PLANO DE MANEJO NO PARQUE MUNICIPAL DA LAGOINHA DO LESTE

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1 PLANO DE MANEJO NO PARQUE MUNICIPAL DA LAGOINHA DO LESTE PEDRO CARLOS SCHENINI; MÁRCIO ANDREY DE MATOS; DEBORA RAQUEL NEUENFELD. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, FLORIANÓPOLIS, SC, BRASIL. APRESENTAÇÃO ORAL AGRICULTURA, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO DE MANEJO NO PARQUE MUNICIPAL DA LAGOINHA DO LESTE Grupo de Pesquisa: Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável: Coordenação: Flávio Borges Botelho - UNB Resumo Este artigo tem como tema a conservação dos parques nacionais do Brasil. Seu objetivo geral é o de diagnosticar o estado atual do Parque da Lagoinha do Leste e propor um plano de manejo. Seus objetivos específicos são: caracterizar a Ilha de Santa Catarina; caracterizar o Parque Municipal da Lagoinha do Leste e propor a implantação de um plano de manejo no Parque Municipal Lagoinha do Leste. A metodologia utilizada foi um estudo de caso, qualitativo, descritivo e explicativo. Os resultados obtidos estão descritos no capítulo das análises dos dados, no qual pode-se ter uma noção do local em que está situado o parque, informações a respeito da Ilha de Santa Catarina e a proposta do plano de manejo. Como conclusão pode-se afirmar que existe muito trabalho a fazer para que seja implantado o plano de manejo no Parque da Lagoinha do Leste, a começar pela demarcação da área, sinalização das trilhas, construção de um mirante no alto do morro com vista para a Lagoinha do Leste e para a praia do Pântano do Sul, entre outros. Palavras-chaves: Turismo, Unidades de Conservação, Plano de Manejo, SNUC, Turismo ecológico. 1. INTRODUÇÃO 1

2 O tema deste artigo consiste em destacar a preservação dos parques nacionais do Brasil. Seu problema é realizar um plano de manejo no Parque Municipal da Lagoinha do Leste, situado no sul da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis. Quanto ao estado da arte, percebe-se um esforço relevante parte das instituições que cuidam e elaboram as leis visando à preservação dos Parques em todo o país. Para isso, basta olharmos o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, onde se pode ter uma idéia da quantidade de parques existentes no país e que têm a sua preservação amparada por lei. Nota-se um empenho por parte de instituições como o Ibama, mesmo com a dificuldade de dispor de um número maior de fiscais da natureza para fazer valer a lei e o bem maior que é as nossas vidas. O objetivo geral deste artigo é o de diagnosticar o estado atual do Parque da Lagoinha do Leste e propor um plano de manejo. Os objetivos específicos são: caracterizar a Ilha de Santa Catarina; caracterizar o Parque Municipal da Lagoinha do Leste e propor a implantação de um plano de manejo no Parque Municipal Lagoinha do Leste. A justificativa técnica é que a preocupação com a preservação de nossas florestas e parques deve ser encarada como um dever de todos, isto é, o estado deve elaborar as leis para preservar-se o que ainda existe de florestas e parques e a sociedade deve fiscalizar se essas leis estão sendo cumpridas juntamente com o estado. A justificativa operacional é que ao elaborar-se planos de manejo para as diversas áreas verdes do país, está-se preservando não só as matas, mas também as espécies da fauna e da flora, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida para todos os seres humanos. A estrutura deste artigo está assim distribuída: no capítulo 1 temos a introdução, que fornece uma idéia geral do assunto; no capítulo 2 temos a fundamentação teórica, que descreverá o que é o turismo, o que é o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC, o que é Turismo em Unidades de Conservação e o que é plano de manejo. No capítulo 3 será descrita a metodologia utilizada para elaborar este artigo; no capítulo 4 será caracterizada a Ilha de Santa Catarina, o Parque Municipal de Lagoinha do Leste e será proposta a implantação de um plano de manejo no Parque Municipal Lagoinha do Leste. No capítulo 5 será descrita a conclusão quanto aos objetivos deste artigo e; por último, no capítulo 6 estão as referências bibliográficas utilizadas para embasar este artigo. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A seguir, será destacado o que os autores pensam com relação ao turismo, ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC, ao Turismo em Unidades de Conservação e ao Plano de Manejo. 2.1 Turismo Para ACERENZA (2002) o turismo é um fenômeno social de caráter complexo, que pode ser interpretado de formas variadas, de acordo com a função que venham a assumir as pessoas relacionadas a ele. Sob a perspectiva conceitual, para o autor o turismo não é nada mais do que o conjunto de relações e fenômenos produzidos pelos deslocamentos e a permanência de pessoas fora de seu lugar normal de domicílio, motivadas fundamentalmente por uma atividade não lucrativa. 2

3 LAGE (1996) afirma que são quatro os componentes fundamentais do turismo: o transporte, a alimentação, a acomodação e o entretenimento. Cada um deles pode ser considerado um bem ou serviço complementar do outro componente. Estes componentes, diferentes e interdependentes, denotam a relevância para o acompanhamento evolutivo das atividades turísticas para que as ações necessárias sejam tomadas sempre que necessárias, e não apenas em momentos de grande fluxo ou ocasiões pré-determinadas. Devido ao seu perfil multidisciplinar, envolvendo um grande número de atividades paralelas e indiretas, o turismo apresenta-se como uma atividade em que a detecção de impactos torna-se difícil, sejam estes impactos positivos ou negativos. Esta característica típica do turismo dificulta o processo de planejamento da atividade, sendo que a falta deste acarreta também a falta de informações confiáveis sobre o seu desenvolvimento. O acesso às informações é fundamental para que os órgãos públicos e empresas privadas possam implantar o planejamento turístico, sejam eles locais, regionais ou nacionais, e assim garantir que o seu desenvolvimento ocorra não apenas de acordo com a legislação vigente, mas também em parceria com os todos os atores envolvidos, isto é, àqueles que estão diretamente ligados às atividades turísticas (ZACCHI, 2002). Independentemente do local de seu desenvolvimento, o turismo deve adotar um modelo que respeite o meio ambiente, ou seja, que procure minimizar os impactos causados aos ecossistemas, às populações locais e, conseqüentemente, à viabilidade financeira do empreendimento, buscando fomentar um desenvolvimento harmônico com todos os elementos que o cercam na procura pela sua sustentabilidade. O turismo sustentável pode ser definido de acordo como WALL (1997) como aquele que é desenvolvido e mantido em uma área (comunidade, ambiente) de maneira que, e em um escala que, se mantenha viável pelo maior tempo possível, não degradando ou alterando o meio ambiente de que usufrui (natural e cultural), não interferindo no desenvolvimento de outras atividades e processos, não degradando a qualidade de vida da população envolvida, mas pelo contrário servindo de base para uma diversificação da economia local. Quando uma atividade é classificada como sustentável, essa afirmação se baseia na análise do seu desenvolvimento em um determinado momento. Não há uma garantia de sustentabilidade a longo prazo, porque os fatores que a condicionam são muitos (IUCN/PNUMA/WWF, 1991 apud KINKER). Portanto, o desenvolvimento sustentável do turismo não é um estado fixo de harmonia. É um processo de mudanças em que as alterações na utilização dos recursos, a gestão dos investimentos e a orientação do desenvolvimento em nível institucional são coerentes com as necessidades futuras e presentes e dependem de uma política ambiental e turística adequada (MICT/EMBRAPA/OMT, 1993 apud KINKER). Ao apresentar seu conceito de turismo responsável SALVATTI (2004) demonstra uma preocupação maior com a inclusão e melhoria da qualidade de vida das comunidades locais, ponto este que o conceito de sustentabilidade não prioriza. Para o autor, o turismo responsável, no contexto de uma estratégia para a sustentabilidade ampla dos destinos turísticos, é aquele que mantém e, onde possível, valoriza as características dos recursos naturais e culturais nos destinos, sustentando-as para as futuras gerações de comunidades, visitantes e empresários. 3

4 A seguir, será descrito a respeito do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC. 2.2 Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC é o instrumento legal que estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação (UCs). Segundo IBAMA (1989), o conceito moderno de UC surgiu nos Estados Unidos da América em 1872, com a criação do Parque Nacional de Yellowstone, num contexto de valorização da manutenção de áreas naturais de grande beleza e valor estético. Esses locais se constituíam em ilhas de preservação fora do alcance da crescente urbanização da época, onde o homem poderia ser apenas um visitante a procura de meditação e do reencontro com a natureza intocada. De acordo com DIEGUES (1996), no Brasil a preocupação com a conservação dos recursos e áreas naturais não é recente. Em 1821, José Bonifácio de Andrada e Silva sugeriu a criação de setor administrativo responsável pelas matas e bosques, e enfatizava a necessidade de utilização moderada dos recursos naturais, uma vez que várias áreas da Mata Atlântica, especialmente no nordeste, haviam sido destruídas. Conforme dados do IBAMA (1989), a primeira UC do Brasil criada em 1896 foi o Parque Estadual da Cidade de São Paulo. Os primeiros Parques Nacionais foram inspirados na experiência norte-americana, conceituados a partir da idéia de criação de Monumentos Naturais ou de Territórios, que por sua unicidade tivessem valor cientifico e estético. O primeiro foi o Parque Nacional de Itatiaia, criado em 1937, seguido pelo Parque Nacional do Iguaçu, em O primeiro Plano do Sistema de Unidades de Conservação do Brasil do produzido pelo extinto Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF em 1979, sendo complementado por uma segunda etapa em 1982, estabelecendo pela primeira vez critérios técnicos-científicos para a seleção de áreas destinadas a Parques e Reservas Biológicas. Foram também previstas novas categorias de manejo de UC s: Monumento Natural, Santuário de Vida Silvestre, Rio Cênico, Estrada Parque, Reserva de Fauna e Parque Natural. De acordo com MILANO (1998), o Plano do Sistema de Unidades de Conservação do Brasil definiu conceitos das categorias de manejo já criadas, suas diretrizes e estratégias. Contudo, a legislação ambiental brasileira, apesar de ser rica e abrangente, não atendia totalmente aos anseios das organizações e a sociedade quanto ao estabelecimento eficiente e eficaz de um instrumento legal que organizasse o Sistema de Unidades de Conservação no Brasil. Desta forma a Lei n o 9.985, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza SNUC, foi sancionada pelo Presidente da República em 18 de julho de 2000, após quase uma década de tramitação no Congresso Nacional e contou com inúmeros debates e amplas consultas aos diferentes segmentos interessados. Após dois anos da sua publicação, este diploma legal foi devidamente regulamentado, por meio do Decreto Federal n o 4.340, de 22 de agosto de 2002, cujo conteúdo também foi discutido e debatido pela sociedade técnico-científica brasileira, além 4

5 disso, este decreto atende a mais um compromisso assumido com organizações não governamentais ONGs e gestores públicos atuantes na questão da proteção do patrimônio natural do Brasil. Dada a multiplicidade dos objetivos nacionais de conservação, faz-se necessário que existam diversos tipos de UCs, manejadas de maneiras diferenciadas, ou seja, com diferentes categorias de manejo. O estabelecimento de UCs diferenciadas busca reduzir os riscos de empobrecimento genético no país, resguardando o maior número possível de espécimes animais e vegetais. O artigo 7º da Lei do SNUC divide as UCs em dois grupos com características distintas: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. As Unidades de Proteção Integral tem como objetivo básico preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos na Lei do SNUC. Portanto, são aquelas UCs onde estão totalmente restringidas a exploração ou o aproveitamento dos recursos naturais, admitindo-se apenas o aproveitamento indireto dos seus benefícios. As categorias de proteção integral são: Estação Ecológica; Reserva Biológica; Parque Nacional; Monumento Natural; e, Refúgio de Vida Silvestre. As Unidades de Uso Sustentável tem por objetivo básico compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. Portanto, são aquelas UCs nas quais a exploração e o aproveitamento econômico direto são permitidos, porém de forma planejada e regulamentada. As categorias de uso sustentável são: Área de Proteção Ambiental; Área de Relevante Interesse Ecológico; Floresta Nacional; Reserva Extrativista; Reserva de Fauna; Reserva de Desenvolvimento Sustentável; e, Reserva Particular do Patrimônio Natural. A seguir, será descrito o que vem a ser Turismo em Unidades de Conservação. 2.3 Turismo em Unidades de Conservação As UCs têm como finalidade principal a manutenção de seus atributos ecológicos, preservando as riquezas naturais de uma determinada região ou ecossistema. Contudo, o seu uso para outras atividades, dentre as quais destaca-se o turismo, pode vir a causar modificações ao meio ambiente (CRUZ, 2001). Para COSTA (2002) o uso turístico dos recursos naturais deve enfatizar sob um prisma diferenciado o ser humano separando em lados diversos a população e o turista. Essa ótica se faz necessária para que os diferentes aspectos, tanto de planejamento como de gestão no caso das UCs atendam adequadamente à proposta de desenvolvimento sustentável, em que todos saem ganhando: ambiente natural, população local e turista. De acordo com D antona (2001) as atitudes inconvenientes de turistas despreparados aliado à falta de planejamento de muitas UCs que não possuem infraestrutura adequada, acabam por inviabilizar o desenvolvimento turístico desses locais. Para o autor, o aproveitamento do potencial turístico dos parques vem esbarrando em restrições conceituais e práticas ao uso recreativo das unidades. De um extremo a outro, os problemas se resumem ao despreparo do turista e à falta de infra-estrutura adequada ao turismo sustentável. 5

6 2.4 Plano de manejo Combinar a proteção das UCs com o seu uso turístico é um desafio a ser enfrentado por administradores e comunidades locais. Uma das principais ferramentas para isto é o plano de manejo, descrito no Decreto Lei nº , de 21 de setembro de 1979 como sendo um projeto dinâmico que, utilizando técnicas de planejamento ecológico, determine o zoneamento de uma UC, caracterizando cada uma das suas zonas e propondo seu desenvolvimento físico, de acordo com suas finalidades. É através do plano de manejo, de acordo com o referido Decreto, que se determinam as possibilidades de uso e criação de normas para a utilização na unidade, inclusive no que se refere ao uso para fins turísticos. O plano de manejo trata-se, portanto, do documento que visa disciplinar o uso turístico das UCs de forma a garantir a sustentabilidade da mesma. Uma das formas adotadas para compatibilizar o uso turístico e a proteção efetiva da UC é a abertura, por parte da administração da mesma, à participação das comunidades envolvidas, o que possibilita uma parceria efetiva entre os atores envolvidos com a UC (ZACCHI, 2002). BORRINI-FEYERABEND (1997) afirma que o termo manejo participativo é usado para descrever uma situação na qual alguns ou todos os interessados pertinentes a uma UC estão envolvidos de forma substancial com as atividades do manejo. Especificamente, em um processo de manejo participativo, a instituição que tem jurisdição sobre a UC desenvolve uma aliança com outros interessados pertinentes, que especifica e garante suas respectivas funções, direitos e responsabilidades com respeito à UC. 3. METODOLOGIA A metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho possuiu uma abordagem bibliográfica, sendo uma pesquisa exploratória que, segundo MATTAR (1999), visa prover o pesquisado de um conhecimento maior sobre o tema ou o problema de pesquisa. Os métodos de coleta de dados utilizados foram levantados em fontes secundárias, através de levantamento bibliográfico e levantamento em pesquisas já realizadas. De acordo com MATTAR (1999), as fontes secundárias são aquelas que apresentam dados já coletados e analisados. As informações foram coletadas através de livros, revistas, Internet, artigos e pesquisas realizadas sobre o problema. A partir daí, foi realizada urna revisão bibliográfica, a fim de clarificar conceitos e reunir através do material existente, as informações disponíveis sobre o tema. As técnicas de análise dos dados utilizados foram tratadas de forma qualitativa, sendo essencialmente levantados em material bibliográfico de apoio. 4. ANÁLISE DOS DADOS A seguir, será descrita uma breve caracterização da Ilha de Santa Catarina; uma breve caracterização do Parque Municipal da Lagoinha do Leste e será proposta a implantação de um plano de manejo no Parque Municipal Lagoinha do Leste. 6

7 4.1 Caracterização da Ilha de Santa Catarina A Ilha de Santa Catarina é a parte insular da capital do Estado de Santa Catarina, denominada Florianópolis, localizada na região sul do Brasil. A ilha possui uma área de aproximadamente hectares. São 54 km de comprimento e 18 km de largura com 172 km de orla marítima. Tem sua economia voltada principalmente à construção civil e ao turismo (CECCA, 1998). A Ilha de Santa Catarina apresenta uma enorme variedade de ambientes naturais que compõem os seus vários ecossistemas. Originalmente, as suas encostas eram cobertas por mata densa, e suas planícies por vegetação de restingas, mangues e florestas. A partir do século XVIII, com a colonização, iniciou-se uma rápida degradação desses ecossistemas em conseqüências das práticas agrícolas que levaram ao desmatamento quase integral da Ilha. Com o declínio desse ciclo agrícola no século atual, começou um processo de recuperação da vegetação originária, embora sem a riqueza da biodiversidade que foi comprometida. Com o crescimento urbano, desencadeado a partir do início deste século, os ecossistemas passaram a sofrer novos impactos provocados pela ocupação desordenada do espaço natural, comprometendo a faixa litorânea, as dunas, as lagoas, mangues e as encostas cobertas pelas matas remanescentes. (PMF, 2006). As UCs da Ilha de Santa Catarina se apresentam com apoio técnico e administração através de órgãos públicos ambientais das três esferas jurisdicionais: Federal, Estadual e Municipal. No âmbito Federal tem o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). No âmbito Estadual a Fundação do Meio Ambiente (FATMA), vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SDM) do governo do Estado de Santa Catarina. No âmbito Municipal a Fundação Municipal do Meio Ambiente (FLORAM), vinculada a Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF). No quadro 1 a seguir são apresentadas as UCs da Ilha de Santa Catarina. UCs Ilha de Santa Leis/Decretos de criação Júris./Respons Hectares Catarina Esec Carijós Decr. Fed. n o de IBAMA 712,20 20/07/87 Resex Pirajubaé Decr. Fed. n o 533 de IBAMA 1.444,00 20/05/92 RPPN Menino Deus Port. Fed. n o 85/99 de IBAMA 17,00 06/10/99 RPPN Morro das Aranhas Port. Fed. n o 43/99 de IBAMA 44,16 11/05/99 Pq. Est Serra do Tabuleiro Decr. Est. n o 2335 de FATMA 360,00 17/03/77 Pq. Mun. Lagoinha do Lei Mun n o 3701 de FLORAM 804,10 Leste 07/01/92 Pq. Mun. Lagoa do Peri Lei Mun n o 1828 de FLORAM 2030,00 7

8 09/12/81 Pq. Mun. Maciço da Lei Mun n o 4605 de FLORAM 1456,53 Costeira 11/01/85 Pq. Mun. da Galheta Lei Mun n o 3455 de FLORAM 149,30 16/08/90 Pq. Mun. Dunas Lagoa Lei Mun n o 231 de 16/09/88 FLORAM 563,00 Conceição TOTAL 7.580,29 Quadro 1 Unidades de Conservação da Ilha de Santa Catarina Fonte: Rocca (2002) 4.2 Caracterização do Parque Municipal de Lagoinha do Leste O Parque Municipal de Lagoinha do Leste está localizado na região leste da Ilha de Santa Catarina e tem em seu ecossistema dunas, restinga, laguna, mata atlântica, costões rochosos, etc. (IPUF, 2006). Está localizado na praia de mesmo nome e, de acordo com CECCA (1997), possui uma das poucas praias da Ilha desprovida de ocupação humana, que guarda sei perfil original praticamente sem alteração antrópica. A Praia da Lagoinha do Leste tem pouco mais de um quilômetro de extensão e está voltada para o mar aberto. Limita-se à direita e à esquerda com costões de pedra e está cercada de morros com vegetação nativa. O Parque Municipal de Lagoinha do Leste não tem acesso para carros, para visitá-la as pessoas percorrem trilhas, ou então, usam pequenas embarcações de pescadores de regiões próximas, como o Pântano do Sul. Sob responsabilidade administrativa da FLORAM, o parque não possui plano de manejo (IPUF, 2006) e atualmente enfrenta problemas como os descritos a seguir: acúmulo de lixo deixado pelos visitantes em vários pontos do parque; corte de árvores pelos visitantes; caça de animais silvestres; construção de moradias; falta de manutenção das trilhas; comércio ilegal na praia; e, devido à dificuldade de acesso, o local tem se tornado refúgio de fugitivos da polícia (AO REDOR DA ILHA, 2006). 4.3 Proposta de implantação de plano de manejo no Parque Municipal Lagoinha do Leste. Dotar o Parque Municipal Lagoinha do Leste de infra-estrutura e administração adequadas com o intuito de promover a prática do turismo ambiental no local sem agredir o meio ambiente é um das possibilidades de conservar o ecossistema presente, que como já foi apresentado, tem sofrido sérios danos devido à falta de preservação. Neste contexto, o plano de manejo apresenta-se como um instrumento oficial que visa garantir maior dinamismo ao planejamento das UCs. O plano de manejo foi concebido, segundo IBAMA (2006) para ser realizado em três fases, através das quais visa garantir a evolução dos conhecimentos sobre os recursos da UC e a ampliação das ações de manejo suportadas por este conhecimento. O planejamento em três fases caracteriza o plano como gradativo, contínuo, flexível e participativo. 8

9 Para IBAMA (2006), o plano de manejo é gradativo, porque a evolução dos conhecimentos sobre os recursos da UC, ao longo das três fases, condiciona a ampliação e o aprofundamento das ações de manejo sobre os seus recursos. É contínuo, porque cada nova fase engloba os conhecimentos e as ações da fase precedente. Além disto, cada nova fase é planejada já durante a implementação da fase anterior, não existindo interrupção entre as fases. O Plano de Manejo é flexível, porque sua estrutura apresenta a possibilidade de agregar novos conhecimentos e eventuais correções ao manejo durante a implementação de qualquer das fases. As ações de monitoria e reavaliação efetuadas durante a implantação do plano indicarão a necessidade de se fazer ou não tais correções. É participativo, porque sua elaboração prevê o envolvimento da sociedade no planejamento, através das oficinas de planejamento. Além disso, sua estrutura prevê ações no entorno das unidades visando a cooperação das populações vizinhas e a melhoria da sua qualidade de vida (IBAMA, 2006). A passagem de uma fase para outra ocorrerá quando o conhecimento científico houver atingido suficiente profundidade e houver um bom grau de implementação das ações previstas, especialmente aquelas que são pré-requisitos para a fase seguinte. A disponibilidade de recursos para proceder-se aos estudos necessários para a mudança de fase também é fator condicionante neste processo. O Roteiro Metodológico para o Planejamento das Unidades de Conservação de Uso Indireto apresenta, de acordo com IBAMA (2006) um novo roteiro para a elaboração do plano de manejo dos recursos naturais nas UCs de uso indireto, ao nível federal, oferecendo também orientação para o planejamento das UCs estaduais e municipais. O Roteiro Metodológico divide-se nas seguintes partes: Parte A - Apresenta o objetivo e a composição do Roteiro Metodológico; Parte B - Apresenta a visão sistêmica do planejamento, mostrando um panorama geral de todo o processo e sua evolução no tempo, além do marco conceitual em que se insere; Parte C - Apresenta a metodologia de elaboração do plano de manejo, ordenando desta maneira as distintas etapas que devem ser implementadas para a consecução do mesmo; Parte D - Apresenta o encarte que contempla as informações gerais da unidade, permitindo uma visão geral da mesma; Parte E - É composta pelos encartes do contexto federal e do contexto estadual, aproximando-se gradativamente ao conhecimento do contexto local da unidade. Parte F - Descreve o conteúdo do plano de manejo em suas três fases; Parte G - Descreve os projetos específicos do encarte: os projetos específicos desenvolvem-se após a elaboração do plano de manejo e envolvem a participação de profissionais mais especializados, como por exemplo, arquitetos, educadores, comunicadores, programadores visuais, dentre outros. Parte H - Apresenta o sistema de monitoria de avaliação do plano de manejo. Parte I Anexos: definições; metodologia para a organização do planejamento; tabelas; e, listagem dos impactos evidentes na UC. Parte J - Bibliografia. 9

10 Da parte D até a parte H, desenvolve-se o conteúdo do Plano de Manejo. Estas partes do Roteiro Metodológico são trabalhadas em forma de encartes ou fascículos. Os encartes estão organizados de forma a embasar o planejamento da unidade, abordando diferentes temas. Eles são atualizados sistematicamente e permitem aumentar o grau de profundidade em função de novos conhecimentos adquiridos. É importante ressaltar que o Parque Municipal da Lagoinha do Leste ainda não está demarcado e seu acesso continua mal sinalizado, além das placas que indicam o nome das árvores existentes no parque estarem riscadas, impossibilitando de um turista ou cidadão de Florianópolis compreenderem os nomes dessas espécies dificultando a criação de uma consciência por parte das pessoas para com a preservação das espécies nativas da região. Não bastasse isso, ainda tem o problema do lixo que é gerado pelos acampamentos realizados principalmente nos finais de semana e que não é removido de uma maneira adequada, acarretando na poluição do local e das suas águas. 5. CONCLUSÕES O tema deste artigo foi a preservação dos parques nacionais do Brasil e o seu problema consistiu em realizar um plano de manejo no Parque Municipal da Lagoinha do Leste, situado no sul da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis. Através desse estudo, podese concluir que o objetivo geral foi alcançado com êxito, pois conforme o estudo efetuado no Parque Municipal da Lagoinha do Leste, foi possível ter uma noção do estado atual do Parque e propor um plano de manejo para ele. Resgatando os objetivos específicos, os quais foram: caracterizar a Ilha de Santa Catarina; caracterizar o Parque Municipal da Lagoinha do Leste e propor a implantação de um plano de manejo no Parque Municipal Lagoinha do Leste, pode-se concluir que todos foram alcançados, pois através da pesquisa qualitativa e descritiva pode-se ter uma noção de como elaborar um plano de manejo para uma unidade de conservação. Com relação ao primeiro objetivo específico, o qual buscou caracterizar a Ilha de Santa Catarina, pode-se afirmar que ele foi alcançado na medida em que foram descritas a área abrangida pela Ilha de Santa Catarina e relacionadas todas as suas Unidades de Conservação, juntamente com a lei que as criou e suas respectivas áreas é descrito de quem é a jurisdição de cada uma dessas unidades. Já em relação ao segundo objetivo específico, o qual buscou caracterizar o Parque Municipal da Lagoinha do Leste, também se pode destacar que foi alcançado, pois foi descrita sua localização, os meios de acesso e de quem é a responsabilidade de administrar o parque, no caso a FLORAM. Quanto ao plano de manejo para o Parque da Lagoinha do Leste, pode-se dizer que foi alcançado em parte, pois foi estabelecido um programa a ser implantado, faltando colocá-lo em prática, pois falta melhorar aspectos como: sinalização do caminho; demarcação da área do parque; construção de um mirante no alto do morro com vista para as praias da Lagoinha do Leste e Pântano do Sul; criar banheiros coletivos para minimizar a poluição do solo e das águas; disponibilizar biólogos e técnicos da FLORAM ou do IBAMA para atuarem como guias no Parque, estabelecendo parcerias com os colégios 10

11 municipais e estaduais para estudos escolares in loco; não permitir que pessoas acampem no parque por mais de dois dias, evitando uma série de problemas, entre eles a concentração de maus elementos, inibindo dessa forma, a visitação ao parque de cidadãos de bem, preocupados apenas em usufruir um belo dia junto à natureza. Para finalizar, o objetivo geral deste artigo foi alcançado, pois tinha como intuito diagnosticar o estado atual do Parque da Lagoinha do Leste e propor um plano de manejo, cabendo agora as autoridades responsáveis colocá-lo em prática. Todavia, não se esgota aqui este tema, pois existem outras unidades de conservação na cidade de Florianópolis que ainda não foram implantados um sistema de manejo, contribuindo com a preservação da fauna e flora nativas e com a manutenção de um ambiente saudável para as gerações presente e futura. REFERÊNCIAS ACERENZA, Miguel A. Administração do turismo: conceituação e organização. Bauru: Edusc, AO REDOR DA ILHA. Disponível em: < em: 08 mai BORRINI-FEYERABEND, G. Manejo participativo de áreas protegidas: adaptando o método ao contexto: temas de política social. Quito: UICN Sur, CECCA. Unidades de conservação e áreas protegidas da ilha de Santa Catarina. Florianópolis: Insular, Uma cidade numa ilha. Florianópolis: Insular, COSTA, P. C. Unidades de conservação: matéria-prima do ecoturismo. São Paulo: Aleph, CRUZ, R. C. Introdução à geografia do turismo. São Paulo: Roca, DIEGUES, A. C. S. Populações tradicionais em unidades de conservação: o mito moderno da natureza intocada. São Paulo: 1996 n. 1, USP Pró-Reitoria de Pesquisa/Núcleo de apoio à Pesquisa sobre Populações Humanas e Áreas Úmidas Brasileiras. IBAMA.Unidades de Conservação do Brasil. Brasília: Disponível em: < Acesso em: 05 mai IPUF. Disponível em: < Acesso em: 08 mai KINKER, S. Ecoturismo e conservação da natureza em parques nacionais. Campinas: Papirus, LAGE, B, H. G. Economia do turismo. 2. ed. Campinas: Papirus, MATTAR, F. N. Pesquisa de Marketing. 5 ed. São Paulo: Atlas, MILANO, S.M. Unidades de conservação: conceitos básicos e princípios gerais de planejamento, manejo e administração. Manejo de áreas naturais protegidas. Curitiba: Unilivre/FBPN/Funbio PMF. Disponível em: < Acesso em: 08 mai

12 ROCCA, B. M. C. Contribuição para a gestão de unidades de conservação, estudo de caso: a ilha de Santa Catarina f. Dissertação (Mestrado em Administração), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SALLES, P. B. Sistematização e análise de informações gerenciais e administrativas das unidades de conservação do Estado de Santa Catarina f. Dissertação (Mestrado em Administração), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SALVATTI, S. S. (Org.). Turismo responsável: manual para políticas públicas. Brasília: WWF Brasil, ZACCHI, G. P. Gestão ambiental estratégica: sistema de gestão turística sustentável para unidades de conservação f. Dissertação (Mestrado em Administração), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, WALL, G. Is ecotourism sustainable? Environmental Management, n. 4, v. 21, p

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