PARQUE CRISTALINO ALTA FLORESTA, AMAZÔNIA MATOGROSSENSE. HISTÓRICO, SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PARQUE CRISTALINO ALTA FLORESTA, AMAZÔNIA MATOGROSSENSE. HISTÓRICO, SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS"

Transcrição

1 PARQUE CRISTALINO ALTA FLORESTA, AMAZÔNIA MATOGROSSENSE. HISTÓRICO, SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS Cuiabá, fevereiro de 2003

2 Sumário executivo O Parque Cristalino, criado em 2000 e ampliado em 2001, com extensão total de 185 mil hectares no extremo norte do Estado de Mato Grosso, é uma unidade de conservação de grande importância no cenário amazônico e nacional. Localizado numa área de extrema importância para a conservação da biodiversidade 1, representa o portão de entrada de um corredor de conservação que totaliza mais de 10 milhões de hectares, e possui uma biodiversidade excepcional tendo por exemplo mais de 500 espécies de aves catalogadas reconhecida e admirada por cientistas e turistas brasileiros e estrangeiros. Além disso, constitui a pedra angular do PROECOTUR 2 em Mato Grosso, atualmente a maior alternativa de desenvolvimento sustentável na região. Apesar dessa relevância, o Parque está sofrendo de invasões, retiradas ilegais de madeira, desmatamentos e queimadas em grande escala. Somente em 2002, hectares (correspondentes a 1,6% da área total do Parque) foram desmatados, em 3 derrubadas distintas, sendo que a maior corresponde a hectares totalizando hoje hectares (10,2%) a área antropizada dentro da unidade. No entorno imediato, foram implementados em 2002 pelo Governo do Estado novos assentamentos da reforma agrária, que tem provocado um acelerado processo de degradação ambiental. O Estado de Mato Grosso, que criou o Parque no bojo de compromissos com o PROECOTUR e PRODEAGRO, teoricamente responsável por sua conservação, em 2002 incentivou o saque dos recursos naturais tentando repetidamente reduzir a área do Parque (em até 46%) e distribuir extensas áreas de terra pública a grandes latifúndios, através de processos flagrantemente ilegais. A Assembléia Legislativa em sua grande maioria representa os interesses dos proprietários da região interessados em invadir a área do parque e da Gleba Divisa; no final do ano passado aprovou uma lei a toque de caixa, que devido à mobilização da sociedade não foi sancionada pelo então governador. A sociedade civil reagiu, tanto a comunidade local organizando um abaixo-assinado, entre outras ações, quanto diversas ONG s brasileiras e estrangeiras, especialmente através da Campanha S.O.S. Parque Cristalino ; essas ações tiveram um peso significativo na manutenção dos limites do Parque. Diante dessa situação, a Justiça Federal interveio no final de 2002 e determinou o seqüestro da área chamada Gleba Divisa, onde o Parque está inserido, indicando o Incra como fiel 1 Projeto Biodiversidade Amazônia Seminário de Macapá/99 2 Projeto de desenvolvimento do ecoturismo na Amazônia Legal MMA 2

3 depositário da área e o Ibama como órgão responsável pela proteção e implementação da unidade de conservação. Mas as ameaças ao Parque continuam muito concretas no local, com indícios de que estão ocorrendo ou irão ocorrer muito brevemente novos desmatamentos. Nesse contexto, algumas medidas têm de ser tomadas com urgência: uma clara manifestação da presença do IBAMA (de Brasília) no local, através de uma reunião de esclarecimento junto à comunidade e/ou de intervenções diretas de fiscalização; a implantação de um sistema de monitoramento e vigilância envolvendo, além do órgão fiscalizador e ONG s, a participação efetiva da comunidade local; a federalização do Parque, amplamente justificada pela sua relevância, e como única medida podendo assegurar a sua integridade no longo prazo. Também é de fundamental importância continuar a desenvolver ações no entorno do Parque, especialmente: a continuidade do Programa de Educação Ambiental, como forma de conscientizar a população do entorno a respeito da importância do Parque, reduzir a pressão antrópica, e com a perspectiva de poder se tornar uma referência em situações semelhantes; a elaboração e implantação de um Plano de Sustentabilidade para os assentamentos, visando identificar e impulsionar alternativas econômicas sustentáveis. Além disso, entendemos que é necessário adotar uma estratégia de mais longo prazo, não somente para o Parque, mas para a região como um todo, contemplando: a consolidação do corredor de conservação da biodiversidade, incluindo o seu reconhecimento oficial, a implantação de um sistema de monitoramento e base de dados ambientais, a criação de novas unidades de conservação (Parque das Nascentes e do Juruena) e o fortalecimento e/ou ampliação das unidades existentes (Cristalino, Igarapés do Juruena) de forma que esse corredor possa se constituir numa barreira ao avanço do desmatamento indiscriminado na região; o apoio e incentivo a alternativas econômicas sustentáveis (prioritariamente: ecoturismo, manejo florestal, produtos florestais não-madeireiros e sistemas agro-florestais, assim como as práticas de pastagem ecológica ), especialmente através de projetos-piloto, propondo-se para tanto a criação do Centro de Desenvolvimento Sustentável em Alta Floresta. 3

4 1. Marcos legais, da criação do Parque à intervenção da Justiça Federal Entre a criação do Parque pelo Estado de Mato Grosso e o recente seqüestro da área por decisão da Justiça Federal, sucederam-se diversos fatos cuja compreensão é fundamental para direcionar as ações relativas a essa Unidade de Conservação e à região. Criação do Parque A área do Parque Cristalino foi primeiramente declarada de utilidade pública para fins de estudos, visando a implantação de Unidades de Conservação em setembro/ O Parque foi efetivamente criado em junho/2000 por decreto estadual 4, inicialmente com hectares, e foi posteriormente ampliado em hectares, em maio/2001 5, totalizando uma área de hectares. A criação do Parque, na área chamada Gleba Divisa que vinha sendo alvo de conflitos fundiários, respondeu a um conjunto de elementos favoráveis, especialmente: o reconhecimento da importância ecológica da região, que já vinha sendo visita por cientistas e amantes da natureza desde os meados dos anos 90, em decorrência da implantação de um empreendimento de ecoturismo (o Cristalino Jungle Lodge, na RPPN Cristalino, criada em 1997), o mesmo mantendo contatos freqüentes com a FEMA-MT e o PROECOTUR; o surgimento do PROECOTUR Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo na Amazônia Legal, e a sua implantação no pólo de Alta Floresta, tendo como uma de suas exigências a existência de uma Unidade de Conservação de Proteção Integral; o compromisso do Governo de Mato Grosso, no âmbito do PRODEAGRO, de instituir um conjunto de unidades de conservação representativas de todos os biomas do estado; a necessidade de proteger a área de invasões e desmatamentos, sendo que as margens sul, leste e oeste da Gleba Divisa, estavam sendo rapidamente e ilegalmente ocupadas, num processo desordenado e muitas vezes violento. Assentamentos e regularização fundiária Em paralelo à criação do Parque, o Governo de Estado foi desenvolvendo um projeto de assentamento da reforma agrária, acoplado com um projeto de regularização fundiária para os latifúndios instalados no local, dividindo assim a Gleba Divisa em duas partes: ao norte, o Parque Cristalino, e ao sul, os assentamentos e fazendas. O Governo negociou com os ocupantes da parte sul da Gleba Divisa (não inclusa no Parque), a viabilização da criação dos assentamentos, em troca da titulação das terras ocupadas. Entidades ambientalistas, alguns parlamentares e setores da sociedade local alertaram repetidamente da incompatibilidade dessa política com a necessidade e os objetivos de conservação, especialmente a proteção do Parque, e encaminharam, junto com segmentos do empresariado local, uma proposta de criação de uma Floresta Estadual no entorno do Parque, 3 (Decreto 2538/98 Declaração de Utilidade Pública) 4 (Decreto 1471/00 Criação do Parque Estadual Cristalino, confirmado pela Lei Estadual 7518/01) 5 (Decreto 2628/01 Criação do Parque Estadual Cristalino II) 4

5 como alternativa ao projeto de reforma agrária; mas essa proposta não foi acatada e o Governo anunciou no início de 2002 a criação dos assentamentos, com o reconhecimento do Incra, e a regularização fundiária. Ao longo do primeiro semestre de 2002, foram assentadas pelo Intermat cerca de 500 famílias em 11 novos assentamentos, que se somaram às 100 famílias presentes desde 1999 no assentamento Gleba Os lotes variam de 10 a 60 hectares, com média de aproximadamente 35 hectares. Concomitantemente, foram instalados processos de regularização fundiária visando titular extensas áreas para pecuaristas da região e de fora da região. Tentativas de redução do Parque Em seguida, foi crescendo a pressão vinda do próprio Governo de Estado visando a diminuição da área do Parque e a ampliação dos assentamentos e das titulações. Para acomodar os interesses das regularizações fundiárias, o Governador Dante de Oliveira encaminhou em abril/2002 duas mensagens 6 à Assembléia Legislativa de Mato Grosso, propondo uma diminuição drástica da área do Parque porém sem citar esse fato explicitamente e um modelo de ocupação da parte sul da Gleba. Devido às reações, e à proximidades das eleições, o projeto não foi votado. Em junho/2002, a Assembléia Legislativa adotou uma série de 163 resoluções 7 autorizando a regularização de ocupação fundiária na Gleba Divisa grande parte delas em áreas no interior do Parque Cristalino. Aquelas resoluções foram sendo publicadas aos poucos no Diário Oficial, ao longo dos meses seguintes. Nesse processo todo, um único fazendeiro recebeu, através de familiares e laranjas, uma área totalizando mais de 100 mil hectares. Passada a eleição, esses títulos foram anulados. Em setembro/2002, um projeto de lei de autoria do Deputado Estadual Nico Baracat 8, dispondo sobre a criação do Parque Estadual da Gleba Divisa na verdade, reduzindo a área do Parque Cristalino em 46%, foi votado pela Assembléia em tempo recorde. Porém, em função da pressão do então Dep. Gilney Viana e dos ambientalistas, que obtiveram duas audiências públicas na Assembléia, essa lei não chegou a ser sancionada pelo Governador. Invés disso foi criada uma comissão incluindo os órgãos públicos e organizações não governamentais relevantes, visando alcançar um acordo em relação aos limites do Parque. Foi considerada a possibilidade de retirar do Parque algumas áreas já desmatadas antes da sua criação, incluindo uma área de mais de 10 mil hectares na sua margem sul e leste 9. Mas a pretensão dos latifundiários, abertamente representados pelos parlamentares da Comissão de Terras e Meio Ambiente, era muito maior e a negociação não obteve sucesso, fazendo com que o Parque conserva até hoje os limites que lhe foram dados pelos dois decretos iniciais. Intervenção da Justiça Federal 6 (Mensagem 20 e Mensagem 21 de 02/04/2002) 7 (Resoluções de regularização fundiária na Gleba Divisa 28/06/2002) 8 (Projeto de Lei 260/02 11/09/2002) 9 (mapa da proposta de modificação dos limites do Parque) 5

6 Diante da ilegalidade das ações tomadas pelo Governo de Estado e a Assembléia Legislativa em relação ao Parque e à Gleba Divisa como um todo, e com base numa antiga ação discriminatória do Incra, a Justiça Federal, movida por um pedido do Procurador da República José Pedro Taques, teve uma intervenção decisiva: em 02/dezembro/ , o Juiz Julier determinou o seqüestro da área como forma de suspender a grilagem patrocinada pelo ente federativo [o Estado de Mato Grosso]. Além disso, a sentença do Juiz: nomeia o Incra como fiel depositário da área; determina que o Ibama desenvolva ações tendentes a combater a degradação ambiental na área, (...) bem como para que assuma a responsabilidade pela preservação e implementação da unidade de conservação ambiental criada (...) ; determina que a Assembléia Legislativa reveja todos os processos de regularização fundiária incidentes sobre a área em litígio, tendo em vista a nulidade da matrícula, bem como se abstenha de praticar qualquer ato envolvendo o referido bem, e que o Intermat suspenda a promoção de assentamento de trabalhadores rurais na Gleba Divisa. A ação inicial proposta pelo Incra visando o reconhecimento do domínio público sobre a área da Gleba Divisa, continua em andamento, e aguarda-se nova decisão do Juiz nesse processo. De qualquer forma, a preocupação da Justiça Federal ao encaminhar essa decisão consiste em impedir a distribuição ilegal de terras e garantir a integridade da área, especialmente sua integridade ambiental. 10 ( Processo n Decisão 02/09/2002); (Diário de Cuiabá 04/12/2002) 6

7 2. A importância do Parque Cristalino localização estratégica, biodiversidade excepcional e potencial para ecoturismo O Parque Cristalino, apesar de seu tamanho relativamente pequeno em termos Amazônicos, possui uma grande importância, pela sua localização estratégica, sua biodiversidade excepcional e o alto potencial que representa para o desenvolvimento do ecoturismo. Localização estratégica O Parque Cristalino está localizado no extremo Norte de Mato Grosso, na fronteira do Arco de Desmatamento da Amazônia. A região está classificada como de extrema importância para a conservação da biodiversidade pelo projeto Biodiversidade Amazônia Seminário de Macapá/1999. Os principais municípios vizinhos (ao sul, Alta Floresta e Carlinda, ao leste Guarantã do Norte) apresentam uma fisionomia de muito desmatamento. Já ao norte, o Parque faz divisa com o Campo de Provas Brigadeiro Velloso (Serra do Cachimbo), uma área de 2,2 milhões de hectares da Força Aérea Brasileira que se encontra em excelente estado de conservação, assim como as áreas indígenas vizinhas (Kayabi/Munduruku do lado oeste e Baú/Menkragnoti do lado leste e nordeste), compondo um corredor de conservação que constitui uma imensa barreira ao avanço do desmatamento. 7

8 Este corredor precisa ser fortalecido e consolidado, com o que o Parque Cristalino contribui diretamente pois está localizado na sua fronteira sul, em um dos locais de maior pressão antrópica, e pode se tornar também uma base para estudos e ações visando a conservação da região. Por outro lado, a existência dessa imensa área protegida na divisa do Parque, junto com a conservação do mesmo, contribui para manutenção da excepcional biodiversidade existente no local. Biodiversidade excepcional A área vem sendo alvo de diversas pesquisas desde meados da década de 90, pesquisas essas que identificaram uma grande diversidade de fauna e flora, com ênfase especial em espécies de aves. A avaliação ecológica rápida 11 realizada em 2001/2002, como base do Plano de Manejo do Parque promovido pelo PROECOTUR, confirmou a riqueza da região: A região do Rio Cristalino já goza de certa fama no meio científico e entre observadores de aves, pela riqueza e abundância de sua avifauna. A existencia de uma pousada ecoturística, o Cristalino Jungle Lodge, no rio Cristalino perto de sua foz, propiciou o acesso às matas de terra firme do baixo Cristalino a um grande número de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, levando à divulgação de sua biodiversidade excepcional. Nesse sentido, o Parque Estadual do Cristalino (...) [conta] com uma variedade de espécies considerada excepcional mesmo pelos padrões amazônicos. Por exemplo, mais de 500 espécies de aves já foram catalogadas para a região (...). A rica avifauna da região já havia sido bastante pesquisada por cientistas renomeados; no entanto, nossa pesquisa registrou 43 novas ocorrências no Parque, incluindo diversos registros novos para o Estado de Mato Grosso. Diversas possíveis espécies novas de aves, de répteis e de anfíbios foram detectadas (...). Os resultados são prova de que o Cristalino é uma das mais importantes áreas protegidas da Amazônia, cuja proteção deve ser prioridade nacional, tendo em vista a grande proporção do patrimônio genético de nosso país que nele está representado. Ainda segundo a pesquisa, a diversidade de habitat é uma característica importante do Parque, que conta com 6 comunidades naturais distintas: o Rio Cristalino, a floresta de igapó, a floresta de terra firme, a floresta estacional semidecidual, os afloramentos rochosos e campos rupestres, e os campos inundáveis (varjões e buritizais). Potencial para o desenvolvimento do ecoturismo A presença do PROECOTUR na região de Alta Floresta representa uma chance efetiva de mudança no padrão de desenvolvimento da região, por trazer investimentos muito significativos em estudos, capacitação, infra-estrutura e marketing. Além disso, entre os diferentes pólos do PROECOTUR, Alta Floresta apresenta um potencial particularmente alto, tendo em vista especialmente: a pré-existência de empreendimentos ecoturísticos bem sucedidos, como é o caso do Cristalino Jungle Lodge, e também da Pousada Thaymaçu, especializada em pesca esportiva; a excelente infra-estrutura existente na cidade de Alta Floresta, incluindo um aeroporto recentemente ampliado comportando aviões de grande porte, uma malha viária e um sistema de comunicação bem desenvolvidos em termos amazônicos, vários hotéis de padrão 11 Plano de Manejo do Parque Estadual Cristalino Diagnóstico, MMA (realizado pela Tangará Consultoria) 8

9 diferenciado, duas universidades e uma rede escolar de qualidade, diversos hospitais, entre outros; a riqueza dos atrativos, que além do Parque, incluem sítios arqueológicos, corredeiras (como a Sete Quedas), rios de excepcional potencial para pesca esportiva e outras áreas de natureza bem preservada. O Parque representa a pedra angular do PROECOTUR e, portanto, do potencial de desenvolvimento do ecoturismo na região, isso porque: a existência e conservação do Parque é uma exigência dos órgãos financiadores e implementadores do Programa; os principais roteiros do turísticos a serem desenvolvidos na região, conforme consta no Planejamento do Pólo 12, têm o Parque como ponto central e principal atrativo; o Parque sempre é o principal chamativo para um destino turístico. O que está em jogo na conservação do Parque Cristalino, não é só a proteção de uma riqueza biológica ímpar, mas também a principal alternativa de desenvolvimento sustentável para toda uma região. 12 Plano de Desenvolvimento do Pólo de Alta Floresta MMA (realizado pela MRS/Turis) 9

10 3. Ameaças e pressão antrópica As principais ameaças ao Parque, além dos tramites legais que tentaram reduzir a sua área, incluem, conforme consta em diagnóstico sócio-ambiental da área 13 : a presença de posseiros latifundiários (criadores de gado) no interior do Parque, alguns deles continuando a praticar o desmatamento e/ou queimada de extensas áreas, parecendo estar até então pouco preocupados com a ilegalidade de suas ações; as retiradas ilegais de madeira que continuam num ritmo desenfreado; o rápido processo de degradação ambiental no entorno imediato do Parque, na região dos assentamentos e nas fazendas vizinhas. Ocupação fundiária Segundo levantamento fundiário baseado em dados do Intermat Instituto de Terras de Mato Grosso e complementado com informações de campo, existem 22 posseiros no interior do Parque, sendo que os 2 maiores representam 71% do total de área aberta dentro da unidade. No entorno imediato (faixa de 10km), com a exceção de duas áreas dedicadas à conservação (RPPN e Fazenda do Cristalino), existe uma combinação de grandes propriedades expandindo suas atividades (45 propriedades, com uma média de ha cada), e de assentamentos da reforma agrária, com acelerado processo de desmatamento e degradação ambiental. Desmatamento A análise das imagens de satélite mostra que do total do Parque, hectares (8,6%) já tinham sido desmatados até meados de 2001, e outros hectares (1,6%) foram desmatados em 2002, em 3 derrubadas distintas, sendo que a maior corresponde a hectares totalizando hoje hectares (10,2%) a área antropizada dentro do Parque. Como entorno, foi analisada uma faixa de 10km em volta do Parque, que na parte correspondente ao Estado de Mato Grosso representa uma área total de ha. Dessa área, ha (21%) já tinham sido desmatados até 2001, e outros ha (4,2%) foram desmatados em 2002, sendo ha em uma única derrubada, e outros 800 ha no interior do assentamento Rochedo (correspondendo a 9% da área total do assentamento). Esses números, especialmente a rapidez com que foram destruídas grandes áreas no interior e no entorno imediato do Parque no último ano, apontam para a necessidade de medidas imediatas e efetivas de fiscalização. 13 Diagnóstico Sócio-Ambiental Programa de Educação e Difusão Ambiental no entorno do Parque Estadual Cristalino, FEMA/PRODEAGRO (realizado pelo ICV). 10

11 4. A comunidade defendendo a conservação e propondo soluções A sociedade civil local e regional tem mostrado um grande entusiasmo e ao mesmo tempo uma séria preocupação com o Parque Cristalino. Tanto a comunidade local como diversas ONG s brasileiras ou internacionais se manifestaram e têm atuado a favor da conservação do Parque, e propõem a adoção de medidas e o desenvolvimento de projetos nesse sentido. Receptividade e pró-atividade da comunidade local Na região de Alta Floresta, já existem diversas iniciativas ligadas à conservação, sendo particularmente marcante a presença do Programa Fogo: Emergência Crônica, assim como, mais recentemente, o desenvolvimento de projetos pelo Consórcio ICV CRISTALINO, formado entre o ICV e a Fundação Ecológica Cristalino. Essas iniciativas vem contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência ambiental na região, onde predominava até recentemente uma cultura valorizando exclusivamente a ocupação e abertura da mata. A realização da I a Expo Ambiente Amazônia Feira de Iniciativas Sustentáveis em Alta Floresta 14, em agosto/2002, foi um passo importante no sentido da temática ambiental e da sustentabilidade alcançarem um público mais amplo, e envolvendo também os setores produtivos. Também na execução do Programa de Educação Ambiental no Entorno do Parque Estadual Cristalino pelo ICV, ao longo do ano 2002, foram constatados posicionamentos muito favoráveis à existência e conservação do Parque pela grande maioria dos representantes da comunidade local. A resposta do setor da educação às ações de educação ambiental tem sido particularmente animadora; o Parque se tornou o principal tema de trabalho na maioria das escolas no final do ano de 2002, com um forte envolvimento dos professores e alunos nas atividades e a realização de emocionantes produções (poemas, etc.). Outro marco importante no ano de 2002 foi um abaixo-assinado a favor da conservação do Parque, que reuniu aproximadamente 1000 assinaturas em 2 dias, somente em Alta Floresta. De fato hoje, as pessoas-chave da comunidade local estão cientes do que é o Parque Cristalino, já possuem uma noção do seu potencial, e na maioria dos casos estão favoráveis à sua proteção. Envolvimento da sociedade civil de fora da região A região do Cristalino já é conhecida por representantes brasileiros e estrangeiros de diversas instituições não-governamentais importantes no cenário amazônico, como o Instituto Sócio Ambiental, Conservation International, Imazon, a Rede Pró-UC, Amigos da Terra Amazônia Brasileira, The Nature Conservancy, entre outros. Em resposta às tentativas de redução do Parque por parte das autoridades estaduais, as ONG s, lideradas pelo ICV e pela Fundação Ecológica Cristalino, desenvolveram a Campanha SOS Parque Cristalino. Esta campanha de 14 Promovida pelo Programa Fogo: Emergência Crônica, em estreita parceria com setores da sociedade local, foi também realizada em Guarantã do Norte e Juína, MT. 11

12 internet obteve amplo apoio, viabilizou o envio de milhares de s às autoridades relevantes, e contribuiu para evitar a diminuição do Parque. Também foi relevante a moção votada no III Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, solicitando que o Governo de Mato Grosso suspenda imediatamente todos os processos de regularização fundiária na área do Parque Estadual Cristalino. Propostas para o Parque Cristalino e a região As estratégias propostas para assegurar a consolidação e conservação do Parque, bem como fortalecer a sustentabilidade da região incluem ações emergenciais de fiscalização e monitoramento, ações de educação ambiental, a federalização do Parque, assim como um programa mais amplo para o corredor, combinando a conservação com a promoção de atividades sustentáveis, de forma a buscar um novo perfil de desenvolvimento para a região. Fiscalização imediata e monitoramento contínuo É necessária e urgente uma clara manifestação da presença física do IBAMA de Brasília no local, através de uma reunião de esclarecimento junto à comunidade e/ou de intervenções diretas de fiscalização, a fim de evitar que a aparente indefinição e ausência de órgão fiscalizador incentive novas invasões e novos desmatamentos. Paralelamente, deve ser implementado um sistema de monitoramento e vigilância envolvendo, além do órgão fiscalizador e ONG s, a participação efetiva da comunidade local (universitários, membros de associações, moradores do entorno, mídia local, etc.), em atividades que podem ser aproveitadas para enriquecer o conhecimento do Parque e do seu entorno, e divulgadas na região e fora da região. Programa de Educação Ambiental O Parque é um tema riquíssimo para a educação. Deve-se aproveitar a excelente parceria estabelecida com os setores da Educação e a presença de profissionais bem sensibilizados e capacitados, para elaborar conjuntamente e implementar um programa mais amplo de Educação Ambiental, com o objetivo de ampliar a consciência da população do entorno a respeito da importância do Parque, reduzir a pressão antrópica e com a perspectiva de poder se tornar uma referência em situações semelhantes. Federalização do Parque Cristalino O Estado de Mato Grosso tem mostrado incapacidade em assegurar a integridade dessa relevante área, altamente prioritária para conservação. Por outro lado, a área possui todas as condições para se tornar um Parque Nacional. Portanto, considerando os diversos fatores que podem garantir a conservação e também o fato o seu domínio da área é da União Federal, entende-se que a melhor solução alternativa para a conservação é a federalização do Parque. Sustentabilidade para os assentamentos Os assentamentos da reforma agrária do entorno imediato do Parque estão num processo acelerado de degradação ambiental. É fundamental elaborar e implementar de um Plano de Sustentabilidade para esses assentamentos, visando identificar e impulsionar alternativas econômicas sustentáveis que permitam aos agricultores familiares conciliar um melhor nível de renda com a conservação do meio ambiente. Paralelamente, vale ressaltar a necessidade de implantar efetivamente a interdição de implantação de novos assentamentos em áreas de floresta. 12

13 Consolidação do Corredor Deve ser reconhecido oficialmente o corredor de Norte de Mato Grosso/ Sul do Pará, e implementadas ações visando a sua conservação e consolidação, incluindo a implantação de um sistema de monitoramento e base de dados ambientais, a criação de novas unidades de conservação e o fortalecimento e/ou ampliação das unidades existentes. Uma área prioritária para a criação de uma nova unidade de conservação, é a área das nascentes, na extremidade sudeste da Serra do Cachimbo (sul do Pará), região das cabeceiras dos rios Cristalino, Ipiranga, São Benedito, Braço Sul, Braço Norte, Flexas, Curuá, Curuaé, Iriri e Nhanhdu. Outra área de altíssima importância é a região onde foi proposta a criação do Parque Nacional Juruena (com 3 milhões de ha), que deve ser incentivada, e onde incide também o recém-criado Parque Estadual dos Igarapés do Juruena (com 228 mil ha), também ameaçado de ter revogado seu ato de criação mas que deve ser efetivamente implementado. Promoção de Alternativas Sustentáveis Em paralelo às ações de conservação, é fundamental apoiar, desenvolver e incentivar alternativas econômicas sustentáveis, inicialmente através de projetos-piloto, mas também através da implantação de políticas públicas que garantam a sustentabilidade e busquem mudar o perfil econômico da região; hoje as atividades mais promissoras são o ecoturismo, o manejo florestal, os sistemas agro-florestais e os produtos florestais não-madeireiros. Também devem incentivadas as práticas sustentáveis nas atividades tradicionalmente predadoras, como a pecuária, que pode adotar com muito proveito os princípios da pastagem ecológica. Para tanto, a proposta é a criação do Centro de Desenvolvimento Sustentável em Alta Floresta, que tem como finalidade implantar esses programas, assim como conduzir, em parceria com os órgãos governamentais, a consolidação do corredor. 13

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

Programa Mato-grossense de Municípios Sustentáveis Registro de Experiências municipais 1

Programa Mato-grossense de Municípios Sustentáveis Registro de Experiências municipais 1 Programa Mato-grossense de Municípios Sustentáveis Registro de Experiências municipais 1 Conceito de Tecnologia Social aplicada a Municípios Sustentáveis: "Compreende técnicas, metodologias e experiências

Leia mais

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N o 2.590, DE 2010 (MENSAGEM N o 921/2008) Autoriza a União a ceder ao Estado de Rondônia, a título

Leia mais

PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO. Conciliando Biodiversidade e Agricultura

PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO. Conciliando Biodiversidade e Agricultura PLANEJANDO A CONSERVAÇÃO DO CERRADO Conciliando Biodiversidade e Agricultura DESAFIO Compatibilizar a Conservação e a Agricultura O crescimento da população global e a melhoria dos padrões de vida aumentaram

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 11.730, DE 9 DE JANEIRO DE 2002. (publicada no DOE nº 007, de 10 de janeiro de 2002) Dispõe sobre a Educação

Leia mais

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO

DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO DESMATAMENTO DA MATA CILIAR DO RIO SANTO ESTEVÃO EM WANDERLÂNDIA-TO Trabalho de pesquisa em andamento Sidinei Esteves de Oliveira de Jesus Universidade Federal do Tocantins pissarra1@yahoo.com.br INTRODUÇÃO

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006 Regulamenta o 4º do art. 225 da Constituição Federal, para instituir o Plano de Gerenciamento da Floresta Amazônica. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei

Leia mais

PROGRAMAS E PROJETOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO NO PÓLO DO CANTÃO

PROGRAMAS E PROJETOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO NO PÓLO DO CANTÃO º PROGRAMAS E S PARA O DESENVOLVIMENTO DO ECOTURISMO NO PÓLO DO CANTÃO Programa de utilização sustentável dos atrativos turísticos naturais Implementação do Plano de Manejo do Parque do Cantão Garantir

Leia mais

EMENDA AO PLDO/2003 - PL Nº 009/2002-CN ANEXO DE METAS E PRIORIDADES

EMENDA AO PLDO/2003 - PL Nº 009/2002-CN ANEXO DE METAS E PRIORIDADES Emenda Nº: 656 0468 CIENCIA E TECNOLOGIA PARA A GESTÃO DE ECOSSISTEMAS 4134 DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS SOBRE FRAGMENTAÇÃO NA MATA ATLANTICA PESQUISAS REALIZADAS 20 Para conservar biodiversidade precisamos,

Leia mais

Capacitação para o Desenvolvimento Sustentável na Amazônia

Capacitação para o Desenvolvimento Sustentável na Amazônia Programa 0502 Amazônia Sustentável Objetivo Promover o desenvolvimento da Amazônia, mediante o uso sustentável de seus recursos naturais. Indicador(es) Número de Ações 9 Taxa de participação de produtos

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

Município de Colíder MT

Município de Colíder MT Diagnóstico da Cobertura e Uso do Solo e das Áreas de Preservação Permanente Município de Colíder MT Paula Bernasconi Ricardo Abad Laurent Micol Julho de 2008 Introdução O município de Colíder está localizado

Leia mais

CONQUISTAS AOS AGRICULTORES NO CÓDIGO FLORESTAL

CONQUISTAS AOS AGRICULTORES NO CÓDIGO FLORESTAL CONQUISTAS AOS AGRICULTORES NO CÓDIGO FLORESTAL 1. DISPENSA AOS PROPRIETÁRIOS DE ÁREAS CONSOLIDADAS DE RECOMPOSIÇÃO DA RESERVA LEGAL Art. 61 a. Área rural consolidada: é a área de imóvel rural com ocupação

Leia mais

COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE LEI N o 560, DE 2015 Dispõe sobre critério para a concessão de bolsas pelas agências federais de fomento à pesquisa. Autor: Deputado

Leia mais

PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO DAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS DA REPRESA BILLINGS NO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ SP

PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO DAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS DA REPRESA BILLINGS NO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ SP PROGRAMA DE REFLORESTAMENTO DAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DAS ÁREAS DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS DA REPRESA BILLINGS NO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ SP Fernanda Longhini Ferreira 1 O município de Santo André,

Leia mais

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Considerando a Diretriz 2 do Plano Nacional de Segurança Alimentar: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas descentralizados,

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO RELATÓRIO FINAL DO PROJETO I. DADOS BÁSICOS Nome da organização: Conservation Strategy Fund Título do projeto: Economics of the Conservation of Corridors in the Atlantic Forest Parceiros que contribuíram

Leia mais

Ed. Centro Empresarial Parque Brasília SIG Qd 01 Sala 206 CEP: 70.610-410/ Brasília - DF 1. Tel.: 55 61 / 3421 9100 Fax: 55 61/ 3421 9128

Ed. Centro Empresarial Parque Brasília SIG Qd 01 Sala 206 CEP: 70.610-410/ Brasília - DF 1. Tel.: 55 61 / 3421 9100 Fax: 55 61/ 3421 9128 TERMO DE REFERÊNCIA PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA SERVIÇOS LOGÍSTICOS PARA REALIZAÇÃO DE EXPEDIÇÃO AO RIO JURUENA ENTRE SALTO AUGUSTO E JACAREACANGA A The Nature Conservancy (TNC) através

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS Maria Iolanda de Oliveira 1 Rita de

Leia mais

Brasil na contramão do desenvolvimento sustentável: o desmonte da agenda socioambiental

Brasil na contramão do desenvolvimento sustentável: o desmonte da agenda socioambiental Brasil na contramão do desenvolvimento sustentável: o desmonte da agenda socioambiental A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, reúne neste mês de junho, no Rio de

Leia mais

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau

Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Fundação Getulio Vargas, Abril de 2011 REGIÃO PODE TER LEGADO COMPATÍVEL COM DESENVOLVIMENTO INOVADOR E SUSTENTÁVEL Deixar um legado

Leia mais

A Suzano e o Fomento na Bahia

A Suzano e o Fomento na Bahia A Suzano e o Fomento na Bahia Como é a atuação da Suzano na região? Fundada há 85 anos, a Suzano começou a produzir papel em 1940 e celulose em 1950 sempre abastecendo o mercado brasileiro e os de diversos

Leia mais

Projeto de Fortalecimento e Intercâmbio de Mosaicos de Áreas Protegidas na Mata Atlântica

Projeto de Fortalecimento e Intercâmbio de Mosaicos de Áreas Protegidas na Mata Atlântica Documento de referência RBMA: Subsídios para Marco Regulatório de Mosaicos de Áreas Protegidas versão 1.0 agosto 2009 I Definição e base conceitual: 1 Os mosaicos foram definidos no SNUC a partir de: LEI

Leia mais

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL PROJETO DE LEI N o 1.548, DE 2015 Dispõe sobre a criação, gestão e manejo de Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN, e dá

Leia mais

RELATÓRIO SITUAÇÃO DA MT - 100

RELATÓRIO SITUAÇÃO DA MT - 100 RELATÓRIO SITUAÇÃO DA MT - 100 Novembro/2014 1. Introdução O Movimento Pró-Logística, que reúne as entidades Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (APROSOJA-MT), Associação

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE UNIDADE DE COORDENAÇÃO DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE UNIDADE DE COORDENAÇÃO DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES TERMOS DE REFERÊNCIA PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PARA A ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO II ENCONTRO PAULISTA DE BIODIVERSIDADE 1. IDENTIFICAÇÃO DO TERMO DE REFERÊNCIA NÚMERO: 23/2010 ÁREA

Leia mais

Relatório de atividades Arte e cidadania caminhando juntas Pampa Exportações Ltda.

Relatório de atividades Arte e cidadania caminhando juntas Pampa Exportações Ltda. Relatório de atividades Arte e cidadania caminhando juntas Pampa Exportações Ltda. Belém-PA 2013 Trabalho Social: um compromisso de desenvolvimento local Pampa Exportações Ltda. No contexto da certificação

Leia mais

Módulo fiscal em Hectares 20 10 16 12

Módulo fiscal em Hectares 20 10 16 12 CÓDIGO FLORESTAL COMO SE REGULARIZAR O QUE É CÓDIGO FLORESTAL? O Código é uma lei que estabelece limites e obrigações no uso da propriedade,, que deve respeitar a vegetação existente na terra, considerada

Leia mais

Como Encaminhar uma Denúncia, Representação ou Solicitação

Como Encaminhar uma Denúncia, Representação ou Solicitação O que fazer quando uma hidrelétrica bate à sua porta? Como Encaminhar uma Denúncia, Representação ou Solicitação Exemplos de cartas e ofícios de denúncia, representação ou solicitação: 1 Modelo de representação

Leia mais

Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil BR-X1028. TERMOS DE REFERÊNCIA: Consultor de bioma (Amazônia)

Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil BR-X1028. TERMOS DE REFERÊNCIA: Consultor de bioma (Amazônia) Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil BR-X1028 TERMOS DE REFERÊNCIA: Consultor de bioma (Amazônia) I. APRESENTAÇÃO 1.1. O Brasil é o décimo oitavo maior emissor

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca ENCERRAMENTO DO CONGRESSO «NECESSIDADES,

Leia mais

Prof. Pedro Brancalion

Prof. Pedro Brancalion Prof. Pedro Brancalion Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos

Leia mais

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO

RELATÓRIO FINAL DO PROJETO RELATÓRIO FINAL DO PROJETO I. DADOS BÁSICOS Nome da organização: Instituto BioAtlântica Título do projeto: Establishment of a Network of Private Reserves and Conservation/Recuperation Systems of Forest

Leia mais

Carta dos Governadores da Amazônia

Carta dos Governadores da Amazônia Carta dos Governadores da Amazônia Os Governadores dos Estados da Amazônia Legal abaixo subscritos, reunidos durante o Fórum dos Governadores, realizado no dia 01 de junho de 2012, na cidade de Manaus

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado) Considerando: 1) A importância dos mananciais e nascentes do Município para o equilíbrio e a qualidade ambiental,

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE SEMA DEPARTAMENTO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E GESTAO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DEMUC

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE SEMA DEPARTAMENTO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E GESTAO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DEMUC SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE SEMA DEPARTAMENTO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E GESTAO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DEMUC DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA RELACIONADA NO ÂMBITO DOS TEMAS

Leia mais

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528

Pesquisa Pantanal. Job: 13/0528 Pesquisa Pantanal Job: 13/0528 Objetivo, metodologia e amostra Com objetivo de mensurar o conhecimento da população sobre o Pantanal, o WWF solicitou ao Ibope um estudo nacional para subsidiar as iniciativas

Leia mais

PAUTA DE DEMANDAS 2012

PAUTA DE DEMANDAS 2012 PAUTA DE DEMANDAS 2012 O Fórum Baiano da Agricultura Familiar (FBAF) foi criado em 2006 e, desde então, buscou ampliar e qualificar o diálogo e a apresentação de demandas ao Governo do Estado da Bahia

Leia mais

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo

Leia mais

MANIFESTAÇÃO TÉCNICA - CORTE DE ÁRVORES NATIVAS ISOLADAS

MANIFESTAÇÃO TÉCNICA - CORTE DE ÁRVORES NATIVAS ISOLADAS MANIFESTAÇÃO TÉCNICA - CORTE DE ÁRVORES NATIVAS ISOLADAS INTRODUÇÃO Um dos fatores que concorreram para a redução da cobertura vegetal nativa no Estado de São Paulo foi a implantação de pastagens, que,

Leia mais

PROJETO RESUMO EXECUTIVO

PROJETO RESUMO EXECUTIVO PROJETO RESUMO EXECUTIVO Submetido e aprovado pelo Edital FEHIDRO/2011 Proponente: Associação Águas do Nordeste (ANE) Parceiros: Sociedade Nordestina de Ecologia (SNE); Universidade Federal de Pernambuco/Grupo

Leia mais

ÍNDICE. 8.2.3 - Unidades de Conservação e Áreas Prioritárias para Conservação... 1/4. 8.2.3.1 - Áreas Prioritárias para Conservação...

ÍNDICE. 8.2.3 - Unidades de Conservação e Áreas Prioritárias para Conservação... 1/4. 8.2.3.1 - Áreas Prioritárias para Conservação... 2324-00-EIA-RL-0001-01 UHE SANTO ANTÔNIO DO JARI ÍNDICE 8.2.3 - Unidades de Conservação e Áreas Prioritárias para Conservação... 1/4 8.2.3.1 - Áreas Prioritárias para Conservação... 3/4 agosto de 2009

Leia mais

EDITAL DE APOIO A PESQUISAS REALIZADAS NA RPPN URU, LAPA, PARANÁ

EDITAL DE APOIO A PESQUISAS REALIZADAS NA RPPN URU, LAPA, PARANÁ EDITAL DE APOIO A PESQUISAS REALIZADAS NA RPPN URU, LAPA, PARANÁ I. Informações gerais sobre a reserva particular do Patrimônio Natural (RPPN) URU Em 2003, a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação

Leia mais

Realização. Conselho Brasileiro de Manejo Florestal FSC Brasil. www.fsc.org.br

Realização. Conselho Brasileiro de Manejo Florestal FSC Brasil. www.fsc.org.br C e rtificação gr u p o em Realização Apoio Conselho Brasileiro de Manejo Florestal FSC Brasil www.fsc.org.br 28 01 C er t ifi ca çã o emgrupo em Realização Apoio Conselho Brasileiro de Manejo Florestal

Leia mais

Breve histórico do movimento Pró Morro da Pedreira A poucos quilômetros da vila Serra do Cipó, distrito do município de Santana do Riacho. Os visitantes que vêm de Belo Horizonte chegam à sede pela rodovia

Leia mais

REQUERIMENTO (Do Sr. VALTENIR PEREIRA) Senhor Presidente:

REQUERIMENTO (Do Sr. VALTENIR PEREIRA) Senhor Presidente: REQUERIMENTO (Do Sr. VALTENIR PEREIRA) Requer o envio de Indicação à Presidência da República, relativa à criação da CODEPAN Companhia de Desenvolvimento do Pantanal. Senhor Presidente: Nos termos do artigo

Leia mais

Micro-Química Produtos para Laboratórios Ltda.

Micro-Química Produtos para Laboratórios Ltda. Micro-Química Produtos para Laboratórios Ltda. Resumo Com a globalização e os avanços tecnológicos, as empresas estão operando num ambiente altamente competitivo e dinâmico. As organizações que quiserem

Leia mais

CARTA ABERTA DO SEMINÁRIO ESTADO E CAMPESINATO NA AMAZÔNIA: O DEBATE SOBRE O DISTRITO FLORESTAL DE CARAJÁS À SOCIEDADE BRASILEIRA

CARTA ABERTA DO SEMINÁRIO ESTADO E CAMPESINATO NA AMAZÔNIA: O DEBATE SOBRE O DISTRITO FLORESTAL DE CARAJÁS À SOCIEDADE BRASILEIRA CARTA ABERTA DO SEMINÁRIO ESTADO E CAMPESINATO NA AMAZÔNIA: O DEBATE SOBRE O DISTRITO FLORESTAL DE CARAJÁS À SOCIEDADE BRASILEIRA Nós, de diversos movimentos sociais e instituições da região do Bico do

Leia mais

sociais (7,6%a.a.); já os segmentos que empregaram maiores contingentes foram o comércio de mercadorias, prestação de serviços e serviços sociais.

sociais (7,6%a.a.); já os segmentos que empregaram maiores contingentes foram o comércio de mercadorias, prestação de serviços e serviços sociais. CONCLUSÃO O Amapá tem uma das menores densidades populacionais, de cerca de 2,6 habitantes por km 2. Em 1996, apenas três de seus 15 municípios possuíam população superior a 20 mil habitantes e totalizavam

Leia mais

PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE

PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE Marcia Karina Santos Ferreira 1 ; Augusto Fachín Terán 2 ¹Licenciada em Pedagogia. Universidade do Estado do

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2007 (Da Sra. Thelma de Oliveira) Art. 1º Ficam suspensas, pelo período de três anos, as autorizações para

PROJETO DE LEI Nº, DE 2007 (Da Sra. Thelma de Oliveira) Art. 1º Ficam suspensas, pelo período de três anos, as autorizações para PROJETO DE LEI Nº, DE 2007 (Da Sra. Thelma de Oliveira) Suspende as autorizações para queimadas e desmatamentos ou, supressão de vegetação na Amazônia Legal. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Ficam

Leia mais

Soja não é fator relevante de desmatamento no Bioma Amazônia

Soja não é fator relevante de desmatamento no Bioma Amazônia Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Nº 77/2014 abril Informativo digital sobre temas da cadeia produtiva da soja Soja não é fator relevante de desmatamento no Bioma Amazônia De acordo

Leia mais

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM 1 AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM De acordo com uma pesquisa realizada em Brasília, conforme consta em reportagem publicada pelo jornalista Luis Bissigo,

Leia mais

CADASTRO AMBIENTAL RURAL: UMA FORMA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL CONTEMPORÂNEA

CADASTRO AMBIENTAL RURAL: UMA FORMA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL CONTEMPORÂNEA CADASTRO AMBIENTAL RURAL: UMA FORMA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL CONTEMPORÂNEA Cíntia Camilo Mincolla 1 Luiza Rosso Mota 2 1 INTRODUÇÃO Um dos maiores fatores contribuintes para o dano ambiental é a vida humana,

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 41 anos: cuidando das pessoas e da Terra!

RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 41 anos: cuidando das pessoas e da Terra! RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 41 anos: cuidando das pessoas e da Terra! Avenida João Batista Medina, 358 Embu - SP - CEP 06840-000 (11) 4781.6837 - www.seaembu.org SOCIEDADE ECOLÓGICA - SEAE 41 anos cuidando

Leia mais

Planejamento Turístico para Promoção do Turismo de Base Comunitária: experiências no Amazonas e no Pará

Planejamento Turístico para Promoção do Turismo de Base Comunitária: experiências no Amazonas e no Pará Capítulo do Livro: Série Integração, Transformação e Desenvolvimento: Áreas Protegidas e Biodiversidade Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro. 2012. Planejamento Turístico para

Leia mais

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA O mar humildemente coloca-se abaixo do nível dos rios para receber, eternamente,

Leia mais

PLANO DE AÇÃO NACIONAL DO PATO MERGULHÃO

PLANO DE AÇÃO NACIONAL DO PATO MERGULHÃO OBJETIVO GERAL O objetivo deste plano de ação é assegurar permanentemente a manutenção das populações e da distribuição geográfica de Mergus octosetaceus, no médio e longo prazo; promover o aumento do

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

O desafio de proteger a Amazônia

O desafio de proteger a Amazônia Sérgio Henrique Borges e Simone Iwanaga * Programa de Pesquisas Científicas, Fundação Vitória Amazônica (FVA, Manaus) OPINIÃO O desafio de proteger a Amazônia A criação e o gerenciamento de unidades de

Leia mais

UNITERMOS: Marketing esportivo, futebol, administração esportiva.

UNITERMOS: Marketing esportivo, futebol, administração esportiva. ARTIGO Paulo Lanes Lobato * RESUMO Considerando que o marketing é hoje integrante de grande parte das conversas relacionadas ao esporte e, principalmente, que se transformou na esperança do esporte em

Leia mais

A PRÁTICA DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

A PRÁTICA DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO A PRÁTICA DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO François E. J. de Bremaeker Luiz Estevam Gonçalves Rio de Janeiro fevereiro de 2015 A PRÁTICA DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO François E. J. de Bremaeker Economista e Geógrafo,

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS

O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS Débora Brondani da Rocha Bacharel em Direito e Auditora Pública Externa do TCERS Hilário Royer-

Leia mais

Termo de Referência INTRODUÇÃO E CONTEXTO

Termo de Referência INTRODUÇÃO E CONTEXTO Termo de Referência CONSULTORIA PARA AVALIAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS DO BANCO DA AMAZÔNIA BASA, PARA FORTALECIMENTO DA AGENDA DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA BRASILEIRA, COM DESTAQUE PARA

Leia mais

Educação Financeira: mil razões para estudar

Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola de Administração

Leia mais

REQUERIMENTO. (Do Sr. João Grandão)

REQUERIMENTO. (Do Sr. João Grandão) REQUERIMENTO (Do Sr. João Grandão) Requer o envio de Indicação ao Poder Executivo, por meio do Ministério do Turismo, para que este envie a Ponta Porã equipe técnica, com os objetivos que explicita. Senhor

Leia mais

Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste

Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste Água e Floresta As lições da crise na região Sudeste No Brasil as políticas afirmativas tiveram inicio com a Constituição de 1988. A Legislação de Recursos Hídricos avançou em mecanismos de gestão e governança

Leia mais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais PARTE 4 Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais A caracterização de raças e ambientes de produção precisa ser melhorada para fomentar políticas de decisão na gestão dos recursos

Leia mais

Carta à sociedade referente à participação no Plano de Investimentos do Brasil para o FIP

Carta à sociedade referente à participação no Plano de Investimentos do Brasil para o FIP Carta à sociedade referente à participação no Plano de Investimentos do Brasil para o FIP Prezado(a)s, Gostaríamos de agradecer por sua participação e pelas contribuições recebidas no âmbito da consulta

Leia mais

O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes

O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes O selo verde garante que o produto respeita rios e nascentes Secretária executiva do FSC, ONG que gerencia a principal certificação de florestas, diz que o desafio agora é ampliar atuação na Mata Atlântica

Leia mais

AS RESERVAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO ALTERNATIVA PARA A CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E MANUTENÇÃO DA CULTURA CAIÇARA.

AS RESERVAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO ALTERNATIVA PARA A CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E MANUTENÇÃO DA CULTURA CAIÇARA. AS RESERVAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO ALTERNATIVA PARA A CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E MANUTENÇÃO DA CULTURA CAIÇARA. Ana Carolina de Campos Honora 1 Presentes na região costeira dos Estados

Leia mais

Levantamento Qualitativo e Quantitativo

Levantamento Qualitativo e Quantitativo Estabelecer ações conjuntas no sentido de enfrentar os desafios e potencializar as muitas oportunidades existentes para o desenvolvimento do setor artesanal, gerando oportunidades de trabalho e renda,

Leia mais

ICMS ECOLÓGICO, A OPORTUNIDADE DO FINANCIAMENTO DA GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL NO BRASIL

ICMS ECOLÓGICO, A OPORTUNIDADE DO FINANCIAMENTO DA GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL NO BRASIL ICMS ECOLÓGICO, A OPORTUNIDADE DO FINANCIAMENTO DA GESTÃO AMBIENTAL MUNICIPAL NO BRASIL Wilson Loureiro 1 O ICMS Ecológico é um mecanismo que possibilita aos municípios acessarem recursos financeiros do

Leia mais

EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA. Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2

EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA. Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2 37 EXTINÇÃO DA FAUNA BRASILEIRA Djenicer Alves Guilherme 1, Douglas Luiz 2 Resumo: Com a urbanização, o tráfico nacional e internacional de espécies e exploração dos recursos naturais de maneira mal planejada

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO PROJETO GEO CIDADES

APRESENTAÇÃO DO PROJETO GEO CIDADES 1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO GEO CIDADES O Global Environment Outlook (GEO) é um projeto iniciado em 1995 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para avaliar o estado do meio ambiente

Leia mais

SÍNTESE JUINA. Meio Ambiente

SÍNTESE JUINA. Meio Ambiente SÍNTESE JUINA Aperfeiçoar mecanismos controle ambiental Meio Ambiente Instalação de viveiros de distribuição de mudas para o reflorestamento e matas ciliares Ampliar aceso aos programas de crédito de Capacitar

Leia mais

Isto posto, colocamos então as seguintes reivindicações:

Isto posto, colocamos então as seguintes reivindicações: A sociedade civil, devidamente representada pelas suas organizações sociais não governamentais e seus representantes atuantes na luta pela preservação dos recursos naturais em especial a água, os rios

Leia mais

A INSTITUIÇÃO TESOURO ESTADUAL EM TEMPO DE AMEAÇAS ÀS FINANÇAS CAPIXABAS*

A INSTITUIÇÃO TESOURO ESTADUAL EM TEMPO DE AMEAÇAS ÀS FINANÇAS CAPIXABAS* A INSTITUIÇÃO TESOURO ESTADUAL EM TEMPO DE AMEAÇAS ÀS FINANÇAS CAPIXABAS* Marcos Bragatto O sucesso da gestão de qualquer instituição se fundamenta na eficiência do desempenho do tripé métodos, meios e

Leia mais

Plataforma Ambiental para o Brasil

Plataforma Ambiental para o Brasil Histórico 1989 - Plataforma Ambiental Mínima para Candidatos à Presidência 1990 - Plataforma Ambiental Mínima para os Candidatos ao Governo do Estado de São Paulo 1998 - Plataforma Ambiental Mínima para

Leia mais

Texto da Dibap p/ Intranet

Texto da Dibap p/ Intranet Texto da Dibap p/ Intranet DIBAP A Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas tem como missão: empreender ações para a conservação da biodiversidade fluminense, administrar as unidades de conservação

Leia mais

Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Laurent Micol & Sérgio Guimarães (ICV) Resumo

Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Laurent Micol & Sérgio Guimarães (ICV) Resumo Setembro e Outubro de 2007 Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Laurent Micol & Sérgio Guimarães (ICV) Estado de Mato Grosso Resumo O desmatamento em setembro e outubro de 2007 em Mato grosso

Leia mais

Atlas ambiental do município de Itanhaém 2012. Capítulo 6 - Conservação ambiental

Atlas ambiental do município de Itanhaém 2012. Capítulo 6 - Conservação ambiental Capítulo 6 - Conservação ambiental 71 72 6.1 Unidades de Conservação As Unidades de Conservação da Natureza (UCs) constituem espaços territoriais e mari- 46 55' 46 50' 46 45' nhos detentores de atributos

Leia mais

ESPELHO DE EMENDAS DE ACRÉSCIMO DE META

ESPELHO DE EMENDAS DE ACRÉSCIMO DE META SISTEMA DE ELABORAÇÃO DE S ÀS LEIS ORÇAMENTÁRIAS Página: 240 de 2619 ESPELHO DE S DE ACRÉSCIMO DE META 1 DESAFIO 7 Reduzir as desigualdades regionais e intra-regionais com integração das múltiplas escalas

Leia mais

21. Em 7 anos, mais famílias assentadas do que em 3 décadas

21. Em 7 anos, mais famílias assentadas do que em 3 décadas 21. Em 7 anos, mais famílias assentadas do que em 3 décadas O Brasil está realizando a maior reforma agrária do mundo. A pesada herança de séculos de um Brasil latifundiário passou a mudar, em 1995, a

Leia mais

Antonio Carlos Lago Analista Ambiental - IBAMA

Antonio Carlos Lago Analista Ambiental - IBAMA 3º Seminário de Comunicação Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável P A L E S T R A COMUNICAÇÃO PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL Antonio Carlos Lago Analista Ambiental - IBAMA Relações Públicas P e Jornalista

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Guia Rápido O que há de novo no SIG?

SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Guia Rápido O que há de novo no SIG? SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Guia Rápido O que há de novo no SIG? 1. APRESENTAÇÃO Sob a perspectiva de que os processos de monitoramento e avaliação permitem tomar decisões políticas pertinentes para

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

APPA Associação de Proteção e Preservação Ambiental de Araras A natureza, quando agredida, não se defende; porém,ela se vinga.

APPA Associação de Proteção e Preservação Ambiental de Araras A natureza, quando agredida, não se defende; porém,ela se vinga. O desmatamento, ao longo dos anos, no município de Araras, contribuiu para a redução no suprimento de água potável, devido à formação geológica local, que resulta nos aqüíferos do grupo Passa Dois e Basalto

Leia mais

VISÃO DA COMUNIDADE CARENTE A RESPEITO DA CRIAÇÃO DE UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO, NO MUNICÍPIO DE MIGUEL PEREIRA, RJ Mattos C.F.

VISÃO DA COMUNIDADE CARENTE A RESPEITO DA CRIAÇÃO DE UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO, NO MUNICÍPIO DE MIGUEL PEREIRA, RJ Mattos C.F. VISÃO DA COMUNIDADE CARENTE A RESPEITO DA CRIAÇÃO DE UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO, NO MUNICÍPIO DE MIGUEL PEREIRA, RJ Mattos C.F. Junior¹ A relação da comunidade com o meio-ambiente é uma das mais importantes

Leia mais

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO RA: 31.918

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO RA: 31.918 1 ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO RA: 31.918 A REGIÃO TURÍSTICA DO ALTO CAFEZAL: DISCUSSÕES SOBRE AS POTENCIALIDADES DA PRÁTICA

Leia mais

À UNIDADE REGIONAL COLEGIADA RIO DAS VELHAS DO CONSELHO DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS URC COPAM RIO DAS VELHAS

À UNIDADE REGIONAL COLEGIADA RIO DAS VELHAS DO CONSELHO DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS URC COPAM RIO DAS VELHAS À UNIDADE REGIONAL COLEGIADA RIO DAS VELHAS DO CONSELHO DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS URC COPAM RIO DAS VELHAS Processo Administrativo COPAM n.º: 00095/1998/010/2012 DNPM 930.787/1998 Empreendimento:

Leia mais

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES Introdução Paulo Speller 1 Nos anos recentes, diversos países vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação

Leia mais

ADILTON DOMINGOS SACHETTI. 19 de agosto de 2009

ADILTON DOMINGOS SACHETTI. 19 de agosto de 2009 ADILTON DOMINGOS SACHETTI 19 de agosto de 2009 Programa Mato-Grossense de Regularizaçã ção o Ambiental Rural MT-LEGAL O que é o Licenciamento Ambiental Atual É o Instrumento da Política Nacional do Meio

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

ABSTRACT. Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai

ABSTRACT. Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai ABSTRACT Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai No Paraguai, o associativismo se origina de práticas seculares de sua população original: os guaranis. Para eles, a organização

Leia mais

2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES Instituto Lojas Renner Instituto Lojas Renner Inserção de mulheres no mercado de trabalho, desenvolvimento da comunidade e formação de jovens fazem parte da história do Instituto.

Leia mais