O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA POLITICA À PRATICA NA ESCOLARIZAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA POLITICA À PRATICA NA ESCOLARIZAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS"

Transcrição

1 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA POLITICA À PRATICA NA ESCOLARIZAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS Tamara França de Almeida; Roberta Pires Corrêa; Márcia Denise Pletsch Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Universidade Federal Fluminense (UFF). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). INTRODUÇÃO. Com a universalização do ensino, as escolas tiveram que repensar suas práticas. A histórica luta dos anos de 1980 e 1990 pela democratização, sobretudo da educação básica, implicava a exigência de qualidade dos serviços de acesso e permanência dos alunos e de conclusão da escolaridade como direito social (ROMERO e NOMA, 2009). No Brasil a partir da Constituição de 1988 novas perspectivas políticas começaram a se delinear, sobretudo, por influencias de documentos internacionais. A Constituição de 1988 apontou para importantes avanços com relação ao fortalecimento de direitos civis e implementação de políticas de inclusão social. Especificamente no campo educacional, registrou-se o direito público subjetivo à educação de todos os brasileiros entre eles os indicados com deficiência, preferencialmente junto à rede regular de ensino (FERREIRA e FERREIRA, 2007). Dentre os documentos internacionais que embasam as políticas inclusivas no Brasil, destacase a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), documento norteador das pesquisas da área de educação inclusiva no país. Este dispositivo instituiu o termo inclusão escolar como diretriz para constituição de políticas sociais, sobretudo aquelas direcionadas a educação especial. Glat e Pletsch (2012) destacam a importância deste dispositivo, principalmente por colocar em xeque não só a concepção tradicional de escola como a própria atuação da educação especial. Nos últimos vinte anos, período em que a consigna da inclusão fortaleceu-se nos cenários nacionais e internacionais, inúmeras normatizações foram delineadas com vistas ao estabelecimento do paradigma da inclusão. Em âmbito nacional foram implementadas diversas diretrizes políticas que orientam a educação especial. Contudo para este trabalho, elencamos os documentos efetivados mais recentemente e que orientam a atual política nacional de educação inclusiva: 1) Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008); 2)

2 Resolução n. 4. Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na educação básica, modalidade Educação Especial (BRASIL, 2009); 3) Nota Técnica nº. 11/2010 Documento Orientador do Programa Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais (BRASIL, 2010) e 4 )Decreto Nº Dispõe sobre a Educação Especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências (BRASIL, 2011). Entendemos que estes documentos são importantes atualmente, já que são eles que norteiam a prática pedagógica do atendimento educacional especializado (AEE) e nos permite refletir sobre o papel do AEE na escolarização dos alunos com deficiências. Contudo não se pretende trazer à discussão todos os aspectos abordados na política, mas possibilitar um olhar da política à prática pedagógica, possibilitando uma reflexão sobre a escolarização dos sujeitos com deficiências no que tange a legislação em vigor. METODOLOGIA A pesquisa é qualitativa de cunho bibliográfico. Reportamos-nos à Teoria Histórico Cultural porque a mesma permite olhar a deficiência de forma prospectiva. Neste sentido acreditamos que o estudo do sujeito com deficiência intelectual é o estudo das possibilidades. Para Gil (2007) a pesquisa bibliográfica permite conhecer as informações sobre o tema pesquisado possibilitando investigar, explorar e (re) construir ideias criando novas propostas de análise. RESULTADOS E DISCUSSÕES A década de 1990 foi marcada por um período de conturbadas mudanças políticas e econômicas e por sérios problemas sociais que influenciaram a instituição de políticas públicas em diversas áreas principalmente na educação. Diante disso, como bem apontam Junior e Tosta (2012), este período sinalizou mudanças importantes na política educacional brasileira trazendo novas perspectivas para a política de educação especial. Neste período, além dos referenciais normativos publicados no Brasil, houve ainda a realização de conferencias e declarações que, em âmbito internacional, marcaram a década e influenciaram a formulação de políticas públicas orientadas à educação inclusiva em nosso país (JUNIOR E TOSTA; 2012). O Brasil, desde então, tem elaborado suas diretrizes políticas fundamentadas nos pressupostos da educação inclusiva. Este novo paradigma foi assumido e incorporado às políticas

3 educacionais no país sendo a base para constituição de legislações nesta área. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva define a educação especial como uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades em seu capitulo VI esclarece a função do AEE: O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. (Grifo nosso) Hostins & Jordão (2015) ao se referir ao caráter complementar e/ ou suplementar do AEE que deveria estabelecer um trabalho em conjunto entre o professor do ensino regular e o professor do AEE afirma que há um divórcio anunciado, o qual se pretende inclusivo, onde o professor estabelece atividades vazias de significados, desvinculadas do currículo e da cultura o que não contribui para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores e a formação de conceitos tão importantes para estes sujeitos. Ademais, se os professores desconhecem as necessidades educacionais dos seus alunos que apresentam demandas específicas como irão elaborar estratégias para que eles se apropriem dos conceitos científicos? Lingard and Mills (2007) atentam para o fato de que certas condições estruturais e políticas do trabalho do professor resultem em pedagogias da indiferença. Indiferença em perceber a falta de capacitação, que leva muitas vezes, a uma oferta de aprendizagem desvinculada do contexto histórico cultural do aluno. A resolução nº4, CNE/CEB, de 2 de outubro de 2009 garante a matrícula do aluno público alvo da Educação Especial nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE). O Artigo 9º prevê : A elaboração e a execução do plano de AEE são de competência dos professores que atuam na sala de recursos multifuncionais ou centros de AEE, em articulação com os demais professores do ensino regular, com a participação das famílias e em interface com os demais serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros necessários ao atendimento. Na mesma linha o Decreto nº 7.611/2011 dispõe sobre o apoio da União aos sistemas de ensino para ampliar a oferta do AEE a estudantes com deficiência, transtornos globais do

4 desenvolvimento e altas habilidades/superdotação e estabelece o seu financiamento no âmbito do FUNDEB, admitida a dupla matrícula dos estudantes na educação regular e no atendimento educacional especializado. Diante disso, nota-se que por mais que se tenham avanços nas políticas de educação especial, a referida resolução ao admitir que instituições especializadas realizem o AEE, reforça de certa forma os seguintes aspectos: a obrigação do Estado em promover e prover uma educação inclusiva; o poder de organização e articulação políticas das instituições especiais; a possibilidade de os espaços especializados se legitimarem como lugar substitutivo da escolarização de alunos com deficiência; o investimento público nas instituições privadas (JUNIOR E TOSTA 2012). Além disso, o Decreto o decreto em questão ratifica que o poder público dispensará apoio técnico e financeiro às instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial. Aponta que para efeito da distribuição de recursos do FUNDEB serão computadas as matrículas da educação especial nas instituições especializadas, bem como as matrículas na rede regular em classes comuns ou em classes especiais de escolas regulares, e em escolas especiais ou especializadas (BRASIL, 2011). No Documento Orientador do Programa Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais nas quais se evidenciam os procedimentos especializados, dentre as atividades, é destacado o desenvolvimento das habilidades mentais superiores que estão presentes na formação de conceitos. Mas por que desenvolver estas habilidades em sujeitos com deficiência intelectual, por exemplo? Vygotsky (2010), ao analisar o processo de aquisição do conhecimento do indivíduo com deficiência intelectual constatou que há alterações nos processos mentais que interferem na aquisição da leitura, nos conceitos lógicos-matemáticos, na realização das tarefas do cotidiano, e no desempenho da vida social entre outras habilidades. Porém, essas limitações não são determinantes para o fracasso escolar. Mas, esses aspectos podem se agravar na medida em que são oportunizadas somente experiências de aprendizagens elementares que são distanciadas da cultura do indivíduo. Pesquisas de Garcia (2005); Pletsch (2010); Redig (2010); Hostins & Jordão (2015) apontam que apesar do avanço das políticas públicas no cenário da educação inclusiva existe uma

5 cisão entre a política e a prática pedagógica que ainda hoje está calcada na amálgama do modelo de aluno ideal que implica diretamente na escolarização, sobretudo dos alunos com deficiência. CONCLUSÃO Não podemos pensar em políticas de inclusão desatreladas do perfil das atuais sociedades capitalistas, alicerçadas na marginalização e exclusão das diferenças sociais, sem indagarmos sobre as reais intencionalidades destas novas propostas inclusivas. Os caminhos foram traçados e as políticas implementadas. Resta-nos saber se efetivamente todo este aparato legislativo está contribuindo para o desenvolvimento dos alunos, sobretudo dos alunos com deficiência. Acreditamos que a inclusão não se resume a matricula e a permanência, mas é preciso que a escola assuma o seu papel, escolarizar com promoção acadêmica de maneira que este alunado não seja erroneamente apontado como aluno somente do AEE quando as políticas públicas implementas ressaltam a importância do diálogo entre os profissionais do ensino regular e do ensino especializado. Ressiginificar práticas e atitudes neste contexto mostra-se palavra de ordem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Decreto nº 7.611/11. Secretaria de Educação. MEC, Ministério da Educação. Nota Técnica - SEESP/GAB/nº 9/2010 Orientando para a Organização de Centros de Atendimento Educacional Especializado. MEC; SEEP; Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. MEC; SEEP; Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB nº 04 /2009. MEC; SEEP; FERREIRA, M.C.C; FERREIRA. J.R. Sobre inclusão, políticas públicas e práticas pedagógicas. In: GÓES. M.C.R (org.); LAPLANE.A.L.F (org.) Políticas e práticas de Educação Inclusiva. Campinas, SP: Autores Associados, P GARCIA, Valéria Paiva Casasanta. Prática pedagógica e necessidades educacionais especiais: a relação didática em sala de aula. 268f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia/MG, GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

6 GLAT, Rosana; PLETSCH, M. D. Inclusão escolar de alunos com necessidades especiais. Rj.2 ed. EdUERJ, HOSTINS, R. C. L., & Jordão, S. G. F. (2015). Política de inclusão escolar e práticas curriculares de elaboração conceitual de alunos público-alvo da Educação Especial. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, 23(28). Dossiê Educação Especial: Diferenças, Currículo e Processos de Ensino e Aprendizagem II. Editoras convidadas: Márcia Denise Pletsch & Geovana Mendonça Lunardi Mendes. JÚNIOR, E.M; TOSTA, E.I.L. 50 anos de políticas de educação especial no Brasil: Movimentos, avanços e retrocessos. IX ANPEDSUL (Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul), LINGARD, B., & Mills, M. Pedagogies making a difference: Issues of social justice and inclusion. International Journal of Inclusive Education, 11(3), , Acessado em 10/05/2015. PLETSCH, M. D. Repensando a Inclusão Escolar: Diretrizes políticas, práticas curriculares e deficiência intelectual. RJ. NAV: EDUR, REDIG, Annie Gomes. Ressignificando a Educação Especial no contexto da educação inclusiva: a visão de professores especialistas. 183 f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), ROMERO, A.P.H; NOMA, A, K. Políticas para diversidades e educação especial a partir dos anos de In: MARQUEZINE, M.C; Políticas públicas e formação de recursos humanos em educação especial? Organização de Maria Marquezine Cristina Marques [ET AL.]. Londrina: ABPEE, UNESCO. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educacionais Especiais. Brasília: CORDE, VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

ATENA CURSOS EMÍLIA GRANDO COMPREENDENDO O FUNCIONAMENTO DO AEE NAS ESCOLAS. Passo Fundo

ATENA CURSOS EMÍLIA GRANDO COMPREENDENDO O FUNCIONAMENTO DO AEE NAS ESCOLAS. Passo Fundo ATENA CURSOS EMÍLIA GRANDO COMPREENDENDO O FUNCIONAMENTO DO AEE NAS ESCOLAS. Passo Fundo 2014 1 1. TEMA Funcionamento do Atendimento Educacional Especializado. 2. PROBLEMA O contexto do funcionamento do

Leia mais

NEAPI UMA PROPOSTA DE SUPORTE

NEAPI UMA PROPOSTA DE SUPORTE NEAPI UMA PROPOSTA DE SUPORTE PEDAGÓGICO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO E ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO VANESSA PINHEIRO profvanessapinheiro@gmail.com

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA Orientação para

Leia mais

AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO

AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO AS RELAÇÕES DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO REGULAR INCLUSIVO Kaceline Borba de Oliveira 1 Rosane Seeger da Silva 2 Resumo: O presente trabalho tem por objetivo, através

Leia mais

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR Ana Lucia Lima da Costa Pimenta Monteiro Prefeitura Municipal de Biguaçu anamonteiro1970@hotmail.com INTRODUÇÃO: As políticas

Leia mais

Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial

Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial DIRETRIZES OPERACIONAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO BÁSICA O Ministério da Educação, por intermédio

Leia mais

Assunto: Orientações para a Organização de Centros de Atendimento Educacional Especializado

Assunto: Orientações para a Organização de Centros de Atendimento Educacional Especializado Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial Esplanada dos Ministérios, Bloco L 6º andar - Gabinete -CEP: 70047-900 Fone: (61) 2022 7635 FAX: (61) 2022 7667 NOTA TÉCNICA SEESP/GAB/Nº 9/2010 Data:

Leia mais

A INCLUSÃO NO ENSINO SUPERIOR: CONTRIBUIÇÕES DE LEV VIGOTSKI E A IMPLEMENTAÇÃO DO SUPORTE PEDAGÓGICO NO IM-UFRRJ

A INCLUSÃO NO ENSINO SUPERIOR: CONTRIBUIÇÕES DE LEV VIGOTSKI E A IMPLEMENTAÇÃO DO SUPORTE PEDAGÓGICO NO IM-UFRRJ A INCLUSÃO NO ENSINO SUPERIOR: CONTRIBUIÇÕES DE LEV VIGOTSKI E A IMPLEMENTAÇÃO DO SUPORTE PEDAGÓGICO NO IM-UFRRJ Saionara Corina Pussenti Coelho Moreira; UFRRJ/IM, saionara.pussente@gmail.com INTRODUÇÃO

Leia mais

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP Material das Palestras II Encontro MPSP e MEC Educação Inclusiva MARCOS LEGAIS CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 208. O dever do Estado com a educação

Leia mais

AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO.

AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO. AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO. CARVALHO, Tereza Cristina de Secretaria Municipal de Educação Município de Araçatuba/SP. Resumo:Partindo

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Profª Drª Sonia Maria Rodrigues

EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Profª Drª Sonia Maria Rodrigues EDUCAÇÃO INCLUSIVA Profª Drª Sonia Maria Rodrigues INICIANDO NOSSA CONVERSA - Música Vagalume em Libras INCLUSÃO LEGAL Legislação que respalda a política de Educação Inclusiva (nacional e estadual) Leitura

Leia mais

Lara, Patrícia Tanganelli - UNESP/Marília Eixo Temático: Formação de professores na perspectiva inclusiva

Lara, Patrícia Tanganelli - UNESP/Marília Eixo Temático: Formação de professores na perspectiva inclusiva A CONSTITUIÇÃO DE UMA POLÍTICA DE INCLUSÃO ESCOLAR NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: ESTUDO DE CASO ATRAVÉS DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Lara, Patrícia Tanganelli - UNESP/Marília

Leia mais

QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4

QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4 QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4 Patrícia Ferreira de Andrade. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/UFRRJ

Leia mais

Programa de Educação Inclusiva: A educação tem muitas faces Educando e aprendendo na diversidade

Programa de Educação Inclusiva: A educação tem muitas faces Educando e aprendendo na diversidade Programa de Educação Inclusiva: A educação tem muitas faces Educando e aprendendo na diversidade 1. Educação Especial: histórico, funcionamento e legislação Para suprir a demanda da Educação Especial e

Leia mais

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO COMO REDE DE SERVIÇOS E APOIO NA EDUCAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO COMO REDE DE SERVIÇOS E APOIO NA EDUCAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO COMO REDE DE SERVIÇOS E APOIO NA EDUCAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL ANTUNES, Clarice Filipin de Castro (UNIOESTE) 1 ROSSETTO, Elisabeth (Orientadora/UNIOESTE)

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

Dispõe sobre o atendimento educacional especializado aos alunos identificados com altas habilidades ou superdotados no âmbito do Município de Manaus.

Dispõe sobre o atendimento educacional especializado aos alunos identificados com altas habilidades ou superdotados no âmbito do Município de Manaus. PROJETO DE LEI N º 280/2013 ESTADO DO AMAZONAS Dispõe sobre o atendimento educacional especializado aos alunos identificados com altas habilidades ou superdotados no âmbito do Município de Manaus. Art.

Leia mais

Palavras chave: Formação de Professores, Tecnologias Assistivas, Deficiência.

Palavras chave: Formação de Professores, Tecnologias Assistivas, Deficiência. FORMAÇÃO CONTINUADA ONLINE DE PROFESSORES PARA ATUAÇÃO COM ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIAS Gislaine Coimbra Budel PUC PR Elaine Cristina Nascimento PUC PR Agência Financiadora: CAPES Resumo Este artigo apresenta

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR. Desafios da prática. Bianca Mota de Moraes

INCLUSÃO ESCOLAR. Desafios da prática. Bianca Mota de Moraes INCLUSÃO ESCOLAR Desafios da prática Bianca Mota de Moraes Tópicos legislativos Pós 1988 Arts. 205 e 208, III, CR - 1988 Arts. 2º e 8º, I, da Lei 7853-1989 Arts. 54, III e 55 ECA - 1990 Arts. 58, 2º e

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E TECNOLOGIA ASSISTIVA: FORMAÇÃO DO PROFESSOR

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E TECNOLOGIA ASSISTIVA: FORMAÇÃO DO PROFESSOR O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E TECNOLOGIA ASSISTIVA: FORMAÇÃO DO PROFESSOR SHEILA VENANCIA DA SILVA VIEIRA sheilavenancia@gmail.com FAETEC/RJ RESUMO A formação dos professores para atuar numa

Leia mais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais SURDEZ: UM MAPEAMENTO DAS PRODUÇOES ACADÊMICAS EM UM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESCOLAR ALVES, R. A. 1 MANZOLI, L. P. 2 URBAN,

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF)

Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF) CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PLANO PEDAGÓGICO INDIVIDUALIZADO: IMPACTO NO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL EM CLASSES REGULARES. Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF) Manuel

Leia mais

Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FORMAÇÃO CONTINUADA EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Parte 1 (solicitante)

Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO FORMAÇÃO CONTINUADA EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Parte 1 (solicitante) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Constituição Federal/88 Artigo 208, III - atendimento preferencialmente

Leia mais

Lei nº 12.796 de 04/04/2013

Lei nº 12.796 de 04/04/2013 O governo federal publicou nesta sexta-feira (5), no Diário Oficial da União, a lei número 12.796 que altera a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Como novidade, o texto muda

Leia mais

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará Eixo Temático Inclusão, Diversidades e EJA Ceará, 2015 1 Socioeconômico Diagnóstico Para compreender a situação da educação no estado do Ceará é necessário

Leia mais

UM ESTUDO DAS POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ESCOLAR DE JOVENS E ADULTOS NA PERSPECTIVA DO NUMERAMENTO

UM ESTUDO DAS POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ESCOLAR DE JOVENS E ADULTOS NA PERSPECTIVA DO NUMERAMENTO UM ESTUDO DAS POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ESCOLAR DE JOVENS E ADULTOS NA PERSPECTIVA DO NUMERAMENTO FARIA, Juliana Batista. UFMG julianabmat@yahoo.com.br Membro do Grupo Estudos sobre Numeramento

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO. Secretaria de Educação Especial/ MEC POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO Secretaria de Educação Especial/ MEC Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Objetivo Orientar os sistemas

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: AS TECNOLOGIAS ASSSITIVAS E O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NAS ESCOLAS DE NOVA IGUAÇU/RJ

POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: AS TECNOLOGIAS ASSSITIVAS E O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NAS ESCOLAS DE NOVA IGUAÇU/RJ POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: AS TECNOLOGIAS ASSSITIVAS E O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NAS ESCOLAS DE NOVA IGUAÇU/RJ Nely Monteiro dos Santos de Carvalho 1 Allan Rocha Damasceno

Leia mais

NOME DO CURSO: Atendimento Educacional Especializado na Perspectiva da Educação Inclusiva Nível: Aperfeiçoamento Modalidade: A distância

NOME DO CURSO: Atendimento Educacional Especializado na Perspectiva da Educação Inclusiva Nível: Aperfeiçoamento Modalidade: A distância NOME DO CURSO: Atendimento Educacional Especializado na Perspectiva da Educação Inclusiva Nível: Aperfeiçoamento Modalidade: A distância Parte 1 Código / Área Temática Código / Nome do Curso Etapa de ensino

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA 02/2010

TERMO DE REFERÊNCIA 02/2010 TERMO DE REFERÊNCIA 02/2010 PROJETO: OEI/BRA 08/003 Fortalecimento da Capacidade Institucional da Secretaria de Educação Especial SEESP/MEC em Gestão e Avaliação do Programa de Acompanhamento e Monitoramento

Leia mais

TÍTULO: AUTISMO INFANTIL: UM ESTUDO DA LEGISLAÇÃO ACERCA DA INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR

TÍTULO: AUTISMO INFANTIL: UM ESTUDO DA LEGISLAÇÃO ACERCA DA INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: AUTISMO INFANTIL: UM ESTUDO DA LEGISLAÇÃO ACERCA DA INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR CATEGORIA: EM

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

PÓS-GRADUAÇÃO EM ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PÓS-GRADUAÇÃO EM ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO Instituição Certificadora: FALC Faculdade da Aldeia de Carapicuíba Amparo Legal: Resolução CNE CES 1 2001/ 2007 Decreto 6571 (2008) Carga Horária:

Leia mais

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE O Futuro da Educação a Distância na Educação Básica Francisco Aparecido Cordão facordao@uol.com.br Dispositivos da LDB e DECRETOS

Leia mais

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N O, DE 2010. (Do Sr. Eduardo Barbosa) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N O, DE 2010. (Do Sr. Eduardo Barbosa) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N O, DE 2010 (Do Sr. Eduardo Barbosa) Susta a aplicação do 1º do art. 29 da Resolução CNE/CEB nº 4, de 13 de julho de 2010, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional

Leia mais

ROTEIRO DE ENTREVISTA SEMOI-ESTRUTURADA PARA CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE APOIO NO MUNICÍPIO

ROTEIRO DE ENTREVISTA SEMOI-ESTRUTURADA PARA CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE APOIO NO MUNICÍPIO Prezada (nome) Estamos realizando um estudo em rede nacional sobre os Serviços de Apoio de Educação Especial ofertados no Brasil que têm sido organizados para favorecer a escolarização de estudantes com

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Inclusão A concepção da inclusão educacional expressa o conceito

Leia mais

RESOLUÇÃO N. 010 /CME/2011 (*) APROVADA EM 28.07.2011. O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MANAUS, no uso de suas atribuições legais e;

RESOLUÇÃO N. 010 /CME/2011 (*) APROVADA EM 28.07.2011. O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MANAUS, no uso de suas atribuições legais e; RESOLUÇÃO N. 010 /CME/2011 (*) APROVADA EM 28.07.2011 Institui os procedimentos e orientações para Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva no Sistema Municipal de Ensino de Manaus. O CONSELHO

Leia mais

INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE EDUCACIONAL: PERSPECTIVAS SOB O OLHAR DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE EDUCACIONAL: PERSPECTIVAS SOB O OLHAR DA EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE EDUCACIONAL: PERSPECTIVAS SOB O OLHAR DA EDUCAÇÃO ESPECIAL CAMARGO, Renata Gomes UFSM re_kmargo@hotmail.com Eixo Temático: Diversidade e Inclusão Agência Financiadora: não contou

Leia mais

ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA

ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA Maria Antônia Tavares de Oliveira Endo mariantonia@cead.ufop.br Curso de Geografia 1900 Paulo

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

O INTÉRPRETE EDUCACIONAL DE LIBRAS: O DESAFIO DE ATUAR NO ENSINO FUNDAMENTAL I 1 Flávia Cristina V. Bizzozero UNINTER

O INTÉRPRETE EDUCACIONAL DE LIBRAS: O DESAFIO DE ATUAR NO ENSINO FUNDAMENTAL I 1 Flávia Cristina V. Bizzozero UNINTER O INTÉRPRETE EDUCACIONAL DE LIBRAS: O DESAFIO DE ATUAR NO ENSINO FUNDAMENTAL I 1 Flávia Cristina V. Bizzozero UNINTER Resumo A partir do Decreto 5626/05 que regulamenta a LIBRAS, vem crescendo a presença

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito -

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito - POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE - Não seja portador de Preconceito - 2014 1 OBJETO As Políticas Institucionais de Acessibilidade Não seja portador de preconceito tem como objetivo promover ações

Leia mais

Palavras-chave: Educação Especial; Educação Escolar Indígena; Censo Escolar

Palavras-chave: Educação Especial; Educação Escolar Indígena; Censo Escolar INTERFACE DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: ALGUMAS REFLEXÕES A PARTIR DO CENSO ESCOLAR SÁ, Michele Aparecida de¹ ¹Doutoranda em Educação Especial - UFSCar CIA, Fabiana² ²Professora Adjunta

Leia mais

NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: PROJETOS, PESQUISA E EXTENSÃO.

NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: PROJETOS, PESQUISA E EXTENSÃO. NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: PROJETOS, PESQUISA E EXTENSÃO. Palavras Chave: Educação Especial; Inclusão; Pesquisa; Introdução Mayra da Silva Souza UERJ Edicléa Mascarenhas

Leia mais

Princípios da educação inclusiva. Profa Me Luciana Andrade Rodrigues

Princípios da educação inclusiva. Profa Me Luciana Andrade Rodrigues Princípios da educação inclusiva Profa Me Luciana Andrade Rodrigues Objetivos - Pensar na imagem que nós temos do outro ; - Conversar sobre Estigma e preconceito; - Discutir sobre as estratégias a serem

Leia mais

POLÍTICA PÚBLICA E A PRÁTICA NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO MUNICIPAL DE MANAUS

POLÍTICA PÚBLICA E A PRÁTICA NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO MUNICIPAL DE MANAUS POLÍTICA PÚBLICA E A PRÁTICA NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO MUNICIPAL DE MANAUS Luzia Mara dos Santos - UFAM Maria Almerinda de Souza Matos - UFAM Agência Financiadora: CAPES Resumo:

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE EDUCAÇÃO EMENTAS DAS DISCIPLINAS DA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: PESQUISA E PRÁTICA CODICRED: 142AU-04 EMENTA: Caracterização, organização e gestão dos espaços não-formais na promoção da aprendizagem

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RECOMENDAÇÃO Nº /2015 Dispõe sobre a atuação do Ministério Público na garantia à Educação Infantil. O CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo art.

Leia mais

A EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS CAMINHOS DA INCLUSÃO NAS ESCOLAS BRASILEIRAS

A EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS CAMINHOS DA INCLUSÃO NAS ESCOLAS BRASILEIRAS A EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS CAMINHOS DA INCLUSÃO NAS ESCOLAS BRASILEIRAS Adiene Silva Araújo Universidade de Pernambuco - UPE adienearaujo@hotmail.com 1 - Introdução No Brasil, até a década de 50, praticamente

Leia mais

Palavras-chave: Deficiência Visual. Trabalho Colaborativo. Inclusão. 1. Introdução

Palavras-chave: Deficiência Visual. Trabalho Colaborativo. Inclusão. 1. Introdução PROFESSOR DE SALA COMUM E PROFESSOR ESPECIALISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POSSIBILIDADE DE TRABALHO COLABORATIVO NO ENSINO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL Karen Regiane Soriano Simara Pereira da Mata Flaviane

Leia mais

O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Luiz Carlos Chiofi Universidade Estadual de Londrina - PDE luizquinzi@seed.pr.gov.br Marta Regina Furlan

Leia mais

SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ESPAÇO PARA ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO A IMPLANTAÇÃO NO MUNICIPIO DE MONTES CLAROS.

SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ESPAÇO PARA ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO A IMPLANTAÇÃO NO MUNICIPIO DE MONTES CLAROS. SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: ESPAÇO PARA ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO A IMPLANTAÇÃO NO MUNICIPIO DE MONTES CLAROS. Leonice Vieira de Jesus Paixão UNIMONTES- Universidade Estadual de Montes

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires

Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires Resolução Nº 02, de 14 de julho de 2010. Regulamenta implementação, no Sistema Municipal de Ensino, do disposto na Resolução

Leia mais

Nome do GT 06: Políticas Educacionais para Educação Inclusiva. Resumo:

Nome do GT 06: Políticas Educacionais para Educação Inclusiva. Resumo: POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA, EM SISTEMAS PÚBLICOS MUNICIPAIS: EXPERIÊNCIA DE TOLEDO, NO OESTE DO PARANÁ. Nome do GT 06: Políticas Educacionais

Leia mais

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Autora: Maria José Calado. Orientador: Professor Dr.Washington Luiz Martins (UFPE). Instituição Superior de

Leia mais

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL Adriana de Souza Lemos dryycalemos@hotmail.com Paulo Cesar Soares de Oliveira libras.paulo@hotmail.com FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: O objetivo dessa pesquisa

Leia mais

II Jornadas Internacionales Sociedades Contemporáneas, Subjetividad y Educación. 9, 10 y 11 de abril de 2014 ISBN 978-987-3617-11-9

