ANAIS A GESTÃO DE SUPRIMENTOS PELA IMPLANTAÇÃO DE LOJAS IN-HOUSE - PARCERIA COM FORNECEDORES DE MATERIAIS INDIRETOS DE PRODUÇÃO: O CASO DA BRASKEM

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANAIS A GESTÃO DE SUPRIMENTOS PELA IMPLANTAÇÃO DE LOJAS IN-HOUSE - PARCERIA COM FORNECEDORES DE MATERIAIS INDIRETOS DE PRODUÇÃO: O CASO DA BRASKEM"

Transcrição

1 A GESTÃO DE SUPRIMENTOS PELA IMPLANTAÇÃO DE LOJAS IN-HOUSE - PARCERIA COM FORNECEDORES DE MATERIAIS INDIRETOS DE PRODUÇÃO: O CASO DA BRASKEM LÉO TADEU ROBLES ( leotadeurobles@uol.com.br, leotrobles@unisantos.br ) UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS HENRIQUE MOURA ROBLES ( henrique.robles@braskem.com.br, henriquerobles@yahoo.com ) BRASKEM S/A Resumo As estratégias da gestão de suprimentos de Materiais Indiretos de Produção (MIPs) objetivam a redução de custos e melhorias dos níveis de serviço. No entanto, da posição reativa e focalizada na redução de despesas, empresas têm adotado novas formas de relacionamento com fornecedores dessas cadeias de suprimento. A partir da caracterização estratégica dos MIPs pela Braskem S/A., analisou-se as relações de parceria estabelecidas, concluindo-se pela conveniência da implantação de Lojas In-house, que, propiciam reduções de custos para a empresa e para seus fornecedores o acesso outras empresas localizadas junto ao seu sítio, numa relação de conveniência mútua. Palavras chaves: Suprimentos de Materiais Indiretos; Parcerias; Lojas in-house; Integração Logística 1. Introdução A gestão de Materiais Indiretos de Produção (MIPs) tem se apresentado como fonte de reduções de custo para as empresas industriais, ao mesmo tempo em que ao se implantar novas formas de relacionamento com fornecedores, melhora-se o nível de serviço ao encontro dos objetivos empresariais de competitividade num mercado concorrencial e de agregação de valor aos clientes e aos acionistas. A abordagem de administração de cadeias de suprimento é estendida à gestão de MIPs faz com que compradores e fornecedores alterem suas formas de relacionamento tendo em vista a complexidade do suprimento desses materiais no que diz respeito à criticidade que podem ter às atividades operacionais, sua ampla diversidade e representatividade nas despesas administrativas de compras. Em termos relativos, os dispêndios com esses itens podem não se mostrar significativos quando comparados ao valor dos materiais produtivos, mas, sem dúvida em valores absolutos mostram relevantes como itens de despesas e pelo impacto que representam nas despesas administrativas de compras e suprimentos. Assim, tendo em vista atender o objetivo de se analisar essas novas formas de relacionamento e as parcerias que se apresentam entre fornecedores e compradores adotou-se a metodologia do estudo do caso da Braskem S/A., principal empresa petroquímica da América Latina e de 1/15

2 sua estratégia de gestão do suprimento de MIPs com base na sua categorização a partir das dimensões de criticidade para as operações e volume despendido. A tipologia adotada implica em formas de relacionamento, entre as quais se apresenta o modelo das Lojas In-house (LIH) em que fornecedores homologados são incentivados a se instalarem junto aos sítios industriais da Braskem, mais especificamente, os de Camaçari BA, Triunfo RS, Maceió e Marechal Deodoro AL. As LIHs se apresentam como uma forma de parceria em que a Braskem assegura níveis e custos de fornecimento adequados e os fornecedores têm acesso a compras de volume significativo e ainda a possibilidade de se relacionar comercialmente com outras empresas localizadas junto às unidades produtivas da Braskem. A empresa informou a existência de cerca de 20 fornecedores, correspondendo ao atendimento de mais de itens. O estudo conclui pela abordagem estratégica do suprimento de MIPs,a qual, no caso estudado, passa necessariamente pela consideração de suas cadeias de suprimento e pelo estabelecimento de relações de parceria. No entanto, há que se ressaltar que essa relação se apresenta pelo porte da Braskem como empresa contratante, a exemplo do que se constata na instalação dos condomínios industriais ou consórcios modulares na indústria automobilística. Uma das recomendações que se infere da análise é a conveniência de se estender a abordagem às empresas contratadas de modo a se identificar sua percepção com relação ao modelo das LIHs. Há que se considerar também a limitação do método do estudo de caso que impossibilita a generalização dos resultados obtidos a outras empresas do setor ou outros setores empresariais. 2. Objetivos O estudo tem como objetivo principal analisar a gestão de materiais indiretos de produção (MIP) e o estabelecimento de relações de parceira entre compradores e fornecedores, especificamente, a partir do estudo de caso das unidades industriais da Braskem localizadas nos Pólo Industrial de Camaçari - BA, Triunfo - RS e Maceió - AL. Além disso, tem-se como objetivos específicos determinar-se a importância dos suprimentos de materiais indiretos e no contexto da integração logística e da Administração de Cadeias de Suprimento (ACS) e apresentar-se uma tipologia de categorização dos MIPs tendo em vista sua criticidade e consumo. Assim como, pretende-se verificar a contribuição da iniciativa de implantação de lojas in-house no atendimento dos objetivos de melhoria do nível de serviço oferecido pelos fornecedores desse tipo de material com a redução do custo total logístico para as partes envolvidas. 3. Metodologia O estudo pode ser considerado de natureza exploratória pela contemporaneidade do fenômeno estudado e pela relativamente escassa abordagem acadêmica do tema específico. O período de realização da pesquisa de campo foi de três meses (setembro a novembro de 2008), sendo entrevistas realizadas com duração média de uma a três horas, em função do interesse e disponibilidade de tempo do entrevistado, num total de cerca de 30 horas de pesquisa de campo. Optou-se por não se gravar as entrevistas para não inibir os respondentes, da mesma forma, os pesquisadores asseguraram o uso essencialmente acadêmico das informações levantadas. O método do estudo de caso foi adotado como técnica para obtenção e organização de dados, com uso de evidências qualitativas e quantitativas com o propósito de investigar um fenômeno contemporâneo dentro do seu contexto real, no qual os limites entre o fenômeno e o 2/15

