discussão sobre os processos de goivagem e a utilização de suporte de solda Liz F Castro Neto lfcastroneto@gmail.com Dênis de Almeida Costa denis.costa@fatec.sp.gov.br 1. Resumo Na soldagem de união, a

Leia mais

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker

Tratamento Térmico. Profa. Dra. Daniela Becker Tratamento Térmico Profa. Dra. Daniela Becker Diagrama de equilíbrio Fe-C Fe 3 C, Fe e grafita (carbono na forma lamelar) Ligas de aços 0 a 2,11 % de C Ligas de Ferros Fundidos acima de 2,11% a 6,7% de

Leia mais

Tecnologia Mecânica MATERIAIS. Roda de aço. Mapa do Brasil em cobre. Prof. Marcio Gomes

Tecnologia Mecânica MATERIAIS. Roda de aço. Mapa do Brasil em cobre. Prof. Marcio Gomes Alumínio Tecnologia Mecânica Ferro fundido MATERIAIS Roda de aço Mapa do Brasil em cobre Introdução Átomo: modelo de Bohr Tecnologia Mecânica O átomo, que não dá para a gente ver nem com um microscópio,

Leia mais

Tratamentos térmicos. 1. Introdução

Tratamentos térmicos. 1. Introdução Universidade Estadual do Norte Fluminense Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias Laboratório de Engenharia Agrícola EAG 3204 Mecânica Aplicada * Tratamentos térmicos 1. Introdução O tratamento

Leia mais

Aula 04-a: Fundamentos da Solidificação dos Metais Parte 2

Aula 04-a: Fundamentos da Solidificação dos Metais Parte 2 Professor: Guilherme O. Verran Dr. Eng. Metalúrgica Aula 04-a: Fundamentos da Solidificação dos Metais Parte 2 1. Crescimento da fase sólida - Introdução - Mecanismos (modelos) de crescimento - Crescimento

Leia mais

Tratamento de Superfície de Pisos de Concreto. Públio Penna Firme Rodrigues

Tratamento de Superfície de Pisos de Concreto. Públio Penna Firme Rodrigues Tratamento de Superfície de Pisos de Concreto Públio Penna Firme Rodrigues Públio Penna Firme Rodrigues Graduado em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia Mauá, Mestre em Engenharia pela EPUSP (Escola

Leia mais

EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2

EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2 EFEITO DO CORTE NAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE AÇOS ELÉTRICOS M. Emura 1, F.J.G. Landgraf 1, W. Rossi 2, J. Barreta 2 1 Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo IPT 2 Instituto de Pesquisas

Leia mais

Dureza de materiais metálicos

Dureza de materiais metálicos Dureza de materiais metálicos Podemos considerar a dureza de um material de engenharia como sendo a propriedade mecânica de resistir à penetração ou riscamento na sua superfície. No caso dos materiais

Leia mais

AISI 420 Tratamento Térmico e Propriedades. InTec 012. 1. Introdução

AISI 420 Tratamento Térmico e Propriedades. InTec 012. 1. Introdução 1. Introdução Este texto tem por objetivo discutir importantes aspectos da seleção de temperaturas de têmpera e revenimento das diferentes marcas para o aço AISI 420 em função das propriedades mecânicas

Leia mais

AULA 6: MATERIAIS METÁLICOS

AULA 6: MATERIAIS METÁLICOS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I E (TEC 156) AULA 6: MATERIAIS METÁLICOS Profª. Cintia Maria Ariani Fontes 1 MATERIAIS

Leia mais

Eixo Temático ET-03-012 - Gestão de Resíduos Sólidos

Eixo Temático ET-03-012 - Gestão de Resíduos Sólidos 132 Eixo Temático ET-03-012 - Gestão de Resíduos Sólidos COMPÓSITO CIMENTÍCIO COM RESÍDUOS DE EVA COMO ALTERNATIVA PARA ATENUAÇÃO DE RUÍDOS DE IMPACTOS ENTRE LAJES DE PISO NAS EDIFICAÇÕES Fabianne Azevedo

Leia mais

Diamantados e CBN. Abrasivos Diamantados. Tipos de diamante Industrial:

Diamantados e CBN. Abrasivos Diamantados. Tipos de diamante Industrial: iamantados e CN Abrasivos iamantados Tipos de diamante Industrial: Sintéticos: Em forma de pó, pastilhas ou insertos; Naturais: Em forma de pó, pedra bruta ou lapidada; Nitreto de boro cúbico-cn: Em forma

Leia mais

Gesso Odontológico. Curso de ASB. Prof. Eclérion Chaves Curso de ASB. Prof. Eclérion Chaves Curso de ASB. Prof. Eclérion Chaves Curso de ASB

Gesso Odontológico. Curso de ASB. Prof. Eclérion Chaves Curso de ASB. Prof. Eclérion Chaves Curso de ASB. Prof. Eclérion Chaves Curso de ASB Curso de ASB Gesso Odontológico Modelos Modelos Modelos Modelos Moldes para fabricação de dentaduras GESSO Revestimentos Sulfato de cálcio di-hidratado, quimicamente quase puro (Gipsita) (CaSO 4. 2H 2

Leia mais

Os tratamentos termoquímicos. micos

Os tratamentos termoquímicos. micos Os tratamentos termoquímicos micos Os tratamentos termoquímicos micos Turma 6821 Arthur Galvão, Fábio F Borges, Israel Lima e Vitor Alex Tratamentos Termoquímicos? micos? são os tratamentos que visam o

Leia mais

EFEITO DA ESTRUTURA BAINÍTICA EM AÇOS PARA ESTAMPAGEM

EFEITO DA ESTRUTURA BAINÍTICA EM AÇOS PARA ESTAMPAGEM 1 FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI NADIR DIAS DE FIGUEIREDO MARCOS HUSEK COELHO RUBENS DA SILVA FREIRE EFEITO DA ESTRUTURA BAINÍTICA EM AÇOS PARA ESTAMPAGEM OSASCO 2011 2 MARCOS HUSEK COELHO RUBENS DA SILVA

Leia mais

4.Materiais e métodos

4.Materiais e métodos 4.Materiais e métodos 4.1. Material em estudo O material em estudo, de procedência sueca (Sandvik), foi adquirido como chapa laminada a quente de 3mm de espessura, recebendo posteriormente tratamento térmico

Leia mais

2.4-Aços inoxidáveis dúplex:

2.4-Aços inoxidáveis dúplex: N (Nitrogênio): Juntamente com o cromo e molibdênio, é usado para dar maior resistência à corrosão. Adições de nitrogênio (0,1% a 0,3%) aumentam significativamente a resistência à corrosão por pite. Estudos

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE Curso: Disciplina: Aula 1 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS POR QUÊ ESTUDAR? A determinação e/ou conhecimento das propriedades mecânicas é muito importante

Leia mais

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 12 Ensaio de Impacto Tópicos Abordados Nesta Aula Ensaio de Impacto. Propriedades Avaliadas do Ensaio. Tipos de Corpos de Prova. Definições O ensaio de impacto se caracteriza

Leia mais

Fundamentos Equipamentos Consumíveis Técnica operatória Aplicações Industriais. Definição e princípio de operação:

Fundamentos Equipamentos Consumíveis Técnica operatória Aplicações Industriais. Definição e princípio de operação: Fundamentos Equipamentos Consumíveis Técnica operatória Aplicações Industriais Fundamentos Definição e princípio de operação: A soldagem a arco com eletrodo de tungstênio e proteção gasosa (Gas Tungsten

Leia mais

Técnicas de fundição. Técnicas De Fundição. Page 1 1. Odontologia: tem por função restituir ao dente: Saúde Forma Função Estética

Técnicas de fundição. Técnicas De Fundição. Page 1 1. Odontologia: tem por função restituir ao dente: Saúde Forma Função Estética Disciplina Titulo da aula Expositor Slides 34 Materiais Dentários I Técnicas de fundição Prof. Dr. Eclérion Chaves Duração Aproximadamente 1:30 Plano de aula Publicado em: http://usuarios.upf.br/~fo/disciplinas/materiais%20dentarios/materiais1.htm

Leia mais

LIGAS DE PRATA E ESTANHO PARA FUNDIÇÕES ODONTOLÓGICAS: ESTUDO DA COMPOSIÇÃO E CONTRAÇÃO DE FUNDIÇÃO

LIGAS DE PRATA E ESTANHO PARA FUNDIÇÕES ODONTOLÓGICAS: ESTUDO DA COMPOSIÇÃO E CONTRAÇÃO DE FUNDIÇÃO LIGAS DE PRATA E ESTANHO PARA FUNDIÇÕES ODONTOLÓGICAS: ESTUDO DA COMPOSIÇÃO E CONTRAÇÃO DE FUNDIÇÃO Carlos Alberto dos Santos CRUZ* Willian Celso RE'ITONDINI* Gelson Luis ADABO* Deiwes Nogueira de SÁ*

Leia mais

Instrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti

Instrumentação para Espectroscopia Óptica. CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Instrumentação para Espectroscopia Óptica CQ122 Química Analítica Instrumental II 2º sem. 2014 Prof. Claudio Antonio Tonegutti INTRODUÇÃO Os componentes básicos dos instrumentos analíticos para a espectroscopia

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip Elementos de Produção de Ar Comprimido Compressores Definição Universidade Paulista Unip Compressores são máquinas destinadas a elevar a pressão de um certo volume de ar, admitido nas condições atmosféricas,

Leia mais

USINAGEM. Prof. Fernando Penteado.

USINAGEM. Prof. Fernando Penteado. USINAGEM 1 USINAGEM Usinagem é um processo onde a peça é obtida através da retirada de cavacos (aparas de metal) de uma peça bruta, através de ferramentas adequadas. A usinagem confere à peça uma precisão

Leia mais

1 Introdução. 2 Material

1 Introdução. 2 Material TUTORIAL Criação de Engrenagens em Acrílico Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 18/01/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE VÁCUO NAS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS PRODUTOS DE CERÂMICA VERMELHA.

A INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE VÁCUO NAS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS PRODUTOS DE CERÂMICA VERMELHA. 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 A INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE VÁCUO NAS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS PRODUTOS DE CERÂMICA VERMELHA. Mello, Roberta Monteiro de (1) ; Oliveira, Amando Alves de (1)

Leia mais

Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação

Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação Substituição de tubos de aço galvanizado por tubos de cobre em um Sistema Hidráulico Preventivo de uma edificação Resumo Luiz Henrique Back(1), Nestor Back(2) UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLDA POR DEPOSIÇÃO SUPERFICIALPOR FRICÇÃO EM LIGA DE ALUMÍNIO AL 7075

OTIMIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLDA POR DEPOSIÇÃO SUPERFICIALPOR FRICÇÃO EM LIGA DE ALUMÍNIO AL 7075 OTIMIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLDA POR DEPOSIÇÃO SUPERFICIALPOR FRICÇÃO EM LIGA DE ALUMÍNIO AL 7075 Autores: Gabriel Alvisio Wolfart; Ghisana Fedrigo;.Mario Wolfart Junior Apresentador por trabalho: Gabriel

Leia mais

Influência do nível de deformação na formação das bandas de Lüders para chapas de aço com mesmo nível de envelhecimento

Influência do nível de deformação na formação das bandas de Lüders para chapas de aço com mesmo nível de envelhecimento Influência do nível de deformação na formação das bandas de Lüders para chapas de aço com mesmo nível de envelhecimento Guilherme Couto ANDRADE¹; Alexandre Moura GIAROLA²; Ramila Aparecida MOURA³ ¹ Aluno

Leia mais

DIN 2391 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS

DIN 2391 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS DIN 2391 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS 1. APLICAÇÃO Os tubos de aço sem costura de precisão e com tolerâncias dimensionais restritas são regidos pela norma DIN 2391. As aplicações são determinadas pelas características

Leia mais

USO DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA NO TRATAMENTO TÉRMICO DE FERRAMENTAS DE PENETRAÇÃO DE SOLOS: AUMENTO DO DESEMPENHO OPERACIONAL E DA DE DURABILIDADE

USO DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA NO TRATAMENTO TÉRMICO DE FERRAMENTAS DE PENETRAÇÃO DE SOLOS: AUMENTO DO DESEMPENHO OPERACIONAL E DA DE DURABILIDADE USO DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA NO TRATAMENTO TÉRMICO DE FERRAMENTAS DE PENETRAÇÃO DE SOLOS: AUMENTO DO DESEMPENHO OPERACIONAL E DA DE DURABILIDADE Ramos, Daniela Magalhães 1 Ferreira, Carlos Roberto 2

Leia mais

PROPRIEDADES MECANICAS RELACIONADAS COM A MICROESTRUTURA DE AÇOS AVANÇADOS DESTINADOS À INDÚSTRIA AUTOMOBILISTICA

PROPRIEDADES MECANICAS RELACIONADAS COM A MICROESTRUTURA DE AÇOS AVANÇADOS DESTINADOS À INDÚSTRIA AUTOMOBILISTICA PROPRIEDADES MECANICAS RELACIONADAS COM A MICROESTRUTURA DE AÇOS AVANÇADOS DESTINADOS À INDÚSTRIA AUTOMOBILISTICA A.R.Faria Neto, A.Harada, M.S.Pereira Av. Dr. Ariberto Pereira da Cunha, 333. CEP: 12516-410

Leia mais

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr Tópico 05 ENSAIOS MECÂNICOS - DUREZA Parte A - Dureza Brinell Introdução A dureza de um material é uma propriedade difícil de definir, que tem diversos significados dependendo da experiência da pessoa

Leia mais

Usinagem I. 2016.1 Parte I Aula 6 Processos não convencionais e MicroUsinagem. Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ

Usinagem I. 2016.1 Parte I Aula 6 Processos não convencionais e MicroUsinagem. Prof. Anna Carla - MECÂNICA - UFRJ Usinagem I 2016.1 Parte I Aula 6 Processos não convencionais e MicroUsinagem Processos não- convencionais O termo usinagem não tradicional refere- se a este grupo, que remove o material em excesso de uma

Leia mais

Fábricas de aço / alumínio; Tratamento de superfícies metálicas; Polimento de pedras; Peças aeronáuticas / automotivas; Acabamento em Madeira.

Fábricas de aço / alumínio; Tratamento de superfícies metálicas; Polimento de pedras; Peças aeronáuticas / automotivas; Acabamento em Madeira. ESCOVAS COM FILAMENTOS ABRASIVOS Principais Aplicações Fábricas de aço / alumínio; Tratamento de superfícies metálicas; Polimento de pedras; Peças aeronáuticas / automotivas; Acabamento em Madeira. Razões

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE LIGAS Al-Si EUTÉTICA E HIPEREUTÉTICA FUNDIDAS POR CENTRIFUGAÇÃO PARA APLICAÇÕES AUTOMOTIVAS

CARACTERIZAÇÃO DE LIGAS Al-Si EUTÉTICA E HIPEREUTÉTICA FUNDIDAS POR CENTRIFUGAÇÃO PARA APLICAÇÕES AUTOMOTIVAS CARACTERIZAÇÃO DE LIGAS Al-Si EUTÉTICA E HIPEREUTÉTICA FUNDIDAS POR CENTRIFUGAÇÃO PARA APLICAÇÕES AUTOMOTIVAS A. A. Couto 1,2 ; D. M. Marreco 1 ; A. Cabral Neto 1 ; J. Vatavuk 1 ; M. A. Nava 3 Av. Prof.

Leia mais

CAPÍTULO XX APLICAÇÃO DE TINTAS E VERNIZES SOBRE MADEIRAS

CAPÍTULO XX APLICAÇÃO DE TINTAS E VERNIZES SOBRE MADEIRAS CAPÍTULO XX APLICAÇÃO DE TINTAS E VERNIZES SOBRE MADEIRAS 20.1 INTRODUÇÃO A madeira, devido à sua natureza, é um material muito sujeito a ataques de agentes exteriores, o que a torna pouco durável. Os

Leia mais

Divisão Clássica dos Materiais de Moldagem

Divisão Clássica dos Materiais de Moldagem Aula 10 : Processos de 01: Introdução - Divisão Clássica dos Materiais de Moldagem - Aspectos relevantes no comportamento dos materiais de moldagem 02: Os Processos de Moldagem e Macharia em Areia - Tipos

Leia mais

2. Resultados. 2.1 A Deposição dos Filmes de Diamante

2. Resultados. 2.1 A Deposição dos Filmes de Diamante 1. Introdução O presente relatório apresenta os resultados referentes ao trabalho experiemental desenvolvido no periodo de março a Junho de 29. O trabalho foi desenvolvido nos laboratórios do grupo DIMARE

Leia mais

Processos de Fabrico. Ensaios de Dureza. A. M. Vasconcelos Lima

Processos de Fabrico. Ensaios de Dureza. A. M. Vasconcelos Lima Processos de Fabrico 1 É um dos ensaios mais comuns para avaliar e controlar as propriedades mecânicas dos materiais e dos processos tecnológicos. As aplicações destes ensaios incluem: Determinação da

Leia mais

Evolução da fração volumétrica de ferrita durante a formação de fase sigma do aço SAF 2205.

Evolução da fração volumétrica de ferrita durante a formação de fase sigma do aço SAF 2205. Projeto de iniciação científica Evolução da fração volumétrica de ferrita durante a formação de fase sigma do aço SAF 2205. Relatório Final Bolsista: RODRIGO DI PIETRO GERZELY e-mail: rpietro@fei.edu.br

Leia mais

01/31/2012. Daniel Silva Rodrigues Denis de Mello Luciano de Rezende Silva Wilson Henrique Moraes Freire

01/31/2012. Daniel Silva Rodrigues Denis de Mello Luciano de Rezende Silva Wilson Henrique Moraes Freire Daniel Silva Rodrigues Denis de Mello Luciano de Rezende Silva Wilson Henrique Moraes Freire O Brasil tende a se tornar o maior explorador de petróleo e gás no mercado. Descobertas recentes de novas reservas

Leia mais

Manual de Projeto de Sistemas Drywall paredes, forros e revestimentos

Manual de Projeto de Sistemas Drywall paredes, forros e revestimentos Manual de Projeto de Sistemas Drywall paredes, forros e revestimentos 1 Prefácio Este é o primeiro manual de projeto de sistemas drywall publicado no Brasil um trabalho aguardado por arquitetos, engenheiros,

Leia mais

MANUAL DE PRÓTESE FIXA

MANUAL DE PRÓTESE FIXA MANUAL DE PRÓTESE FIXA INDICE Materiais e Equipamentos 05 Materiais e Técnicas de Moldagem 07 Vazamento de Modelos 08 Montagem em Articulador 17 Enceramento 20 Preparo de Troquel 23 Inclusão 25 Fundição

Leia mais

Disco Bristle Radial Scotch-Brite Industrial

Disco Bristle Radial Scotch-Brite Industrial 3 Scotch-Brite Industrial Dados Técnicos Fevereiro/2004 Substitui Janeiro/2002 Página 1 de 7 Introdução: Os Produtos Bristle são abrasivos tridimensionais moldados na forma de discos radiais, utilizando

Leia mais

DUREZA DE CORPOS SINTERIZADOS Por Domingos T. A. Figueira Filho

DUREZA DE CORPOS SINTERIZADOS Por Domingos T. A. Figueira Filho DUREZA DE CORPOS SINTERIZADOS Por Domingos T. A. Figueira Filho 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS. Como os corpos sinterizados são compostos de regiões sólidas e poros, os valores de macrodureza determinados pelos

Leia mais

PREDIAL AQUATHERM CATÁLOGO TÉCNICO

PREDIAL AQUATHERM CATÁLOGO TÉCNICO PREDIAL AQUATHERM CATÁLOGO TÉCNICO Qualidade Confiança Tradição Inovação Tecnologia ÍNDICE Por que a TIGRE escolheu o Sistema Aquatherm para o Brasil? 05 Características técnicas 06 Instruções de instalação

Leia mais

Defensas metálicas de perfis zincados

Defensas metálicas de perfis zincados MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TUBOS DE AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO COM E SEM COSTURA*

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TUBOS DE AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO COM E SEM COSTURA* ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TUBOS DE AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO COM E SEM COSTURA* Eng Elie Setton Engenheiro Metalurgista - Depto. da Qualidade - Inoxtubos S/A. Resumo Tubos em aços inoxidáveis podem ser

Leia mais

Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Ensino Básico PROGRAMA

Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Ensino Básico PROGRAMA PROGRAMA Disciplina: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA Código: MECN0039 Carga Horária Semestral: 45 HORAS Número de Créditos: TEÓRICOS: 00; PRÁTICOS: 03; TOTAL: 03 Pré-Requisito: MECN0004 CIÊNCIA DOS MATERIAIS

Leia mais

Física. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor:

Física. Questão 1. Questão 2. Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Avaliação: Aluno: Data: Ano: Turma: Professor: Física Questão 1 (Unirio 2000) Um aluno pegou um fina placa metálica e nela recortou um disco de raio r. Em seguida, fez um anel também de raio r com um fio

Leia mais

Laminação controlada permite a obtenção de folhas de aço-carbono ultrafinas

Laminação controlada permite a obtenção de folhas de aço-carbono ultrafinas 78 Corte & Conformação de Metais Novembro 2010 Laminação controlada permite a obtenção de folhas de aço-carbono ultrafinas A recente tendência de miniaturização de componentes, como por exemplo nas indústrias

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS EM GRADES DE PLATAFORMAS MARITIMAS (2012) 1 OLIVEIRA, Patrícia, GARAY, André RESUMO

UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS EM GRADES DE PLATAFORMAS MARITIMAS (2012) 1 OLIVEIRA, Patrícia, GARAY, André RESUMO UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS EM GRADES DE PLATAFORMAS MARITIMAS (2012) 1 OLIVEIRA, Patrícia, GARAY, André 1 Trabalho de Pesquisa - UNIFRA 1 Curso de Engenharia Química do Centro Universitário Franciscano

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA 19/08/2008 1 CONFORMAÇÃO MECÂNICA Em um ambiente industrial, a conformação mecânica é qualquer operação durante a qual se aplicam esforços mecânicos

Leia mais

MOLDAGEM E CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDO

MOLDAGEM E CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDO MOLDAGEM E CONFECÇÃO DE MODELO DE ESTUDO Prof. Dr. Alfredo Júlio Fernandes Neto - 2005 A obtenção do molde e posterior modelo de estudo em gesso é um procedimento crítico e, como em qualquer outro trabalho

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

1.1 Objetivo. 1.2 Considerações Iniciais

1.1 Objetivo. 1.2 Considerações Iniciais 1 Introdução 1.1 Objetivo O objetivo deste trabalho é avaliar o desempenho de um reparo em dutos, que utiliza multicamadas metálicas coladas; estudando seu comportamento e propondo modelos numéricos e

Leia mais

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015

Distância de acionamento. Distância sensora nominal (Sn) Distância sensora efetiva (Su) Distância sensora real (Sr) 15/03/2015 Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Sensores São dispositivos que

Leia mais

TÉCNICA CONSULTORIA A IMPORTÂNCIA DA COMBINAÇÃO GRANULOMÉTRICA PARA BLOCOS DE CONCRETO 2. CONCRETO SECO X CONCRETO PLÁSTICO. Paula Ikematsu (1)

TÉCNICA CONSULTORIA A IMPORTÂNCIA DA COMBINAÇÃO GRANULOMÉTRICA PARA BLOCOS DE CONCRETO 2. CONCRETO SECO X CONCRETO PLÁSTICO. Paula Ikematsu (1) A IMPORTÂNCIA DA COMBINAÇÃO GRANULOMÉTRICA PARA BLOCOS DE CONCRETO Paula Ikematsu (1) Gerente de área de Produto e Canais Técnicos da InterCement S/A Mestre em Engenharia Civil (Escola Politécnica da Universidade

Leia mais

TRABALHO DE GESTÃO DE REVESTIMENTOS

TRABALHO DE GESTÃO DE REVESTIMENTOS TRABALHO DE GESTÃO DE REVESTIMENTOS TEMA Ensaio de aderência de revestimentos de argamassa, gesso e cerâmica. OBJETIVO Analisar o grau de aderência dos revestimentos utilizados, em relação à norma técnica

Leia mais

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Rodrigo Cézar Kanning rckanning@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

REDUÇÃO DA OCORRÊNCIA DE TRINCAS NAS BORDAS DE TIRAS DURANTE LAMINAÇÃO A FRIO ATRAVÉS DA PADRONIZAÇÃO DOS PARÂMETROS DE CORTE 1

REDUÇÃO DA OCORRÊNCIA DE TRINCAS NAS BORDAS DE TIRAS DURANTE LAMINAÇÃO A FRIO ATRAVÉS DA PADRONIZAÇÃO DOS PARÂMETROS DE CORTE 1 1 REDUÇÃO DA OCORRÊNCIA DE TRINCAS NAS BORDAS DE TIRAS DURANTE LAMINAÇÃO A FRIO ATRAVÉS DA PADRONIZAÇÃO DOS PARÂMETROS DE CORTE 1 Thiago Focosi 2 Fernando Suzumura Kawata 3 Eduardo Franco Monlevade 4 Luis

Leia mais

TM229 Introdução aos Materiais ENSAIOS MECÂNICOS Prof. Adriano Scheid Capítulos 6 e 8 - Callister

TM229 Introdução aos Materiais ENSAIOS MECÂNICOS Prof. Adriano Scheid Capítulos 6 e 8 - Callister TM229 Introdução aos Materiais ENSAIOS MECÂNICOS Prof. Adriano Scheid Capítulos 6 e 8 - Callister Introdução: Propriedades mecânicas indicam o comportamento dos materiais quando sujeitos a esforços de

Leia mais

CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02

CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02 CIÊNCIAS - 6ª série / 7º ano U.E - 02 A crosta, o manto e o núcleo da Terra A estrutura do planeta A Terra é esférica e ligeiramente achatada nos polos, compacta e com um raio aproximado de 6.370 km. Os

Leia mais

ASPECTOS TECNOLÓGICOS DOS AÇOS ESTRUTURAIS

ASPECTOS TECNOLÓGICOS DOS AÇOS ESTRUTURAIS Estruturas de aço. Aspectos tecnológicos e de concepção. Prof. Edson Lubas Silva Agradecimento ao Prof. Dr. Valdir Pignatta pelo material cedido ASPECTOS TECNOLÓGICOS DOS AÇOS ESTRUTURAIS 1 O que é o aço?

Leia mais

PRÁTICA 12: VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS

PRÁTICA 12: VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS PRÁTICA 12: VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS Viscosidade é uma característica dos líquidos que está relacionada com a sua habilidade de fluir. Quanto maior a viscosidade de um líquido (ou de uma solução) mais difícil

Leia mais

INSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO

INSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO INSPECÇÃO E AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO António Costa Instituto Superior Técnico AVALIAÇÃO DO ESTADO DA ESTRUTURA Identificação das anomalias e caracterização da segurança e do estado de deterioração

Leia mais

5 Discussão dos Resultados

5 Discussão dos Resultados 87 5 Discussão dos Resultados No procedimento de análises das imagens gráficas obtidas nas simulações pelo método de elementos finitos, comparou-se a distribuição das tensões nas restaurações com material

Leia mais

Art. 3º - Informar que as críticas e sugestões a respeito da proposta deverão ser encaminhadas para o endereço abaixo:

Art. 3º - Informar que as críticas e sugestões a respeito da proposta deverão ser encaminhadas para o endereço abaixo: MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO Portaria n.º 161, de 30 de setembro de 2003. CONSULTA PÚBLICA

Leia mais

Características do processo

Características do processo SOLDAGEM POR OXIGÁS Processo de soldagem que utiliza o calor gerado por uma chama de um gás combustível e o oxigênio para fundir o metal-base e o metal de adição A temperatura obtida através da chama é

Leia mais

7 Considerações finais

7 Considerações finais 243 7 Considerações finais A utilização de outros tipos de materiais, como o aço inoxidável, na construção civil vem despertando interesse devido aos benefícios desse aço, e a tendência decrescente de

Leia mais

Equívocos cometidos em tubulações de gás combustível. No dimensionamento das tubulações, são encontrados freqüentemente os seguintes equívocos:

Equívocos cometidos em tubulações de gás combustível. No dimensionamento das tubulações, são encontrados freqüentemente os seguintes equívocos: Equívocos cometidos em tubulações de gás combustível Houve, no Brasil, uma lacuna na normalização de Instalações Internas de Gás Combustível durante um grande período, pois a norma brasileira que tratava

Leia mais

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão. 1. Difusão Com frequência, materiais de todos os tipos são tratados termicamente para melhorar as suas propriedades. Os fenômenos que ocorrem durante um tratamento térmico envolvem quase sempre difusão

Leia mais

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 João Carmo Vendramim 2 Marco Antonio Manz 3 Thomas Heiliger 4 RESUMO O tratamento térmico de ligas ferrosas de média e alta liga já utiliza há muitos anos a tecnologia

Leia mais

Os géis inicial e final também foram obtidas com o Viscosímetro Fann modelo 35A.

Os géis inicial e final também foram obtidas com o Viscosímetro Fann modelo 35A. AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES REOLÓGICAS E DE FILTRAÇÕES DE FLUÍDOS DE PERFURAÇÃO ARGILOSO Thaís Pereira Cavalcanti 1 ; Rodrigo César Santiago 2 ; Ulisses Roque de Alburquerque 1 ; Keila Regina Santana 2

Leia mais

Processo de Soldadura TIG - 141. Princípio de Funcionamento

Processo de Soldadura TIG - 141. Princípio de Funcionamento Princípio de Funcionamento Princípio de Funcionamento Processo de Soldadura por Fusão que utiliza a energia Eléctrica Neste processo o cordão de soldadura é obtido de duas maneiras: Só pela fusão do material

Leia mais

Soluções Químicas são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias, onde o solvente aparece em maior quantidade e o soluto em menor quantidade. O estado de agregação do solvente é que determina o estado

Leia mais

Corte Plasma. Processo de corte plasma

Corte Plasma. Processo de corte plasma Corte Plasma Processo de corte plasma CORTE PLASMA Plasma Três estados físicos da matéria: Sólido - Gelo Líquido - Água Gasoso - Vapor A diferença básica: o quanto de energia existe em cada um deles. Gelo

Leia mais

Bicos Automação Análise Técnica. Sistemas. Guia de Tecnologia de Pulverização para Processos Farmacêuticos

Bicos Automação Análise Técnica. Sistemas. Guia de Tecnologia de Pulverização para Processos Farmacêuticos Bicos Automação Análise Técnica Sistemas Guia de Tecnologia de Pulverização para Processos Farmacêuticos Revestimento de Comprimidos com Baixa Manutenção Os maiores desafios no revestimento de comprimidos

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS

BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS A BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS Última atualização Maio/2011 CLASSIFICAÇÃO DAS FOLHAS DE ALUMÍNIO A folha de Alumínio é um produto resultante do processo de laminação a frio com secção transversal variando

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS PARA FUNDIÇÃO COM ALTO CONTEÚDO DE COBRE DE USO ODONTOLÓGICO, EM CONSEQÜÊNCIA DA CAPACIDADE DE SOFREREM BRUNIDURA*

CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS PARA FUNDIÇÃO COM ALTO CONTEÚDO DE COBRE DE USO ODONTOLÓGICO, EM CONSEQÜÊNCIA DA CAPACIDADE DE SOFREREM BRUNIDURA* CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS PARA FUNDIÇÃO COM ALTO CONTEÚDO DE COBRE DE USO ODONTOLÓGICO, EM CONSEQÜÊNCIA DA CAPACIDADE DE SOFREREM BRUNIDURA* Paulo Edson BOMBONATTI** Ricardo Medeiros SCARANELO** RESUMO:

Leia mais

EME405 Resistência dos Materiais I Laboratório Prof. José Célio

EME405 Resistência dos Materiais I Laboratório Prof. José Célio Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia Mecânica EME405 Resistência dos Materiais I Laboratório Prof. José Célio Ensaio 01 Impacto Matrícula: 14551 Nome: Cid Henrique Otoni de Carvalho

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS Tratamentos térmicos dos aços 1 TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS Os tratamentos térmicos empregados em metais ou ligas metálicas, são definidos como qualquer conjunto de operações de aquecimento e resfriamento,

Leia mais

PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS

PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS PROPOSTA EXPERIMENTAL PARA SEPARAÇÃO MECÂNICA E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE MATERIAIS PARTICULADOS Giovani Renato Zonta 1 Cristian Bernardi 2 Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI RESUMO Diversos

Leia mais