NOTA TÉCNICA Nº 06/2008/DINOR/SGCN/SECOM-PR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NOTA TÉCNICA Nº 06/2008/DINOR/SGCN/SECOM-PR"

Transcrição

1 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria de Comunicação Social Secretaria de Gestão, Controle e Normas Diretoria de Normas NOTA TÉCNICA Nº 06/2008/DINOR/SGCN/SECOM-PR Brasília, 14 de março de Referência: Resolução nº , de Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Propaganda eleitoral e as condutas vedadas aos agentes públicos nas eleições municipais de Assunto: Limitações ao princípio da publicidade dos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal (SICOM) em face das condutas vedadas aos agentes públicos nas eleições municipais de Senhor Diretor, 1 Introdução Trata-se de consultas recorrentes de órgãos e entidades integrantes do Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal (SICOM) sobre a realização de ações publicitárias, em face das condutas vedadas aos agentes públicos nas eleições municipais de Breve histórico das limitações As limitações ao princípio da publicidade, em decorrência das condutas vedadas aos agentes públicos nas eleições municipais de 2008, tiveram início com o advento da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições, instituídas como conseqüências do sistema de reeleição constituído pela Emenda Constitucional nº 16, de 04 de junho de1997, conforme previsto no art. 73, inciso VI, alíneas b e c, e inciso VII e seu 3º, da referida Lei, estabelecendo o seguinte: Esplanada dos Ministérios, Bloco A 5º e 6º andar Brasília DF.

2 2 Das Condutas Vedadas aos Agentes Públicos em Campanhas Eleitorais Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: VI - nos três meses que antecedem o pleito: b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral; c) fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratarse de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo; VII - realizar, em ano de eleição, antes do prazo fixado no inciso anterior, despesas com publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a média dos gastos nos três últimos anos que antecedem o pleito ou do último ano imediatamente anterior à eleição. (grifo nosso) 3º As vedações do inciso VI do caput, alíneas b e c, aplicam-se apenas aos agentes públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição. Em 2 de março de 2000, o TSE emitiu a Resolução nº , com o fim de regulamentar a propaganda eleitoral para as eleições municipais de 2000, tratando do tema no art. 37, incisos VI, alíneas b e c, praticamente com o mesmo teor dos dispositivos legais acima citados, verbis: Das Condutas Vedadas aos Agentes Públicos nas eleições municipais de 2008 Art. 37. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais (Lei nº 9.504/97, art. 73, caput, I a VIII): VI - nos três meses que antecedem o pleito: b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral; c) fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratarse de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo. VII - realizar, em ano de eleição, antes do prazo fixado no inciso anterior, despesas com publicidade dos órgãos públicos, ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a média dos gastos nos três últimos anos que antecedem o pleito ou do último ano imediatamente anterior à eleição, prevalecendo o que for menor; (grifo nosso)

3 3 3º As vedações do inciso VI do caput, alíneas b e c, aplicam-se apenas aos agentes públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição (Lei nº 9.504/97, art. 73, 3º). Saliente-se que, em 16 de maio de 2000, em resposta à Consulta nº 638, formulada pelo Partido dos Trabalhadores, o TSE respondeu que nas eleições municipais, não se aplicam, à União e aos Estados, as disposições do inciso VII do art. 73, da Lei nº 9.504/97. Nessa Consulta, o TSE informa que suprimiu os termos federais, estaduais ou municipais, na Resolução nº , de 2000, conforme previsto no inciso VII do art. 73 da Lei 9.504/97, com o fim de demonstrar que as disposições do art. 37 da Resolução nº aplicam-se aos agentes públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa. Assim, a conduta vedada descria no inciso VII, do mesmo artigo, não se aplica aos Estados e à União. Em 5 de fevereiro de 2004, o TSE emitiu a Resolução nº , que Dispõe sobre a propaganda eleitoral e as condutas vedadas aos agentes públicos nas em campanha eleitoral, nas eleições municipais de 2004, tratando da restrição ao princípio da publicidade no art. 43 inciso VI, alíneas a e b e inciso VII, nos mesmos termos da Resolução que dispôs sobre as eleições municipais de 2000, acima citada. Da mesma forma, em 06 de março de 2008, o TSE publicou a Resolução nº , que Dispõe sobre a propaganda eleitoral e as condutas vedadas aos agentes públicos em campanha eleitoral (eleições 2008), tratando do assunto, nos moldes das Resoluções anteriores. Por sua vez, o Decreto nº 6.377/2008, no inciso VIII do seu art. 12, estabelece como competência da Secretaria de Gestão, Controle e Normas da SECOM a coordenação dos procedimentos para cálculo e atribuição de limites de gastos publicitários aos órgãos e entidades integrantes do SICOM, com vistas ao cumprimento da legislação eleitoral, e orientar o encaminhamento de consultas do TSE, razão desta Nota Técnica. 3 Da Fundamentação Jurídica 3.1. Da publicidade governamental O princípio da publicidade previsto no art. 37 da Constituição Federal deve ser interpretado de forma ampla, sem qualquer limitação, razão por que a lei não pode restringir a sua aplicação, salvo quando houver colisão com o princípio da impessoalidade, conforme previsto no 1º do referido dispositivo constitucional, ou quando o sigilo for imprescindível à segurança da sociedade e do Estado ou ainda quando a defesa da intimidade ou interesse social o exigirem (CF, art. 5º, XXXIII e LX). Dessa forma, a Constituição autorizou apenas três limitações ao princípio da publicidade, ou seja, somente é permitido restringir a força jurídica desse princípio quando o sigilo for imprescindível à segurança da sociedade, nos casos em que a defesa da intimidade ou interesse social o exigirem e em ponderação com o princípio da impessoalidade, quando da publicidade governamental constarem nomes, símbolos ou imagem que caracterizem promoção pessoal de agente público. Nesse contexto, é importante salientar que o princípio da publicidade é único, de forma que não há uma publicidade-virtude e outra publicidade-vício no caput e respectivo parágrafo único do art. 37 da Lei Maior, conforme ensina o Professor JOSÉ AFONSO DA SILVA, nos seguintes termos:

4 4 A publicidade do 1º não é essencialmente diversa da publicidade do caput do artigo. Não há uma publicidade-vício e uma publicidade-virtude das atuações administrativas, pois o princípio da publicidade, inerente à técnica da boa administração pública (caput), manifesta-se também na publicidade governamental ( 1º). Por isso, com razão, Cretella Jr. reconhece, como se viu acima, que ela não é apenas uma possibilidade, mas um dever dos órgãos públicos. Por esse motivo também é que não se pode aceitar a radical distinção que o ilustre Jurista faz entre as duas modalidades de publicidade. O que existe são duas modalidades de realização do mesmo princípio: uma que é necessária à eficácia do ato administrativo, e se satisfaz pela publicação oficial (caput); outra que é a propiciação de conhecimento, aos administrados, de atuações dos órgãos da Administração ( 1º). Mas o dever de publicidade tem outro fundamento da mais alta importância: o de ser contrapartida do direito à informação, do direito de ser informado, que a Constituição reconhece a todos no art. 5º XIV e XXXIII. 1 Assim, o princípio da publicidade se materializa no direito à informação, que está qualificado como direito fundamental na Carta Magna de 1988, quando assegura a todos o acesso à informação e garante que todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, razão por que não se pode alimentar qualquer preconceito ou excesso de moralismo na interpretação e aplicação do princípio da publicidade, de forma a reduzir ou limitar o alcance desse princípio, conforme ensina, mais uma vez, o Professor JOSÉ AFONSO DA SILVA, verbis: O 1º do art. 37 gira em torno do problema da publicidade governamental: sua possibilidade, seus limites e o modo de sua realização. A questão não é simples, pois não basta um mero exame preconceituoso do texto, como, não raro, o excesso de moralismo preconcebido faz. É imprescindível uma análise sistemática desse texto com o princípio da publicidade e com os dispositivos constitucionais sobre o direito de todos à informação, o direito de ser informado, para verificar que a publicidade da atuação de órgãos públicos não é simples promoção de determinada gestão administrativa. O dispositivo contém duas regras. Uma a principal, admite a publicidade governamental. Não se trata apenas de saber se o administrador tem o direito de dar publicidade aos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos. A Constituição, em realidade, não confere apenas uma faculdade, mas também um dever, que é a contrapartida do direito de todos à informação, conexo com o princípio da publicidade, que é inerente à técnica do direito público. O direito de ser informado, consagrado em nossa Constituição como direito fundamental, revela-se como importante dimensão da visibilidade do poder, tendo em vista todos os desvirtuamentos da função informativa da imprensa-instituição e de sua característica de remédio ao qual as democracias podem e devem recorrer para dificultar a manipulação de informações, e, pois, de correção da distorção ou sonegação destas pela mídia, pelo quê a mera publicidade dos atos governamentais não mais basta para garantir o fornecimento de informações fiéis aos governados seja por si só idôneo para permitir que estes formulem de modo independente as suas opiniões sobre os assuntos do Estado. 2 1 COMENTÁRIO CONTEXTUAL À CONSTITUIÇÃO, Malheiros Editores, 2ª edição, 2006, p JOSÉ AFONSO DA SILVA, Comentário Contextual à Constituição, Malheiros Editores, 2ª edição, 2006, p. 346/347.

5 Por isso, o princípio da publicidade emerge como substância do próprio Estado Democrático de Direito, por corroborar o princípio democrático previsto no parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal ao impor que todo poder emana do povo e em seu nome será exercido. Para exercer o seu poder soberano, o povo precisa estar informado dos atos, programas, campanhas, obras e serviços da Administração Pública, conforme ensina o Professor LUCAS ROCHA FURTADO, verbis: A publicidade é conseqüência direta do princípio democrático. Somente em regimes ditatoriais pode ser admitida até porque não há outra opção a prática de atos secretos, sigilosos. É direito da população, e dever do administrador, divulgar os atos praticados pela Administração a fim de que possam os cidadãos tomar as providências necessárias ao controle da legalidade, da moralidade, da eficiência das atividades do Estado. 3 Por essa razão, o Estado Democrático de Direito não autoriza o conflito entre o princípio da publicidade e o princípio democrático, já que um é conseqüência do outro, até porque não há democracia no Estado sigiloso, ou naquele que restringe a publicidade de seus atos, ações, programas, obras ou serviços, ainda que sob o pretexto de proteger a vontade soberana do povo a ser manifestada em uma determinada eleição. A situação é complexa, mormente em face do preconceito manifestado por quem entende que a conscientização do eleitor é pequena. Esse entendimento não pode servir de subterfúgio para afastar ou restringir o princípio da publicidade, desde que este seja efetivado nos moldes e nas limitações impostas na Constituição Federal, com estrito respeito ao princípio da impessoalidade. Dessa forma, não se cogita da ponderação entre os princípios da publicidade e o democrático, porque um é condição da existência do outro, não podendo o princípio da publicidade ser sacrificado sob o pretexto de que a publicidade gera desequilíbrio. Essa é uma visão distorcida da prática democrática, posta com o pretexto de impor um juízo de ponderação entre os dois princípios, o que se revela impossível. Não se pode restringir o princípio da publicidade como desculpa para a aplicação do princípio democrático, porque ambos são substancialmente complementares. O que pode ocorrer no caso das condutas vedadas aos agentes públicos nas eleições municipais de 2008, numa determinada eleição, é o conflito entre o princípio da publicidade e o princípio da impessoalidade, quando naquela constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos, conforme vedação constante do 1º do art. 37 da Constituição Federal. Nesse caso seria plenamente possível a ponderação de princípios. Essa ponderação se faz mediante a aplicação do princípio da proporcionalidade, conforme ensina a doutrina: O juízo de ponderação a ser exercido liga-se ao princípio da proporcionalidade, que exige que o sacrifício de um direito seja útil para a solução do problema, que não haja outro meio menos danoso para atingir o resultado desejado e que seja proporcional no sentido estrito, isto é, que o ônus imposto ao sacrifício não sobreleve o benefício que se pretende obter com a solução. Devem-se comprimir no menor grau possível os direitos em causa, preservando-se a sua essência, o seu núcleo essencial (modos primários típicos de exercício do direito). Põe-se em ação o princípio da concordância prática, que se liga ao postulado da unidade da Constituição, incompatível com situações de colisão irredutível de dois direitos por ela consagrados. (...) 5 3 LUCAS ROCHA FURTADO, Curso de Direito Administrativo, editora Fórum, 2007, p. 108.

6 6 O exercício da ponderação é sensível à idéia de que, no sistema constitucional, embora todas as normas tenham o mesmo status hierárquico, os princípios constitucionais podem ter pesos abstratos diversos. Mas esse preso abstrato é apenas um dos fatores a ser ponderado. Há de se levar em conta, igualmente, o grau de interferência sobre o direito preterido que a escolha do outro pode ocasionar. Por fim, a ponderação deve ter presente a própria confiabilidade das premissas empíricas em que se escoram os argumentos sobre o significado da solução proposta para o direito em colisão. 4 Em se tratando da aplicação do princípio da impessoalidade, o caso concreto em análise e posto na Resolução/TSE nº , refere-se às condutas vedadas aos agentes públicos nas eleições municipais de 2008, que não se aplica aos agentes públicos da União, pelo fato de não existir agente público dessa esfera de Governo nas eleições municipais de O objetivo visado com as vedações mencionadas pauta-se na preservação da a igualdade de oportunidades entre os candidatos nos pleitos eleitorais a serem realizados nos Municípios brasileiros. Além disso, as condutas vedadas aos agentes públicos nas eleições municipais de 2008 têm o propósito de coibir abusos do Poder Administrativo Municipal, por parte dos seus agentes públicos em atuação contrária ao princípio da impessoalidade, em benefício de determinados candidatos. A Resolução/TSE nº / nos moldes das resoluções anteriores - procura manter a igualdade entre os diferentes candidatos e partidos políticos, evitando assim que qualquer agente público nas eleições municipais de 2008 possa abusar de suas funções, no propósito de trazer com isso algum benefício para o candidato ou para o Partido de sua preferência por meio de publicidade governamental, em detrimento do princípio da impessoalidade. Frise-se que a ordem jurídica não proscreve a realização de publicidade por parte da Administração. Antes a confirma. Prova disso, o art. 37, caput, da CF, impôs à gestão estatal estreita vinculação ao cânon da publicidade, a ganhar maior ênfase com a Democracia Representativa, conforme demonstrado acima. Nesse sentido, a Lei 9.504/97 (art. 73, VI, b e c, VII), bem como o seu regulamento positivado por Resoluções sucessivas do TSE, com o mesmo teor desde as eleições municipais de 2000, reconhecem a permissibilidade da publicidade governamental, traçando-lhe limites com fundamento no princípio da impessoalidade, com a finalidade de manter a igualdade entre os candidatos. Verifica-se que o TSE, nas sucessivas regulamentações da Lei 9.504/97, vem suprimindo os termos federais, estaduais ou municipais que constam da referida Lei, sob o fundamento de que a Resolução aplica-se somente aos agentes públicos cujos cargos estejam em disputa na eleição (grifo nosso), conforme esclareceu o TSE na resposta à Consulta nº 638/2000, acima mencionada. Nesses termos, as vedações que implicam restrições ao princípio da publicidade somente se aplicam aos agentes públicos municipais, única esfera de governo cujos cargos estão em disputa no ano de 2008, por decorrer do princípio da impessoalidade. 4 CURSO DE DIREITO CONSTITUCIONAL, Gilmar Ferreira Mendes, Inocêncio Mártires Coelho e Paulo Gusmão G. Branco, Editora Saraiva, 2007, p. 275/276.

7 7 Deveras, ao responder a Consulta nº 638/2000, formulada pelo Partido dos Trabalhadores, o TSE entendeu que as vedações do art. 73, VI, b, VII da Lei 9.504/97 aplicam-se somente aos agentes públicos nas eleições municipais de 2008, conforme previsto na Lei, uma vez que prevaleceu o entendimento do Ministro Fernando Neves, cuja decisão segue abaixo transcrita: O SENHOR MINISTRO FERNANDO NEVES: Senhor Presidente, peço respeitosa vênia para discordar da proposta de alteração dos incisos VI, b e VII do art. 37 da Resolução TSE nº , de , que regulamenta a propaganda eleitoral para as eleições municipais de 2000, pois não me parece necessário estender aos governos estaduais e federal, cujo titulares não disputam as eleições deste ano, as normas limitadoras da propaganda institucional. Por sua vez, na Representação nº 291, Belo Horizonte/MG, de 28/09/2000 DJ de 14/11/2000, o Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais ofereceu representação contra a União, nas eleições municipais de 2000, buscando suspender a veiculação de informes publicitários do Ente Federal, por entender que dita publicidade se revestiria do condão de "publicidade eleitoral indireta". Concedida a liminar e confirmada a sentença a União interpôs recurso junto ao TSE, tendo o Ministro WALDEMAR ZVEITER suspendido os efeitos daquela decisão nos seguintes termos: Esse fundamento, todavia, contrapõe-se, expressamente ao que estabelece o art. 37 da Resolução nº desta Corte, que regulamenta a propaganda eleitoral para as eleições municipais de cujo 3º ressalva que: "as vedações do inciso VI do caput, alíneas b e c, aplicam-se apenas aos agentes públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa da eleição", repetindo, por sua vez, o disposto no art. 73, 3º da Lei de (grifo nosso) Não fora essa afronta direta aos textos legais a interpretação que extraiu o sentenciante da propaganda institucional veiculada, expressa mera ilação divorciada da realidade, de cunho eminentemente subjetivo e com color ideológico. (...) Isto posto, flagrante o prejuízo da autora desta medida e presente a plausibilidade do direito invocado assim como o perigo da demora, concedo a medida liminarmente para suspender os efeitos da sentença até o julgamento final desta representação, de modo a permitir que a União continue a veicular a aludida propaganda institucional. Frise-se que a Resolução/TSE nº , que trata das eleições municipais de 2008, versou sobre o assunto em pauta no art. 42, incisos VI, alíneas b e c e inciso VII, e 3º, com o mesmo teor da Resolução/TSE nº , de , razão por que deve prevalecer a interpretação acima citada no sentido de que tais vedações não se aplicam aos agentes da União e dos Estados, já que elas somente se aplicam aos agentes municipais nas eleições municipais de Ademais, no âmbito da publicidade governamental autorizada pelo art. 37 da Constituição Federal, a simples violação do princípio da impessoalidade por agentes político cujos cargos não estejam em disputa na eleição afasta a competência da Justiça Eleitoral para julgar a questão. Nesse sentido, o TSE já decidiu ao julgar o Recurso Ordinário nº 381 (Porto Alegre), com a seguinte ementa: Recurso ordinário. Propaganda Institucional. Agente político não concorrente a cargo eletivo. Possibilidade.

8 8 A propaganda institucional realizada pelos agentes políticos, cujos cargos não estejam em disputa na eleição, é procedimento autorizado pelo artigo 37, parágrafo 1º, da Constituição Federal. (grifo nosso) Se, todavia, houver quebra do princípio da impessoalidade, a infração que daí decorre é de caráter necessariamente administrativo, devendo ser apurada e julgada por meio de ação própria, prevista na Lei 8.429/92. Tal ação não encontra foro adequado no âmbito da Justiça Eleitoral. (grifo nosso). A realização da propaganda institucional, em desacordo com o art. 37, 1º da Constituição, constitui quebra do princípio da impessoalidade, desvio cujo exame se fixa, de ordinário, fora da órbita da Justiça Eleitoral. Para que se admita a apuração dos reflexos de atos dessa natureza no processo eleitoral, mediante investigação judicial, necessária se faz ao menos a demonstração da existência de indícios ou circunstâncias que evidenciem a intenção de influir nas eleições, com nítido propósito de beneficiar determinado candidato ou partido político, pressuposto para a representação de que cuida o art. 22 da Lei Complementar nº 64/ Do apoio e incentivo mediante patrocínio de órgãos ou entidades do Poder Público As leis de ordem pública que impõem penas, ou limitam o exercício de um direito, ou contêm vedações ou exceções a preceito geral, devem ser interpretadas de forma estrita, sem qualquer ampliação ou restrição, conforme ocorre com o art. 73, incisos VI, b e VII da Lei nº 9.504/97, cujo teor vale pena citar novamente: Art. 73. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: VI - nos três meses que antecedem o pleito: b) com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral; (grifo nosso) VII - realizar, em ano de eleição, antes do prazo fixado no inciso anterior, despesas com publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, que excedam a média dos gastos nos três últimos anos que antecedem o pleito ou do último ano imediatamente anterior à eleição. (grifo nosso) No inciso b acima citado, verifica-se que a proibição restringe-se apenas a autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta. 5 Acórdão nº 668, Brasília-DF de 02/10/2003, Relator Ministro RAPHAEL DE BARROS MONTEIRO FILHO.

9 Da mesma forma, o inciso VII restringe as despesas com publicidade. 9 A lei não estende as vedações ou limitações de despesas ao patrocínio da iniciativa de órgãos ou entidades do Poder Público, razão por que não pode o intérprete ampliar o seu escopo, por se tratar de imposição de ordem pública que estabelece vedações, conforme ensina CARLOS MAXIMILIANO, verbis: As prescrições de ordem pública, em ordenando ou vedando, colimam um objetivo: estabelecer e salvaguardar o equilíbrio social. Por isso, tomadas em conjunto, enfeixam a íntegra das condições desse equilíbrio, o que não poderia acontecer se todos os elementos do mesmo não estiverem reunidos. Atingido aquele escopo, nada se pode aditar nem suprimir. Todo acréscimo seria inútil; toda restrição prejudicial. Logo é caso de exegese estrita. Não há margem para interpretação extensiva, e muito menos para analogia. Só ao legislador incumbe estabelecer as condições gerais da vida em sociedade; por esse motivo, só ele determina o que é de ordem pública, e, como tal, peremptoriamente imposto. Deve exigir o mínimo possível, mas também tudo que seja indispensável. Presume-se que usou a linguagem clara e precisa. Tudo quanto reclamou, cumpre-se; do que deixou de exigir nada obriga ao particular: na dúvida, decide-se pela liberdade, em todas as suas acepções, isto é, pelo exercício pleno e gozo incondicional de todos os direitos individuais. 6 Por essa razão, presume-se, é que o TSE vem interpretando que as vedações do art. 73, incisos VI, alínea b, e inciso VII da Lei nº 9.504/97 não se aplicam ao patrocínio, porque patrocínio não é publicidade, verbis: Quanto à aposição de logomarca no material de divulgação do evento, bem como a afixação de banners no stand, entendo não incidir o art. 73, VI, b da L. 9504/97, por tratar-se de patrocínio, e não de publicidade associada a ato, programa, obra, serviço e campanha de órgão público ou entidade da administração indireta. (grifo nosso) Nesse sentido, o TSE entende que o apoio e fomento a essas atividades não podem ser capitulados como "publicidade institucional de ato, programa, obra, serviço e campanha, razão por que não são alcançados pelas restrições da Lei Eleitoral. Merece transcrição, por se aplicar a toda modalidade de patrocínio, o pedido de autorização feito em 2002 pela ELETROSUL, através da SECOM, com a respectiva resposta, em que o TSE não viu a necessidade de autorizar patrocínio, verbis: 7 "O Projeto 'Um Sonho de Catharina' consiste em um musical operístico inédito, que pretende resgatar a história de Santa Catarina do século XVIII.... O projeto conta com os benefícios da Lei de Incentivo Fiscal nº 8.313/91 (Lei Rouanet), sob PRONAC nº , conforme publicado no D.O.U. de 23 de janeiro de Hermenêutica e Aplicação do Direito, Forense, 9ª edição, 1980, p Está na Carta CE ARE-0190/2002, de , encaminhada pelo Gerente da Assessoria de Relações Empresariais da Eletrosul ao Secretário de Estado de Comunicação de Governo.

10 10 Como contrapartida, A Eletrosul terá sua marca aplicada nos cartazes e programa a serem impressos, conforme modelo anexo, inserção da logomarca minutos antes de iniciar o espetáculo a um público estimado de pessoas, nas 8 apresentações, além de mídia espontânea." (fls. 5). A L , de , que... institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC) e dá outras providências" estabelece: Art. 1º - Fica instituído o Programa Nacional de Apoio à Cultura - PRONAC, com a finalidade de captar e canalizar recursos para o setor de modo a: I - contribuir para facilitar, a todos, os meios para o livre acesso às fontes da cultura e o pleno exercício dos direitos culturais; II - promover e estimular a regionalização da produção cultural e artística brasileira, com valorização de recursos humanos e conteúdos locais; III - apoiar, valorizar e difundir o conjunto das manifestações culturais e seus respectivos criadores; IV - proteger as expressões culturais dos grupos formadores da sociedade brasileira e responsáveis pelo pluralismo da cultura nacional; V - salvaguardar a sobrevivência e o florescimento dos modos de criar, fazer e viver da sociedade brasileira; VI - preservar os bens materiais e imateriais do patrimônio cultural e histórico brasileiro; VII - desenvolver a consciência internacional e o respeito aos valores culturais de outros povos ou nações; VIII - estimular a produção e difusão de bens culturais de valor universal formadores e informadores de conhecimento, cultura e memória; IX - priorizar o produto cultural originário do País. Dentre os objetivos do PRONAC está a realização, mesmo que comercial, de espetáculos de artes cênicas ou congêneres (art. 3º, II, "e", e art. 9º, II ). Além disso, estabelece o art. 25 da L /91: "Art Os projetos a serem apresentados por pessoas físicas ou pessoas jurídicas, de natureza cultural para fins de incentivo, objetivarão desenvolver as formas de expressão, os modos de criar e fazer, os processos de preservação e proteção do patrimônio cultural brasileiro, e os estudos e métodos de interpretação da realidade cultural, bem como contribuir para propiciar meios, à população em geral, que permitam o conhecimento dos bens e valores artísticos e culturais, compreendendo entre outros, os seguintes segmentos: I - teatro, dança, circo, ópera, mímica e congêneres;..." Trata-se de fomento à atividade cultural, e não de "publicidade institucional de ato, programa, obra, serviço e campanha", o que afasta a hipótese de incidência da vedação prevista no art. 73, VI, "b" da L /97. (grifo nosso)

11 11 Ante o exposto, desnecessária a prévia autorização da Justiça Eleitoral.. 8 (grifo nosso) Dessa forma, a publicidade governamental na esfera do Poder Executivo Federal e suas atividades de apoio e fomento à cultura, ao esporte e a quaisquer outras áreas mediante patrocínio não sofrem nenhuma restrição decorrente do ordenamento eleitoral nas eleições municipais de Da necessidade de cautela em face do princípio do acesso à justiça. Naturalmente, o permissivo legal não impede que, em qualquer momento e lugar, candidatos ou agremiações políticas, alegando prejuízo para sua(s) candidatura(s), decorrente de iniciativa publicitária praticada fora da esfera municipal, venham a argüi-la na Justiça Eleitoral, em face do princípio da inafastabilidade da jurisdição, ou princípio do acesso à justiça, ou ainda princípio do direito de ação, previsto no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, que assim determina: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (...) nos termos seguintes: XXXV a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; (grifo nosso) Diante dessa possibilidade e considerando a competência institucional da SECOM, como órgão central do Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal (SICOM), é recomendável alertar aos técnicos responsáveis pela comunicação de Governo que adotem em sua formulação, redobrados cuidados no atendimento ao princípio da impessoalidade nas ações publicitárias, tendo em vista a existência do controle judicial eleitoral da publicidade tendente a afetar a igualdade de oportunidade entre os candidatos do pleito eleitoral municipal de Conclusão Ante o exposto e com fundamento no princípio da impessoalidade, frise-se que a Resolução/TSE nº , que trata das condutas vedadas aos agentes públicos nas eleições municipais de 2008, nos mesmos moldes das Resoluções anteriores e nos termos do art. 73, inciso VI, alíneas b e c, e inciso VII da Lei nº 9.504/97, não se aplica aos agentes públicos da União, já que as vedações atingem apenas os agentes públicos municipais, esferas administrativas cujos cargos estão em disputa nas eleições de 2008, o que não ocorre no âmbito do Poder Executivo Federal. Esse raciocínio aplica-se tanto à publicidade governamental como gênero quanto às espécies patrocínio e promoção. 8 PET PETIÇÃO Nº 1145 DATA 30/07/2002 Rel. NELSON AZEVEDO JOBIM.

12 12 Entretanto, de 5 de julho de 2008 até a realização do pleito municipal, impõe-se maior cautela na formulação da comunicação pública no âmbito do SICOM, tendo em vista a atuação de mais um controle jurisdicional, consubstanciado na Justiça Eleitoral, que poderá acolher eventuais ações que venham a questionar uma ação publicitária sob a alegação de que ela tende a afetar a igualdade de oportunidade entre candidatos de um eventual pleito municipal. Evidente que, como na publicidade, exige-se cautela redobrada, sem vedação, também na concessão de patrocínio a órgãos ou entidades integrantes de poder executivo municipal, para evitar que o benefício possa favorecer eventuais condutas de agentes municipais tendentes a afetar a igualdade de oportunidade entre os candidatos no pleito eleitoral a realizar-se em Salvo Melhor Juízo. À consideração Superior. EDGAR FERREIRA DOS SANTOS Assessor/SECOM De acordo. Brasília, 14 de março JOSÉ RICARDO DE ANTONI Diretor de Normas da SGCN/SECOM

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Como se sabe, a legislação vigente prevê uma série de limitações referentes à realização de despesas em ano eleitoral, as quais serão a seguir

Leia mais

Conselho da Justiça Federal

Conselho da Justiça Federal RESOLUÇÃO Nº 058, DE 25 DE MAIO DE 2009 Estabelece diretrizes para membros do Poder Judiciário e integrantes da Polícia Federal no que concerne ao tratamento de processos e procedimentos de investigação

Leia mais

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS

TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Autora: Idinéia Perez Bonafina Escrito em maio/2015 TRATADOS INTERNACIONAIS E SUA INCORPORAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS E TRATADOS INTERNACIONAIS Nas relações internacionais do

Leia mais

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO TOCANTINS

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO TOCANTINS PR/TO nº /2008 TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ESTADO DO TOCANTINS Autos nº: Recurso Eleitoral nº 962 Recorrente: Deijanira de Almeida Pereira Recorrido: Juízo da 21ª Zona Eleitoral Relator: Juiz Marcelo

Leia mais

BIZU DA LEI Nº 9.784/99 (PARTE 1) PROFESSOR: ANDERSON LUIZ. Quadro de Avisos:

BIZU DA LEI Nº 9.784/99 (PARTE 1) PROFESSOR: ANDERSON LUIZ. Quadro de Avisos: Quadro de Avisos: Prezados(as) concurseiros(as), Espero que todos estejam bem! A fim de auxiliá-los(as) no estudos da Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL.

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. Por Osvaldo Feitosa de Lima, Advogado e mail: drfeitosalima@hotmail.com Em razão do princípio da supremacia do interesse

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA

ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA ESTADO DO PIAUÍ PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE PAULISTANA AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROCESSO Nº 00000064-20.2012.8.18.000064 AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUI RÉUS: MUNICÍPIO DE PAULISTANA/PI e OUTRO

Leia mais

Por que criar Ouvidorias nos Tribunais de Contas?

Por que criar Ouvidorias nos Tribunais de Contas? Por que criar Ouvidorias nos Tribunais de Contas? Autora: Edna Delmondes: Mestre em Adminstração de Empresas, pela Universidade Federal da Bahia. Auditora do Tribunal de Contas do Estado da Bahia. Para

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA Assessoria Jurídica Legislativa

ESTADO DO PIAUÍ CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA Assessoria Jurídica Legislativa PARECER AJL/CMT Nº 031/2015. Teresina (PI), 04 de março de 2015. Assunto: Projeto de Lei nº 029/2015 Autor: Vereadora Teresa Britto Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade, no âmbito do Município de Teresina,

Leia mais

Custeio de capacitação dos servidores públicos pelo Legislativo Municipal CONSULTA N. 838.755

Custeio de capacitação dos servidores públicos pelo Legislativo Municipal CONSULTA N. 838.755 Custeio de capacitação dos servidores públicos pelo Legislativo Municipal CONSULTA N. 838.755 EMENTA: CONSULTA CÂMARA MUNICIPAL PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL COM AUXÍLIO FINANCEIRO AO SERVIDOR PÚBLICO

Leia mais

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA AS ELEIÇÕES 2008: Condutas Vedadas aos Gestores PúblicosP

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA AS ELEIÇÕES 2008: Condutas Vedadas aos Gestores PúblicosP Eleições 2008 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA AS ELEIÇÕES 2008: Condutas Vedadas aos Gestores PúblicosP Escola Fazendária Teresina, 16 de Junho de 2008 O Art. 73, da Lei nº n 9.504/97, dispõe serem proibidas aos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Gilmar Mendes Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre pesquisas eleitorais para as eleições de 2016. O Tribunal

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 539-35.2015.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 539-35.2015.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 539-35.2015.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Gilmar Mendes Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre pesquisas eleitorais para o pleito

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROJETO DE LEI Nº 5.663, DE 2013 Acrescenta inciso ao art. 52 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Acórdão 291/96 - Segunda Câmara - Ata 17/96 Processo nº TC 399.124/93-4 Responsável: Sebastião Fernandes Barbosa Entidade: Prefeitura Municipal de Minas Novas

Leia mais

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br

Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo de São Paulo. mauxixo.piragino@uol.com.br Democracia Participativa e Direta: conselhos temáticos e territoriais (Conselhos Participativos nas Subprefeituras); Iniciativa Popular, Plebiscitos e Referendo" Maurício Piragino /Xixo Escola de Governo

Leia mais

O que é uma administração transparente?

O que é uma administração transparente? O que é uma administração transparente? Uma prefeitura transparente É quela que respeita o cidadão Expõe as suas contas para toda a população Uma prefeitura transparente É aquela que publica seus atos

Leia mais

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador CYRO MIRANDA

PARECER Nº, DE 2013. RELATOR: Senador CYRO MIRANDA PARECER Nº, DE 2013 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em caráter terminativo, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 31, de 2010 (Projeto de Lei nº 3.512, de 2008, na origem), da Deputada Professora Raquel

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ GABINETE DA PRESIDÊNCIA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ GABINETE DA PRESIDÊNCIA RESOLUÇÃO Nº 055/2005- TJAP PODER JUDICIÁRIO Institui regulamento para fins de promoção por merecimento de Serventuário da Justiça, e dá outras providências. O, no uso de suas atribuições legais e, tendo

Leia mais

ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014

ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014 ORIENTAÇÕES ACERCA DA APLICAÇÃO DA LEI 12.994 DE 2014 Consultam-nos as secretarias municipais de saúde acerca da aplicabilidade imediata da Lei 12.994/14 que altera a Lei 11.350/06 para instituir o piso

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: II somente perderão seus mandatos nos casos de: PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2007 Complementar Dispõe sobre a nomeação e demissão do Presidente e diretores do Banco Central do Brasil e sobre a organização de seu quadro funcional. O CONGRESSO NACIONAL

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ª REGIÃO 301 1 Opoente: Opostos: SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE FOZ DO IGUAÇU SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE FOZ DO IGUAÇU E REGIÃO, FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA DENATRAN Nº 01, de 09 de dezembro de 2003.

INSTRUÇÃO NORMATIVA DENATRAN Nº 01, de 09 de dezembro de 2003. INSTRUÇÃO NORMATIVA DENATRAN Nº 01, de 09 de dezembro de 2003. Estabelece orientações e procedimentos a serem adotados na celebração de Contratos, Convênios, Termos de Cooperação, Acordos de Cooperação

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 100/2013

PROJETO DE LEI Nº 100/2013 PROJETO DE LEI Nº 100/2013 Institui o Programa de Prorrogação da Licença Maternidade e à Adotante no âmbito da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo do Município de Foz do Iguaçu

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 00170.002641/2013-70 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL OFÍCIO-Circular nº 07/2014/SECEX/SECOM-PR Brasília, 20 de março de 2014. A Sua Excelência o Senhor Fernando Luiz Albuquerque

Leia mais

Portaria nº 335, de 30 de maio de 2006 D.O.U de 31/05/2006

Portaria nº 335, de 30 de maio de 2006 D.O.U de 31/05/2006 Portaria nº 335, de 30 de maio de 2006 D.O.U de 31/05/2006 Regulamenta o Sistema de Correição do Poder Executivo Federal, de que trata o Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005. O MINISTRO DE ESTADO DO

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

RESOLUÇÃO 23.190 INSTRUÇÃO Nº 127 CLASSE 19ª BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL. Relator: Ministro Arnaldo Versiani. Interessado: Tribunal Superior Eleitoral.

RESOLUÇÃO 23.190 INSTRUÇÃO Nº 127 CLASSE 19ª BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL. Relator: Ministro Arnaldo Versiani. Interessado: Tribunal Superior Eleitoral. RESOLUÇÃO 23.190 INSTRUÇÃO Nº 127 CLASSE 19ª BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL. Relator: Ministro Arnaldo Versiani. Interessado: Tribunal Superior Eleitoral. Dispõe sobre pesquisas eleitorais (Eleições de 2010).

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ACÓRDÃO CONSULTA N 208-87.2014.6.00.0000 - CLASSE 10 - BRASILIA - DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Henrique Neves da Silva Consulente: Jean Wyllys de Matos Santos Consulta.

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

Política de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes da Quality Software S.A. ( Política de Divulgação )

Política de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes da Quality Software S.A. ( Política de Divulgação ) Política de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes da Quality Software S.A. ( Política de Divulgação ) Versão: 1.0, 08/03/2013 Fatos Relevantes v 1.docx 1. INTRODUÇÃO E OBJETIVO... 3 2. PESSOAS SUJEITAS

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM

Leia mais

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL:

GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: GRUPO III ESPELHO DE CORREÇÃO CRITÉRIO GERAL: Nos termos do art. 20 do Regulamento do Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público, na correção da prova escrita levar-se-á em conta o saber

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: Recorrentes:

5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: Recorrentes: 5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: 21ª, de Bambuí Recorrentes: Ministério Público Eleitoral Coligação Todos Juntos por Bambuí Recorrido: Lelis Jorge da Silva Relatora: Juíza Alice

Leia mais

JULGAMENTO DE IMPUGNAÇÃO

JULGAMENTO DE IMPUGNAÇÃO JULGAMENTO DE IMPUGNAÇÃO Referência: Licitação Concorrência Técnica e Preço Processo Administrativo n : 21221.001621/2012-28 1. Cuida-se de reposta ao Pedido de Impugnação ao Edital interposto pela Sociedade

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005. (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 6.124 DE 2005 (Apensados: PL nº 5.448/01 e PL nº 2.276/07) Define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Dispõe sobre o quórum de aprovação de convênio que conceda remissão dos créditos tributários constituídos em decorrência de benefícios, incentivos fiscais ou financeiros instituídos

Leia mais

PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 5/4/2010, Seção 1, Pág. 44. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 5/4/2010, Seção 1, Pág. 44. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 5/4/2010, Seção 1, Pág. 44. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Ministério Público Federal/Procuradoria da

Leia mais

Conheça a nova maneira de vender para o Governo do Pará

Conheça a nova maneira de vender para o Governo do Pará Conheça a nova maneira de vender para o Governo do Pará 1. APRESENTAÇÃO 2. O QUE É O SISTEMA DE COTAÇÃO ELETRÔNICA 3. QUE BENS E SERVIÇOS SERÃO TRANSACIONADOS NO SISTEMA 4. QUEM PODE VENDER OU CONTRATAR

Leia mais

ILUSTRÍSSIMO SENHOR ELMO VAZ BASTOS DE MATOS, PRESIDENTE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA CODEVASF.

ILUSTRÍSSIMO SENHOR ELMO VAZ BASTOS DE MATOS, PRESIDENTE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA CODEVASF. ILUSTRÍSSIMO SENHOR ELMO VAZ BASTOS DE MATOS, PRESIDENTE DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA CODEVASF. PROCESSO Nº 59500.000938/2014-45 PREGÃO ELETRÔNICO Nº 27/2014

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO

DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO Atualizado em 03/11/2015 PODER LEGISLATIVO No plano federal temos o Congresso Nacional composto por duas casas (Câmara dos Deputados e Senado Federal). No âmbito

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Contratação de advogado - inexigibilidade de licitação Wagner Rodolfo Faria Nogueira * INTRÓITO: Uma das grandes divergências encontradas na Lei nº 8.666/93 diz respeito a contratação

Leia mais

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE

DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE Convenção da Organização dos Estados Americanos 08/10/2001 - Decreto 3956 promulga a Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

ASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN)

ASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) ASSESSORIA JURÍDICA PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. PARA: DA: REFERÊNCIA: Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) Assessoria Jurídica Expedientes Jurídicos

Leia mais

Assunto: Denúncia sobre possíveis irregularidades na doação de aparas de papel.

Assunto: Denúncia sobre possíveis irregularidades na doação de aparas de papel. Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Decisão 74/97 - Plenário - Ata 06/97 Processo nº TC 016.626/94-0 (Sigiloso) Responsável: Ary Cícero de Moraes Ribeiro, ex-diretor-geral. Interessado: Antônio

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE 2001. Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação

Leia mais

PARECER Nº, DE 2014. RELATORA: Senadora LÚCIA VÂNIA I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2014. RELATORA: Senadora LÚCIA VÂNIA I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2014 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 110, de 2013, do Senador Magno Malta, que proíbe a utilização de

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PROCURADORIA PARECER PRÉVIO

CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PROCURADORIA PARECER PRÉVIO CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PROCURADORIA PROC. Nº 3279/11 PLL Nº 160/11 PARECER PRÉVIO Trata-se de Projeto de Lei de iniciativa parlamentar que estabelece regras para o licenciamento urbanístico das

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 36 - Data 18 de fevereiro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ PESQUISA TECNOLÓGICA

Leia mais

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N. 27/99 De 12 de Novembro de 1999 Aprova o Plano de Cargos dos Servidores do Poder Executivo Municipal e contém providências

Leia mais

Desembargador CARLOS SANTOS DE OLIVEIRA

Desembargador CARLOS SANTOS DE OLIVEIRA AÇÃO DE COBRANÇA. PAGAMENTO DE GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO À DOCÊNCIA. VERBA DESTACADA DO FUNDEB. LEI FEDERAL Nº 11.494/07. NUTUREZA PROPTER LABOREM. PROFESSORES EM ESTAGIO PROBATÓRIO. ATO ADMINISTRATIVO

Leia mais

1008012-70.2013.8.26.0053 - lauda 1

1008012-70.2013.8.26.0053 - lauda 1 fls. 388 SENTENÇA Processo Digital nº: 1008012-70.2013.8.26.0053 Classe - Assunto Requerente: Requerido: Ação Civil Pública - Violação aos Princípios Administrativos 'MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO

Leia mais

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 * Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira 1. INTRODUÇÃO A contratação de Agências de Propaganda pela Administração Pública sempre se pautou pela Lei Geral

Leia mais

REF.: AFASTAMENTO PARA ESTUDO NO EXTERIOR E

REF.: AFASTAMENTO PARA ESTUDO NO EXTERIOR E Brasília (DF), 7 de dezembro de 2006. Ilustríssimo Professor LUIZ HENRIQUE SCHUCH, Digníssimo Encarregado de Assuntos Jurídicos do SINDICATO NACIONAL DOS DOCENTES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR ANDES

Leia mais

PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE

PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE Meritíssimo Conselheiro Presidente do Tribunal Constitucional PEDIDO DE FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE: R-638/00 (A6) DATA: 2000-04-06 Assunto: Motorista

Leia mais

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.436 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.436 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 5.436 DISTRITO FEDERAL RELATOR REQTE.(S) INTDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) INTDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. DIAS TOFFOLI :ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS - ANJ :GUSTAVO BINENBOJM

Leia mais

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N..., DE 2011 (Do Deputado BETO MANSUR)

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N..., DE 2011 (Do Deputado BETO MANSUR) REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N..., DE 2011 (Do Deputado BETO MANSUR) Solicita informações complementares ao Senhor Ministro da Fazenda ao Requerimento de Informação nº 637/2011, sobre alterações das normas

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 1.213, DE 2015 (Do Sr. João Fernando Coutinho)

PROJETO DE LEI N.º 1.213, DE 2015 (Do Sr. João Fernando Coutinho) *C0052894A* C0052894A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 1.213, DE 2015 (Do Sr. João Fernando Coutinho) Altera as Leis nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, para

Leia mais

A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927

A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 Marcela Furtado Calixto 1 Resumo: O presente artigo visa discutir a teoria

Leia mais

JUSTIÇA ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO SUL

JUSTIÇA ELEITORAL TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO SUL PROCESSO: RE 118-06.2013.6.21.0170 PROCEDÊNCIA: CANOAS RECORRENTE: FRANCIELE CARRETOS STEFFEN RECORRIDA: JUSTIÇA LEITORAL -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE

A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE A PROTEÇÃO E OS DIREITOS HUMANOS DO IDOSO E A SUA DIGNIDADE Maíra Sgobbi de FARIA 1 Resumo: O respeito e a proteção que devem ser concedidos aos idosos sempre foram um dever da sociedade, uma vez que as

Leia mais

EXMO. SR. PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. Excelentíssimo Senhor Presidente,

EXMO. SR. PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. Excelentíssimo Senhor Presidente, Fl.: EXMO. SR. PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, PRESIDENTE DO. ASSUNTO: Proposta de Resolução Excelentíssimo Senhor Presidente, O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, por meio de seu Presidente,

Leia mais

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA REFERENTE AO VALOR DA TERRA NUA PARA FINS DE RECOLHIMENTO DO ITR A Confederação Nacional de Municípios esclarece que, em razão das situações

Leia mais

ILUSTRÍSSIMO SENHOR PREGOEIRO DO INSTITUTO FEDERAL DO PARANA IFPR PR. Ref: Pregão Eletrônico N. 68/2013

ILUSTRÍSSIMO SENHOR PREGOEIRO DO INSTITUTO FEDERAL DO PARANA IFPR PR. Ref: Pregão Eletrônico N. 68/2013 ILUSTRÍSSIMO SENHOR PREGOEIRO DO INSTITUTO FEDERAL DO PARANA IFPR PR Ref: Pregão Eletrônico N. 68/2013 OI S.A, com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua do Lavradio, 71, 2º

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

- RESPOSTA A IMPUGNAÇÃO DE EDITAL -

- RESPOSTA A IMPUGNAÇÃO DE EDITAL - - RESPOSTA A IMPUGNAÇÃO DE EDITAL - REFERÊNCIA: TOMADA DE PREÇOS nº 01/2013 (REPUBLICAÇÃO 02) IMPUGNANTE: VIVO S.A. I - RELATÓRIO A Câmara de Vereadores de Gramado está promovendo licitação na modalidade

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA Assessoria Jurídica Legislativa

ESTADO DO PIAUÍ CÂMARA MUNICIPAL DE TERESINA Assessoria Jurídica Legislativa PARECER AJL/CMT Nº 028/2015. Teresina (PI), 04 de março de 2015. Assunto: Projeto de Lei nº 028/2015 Autor: Vereadora Teresa Britto Ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade, no âmbito do Município de Teresina,

Leia mais

Egrégio Supremo Tribunal Federal:

Egrégio Supremo Tribunal Federal: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE nº 3403/SP REQUERENTE: Governador do Estado de São Paulo REQUERIDO: Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo RELATOR: Exmo. Senhor Ministro JOAQUIM BARBOSA Egrégio

Leia mais

Processo nº 2004.61.05.004277-0 EMBDO: ELEKTRO, ANEEL E UNIÃO.

Processo nº 2004.61.05.004277-0 EMBDO: ELEKTRO, ANEEL E UNIÃO. Processo nº 2004.61.05.004277-0 EMBDO: ELEKTRO, ANEEL E UNIÃO. Chamo o feito à ordem, a fim de retificar a decisão proferida a fls. 234/239. Assim, onde se lê... das localidades sob a jurisdição desta

Leia mais

A comunicação prévia no RJUE. Fernanda Paula Oliveira

A comunicação prévia no RJUE. Fernanda Paula Oliveira A comunicação prévia no RJUE Fernanda Paula Oliveira Considerações Preliminares Os instrumentos jurídico administrativos As concessões: ato jurídico que atribui ao particular a faculdade de exercer uma

Leia mais

TENDO DECIDIDO concluir a Convenção para este propósito e ter pela circunstância o combinado como segue: Capítulo 1 O direito de limitação

TENDO DECIDIDO concluir a Convenção para este propósito e ter pela circunstância o combinado como segue: Capítulo 1 O direito de limitação Texto consolidado da Convenção Internacional sobre a Limitação de Responsabilidade Relativa às Reclamações Marítimas, 1976, como emendada pela Resolução LEG.5(99), adotada em 19 Abril 2012 OS ESTADOS PARTE

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A relativização da propaganda no YouTube nas eleições municipais Alisson Taveira Rocha Leal * Em sede de propaganda eleitoral na internet, alguns Tribunais Regionais Eleitorais vêm

Leia mais

2006-02-17 - PGT-CCR-67-2006

2006-02-17 - PGT-CCR-67-2006 Processo-PGT-CCR - 67/2006 Interessado 1: Ofícios de Uberlândia e Juiz de Fora(PRT 3ª Região) Interessado 2: PRT 3ª Região Assunto: Conflitos de atribuições entre Ofício e Sede (3ª Região) VOTO I - RELATÓRIO

Leia mais

COMPETÊNCIAS E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS

COMPETÊNCIAS E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS Validade Válido JURISTA MARTA ALMEIDA TEIXEIRA ASSUNTO COMPETÊNCIAS E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS QUESTÃO A autarquia pretende que a CCDR LVT se pronuncie relativamente à possibilidade de existência

Leia mais

MUNICÍPIO DE DOURADOS ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. REVOGADA PELA LEI Nº 3.548, DE 13.04.2012

MUNICÍPIO DE DOURADOS ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. REVOGADA PELA LEI Nº 3.548, DE 13.04.2012 REVOGADA PELA LEI Nº 3.548, DE 13.04.2012 LEI N 2.295 DE 19 DE OUTUBRO DE 1999. Dispõe sobre o Incentivo Fiscal para a cultura, cria o Fundo Municipal da Cultura - FMC no Município de Dourados - MS e dá

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Decisão sobre Repercussão Geral DJe 11/12/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 16 15/11/2012 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 639.856 RIO GRANDE DO SUL RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S)

Leia mais

DECRETO Nº 15.114,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

DECRETO Nº 15.114,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DECRETO Nº 15.114,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 Disciplina a celebração de convênios e operações de crédito com previsão de ingresso de recursos financeiros que beneficiem órgãos e entidades da Administração

Leia mais

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL

PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL Fernando Souza OLIVEIRA 1 Pedro Anderson da SILVA 2 RESUMO Princípio do Desenvolvimento Sustentável como um direito e garantia fundamental,

Leia mais

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador ARMANDO MONTEIRO

PARECER Nº, DE 2012. RELATOR: Senador ARMANDO MONTEIRO PARECER Nº, DE 2012 Da COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE, em decisão terminativa, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 151, de 2010, da Senadora Marisa Serrano, que institui a Semana Nacional da Doação

Leia mais

Interessados: RESPONSÁVEIS: João Paulo Bastos Hildebrandt e Paulo Macedo de Carvalho Mesquita

Interessados: RESPONSÁVEIS: João Paulo Bastos Hildebrandt e Paulo Macedo de Carvalho Mesquita Tribunal de Contas da União Número do documento: AC-0054-06/99-1 Identidade do documento: Acórdão 54/1999 - Primeira Câmara Ementa: Tomada de Contas. Centro Psiquiátrico Pedro II. Exercício de 1997. Garantias

Leia mais

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL TOMADA DE CONTAS ESPECIAL COMPARATIVO ENTRE A IN TCU Nº 13/1996 E A IN TCU Nº 56/2007 IN TCU Nº 13/1996 IN TCU Nº 56/2007 Art. 1º Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da Aplicação

Leia mais

Questões fundamentadas Lei 9.784/99 - Processo Administrativo

Questões fundamentadas Lei 9.784/99 - Processo Administrativo Para adquirir a apostila de 200 Questões Fundamentadas da Lei 9.784/99 - Processo Administrativo acesse o site: www.odiferencialconcursos.com.br ESTA APOSTILA SERÁ ATUALIZADA ATÉ A DATA DO ENVIO. ATENÇÃO:

Leia mais

1º GV - Vereador Andrea Matarazzo PROJETO DE LEI Nº 604/2013

1º GV - Vereador Andrea Matarazzo PROJETO DE LEI Nº 604/2013 PROJETO DE LEI Nº 604/2013 Institui o Cadastro Único de Programas Sociais e dá providências correlatas. A Câmara Municipal de São Paulo DECRETA: Art. 1 - Fica instituído o Cadastro Único de Programas Sociais

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme537454 ER 18/10/2005 SEGUNDA TURMA RELATORA RECORRENTE(S) : MIN. ELLEN GRACIE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (RECURSO CRIMINAL Nº 3454) CONSTITUCIONAL. PROCESSSUAL PENAL. COMPETÊNCIA DA

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 4.799, DE 4 DE AGOSTO DE 2003. Dispõe sobre a comunicação de governo do Poder Executivo Federal e dá outras providências.

Leia mais

OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A DEFESA DOS INTERESSES DA UNIÃO

OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A DEFESA DOS INTERESSES DA UNIÃO OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E A DEFESA DOS INTERESSES DA UNIÃO Artigo jurídico apresentado por MARCELO THIMOTI DA SILVA, professor, especialista em Direito Administrativo, Constitucional

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento nº 0052654-08.2013.8.19.0000 Agravante: Município de Armação de Búzios Agravado: Lidiany da Silva Mello

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº.../2010

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº.../2010 PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº.../2010 Revoga a Resolução Legislativa 02/2001 e disciplina a administração o e o funcionamento da TV Câmara Santa Maria. Art. 1º - Esta resolução disciplina os objetivos, os princípios,

Leia mais

<CABBCDAAADBCAADACBBCBACCBABCADCABDAAA DDABCAAD>

<CABBCDAAADBCAADACBBCBACCBABCADCABDAAA DDABCAAD> INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE ARTIGOS 3º, INCISO I, ALÍNEA E, E 10, INCISOS II E V, DA LEI COMPLEMENTAR 29/1997 ARTIGOS 1º. E 3º, INCISOS

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica VIOLAÇÃO DO SIGILO FISCAL SANÇÕES DISCIPLINARES MP 507/2010. Jorge Cézar Moreira Lanna Advogado

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica VIOLAÇÃO DO SIGILO FISCAL SANÇÕES DISCIPLINARES MP 507/2010. Jorge Cézar Moreira Lanna Advogado TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica VIOLAÇÃO DO SIGILO FISCAL SANÇÕES DISCIPLINARES MP 507/2010 Jorge Cézar Moreira Lanna Advogado Ironicamente, o Governo que sempre desdenhou o direito do contribuinte

Leia mais

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS NOÇÕES GERAIS DO DIREITO CONCEITOS BÁSICOS 1 I. Introdução: - A vida em Sociedade exige regramento; - As Normas Reguladoras das relações humanas; - A aplicação das sanções (punições): maior ou menor grau

Leia mais

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA O mar humildemente coloca-se abaixo do nível dos rios para receber, eternamente,

Leia mais