3 contexto não são claramente percebidos, pelo uso de fontes múltiplas de evidência: entrevistas, arquivos, documentos, observações, etc.. YIN, 2001 Nesse mesmo enfoque, Yin (2001) discorda da simples qualificação do estudo de caso como método qualitativo. Segundo o autor, estudos de caso podem ser feitos pelo uso de evidências qualitativas. Eisenhardt (1989) chega mesmo a afirmar que o uso simultâneo de dados quantitativos e qualitativos, em estudo de caso, acaba gerando um efeito sinérgico, aliando o rigor das evidências quantitativas com o maior nível de detalhe das evidências qualitativas. Yin (2001), adicionalmente, enfatiza que grande parte dos métodos de pesquisa (ou estratégias, segundo sua definição) pode ser usada tanto em nível exploratório quanto em nível descritivo e casual, indo contra o senso comum de que os estudos de caso são adequados à investigação exploratória, surveys são aplicáveis a uma fase descritiva e, experimentos são a única forma de se realizar testes causais. Para comprovar sua afirmação, Yin apresenta estudos de caso com características causais (Allison, 1971 apud Lazzarini 1995, p.18) e descritivas (Whyte, 1943 apud Lazzarini 1995, p. 18), e cita quatro aplicações básicas desse método de pesquisa: Explicar as relações casuais em intervenções na vida real que são muito complexas para os métodos quantitativos; Descrever um contexto da vida real no qual tenha ocorrido alguma intervenção; Ilustrar determinados casos em que intervenções foram efetivadas; Explorar situações nas quais a intervenção avaliada não tenha resultados perfeitamente claros para o pesquisador. Eisenhardt (1989) descreve a construção teórica para estudos de caso apresentando um caminho para a construção teórica para pesquisa de estudo de caso. Esse caminho sintetiza trabalhos prévios nos métodos qualitativos (Miles e Huberman, 1984 apud Eisenhardt, 1989), o desenho da pesquisa de estudo de caso (YIN, 2001) e uma detalhada construção teórica (Glaser e Strauss, 1967 apud Eisenhardt, 1989) e estende o trabalho em áreas tanto como uma especificação prioritária da construção, triangulação de investigadores múltiplos, dentro do caso e com ele. Usos simultâneos de dados quantitativos e qualitativos gerarão um efeito sinérgico, aliando o rigor das evidências quantitativas com o maior nível de detalhe das evidências qualitativas. A fonte básica dos dados, além das entrevistas realizadas se constituiu em relatórios empresariais disponibilizados, assim como, apresentação institucional em seminário especializado. 4. Fundamentação teórica Novas formas de produção, na busca da maximização do valor, do ponto de vista dos clientes, com as operações fluindo em lotes menores puxados pela demanda, têm exigido um reposicionamento da atuação das organizações, tanto no recebimento das matérias-primas e peças, como na disposição de estoques de produtos em processo a serem minimizados, e distribuição dos produtos acabados. Da mesma forma, o foco das empresas para seu negócio central (core business), com a terceirização de atividades consideradas não-essenciais e a exigência de práticas voltadas para a qualidade, tem condicionado o relacionamento com fornecedores para parcerias de fato, como participantes do processo produtivo e tem impactado o suprimento de materiais e a forma de prestação dos serviços de logística. As técnicas do Just in Time (J.I.T.), Círculos de Controle da Qualidade (C.C.Q.), Total Quality Control (T.Q.C.), kaikaku (melhoria pontuais e significativas nos processos produtivos, por exemplo, no lay-out), kaizen (melhorias contínuas no processo), etc. foram 3/15

4 estudadas e introduzidas nas empresas norte-americanas e, em benchmarking, estenderam-se para o mundo todo. O conceito identificado no Japão e adotado pelas empresas no mundo é o da produção enxuta e sua extensão, o da mentalidade enxuta, notabilizados no chamado Toyota Production System. (WOMACK e JONES, 1998) A reestruturação da produção levou as empresas, cada vez mais, a se concentrarem em sua competência essencial (core competence), mudando os critérios de se fazer dentro (integração vertical) e buscar fora (outsourcing), em relação a peças e componentes, seja de materiais diretos como indiretos de produção e mesmo na prestação de serviços logísticos de nas questões de suprimentos e distribuição. Essa estratégia empresarial, sem dúvida, foi facilitada pelo avanço dos sistemas de comunicação e informação que, inclusive no mercado de consumo, no setor varejista, em particular, tem possibilitado avanços significativos na produção e distribuição diretamente ligadas à demanda, transformando radicalmente o relacionamento entre fornecedores e distribuidores. Os avanços do e-commerce constituem-se em exemplos desse fato, principalmente na sua extensão ao marketing industrial (Business to Business B2B). No Brasil, as empresas vêm se estruturando nesse sentido para agilizar seus processos de compras e de relacionamento com seus fornecedores. Essa visão dos suprimentos como fator diferencial de competição pelas empresas tem exigido dos fornecedores a reformulação do seu escopo de atividades para um conceito mais abrangente e multidisciplinar, o que, logicamente, influi na sua forma de se relacionar com os clientes, aos quais se ligam em relações de parceria, envolvendo contratos de médio e longo prazo. A abordagem vai ao encontro do conceito de Administração da Cadeia de Suprimentos ACS (Supply Chain Management SCM) e seu reflexo para os fornecedores externos de materiais indiretos de produção são explorados no presente estudo. O presente artigo analisa a aplicação desses conceitos para a gestão de Materiais Indiretos de Produção (MIP), em que a empresa compradora, no caso específico da Braskem, a partir de uma tipologia de classificação dos MIPs, possibilita ao(s) fornecedor(es), a instalação de áreas próprias junto ao site industrial e, no caso analisado, no Complexo Industrial poderem comerciar com outras empresas aí localizadas. Em princípio, se apresenta uma semelhança aos arranjos produtivos mais comuns à indústria automobilística dos condomínios ou consórcios industriais, nos quais fornecedores são estimulados a se localizarem junto à unidade montadora de modo a facilitar a integração logística e produtiva, ao mesmo tempo em que se reduzem custos e tempos de suprimento. Compras, Administração de Materiais e a Administração de Materiais Indiretos de Produção A atividade de Compras (Procurement) se apresenta como estratégica para as organizações. Uma das referências básicas no campo do planejamento estratégico é a de Porter, 1998 que em sua proposição da ferramenta da Cadeia de Valor a destaca entre as atividades de apoio, que interagem com as atividades-fim para que o valor aos clientes flua através dessas atividades i. A atividade de Compras diz respeito à aquisição de materiais e serviços para apoio à produção e/ou prestação de serviços e tem como focos principais a prospecção, identificação e homologação de fornecedores; a condução dos processos de licitação e aquisição; o estabelecimento de contratos de fornecimento e a integração com as áreas produtivas de forma a assegurar tempos de entrega, adequação de custos e qualidade dos fornecimentos, assim como sua continuidade. 4/15

5 A Figura 1 apresenta o processo usual de suprimentos de materiais dividido em nove fases básicas, conforme apresentado por Barry et al., 1996, o qual se referencia ao ambiente da organização no gerenciamento da atividade. Figura 1: Passos Básicos do Processo de Suprimentos de Materiais Especificação dos Materiais Qualificação de Fornecedores Negociação, Termos e Condições Seleção de Fornecedores Requisição de Materiais Colocação de Pedidos Recebimento Inspeção Auditoria de Notas Fiscais Controle de Inventários Acumulação de Experiências Fonte: Adaptado de Barry et al., 1996 O Quadro 1 apresenta os aspectos básicos do suprimento de materiais na visão de seu papel no processo produtivo, nos princípios básicos da atividade de suprimentos e nos resultados que um processo de suprimento deve buscar, conforme apresentam Barry et al, Uma classificação básica de materiais é sua separação em Materiais Diretos ou produtivos, ou seja, aqueles que se agregam ao produto final e Materiais Indiretos, também denominados de não produtivos ou auxiliares, aqueles que não se agregam ao produto final. MARTINS e ALT, A administração de materiais indiretos de produção (MIP) tem sido abordada na literatura acadêmica como parte da atividade de compras e de forma acessória como componente da administração de materiais. É comum se constatar um tratamento parcial à gestão desses materiais, em geral, considerados no âmbito da tipologia de materiais de demanda independente, restringindo-se a abordagem à caracterização de ferramentas básicas, tais como Curva ABC; Lote Econômico de Compra; e outras. (Moreira, 1993; Martins e Alt, 2000; Merli, 1998; Contador, 1997). No entanto, os Materiais Indiretos de Produção, caracterizados na literatura anglo-saxônica no grupo de suprimentos denominado Maintenance, Repair & Operating (MRO) podem ser considerados integrantes de um grupo de suprimentos de abordagem menos sistematizada e mais problemática para as áreas de compras (Barry et al., 1996). Embora, o suprimento de MIP não represente relativamente parte significativa dos dispêndios das empresas com materiais e serviços, o custo da falta desses materiais, geralmente representado por interrupções de produção, atraso em projetos de investimento e ruptura em ciclos de manutenção preventiva, pode significar um valor alto de despesas. Materiais indiretos de produção se referem aos materiais utilizados nos processos produtivos, mas que não são incorporados aos produtos, incluindo-se itens consumíveis (materiais de limpeza, de laboratório ou suprimentos para escritórios); equipamentos industriais (compressores, bombas, válvulas, etc.); materiais para manutenção das plantas (juntas, 5/15

6 retentores, lubrificantes, ferramentas para reparação, etc.); computadores e acessórios (materiais de impressão, papel, etc.), móveis, etc. Estima-se que esses itens correspondam a 85% a 95% do cadastro de materiais em empresas industriais ii e sua diversidade e importância para os processos produtivos têm feito com que sua administração deixe de se restringir a técnicas de controle de custo para incorporar estratégias que assegurem níveis de serviço e atendam às metas de menor custo total no seu suprimento. Quadro 1 Administração de Materiais Indiretos de Produção na Gestão de Suprimentos Informações Iniciais Atividades Básicas Resultados Esperados Especificação dos Atenção ao impacto do MIP Tempo de entrega itens Padronização Efetividade de custo Fontes de suprimento Procedimentos de avaliação dos Continuidade de aceitáveis fornecedores suprimentos Termos e condições Entendimento amplo da Qualidade aceitável de suprimento capacitação Assistência pós-venda favoráveis Percepção positiva da compra Preços aceitáveis na empresa Produtos estendidos Acesso do usuário aos dados de compra Sistema efetivo de troca de informações com o fornecedor (P.ex.: EDI) Interfaces com outros sistemas da empresa (Inventário e contabilidade) Compras conhece o item Acesso ao know-how do fornecedor Atenção aos custos de transação Avaliação do desempenho do fornecedor Fornecedor provê informações precisas Intercâmbio dos dados necessários Gestão de suprimentos evolui para esforço de equipe Fonte: Adaptado de Barry et al., 1996 Administração de Materiais e Supply Chain Management A Administração de Materiais, em geral, é estudada no contexto da Administração da Produção, principalmente no que se refere à Administração de Estoques, sendo que tem se apresentado mudanças significativas em sua abordagem, notadamente, pela sua consideração no âmbito da Administração de Cadeias de Suprimento (Supply Chain Management). 6/15

7 Ross, 1998 apresenta o conceito de Administração da Cadeia de Suprimentos, segundo três dinâmicas estreitamente relacionadas, quais sejam: "uma técnica de gerenciamento de operações que capacita as empresas a se mover além de simplesmente integrar as atividades logísticas, para a otimização integral das funções empresariais marketing, produção, finanças e logística de modo a se tornarem estreitamente integradas para formar a base de um sistema único de negócios; método de gerenciamento de canais que busca estender o conceito de logística integrada para o desempenho de atividades logísticas complementares pelos fornecedores no lado dos insumos e pelos clientes no lado dos produtos ao longo da cadeia de suprimentos ( pipeline ); a ACS representa uma abordagem totalmente nova e, talvez, a estratégia atual mais poderosa para alavancar significativamente capacidades e capacitações para inovações potencializadas, quando empresas individuais componentes de um sistema de cadeia de suprimentos se fundem numa entidade competitiva única". ROSS, E o autor define ACS como segue: "A Administração da Cadeia de Suprimentos constitui-se numa filosofia gerencial em evolução, que busca unificar num sistema de suprimentos altamente competitivo e agregador de benefícios aos clientes, as competências e recursos produtivos coletivos das funções administrativas encontradas tanto na empresa como fora dela, nos seus parceiros de negócios aliados localizados ao longo da interseção dos canais de suprimentos, focando o desenvolvimento de soluções inovadoras e a sincronização dos fluxos de produtos, serviços e de informações de mercado para criar fontes individualizadas e únicas de valor para os clientes". ROSS, A adoção do conceito de Logística Integrada ou ACS vem se constituindo numa das maneiras pelas quais as empresas estrategicamente se posicionam além de suas fronteiras ou do relacionamento direto com seus fornecedores e distribuidores de primeiro nível, encarando a extensão inteira de suas cadeias de valor e suprimentos. Outro fator importante a considerar é a ACS incorporada aos modernos sistemas de gestão integrados, os quais, com origem no controle de suprimentos e materiais, vêm se estendendo a todos subsistemas empresariais de informação e de gestão, de forma a possibilitar um controle efetivo das ações empresariais, a padronização e racionalização de procedimentos. Esses sistemas de informação e gestão empresarial de implantação complexa, muitas vezes demorada, utilizam o conceito de ACS na extensão do ambiente externo empresarial, tanto de fornecedores como de compradores, ou conforme visão de importante empresa de consultoria internacional: "Administração da Cadeia de Suprimentos se constitui num processo alinhado ("end-to-end") numa empresa que coordena o gerenciamento de fluxos de materiais, informação, recursos financeiros e trabalho desde o fornecedor do fornecedor até o cliente de seu cliente e de volta. Ela cobre todos os canais e agentes da Cadeia de Suprimentos". (Ernst & Young, 1999:2) 7/15

8 A Figura 2 apresenta um modelo global para o processo de Administração da Cadeia de Suprimentos adotado pela consultora em que são destacados os componentes básicos desse processos, suas atividades e os fluxos da ACS, quais sejam os fluxos de materiais/produtos, o de informações e o financeiro e o de outros processos de apoio, em geral sistemas de processamento, controle e comunicação de informações gerenciais. É interessante a categorização das atividades em grupos referentes aos processos empresariais principais, ou seja: Planejar, Comprar, Fabricar, Movimentar, Vender e Desenvolver (novos produtos). Figura 2: Modelo do processo global da administração da cadeia de suprimentos F O R N E C Gerenciamento de Compras & Fornecedores Transporte Informação Materiais/Produtos Produção Operações Planejamento & Previsão Dinheiro Outros Processos de Apoio Distribuição Gerenciamento de Pedidos Valor/Serviço ao Cliente C L I E N T E S (Mover) Transporte (Comprar) Gerenciamento de Compras e Fornecs. (Fabricar) Produção/ Operação (Mover) Distribuição (Planejar) Planejamento & Previsão (Vender) Gerenciamento de Pedidos (Vender) Valor/Serviço ao Cliente Alocação de Inventário Concorrência Global Planejamento e Gerenciamento do Gerenciamento de Programação da Transporte Inbound Entrega Outbound Fornecedores Planejamento e Produção Avaliação Administração de Planejamento e de Transportadores Compras/Materiais e Otimização da Gerenciamento Introdução Capacidade Inter-Instalações e Outbound e Desenvolvimento Produto Planejamento da Distribuição Gerenciamento do Inventário Gerenciamento da Armazenagem Metas e Políticas Globais da Cadeia de Suprimentos Planejamento e Gerenciamento da Demanda/Oferta Políticas e Padrões de Inventários Entrada de Pedidos Processamento de Pedidos Atendimento de Pedidos Processamento de Devoluções Gerenciamento de Serviços Pós-venda e Peças de Reposição Políticas de Serviço aos Clientes Fonte: Adaptado de The Supply Chain Advantage: Driving Vision to Value. E. & Y., Deve-se ressaltar, entretanto, que a implantação do modelo de administração das cadeias de suprimento e, por conseqüência, do relacionamento estreito entre fornecedores e clientes no mercado industrial, tem se dado de forma mandatória, ou seja, uma empresa com amplo poder de negociação exige de seus fornecedores ou clientes um comportamento e adequação ao seu novo modo de gestão e produção. Assim, ao lado da racionalidade estratégica, existe uma condição negocial que as empresas devem atender e as parcerias estratégicas podem se apresentar como meio de se buscar um modo eficiente de relacionamento, por exemplo, no compartilhamento de riscos e resultados. É, precisamente, essa questão que o presente estudo aborda a partir da consideração de modelos de parcerias e alianças estratégicas logísticas e do estudo de caso da Braskem em seus sítios industriais localizados em Camaçari BA, Triunfo RS e Maceió AL. O modelo de parcerias e as alianças logísticas estratégicas As características dos suprimentos, a recenticidade de novas formas de relacionamento (terceirização) e o processo de adequação mútua entre empresas contratantes e fornecedores indicam a conveniência do estabelecimento de formas diferenciadas de relacionamento entre as empresas. Uma dessas formas seria a do estabelecimento de parcerias, ou na sua forma mais avançada, de alianças estratégicas. 8/15

9 Kanter (1994) apresenta uma abordagem mais pessoal das alianças, denominando vantagem colaborativa a qualidade de uma empresa em ser um bom parceiro e aponta alianças como "sistemas vivos que evoluem progressivamente para a realização de suas possibilidades". A autora estabelece uma analogia para as alianças estratégicas direta com os relacionamentos humanos formais e informais. Com a aliança, passam a conviver culturas empresariais diferenciadas e, necessariamente, a existir a interdependência de desempenhos. Por exemplo, a falta de peças e materiais pode prejudicar as operações, por exemplo, numa linha de montagem e multas contratuais podem inviabilizar o fornecedor. Assim, as empresas contratantes nas suas diversas áreas têm de aprender a lidar com parceiros fornecedores de forma diferenciada do usual, sem abrir mão das exigências de desempenho, custo, mas incorporando o sentimento da interdependência e de que as alianças devem ser concebidas e implementadas para durar. O caso estudado e descrito a seguir apresenta formas de gestão de MIPs em que a partir de sua categorização estratégica apresenta modelo de relacionamento da empresa com fornecedores e formas de compartilhamento de resultados, inclusive com a disponibilização de local para instalações, mais especificamente Lojas In-house (LIH). 5. O caso da Braskem S/A. A Braskem, empresa de capital brasileiro, é a maior indústria petroquímica da América Latina e a terceira maior das Américas, atuando de forma integrada na primeira e segunda geração da cadeia petroquímica em 19 unidades industriais. Em 2007, apresentou uma receita bruta da ordem de R$ 23,8 bilhões e exportações atingindo US$ 2.3 bilhões e um total de efetivo de pessoal de cerca de colaboradores. A empresa produz petroquímicos básicos em duas unidades industriais localizadas em Camaçari BA e Triunfo RS, com capacidade total de produção de 2 milhões de toneladas anuais de eteno, propeno e butadieno. Na segunda geração, a empresa produz 1,3 milhões de toneladas anuais de polietileno (PE), 1,1 milhões de toneladas anuais de polipropileno (PP) e 500 mil toneladas anuais de PVC nas suas unidades industriais de Camaçari BA, Triunfo RS, Maceió e Marechal Deodoro AL, Paulínia e São Paulo SP. Além disso, a empresa possui seis terminais de distribuição nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil e garante presença global com escritórios comerciais na Argentina, Venezuela, Holanda e Estados Unidos. Em uma indústria de capital intensivo e produção contínua como a Braskem, a gestão estratégica de materiais indiretos de produção (MIP) é crucial para a manutenção de altos níveis de produção e utilização de capacidade de suas unidades industriais. O principal objetivo da gestão estratégica de MIP é o balanceamento entre o nível de serviço prestado às unidades industriais (confiabilidade e disponibilidade de materiais) e redução do custo total dos materiais adquiridos. A gestão estratégica de materiais indiretos da Braskem baseia-se em três pilares para atingir seus objetivos: Otimização de estoques: A demanda por materiais indiretos de produção (MIPs), ao contrário do que ocorre com materiais produtivos, é derivada em grande parte do planejamento de manutenções preventivas baseadas no ciclo de vida dos equipamentos e materiais empregados, mas também sofre a influência de eventos não planejados. Dessa forma, a gestão de estoque de MIP deve basear-se não somente em modelos de modelagem estatística que projetam a demanda futura 9/15

10 com base em dados históricos, mas também em informações técnicas de criticidade e confiabilidade de equipamentos. É vital a manutenção de níveis adequados em estoque de sobressalentes estratégicos, tanto pela criticidade de operação como pela dificuldade de obtenção. Em um setor em que a concorrência exige competitividade de custos, a necessidade de redução de valores imobilizados em estoque de MIP sem redução de nível de serviço às unidades industriais é um dos principais motivadores da adoção de modelos de fornecimento como lojas in-house; Redução dos custos de transação ( custo de comprar ): Outra característica que difere a demanda por MIP da demanda por materiais produtivos é a grande diversidade e especificidade de materiais (Stock Keeping Unit SKU) e o baixo valor unitário da sua grande maioria. Em função do grande volume de solicitações de compra, adotam-se diversas estratégias para redução do custo transacional da função de Compras, principalmente envolvendo iniciativas de e-commerce e estabelecimento de parcerias de longo prazo com fornecedores; Gestão do relacionamento com fornecedores: Iniciativas de aproximação técnica entre fornecedores e usuários de materiais de MIP geram resultados como identificação de materiais substitutos ou alternativos que podem garantir reduções tanto no seu custo como no de manutenção, com o aumento do tempo médio entre falhas ou na produtividade de equipamentos. Para garantir disponibilidade e continuidade de fornecimento, também se adota estratégias de monitoramento da saúde financeira, atendimento a requisitos legais e responsabilidade social e ambiental dos fornecedores parceiros. A Braskem desenvolveu sua abordagem estratégica para a gestão de MIPs tendo como base sua categorização referenciada a duas dimensões, quais sejam, Criticidade para operação e Nível de Consumo, medido pela sua quantidade multiplicada pelo custo unitário. O Gráfico 1 resume a visão estratégica de fornecimento nas categorias de Compra Técnica; Delegação; Aliança Estratégica e Lojas In-house (LIH), as quais são descritas a seguir, com base nos respectivos quadrantes.. Quadrante I Compras Técnicas/Estoque Estratégico Os materiais enquadrados no Quadrante I têm como característica alta criticidade para a operação das unidades industriais e baixo consumo. Geralmente, são sobressalentes estratégicos dos equipamentos e têm ciclo de consumo superior a dois anos. Devido a sua criticidade, entretanto, são recomendados para formação de estoque estratégico. Para esses materiais é adotada a estratégia de compras técnicas, seja para que o comprador atue como mediador na discussão de especificação ou desenho técnico entre o fornecedor e o usuário do material, ou possa agregar ganho de negociação devido ao maior valor unitário desse tipo de material. Quadrante II Aliança Estratégica A disponibilidade e continuidade de fornecimento de materiais de alta criticidade e alto consumo são garantidas pelo estabelecimento de alianças estratégicas de longo prazo com fornecedores parceiros. As alianças estratégicas definem os preços a serem praticados para os materiais envolvidos na parceria, os serviços de monitoramento de qualidade e produtividade dos materiais fornecidos e assistência técnica na montagem, 10/15

11 instalação e operação, além de estabelecer acordos de nível de serviço entre as partes, que podem compreender o ciclo de vida dos materiais fornecidos, produtividade, redução de custos com consumo de energia ou utilização de consumíveis, etc. Quadrante III Delegação/Outsourcing Para materiais de baixa ou nenhuma criticidade para a continuidade operacional das unidades industriais, a necessidade de redução do custo transacional da atividade de compras é a base dos modelos de compras. O processo desse tipo de compra, devido à baixa criticidade e baixo valor, pode ser delegado para as áreas solicitantes através de ferramentas de e-commerce, procedimentos documentados e monitoramento e controle realizado por Compras. Ferramentas de e-commerce também são adotadas para o modelo de outsourcing desses processos, realizado de maneira controlada dentro de parâmetros estabelecidos (homologação de fornecedores, estratégias de aprovação, valores de compra) por uma empresa parceira. Empresas especializadas nesse tipo de compra têm a capacidade de consolidar volumes de compras de diversas empresas clientes e conseguir melhor alavancagem de negociação do que conseguiria qualquer uma das empresas individualmente. Gráfico 1: Estratégias para modelo de fornecimento Criticidade para Operação COMPRA TÉCNICA ESTOQUE ESTRATÉGICO DELEGAÇÃO OUTSOURCING ALIANÇA ESTRATÉGICA LOJAS IN-HOUSE (LIH) Consumo Quadrante IV Lojas in-house (LIH) Para materiais de baixa criticidade e alto consumo, o modelo de fornecimento adotado são as Lojas in-house (LIH). O modelo de LIH consiste do estabelecimento de lojas dos fornecedores dentro ou próximas às unidades industriais da Braskem, com estoque disponível para atendimento imediato às necessidades de materiais. O modelo foi 11/15

12 implantado na Braskem em 2004 e atualmente conta com 20 fornecedores e mais de itens diferentes atendidos por esse modelo nas unidades industriais de Camaçari BA, Triunfo RS, Maceió e Marechal Deodoro AL. O atendimento por meio das LIH é realizado pelo fornecedor parceiro em até 4 horas após o registro da requisição de compra no sistema ERP (Enterprise Resource Planning) da Braskem. Através de uma solução de e-commerce, o fornecedor visualiza a requisição de compra- RC (descrição do material, preço pré-acordado, quantidades e local de entrega) no Portal de Fornecedores da Braskem. Os materiais referentes às requisições são entregues diretamente aos usuários nos locais designados dentro das unidades industriais ou podem ser retirados diretamente na loja in-house. A cada 10 dias, o fornecedor realiza o faturamento consolidado de todos os atendimentos realizados no período, evitando o processamento de um grande volume de notas fiscais para cada entrega. A Figura 3 resume esse procedimento padrão Figura 3. Procedimento LIH passo a passo Usuário emite RC no SAP Fornecedor acessa Portal Braskem Usuário recebe Material em mãos Usuário confirma recebimento Fornecedor fatura o pedido Note-se a integração entre os sistemas gerenciais da Braskem e a relação com fornecedores ao encontro da diretriz da empresa de operar com uma plataforma única de integração de sistemas gerenciais. Nas entrevistas realizadas foram constatados os seguintes pontos referentes ao planejamento da implantação das lojas in-house na Braskem: Identificação dos materiais: Somente devem ser atendidos pelo modelo LIH os materiais que se enquadrem nas condições de baixa criticidade e alto consumo, tanto em quantidade como em repetição. O modelo LIH não se trata de uma iniciativa de simples transferência de estoque para o fornecedor parceiro, pois visa que o fornecedor tenha giro de materiais e fluxo de caixa para ter a capacidade de manter os estoques definidos sem ruptura no atendimento à Braskem; Definição dos níveis de estoque: Com base no histórico de consumo (quantidade e repetição), é sugerido um nível de estoque a ser mantido pelo fornecedor parceiro. Uma vez que as lojas in-house têm autonomia para atender outras empresas da região além da Braskem, cabe ao fornecedor parceiro a determinação de sua política de estoque; Seleção de parceiros: Devem ser identificados e selecionados para o processo de LIH parceiros que possuam princípios e valores semelhantes aos da Braskem, capacidade de 12/15

13 atendimento de uma grande diversidade de itens e manutenção dos estoques definidos e competitividade de custos. Gestão da mudança: No processo de implantação, o impacto na mudança da forma de atendimento às unidades industriais não deve ser subestimado. Os canais de comunicação entre todos os envolvidos no processo devem ser claros e efetivos e o próximo acompanhamento das operações é fundamental. Avaliação dos parceiros: A agilidade de atendimento aos usuários Braskem é determinante, pois se prevê em média duas entregas programadas diárias: manhã e tarde; atendimento 24h para casos de emergência. As avaliações do nível de serviço são permanentes, sendo previstas em contrato, assim como, eventuais penalidades por falha no atendimento. Em 2007, foram realizados atendimentos referentes a SKUs com faturamento básico de fornecedores da ordem de R$ 11,3 milhões. A sistemática do modelo LIH compreende o acompanhamento de prazo de entrega e a solução de problemas operacionais, o que, usualmente, é feito em reuniões bimestrais para acompanhamento do desempenho e uma reunião anual para apresentação dos resultados do ano e realização do pacto do programa para o ano seguinte. A iniciativa, conforme levantado nas entrevistas com executivos da Braskem, tem apresentado como principais benefícios, tanto para a empresa como para os fornecedores parceiros nessa modalidade de atendimento, as seguintes constatações: Redução de custos de estoques, com a pulverização dos estoques entre os fornecedores parceiros selecionados e a gestão dos níveis de estoque realizada por especialistas em cada categoria de material; Redução de custos operacionais com processos de compra (emissão e análise de solicitações de cotação, colocação de pedidos, acompanhamento de entrega e pagamento), processos de almoxarifado (recebimento, inspeção, armazenamento e entrega) e processamento de notas fiscais, pela consolidação de faturamento; Aproximação técnica entre fornecedores e usuários para desenvolvimento de aplicações alternativas e materiais substitutos; Garantia de fornecimento para os parceiros por meio de contratos de longo prazo com conhecimento da demanda, permitindo maior assertividade nas programações de abastecimento de estoques; Possibilidade de desenvolvimento de novos negócios pelo fornecedor parceiro devido à proximidade com outras empresas localizadas no mesmo pólo industrial. 6. Conclusões e Recomendações O estudo realizado permite concluir pela mudança da estratégia de gestão de Materiais Indiretos de Produção (MIPs) pela incorporação de novas formas de relacionamento com fornecedores em que se apresenta uma atuação diferenciada da atividade de Compras que, efetivamente, assume papel de apoio às atividades fim das empresas. Novos arranjos nas cadeias de suprimento foram identificados não só pela integração de sistemas de comunicação, mas também por instalar nos sítios industriais fornecedores de materiais que, no passado, eram encarados mais como problemas do que como fontes de redução de custos e melhoria dos níveis de serviços vitais para o enfrentamento das condições acirradas da concorrência nos setores industriais. 13/15

14 A importância dos MIPs numa empresa industrial se apresenta pela sua criticidade em relação ao processo produtivo (p. ex.: peças e sobressalentes para manutenção de equipamentos), pela sua diversidade e volume de requisições de compras, as quais, embora relativamente não se apresentem significativas, sem dúvida podem representar despesas importantes em termos absolutos. Uma das estratégias analisadas é a da implantação bem sucedida das Lojas inhouse pela Braskem em seus sítios de Camaçari BA, Triunfo RS, Maceió e Marechal Deodoro AL. Note-se que esses arranjos são viabilizados pelo porte da empresa contratante (volume de compras) e pela possibilidade de acesso a outras empresas do Distrito Industrial. No entanto, há que se ressaltar a abordagem restrita ao caso Braskem, o que remete para a conveniência de se estender a pesquisa para as empresas contratadas, de modo a se buscar caracterizar as relações de parceria expostas pela Braskem. Outra limitação se refere basicamente a que a metodologia de estudo de caso impede a generalização dos resultados, tanto para o setor como para outros segmentos industriais, o que remete a oportunidade de extensão do estudo do tema a outras indústrias do setor ou de outros setores. Referências Bibliográficas BARRY, Jack; CAVINATO, Joseph L.; GREEN, Alice e YOUNG, Richard R. A Development Model for Effective MRO Procurement in International Journal of Purchasing and Materials Management, V. 32, n. 3, Summer, BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J.; COOPER, M. B. Gestão logística de cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, CONTADOR, José C. (Coordenador) Gestão de Operações. Fundação Vanzolini. São Paulo: Blucher, EISENHARDT, Kathleen M. Building Theories from Case Study Research. Academy of Management Review Vol. 14, N.4, p ERNST & YOUNG. Supply Chain Advantage: Driving Vision to Value. Folder, U. S. A, KANTER, Rosabeth M. Collaborative Advantage: The Art of Alliances. Harvard Business Review, U. S. A, jul./aug., 1994, pgs LAZZARINI, Sérgio G. Estudos de caso: aplicabilidade e limitações do método para fins de pesquisa. Economia e Empresa, São Paulo, v.2, n.4, p.17-26, out/dez MARTINS, Petrônio G. e ALT, Paulo R. C. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, MERLI, Giorgio. Comarkership A Nova Estratégia para os Suprimentos Rio de Janeiro: Qualitymark, MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira, PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, Competitive Advantage Creating and Sustaining Superior Performance. U. S. A.: Free Press, ROBLES, Léo T.. A prestação de serviços de logística integrada na indústria automotiva no Brasil: em busca de alianças estratégicas logísticas. Tese (Doutorado em Administração). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, FEA- USP: São Paulo, ROSS, David F. Competing through Supply Chain Management Creating Market-Winning 14/15

15 Strategies through Supply Chain Partnerships. U. S. A.: Chapman & Hall, WOMACK, James P., JONES, Daniel T. A Mentalidade Enxuta. Rio de Janeiro: Campus, YIN, Robert K. Estudo de Caso Planejamento e Métodos. Porto Alegre: Bookman, i As atividades de apoio definidas por Porter, 1998 são Infra-estrutura da empresa; Administração de Recursos Humanos; Desenvolvimento de Tecnologia e Compras (Procurement). As atividades fim são as referentes a Logística de Suprimentos (Inbound); Operações; Logística de Distribuição (Outbound); Marketing & Vendas e Serviços. ii Faria, Nivaldo em Acessado em Janeiro de /15

PARCERIAS NA GESTÃO DE SUPRIMENTOS DE MATERIAIS INDIRETOS DE PRODUÇÃO: O CASO DAS LOJAS IN-HOUSE NA BRASKEM

PARCERIAS NA GESTÃO DE SUPRIMENTOS DE MATERIAIS INDIRETOS DE PRODUÇÃO: O CASO DAS LOJAS IN-HOUSE NA BRASKEM XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. PARCERIAS NA GESTÃO DE SUPRIMENTOS DE MATERIAIS INDIRETOS DE PRODUÇÃO: O CASO DAS LOJAS IN-HOUSE NA BRASKEM Henrique Moura Robles (BRASKEM) henrique.moura@braskem.com.br

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec ETEC PAULINO BOTELHO EXTENSÃO EE ESTERINA PLACCO Código: 091.01 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Técnico

Leia mais

Professor: Disciplina:

Professor: Disciplina: Professor: Curso: Esp. Marcos Morais de Sousa marcosmoraisdesousa@gmail.com Sistemas de informação Disciplina: Introdução a SI 19/04 Recursos e Tecnologias dos Sistemas de Informação Turma: 01º semestre

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica Ementários Disciplina: Gestão Estratégica Ementa: Os níveis e tipos de estratégias e sua formulação. O planejamento estratégico e a competitividade empresarial. Métodos de análise estratégica do ambiente

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Maximize o desempenho das suas instalações Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Sua empresa oferece um ambiente de trabalho com instalações eficientes e de qualidade? Como você consegue otimizar

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos ... lembrando Uma cadeia de suprimentos consiste em todas

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

DOW BUSINESS SERVICES Diamond Value Chain Consulting

DOW BUSINESS SERVICES Diamond Value Chain Consulting DOW BUSINESS SERVICES Diamond Value Chain Consulting Soluções personalizadas para acelerar o crescimento do seu negócio Estratégia Operacional Projeto e Otimização de Redes Processos de Integração Eficácia

Leia mais

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 PROSPERE NA NOVA ECONOMIA A SPEKTRUM SUPORTA A EXECUÇÃO DA SUA ESTRATÉGIA Para as empresas que buscam crescimento

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras RP1102 Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras MAPEAMENTO E ANÁLISE DAS PRÁTICAS DE COMPRAS EM MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS NO BRASIL Coordenadores Paulo Tarso

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

CONSULTORIA. Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias

CONSULTORIA. Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias CONSULTORIA Sistema de Gestão ISO 9001 - Lean Esquadrias PADRÃO DE QUALIDADE DESCRIÇÃO ISO 9001 Esse Modelo de Produto de Consultoria tem por objetivo definir e melhorar todos os processos da empresa,

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI

FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI FMC: Alinhando Tradição com Inovação através da Integração de Pessoas e Processos com Soluções de TI Com o crescimento acelerado, uma das mais tradicionais empresas do Brasil em produtos agrícolas precisava

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Pirâmide da Gestão Profª. Kelly Hannel Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Diferentes tipos de SIs que atendem diversos níveis organizacionais Sistemas do nível operacional: dão suporte a gerentes operacionais

Leia mais

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual

Evolução da Disciplina. Logística Empresarial. Aula 1. O Papel dos Sistemas Logísticos. Contextualização. O Mundo Atual Logística Empresarial Evolução da Disciplina Aula 1 Aula 1 O papel da Logística empresarial Aula 2 A flexibilidade e a Resposta Rápida (RR) Operadores logísticos: conceitos e funções Aula 3 Prof. Me. John

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

TOTVS COLABORAÇÃO 2.0 FISCAL powered by NeoGrid

TOTVS COLABORAÇÃO 2.0 FISCAL powered by NeoGrid TOTVS COLABORAÇÃO 2.0 FISCAL powered by NeoGrid Recebimento de NF-e e CT-e Emissão de NF-e, CT-e, MDF-e e NFS-e Integração nativa com o seu ERP Exija a solução que é o melhor investimento para a gestão

Leia mais

Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações

Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações Daniela Ramos Teixeira Para vencer a guerra diária num cenário co-opetivo (competitivo e cooperativo), as empresas

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Marcus Fontes

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Marcus Fontes FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Marcus Fontes AULA PASSADA: GESTÃO DE COMPRAS: PROCESSOS DE FORNECIMENTO UMA REVISÃO

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO. MBA em LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN MANAGEMENT

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO. MBA em LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN MANAGEMENT CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN MANAGEMENT Coordenação Acadêmica: Prof. Jamil Moysés Filho OBJETIVO: Ao final do Curso, o aluno será capaz de: Conhecer

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CÂMPUS CANOAS ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING RENAN ROLIM WALENCZUK Canoas, Agosto de 2014 SUMÁRIO 1 INTODUÇÃO...03 2 ERP (ENTERPRISE

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

Planejamento de Manutenção e Fiscalização de Obras Industriais, Gestão de Materiais, Inventário de Estoques e Bens Patrimoniais.

Planejamento de Manutenção e Fiscalização de Obras Industriais, Gestão de Materiais, Inventário de Estoques e Bens Patrimoniais. Planejamento de Manutenção e Fiscalização de Obras Industriais, Gestão de Materiais, Inventário de Estoques e Bens Patrimoniais. Quem Somos A MDS soluções é uma prestadora de serviços que procura apoiar

Leia mais

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos Professor: Nei Muchuelo Objetivo Utilidade Lugar Utilidade Momento Satisfação do Cliente Utilidade Posse Satisfação do Cliente Satisfação do Cliente

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico ETEC PAULINO BOTELHO / E.E. ESTERINA PLACCO (EXTENSAO) Código: 091.01 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Nível

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s 1 Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s RESUMO EXECUTIVO Este documento visa informar, de uma forma simples e prática, sobre o que é a gestão do ciclo de vida do Produto (PLM) e quais

Leia mais

15/09/2015. Gestão e Governança de TI. Modelo de Governança em TI. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor

15/09/2015. Gestão e Governança de TI. Modelo de Governança em TI. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor Gestão e Governança de TI Modelo de Governança em TI Prof. Marcel Santos Silva PMI (2013), a gestão de portfólio é: uma coleção de projetos e/ou programas e outros trabalhos que são agrupados para facilitar

Leia mais

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial

PARTE III Introdução à Consultoria Empresarial FATERN Faculdade de Excelência Educacional do RN Coordenação Tecnológica de Redes e Sistemas Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Técnicas de Consultoria Prof. Fabio Costa Ferrer, M.Sc.

