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1 A INDÚSTRIA CULTURAL Cecília Maria Ferreira Gonçalves Mestranda em História Social Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP Resumo: O texto propõe uma leitura do filme Party Monster a partir de argumentos de Max Horkheimer e Theodor W. Adorno para demonstrar como a arte se tornou uma verdade negativa no contexto da indústria cultural. Palavras-chave: identidade; indústria cultural; estética. Summary: The text considers a reading of the movie Party Monster from arguments of Max Hokheimer and Theodor W. Adorno to demonstrate how art has become a negative truth in the context of the cultural industry. Keywords: identity; cultural industry; aesthetic. 1. Introdução A civilização atual a tudo confere um ar de semelhança (ADORNO; HORKHEIMER citação em COSTA LIMA, 2000, pág. 174) e, aos diferentes resta a angústia de exibir sua diversidade mesmo que usando o artifício de cobrir-se de máscaras para destacar-se da multidão, aprisionada de corpo e alma pela indústria cultural. Limites e renúncias levam a ressentimentos, frustrações e mal-estar sentimento descrito por Freud em O Mal-estar na Civilização e, percebemo-nos diante do inevitável dissabor de saber que nascemos com uma espécie de programação inviável que é atender a nossos instintos. O sofrimento humano,

2 resultado do embate entre Eros e Thánathos 1, busca se resolver através do isolamento das fontes de desprazer e cria derivativos poderosos, satisfações substitutivas ou intoxica-se quimicamente. Freud pergunta o que querem os homens da vida e o que nelas pretendem realizar a resposta é sempre clara: obter a felicidade! A felicidade acaba por ser definida pelos homens de forma simplista, ou seja, ser feliz é estar distante das fontes de sofrimento e de desprazer e, portanto, próximo às experiências que proporcionem sentimentos de prazer. O sofrimento é uma constante na vida humana já que fruto das regras morais e sociais; o prazer, mesmo que intenso é raro já que limitado tanto pela ordem social quanto pela natural. Assim, a decadência do homem se dá na balização do princípio do prazer através do princípio de realidade 2 que transforma a energia livre (para algo) em energia ligada (a algo), modificando o princípio do prazer e re-arranjando o funcionamento mental. Segundo Freud, a pressão civilizatória multiplica-se numa escala insuportável dando oportunidade a explosões de violência que podem ser identificadas como raiva contra a civilização. A pressão do geral dominante sobre tudo que é particular, os homens individualmente e as instituições singulares, tem uma tendência a destroçar o particular e individual juntamente com seu potencial de resistência. Junto com sua identidade e seu potencial de resistência, as pessoas também perdem suas qualidades, graças a qual têm a capacidade de se contrapor ao que em qualquer tempo novamente seduz ao crime. 3 1 Eros ou pulsões de vida Eros, termo grego que designa o amor e o deus Amor. Em Freud, Eros é usado para nomear as pulsões de vida ou pulsões sexuais não propriamente ditas mas com funções de auto-conservação dos indivíduos. Thánatos ou pulsões de morte Thánatos, termo grego que designa a morte, Em Freud, Thánatos é usado para nomear as pulsões de morte ou a direta contraposição às pulsões de vida. O melhor entendimento para estas duas pulsões, em Freud, é dado por suas funções dentro do psiquismo humano elas opõem-se frontalmente uma à outra como os princípios da Física de atração-repulsão, sendo a base de todos os princípios vitais. 2 Princípio de realidade Tomemos como verdadeiro que nosso conhecimento das coisas está ligado à consciência mesmo o inconsciente para que se torne conhecido, expresso, precisa se tornar consciente. Uma coisa consciente é a que pode ser representada, dita, através dos signos verbais conhecidos. Ora, se assim é, idéias do inconsciente distinguem-se das do consciente somente pela vinculação destas últimas aos signos verbais conhecidos portanto, as primeiras vinculam-se a algum material não-conhecido e que não se presta à ligação com signos conhecidos. As representações verbais são repetições de signos, já conhecidos, já ouvidos a palavra dita agora seria, em última instância, um resíduo mnêmico de uma já ouvida. 3 ADORNO, Theodor W., Educação e emancipação; Trad. Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995, pág. 122.

3 2. Party Monster Sinopse do filme Party Monster (Estados Unidos, 2003, direção de Randy Barbato e Fenton Bailey) é um filme baseado em documentário de idêntico nome e em livro autobiográfico, de James St. James, denominado Disco Bloodbath. A história é real e refere-se às intensas experiências vividas por dois amigos em Nova Yorque na cena noturna dos anos Michael Alig (personagem de Macaulay Culkin) é um jovem homossexual recém-chegado a Nova Yorque filho único de mãe superprotetora e permissiva que sofreu abuso sexual (aos dez anos) por parte de um professor pedófilo, percebe-se como um garoto diferente dos demais e que quer da vida uma espécie de festa interminável numa das falas do filme Alig diz que não quer ser triste e normal como as outras pessoas que tem de acordar cedo e dirigirem-se cotidianamente para trabalhos não-criativos e desprazerosos. A primeira pessoa que Alig elege como amigo em Nova Yorque é James St. James (Seth Green), também jovem e homossexual que vive em festas regadas a sexo e drogas, mas tem pretensões de ser um escritor. James transforma-se numa espécie de iniciador de Alig na tresloucada noite gay nova-iorquina. O discurso inicial de Alig é de que só perdedores usam drogas para ser alegre basta fazer da vida uma festa! Entretanto, desiludido amorosamente resolve consolar-se através do uso e abuso de heroína. Apesar de seu descompasso com a realidade da vida, transforma-se no promoter mais famoso de Nova Yorque pelo inusitado de suas grandes festas. Na verdade, Alig ilude-se com a possibilidade de que seu clube noturno seja um lar para os diferentes. Com o suporte financeiro de Peter Gatien (vivido pelo ator Dylan McDermott), empresário dono de várias casas noturnas, Alig cria a Disco 2000 e transforma-se no Rei do Clube dos Garotos ou rei dos club kids, como eram chamados à época os locais que deram origem à cultura clubber. O comportamento de excessos no consumo de sexo e drogas é visto como estrada que conduz à prodigiosidade nada de regras é, paradoxalmente, a própria regra. Alig recruta jovens diferentes no país inteiro e, estes, entusiasmados com

4 uma vida livre de renúncias e frustrações fazem de suas festas um empreendimento rentável. O traficante de drogas que as fornece para Alig e sua troupe tem o sugestivo nome de Angel (anjo) e num primeiro momento do filme é vestido com um figurino que mescla roupas de estilo sadomasoquista a um par de grandes asas brancas numa representação simbólica de céu e inferno, aos poucos o personagem troca suas asas brancas por outras de cor vermelha (já não é mais o anjo fornecedor de alegria química, mas, sim, o demônio que cobra altas somas de dinheiro devido por Alig). Alig é visto por alguns como um garoto patético e assustado demais para enfrentar a vida real; segundo ele próprio, suas variações de humor, sua vocação para manipular as pessoas ( peças de Lego do estranho mundo que ele construía ), suas falsas tentativas de suicídio, são decorrentes de desordem bipolar cíclica; segundo outros Alig quer ser Peter Pan. De qualquer forma, a revolução de Michael Alig na vida noturna nova-iorquina e seu sonho psicodélico de ir contra os dogmas da indústria cultural, encerram-se num crime de morte. 3. Conclusão A Escola de Frankfurt funda seu pensamento na discussão da dialética do Iluminismo, em Hegel e na trilogia Freud, Marx, Nietzsche criticamente estes pensadores são vistos, analisados e integrados transformando-se num todo harmônico. Ao incorporar as três vertentes de pensamento Freud, Marx e Nietzsche -, a Escola de Frankfurt aborda com ênfase a questão do inconsciente (tema que renovou a História da Filosofia e seus objetos de estudo). Marx é referência marcante para a Escola de Frankfurt seus membros não são marxistas clássicos, mas acusam em seus escritos a influência assimilada dos conceitos de Marx, especialmente os de ideologia e alienação. Adorno parte da premissa de que o Iluminismo gerou sua própria negação, repetindo Hegel que disse que o Iluminismo trazia em seu germe a própria paralisia,

5 ou seja, tudo o que se apresenta como extremo conduz a seu contrário (no caso do Iluminismo ao irracionalismo). Tudo aquilo que se apresenta como alternativo provoca a tensão e acaba por transformar-se em moda e, o que é pior, em modismo termo em si só já bastante pejorativo. Um ato de rebeldia, ou de aparente rebeldia dirigida, tem como intento modificar o status quo a indústria cultural tem como peculiaridade alterar este ato de rebeldia, esta reação ao pré-estabelecido como regra, e dar-lhe as feições de moda ou de lugar-comum. A indústria cultural (e o capitalismo) tem a capacidade de pasteurizar todas as reações, eliminando germes ou quaisquer outros organismos incômodos, numa espécie de esterilização do ato rebelde transformando-o em produto de consumo, em coisa de caráter efêmero e rapidamente descartável. A padronização nem é percebida pela sociedade em geral jovens desfilam modelitos, aparentemente contestadores, sem se darem conta de que estão consumindo ditames cruéis da moda (que lhes invade o cérebro) jovens, na maior parte da vezes, são mais facilmente manipuláveis pela indústria cultural que os atinge exatamente em sua essência rebelde e transformadora, emprestando-lhes um trágico ar de pseudocontestadores, impedindo-os de exercitar um verdadeiro protesto contra a massificação. A arte, sem sonho, para o povo realiza aquele idealismo sonhador que parecia exagerado ao idealismo crítico 4 Os filme da atualidade tem seu final plenamente previsíveis; a idéia de uma obra de arte foi liquidada pelos efeitos bombásticos e pelos compassos veementes mas calculados da indústria cultural que lhes quer garantir sucesso ; a indústria cultural molda da mesma maneira o todo e as partes. 5 E, aqui, nos permitimos citar um jargão cantado em um filme que retrata os anos 1980 com seu desenfreado consumo de tudo que estivesse a venda drogas, sexo, idéias...- Fame, success, money, glamour 6. 4 idem, pág Idem, pág. 174; 6 Party Monster;

6 Distraidamente as pessoas consomem todos os produtos que lhe são ofertados, a necessidade é gerada pela famélica, ávida indústria cultural - fetiches transformam-se em objetos imprescindíveis em sua inutilidade, parecendo que a vida se esvairá sem a posse deles. A obra de arte, no contexto da indústria cultural, é em grande parte das vezes apenas uma promessa de arte já que imita o já visto, o já pensado, o já dito, e, padronizada por conceitos de ideologia e alienação, normaliza (ou normatiza) o estereótipo da escolha invertendo valores e não permitindo a discussão deles. Totalmente fragmentada, a sociedade quer parecer uma unidade as individualidades desaparecem e já não há mais identidades, o ser sai de si mesmo e a falta de sentido para o viver produz mecanismos artificiais de prazer. A arte se torna contraditória quando é vista apenas como forma de divertimento ou de consumo desenfreado. O conceito de arte disseminado pela indústria cultural funda-se na imitação pura e simples, na repetição, no imediatismo de um prazer que logo se acaba exigindo um outro igualmente efêmero. Na indústria cultural não existe sublimação estética e, sim, repressão, opressão, sufocamento da possibilidade de criação individual, singular, - portanto, a originalidade perdeu seu sentido intrínseco de expressar o sentimento único que deveria habitar em cada ser, perdeu o sentido de expressar a existência única de cada ser, perdeu o sentido de expressar a experiência individual e marginal de cada um. A arte passou a ser a expressão do todo fragmentado e caotizado, mas coberto sob um manto de esplêndida beleza artificial. Em Party Monster, vimos mais que a expressão do caos e do eu fragmentado, vimos a exposição da pretensa crítica de um jovem à indústria cultural massacrante, vimos a tentativa de escapar do pré-determinado através do absurdo, vimos a tentativa de marginalização como forma de resistência e, vimos seres desesperados escondendo-se através de máscaras tribais. Em Party Monster, vimos um espírito angustiado dilacerando um corpo, vimos Thánatos vencendo Eros.

7 MÁSCARAS De que cores tingir a face? Em que tom modular a voz? E, que forma emprestar aos lábios? Se bem pouco me disponho a exibir (de verdade), Se curiosidade (mais que a mínima necessária) não pretendo despertar, Então, como alguma presença marcar? Comédia de mim destoa, Tragédia - meu gênero, meu número, meu grau -, A todos de mim afasta. Confrontando-se no imaginário, Tristitia e laetitia, Travam por meus dormires e acordares dialético embate. Máscaras várias, Desconfortáveis e dissimuladoras, São disfarces convenientes que adotar é preciso Para fios tecer de esgarçadas relações...

8 4. Referências Bibliográficas ADORNO, Theodor W. e HORKHEIMER, Max. A Indústria Cultural O Iluminismo como mistificação de Massas. In COSTA LIMA, Luiz. Teoria da Cultura de Massa.São Paulo: Paz e Terra, ADORNO, Theodor W. Educação e Emancipação. São Paulo: Paz e Terra, FREUD, Sigmund. O Mal-Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago Ed., O Ego e o Id. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1997.

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