Considerações Sobre o CEASA-RJ Comercialização Agrícola no Estado do Rio de Janeiro.
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- Laís Barata Antunes
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1 Considerações Sobre o CEASA-RJ Comercialização Agrícola no Estado do Rio de Janeiro. Rogério dos Santos Seabra Gláucio José Marafon Resumo O sistema CEASA-RJ foi criado na década de 1970 com intuito de atuar no mercado, na produção, no atacado e no varejo, do comércio de gêneros agrícolas. A unidade CEASA-RJ concentra grande parte da produção rural do estado para posteriormente distribuí-la para os diversos varejistas (feirantes, supermercados, "sacolões"). A atual configuração do espaço fluminense, na vertente da comercialização, está se reestruturando a partir da redução do papel central do sistema CEASA-RJ, uma vez que sua participação na distribuição para os varejistas tem diminuído, devido ao crescimento das grandes redes de supermercado, as quais detêm seus próprios sistemas de compra, armazenagem e distribuição dos produtos rurais. Palavras-chave: Estado do Rio de Janeiro; comercialização agrícola, CEASA-RJ Introdução O mercado de gêneros agrícolas foi estruturado indiretamente de acordo com os interesses lusitanos no Brasil. A organização do mercado durante o período colonial, marcado pela monocultura direcionada para o mercado externo, deixou rastros nos momentos posteriores. Caio Prado Júnior (1942) fornece elementos expressivos para nossa compreensão sobre as heranças e a formação do Brasil.
2 Se vamos à essência de nossa formação, veremos que na realidade nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde, ouro e diamante; depois, algodão e, em seguida café para o mercado europeu. (Prado Jr, 1942 p. 26). Os elementos indicados na citação permitem algumas análises breves. O modelo implantado durante três séculos de colonização voltado para o mercado externo colocou a produção de gêneros alimentícios em segundo plano. Podemos atribuir a insuficiência na produção de alimentos à subordinação da colônia ao capital mercantil metropolitano (Linhares, 1979). A disposição da produção agrícola em monocultura para exportação dificultou a organização de um sistema policultor eficaz e um mercado interno integrado ao sistema produtor. Recorrendo a Linhares (1979) afirmamos que a fragilidade no abastecimento não era defeito apenas da deficiência de transportes, distância, ou escassez de produção, mas sim decorrente da atividade central exportadora e o abastecimento interno tido como uma atividade complementar e subsidiária (Linhares, 1979 p. 30). Destarte, o desenvolvimento de um mercado interno como apêndice do modelo exportador obteve surtos durante momentos de fraqueza da monocultura. Um ponto fundamental deste processo de comercialização agrícola foi a implantação do sistema de Centrais de Abastecimento do Rio de Janeiro. Portanto, o objetivo central deste capítulo é verificar a rede de comercialização agrícola antes e após a criação da CEASA-RJ e identificar os principais agentes presentes neste sistema de comercialização. Tal abordagem busca, através da identificação de atores, caracterizar a rede de comercialização, seus agentes e suas funções pretéritas e atuais na comercialização agrícola no estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Problemas no Abastecimento e Políticas Públicas Uma referência para estudos sobre abastecimento de gêneros agrícolas, Linhares (1979), expõe em sua obra a cidade do Rio de Janeiro como cidade-problema. No último quarto do século XIX e início do século seguinte o problema no abastecimento urbano de alimentos era sinônimo de problemas na comercialização, nomeadamente problema com os comerciantes, sempre vistos como culpados pela escassez e pelo preço elevado dos produtos. A cidade caracterizada pela expansão da malha urbana empurrava para longe
3 antigas zonas produtoras de hortaliças no subúrbio da cidade. O crescimento urbano dinamizou o comércio interno de alimentos promovendo o engenho de comerciantes de grande porte. A estrutura das empresas de abastecimento formadas caracterizou-se, inicialmente, pela formação de tropas de mulas responsáveis pela concentração e posterior revenda dos produtos. Esses embriões deram origem a estruturas comerciais mais complexas que captavam a produção de diversos produtores, incapazes de vender sua produção na cidade, organizando a revenda em mercados centrais como o Campo de São Cristóvão. Neste contexto a comercialização subordinou os pequenos produtores. Nas palavras de Linhares (1979) A organização da produção para o abastecimento exigiu a montagem de uma estrutura de transportes e de comercialização que escapava às possibilidades reduzidas do pequeno produtor. Este, quando situado na periferia de um centro consumidor em expansão, como foi o Rio de Janeiro, ou entregava seus produtos às empresas (de transporte) que se formavam e progrediam ou, então, limitava-se a colocar seus reduzidos excedentes no mercado ambulante. (Linhares, 1979 p. 163). Este modelo empresarial configurado no Rio de Janeiro foi mantido no inicio do século XX, apesar de intervenções governamentais. As empresas cada vez mais estruturadas e a urbanização mais acelerada levaram ao distanciamento das fontes de abastecimento no Rio de Janeiro e a necessidade de transporte mais organizado da produção. A crise de escassez e preços elevados (Lavinas e Nabuco 1992) é reflexo do modelo agro-exportador e do surgimento de empresas de abastecimento de caráter especulativo. A produção pulverizada carecia de um suporte físico para realizar a comercialização, ou seja, entrepostos comerciais. As intervenções governamentais na dinâmica da comercialização agrícola procuraram reduzir crises sociais geradas pela incapacidade no abastecimento de alimentos. Em 1918 o Comissariado de Alimentação Pública agiu para controlar a insatisfação popular pela carestia de alimentos. A ação governamental buscou controlar os preços e limitar as importações de gêneros produzidos no Estado. Em 1920 a Superintendência do Abastecimento adota a isenção fiscal para os gêneros básicos da alimentação popular,
4 afirmando uma política voltada para a diversificação de culturas 1. As intervenções governamentais propuseram apenas medidas atuantes na questão dos preços sem atacar o problema de forma geral, a estrutura de intermediação foi se (re)produzindo no circuito da comercialização agrícola na cidade, porém, tais ações governamentais pouco atuaram na esfera da produção agrícola. Créditos, modificação na estrutura fundiária não aparecem como medidas nas políticas de abastecimento desse período. A demanda por alimentos aumenta proporcionalmente ao incremento industrial e ao crescimento populacional urbano (quadro 1), embora a oferta de alimentos tenha crescido devido à liberação de recursos decorrentes da retração da cultura do café a demanda ainda era maior que a oferta. Quadro 1. Crescimento demográfico Rio de Janeiro Rio de Janeiro População Fonte: CIDE. O ponto essencial nesse crescimento urbano é dado por Becker (1966) quando nos afirma que Muitos setores da atividade agrícola caracterizam-se pela manutenção de uma agricultura de baixa produtividade. Herdadas de uma economia mercantil, as importantes organizações portuárias e comercial e ferroviárias somadas à ampla rede rodoviária (...) permitem ao mercado carioca recorrer a diferentes fontes abastecedoras... (Becker, 1966 p. 39). A produção de hortifrutigranjeiros na periferia da cidade foi perdendo espaço gradativo com a especulação imobiliária promovida pelo crescimento da malha urbana. Mesmo áreas outrora projetadas como cinturão verde foram incorporadas à especulação imobiliária. A baixada fluminense que sofreu obras de drenagem visando produzir alimentos logo foi dominada pelo processo de valorização das terras, sem chegar ao fim proposto de desenvolver o cinturão verde (Becker 1966). A escassez de gêneros agrícolas desde a década de 1960 é relativa. Convivem na metrópole uma classe de poder aquisitivo alto, para qual a carência de produtos e os preços 1 Para maiores detalhes sobre as políticas governamentais ver Lavinas e Nabuco, 1992.
5 elevados são secundários, e outra nos subúrbios e periferias, onde o abastecimento é precário. A atuação do governo na década 1960 incorporou os problemas mencionados e começou a interferir, com pouco sucesso, também na produção. A produção ganhou um sistema nacional de crédito fomentando uma produção de gêneros agrícolas para o mercado interno (Lavinas e Nabuco (1992). O governo neste período criou a COBAL (Companhia Brasileira de Alimentos) órgão que criou o SINAC (Sistema Nacional de Centrais de Abastecimento) e que através do decreto n de 11 de maio de 1972 (Diário Oficial ) regulamentou a instalação das centrais de abastecimento. Portanto, o sistema de Centrais de Abastecimento (CEASA) nasce com o intuito de atuar no mercado como grande entreposto comercial capaz de organizar a comercialização à jusante, isto é, na produção e à montante, ou seja, na distribuição varejista, confeccionando uma interação entre produção e comercialização capaz de minimizar os efeitos negativos da intermediação, principalmente no Rio de Janeiro. A CEASA RJ. Caracterização e Funcionamento A CEASA-RJ localiza-se na Avenida Brasil, no bairro de Irajá. Estrategicamente instalada neste ponto próximo ao entroncamento com outras importantes vias de acesso ao Rio de Janeiro como a Via Dutra e a BR-040. A unidade Grande Rio iniciou suas atividades em 28 de agosto de 1974 com o objetivo de atuar no atacado oferecendo serviços e instalações para comerciantes e produtores. Os Mercados do Produtor integrados ao sistema CEASA-RJ operam com maior proximidade dos agricultores do Estado, centralizando a comercialização dos produtos da área sob sua influência (Klem, 1981) informando-lhes cotações de preços praticados na unidade Grande Rio, principal fixo do sistema CEASA-RJ. São quatro Mercados do Produtor no estado operando de acordo com a unidade central no Rio de Janeiro. Há um segundo mercado atacadista em São Gonçalo que visa atender comerciantes e consumidores das proximidades. As unidades do sistema CEASA- RJ, mercados atacadistas e mercado do produtor têm a seguinte localização: Mercados do Produtor Paty do Alferes, Teresópolis, Nova Friburgo, São José de Ubá e Unidades Atacadistas CEASA-RIO e CEASA São Gonçalo.
6 O funcionamento da CEASA-RIO 2 se concretiza por apresentar dois setores, um permanente e outro não permanente. O setor permanente é destinado a pessoas jurídicas e caracteriza-se por estabelecimentos de revenda de gêneros agrícolas de diversas localidades do estado e país. O setor não-permanente abriga as áreas livres. No setor-não permanente compreende dois pavilhões o 30 e 21. O pavilhão 30 comporta a Unacoop União das Associações e Cooperativas do Pavilhão 30 cujo objetivo é representar os pequenos produtores do estado do Rio de Janeiro servindo como uma saída para a intermediação buscando preços justos para a produção fluminense. Dentre os serviços prestados pela Unacoop destacam-se: Sistema de consulta de cheques; Informações de preços praticados no mercado; Vendas através de cartão de crédito; Assessorias jurídica e contábil. Os serviços oferecidos pela Unacoop atuam como lacunas deixadas pelo Estado servindo de suporte para o associado viabilizar sua produção, comercialização e conseguir preços melhores capazes de garantir sua reprodução. O pavilhão 21 é destinado aos produtores do estado do Rio de Janeiro que, através de concessões, adquirem o direito a uma pedra 3 (área delimitada no pavilhão) para comercializarem sua própria produção. Para obter tal concessão é necessário apresentar, documentação da terra (há um limite mínimo de hectare estabelecido), boletim de produção da EMATER-RIO (será permitida a comercialização apenas do produto liberado pela EMATER no boletim no qual deve conter cultura, estágio da cultura, área de plantio, produção prevista, período da colheita, a EMATER além do boletim orienta o agricultor para a obtenção de um produto de boa qualidade), nota fiscal e atestado médico do produtor. Diferenciam-se no pavilhão 21 os produtores mensalistas e os diaristas, o mensalista paga uma taxa e tem direito a uma pedra, já o diarista antes de iniciar a comercialização deve comprar tickets que custam R$5,50 (em 2001). Estes tickets servem para a cobrança do aluguel do espaço, no qual o produtor deve entregar um ticket para cada volume (caixa) vendida. 2 As informações aqui apresentadas foram aferidas através de diversos trabalhos de campo realizados durante o tempo de pesquisa na unidade CEASA Grande Rio. 3 Pedra significa a demarcação no chão do pavilhão onde as mercadorias são expostas
7 Uma forma de comercialização da unidade Grande Rio com o mercado varejista é o Projeto Sacolão Volante. Este programa estadual teve início a partir do aproveitamento da antiga empresa de ônibus do estado (CTC). Os ônibus foram adaptados com gôndolas e balanças para o comércio de frutas e legumes. Este programa tem como objetivo levar alimentos para áreas carentes, principalmente da metrópole, a preço único por quilo, em média 30% menor que dos comerciantes locais. A partir da caracterização das instalações da CEASA-RIO, a pesquisa vai demonstrar o movimento na rede de comercialização agrícola abordando seus principais agentes, e as interações espaciais (Corrêa 1997) presentes no dinâmico sistema de comercialização agrícola centrado no CEASA-RJ. Rede de Comercialização agrícola a partir do CEASA-RJ. Os objetivos principais do sistema CEASA-RJ segundo seu estatuto são promover, desenvolver, regular, dinamizar e organizar a produção no varejo e no atacado, com medidas atuantes para produtores, comerciantes e consumidores. Para tanto o CEASA-RJ organiza-se em rede como integrante de um sistema maior a rede urbana, ou seja, ocorre uma simultaneidade de redes 4. A rede urbana estruturada é o meio pelo qual produção, circulação e consumo se realizam efetivamente (Corrêa, 1985 p.5). Consideramos rede urbana seguindo as condições propostas por Corrêa (1985) quando expõe como fundamentais três fatores: uma economia onde a produção é negociada em outro lugar criando uma divisão territorial do trabalho; a existência de pontos fixos no território nos quais os negócios citados são efetivados absorvendo atividades vinculadas a tais negócios e a articulação entre os pontos fixos que compõem a rede. Desse modo recorremos novamente a Corrêa para avaliarmos a rede urbana como uma forma espacial onde as funções urbanas se realizam. Estas funções são comercialização de produtos rurais, produção industrial, vendas varejistas, prestação de serviços diversos etc. (Corrêa, 1985 p ). A articulação exposta neste estudo será entre áreas de produção e consumo no estado do Rio de Janeiro. 4 (Ribeiro, 2001 p. 36).
8 No caso específico da comercialização de produtos rurais um problema nítido é a relação de convergência / divergência e coleta / expedição. A comercialização agrícola pressupõe esta relação porque os produtores encontram-se pulverizados sendo necessário juntar a produção para posteriormente distribuí-la aos consumidores urbanos espalhados. Desta forma, notamos como uma característica da rede de comercialização agrícola no Rio de Janeiro a dinâmica dispersão concentração dispersão 5. Tal formação espacial reticular cria condições necessárias para unificar produção, circulação e consumo (Corrêa 2000). A rede de comercialização agrícola é resultado da demanda de transportar a produção de alimentos ao alcance de consumidores, implicando assim, a criação de laços materiais os transportes e imaterias a informação do preço. Os laços viabilizam duas ações básicas das redes, a primeira de comunicar e outra de circular (Dias 2001). O caso específico do CEASA-RJ indica na ação de circular, um fixo onde a produção é aglomerada e local de dispersão; já a ação de comunicar tem referências na função (Corrêa, 1986) do CEASA-RJ em informar preços, funcionando como uma bolsa de valores para produtores e comerciantes. Em geral os nós das redes locais de referência, lugares de conexão e de poder (Dias 2001), portanto o CEASA-RJ como principal nó da rede de comercialização tem controle sobre a comercialização, sobretudo na formação de preços. As redes atuam como agentes territoriais de transformação integrando de forma desigual os espaços ou sem conectar certos lugares. A conexidade é a propriedade fundamental das redes podemos afirmar que há locais não atendidos ou atendidos perifericamente pelas redes. A ação desigual das redes também é explicitada por Santos (2002 p. 268) quando este expõe que não existe homogeneidade do espaço, como também, não existe homogeneidade das redes. A rede de comercialização agrícola no Rio de Janeiro apresenta-se heterogênea, integrando ou desassociando pessoas e localidades construindo características de segregação espacial 6 e social. A velocidade na circulação dos produtos, ou seja, a fluidez proposta por Santos (2002) é uma característica importante na comercialização agrícola. É necessário o 5 Corrêa A noção de segregação espacial compreendida aqui está em Corrêa 1987 quando o autor informa que segregação espacial é resultado da competição impessoal que gera espaços de dominação dos diferentes grupos sociais.
9 desenvolvimento de uma infra-estrutura para sustentar a velocidade crescente nas interações espaciais (Corrêa 1997). É indispensável pôr a produção em movimento (Santos 2002). Tão importante quanto produzir é fazer circular rapidamente esta produção. A rede de comercialização agrícola no estado do Rio de Janeiro congrega interações espaciais significativas entre produção e consumo refletindo as diferenças entre os lugares. A assimetria nas interações espaciais (Corrêa 1997) reflete disparidades entre os lugares mostrando o favorecimento de um fixo em relação ao outro. As interações espaciais atendem a demandas sociais, logo, variações de volume e intensidade nas interações podem compreender ações sociais ou de produção. Esta relação está nítida na comercialização durante os períodos de safra e entressafra quando o volume nas interações sofre mudanças. O funcionamento do sistema de comercialização compreende a instalação de fixos que desempenham funções particulares. A comercialização através do sistema CEASA-RJ coloca a unidade Grande Rio em uma posição privilegiada onde boa parte dos fluxos (Santos, 1988) converge. O próximo passo é explicitar os principais fluxos e interações espaciais na rede de comercialização agrícola a partir do CEASA-RJ, através da averiguação desses elementos será possível caracterizar a rede elaborando um padrão para as interações espaciais influentes na rede de comercialização agrícola no estado do Rio de Janeiro. As interações espaciais e o CEASA-RJ A unidade CEASA-RJ tem o objetivo de atender a segunda metrópole do país em termos demográficos. Esta magnitude a qualifica como ponto central na comercialização agrícola no estado Rio de Janeiro respondendo por cerca 80% 7 da produção comercializada no Estado. Tal objetivo permite ao CEASA-RJ receber uma gama significativa de produtos em grandes quantidades. Desta forma, as interações espaciais aqui relatadas foram previamente selecionadas no sentido de caracterizar os produtos por gênero, ou seja, quando a alface for tomada como exemplo, a mesma análise caberá, em geral, para as hortaliças, o mesmo procedimento será tomado para as frutas. As interações espaciais 7 Mello (1999) aos elaborar um estudo sobre a comercialização agrícola, reitera a posição de Musumeci (1987) a participação do CEASA-RJ de servir de entreposto para cerca de 80% da produção comercializada no estado do Rio de Janeiro.
10 foram divididas pelos setores apresentados anteriormente, setor permanente, não permanente, pavilhão 21 e sacolão volante. De forma geral, os 2259 comerciantes da CEASA-RJ têm seus compradores divididos da seguinte forma: Quadro 2: Compradores no CEASA-RJ Compradores Supermercados 50% Feirantes 30% Sacolões 10% Outros 10% Fonte: CEASA-RJ Divisão técnica. Esta distribuição dos compradores é decomposta por setor. O setor permanente vende 78% da comercialização total da unidade localizada em Irajá, despontando como principal área comercial. Convém ressaltar que o setor permanente destina-se majoritariamente a vendas no atacado logo sua participação maior no volume comercializado tem uma explicação neste objetivo do setor. O comércio de gêneros agrícolas no CEASA-RJ determina fluxos sazonais de veículos e pessoas intimamente ligados aos períodos de safra e entressafra. Em maio, cerca de veículos entram na CEASA-RJ, enquanto em setembro, a média é de veículos. Conforme foi dito, isto se deve ao número de produtos comercializados que estão em safra, ou seja, em maio são 31 (entre eles aipim, batata doce, inhame), em setembro são 16 (entre eles cebola, beterraba, nabo). A variação de compradores tem uma redução de cerca de 5000 pessoas em dias de comercialização considerados fracos. Essas informações iniciais mostram o poder de atração deste mercado. Poucos estados brasileiros não fornecem produtos para a CEASA-RJ. O fornecimento de gêneros agrícolas por unidade da federação (gráfico 1) respeita o tipo de produto, ou seja, frutas, aves e ovos em geral são oferecidos por outros estados, hortaliças têm origem no próprio estado do Rio de Janeiro. A produção fluminense desponta como a principal fonte de hortaliças (gráfico 4), enquanto em outros gêneros tem uma participação coadjuvante (gráficos 2 e 3). O gráfico 1 apresenta o total geral na participação das unidades federativas
11 no abastecimento mostrando o Rio de Janeiro como o primeiro estado, então podemos caracterizar o CEASA-RJ como um mercado majoritariamente de hortaliças. Gráfico 1: Participação dos estados como fornecedores pra o CEASA-RJ ,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Total Geral RJ SP MG Outros ES PR RJ SP MG ES PR Outros Fonte: CEASA-RJ Divisão técnica. Org. Rogério Seabra Gráfico 2: Origem das frutas nacionais comercializadas no CEASA-RJ ,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% Frutas Nacionais RJ SP MG ES PR Outros Fonte: CEASA-RJ Divisão técnica. Org. Rogério Seabra Gráfico 3: Fornecimento de aves e ovos ao CEASA-RJ Aves e Ovos 100,00% 50,00% 0,00% RJ SP MG ES PR Outros Seqüência1 1,16% 77,21 15,49 2,99% 3,15% 0,00% Fonte: CEASA-RJ Divisão técnica. Org. Rogério Seabra 2002
12 Gráfico 4: Abastecimento de hortaliças no CEASA-RJ Hortaliças 100,00% 50,00% 0,00% RJ SP MG ES PR Outros Seqüência1 82,42 7,13% 2,79% 2,46% 0,53% 4,67% Fonte: CEASA-RJ Divisão técnica. Org. Rogério Seabra 2002 As frutas têm sua origem, na maioria das vezes, do estado de São Paulo com destaque para a laranja pêra que estrutura fluxos significativos com o entreposto comercial no Rio de Janeiro, pois São Paulo fornece 97% do produto em tela. As interações espaciais da rede para comercialização de frutas nacionais caracterizam-se por articulações de áreas produtoras localizadas fora do estado do Rio de Janeiro demonstrando um pouco do alcance desta dinâmica. Dentre as frutas nacionais o abacaxi merece destaque por tratar-se de uma exceção em relação ao seu abastecimento. O abacaxi fluminense tem uma participação histórica pequena no abastecimento da CEASA-RJ. Musumeci 1987 fornece dados sobre o abastecimento deste produto em décadas passadas, em 1975 o abacaxi fluminense tinha participação de 19,3%, em ,0% e ,8%. Em 2000 (mapa 1) a participação passa para 44,5%. Dentre os municípios produtores dois detêm a liderança: o primeiro São Francisco de Itabapoana forneceu kg e em segundo, São João da Barra forneceu Kg (2001). Este crescimento na produção de abacaxi no estado do Rio de Janeiro está ligado ao programa FRUTIFICAR, que desde 1999 fornece linhas de credito para este cultivo tornando-se, portanto uma exceção no abastecimento de frutas no CEASA-RJ. Mapa 1 Abastecimento de Abacaxi no CEASA-RIO (2000).
13 De acordo com pesquisas de campo realizadas no pavilhão 21 observou-se que os municípios de Nova Friburgo e Teresópolis enviam 51,3% dos comerciantes para o pavilhão dos produtores fluminenses. Observa-se que convergem para o pavilhão, em sua maioria, produtos da Região Serrana estabelecendo uma forte interação entre esta unidade da CEASA-RJ e os municípios da região. Os dados fornecidos pelo CEASA-RJ reforçam essa constatação, pois de toda a alface comercializa na unidade Grande Rio 99,1% é original do estado do Rio de Janeiro. Esta relação para o chuchu é de 98,8% em quanto para o repolho 48,8%. Estes produtos marcam interações espaciais fortes de comercialização agrícola entre a CEASA-RJ e a Região Serrana Fluminense. Os municípios da Região Serrana Fluminense têm participação no abastecimento dos três produtos com destaque para Nova Friburgo, Teresópolis e Sumidouro, responsáveis cerca de 83% do abastecimento da alface, 12% do chuchu e 33% do repolho. A sobreposição dos dados sobre abastecimento de hortaliças caracteriza a zona serrana
14 como aquilo que mais se aproxima de um cinturão verde da metrópole carioca respeitando a estrutura em leque (concentradora) da cidade do Rio de Janeiro como principal mercado consumidor onde converge boa parte da produção do estado do Rio do Janeiro. Mapa 2 Cinturão Verde. Os fluxos diversos que chegam ao CEASA-RJ são regidos pela relação dispersãoconcentração-dispersão. Uma das formas de dispersão destes fluxos é o Programa de Sacolão Volante implementado pelo Estado. O preço praticado é, em geral, 30% menor dos preços dos varejistas concorrentes, comercializando semanalmente 500 toneladas. Os sacolões foram criados, na década de 80, como fruto de uma política pública de abastecimento, como programa social, para atendimento à população de baixa renda, onde eram ofertados produtos de classificação inferior ou em excesso no atacado, comercializados a preço único por quilo sua principal característica e com livre escolha atuando normalmente como equipamento complementar de
15 abastecimento de produtos básicos em áreas deficientes em equipamentos tradicionais de comercialização varejista. (Souza et al 1998, p.14). O programa de Sacolão Volante obedece, em geral, as prerrogativas fornecidas por Souza (et al 1998). A diferença é a mobilidade do equipamento que por tratar-se de ônibus atendem até três localidades em um mesmo dia. Entretanto a mobilidade leva ao atendimento de áreas de renda média e alta enquanto algumas áreas de baixa renda não são atendidas. Os fluxos, de chegada até o CEASA-RJ e de dispersão a partir do entreposto, ocorrem sazonalmente nos períodos de safra e entressafra. A variação no volume de interações atua também na formação dos preços praticados pelo mercado. A perecibilidade e a manipulação dos preços por intermediários também são fatores da formação de preços. Desta forma Musumeci (1987) e Mello (1999) apontam o mercado de comercialização agrícola como um mercado nervoso, isto remete a velocidade, circulação e fluidez necessárias para a dinâmica da rede em tela. Dentre os objetivos da instalação das Centrais de Abastecimento a formação de preços justos para produtores e consumidores, ocorre através da circulação de informações sobre canais de comercialização, condições de pagamento e qualidade fundamentais na construção dos preços e prerrogativas do sistema CEASA-RJ. Alguns pequenos produtores excluídos da rede e a margem das informações permanecem muito dependentes de intermediação (Sérgio e Choley 1992). As associações e cooperativas, ora, transformam-se em agentes de comercialização. Isto fica claro no pavilhão 21 onde alguns comerciantes conhecidos como representantes dos produtores adquirem a produção de pequenos produtores que não dispõem de veículos e tempo para levar a produção até o Rio de Janeiro. Tais problemas na cadeia de comercialização apresentam assimetrias nas interações espaciais na vertente dos produtores e consumidores. A própria rede de comercialização parece inadequada em relação a infra-estrutura, principalmente aos pequenos produtores do estado do Rio de Janeiro. A CEASA-RJ está longe de ser um entreposto comercial livre 8, assim como os mercados do produtor articulados a central (Klem, 1981). Apesar de reduzir a ação de atravessadores criou proprietários da produção (sinônimo de atravessadores) com grande poder de barganha diante dos produtores e com acesso direto à rede de 8 Musumeci (1987), Mello (1999) e Sérgio e Choley (1992).
16 comercialização agrícola, ingresso que escapa à parte dos produtores e consumidores de baixa renda. Baseado em Becker (2001), boa parte dos problemas relacionados ao sistema CEASA-RJ e aos Mercados do Produtor está relacionado à perda na capacidade do estado em investimento em infra-estrutura. Certo que um agente fundamental na comercialização agrícola ganhou proporções enormes em termos de compra e venda na produção agrícola. Trata-se dos supermercados que estabelecem redes de comercialização agrícola própria ou com uma dependência pequena em relação ao sistema CEASA-RJ. O crescimento das grandes redes de supermercados e a estrutura de dispersão-concentração-dispersão desenvolvida pelas grandes redes e como isto interfere na rede de comercialização agrícola do estado do Rio de Janeiro. Os supermercados têm destaque aqui como agente de grande capacidade de transformação e adaptação no sistema de comercialização agrícola. A organização de grandes redes de supermercados é um momento fundamental para o desenvolvimento da comercialização agrícola no Rio de Janeiro. Considerações Finais As considerações finais deste trabalho apontam os resultados obtidos durante a pesquisa, incorporando informações levantadas em gabinete e em campo. Toda uma área dedicada para supermercados que efetuavam suas compras no entreposto encontra-se desativada, esta constatação serviu de ponto inicial para as considerações a serem apresentadas. Diante das funções desempenhadas pelo CEASA-RJ apresentadas anteriormente, de circular e comunicar, a circulação está sendo reduzida na proporção em que as redes de comercialização agrícola particular (dos supermercados) efetuam as compras direto de fornecedores próprios sem intermediação do sistema CEASA-RJ. Embora os supermercados sejam os principais compradores do entreposto, a compra efetuada no CEASA-RJ representa uma pequena parcela da compra total da rede de supermercado. Os supermercados representam muito para o CEASA-RJ, entretanto o entreposto representa pouco para as grandes redes varejistas. Tal entreposto permanece desempenhando a função de circular a produção para produtores e consumidores marginalizados pelos
17 supermercados, isto é, o CEASA-RJ ainda é o destino principal da produção de pequenos produtores (não integrados às cadeias de supermercados) que enfrentam problemas com atravessadores e dificuldades de transporte no envio de sua produção até o entreposto comercial no Rio de Janeiro; no outro lado da rede, o CEASA-RJ é o principal fornecedor de gêneros agrícolas para áreas atendidas precariamente por supermercados onde feiraslivres, quitandas e sacolões são as principais formas de comercialização varejista de hortifrutigranjeiros. A função de comunicar, isto é, a formação de preços, ainda é uma função central do sistema CEASA-RJ, ou seja, a central ainda é a principal fonte de informação sobre preços para produtores, comerciantes e consumidores. Mesmo com suas compras diretamente de fornecedores, os supermercados praticam suas compras com preços da CEASA-RJ que funciona como uma bolsa de valores de produtos hortifrutigranjeiros baseada principalmente na oferta e demanda. Referencias bibliográficas: BECKER, Bertha. O Mercado Carioca e seu Sistema de Abastecimento. Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro, v. XXVII, nº 2, abr / mai 1966.p BECKER, Bertha. A Geopolítica na Virada do Milênio: Logística e desenvolvimento sustentável. In: CASTRO, I.; GOMES, P. C.; CORREA, R. L. (Org.) Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: 3ed p CEASA-RJ Unidade Grande Rio. Análise da Comercialização. Mai / jun CIDE. Disponível na Internet: Acessado em 18 de agosto de CORREA, R. L. A Rede Urbana. Rio de Janeiro: Ática, 2 ed p. CORREA, R. L. Organização Espacial. In.: CORREA, R. L Região e Organização Espacial. Rio de Janeiro: Ática, p CORREA, R. L. O Espaço Urbano. Rio de Janeiro : Ática, 3 ed, p. CORREA, R. L. Interações Espaciais. In: CASTRO, I.; GOMES, P. C.; CORREA, R. L. (Org.). Explorações Geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p
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