Leia mais

TRANSFORME INFORMAÇÕES EM RESULTADOS

TRANSFORME INFORMAÇÕES EM RESULTADOS TRANSFORME INFORMAÇÕES EM RESULTADOS Hoje, mais do que nunca, o conhecimento é o maior diferencial de uma organização, mas somente quando administrado e integrado com eficácia. Para melhor atender os seus

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PALESTRANTE

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PALESTRANTE 20-21 Maio de 2013 Tivoli São Paulo Mofarrej São Paulo, Brasil ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PALESTRANTE Fernando Cotrim Supply Chain Director, Rio 2016 Perguntas: Quais são os desafios de gerenciar o Supply

Leia mais

RHIND Group. Rhind Group. Nossa Equipe. Nosso objetivo

RHIND Group. Rhind Group. Nossa Equipe. Nosso objetivo Rhind Group É uma empresa estruturada para prover soluções em consultoria e assessoria empresarial aos seus clientes e parceiros de negócios. Com larga experiência no mercado, a Rhind Group tem uma trajetória

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr

FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr FTAD Formação Técnica em Administração Módulo de Gestão de Materiais ACI Atividade Curricular Interdisciplinar Prof. Gildo Neves Baptista jr AULA PASSADA: GESTÃO DE COMPRAS: PROCESSOS DE FORNECIMENTO UMA

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística : Técnico em Logística Descrição do Perfil Profissional: Planejar, programar e controlar o fluxo de materiais e informações correlatas desde a origem dos insumos até o cliente final, abrangendo as atividades

Leia mais

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Vanice Ferreira 12 de junho de 2012 GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais DE QUE PROCESSOS ESTAMOS FALANDO? GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Casos de Sucesso. Cliente. Deloitte Touche Tohmatsu Consultores LTDA

Casos de Sucesso. Cliente. Deloitte Touche Tohmatsu Consultores LTDA Casos de Sucesso Cliente Deloitte Touche Tohmatsu Consultores LTDA Deloitte Touche Tohmatsu Consultores LTDA Perfil da empresa A Deloitte é uma das maiores empresas do mundo na prestação de serviços profissionais

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO. Prof. Esp. Lucas Cruz

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO. Prof. Esp. Lucas Cruz SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Prof. Esp. Lucas Cruz SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Os SIs têm o objetivo de automatizar os diversos processos empresariais, visando aumentar o controle e a produtividade, bem

Leia mais

Supply Chain Management Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Prof. Paulo Medeiros

Supply Chain Management Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Prof. Paulo Medeiros Supply Chain Management Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Prof. Paulo Medeiros Supply Chain Management O período entre 1980 e 2000 foi marcado por grandes transformações nos conceitos gerenciais,

Leia mais

Superando desafios em Centros de Distribuição com Voice Picking. Rodrigo Bacelar ID Logistics Paula Saldanha Vocollect

Superando desafios em Centros de Distribuição com Voice Picking. Rodrigo Bacelar ID Logistics Paula Saldanha Vocollect Superando desafios em Centros de Distribuição com Voice Picking Rodrigo Bacelar ID Logistics Paula Saldanha Vocollect Prêmio ABRALOG Índice Informações Gerais... 3 Dificuldades Encontradas...............

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Consultoria em COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS. Rumo à COMPETITIVIDADE das Empresas!

Consultoria em COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS. Rumo à COMPETITIVIDADE das Empresas! Consultoria em COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS Rumo à COMPETITIVIDADE das Empresas! QUEM SOMOS A EZ Trade Center apoia as empresas na OTIMIZAÇÃO DE COMPRAS e REDUÇÃO DE CUSTOS operacionais, permitindo gerar

Leia mais

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso

Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso Os Sistemas de Informação para as Operações das Empresas e o Comércio Eletrônico Simulado Verdadeiro ou Falso 1. Muitas organizações estão utilizando tecnologia da informação para desenvolver sistemas

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ?

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ? PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES AVALIAÇÃO SASSMAQ (P.COM.26.00) O SASSMAQ é um Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, elaborado pela Comissão de Transportes da ABIQUIM, dirigido

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

CS&OP-P Certified S&OP Professional

CS&OP-P Certified S&OP Professional A achain é uma empresa especializada nas áreas de Supply Chain, Value Chain e Demand Chain Management, com atuação nas modalidades de serviços de treinamento e apoio administrativo. Missão achain: Proporcionar

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Administração Estratégica Conceitos Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Alternativas Estratégicas É a estratégia que a alta administração formula para toda a empresa. Reestruturação Empresarial

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

30/09/2010. Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves. Como surgiu o termo?

30/09/2010. Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves. Como surgiu o termo? Engenheiro Agrônomo CCA/UFSCar 1998 Mestre em Desenvolvimento Econômico, Espaço e Meio Ambiente IE/UNICAMP 2001 Doutor em Engenhariade Produção PPGEP/UFSCar 2005 Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves Consultor

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Segurança Computacional. Rodrigo Fujioka

Segurança Computacional. Rodrigo Fujioka Segurança Computacional Rodrigo Fujioka Segurança Computacional Auditoria da Tecnologia da Informação Auditoria da Tecnologia da Informação A Auditoria da TI é uma auditoria operacional, analisa a gestão

Leia mais

Prof. Gustavo Boudoux

Prof. Gustavo Boudoux ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Recursos à disposição das Empresas Recursos Materiais Patrimoniais Capital Humanos Tecnológicos Martins, (2005.p.4) O que é Administração de Materiais?

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

O Supply Chain Evoluiu?

O Supply Chain Evoluiu? O Supply Chain Evoluiu? Apresentação - 24º Simpósio de Supply Chain & Logística 0 A percepção de estagnação do Supply Chain influenciada pela volatilidade do ambiente econômico nos motivou a entender sua

Leia mais

DuPont Engineering University South America

DuPont Engineering University South America Treinamentos Práticas de Melhoria de Valor (VIP Value Improvement Practices) DuPont Engineering University South America # "$ % & "" Abordagem DuPont na Gestão de Projetos Industriais O nível de desempenho

Leia mais

Tecnologia da Informação: Otimizando Produtividade e Manutenção Industrial

Tecnologia da Informação: Otimizando Produtividade e Manutenção Industrial Tecnologia da Informação: Otimizando Produtividade e Manutenção Industrial Por Christian Vieira, engenheiro de aplicações para a América Latina da GE Fanuc Intelligent Platforms, unidade da GE Enterprise

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010

BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010 BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010 CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS E PLANOS DE CONTINGÊNCIA Professor: Hêlbert A Continuidade de Negócios tem como base a Segurança Organizacional e tem por objeto promover a proteção

Leia mais

Pesquisa sobre: Panorama da Gestão de Estoques

Pesquisa sobre: Panorama da Gestão de Estoques Pesquisa sobre: Panorama da Gestão de Estoques Uma boa gestão de estoques comprova sua importância independente do segmento em questão. Seja ele comércio, indústria ou serviços, o profissional que gerencia

Leia mais

Introdução e Planejamento Cap. 1. Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br

Introdução e Planejamento Cap. 1. Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br BALLOU, Ronald H. Gerenciamenrto da Cadeia de Suprimentos / Logística Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman. 2006 Introdução e Planejamento Cap. 1 Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br

Leia mais

CEA439 - Gestão da Tecnologia da Informação

CEA439 - Gestão da Tecnologia da Informação CEA439 - Gestão da Tecnologia da Informação Janniele Aparecida Como uma empresa consegue administrar toda a informação presente nesses sistemas? Não fica caro manter tantos sistemas diferentes? Como os

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Custos Logísticos. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo. É todo custo gerado por operações logística em uma empresa, visando atender as necessidades dos clientes de qualidade custo e principalmente prazo. Não basta somente realizar tarefas, é preciso ser assertivo.

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais