UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE CURSO DE LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE CURSO DE LOGÍSTICA EMPRESARIAL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE CURSO DE LOGÍSTICA EMPRESARIAL A LOGÍSTICA E A REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE ESTOQUE: LIMITES E POSSIBILIDADES WENDERSON DAMIÃO LEAL RIO DE JANEIRO 2010

2 2 A LOGÍSTICA E A REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE ESTOQUE: LIMITES E POSSIBILIDADES WENDERSON DAMIÃO LEAL Monografia apresentada à Universidade Cândido Mendes, como requisito parcial para obtenção de grau de especialista em Logística Empresarial. Orientador: Jorge Tadeu RIO DE JANEIRO 2010

3 3 RESUMO O presente estudo tem como foco principal a Logística, pensando seus procedimentos como ferramentas da otimização dos níveis de estoque das empresas, buscando assim identificar os benefícios que agrega quando é bem aplicada. Tendo em vista tal perspectiva, nosso estudo versa sobre a redução dos níveis de estoque, observando as características do setor de logística, ressaltando as oportunidades de melhoria e, os entraves existentes. A metodologia aplicada neste trabalho foi a de revisão de literatura, cabendo informar ainda que o presente estudo esta dividido em quatro capítulos, cujos temas são: capítulo I: a logística empresarial e a produção nas empresas do século XXI, capítulo II: estoques: em busca de uma gestão eficaz, capítulo III: a logística eficiente e eficaz e capítulo IV: a logística: instrumento de redução dos níveis de estoque.

4 4 SUMÁRIO I: A LOGISTICA EMPRESARIAL E A PRODUÇÃO NAS EMPRESAS DO SÉCULO XXI...05 II: ESTOQUES: EM BUSCA DE UMA GESTÃO EFICAZ Estoques Custos dos estoques Políticas de estoques Objetivos dos estoques A otimização dos estoques Manutenção dos estoques Tipos de estoques Manutenção de altos níveis de estoque Manutenção de baixos níveis de estoques...19 III: A LOGÍSTICA EFICIENTE E EFICAZ Supply chain management SCM Just in time Controle Kanban IV: A LOGÍSTICA: INSTRUMENTO DE REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE ESTOQUE os elementos da cadeia de suprimento A importância da gestão de custos A cadeia de valor Reduzir os níveis de estoque Custos logísticos O gerenciamento de custos logísticos Custos de armazenagem na logística moderna...34 CONSIDERAÇÕES FINAIS...36 BIBLIOGRAFIA...39

5 5 INTRODUÇÃO A logística no Brasil está passando por um período de extraordinárias mudanças. Pode-se mesmo afirmar que estamos no limiar de uma revolução, tanto em termos das práticas empresariais quanto da eficiência, qualidade e disponibilidade da infra-estrutura de transportes e comunicações, elementos fundamentais para a existência de ima logística moderna. Para as empresas que aqui operam, é um período de riscos e oportunidades. Riscos devido às enormes mudanças que precisam ser implementadas e, oportunidades, devido aos enormes espaços para melhorias de qualidade do serviço e aumento de produtividade, fundamentais para o aumento da competitividade empresarial. Até alguns anos atrás a logística era o elo perdido da modernização empresarial no Brasil. A explosão do comércio internacional, a estabilização econômica produzida pelo Real e as privatizações da infra-estrutura são os fatores que estão impulsionando este processo de mudanças. O rápido crescimento do comércio internacional, e principalmente das importações, gerou uma enorme demanda por logística internacional, uma área para a qual o país nunca havia se preparado adequadamente tanto em termos burocráticos quanto de infra-estrutura e práticas empresariais. Por outro lado, o fim do processo inflacionário induziu a uma das mais importantes mudanças na prática da logística empresarial, ou seja, o crescente movimento de cooperação entre clientes e fornecedores na cadeia de suprimentos. Antes da estabilização econômica, as contínuas mudanças de preço causadas pela inflação criavam enormes incentivos para prática especulativa nos processos de compras, e tornava impossível qualquer tentativa de integração na cadeia de suprimentos. O processo especulativo gerava, também, enormes ineficiências na utilização de ativos, pela necessidade de dimensionar os recursos para o pico da demanda mensal, gerada pelo processo de concentração das compras no final do mês. Neste contexto, está inserido o nosso estudo, que buscará, através da leitura do material indicado, refletir sobre os limites e possibilidades que cercam a redução dos níveis de estoque.

6 6 Cada vez mais as empresas estão buscando garantir disponibilidade de produto ao cliente final com o menor nível de estoque possível. São diversos os fatores que vem determinando este tipo de política, a diversidade crescente no número de produtos, torna mais complexa e trabalhosa a contínua gestão dos níveis de estoque, dos pontos de pedido e dos estoques de segurança. Há ainda o elevado custo de oportunidade de capital, reflexo das proibitivas taxas de juros brasileiras, tem tornado a posse e manutenção de estoques cada vez mais onerosos. Por outro lado, diversos fatores têm influenciado a gestão de estoques na cadeia de suprimentos no sentido de aumentar a eficiência com a qual as empresas operam os processos de movimentação de materiais (transporte, armazenagem e processamento de pedidos). Aumentar a eficiência destes processos significa deslocar para baixo a curva de custos unitários de movimentação de materiais, permitindo operar com tamanhos de lotes de resuprimento menores, sem, no entanto, afetar a disponibilidade de produto desejada pelos clientes finais ou incorrer em aumentos nos custos logísticos totais. Tendo em vista tal perspectiva, nosso estudo versará sobre a redução dos níveis de estoque, observando as características do setor de logística, ressaltando as oportunidades de melhoria e, os entraves existentes. Logo, temos como pergunta norteadora a seguinte indagação: Como a Logística pode oferecer subsídios para a redução dos níveis de estoque, criando assim um aperfeiçoamento da produção? Cabendo indicar também que outras questões surgiram na elaboração deste estudo e que pretendemos, ainda que brevemente, abordá-las. Assim sendo, podemos citar: investigar os limites e possibilidades que a logística oportuniza ao processo de redução dos níveis de estoque, levantar os limites e possibilidades em relação à redução dos níveis de estoque; compreender as vantagens da redução dos níveis de estoque para a produção e imensionar as especificidades nos processos logísticos referentes ao estoque. Ao mesmo tempo, colocamos em evidencia a nossa hipótese para este estudo, ou seja, temos como hipótese que determinados procedimentos

7 7 logísticos podem contribui de maneira significativa para a redução dos níveis de estoque e para a melhoria e aumento da produção. Ao fim e ao cabo, vale ressaltar que no presente estudo nos utilizamos como aporte teórico-metodológico a revisão da literatura existente sobre o tema em análise, assim sendo, utilizamos livros, periódicos, sites e artigos que tratem sobre o tem. Cabe informar ainda que o presente estudo esta dividido em quatro capítulos, cujos temas são: capítulo I: a logística empresarial e a produção nas empresas do século XXI, capítulo II: estoques: em busca de uma gestão eficaz, capítulo III: a logística eficiente e eficaz e capítulo IV: a logística: instrumento de redução dos níveis de estoque.

8 8 METODOLOGIA A metodologia aplicada neste trabalho baseou-se em pesquisas bibliográficas, com leitura de artigos, teses, revistas do gênero e matérias de jornais e sites.

9 9 CAPÍTULO I: A LOGISTICA EMPRESARIAL E A PRODUÇÃO NAS EMPRESAS DO SÉCULO XXI Podemos dizer que a Logística é um dos elementos-chave na estratégia competitiva das empresas. Hoje é um ponto de extrema importância da cadeira produtiva integrada, atuando em estreita consonância com o moderno Gerenciamento de Cadeia de Suprimento (Supply Chain Management) e o sistema Just-in-time, atualmente muito empregado nas empresas no aprimoramento da qualidade nos serviços de Administração de Materiais. A Logística já vem sendo estudada há algum tempo nos meios da Administração de Materiais e, com as mudanças econômicas pelas quais o mundo moderno vem passando é cada vez mais importante que uma correta administração dos estoques permita às empresas maior rentabilidade e possibilidade de crescimento, para que o capital aplicado na manutenção dos altos níveis dos estoques possa ser direcionado para outras aplicações que venham a promover o crescimento da empresa. Portanto este trabalho pretende estabelecer um elo entre a moderna logística de distribuição e abastecimento com a maior redução possível de níveis de estoques bem como a sua otimização, e as transformações na cadeia de suprimentos que estão permitindo as empresas operarem com lotes de resuprimentos cada vez menores. Até que ponto a logística pode ser considerada como uma ferramenta de redução de estoque? Este é o questionamento deste trabalho e podemos afirmar que a logística com suas fases de distribuição e armazenamento, permite um correto abastecimento aos centros de consumo dentro dos tempos previstos contribuindo, através de uma logística de reposição programada apoiada nos processos de Just in time e Supply chain Management, podemos trabalhar com níveis mínimos de estoques, sem que isto venha causar atrasos a produção ou perda de vendas no varejo. A Logística como área de atuação e conhecimento humano existe há muito tempo. Os livros tradicionais na área chamam a atenção para a origem

10 10 militar da Logística, bem como sua importância desde a Antiguidade. Nos últimos anos a Logística vem apresentando uma evolução constante, sendo hoje um dos elementos-chave na estratégia competitiva das empresas. A Logística Empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos. A logística trata da administração do fluxo de bens e serviços em organizações orientadas ou não para o lucro. É assunto vital e freqüentemente absorve parte substancial do orçamento operacional de uma organização. Suas atividades típicas incluem, entre outras: transporte, gestão de estoques, processamento de pedidos, compras, armazenagem, manuseio de materiais, embalagem e programação da produção. Grande destaque vem sendo dado à Logística de Suprimentos em razão da importância econômica do setor automobilístico, que envolve a manufatura e os fornecedores de matéria-prima e de componentes das indústrias produtoras de veículos. Mais recentemente, as grandes empresas comerciais também passaram a fazer uso intensivo dos modernos conceitos de Logística, de forma a reduzir custos e a melhorar o nível de serviço ao consumidor final. Assim sendo, outro item que devemos considerar é a Logística Empresarial é um campo de estudo, relativamente novo, da gestão integrada, em comparação com os campos tradicionais de finanças, marketing e produção. A novidade neste campo resulta do conceito de gerenciamento coordenado das atividades relacionados, em vez da prática histórica de gerenciá-las separadamente, e do conceito de que a logística adiciona valor aos produtos ou aos serviços que são essenciais para as vendas e a satisfação dos clientes. A Logística, conforme conceituação do Aurélio seria parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenagem, transporte, distribuição, manutenção e reposição de material. Isso, porque os generais para conduzir uma determinada operação necessitam ordenar uma tropa (equipe) para que

11 11 cuidasse do melhor deslocamento estratégico, pois deveria saber a hora certa, a munição correta, equipamentos e socorro médico para a batalha. Diante dessa conceituação, a arte da operação militar foi estendida ás atividades empresariais, tendo em vista que a indústria necessita de transportar seus produtos, armazenar matéria-prima, produzi-los e transportá-los aos clientes. Inicialmente, a Logística Empresarial estava ligada às operações que envolviam somente armazenagem, transporte e distribuição. Porém, a logística moderna se reformulou tendo como objetivo primordial a satisfação plena do cliente se preocupando com o marketing, o controle do planejamento de produção das empresas, reduzindo os custos e tornando a distribuição mais eficaz. A definição do Professor Manoel de Andrade e Silva Reis: É o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenagens eficientes e de baixo custo de matériasprimas, estoque acabado e informações e relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender os requisitos do cliente. (SILVA REIS, 2001, p.7) Segundo Martin Christopher (1997) a Logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados e os fluxos de informações correlatas através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo. A Logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, pelo planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem, que visam facilitar o fluxo de produtos (BALLOU, 1993). Essas atividades ou parte delas são freqüentemente designadas de outras maneiras: distribuição, distribuição física e administração de materiais. Às vezes estes termos são usados para definir uma posição ou responsabilidade na organização.

12 12 A logística é responsável pelo planejamento, operação e controle de todo fluxo de mercadorias e informação, desde a fonte fornecedora até o consumidor (ALT, MARTINS, 2000 p.252). Ballou (1993) ainda conceitua Logística Empresarial como o objetivo de prover o cliente com os níveis de serviços desejados. A meta de nível do serviço logístico é providenciar bens ou serviços corretos, no lugar certo, no tempo exato e na condição desejada, ao menor custo possível. Isso é possível com a administração adequada das atividades chave da logística de transportes, manutenção de estoques, processamento de pedido e de várias atividades de apoio adicionais. Para Moura (1989) a logística consiste em fazer chegar a quantidade certa das mercadorias certas ao ponto certo, no tempo certo, nas condições e ao mínimo custo; a logística constitui-se num sistema global, formado pelo inter-relacionamento dos diversos segmentos ou setores que a compõem. Compreende a embalagem e a armazenagem, o manuseio, a movimentação e o transporte de um modo geral, a estocagem em trânsito e todo o transporte necessário, a recepção, o acondicionamento e a manipulação final, isto é, até o local de utilização do produto pelo cliente. A concepção logística de agrupar conjuntamente as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para administrá-las de forma coletiva é uma evolução natural do pensamento administrativo. As atividades de transporte, estoque e comunicações iniciaram-se antes mesmo da existência de um comércio ativo entre regiões vizinhas. Hoje, as empresas devem realizar essas mesmas atividades como uma parte essencial de seus negócios, a fim de prover seus clientes com os bens e serviços que eles desejam. Entretanto, a administração de empresas nem sempre se preocupou em focalizar o controle e a coordenação cuidadosa destas atividades. Os ganhos potenciais resultantes de se rever à administração das atividades logísticas estão transformando a disciplina numa área de importância vital para uma grande variedade de empresas.

13 13 A logística tem um papel muito importante no processo de disseminação da informação, podendo ajudar positivamente caso seja bem equacionado ou prejudicar seriamente os esforços mercadológicos, quando for mal formulado. O futuro está intimamente vinculado à Logística em termos não somente conceituais, mas, sobretudo práticos.

14 14 CAPÍTULO II: ESTOQUES: EM BUSCA DE UMA GESTÃO EFICAZ A meta principal de uma empresa é sem dúvida maximizar o lucro sobre o capital investido em fábrica e equipamentos, em financiamentos de vendas, em reserva de caixa e em estoques. Para atingir o lucro máximo ela deve usar o capital, para que ele não permaneça inativo. Caso haja necessidade de mais capital para a expansão, ela tomará emprestada ou tirará o dinheiro de um dos quatro itens acima mencionados. Espera-se então, que o dinheiro que está investido em estoques seja lubrificante necessário para a produção e o bom atendimento das vendas. A função da administração de estoques é justamente maximizar este efeito lubrificante no feedback das vendas não realizadas e o ajuste do planejamento de produção. Simultaneamente, a administração de estoques deve minimizar o capital total investido em estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez que o custo financeiro aumente. Quanto maior o investimento nos vários tipos de estoques, tanto maior é a capacidade e a responsabilidade de cada departamento da empresa. Para a gerência financeira, a minimização dos estoques é uma das metas prioritárias. Portanto, a função principal da Administração de Estoques é maximizar o uso dos recursos envolvidos na área logística da empresa e com grande efeito dentro dos estoques. A inadequada gestão de materiais cria terríveis problemas quanto às necessidades de capital de giro da empresa, bem como seu custo. Por um lado, procura-se manter um volume de materiais e produtos em estoque para atender à demanda de mercado, bem como suas variações, servindo o estoque como um pulmão e, por outro lado, buscar a minimização dos investimentos nos vários tipos de estoques, reduzindo assim os investimentos nesse setor. Quando temos estoques elevados para atender plenamente a demanda, ele acarreta a necessidade de elevado capital de giro e, que produzem elevados custos. No entanto, baixos estoques podem acarretar se não forem adequadamente administrados, custos difíceis de serem contabilizados em

15 15 face de atrasos de entrega, re-planejamento do processo produtivo, insatisfação do cliente e, principalmente, a perda do cliente. Uma das razões por que muitas empresas mantêm estoques elevados, aos padrões modernos, é que essa atitude permite à firma comprar e produzir em lotes econômicos, que é a visão ultrapassada da produtividade. No entanto, qualquer que sejam os níveis de estoques, eles incorrem na análise de vários custos que estão relacionados. A boa administração de materiais significa coordenar a movimentação de suprimentos com as exigências de produção. Isso significa aplicar o conceito de custo total às atividades de suprimento logístico de modo a obter vantagem da contraposição da curva de custo, ou seja, o objetivo maior da administração de materiais é prover o material certo, no local de produção certo, no momento certo e em condição utilizável ao custo mínimo ESTOQUES A armazenagem de mercadorias prevendo uso futuro exige sempre investimento por parte da empresa. O ideal seria uma perfeita sincronização entre a produção e a saída do produto, tipo produção por encomenda, de maneira a tornar a manutenção de estoques desnecessária. Segundo Ballou (1993), estoques funcionam como agentes amortecedores entre o suprimento e as necessidades de produção. São benéficos ao sistema produtivo porque garantem maior disponibilidade de componentes para a linha de produção, diminuem a administração sobre esta disponibilidade e podem reduzir tempos de transporte. Quando estes amortecedores são utilizados, do nível de estoque mantido e dos meios pelos quais as ordens de compras são processadas e transmitidas considerando sempre o valor investido em conjunto com outros recursos logísticos para obtenção do menor custo total.

16 CUSTOS DOS ESTOQUES Sem dúvida, a mais importante função do controle de estoque dos materiais está relacionada com a administração de níveis de estoques, ele pode ser aplicado com sucesso para a resolução dos problemas de estoque. São conhecidas várias espécies de custos que se aplicam às situações de estoques, sendo os mais freqüentes: Custo de pedido: cada vez que uma requisição é emitida para reposição de estoque, incorrem custos fixos e variáveis referentes a esse processo. Os custos fixos são os associados aos salários do pessoal envolvido na emissão dos pedidos e não são afetados pela política existente de estoque. Os custos variáveis consistem nas fichas de pedidos e nos processos de enviar esses pedidos aos fornecedores, bem como, todos os recursos necessários para tal procedimento. Está diretamente determinado com base no volume de requisições ou pedidos que ocorrem no período. Custo de manutenção de estoque: em tempos difíceis ou em dificuldades de capital de giro, as empresas começam a fazer cortes em seus estoques. Estoque imobiliza capital que se estiver disponível para uso alternativo, será aplicado de forma diferente dentro ou fora da empresa. Os custos de manutenção de estoque envolvem também despesas de armazenagem, tais como: altos volumes, demasiados controles, enormes espaços físicos, sistema de armazenagem e pessoal alocado, equipamentos e sistemas de informações específicos, além dos custos com seguros de incêndio e roubo. Os itens estão sujeitos a perdas, deterioração, furtos, roubos e obsolescência, aumentando os custos de mantê-los estocados. Segundo Ballou o custo total para a manutenção dos estoques nas empresas dos Estados Unidos, gira em torno de 25% do valor médio de seus produtos. O fato mais interessante é os administradores tenderem a subestimar seus custos de estoque.

17 17 Custo por falta: são aqueles que ocorrem caso haja demanda por itens em falta no estoque. Os materiais imobilizados em estoque oneram a empresa e têm custo elevado o que as leva a reduzir ao máximo seus estoques que poderá fazer com que ela não cumpra o prazo para entrega do produto, implicando no cancelamento do pedido ou perda do cliente. Mesmo que isso não ocorra a imagem da empresa estará desgastada, com a confiabilidade comprometida e isso tem um custo elevado e difícil de medir. Tal fato ocorre por falta de um adequado planejamento e controle de estoque. 2.3 POLÍTICAS DE ESTOQUES A função de planejar e controlar estoques são fator primordial numa boa administração do processo produtivo. Preocupa-se com problemas quantitativos e financeiros dos materiais, sejam eles matérias-primas, materiais auxiliares, materiais em processo ou produtos acabados. O planejamento de estoque é importante para o resultado financeiro de uma empresa e o impacto no custo do produto. Dentro das múltiplas atuações do planejamento dos estoques e pelo fato de sua atual configuração estar acompanhando pari passu os volumes e projeções de vendas e o processo de manufatura, é imperioso que o sistema seja utilizado constantemente e que tenha a flexibilidade para acompanhar as constantes mudanças de mercado. A seguir, uma lista simplificada dos objetivos do planejamento e controle de estoque: Assegurar o suprimento adequado de matéria-prima, material auxiliar, peças e insumos ao processo de fabricação; Manter o estoque o mais baixo possível para atendimento compatível às necessidades vendidas; Identificar os itens obsoletos e defeituosos em estoque, para eliminá-los; Não permitir condições de falta ou excesso em relação à demanda de vendas;

18 18 Prevenir-se contra perdas, danos, extravios ou mau uso; Manter as quantidades em relação às necessidades e aos registros; Fornecer bases concretas para a elaboração de dados ao planejamento de curto, médio e longo prazos, das necessidades de estoque; Manter os custos nos níveis mais baixos possíveis, levando em conta os volumes de vendas, prazos, recursos e seu efeito sobre o custo de venda do produto. 2.4 OBJETIVOS DOS ESTOQUES Estoques agem como amortecedores entre suprimento e demanda ou, neste caso, entre suprimento e necessidades de produção. A razão de manter estoques está relacionada com a previsão de seu uso em um futuro imediato. É impossível conhecer a demanda futura; torna-se necessário manter determinado nível de estoque para assegurar disponibilidade de produtos às demandas, bem como minimizar os custos de produção, movimentação e estoques. Devemos buscar um balanceamento dos custos de armazenagem, de pedidos e de falta para melhor atender à demanda de mercado e aos anseios dos acionistas. Esses custos têm comportamentos conflitantes, pois quanto maior a quantidade estocada maior será ser custo de manutenção. Maior estoque requer menor quantidade de pedidos, com lotes de compras maiores, o que implica menor custo de aquisição e menores problemas de falta ou atraso e, conseqüentemente, menores custos também. Existem diversas maneiras e métodos de planejar e controlar estoques. Cada método tem sua aplicação diferenciada e determinada e que não pode ser utilizada indistintamente por todo o sistema. Os sistemas podem ser: Quantidade econômica de requisições; Lote econômico; Lote padrão de requisição; Estoque mínimo;

19 19 Estoque de equilíbrio. O método ideal irá depender da empresa e de seu sistema, porém, devemos ter sempre em nossa mente o custo do estoque e os melhores resultados obtidos pelas empresas vencedoras são fundamentadas no perfeito planejamento de seus recursos na logística. 2.5 A OTIMIZAÇÃO DOS ESTOQUES Na gestão de estoques são os diversos os motivadores que induzem as empresas buscar, cada vez mais, garantir uma determinada disponibilidade de produto com o menor nível de estoque possível. Dentre eles cabe destacar: A variedade crescente do número de produtos, tornando mais complexa e trabalhosa a determinação dos tamanhos de lote, dos pontos de pedido e dos estoques de segurança; O elevado custo de oportunidade do capital, reflexo das proibitivas taxas de juros brasileiras, tem tornado a posse e a manutenção dos estoques cada vez mais caros. Ao decidir formar estoques, uma empresa imobiliza parte de seu capital de giro. Esta parcela poderia estar sendo aplicada no mercado financeiro ou em projetos internos de expansão do negócio; O crescente foco na redução do Capital Circulante Líquido (diferença entre ativo circulante e passivo circulante), um dos indicadores financeiros mais observados por empresas que desejam maximizar ser valor de mercado. Reduzir os tempos de resposta e viabilizar os custos fixos significa, muitas vezes o aumento de eficiência, permitindo operar com tamanhos de lotes menores sem afetar a disponibilidade de produto ou incorrer em aumentos nos custos totais. A formação de parcerias entre clientes e fornecedores, a contratação de prestadores de serviços logísticos e a disseminação das tecnologias de

20 20 informação (TI) têm contribuído para a redução dos custos fixos e dos tempos de resposta nas operações de produção e de distribuição. 2.6 MANUTENÇÃO DOS ESTOQUES A armazenagem das mercadorias prevendo seu uso futuro exige investimento por parta da organização. Para atingir-se um grau razoável de disponibilidade do produto em face de sua demanda é necessário manter estoques, que agem como amortecedores entre a oferta e a demanda. Entretanto, como é impossível conhecer exatamente a demanda futura e como nem sempre os suprimentos estão disponíveis a qualquer momento, deve-se acumular estoque para assegurar a disponibilidade de mercadorias e minimizar os custos totais de produção e distribuição. O uso de estoques como regulador de demanda resulta no fato de que, em media, ele passa a ser responsável por aproximadamente um a dois terços dos custos logísticos. Enquanto o transporte adiciona o valor de lugar ao produto, o estoque agrega valor de tempo. A grande preocupação da Administração de Estoques envolve manter seus níveis os mais baixos possíveis, e ao mesmo tempo prover a disponibilidade desejada pelos clientes. 2.7 TIPOS DE ESTOQUES Existem diversos tipos de estoques nas empresas que são: Almoxarifado de matérias-primas: por matéria-prima entende-se em geral o material básico que irá receber um processo de transformação, para posteriormente entrar no estoque de acabados como produto final, ou seja, são todos os materiais que se agregam ao produto, fazendo parte integrante de seu estado; Almoxarifado de materiais auxiliares: é o material que ajuda e participa na execução e transformação do produto, porém não se agrega a ele, mas é imprescindível no processo de fabricação;

21 21 Almoxarifado de manutenção: é onde estão as peças que servem de apoio à manutenção dos equipamentos e também os materiais de escritório; Almoxarifado intermediário: são compostos por peças que estão em processo de fabricação, ou em subconjuntos, que são armazenadas para compor o produto final; Almoxarifado de acabados: é o estoque dos produtos prontos. À medida que os estoques em processo aumentam, esse estoque também aumenta. Seu bom planejamento e controle também são de suma importância, visto que todo material parado em estoque está onerando o custo do produto, além de mostrar forte sujeição à obsolescência. 2.8 MANUTENÇÃO DE ALTOS NÍVEIS DE ESTOQUE Altos níveis de estoques, de um modo geral, significam maior probabilidade de pronto atendimento aos clientes. O não-atendimento de um pedido, na quantidade e prazo solicitado pelo cliente traz certamente prejuízo à empresa, embora seja muito difícil quantificar monetariamente esse prejuízo. Os principais itens responsáveis por elevados estoques são: matériasprimas e material em processo não necessário ao balanceamento ótimo do ciclo de produção e produto acabado que não possa ser vendido ou acima do nível necessário para satisfazer a futura demanda e a capacidade de produção. Muitas empresas não percebem que estão trabalhando com estoques muito acima do ideal, e quando se dão conta não conseguem entender a origem do problema. A produção pode ser responsável pelo aumento nível e do custo do estoque quando: fizer os pedidos de materiais considerando de lead time do fornecedor maior do que o necessário, se os pedidos de materiais forem baseados em tempo de ciclo de produção menores que os necessários, ou se ela projetar muitos estoques de segurança, por medo de atrasos de entrega por parte dos fornecedores ou insegurança na estabilidade do processo, se

Administração de estoques. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia

Administração de estoques. Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Administração de estoques Prof. Paulo Medeiros FATEC - Pompéia Administração de estoques Cabe a este setor o controle das disponibilidades e das necessidades totais do processo produtivo, envolvendo não

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 22º Encontro - 11/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - CAPACIDADE E TURNOS DE TRABALHO. 02 Introdução

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção Curso de Engenharia de Produção Noções de Engenharia de Produção Logística: - II Guerra Mundial; - Por muito tempo as indústrias consideraram o setor de logística de forma reativa e não proativa (considera

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11 Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 11 Questões sobre o tópico Administração de Materiais. Olá Pessoal, Hoje veremos um tema muito solicitado para esse concurso do MPU! Administração de Materiais.

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

Introdução e Planejamento Cap. 1

Introdução e Planejamento Cap. 1 BALLOU, Ronald H. Gerenciamenrto da Cadeia de Suprimentos / Logística Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2006 Introdução e Planejamento Cap. 1 Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@fae.br L

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Introdução e Planejamento Cap. 1. Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br

Introdução e Planejamento Cap. 1. Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br BALLOU, Ronald H. Gerenciamenrto da Cadeia de Suprimentos / Logística Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2006 Introdução e Planejamento Cap. 1 Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br

Leia mais

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos Professor: Nei Muchuelo Objetivo Utilidade Lugar Utilidade Momento Satisfação do Cliente Utilidade Posse Satisfação do Cliente Satisfação do Cliente

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

25/02/2009. Tipos de Estoques. Estoque de Materiais. Estoque de Produtos Acabados. Estoque em transito. Estoque em consignação

25/02/2009. Tipos de Estoques. Estoque de Materiais. Estoque de Produtos Acabados. Estoque em transito. Estoque em consignação MSc. Paulo Cesar C. Rodrigues paulo.rodrigues@usc.br Mestre em Engenharia de Produção Posicionamento em relação à Produção e Interação com outras áreas CQ FO ORNECEDORES Matéria Prima Material de Consumo

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Aspectos Fundamentais da Gestão de Estoques na Cadeia de Suprimentos

Aspectos Fundamentais da Gestão de Estoques na Cadeia de Suprimentos Aspectos Fundamentais da Gestão de Estoques na Cadeia de Suprimentos Peter Wanke Introdução Este texto é o primeiro de dois artigos dedicados à análise da gestão de estoques, a partir de uma perspectiva

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO Sistema de informações gerenciais Sistema de informações gerencial => conjunto de subsistemas de informações que processam dados e informações para fornecer

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas 1 Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas Aumentos repentinos no consumo são absorvidos pelos estoques, até que o ritmo de produção seja ajustado para

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc.

Vamos nos conhecer. Avaliações 23/08/2015. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Módulo I Introdução à Logistica Empresarial Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. Vamos nos conhecer Danillo Tourinho Sancho da Silva, M.Sc Bacharel em Administração, UNEB Especialista em Gestão da Produção

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi Marketing Prof. Angelo Polizzi Gestão de Produção Gestão de Produção Objetivos: Mostrar que produtos (bens e serviços) consumidos, são produzidos em uma ordem lógica, evitando a perda ou falta de insumos

Leia mais

Definição. Kaizen na Prática. Kaizen para a Administração. Princípios do Just in Time. Just in Time 18/5/2010

Definição. Kaizen na Prática. Kaizen para a Administração. Princípios do Just in Time. Just in Time 18/5/2010 Uninove Sistemas de Informação Teoria Geral da Administração 3º. Semestre Prof. Fábio Magalhães Blog da disciplina: http://fabiotga.blogspot.com Semana 15 e 16 Controle e Técnicas de controle de qualidade

Leia mais

Logística Lean para a Eliminação do Warehouse

Logística Lean para a Eliminação do Warehouse Logística Lean para a Eliminação do Warehouse Nelson Eiji Takeuchi Uma cadeia logística convencional é composta por logística inbound, logística outbound, warehouse e movimentação interna. Fala-se que

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Nível de Serviço ... Serviço ao cliente é o resultado de todas as atividades logísticas ou do

Leia mais

Docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial UNOESTE. E mail: joselia@unoeste.br

Docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial UNOESTE. E mail: joselia@unoeste.br Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 141 A LOGÍSTICA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO Douglas Fernandes 1, Josélia Galiciano Pedro 1 Docente do Curso Superior

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Logística Lean: conceitos básicos

Logística Lean: conceitos básicos Logística Lean: conceitos básicos Lando Nishida O gerenciamento da cadeia de suprimentos abrange o planejamento e a gerência de todas as atividades da logística. Inclui também a coordenação e a colaboração

Leia mais

MRP MRP. Módulo 5 MRP e JIT. Demanda de produtos e serviços. Fornecimento de produtos e serviços

MRP MRP. Módulo 5 MRP e JIT. Demanda de produtos e serviços. Fornecimento de produtos e serviços Módulo 5 MRP e JIT Adm Prod II 1 MRP Fornecimento de produtos e serviços Recursos de produção MRP Decisão de quantidade e momento do fluxo de materiais em condições de demanda dependente Demanda de produtos

Leia mais

30/09/2010. Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves. Como surgiu o termo?

30/09/2010. Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves. Como surgiu o termo? Engenheiro Agrônomo CCA/UFSCar 1998 Mestre em Desenvolvimento Econômico, Espaço e Meio Ambiente IE/UNICAMP 2001 Doutor em Engenhariade Produção PPGEP/UFSCar 2005 Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves Consultor

Leia mais

Assegurar o suprimento adequado de matéria-prima, material auxiliar, peças e insumos ao processo de fabricação;

Assegurar o suprimento adequado de matéria-prima, material auxiliar, peças e insumos ao processo de fabricação; 2. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Área da Administração responsável pela coordenação dos esforços gerenciais relativos às seguintes decisões: Administração e controle de estoques; Gestão de compras; Seleção

Leia mais

LOGÍSTICA. Curso: Gestão Comercial Prof. Daniel Rossi 1.0 UMA FUNÇÃO ESSENCIAL NA EMPRESA

LOGÍSTICA. Curso: Gestão Comercial Prof. Daniel Rossi 1.0 UMA FUNÇÃO ESSENCIAL NA EMPRESA Curso: Gestão Comercial Prof. Daniel Rossi LOGÍSTICA 1.0 UMA FUNÇÃO ESSENCIAL NA EMPRESA O conceito de Logística sempre envolve um fluxo de materiais de uma origem ou destino e, no outro sentido, um fluxo

Leia mais

Faculdade de Tecnologia de Pompéia. LOGÍSTICA Prof. Paulo Medeiros

Faculdade de Tecnologia de Pompéia. LOGÍSTICA Prof. Paulo Medeiros Faculdade de Tecnologia de Pompéia LOGÍSTICA Prof. Paulo Medeiros Concepção de logística Agrupar conjuntamente as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para administrá-las de forma coletiva.

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11]

Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11] Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11] Introdução Rogério Bañolas ProLean Logística Enxuta No artigo anterior, vimos uma seqüência recomendada para implementação, bem como uma explicação sucinta de como

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

Noções de Administração de Materiais

Noções de Administração de Materiais Noções de Administração de Materiais ANTES DA DÉCADA DE 70 POUCA IMPORTÂNCIA MATERIAL EM ABUNDÂNCIA COM POUCAS OPÇÕES CUSTOS BAIXOS DE MANTER OS ESTOQUES INVESTIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DOS ESTOQUES CONSUMO

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual Logística Empresarial Evolução da Disciplina Aula 1 Aula 1 O papel da Logística empresarial Aula 2 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

Administrando Estoques e Processos Adequadamente

Administrando Estoques e Processos Adequadamente Administrando Estoques e Processos Adequadamente Estoque é Dinheiro Planeje e Controle seus Estoques Rev - 1105 Engº JULIO TADEU ALENCAR e-mail: jtalencar@sebraesp.com.br 1 Serviço de Apoio às Micro e

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Módulo 3 Custo e nível dos Estoques

Módulo 3 Custo e nível dos Estoques Módulo 3 Custo e nível dos Estoques O armazenamento de produtos produz basicamente quatro tipos de custos. 1. Custos de capital (juros, depreciação) 2. Custos com pessoal (salários, encargos sociais) 3.

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo. É todo custo gerado por operações logística em uma empresa, visando atender as necessidades dos clientes de qualidade custo e principalmente prazo. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Leia mais

QUANTO CUSTA MANTER UM ESTOQUE

QUANTO CUSTA MANTER UM ESTOQUE QUANTO CUSTA MANTER UM ESTOQUE! Qual o valor de um estoque?! Quanto de material vale a pena manter em estoque?! Como computar o valor da obsolescência no valor do estoque?! Qual o custo de um pedido?!

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

Controle de estoques. Capítulo 6. André Jun Nishizawa

Controle de estoques. Capítulo 6. André Jun Nishizawa Controle de estoques Capítulo 6 Sumário Conceito de estoque Tipos Sistemas de controle de estoques Fichas de estoque Classificação de estoque Dimensionamento de estoque Logística e Cadeia de suprimentos

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

Unidade I LOGÍSTICA INTEGRADA. Marinalva R. Barboza

Unidade I LOGÍSTICA INTEGRADA. Marinalva R. Barboza Unidade I LOGÍSTICA INTEGRADA Marinalva R. Barboza Definição do conceito de logística e evolução Logística tem origem no idioma francês Logistique se define de forma militar sendo uma parte estratégica

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA ENTREGA ESPECIAL Na economia globalizada 24/7 de hoje, a logística e a gestão de armazéns eficientes são essenciais para o sucesso operacional. O BEUMER Group possui

Leia mais

GESTÃO DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA - ESTOQUES

GESTÃO DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA - ESTOQUES GESTÃO DE OPERAÇÕES E LOGÍSTICA - ESTOQUES T É C N I C O E M A D M I N I S T R A Ç Ã O P R O F. D I E G O B O L S I M A R T I N S 2015 ESTOQUES São acumulações de matérias-primas, suprimentos, componentes,

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO Universidade Federal do Rio Grande FURG Universidade Aberta do Brasil UAB Curso - Administração Administração da Produção I Prof.ª MSc. Luciane Schmitt Semana 7 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 1 PLANEJAMENTO

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

Logistica e Distribuição

Logistica e Distribuição Mas quais são as atividades da Logística? Ballou, 1993 Logística e Distribuição A Atividade de Gestão de Estoque Primárias Apoio 1 2 3 4 Conceitulizando Estoque ESTOQUES são grandes volumes de matérias

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial Sistemas de Informação Empresarial SIG Sistemas de Informação Gerencial Visão Integrada do Papel dos SI s na Empresa [ Problema Organizacional ] [ Nível Organizacional ] Estratégico SAD Gerência sênior

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Estrutura de um Sistema de Informação Vimos

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE ALMOXARIFADO. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 7 Prof. Rafael Roesler

NOÇÕES BÁSICAS DE ALMOXARIFADO. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 7 Prof. Rafael Roesler NOÇÕES BÁSICAS DE ALMOXARIFADO Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 7 Prof. Rafael Roesler Sumário Introdução O Almoxarifado conceito Organização do Almoxarifado: Recebimento Armazenagem

Leia mais

O CONTROLE DE ESTOQUES E O PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO

O CONTROLE DE ESTOQUES E O PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO DEPE CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL - CTAE

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente

Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente Dimensionamento de estoques em ambiente de demanda intermitente Roberto Ramos de Morais Engenheiro mecânico pela FEI, mestre em Engenharia de Produção e doutorando em Engenharia Naval pela Escola Politécnica

Leia mais

Operações Terminais Armazéns. PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007.

Operações Terminais Armazéns. PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. Operações Terminais Armazéns AULA 3 PLT RODRIGUES, Paulo R.A. Gestão Estratégica da Armazenagem. 2ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. A Gestão de Estoques Definição» Os estoques são acúmulos de matériasprimas,

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Planejamento da produção

Planejamento da produção Planejamento da produção Capítulo 3, parte B Sumário Capacidade de produção Elaboração do plano de produção Just-in-time Capacidade de produção O que é capacidade de produção? Capacidade de produção O

Leia mais

Segundo o dicionário da American Production Inventory Control Society, uma Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) pode ser definida como:

Segundo o dicionário da American Production Inventory Control Society, uma Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) pode ser definida como: Fascículo 4 Gestão na cadeia de suprimentos Cadeias de suprimentos Segundo o dicionário da American Production Inventory Control Society, uma Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) pode ser definida como:

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

Profa. Marinalva Barboza. Unidade IV RECURSOS MATERIAIS E

Profa. Marinalva Barboza. Unidade IV RECURSOS MATERIAIS E Profa. Marinalva Barboza Unidade IV RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Custos dos estoques Para manter estoque, é necessário: quantificar; identificar. Quanto custa manter estoque? Quais os custos envolvidos

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS GESTÃO

ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS GESTÃO GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DEFINIÇÃO DE CADEIAS DE SUPRIMENTOS (SUPLLY CHAIN) São os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matéria-prima até o ponto

Leia mais