II Jornadas Internacionales Sociedades Contemporáneas, Subjetividad y Educación. 9, 10 y 11 de abril de 2014 ISBN 978-987-3617-11-9 A PERCEPÇÃO DO GESTOR SOBRE OS PROFISSIONAIS DAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS DOURADOS/MS. PERCEPCIÓN DEL GESTOR DE LOS PROFESIONALES DE LAS CLASES RECURSOS MULTIFUNCIONALES EN DOURADOS/MS. Autores:

Leia mais

EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CÁCERES

EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CÁCERES EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO ESCOLAR DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CÁCERES Rodrigo Barretto Vila 1 Aline Cezário Coutinho 2 Cristiane Tenuta Cabral

Leia mais

ANEXO 1. Programas e Ações do Ministério da Educação - MEC. 1. Programas e Ações da Secretaria da Educação Básica SEB/2015

ANEXO 1. Programas e Ações do Ministério da Educação - MEC. 1. Programas e Ações da Secretaria da Educação Básica SEB/2015 ANEXO 1 Programas e Ações do Ministério da Educação - MEC 1. Programas e Ações da Secretaria da Educação Básica SEB/2015 Docência em Educação Infantil A oferta de curso integra a política nacional de formação

Leia mais

A Sala de Recurso Multifuncional na voz dos professores da Sala Comum

A Sala de Recurso Multifuncional na voz dos professores da Sala Comum A Sala de Recurso Multifuncional na voz dos professores da Sala Comum Prefeitura Municipal de Joinville 152.andreia@gmail.com Introdução e Fundamentação Teórica Nos últimos anos, as Salas de Recursos Multifuncionais

Leia mais

Pedagogia das Diferenças: Um Olhar sobre a Inclusão

Pedagogia das Diferenças: Um Olhar sobre a Inclusão Pedagogia das Diferenças: Um Olhar sobre a Inclusão Autor: Brena Samyly S. de Paula, Élida Mônica S. da Silva, Karlianne Sousa Silva Falção e Marilia Moreira Pinho Data: 13/05/2010 Resumo Nosso trabalho

Leia mais

POLÍTICAS E PRÁTICAS DE INCLUSÃO ESCOLAR NO COLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UERJ: IMPACTOS SOBRE A CULTURA ESCOLAR

POLÍTICAS E PRÁTICAS DE INCLUSÃO ESCOLAR NO COLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UERJ: IMPACTOS SOBRE A CULTURA ESCOLAR POLÍTICAS E PRÁTICAS DE INCLUSÃO ESCOLAR NO COLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UERJ: IMPACTOS SOBRE A CULTURA ESCOLAR Amanda Carlou; Suzanli Estef; Cristina Mascaro Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ carlou.amanda@gmail.com,

Leia mais

COLÉGIO MATER CONSOLATRIX PROJETO DE INTERVENÇÃO DE PSICOLOGIA

COLÉGIO MATER CONSOLATRIX PROJETO DE INTERVENÇÃO DE PSICOLOGIA INTRODUÇÃO Segundo Costa (2000), o Psicólogo Escolar vai trabalhar com os problemas apresentados pelos alunos dentro e fora da escola, interagindo com pais, professores, especialistas em educação e com

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE ITABORAÍ ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CÂMARA MUNICIPAL DE ITABORAÍ ESTADO DO RIO DE JANEIRO CÂMARA MUNICIPAL DE ITABORAÍ ESTADO DO RIO DE JANEIRO Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades

Leia mais

Atendimento Educacional Especializado

Atendimento Educacional Especializado Atendimento Educacional Especializado Do preferencial ao necessário Meire Cavalcante Insira aqui o seu nome Deficiência... EXCLUSÃO NÃO HUMANIDADE SEGREGAÇÃO INTEGRAÇÃO INCLUSÃO Concepções... Segregação

Leia mais

Adriana Oliveira Bernardes 1, Adriana Ferreira de Souza 2

Adriana Oliveira Bernardes 1, Adriana Ferreira de Souza 2 RECURSOS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DE FÍSICA PARA DEFICIENTES AUDITIVOS COM CONTEÚDOS DO CURRÍCULO MÍNIMO ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO DO 2 O ANO DO ENSINO MÉDIO Adriana Oliveira Bernardes 1, Adriana Ferreira

Leia mais

a) F, V, V, V. b) V, F, F, V. c) F, F, V, F. d) V, V, F, V. e) F, V, V, F.

a) F, V, V, V. b) V, F, F, V. c) F, F, V, F. d) V, V, F, V. e) F, V, V, F. Conteúdos Específicos Professor Ensino Superior Atendimento Educacional Especializado 31) De acordo com as diretrizes da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, analise

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O ALUNO SURDOCEGO ADQUIRIDO NA ESCOLA DE ENSINO REGULAR

ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O ALUNO SURDOCEGO ADQUIRIDO NA ESCOLA DE ENSINO REGULAR ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O ALUNO SURDOCEGO ADQUIRIDO NA ESCOLA DE ENSINO REGULAR Tais Pereira de Sousa Lima Ma. Cyntia Moraes Teixeira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Leia mais

Ensinar é confrontar-se com um grupo heterogêneo

Ensinar é confrontar-se com um grupo heterogêneo Ensinar é confrontar-se com um grupo heterogêneo (Perrenoud Pedagogia Diferenciada) Projeto de Educação Inclusiva: Proposta educacional irreversível Democratização do acesso à escola Democratização do

Leia mais

Reunião Plenária do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação FNCE Região Centro Oeste

Reunião Plenária do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação FNCE Região Centro Oeste Reunião Plenária do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação FNCE Região Centro Oeste Educação à Distância no Território Nacional: desafios e perspectivas Francisco Aparecido Cordão facordao@uol.com.br

Leia mais

Atendimento Educacional Especializado AEE. Segundo a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva Inclusiva SEESP/MEC (2008)

Atendimento Educacional Especializado AEE. Segundo a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva Inclusiva SEESP/MEC (2008) Atendimento Educacional Especializado AEE Segundo a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva Inclusiva SEESP/MEC (2008) Conceito O Atendimento Educacional Especializado - AEE É um serviço

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: UM ESTUDO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA, NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS, NO CAMPUS DE GURUPI. Nome dos autores: Josilia Ferreira Dos Santos,

Leia mais

EDITAL 01.2015 SELEÇÃO DE PARTICIPANTES PARA O CURSO DE EXTENSÃO

EDITAL 01.2015 SELEÇÃO DE PARTICIPANTES PARA O CURSO DE EXTENSÃO EDITAL 01.2015 SELEÇÃO DE PARTICIPANTES PARA O CURSO DE EXTENSÃO Seleção de alunos para o Curso de Extensão Processos de ensino e aprendizagem de alunos com deficiência intelectual, promovido pelo Grupo

Leia mais

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico.

Palavras-chave: Creche. Gestão democrática. Projeto Político-Pedagógico. GESTÃO DEMOCRÁTICA: FORTALECENDO A COMUNICAÇÃO E A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO Resumo VIEIRA, Ana Luzia da Silva - UNINOVE STANGHERLIM, Roberta - UNINOVE

Leia mais

Ministério da Educação

Ministério da Educação MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Diretoria de Políticas de Educação Especial Convenção Sobre os Direitos it das Pessoas com Deficiência(ONU

Leia mais

RESOLVE: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

RESOLVE: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO ESPECIAL RESOLUÇÃO 003, de 06 de abril de 2006. Fixa normas para a Educação Especial na Educação Básica do Sistema Municipal de Ensino Teresina. O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TERESINA, no uso de suas atribuições

Leia mais

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: DIMENÇÕES CONCEITUAIS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: DIMENÇÕES CONCEITUAIS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: DIMENÇÕES CONCEITUAIS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Departamento Educação e Sociedade (DES) Programa de Pós-Graduação em Educação,

Leia mais

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS Elisabete Duarte de Oliveira e Regina Maria de Oliveira Brasileiro Instituto Federal de Alagoas

Leia mais

A Educação Especial na Perspectiva Inclusiva

A Educação Especial na Perspectiva Inclusiva A Educação Especial na Perspectiva Inclusiva Instituto Paradigma O Instituto Paradigma é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), dedicada a desenvolver e implementar projetos nas

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS: APROXIMAÇÃO DO ACADÊMICO DE PEDAGOGIA COM O PROFISSIONAL DO ENSINO

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS: APROXIMAÇÃO DO ACADÊMICO DE PEDAGOGIA COM O PROFISSIONAL DO ENSINO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS: APROXIMAÇÃO DO ACADÊMICO DE PEDAGOGIA COM O PROFISSIONAL DO ENSINO Resumo HOÇA, Liliamar Universidade Positivo liliamarh@up.com.br MORASTONI, Josemary- Universidade Positivo

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

NOME DO CURSO: Atendimento Educacional Especializado na Perspectiva da Educação Inclusiva Nível: Especialização Modalidade: A distância

NOME DO CURSO: Atendimento Educacional Especializado na Perspectiva da Educação Inclusiva Nível: Especialização Modalidade: A distância NOME DO CURSO: Especializado na Perspectiva da Educação Inclusiva Nível: Especialização Modalidade: A distância Parte 1 Código / Área Temática Código / Nome do Curso Etapa de ensino a que se destina Nível

Leia mais

ESTRUTURA, POLÍTICA E GESTÃO EDUCACIONAL AJUDA

ESTRUTURA, POLÍTICA E GESTÃO EDUCACIONAL AJUDA ESTRUTURA, POLÍTICA E GESTÃO EDUCACIONAL AULA 02: LEGISLAÇÃO E SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO. FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS TÓPICO 04: AS MODALIDADES DE ENSINO AJUDA MODALIDADES

Leia mais

Diretrizes Operacionais Referentes à Rede de Apoio à Inclusão. Gerência de Ensino Especial

Diretrizes Operacionais Referentes à Rede de Apoio à Inclusão. Gerência de Ensino Especial Diretrizes Operacionais Referentes à Rede de Apoio à Inclusão Gerência de Ensino Especial I - Equipe multiprofissional Profissionais: psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social. Lotação: Nos Centros de

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais