Maria Deolinda Figueiredo Neves, João Roberto Sá, Luciene Aparecida Morais e Sergio Atala Dib. RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Maria Deolinda Figueiredo Neves, João Roberto Sá, Luciene Aparecida Morais e Sergio Atala Dib. RESUMO"

Transcrição

1 Tratamento da Hiperglicemia no Paciente com Diabete Melito e Doença Renal Crônica. Hyperglycemia Treatment in Patients with Diabetes Mellitus and Chronic Kidney Disease Maria Deolinda Figueiredo Neves, João Roberto Sá, Luciene Aparecida Morais e Sergio Atala Dib. Disciplina de Endocrinologia e Nefrologia da UNIFESP/EPM RESUMO O Diabete Melito é uma das principais causas da doença renal crônica (DRC). A piora da DRC torna mais complexa a obtenção dos alvos glicêmicos nos pacientes, com aumento da variabilidade da glicemia e dos episódios de hipoglicemia. Estudos apontam para a necessidade de HbA1c inferior a 7%, com controle da glicemia de jejum e da pós-prandial, evitando-se ao máximo as hipoglicemias. Na DRC fase 3 e principalmente 4 e 5, ocorrem importantes alterações na farmacocinética dos medicamentos para controle da hiperglicemia. O objetivo deste trabalho é revisar as várias classes de medicamentos orais e da insulina no tratamento da hiperglicemia do paciente diabético com DRC nestes estágios. Descritores: Diabete Melito tipo 1; Doença Renal Crônica; Controle Glicêmico ABSTRACT Diabetes mellitus is one of the main causes of the chronic kidney disease (CKD). The worsening of the CKD makes attaining glycemic targets in patients more complex and increases the variability of glycemia and number of hypoglycemia episodes. Studies indicate the necessity of a HbA1c lower than 7%, and control of fasting and postprandial glycemia, in order to avoid hypoglycemia. In CKD phase 3 and particularly 4 and 5, important alterations occur in the pharmacokinetics of medication for control of hyperglycemia The objective of this paper is to review the use of oral anti-diabetic medication and insulin in the diabetic patient with advanced CKD. Keywords: Type 1 diabetes; Chronic kidney disease; Glycemic control INTRODUÇÃO O envelhecimento da população, a elevação na prevalência e na sobrevida dos pacientes com diabete melito (DM) são algumas das causas responsáveis pelo aumento da participação da nefropatia diabética como uma das causas mais frequentes de doença renal crônica (DRC), apesar da grande evolução no arsenal terapêutico para o tratamento da hiperglicemia, como os análogos de insulina, bomba de infusão e a grande variedade de agentes anti-hiperglicêmicos com diferentes mecanismos de ação e eficácia. Com a evolução da nefropatia diabética, ocorre um aumento na complexidade do tratamento, não apenas devido à alteração da farmacocinética da maioria dos medicamentos, como pela maior ocorrência de outras complicações crônicas, principalmente as macroangiopatias. Nos pacientes com redução significante do ritmo de filtração glomerular, é necessária a redução da dose de alguns dos agentes antihiperglicemiantes, enquanto outros devem ser evitados, devido ao aumento da ocorrência de hipoglicemia. O objetivo deste artigo é revisar as várias classes de medicações orais e da insulina, no tratamento da hiperglicemia do paciente com DM e doença renal crônica (DRC), fases 3, 4 ou 5. Homeostase da Glicemia na Doença Renal Crônica O rim é um órgão importante na manutenção da homeostase da glicose. Juntamente com o fígado, responde a um sistema comum de controle neurohormonal, mobilizando e armazenando nutrientes no organismo no sentido de manter a normoglicemia. O rim contribui com cerca de 15% a 20% da produção total de 1 glicose e o fígado é o responsável pelo restante. A DRC geralmente cursa com resistência à 2 insulina secundária ao aumento dos níveis plasmáticos dos hormônios contrarreguladores (glucagon, cortisol, hormônio do crescimento e as catecolaminas) causados pela excreção renal reduzida; a afinidade da insulina pelos receptores celulares está diminuída na presença de acidose metabólica e pela redução da captação de glicose pelas células musculares esqueléticas. Por outro lado, com a evolução da insuficiência renal, ocorre redução da degradação da insulina, aliada à redução do metabolismo hepático de insulina induzido por toxinas urêmicas. Estes fatores relacionam-se com a dificuldade e a grande variação dos níveis glicêmicos observados nestes pacientes, principalmente nos estágios 4 e 5 da DRC. Em relação à hipoglicemia, são vários os fatores de 1 risco, resumidos na tabela.

2 22 Importância do Controle Glicêmico na Doença Renal Crônica O bom controle da glicemia continua a ser prioridade quando o paciente com diabete melito desenvolve DRC, já que pode retardar principalmente o desenvolvimento e progressão das complicações microvasculares, limita a hipercalemia, previne o catabolismo e minimiza as infecções. Este pode também ser associado a internações hospitalares mais curtas, melhora da gastroparesia, da hipotensão ortostática e a maiores valores de albumina sérica. Nos pacientes com diabete em hemodiálise, a hiperglicemia pode levar a um maior ganho de peso entre as sessões, à dificuldade no controle da hipertensão arterial, hipercalemia grave, anorexia, fraqueza e alterações no nível de consciência ou a apenas sintomas vagos e inespecíficos. Pacientes com melhores níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) no início da terapia substitutiva, indicando um melhor controle glicêmico na fase de 3 doença renal não dialítica, têm maior sobrevida.. A manutenção de um controle glicêmico estrito é difícil de ser mantida na presença de doença renal crônica e as oscilações entre hiper e hipoglicemia frequentes devem ser evitadas. Entre os fatores que contribuem para essas oscilações podem ser citados: a diminuição no clearance da insulina, alterações na secreção de insulina por distúrbios do metabolismo do cálcio e pela uremia, o aumento na resistência à ação da insulina, estado nutricional e metabólico, modo de diálise, complicações gastrointestinais como a gastroparesia, frequente nesses pacientes, comprometendo a alimentação e absorção 4 enteral de glicose, falta da gliconeogênese por insuficiência renal e comprometimento dos fatores simpáticos contrarreguladores como comentado na seção anterior. Desta maneira, apesar de complexo, os objetivos para o controle glicêmico dos pacientes diabéticos com doença renal crônica devem ser rígidos e o fator limitante será a ocorrência das hipoglicemias (tabela 2), como 5 recentemente publicado. Drogas Orais no controle da Hiperglicemia do Paciente com Diabete Melito do Tipo 2 e Doença Renal Crônica SULFONILUREIAS As sulfonilureias (SU) são classificadas como de primeira e segunda geração, de acordo com o tempo de lançamento, potência, segurança e farmacocinética. Os agentes de segunda geração são mais potentes, apresentam um perfil de farmacocinética e de segurança melhor. Em nosso mercado, dispomos como agente de primeira geração apenas da clorpropamida e de segunda geração: glimepirida, glipizida, glicazida e glibenclamida. As SUs atuam através do fechamento dos canais de potássio e abertura dos canais de cálcio nas células betapancreáticas, provocando a liberação de insulina. São capazes de diminuir aproximadamente de 60 a 70mg/dL na glicemia de jejum e de 1,5% a 2,0% na HbA1c nas suas doses máximas efetivas. Não possuem efeito significante nos lipídios, e os efeitos colaterais principais são o ganho de peso e a hipoglicemia, principalmente com as SUs. Abordaremos neste artigo apenas os medicamentos de 6 segunda geração. Glibenclamida: A Glibenclamida é uma SU de ação prolongada, com meia vida de eliminação entre 15-20h. A sua metabolização é hepática e seus dois principais metabólitos (M1 e M2), que possuem 50% de eliminação renal, têm significante atividade hipoglicêmica. Gliclazida: A gliclazida é metabolizada pelo fígado e origina sete derivados, que não possuem atividade hipoglicêmica, com eliminação por via renal. Sessenta a 70% da droga encontrada na urina estão na forma de metabólitos. Existem poucos estudos da farmacocinética desses metabólitos na presença de insuficiência renal. Glipizida: A glipizida é metabolizada pelo fígado em vários metabólitos, dos quais apenas um é ativo, mas fraco. Aproximadamente 60% da dose de glipizida são excretados na urina na forma de seus metabólitos. O clearance e a meia vida da glipizida não parecem estar afetados em pacientes com perda da função renal e o acúmulo dos seus metabólitos não aumenta o risco de 7,8 eventos adversos. Glimepirida: A glimepirida apresenta a vantagem de uma maior biodisponibilidade, sendo efetiva em doses baixas. Também possui metabolização hepática, com dois principais metabólitos, um deles apresentando atividade farmacológica. Em pacientes com clearance de creatinina > 50mL/min, a farmacocinética da glimepirida foi comparável a valores relatados em pacientes sem insuficiência renal. Com a diminuição do clearance de creatinina, a eliminação dos metabólitos é prejudicada, diminuindo a excreção urinária e aumentando a meia vida e 9 a concentração máxima dos metabólitos.

3 23 Em resumo, nos pacientes com insuficiência renal, considerando a farmacocinética das diferentes sulfonilureias, a gliclazida e a glipizida parecem ser as mais seguras em relação à ocorrência de eventos hipoglicêmicos. A glibenclamida e a glimepirida estão mais frequentemente associadas a eventos hipoglicêmicos em pacientes com doença renal, suas doses devem ser reduzidas quando utilizadas nesses casos e uma monitoração mais rigorosa da glicemia é necessária nesses pacientes. GLINIDAS São denominadas de secretagogos não sulfonilureia. Deste grupo de medicamentos nós temos disponíveis para uso clínico no Brasil a repaglinida e a nateglinida. Repaglinida: A repaglinida é caracterizada por ter um início de ação rápido e duração curta. Atinge seu pico sérico de concentração após 30 a 60 minutos da administração. Encontra-se altamente ligada a proteínas plasmáticas (98%) e tem uma meia vida de 30 a 60 minutos. Sua metabolização é hepática e é excretada através da bile. Apenas uma pequena fração (<8%) da dose administrada é excretada na urina e seus principais metabólitos não 10 contribuem para seu efeito hipoglicemiante. Devido a essas características, é uma opção para o tratamento da hiperglicemia em pacientes com insuficiência renal. Nateglinida: A nateglinida é rapidamente (<15 minutos) e quase completamente (90%) absorvida, com uma biodisponibilidade de 73%, indicando um leve efeito de primeira passagem. A concentração máxima no plasma ocorre após 60 minutos. È altamente ligada a proteínas plasmáticas (98%), principalmente albumina. Um de seus metabólicos tem significativa atividade farmacológica. Sua meia vida é de 1,5-1,7h. Aproximadamente 85% são excretados na urina, apenas 16% estão na forma original, sugerindo que o metabolismo hepático exerce um papel mais importante na depuração da nateglinida do que a 11 eliminação renal.. Há descrições de acúmulo de seu metabólico ativo em pacientes com insuficiência renal após doses repetidas de nateglinida, associado ao desenvolvimento de 12 hipoglicemia. BIGUANIDAS: METFORMINA Essa classe de medicação é representada em nosso país pela Metformina (MTF), um sensibilizador da ação da insulina, principalmente no fígado, onde inibe a gliconeogênese. Em menor grau, também melhora a sensibilidade à insulina no tecido periférico. Atua na mitocôndria, inibindo o ciclo de Krebs ou a fosforilação 13 oxidativa ou ambas, com redução da glicemia de jejum de aproximadamente 60 a 70mg/dL e HbA1c de 1,5% a 2,0%. Aproximadamente 20% a 30% dos diabéticos que utilizam metformina podem apresentar efeitos colaterais no sistema gastrointestinal, tais como náuseas, gosto metálico, desconforto abdominal e diarreia. Estes efeitos podem ser minimizados quando as doses são tituladas 13 lentamente e ingeridas junto das refeições. Um evento adverso raro que pode ocorrer com as biguanidas, mas bastante temido por sua alta taxa de mortalidade (40%-50%), é a acidose láctica, motivo pelo qual a fenformina foi retirada do mercado em A incidência de acidose láctica com a metformina é estimada 14 em nove casos para cada usuários por ano. A metformina é excretada em sua forma inalterada pelos rins, de modo que a função renal é um dos principais fatores para determinar o grau de segurança do uso deste medicamento. Embora a acidose láctica tenha ocorrido em 15 casos de ingestão de quantidades tóxicas de metformina, a maioria dos casos de acidose láctica associada à metformina envolveu pacientes com comprometimento da função renal. Com o intuito de diminuir o risco de acidose láctica, se contraindica o uso de MTF em determinadas condições clínicas: doença renal, insuficiência cardíaca congestiva que necessite de tratamento farmacológico, idade avançada (> 80 anos), vigência de infecções e em situações de hipoxemia. No entanto, devido à importância que a metformina tem pelo seu custo e eficácia no tratamento do DM2 e pela baixa prevalência de acidose láctica quando usada com segurança, a contraindicação ao uso de MTF tornou-se um tema bastante controverso na literatura. Uma revisão de casos de acidose láctica publicada em 1998 mostrou que, dos 47 relatos (20 fatais), 43 casos tinham pelo menos um fator de risco para acidose láctica: 64% doença cardíaca preexistente, 28% insuficiência renal, 17% idade superior a 80 anos e 6% doença pulmonar crônica com hipoxemia. Apenas quatro casos não tinham fatores de risco para 16 acidose láctica. Posteriormente, a análise de outros 47 casos de acidose láctica relacionados à metformina mostrou que nem a concentração de lactato, nem a mortalidade 17 estiveram relacionadas aos níveis de MTF. Uma meta- 18 análise realizada por Salpeter e colaboradores descreveu a ocorrência de acidose láctica em 9,9 eventos por pacientes/ano entre indivíduos com DM2 não recebendo MTF e de 8,1/ entre aqueles que recebiam o medicamento. Em resumo, os seguintes pontos devem ser considerados quando prescrevemos a metformina: 1 - droga de metabolização hepática e, em sua forma íntegra, é excretada por via renal

4 pacientes com idade > 80 anos ou com comprometimento da função renal apresentam uma capacidade reduzida de eliminação da droga 3 - insuficiência cardíaca congestiva, idade > 80 anos, insuficiência renal, exposição a meios de contraste, hepatopatias, alcoolismo, infecções e cirurgias são situações de risco para utilização da metformina. 5 - prevalência de acidose láctica é baixa e semelhante em pacientes com DM2 em uso ou não de MTF. 6 - evidências mais sólidas para orientar a prescrição da droga ainda são necessárias. 7- sugestão atual é de reduzir a dose máxima de MTF em aproximadamente 50% nos pacientes com clearance 19 menor do que 50 a 60mL/min.. INIBIDORES DA ALFA-GLUCOSIDASE O mecanismo de ação desses agentes antihiperglicemiantes é através da inibição competitiva da α- glicosidase, uma enzima presente no epitélio intestinal e responsável pela quebra dos dissacarídeos e dos carboidratos mais complexos, para que possam ser digeridos. A inibição dessa enzima diminui a absorção intestinal dos carboidratos, controlando as incursões hiperglicêmicas pós-prandiais. A menor absorção dos hidratos de carbono no nível intestinal provoca uma maior oferta destes no cólon, levando a efeitos adversos como flatulência, desconforto abdominal e diarreia. Esses agentes são raramente usados em monoterapia e podem ser utilizados em associação com as SUs ou um 20 sensibilizador de insulina.. A acarbose, única da classe disponível em nosso meio, é pouco absorvida pelo trato gastrointestinal e extensivamente metabolizada no intestino, sendo que apenas um de seus metabólitos é ativo. Menos de 2% da acarbose ou de seus metabólitos são encontrados na urina. 6. No entanto o nível da droga e de seus metabólitos encontra-se elevado em pacientes com insuficiência renal 21 terminal e, nesses pacientes, a droga deve ser evitada, já que não se sabe quais os efeitos tóxicos desses níveis elevados. GLITAZONAS (TZD): As glitazonas (pioglitazona e rosiglitazona) melhoram a sensibilidade à insulina, principalmente no músculo e no tecido adiposo. Em menor grau, diminuem a produção de glicose hepática. As TZDs são agonistas seletivos e potentes dos receptores nucleares PPAR-γ (peroxisome proliferator activated receptor-γ). A ativação desses receptores regula a transcrição de genes responsivos à insulina e envolvidos no controle da produção, transporte e utilização da glicose. As ações desses agentes necessitam da presença da insulina. As TZDs podem reduzir a glicemia de jejum em cerca de 35 a 40mg/dL e da HbA1c de 1% a 1,5%. Tanto a pioglitazona como a rosiglitazona, por serem essencialmente de metabolização hepática, são drogas que podem ser utilizadas na presença de doença renal. As TZDs estão associadas com edema e ganho de peso, sendo que este último pode se dar devido a alterações na distribuição da gordura com um aumento do tecido celular subcutâneo e diminuição da gordura visceral. O edema pensa-se ser devido a uma diminuição na excreção renal de sódio e aumento na retenção de sódio e água livre. Edema de membros inferiores pode ocorrer em cerca de 3% a 5% dos indivíduos que tomam TZD. A incidência é maior quando estão os TZDs associados a outros hipoglicemiantes e, principalmente, com a insulinoterapia, onde parece também haver maior ocorrência de edema agudo do pulmão. Devido ao edema, as TZDs estão contraindicadas em indivíduos com insuficiência cardíaca classe 3 ou 4 segundo a 22 classificação NYHA. O aumento no volume plasmático pode também provocar uma anemia dilucional. ROSIGLITAZONA E PIOGLITAZONA: A rosiglitazona tem uma meia vida de 3-4h, nenhum de seus principais metabólitos é ativo e menos de 1% da droga é excretado na urina. A Pioglitazona tem meia vida um pouco maior, sendo igual a 3-7 horas e tem três 23,24 metabólitos ativos. Estudos com a pioglitazona demonstraram que a insuficiência renal exerce pouco efeito na farmacocinética das TZDs e que não há necessidade de ajuste de doses nesses casos. Estuda-se ainda se as TZDs, além do seu efeito antidiabético, teriam também efeito renoprotetor. As glitazonas têm mostrado redução dos níveis pressóricos em pacientes diabéticos além de reduzir a progressão de lesão renal para glomeruloesclerose através da regulação da proliferação celular glomerular, diminuição de PAI-1 e diminuição da 25, 26 expressão do TGF-beta A associação dessas drogas com insulina é possível, mas, devido ao aumento da ocorrência de edema agudo de pulmão, deve ser evitada e utilizada apenas na ausência de outras opções, já que, na população diabética com doença renal crônica, supõe-se ser frequente a ocorrência de complicações tanto macro como da microangiopatia cardíaca, o que facilitaria a descompensação cardíaca.

5 25 Tem sido demonstrado que, para um determinado aumento na concentração da glicose plasmática, o aumento na insulina plasmática é aproximadamente três vezes maior quando a glicemia é administrada oralmente do que endovenosamente. Este aumento na secreção de insulina através dos alimentos, conhecido como efeito incretina, é primariamente humoral e os peptídeos GLP-1 (glucagon-like peptide-1) e GIP (glucose-dependent insulinotropic peptide) são os hormônios incretina mais 27 importantes. Ambos são hormônios insulinotrópicos potentes, liberados pelo estímulo da glicose via oral como também através das refeições mistas, e até dois terços da insulina normalmente secretada em relação às refeições são devido às ações desses hormônios. As incretinas, além de seus potentes efeitos insulinotrópicos glicose dependente, possuem efeitos tróficos sobre as células beta e inibitórios sobre a motilidade gastrointestinal que, em conjunto, reduzem a glicose plasmática. Contudo, devido ao fato de o GLP-1 ser quase que imediatamente inativado pela enzima dipeptidyl peptidase IV(DPP-IV), o seu terapêutico é impraticável. Com o objetivo de sobrepujar este problema, foram desenvolvidos análogos ou miméticos do GLP-1 resistentes à ação da DPP-IV e inibidores seletivos dessa enzima. Exenatide: O exenatide é um mimético sintético do GLP-1 que age aumentando os níveis de insulina e diminuindo os níveis de glucagon de forma glicose dependente. É administrado por via subcutânea na dose de 5 a 10µg/dia, duas vezes ao dia. Estudo recente analisou a tolerabilidade desse análogo de GLP-1, em doses terapêuticas, em pacientes com comprometimento da função renal. Os pacientes foram divididos em três subgrupos, com oito pacientes em cada um deles: doença renal crônica leve (51-80mL/min), moderada (31-50mL/min) e terminal em hemodiálise. A meia vida do exenatide aumentou de 1,5h nos pacientes sem doença renal crônica para 2,1h nos pacientes com DRC leve; para 3,2h nos pacientes com DRC moderada e para 6h nos pacientes com DRC em tratamento dialítico. Nos pacientes com doença renal leve e moderada, o exenatide foi bem tolerado; nos pacientes em tratamento dialítico, a medicação não foi tolerada devido a náuseas e vômitos, não sendo recomendada nesse grupo de 28 pacientes. Sitagliptina: INCRETINAS A sitagliptina é um inibidor da DPP-IV e age, portanto, aumentando os níveis endógenos do GLP-1 e GIP. A administração é oral e é rapidamente absorvida. A sitagliptina não sofre metabolização importante e é eliminada na urina, com 79% na forma inalterada. Oitenta e sete por cento da eliminação da droga ocorrem via renal e 13% são eliminados nas fezes. A meia vida é de aproximadamente 12,4 horas. A dose recomendada da medicação, como monoterapia ou em associação com outros antihiperglicemiantes, é de 100mg em dose única diária. Em pacientes com insuficiência renal e clearance de creatinina acima de 50mL/min, não é necessário o ajuste da droga; em pacientes com clearance entre 30 e 50mL/min, recomenda-se diminuir a dose para 50mg/dia e abaixo de 30 ml/min, reduzir para 25mg/dia. Esses dados foram retirados de monografia sobre a droga, por falta de outras publicações. Vildagliptina Vildagliptina, outro inibidor da DPP-IV à disposição em nosso mercado, apresenta pico de concentração plasmático em 1,75 hora após dose oral, com baixa ligação plasmática (9,3%). Ë metabolizada por hidrólise, com cerca de 85% da droga excretados na urina e 15% nas fezes. A dose recomendada para a medicação é de 50mg por via oral, fracionada em duas tomadas. Não se recomenda o uso da vildagliptina em pacientes com DRC em hemodiálise. Estes dados foram retirados de monografia sobre o produto. INSULINAS: O perfil de absorção das insulinas tradicionais é errático, com flutuações no controle glicêmico e atrasos no início e no pico de ação da insulina, além de um menor clearance de insulina. Nesse sentido, os análogos de insulina, que se caracterizam por perfis de ação com menor risco de hipoglicemia, podem ser uma opção no tratamento dos pacientes com insuficiência renal. A insulina lispro é um análogo de insulina de ação ultrarrápida, que apresenta um início de ação mais rápido, maiores níveis de insulina no pico de ação e menor duração da ação comparada com a insulina regular humana. A farmacocinética da insulina lispro foi estudada e comparada à insulina regular humana em pacientes diabéticos submetidos a hemodiálise. Os pacientes receberam doses comparáveis das insulinas antes da sessão de diálise e sua farmacocinética durante o período de 4 horas da hemodiálise foi analisada. A absorção da lispro foi mais rápida: o pico da insulina lispro foi maior e as concentrações de insulina voltaram aos valores basais mais rapidamente com a lispro. Os níveis de glicose caíram após 20 minutos da aplicação de lispro, enquanto que a glicose aumentou durante os primeiros 40 minutos após aplicação 29 da insulina regular humana. Os pacientes nefropatas apresentam uma baixa resposta metabólica à insulina regular humana, portanto esses pacientes precisam utilizar doses maiores para

6 26 atingir efeitos semelhantes aos dos não nefropatas. Estima-se que a dose de insulina regular deva ser acrescida em 50% para conseguir o mesmo efeito metabólico, no entanto, com a elevação da dose, há também aumento da duração da insulina, o que aumenta o risco de 30 hipoglicemia. Assim, parece que, nos pacientes com doença renal avançada, os análogos de insulina de ação ultrarrápida oferecem melhor efetividade e menor risco de hipoglicemia do que as insulinas humanas de ação rápida. Com relação aos análogos de insulina de ação prolongada (glargina e determir), nos pacientes renais crônicos, temese o risco de uma hipoglicemia grave e duradoura. Não há estudos disponíveis que demonstrem a farmacocinética desses análogos nos diferentes graus de insuficiência renal, mas estas insulinas parecem ser superiores à NPH, pois ocorre uma menor variabilidade glicêmica, menor pico de insulina e, portanto, maior facilidade de controle. Nos pacientes em programa de CAPD, a necessidade de insulina pode aumentar. Esse aumento da dose diária de insulina está associado ao número de trocas hipertônicas: a cada troca extra com bolsa de glicose hipertônica a 2,5%, a necessidade de insulina aumenta em 31 7,5 unidades /dia. Pode ser utilizado insulina ultrarrápida nos banhos de diálise peritoneal, mas, em geral, não é prescrita devido a maior possibilidade de infecção, o que, entretanto, carece de bons estudos para a sua comprovação. P a r a o s p a c i e n t e s e m h e m o d i á l i s e, frequentemente, prescrevemos esquemas distintos para os dias com e sem procedimento dialítico. Na tabela 3, apresentamos um resumo dos medicamentos orais e insulinas no tratamento dos pacientes com DRC e Diabete Melito. Monitoração do controle glicêmico na Insuficiência Renal Crônica Terminal Quanto ao melhor método de monitorar o controle glicêmico desses pacientes, também existem limitações. Alguns fatores na insuficiência renal crônica (IRC) podem interferir nos níveis da HbA1c, tornando essa medida um valor não confiável. A uremia, por exemplo, interfere nos ensaios que são dependentes de carga elétrica, elevando falsamente os valores da HbA1c, portanto, nesses casos deve-se preferir os imunoensaios e cromatográficos. Além disso, pacientes com IRC podem ter os níveis falsamente baixos de HbA1c pela redução da meia vida dos glóbulos vermelhos (pacientes em hemodiálise têm a meia vida das células vermelhas diminuída em cerca de 50%). A anemia e a hemodiluição causada pelas frequentes transfusões também podem contribuir com valores mais baixos de HbA1c, o que pode ser menos relevante quando o paciente é tratado com 32,33 eritropoetina. Resumo: 1 - A metformina, respeitando as suas contraindicações, e nas fases iniciais da nefropatia, pode ser utilizada. 2 - As glitazonas, em pacientes sem insuficiência cárdica, podem ser usadas. 3 - Entre os secretagogos, devemos preferir os de metabolização hepática, com metabólitos de baixa ação hipoglicêmica e curta duração. 4 - Na doença renal crônica, com clearance < de 60mL/min, a terapia com insulina é preferida. O esquema basal/bolus deve ser instituído. Para o basal, as insulinas de ação intermediária ou longa podem ser utilizadas. No controle dos picos glicêmicos pós-prandiais ou pósdiálise, os análogos de ação ultrarrápida devem ter preferência. 6 - Devemos ter como objetivo o melhor controle glicêmico possível, com o mínimo de ocorrência de hipoglicemias. REFERÊNCIAS 1. Cersosimo E. A importância do rim na manutenção da homeostase da glicose:aspectos teóricos e práticos do controle da glicemia em pacientes diabéticos portadores de insuficiência renal. J Bras Nefrol. 2004;26: Adrogue HJ. Glucose homeostasis and the kidney. Kidney Int. 1992;42: Morioka T, Emoto M, Tabata T, et al. Glycemic Control is a predictor of survival for diabetic patients on hemodialysis. Diabetes Care. 2001;24: Mak RHK.Impact of end stage renal disease and dialysis on glycemic control. Semin Dial.2000;13: National Kidney Foundation: KDOQI Clinical Practice Guidelines and Clinical Practice Recommendations for Diabetes and Chronic kidney Disease. Am J kidney Dis. 2007;49:S12 S154 (Supp 2). 6. Spiller HA, Sawyer TS. Toxicology of oral antidiabetic medications. Am J Health Sys Pharm. 2006;63: Charpentier G,iveline JP,Varroud-Vial M. Management of drugs affecting blood glucose in diabetic patients with renal failure. Diabetes& Metabolism. 2000;26: Snyder RW,Berns JS. Use of insulin and oral hypoglycemic medications in patients with diabetes mellitus and advanced kidney disease. Semn Dial.2004;17: Rosenkranz B, Profozic V, Metelko K, Mrzljak V,

7 27 Lange C, Melercyk V. Pharmacokinetics and safety of glimepirida at clinically effective doses in diabetic patients with renal impairment. Diabetologia. 1996; 39: Hrtop V. Clinical pharmacokinetics and pharmacodynamics of repaglinide. Clin Pharmacokinetics.2002;41: Mcleod JF. Clinical pharmacokinetics of nateglinida: A rapdly-abosorbed, short-acting insulinotropic agent. Clin Pharmacokinetics.2004;43: Inoue T, Shibahara N, Miyagawa K,Itahana R,Izumi M,Nakanishi T, Takamitsu Y. Pharmacokinetics of nateglinida and its metabolites in subjects with type 2 diabetes ellitus and renal failure. Clin nephrol 2003;60: Kirpichnikov D, MacFarlane S, Sowers JR. Metformin: An update. Ann Intern Med 2002;137: Stang MR, Wysowski DK, Butler-Jones D. Incidence of lactic acidosis in metformina users. Diabetes Care. 1999;22: Lalau JD, Lacroix C, Compagnon P, de Cagny B, Rigaud JP, Bleichner G et al. Role of metformina accumulation in metformina-associated lactic acidosis. Diabetes Care 1995;18: Misbin RI, Green L, stadel BV, Gueriguian JL, Gubbi A, Fleming GA. Lactic acidosis in patients with diabetes treated with metformina. NEJM. 1998; 338: Stades AME, Heikens JT, Erkelens DW, Holleman F, Hoekstra JBL. Metformin and lactic acidosis:cause or coincidence? A review of case reports. J Int Med 2004; 255: Saltpeter SR, Greyber E, Pasternak GA, saltpeter E. Risk of fatal and non fatal lactic acidosis with metformin use in type 2 diabetes mellitus: systematic review and metaanalysis. Arch Inter Med. 2003; 163: McCormack J, Johns K, Tildesley H. Metformin's contraindications should be contraindicated. CMAJ. 2005;173: Inzucchi SE. Oral antihyperglycemic therapy for type 2 diabetes: scientific review. JAMA. 2002;287: Harrower AD. Pharmacokinetics of oral antihyperglycaemic agents in patients with renal insufficiency. Clin Pharmacokinetic. 1996; 31: Nesto RW, Bell D, Bonow RO, et al. Thiazolidinedione use, fluid retention, and congestive heart failure: aconsensus statement from the Americam Heart Association and American diabetes Association. Diabetes care. 2004; 27 : Budde K, Neumayer HH, Fritsche L, Sulowicz W, Stompor T, Eckland D. The pharmacokinetics of pioglitazona in patients with impaired renal function. Br J Clin Pharmacol. 2003; 55: Chapelsky MC, culkin KT, Miller AK, Sack M, Blum R, Freed MI. Pharmacokinetics of rosiglitazona in patients with varying degrees of renal insufficiency. J Clin Pharmacol. 2003;43 : Izzedine H, Launay-Vacher V, Buhaescu I, Heurtier A, Baumelou A, Deray G. PPAR-gamma-agonists'renal effects. Minerva Urol Nefrol.2005;57: Ma LJ, Marcantoni C, Linton MF, fazio S, Fogo AB. Peroxosome proliferator activated receptorgamma agonist troglitazone protects against nondiabetic glomerulosclerosis inrats. Kidney Int. 2001; 59: Kreymann B, Ghatei MA, Williams G, Blomm SR. Glucagon like peptide A physiological incretin in man.lancet 1987;330: Linnebjerg H, Kothare PA, Park S, Mace K, Reddy S, Mitchell M, Lins R. Effect of renal impairment on the pharmacodynamics of exenatide. Br J Clin Pharmacol Apr 10, E-pub ahead of print. 29 Aisenpreis U, Pfutzner A, Giehl M, Keller F, Jehle P. Pharmacokinetics and pharmacodynamics of insulin Lispro compared with regular insulin in haemodialysis patients with diabetes mellitus. Nephrol Dial Transplant. 1999; 14: Rave K, Heise T, Pfutzner A, Heinemann L, Sawicki PT. Impact of diabetic nephropathy on pharmacodynamic and pharmacokinetic properties of insulin in type 1 diabetic patients. Diabetes Care 2001; 24: Szeto CC, Chow KM, Leung CB, Kwan BC, Chung KY, Law MC, Li PK. Increase subcutaneous insulin requirements in diabetic patients recently commenced on peritoneal dialysis. Nephrol Dial Transplant.2007 Jan 27: Epub ahead of print. 32. Ansari A, Thomas S, Goldsmith D. Assessing glycemic control in patients with diabetes and end-stage renal failure. Am J kidney Dis. 2003; 41: Wang X, Peesapati SK, Renedo MF, Moktan S. Hemoglobin A1c levels in non-diabetic patients with end-stage renal disease (ESRD) receiving hemodialysis. J Endocrinol Invest. 2004; 27:733-35

Tratamento do Diabético com Doença Renal Crônica

Tratamento do Diabético com Doença Renal Crônica Tratamento do Diabético com Doença Renal Crônica IV ENCONTRO NACIONAL DE PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA Fortaleza - Ceará João Roberto de Sá Coordenador do Amb. Diabetes e Transplante - Centro de Diabetes

Leia mais

Tratamento de diabetes: insulina e anti-diabéticos. Profa. Dra. Fernanda Datti

Tratamento de diabetes: insulina e anti-diabéticos. Profa. Dra. Fernanda Datti Tratamento de diabetes: insulina e anti-diabéticos Profa. Dra. Fernanda Datti Pâncreas Ilhotas de Langerhans células beta insulina células alfa glucagon células gama somatostatina regulação das atividades

Leia mais

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS UNIVERSIDADE DE UBERABA LIGA DE DIABETES 2013 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DIABETES MELLITUS: SULFONILUREIAS E BIGUANIDAS PALESTRANTES:FERNANDA FERREIRA AMUY LUCIANA SOUZA LIMA 2013/2 CRITÉRIOS PARA ESCOLHA

Leia mais

FÁRMACOS UTILIZADOS NO

FÁRMACOS UTILIZADOS NO UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO IV FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO

Leia mais

DROGAS HIPOGLICEMIANTES

DROGAS HIPOGLICEMIANTES DROGAS HIPOGLICEMIANTES Secreção da insulina Insulina plasmática Receptor de insulina Ações da insulina DIABETES: Síndrome de múltipla etiologia, decorrente da falta de insulina e/ou sua incapacidade

Leia mais

Suplemento Especial nº 4-2007. POSICIONAMENTO nº 4. Novas diretrizes da SBD para o controle glicêmico do diabetes tipo 2

Suplemento Especial nº 4-2007. POSICIONAMENTO nº 4. Novas diretrizes da SBD para o controle glicêmico do diabetes tipo 2 Suplemento Especial nº 4-2007 POSICIONAMENTO nº 4 Novas diretrizes da SBD para o controle glicêmico do diabetes tipo 2 NOVAS DIRETRIZES DA SBD PARA O CONTROLE GLICÊMICO DO DIABETES TIPO 2 Posicionamento

Leia mais

Estudo mostra que LANTUS ajudou pacientes com Diabetes Tipo 2 a atingirem a meta recomendada pela ADA para o controle de açúcar no sangue

Estudo mostra que LANTUS ajudou pacientes com Diabetes Tipo 2 a atingirem a meta recomendada pela ADA para o controle de açúcar no sangue Paris, 07 de junho, de 2008 Estudo mostra que LANTUS ajudou pacientes com Diabetes Tipo 2 a atingirem a meta recomendada pela ADA para o controle de açúcar no sangue Novos dados apresentados na Annual

Leia mais

Incretinomiméticos e inibidores de DPP-IV

Incretinomiméticos e inibidores de DPP-IV Bruno de Oliveira Sawan Rodrigo Ribeiro Incretinomiméticos e inibidores de DPP-IV Liga de Diabetes - UNIUBE GLP-1 GLP-1 é normalmente produzido pelas células neuroendócrinas L da mucosa intestinal Sua

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 50 /2015 - CESAU Salvador, 23 de março de 2015 Objeto: Parecer. Promotoria de Justiça GESAU / Dispensação de medicamentos. REFERÊNCIA: Promotoria de Justiça de Conceição do Coité/

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 381 /2014 Informações sobre:galvus,pioglit ediamicron

RESPOSTA RÁPIDA 381 /2014 Informações sobre:galvus,pioglit ediamicron RESPOSTA RÁPIDA 381 /2014 Informações sobre:galvus,pioglit ediamicron SOLICITANTE Dr. Emerson de Oliveira Corrêa Juiz de Direito de Candeias NÚMERO DO PROCESSO Autos nº 0008919-81.2014.813.0120 DATA 16/07/2014

Leia mais

Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Comprimidos Revestidos 10 mg e 25 mg

Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Comprimidos Revestidos 10 mg e 25 mg JARDIANCE (empagliflozina) Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Comprimidos Revestidos 10 mg e 25 mg Jardiance empagliflozina APRESENTAÇÕES Comprimidos revestidos de 10 mg ou 25

Leia mais

INSULINOTERAPIA. Aluna: Maria Eduarda Zanetti

INSULINOTERAPIA. Aluna: Maria Eduarda Zanetti INSULINOTERAPIA Aluna: Maria Eduarda Zanetti Descoberta da Insulina 1889, von Mering e Minkowski retiraram o pâncreas de um cão para entender como isso modificaria a digestão de gordura. Ao fazer a analise

Leia mais

DM Tipo 1 e Tipo 2: Principais abordagens terapêuticas e medicamentosas Marcio Krakauer

DM Tipo 1 e Tipo 2: Principais abordagens terapêuticas e medicamentosas Marcio Krakauer DM Tipo 1 e Tipo 2: Principais abordagens terapêuticas e medicamentosas Marcio Krakauer Endocrinologista ADIABC Liga DM FMABC DOENÇA AUTO IMUNE DESTRUIÇÃO DA CÉLULA BETA INSULINOPENIA DM 1 Produção Normal

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel DIABETES MELLITUS Diabetes mellitus Definição Aumento dos níveis de glicose no sangue, e diminuição da capacidade corpórea em responder à insulina e ou uma diminuição ou ausência de insulina produzida

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes TER DIABETES NÃO É O FIM... É o início de uma vida mais saudável, com alimentação

Leia mais

SÍNDROME METABÓLICA: TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA

SÍNDROME METABÓLICA: TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA Síndrome metabólica: terapêutica fatmacológica 115 SÍNDROME METABÓLICA: TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA M.ª Helena Ramos Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, Hospital Geral de Santo António Porto

Leia mais

GLICOCORTICÓIDES PRINCIPAIS USOS DOS FÁRMACOS INIBIDORES DOS ESTERÓIDES ADRENOCORTICAIS

GLICOCORTICÓIDES PRINCIPAIS USOS DOS FÁRMACOS INIBIDORES DOS ESTERÓIDES ADRENOCORTICAIS GLICOCORTICÓIDES - Hormônios esteroidais: Hormônios sexuais e Hormônios do Córtex da Adrenal. - Hormônios do Córtex da Adrenal: o Adrenocorticosteróides [glicocorticóides e (cortisol) e Mineralocorticóides

Leia mais

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS)

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) ANEXO III 58 ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) Adições aparecem em itálico e sublinhado; rasuras

Leia mais

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca

Leia mais

Aglucose acarbose EMS S/A. Comprimidos. 50 e 100 mg

Aglucose acarbose EMS S/A. Comprimidos. 50 e 100 mg Aglucose acarbose EMS S/A. Comprimidos 50 e 100 mg I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Aglucose acarbose USO ORAL USO ADULTO APRESENTAÇÕES Comprimidos 50 mg: Caixa contendo 4, 30 e 60 comprimidos. Comprimidos

Leia mais

DIABETES E CIRURGIA ALVOS DO CONTROLE GLICÊMICO PERIOPERATÓRIO

DIABETES E CIRURGIA ALVOS DO CONTROLE GLICÊMICO PERIOPERATÓRIO DIABETES E CIRURGIA INTRODUÇÃO 25% dos diabéticos necessitarão de cirurgia em algum momento da sua vida Pacientes diabéticos possuem maiores complicações cardiovasculares Risco aumentado de infecções Controle

Leia mais

FORXIGA (dapagliflozina)

FORXIGA (dapagliflozina) FORXIGA (dapagliflozina) Comprimidos revestidos 5mg e 10mg FORXIGA dapagliflozina I. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO FORXIGA dapagliflozina APRESENTAÇÕES FORXIGA (dapagliflozina) é apresentado na forma farmacêutica

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diabetes & você

INTRODUÇÃO. Diabetes & você INTRODUÇÃO Diabetes & você Uma das coisas mais importantes na vida de uma pessoa com diabetes é a educação sobre a doença. Conhecer e saber lidar diariamente com o diabetes é fundamental para levar uma

Leia mais

Anexo III. Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo

Anexo III. Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo Anexo III Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo Nota: Este Resumo das Características do Medicamento, rotulagem e folheto informativo

Leia mais

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES 1 Copyright 2014 por Publicado por: Diabetes & Você Autora: Primeira edição: Maio de 2014 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta apostila pode

Leia mais

TEMA: Uso de Insulina Humalog ou Novorapid (aspart) ou Apidra (glulisina) no tratamento do diabetes mellitus

TEMA: Uso de Insulina Humalog ou Novorapid (aspart) ou Apidra (glulisina) no tratamento do diabetes mellitus NT 140/2014 Solicitante: Dr. Rodrigo Braga Ramos Juiz de Direito de Itamarandiba NUMERAÇÃO: 0325.14.000677-7 Data: 17/07/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Uso de Insulina Humalog

Leia mais

CLODRIDRATO DE METFORMINA 500/850 mg

CLODRIDRATO DE METFORMINA 500/850 mg CLODRIDRATO DE METFORMINA 500/850 mg LER CUIDADOSAMENTE ANTES DE USAR FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES CLORIDRATO DE METFORMINA 500 mg: cartucho com 3 blisters de 10 comprimidos revestidos CLORIDRATO

Leia mais

ESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II

ESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II NESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO UNESP ESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II A Terapêutica é um torrencial de Drogas das quais não se sabe nada em um paciente de que

Leia mais

Folheto informativo: Informação para o utilizador. Acarbose Linacal 50 mg Comprimidos Acarbose Linacal 100 mg Comprimidos

Folheto informativo: Informação para o utilizador. Acarbose Linacal 50 mg Comprimidos Acarbose Linacal 100 mg Comprimidos Folheto informativo: Informação para o utilizador Acarbose Linacal 50 mg Comprimidos Acarbose Linacal 100 mg Comprimidos Leia com atenção todo este folheto antes de começar a tomar este medicamento pois

Leia mais

Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP

Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP Protocolo para controle glicêmico em paciente não crítico HCFMUSP OBJETIVOS DE TRATAMENTO: Alvos glicêmicos: -Pré prandial: entre 100 e 140mg/dL -Pós prandial: < 180mg/dL -Evitar hipoglicemia Este protocolo

Leia mais

GLIFAGE XR cloridrato de metformina Merck S/A Comprimidos de ação prolongada 500 mg / 750 mg / 1 g

GLIFAGE XR cloridrato de metformina Merck S/A Comprimidos de ação prolongada 500 mg / 750 mg / 1 g GLIFAGE XR cloridrato de metformina Merck S/A Comprimidos de ação prolongada 500 mg / 750 mg / 1 g Glifage XR cloridrato de metformina APRESENTAÇÕES Glifage XR 500 mg: embalagens contendo 30 comprimidos

Leia mais

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si A função da insulina é fazer com o que o açúcar entre nas células do nosso corpo, para depois poder

Leia mais

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue Universidade Estadual Paulista DIABETES E EXERCÍCIO FÍSICO Profª Dnda Camila Buonani da Silva Disciplina: Atividade Física e Saúde Tópicos da Aula 1. Carboidrato como fonte de energia 2. Papel da insulina

Leia mais

DIGEDRAT. (maleato de trimebutina)

DIGEDRAT. (maleato de trimebutina) DIGEDRAT (maleato de trimebutina) Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. Cápsula mole 200mg I - IDENTIFICAÇÃO DO DIGEDRAT maleato de trimebutina APRESENTAÇÕES Cápsula mole Embalagens contendo

Leia mais

Cloridrato de metformina

Cloridrato de metformina Cloridrato de metformina Prati-Donaduzzi Comprimido de liberação prolongada 500 mg e 750 mg Cloridrato de metformina_bula_paciente INFORMAÇÕES AO PACIENTE cloridrato de metformina Medicamento genérico

Leia mais

DIAFORMIN (cloridrato de metformina) União Química Farmacêutica Nacional S/A Comprimido 850 mg

DIAFORMIN (cloridrato de metformina) União Química Farmacêutica Nacional S/A Comprimido 850 mg DIAFORMIN (cloridrato de metformina) União Química Farmacêutica Nacional S/A Comprimido 850 mg Diaformin cloridrato de metformina Comprimido IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Leia mais

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Januvia 25 mg comprimidos revestidos por película 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada comprimido contém fosfato

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ESTEATOSE HEPÁTICA

FUNDAMENTOS DA ESTEATOSE HEPÁTICA FUNDAMENTOS DA ESTEATOSE HEPÁTICA GORDURA BRANCA X MARROM SINDROME METABÓLICA RESISTÊNCIA INSULÍNICA HIPERINSULINISMO ÍNDICE GLICÊMICO Dr. Izidoro de Hiroki Flumignan & EQUIPE MULTIDISCIPLINAR MEDICINA

Leia mais

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes O Dia Mundial da Saúde é celebrado todo 7 de abril, e neste ano, o tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientização

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉVIA DE MEDICAMENTO PARA USO HUMANO EM MEIO HOSPITALAR DCI RALTITREXEDO Medicamento PVH PVH com IVA Titular de AIM TOMUDEX Embalagem contendo 1 frasco com pó para solução injectável

Leia mais

Visão geral dos antidiabéticos orais tradicionais: secretagogos, inibidores da alfa-glicosidase e sensibilizadores de insulina

Visão geral dos antidiabéticos orais tradicionais: secretagogos, inibidores da alfa-glicosidase e sensibilizadores de insulina Visão geral dos antidiabéticos orais tradicionais: secretagogos, inibidores da alfa-glicosidase e sensibilizadores de insulina INTRODUÇÃO O controle da hiperglicemia em longo prazo é essencial para a manutenção

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Nome do medicamento: OSTEOPREVIX D Forma farmacêutica: Comprimido revestido Concentração: cálcio 500 mg/com rev + colecalciferol 200 UI/com rev.

Nome do medicamento: OSTEOPREVIX D Forma farmacêutica: Comprimido revestido Concentração: cálcio 500 mg/com rev + colecalciferol 200 UI/com rev. Nome do medicamento: OSTEOPREVIX D Forma farmacêutica: Comprimido revestido Concentração: cálcio 500 mg/com rev + colecalciferol 200 UI/com rev. OSTEOPREVIX D carbonato de cálcio colecalciferol APRESENTAÇÕES

Leia mais

Curso: Integração Metabólica

Curso: Integração Metabólica Curso: Integração Metabólica Aula 7: Suprarrenal e tireoide Prof. Carlos Castilho de Barros Algumas pessoas podem apresentar distúrbios que provocam a obesidade. Estórias como Eu como pouco mas continuo

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

RESPOSTARÁPIDA 36/2014 GALVUS MET, PIOTAZ, CANDESARTAN, LEVOID, ROSTATIN

RESPOSTARÁPIDA 36/2014 GALVUS MET, PIOTAZ, CANDESARTAN, LEVOID, ROSTATIN RESPOSTARÁPIDA 36/2014 GALVUS MET, PIOTAZ, CANDESARTAN, LEVOID, ROSTATIN SOLICITANTE Dra MARCILENE DA CONCEIÇÃO MIRANDA NÚMERODOPROCESSO 0166.14.000132-1 (0001321-35.2014.8.13.0166) DATA 31/01/2014 SOLICITAÇÃO

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE CRUTAC. Diabetes mellitus. Exames Laboratoriais. Extensão.

PALAVRAS-CHAVE CRUTAC. Diabetes mellitus. Exames Laboratoriais. Extensão. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA AUTOCUIDADO

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DAS REGIÕES DE SAÚDE DIR-XIV-MARÍLIA

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DAS REGIÕES DE SAÚDE DIR-XIV-MARÍLIA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DAS REGIÕES DE SAÚDE DIR-XIV-MARÍLIA Protocolo de normatização para a dispensação de análogos de insulina de longa duração (insulina glargina e detemir) e de

Leia mais

1. O QUE É GLUCOBAY E PARA QUE É UTILIZADO

1. O QUE É GLUCOBAY E PARA QUE É UTILIZADO FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR Glucobay 50 mg comprimidos Glucobay 100 mg comprimidos Acarbose Leia atentamente este folheto antes de tomar este medicamento. - Conserve este folheto.

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 197/XIII/1.ª

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 197/XIII/1.ª b Grupo Parlamentar PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 197/XIII/1.ª RECOMENDA AO GOVERNO A DISPONIBILIZAÇÃO DE TERAPÊUTICA COM SISTEMA DE PERFUSÃO CONTÍNUA DE INSULINA (SPCI) A TODAS AS CRIANÇAS COM DIABETES ATÉ

Leia mais

Cartilha Medicamentos para Diabetes

Cartilha Medicamentos para Diabetes Universidade Federal de São João del-rei Campus Centro-Oeste - Dona Lindu Divinópolis, Minas Gerais Cartilha Medicamentos para Diabetes Projeto Empoderamento Farmacoterapêutico de pacientes com Diabetes

Leia mais

Trimeb. (maleato de trimebutina)

Trimeb. (maleato de trimebutina) Trimeb (maleato de trimebutina) Bula para paciente Cápsula mole 200 mg Página 1 Trimeb (maleato de trimebutina) Cápsula mole FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Embalagens com 20, 30 ou 60 cápsulas contendo

Leia mais

Sessão Televoter Diabetes. Jácome de Castro Rosa Gallego Simões-Pereira

Sessão Televoter Diabetes. Jácome de Castro Rosa Gallego Simões-Pereira 2010 Sessão Televoter Diabetes Jácome de Castro Rosa Gallego Simões-Pereira Indivíduos com risco elevado para diabetes (Pré-diabetes) Alteração da glicémia em jejum (AGJ): Glicémia em jejum: entre 110

Leia mais

cloridrato de pioglitazona EMS S/A comprimido 15 mg/ 30 mg / 45 mg

cloridrato de pioglitazona EMS S/A comprimido 15 mg/ 30 mg / 45 mg cloridrato de pioglitazona EMS S/A comprimido 15 mg/ 30 mg / 45 mg I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO cloridrato de pioglitazona medicamento genérico Lei n 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES: cloridrato de pioglitazona

Leia mais

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1 1. NOME DO MEDICAMENTO Januvia 25 mg comprimidos revestidos por película 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada comprimido contém fosfato de sitagliptina

Leia mais

Os efeitos endocrinológicos na cirurgia da obesidade.

Os efeitos endocrinológicos na cirurgia da obesidade. Os efeitos endocrinológicos na cirurgia da obesidade. Dr. Izidoro de Hiroki Flumignan Médico endocrinologista e sanitarista Equipe CETOM Centro de Estudos e Tratamento para a Obesidade Mórbida. Diretor

Leia mais

Os Rins. Algumas funções dos Rins?

Os Rins. Algumas funções dos Rins? Os Rins Os Rins Algumas funções dos Rins? Elimina água e produtos resultantes do metabolismo como a ureia e a creatinina que, em excesso são tóxicas para o organismo; Permite o equilíbrio corporal de líquidos

Leia mais

Victoza. Medicamento. Material. Procedimento. Data: 13/03/2013. Cobertura. Nota Técnica 28 /2013. Número do processo: 459.13.

Victoza. Medicamento. Material. Procedimento. Data: 13/03/2013. Cobertura. Nota Técnica 28 /2013. Número do processo: 459.13. Medicamento X Material Data: 13/03/2013 Nota Técnica 28 /2013 Procedimento Cobertura Número do processo: 459.13.001038-0 Juíza: Daniela Cunha Pereira Victoza MARÇO/2013 1 SUMÁRIO 1-RESUMO EXECUTIVO...

Leia mais

Uso Correto da Medicação. Oral e Insulina Parte 2. Denise Reis Franco Médica. Alessandra Gonçalves de Souza Nutricionista

Uso Correto da Medicação. Oral e Insulina Parte 2. Denise Reis Franco Médica. Alessandra Gonçalves de Souza Nutricionista Uso Correto da Medicação Denise Reis Franco Médica Alessandra Gonçalves de Souza Nutricionista Eliana M Wendland Doutora em Epidemiologia Oral e Insulina Parte 2 Uso correto da medicação oral e insulina

Leia mais

PYR-PAM pamoato de pirvínio

PYR-PAM pamoato de pirvínio PYR-PAM pamoato de pirvínio DRÁGEA 100 MG Bula do Paciente Pyr-Pam UCI-FARMA Conforme RDC 47/09 Página 1 PYR-PAM pamoato de pirvínio FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO PYR-PAM DRÁGEA 100 MG: cartucho contendo

Leia mais

HUMALOG KWIKPEN insulina lispro (derivada de ADN* recombinante) D.C.B. 04920

HUMALOG KWIKPEN insulina lispro (derivada de ADN* recombinante) D.C.B. 04920 CDS19NOV10 HUMALOG KWIKPEN insulina lispro (derivada de ADN* recombinante) D.C.B. 04920 APRESENTAÇÕES HUMALOG KWIKPEN é uma solução aquosa clara, incolor, para administração subcutânea contendo 100 unidades

Leia mais

Resumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta

Resumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta Curso - Psicologia Disciplina: Psicofarmacologia Resumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta Psicofármacos:Transtorno

Leia mais

Diabetes - Introdução

Diabetes - Introdução Diabetes - Introdução Diabetes Mellitus, conhecida simplesmente como diabetes, é uma disfunção do metabolismo de carboidratos, caracterizada pelo alto índice de açúcar no sangue (hiperglicemia) e presença

Leia mais

dicloridrato de cetirizina Solução oral 1mg/mL

dicloridrato de cetirizina Solução oral 1mg/mL dicloridrato de cetirizina Solução oral 1mg/mL MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE dicloridrato de cetirizina Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. APRESENTAÇÃO Solução oral 1mg/mL Embalagem

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia.

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. O aumento da esperança de vida, conseguido através do desenvolvimento,

Leia mais

LÁBREA (CLORIDRATO DE DONEPEZILA) CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA. COMPRIMIDOS REVESTIDOS 5 MG E 10 MG BULA DO PACIENTE

LÁBREA (CLORIDRATO DE DONEPEZILA) CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA. COMPRIMIDOS REVESTIDOS 5 MG E 10 MG BULA DO PACIENTE LÁBREA (CLORIDRATO DE DONEPEZILA) CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA. COMPRIMIDOS REVESTIDOS 5 MG E 10 MG BULA DO PACIENTE Página 1 de 6 I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO LÁBREA cloridrato de

Leia mais

Calcium Sandoz F. Calcium Sandoz FF NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S.A. Comprimido Efervescente. 500mg de cálcio. 1.000mg de cálcio

Calcium Sandoz F. Calcium Sandoz FF NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S.A. Comprimido Efervescente. 500mg de cálcio. 1.000mg de cálcio Calcium Sandoz F Calcium Sandoz FF NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S.A. Comprimido Efervescente 500mg de cálcio 1.000mg de cálcio Calcium Sandoz F Calcium Sandoz FF carbonato de cálcio + lactogliconato de cálcio

Leia mais

Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje.

Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje. CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSUNÇÃO- Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje. Profa. Dra. Valéria Batista O que é vida saudável? O que é vida saudável? Saúde é o estado de complexo bem-estar físico,

Leia mais

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Departamento de Fisiologia Curso: Educação Física NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Aluno: Anderson de Oliveira Lemos Matrícula: 9612220 Abril/2002 Estrutura de Apresentação Líquidos Eletrólitos Energia

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Hérnia Inguinal. O que é uma hérnia abdominal? Hérnia é a protrusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de

Leia mais

AS SOLUÇÕES... 1. A prevalência da diabetes na população portuguesa entre os 20-79 anos é:

AS SOLUÇÕES... 1. A prevalência da diabetes na população portuguesa entre os 20-79 anos é: RESPOSTAS OBTIDAS AS SOLUÇÕES... 1. A prevalência da diabetes na população portuguesa entre os 20-79 anos é: a) inferior a 10% b) superior a 20% c) entre 13-14% d) nenhuma das anteriores 2. Em Portugal

Leia mais

24 de Outubro 5ª feira insulinoterapia Curso Prático Televoter

24 de Outubro 5ª feira insulinoterapia Curso Prático Televoter 2013 Norte 24 de Outubro 5ª feira insulinoterapia Curso Prático Televoter António Pedro Machado Simões-Pereira Descoberta da insulina Insulina protamina Insulina lenta Lispro - análogo de acção curta Glulisina

Leia mais

BULA DE NALDECON DOR COMPRIMIDOS

BULA DE NALDECON DOR COMPRIMIDOS BULA DE NALDECON DOR COMPRIMIDOS BRISTOL-MYERS SQUIBB NALDECON DOR paracetamol Dores em geral Febre Uma dose = 2 comprimidos FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO NALDECON DOR é apresentado em displays com

Leia mais

GALVUS MET 50 mg/500 mg, 50 mg/850 mg ou 50 mg/1.000 mg embalagens contendo 14 ou 56 comprimidos revestidos.

GALVUS MET 50 mg/500 mg, 50 mg/850 mg ou 50 mg/1.000 mg embalagens contendo 14 ou 56 comprimidos revestidos. GALVUS MET + cloridrato de metformina Forma farmacêutica, via de administração e apresentações Comprimidos revestidos via oral. GALVUS MET 50 mg/500 mg, 50 mg/850 mg ou 50 mg/1.000 mg embalagens contendo

Leia mais

1- hipertensão arterial. 2- hiperglicemia. 3- presença de proteinúria. 4- ingesta proteica elevada. 5- obesidade

1- hipertensão arterial. 2- hiperglicemia. 3- presença de proteinúria. 4- ingesta proteica elevada. 5- obesidade COMO PREVENIR A DOENÇA RENAL CRÔNICA NA ATENÇÃO BÁSICA Fatores de risco para perda de função renal 1- hipertensão arterial 2- hiperglicemia 3- presença de proteinúria 4- ingesta proteica elevada 5- obesidade

Leia mais

CONTROLE E INTEGRAÇÂO

CONTROLE E INTEGRAÇÂO CONTROLE E INTEGRAÇÂO A homeostase é atingida através de uma série de mecanismos reguladores que envolve todos os órgãos do corpo. Dois sistemas, entretanto, são destinados exclusivamente para a regulação

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

TYNEO. (paracetamol)

TYNEO. (paracetamol) TYNEO (paracetamol) Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Solução Oral 200mg/mL I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: TYNEO paracetamol APRESENTAÇÃO Solução oral gotas 200mg/mL: Embalagem com 1

Leia mais

Tylemax Gotas. Natulab Laboratório SA. Solução Oral. 200 mg/ml

Tylemax Gotas. Natulab Laboratório SA. Solução Oral. 200 mg/ml Tylemax Gotas Natulab Laboratório SA. Solução Oral 200 mg/ml TYLEMAX paracetamol APRESENTAÇÕES Solução oral em frasco plástico opaco gotejador com 10, 15 e 20ml, contendo 200mg/mL de paracetamol. USO ADULTO

Leia mais

TEXTO DE BULA LORAX. Lorax 1 ou 2 mg em embalagens contendo 20 ou 30 comprimidos. Cada comprimido contém 1 ou 2 mg de lorazepam respectivamente.

TEXTO DE BULA LORAX. Lorax 1 ou 2 mg em embalagens contendo 20 ou 30 comprimidos. Cada comprimido contém 1 ou 2 mg de lorazepam respectivamente. TEXTO DE BULA LORAX I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Lorax lorazepam APRESENTAÇÕES Lorax 1 ou 2 mg em embalagens contendo 20 ou 30 comprimidos. Cada comprimido contém 1 ou 2 mg de lorazepam respectivamente.

Leia mais

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO A concentração de glicose no sangue está sempre sendo regulada A glicose é mantida em uma faixa de 60 a 90 g/100ml de sangue (~4,5mM) Homeostase da glicose Necessidade

Leia mais

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Homehealth provider Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Ronco: atrás do barulho, um problema de saúde mais sério www.airliquide.com.br O que é Apnéia do Sono? Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar

Leia mais

UROVIT (cloridrato de fenazopiridina)

UROVIT (cloridrato de fenazopiridina) UROVIT (cloridrato de fenazopiridina) União Química Farmacêutica Nacional S.A 100 mg e 200 mg UROVIT cloridrato de fenazopiridina IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES 100 mg: embalagem

Leia mais

Solução Glicofisiológica

Solução Glicofisiológica Solução Glicofisiológica Solução injetável cloreto de sódio + glicose 9 mg/ml + 50 mg/ml 1 Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável MODELO DE BULA Solução Glicofisiológica cloreto de sódio

Leia mais

O QUE SABE SOBRE A DIABETES?

O QUE SABE SOBRE A DIABETES? O QUE SABE SOBRE A DIABETES? 11 A 26 DE NOVEMBRO DE 2008 EXPOSIÇÃO PROMOVIDA PELO SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA DO HOSPITAL DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO, EPE DIABETES MELLITUS É uma doença grave? Estou em

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO. BenicarAnlo olmesartana medoxomila anlodipino

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO. BenicarAnlo olmesartana medoxomila anlodipino IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO BenicarAnlo olmesartana medoxomila anlodipino APRESENTAÇÕES BenicarAnlo é apresentado em embalagens com 7 comprimidos revestidos de olmesartana medoxomila e anlodipino (como

Leia mais

Fisiopatologia e tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2

Fisiopatologia e tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 Número de pessoas com daibetes no mundo (milhões) DM2: Um Problema Crescente Doença progressiva e grave Cerca de 90% dos diabéticos são DM2 Fisiopatologia e tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 Giovanna

Leia mais

Exercícios de Coordenação Endócrina

Exercícios de Coordenação Endócrina Exercícios de Coordenação Endócrina 1. (UFABC) Leia a tirinha: Material de apoio do Extensivo Enquanto o futuro não chega, diabéticos controlam a glicemia através de injeções diárias de insulina ou mesmo

Leia mais

DOBEVEN. Apsen Farmacêutica S.A. Cápsula gelatinosa dura 500 mg

DOBEVEN. Apsen Farmacêutica S.A. Cápsula gelatinosa dura 500 mg DOBEVEN Apsen Farmacêutica S.A. Cápsula gelatinosa dura 500 mg DOBEVEN dobesilato de cálcio APSEN FORMA FARMACÊUTICA Cápsula gelatinosa dura APRESENTAÇÕES Cápsula gelatinosa dura contendo 500 mg de dobesilato

Leia mais

Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Comprimidos 40 mg e 80 mg

Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Comprimidos 40 mg e 80 mg MICARDIS (telmisartana) Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Comprimidos 40 mg e 80 mg Micardis telmisartana APRESENTAÇÕES Comprimidos de 40 mg e 80 mg: embalagens com 10 ou 30 comprimidos

Leia mais

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO DIABETES MELITUS - ADO

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO DIABETES MELITUS - ADO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO DIABETES MELITUS - ADO Dra Luciana Marques de Araujo I Simpósio Científico do Centro de Ciências Médicas Por Que Tratar? Primeira causa de cegueira adquirida do mundo Primeira

Leia mais

- Grupo de Apoio e Educação em Diabetes

- Grupo de Apoio e Educação em Diabetes DIABETES O que é Diabetes mellitus é uma doença crônica resultante do desequilíbrio entre a secreção e a sensibilidade à insulina. A classificação tradicional segrega as condições hiperglicêmicas nos seguintes

Leia mais

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo Como prescrever o exercício no tratamento do DM Acad. Mariana Amorim Abdo Importância do Exercício Físico no DM Contribui para a melhora do estado glicêmico, diminuindo os fatores de risco relacionados

Leia mais

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico 1. Importância do protocolo Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de mortalidade

Leia mais

29/03/2012. Biologia. Principais glândulas endócrinas humanas

29/03/2012. Biologia. Principais glândulas endócrinas humanas Biologia Tema: Módulo 01: Anatomia e fisiologia Marcos Vinícius Introdução É um sistema que juntamente com o sistema nervoso atua no controle das funções gerais do nosso organismo. É representado pelos

Leia mais