Título: A Geografia do Voto no Brasil nas Eleições Municipais de 2008: Uma Análise Com Efeito Threshold.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Título: A Geografia do Voto no Brasil nas Eleições Municipais de 2008: Uma Análise Com Efeito Threshold."

Transcrição

1 Título: A Geografa do Voto no Brasl nas Eleções Muncpas de 2008: Uma Análse Com Efeto Threshold. Pablo Urano de Carvalho Castelar Professor da Unversdade Federal do Ceará Campus Sobral e-mal: pcastelar@ufc.br Vtor Borges Montero UFC/SOBRAL Professor da Unversdade Federal do Ceará Campus Sobral e-mal: vtorborges@ufc.br Fernando Danel de Olvera Mayorga Professor da Unversdade Federal do Ceará Campus Sobral e-mal: fmayorga@ufc.br Área Temátca 2º CODE:10 Democraca e Desenvolvmento Econômca Classfcação EL D71; H72 Resumo: Este trabalho nvestga os determnantes do sucesso eletoral nas eleções muncpas de 2008 no Brasl, tendo como base o modelo teórco de competção eletoral de Persson e Tabelln (2000). As varáves explcatvas no modelo são gastos em campanha eletoral, reeleção e população do muncípo. Para capturar uma dnâmca não-lnear nos determnantes do sucesso eletoral, utlzou-se como varável threshold a renda per capta dos muncípos. Os resultados mostram uma relação postva entre gastos com campanha e sucesso eletoral e a magntude desse mpacto é maor para os muncípos com renda per capta abaxo do efeto lmar, que é de R$3.371,00. Verfca-se também que a varável reeleção possu uma relação postva com o sucesso eletoral, porém a magntude desse mpacto é maor para os muncípos com renda per capta acma do efeto lmar. Por fm, a varável população apresenta mpacto negatvo sobre a probabldade de sucesso eletoral, prncpalmente para aqueles muncípos com renda per capta abaxo do efeto lmar. Palavras Chaves: Efeto Threshold, Logt, Eleções Abstract: Ths work studes the determnants of electoral success n muncpal electons n 2008 n Brazl, based on Persson and Tabelln s (2000) theoretcal model. The explanatory varables n the model are campagn spendng, reelecton and populaton. To capture the non-lnear dynamcs of the determnants of electoral success, ncome per capta was used as a threshold varable. Results show a postve relatonshp between campagn spendng and electoral success and the magntude of that mpact s greater for muncpaltes wth ncome per capta below the threshold effect, whch s R$3.371,00. It s also shown that the reelecton varable has a postve relatonshp wth electoral success, however the magntude of that mpact s greater for muncpaltes wth ncome per capta above the threshold effect. Lastly, the populaton varable presents a negatve mpact on the probablty of electoral success, partcularly for those muncpaltes wth ncome per capta below the threshold effect. Key Words: Threshold effect, Logt, Electons

2 1. Introdução O processo democrátco das escolhas socas encontra-se bastante dfunddo nas nações contemporâneas. Como um dos exemplos mas comuns, tem-se o processo de escolha dos representantes da população. Especfcamente, a escolha para prefeto nos muncípos é relevante para o trabalho que se segue, pos através do estudo das característcas econômcas dos muncípos e seus eletores pode-se fazer uma análse do processo eletoral compettvo das dferentes regões brasleras. Sabe-se que o Brasl é um país de regões desguas, com dferentes níves de desenvolvmento, não só a nível estadual, mas muncpal. A questão que surge, portanto, é a segunte: o sucesso eletoral dos governantes, especfcamente dos prefetos, apresenta alguma relação com o fato deste ser canddato a reeleção? Apresenta alguma relação entre a quanta gasta em campanha? O mpacto da varável reeleção e gasto em campanha sobre o sucesso eletoral apresenta dferentes magntudes se os níves de renda do eletorado forem dferentes? A prncípo, o fato de o canddato estar concorrendo à reeleção e os gastos em campanha aumentam a probabldade de sucesso eletoral, entretanto, espera-se que em muncípos mas rcos o eletorado tenha acesso a mas nformações e tal efeto seja menor do que em muncípos mas pobres, tornando a necessdade de gastos mas elevados com campanha polítca para muncípos mas rcos. Em Mcroeconoma, estuda-se que os bens públcos benefcam toda a socedade 1. Pelo modelo de competção eletoral de Person e Tabelln (2000), a utldade de um ndvíduo é composta pelo seu padrão de consumo mas a utldade dos bens públcos dsponíves. A mplantação dos bens públcos está sob controle dos polítcos, e as propostas dos polítcos benefcam as classes que o fnancaram, assm, as externaldades dos bens públcos geradas pela mplantação de uma proposta tende a ser vesada dentro da socedade em favor destas classes que fnancam. Leva-se em consderação a hpótese de comprometmento de propostas, assm, os ndvíduos podem analsá-las e escolher seus representantes de acordo com seus nteresses. Entretanto, surge daí um problema, pos grupos de classes socas de renda mas elevada podem se organzar para fnancar campanhas e a representação partdára ser vesada a favor destes grupos, vesando futuramente a provsão de bens públcos também a favor dos mesmos. Isto tem sdo uma ameaça aos valores democrátcos, já que a democraca deve demonstrar o desejo de um todo e não de um conjunto de lumnados (Cardoso 2000). Mas, as decsões sobre o conjunto de bens públcos que devem benefcar a socedade como um todo está sob controle de polítcos que representam classes domnantes. Essa nterferênca do poder econômco nos rumos da polítca e conseqüentemente no bem-estar da população tem provocado questonamentos sobre a efcênca do processo eletvo. Portanto, é extremamente relevante um trabalho que busque compreender melhor o comportamento do eletorado braslero, e verfcar quas regões possuem uma sensbldade para votar de forma dstnta em relação ao poder econômco, populardade, reeleção etc. Assm, o propósto deste trabalho é observar como se comporta o eletor braslero em período eletoral, buscando evdencar através de modelo econométrco de resposta bnára (ndcando 1 se o canddato obteve sucesso eletoral e 0 caso contráro) se ) as varáves do modelo teórco de competção eletoral de Person e Tabeln (2000), gasto em campanha e populardade, mplcam de fato em sucesso eletoral no caso braslero, bem como outras varáves, como a reeleção e o tamanho do muncípo, e se ) a probabldade de sucesso em muncípos subdesenvolvdos, onde o eletorado segue menos convcções deológcas no momento do voto, é maor que em regões desenvolvdas quando vulneráves a ação do poder econômco. Exstem regões onde a parcela de eletores ndecsos e volátes 2 são maores, sso devdo à forma de colonzação do povo, a não presença de sndcatos de classe, da própra cultura clentelsta de algumas 1 Se exstrem duas pessoas A e B, e dos bens X e Y, suponha que X seja dsponível na quantdade X*. Dz-se então que X* é um bem públco se A e B, podem, cada um, consumr X* undades de X, ao nvés de acontecer XA + XB = X* (FERGUSON, 1999, pág.551) 2 Parcela do eletorado que não segue uma deologa polítca e decdem seu voto de acordo como os canddatos se apresentam ao públco. Estudos dentfcam que esta parcela de eletores é mas representatva em regões atrasadas economcamente.

3 regões, de famílas domnantes etc. Assm, o mpacto dos recursos terá repercussões dferencadas sobre as regões. Por exemplo, suponha duas regões, A e B, com o mesmo número de eletores; se A for uma regão desenvolvda e a maora de seu eletorado segur convcções deológcas na hora de votar, e a regão B for o nverso, a regão B está mas vulnerável a ação nocva do pode econômco em campanhas eletoras. Essa sensbldade dos eletores em relação ao poder econômco e outras varáves torna o tema bastante polêmco e desejável do ponto de vsta acadêmco, pos a carênca de estudos na área, prncpalmente no campo da economa, vão fazer desta pesqusa uma contrbução para a teora do bemestar socal. Mutas são as les e os trabalhos socológcos na área polítca, mas a problemátca do comportamento dos eletores em período de escolha socal é pouco explorada. O comportamento ou a mudança de comportamento em período de escolha eletoral esta dreta ou ndretamente correlaconado a fenômenos econômcos, sso motva um estudo mas aprofundado do processo eletoral braslero que possa dar suporte a novas les com o ntuto de propor melhoras no processo eletvo e conseqüentemente contrbur para o aperfeçoamento da democraca. 2.1 Revsão de Lteratura Deve ser ressaltado que toda essa dnâmca que envolve o eletor sobre seu processo de escolha tem uma dmensão espacal dferencada entre regões, ou seja, a geografa do voto tem enorme relevânca, e nem sempre o conjunto de fatores que nfluencam certas regões tem efetos dêntcos em outras. Para Cotrm (apud DEUS, 1999), em estudo sobre a geografa espacal do voto nas eleções de 1989 no Brasl, mostra que regões socal e economcamente mas desenvolvdas a partcpação do voto deológco é maor, e em regões opostas caracterza-se clentelsmo. Droulers e Velut (apud DEUS, 1999) mostra que para as eleções de 1989 no Brasl, a geografa espacal do voto se caracterza com uma polarzação entre meo urbano e rural, no qual se confrma a tendênca do meo urbano ser progresssta e o rural conservador. Romero et al. (apud DEUS, 1999), analsa também as eleções de 1989, porem em ses estados brasleros (BA, PE, SP, R, MG, RS), tentando verfcar ndcadores socas sobre os resultados eletoras, e conclundo que o grau de urbanzação dos estados é mportante para explcar a dversdade regonal dos resultados. Ou seja, quanto maor a urbanzação, menor a concentração espacal do voto. Cerv (2002), com base em ndcadores sóco-econômcos regonas e em resultados consoldados das votações para governador do estado do Paraná em 1994 e 1998, apresenta elementos ndcatvos de alta volatldade eletoral através de uma análse a partr de um recorte geográfco muncpal. A votação dos canddatos nos muncípos do Estado é agrupada segundo o tamanho das undades, dstrbuídos em mcro, pequenos, médos e grandes muncípos, e de acordo com seu desenvolvmento econômco-socal, ndcado pelo IDH-M (Índce de Desenvolvmento Humano Muncpal, de 1991), reunndo os grupos de muncípos com IDH muto baxo, IDH baxo, IDH médo e IDH alto. Os resultados eletoras para o governo do Paraná em 1994 e 1998 mostraram que ame Lerner fo eleto nas duas eleções com 54% e 52% consecutvamente por dos tpos dstntos de eletores. Na eleção de 1994, enquanto sua magem estava vnculada à oposção ao governo e formada a partr das expectatvas de concretzação de propostas de governo, obteve mas de 50% dos votos váldos nos muncípos de médo porte e de IDH médo e alto, correspondentes aos muncípos da regão leste. Depos, quando sua magem perante os eletores passou a ser composta a partr dos resultados das ações de seu prmero governo, ganhou com mas de 50% dos votos váldos na regão leste e também em outras regões, as de IDH muto baxo e baxo e cdades de pequeno porte, ou seja, passou a ter maora também no oeste do estado. O nteressante é que na segunda eleção apesar de 2% a menos ganhou com maora absoluta em mas cdades, o que mostra que na prmera eleção nas cdades onde ganhou seu percentual fo muto acma de 50%. Essa dstrbução espacal do voto no Paraná mostra que muncípos mas urbanzados tendem a ter votos mas progressstas do que aqueles da zona rural.

4 Entretanto, a forma que cada regão, conservadora (clentelsta) ou progresssta (urbana), economcamente mas rca ou pobre, escolhe seus representantes não é homogênea, o conjunto de fatores que nfluencam os eletores tem comportamentos dferencados de acordo com a stuação em que se encontra a polítca local. acobson (1978) analsa os gastos de campanha para as eleções de 1972 e 1974 para senadores e deputados amercanos, realzando um OLS para medr a efcênca desses gastos na reeleção dos ncumbentes, e mostra que, na verdade, os gastos são mas efetvos para aqueles que estão desafando o polítco já estabelecdo, por razão dos gastos fetos pelo desafante apresentar o canddato aos eletores, comprando assm a nformação necessára para se eleger.. Pesqusas de questonáro apresentadas pelo autor ndcam que o grau de nformação do eletor nfluenca o seu voto, estando o eletor mas nformado mas apto a comentar, postva ou negatvamente, sobre os canddatos. Bugarn, Portugal e Sakura (2008), em um trabalho smlar ao aqu proposto, testa o efeto da desgualdade de renda no custo das campanhas eletoras. O trabalho utlza um modelo de competção eletoral que é uma extensão daquele apresentado em Persson e Tabelln (2000), e utlzando dados para as eleções estaduas e muncpas de 2004 e 2008, os autores determnam que os gastos com campanha aumentam com o nível de desgualdade. 3. Uma Breve Revsão Teórca Até dscutu-se sobre as dferenças entre as regões e, devdo estes possuírem suas própras característcas, tendem a possur uma composção dferente do eletorado em relação aos tpos de letores (deológcos, volátes etc) e que este fato, poderá gerar uma dferente sensbldade de algumas varáves sobre o sucesso eletoral. A segur serão apresentados os modelos teórcos que contextualzam a problemátca da escolha socal para em seguda formalzar o modelo empírco. 3.1 Teora das escolhas socas Na teora do consumdor tradconal, cada ndvíduo escolhe sua cesta que va consumr de acordo com suas preferêncas ndvduas e sua renda. Pode-se, então, questonar o que acontece no caso das escolhas públcas, onde todos os ndvíduos precsam fazer suas escolhas smultaneamente por uma cesta de consumo comum a todos. Como a socedade é composta de város ndvíduos, as dferenças nas preferêncas geram confltos, na análse da teora das escolhas socas, torna-se necessáro elaborar algum acordo nsttuconal para soluconar tas confltos. Os mecansmos de escolha socal usualmente utlzados são por voto majortáro e por escala ordnal. Entretanto, tanto o voto majortáro quanto o voto por escala ordnal podem gerar preferêncas ntranstvas (onde as escolhas não são fetas de forma raconal) e conseqüentemente resultados nefcentes de Pareto 3. Desta forma, precsa-se encontrar mecansmos que refltam os desejos da socedade. Um mecansmo usualmente utlzado é a função de bem-estar socal. Segundo Arrow (1963), há quatro condções para se exstr uma função de bem-estar socal: Domíno Unversal; Prncípo fraco de Pareto; Independênca de alternatvas rrelevantes e Não Dtadura. Então, consderando H um conjunto de todos os ndvíduos na socedade, e Y representando o cardnaldade do conjunto escolhas, o Teorema Geral da Possbldade será: Se H for fnto e Y3, então não exste nenhuma socal welfare functon (SWF) satsfazendo a condção dos axomas de 1 a 4. A abordagem de Arrow é ampla, servndo para qualquer 3 Dados m ndvíduos e uma dsponbldade X 1, X 2,..., X n de n bens e servços. Uma dstrbução desses bens entre os m ndvíduos é dta efcente no sentdo de Pareto quando for mpossível, por qualquer redstrbução, melhorar a stuação de um ndvíduo sem porar a de algum outro. Inversamente, uma dstrbução será dta não efcente quando for possível, por uma redstrbução dos bens, melhorar a stuação de algum ndvduo sem porar a de nenhum outro (SIMONSEN, 1967).

5 decsão socal. Por exemplo, entre três rmãos sobre assstr dos flmes; uma turma de pos-graduação em economa em decdr a data de uma prova em relação a dos das etc. A escolha de um conjunto de ndvíduos por um bem públco exge uma nova modelagem quando assume-se que são os polítcos que decdem sobre estes. Os bens públcos geram uma externaldade ao local onde está sendo mplantado, logo, como a decsão sobre os bens públcos está sob controle dos polítcos, os eletores, sabendo das propostas anuncadas dos canddatos, rão exercer uma lobby eletoral ao se organzarem de acordo com grupos de nteresse para fnancarem campanhas e se benefcarem futuramente. Com sso, a dstrbução dos bens públcos pode ser vesada a favor de classes que fnancam as campanhas. Assm, Person e Tabelln constturam um modelo de competção eletoral que reflete essa problemátca. 3.2 Modelo de competção eletoral de Person e Tabelln 4 A segur será apresentada uma modelagem que representa um estudo do lobby exercdo por agentes econômcos que tem a possbldade de se organzar e contrbur para a campanha de dos canddatos, onde os objetvos destes é maxmzar o número de votos, no qual é necessáro nvestr em campanha para aumentar a probabldade de vencer. Para obter recursos em campanha, os polítcos anuncam propostas que benefcam certos grupos que podem eventualmente fnancar a campanha.. Exstem três casos de modelagens para os recursos que fnancam as campanhas eletoras. Quando estes são provenentes exclusvamente do setor prvado, essa modelagem fo proposta por Person e Tabelln (2000); quando é exclusvamente públca, Portugal e Burgarn, (2002); e quando os recursos são mstos Portugal e Burgarn, (2002). Neste trabalho será demonstrado o modelo de Person e Tabelln (2000), no qual os recursos são provenentes apenas do setor prvado. O modelo baseado na estrutura de competção eletoral com contrbuções exclusvamente prvadas estabelece um jogo entre dos canddatos A e B, contrbuntes prvados e eletores. Os canddatos A e B anuncam propostas de governo g A e g B para que os agentes prvados nteressados na mplementação de tas propostas se pronuncem e contrbuam para a campanha. O dnhero arrecadado pelos canddatos é utlzado para nfluencar o eletorado. A hpótese de comprometmento é necessára, de tal forma que as propostas são postas em prátca após as eleções. Todos são consderados eletores no modelo. Exste um espaço undmensonal e untáro de eletores = [0,1], os quas se dvdem em três classes, rcos (R), méda (M) e pobre (P). Os eletores da classe R possuem a mesma renda y R, da mesma forma os da classe méda possuem y M e os da classe pobre y P. A ordenação da renda satsfaz y R > y M > y P. Cada classe possu uma proporção do total de eletores, de forma que: 1 para = R, M, P. Os agentes consomem bens de acordo com suas rendas dsponíves, ou seja, estão submetdos a um mposto (). A arrecadação do mposto é devolvda pelo governo à socedade na forma de um bem públco. A utldade que este bem públco representa é ndstnta para todos os agentes, sendo obtda por uma função de utldade (H(.)), estrtamente crescente e côncava. Após as eleções, dado um nível de bem públco, o problema de um agente pertencente à classe passa a maxmzar a sua utldade, traduzda em consumo prvado (C ) e um bem públco, sujeta a restrção orçamentára, como representado a segur: Max C + H(g) s.a. (1-)y C 4 Seção baseada em Person e Tabelln (2000), captulo 3.

6 Como se assume que tudo que é arrecadado é convertdo no provmento do bem públco, a restrção do governo será dada por: Onde y y y g y, representa a renda méda, logo = g / y. O agente usará toda sua rena dsponível para consumo prvado: g C (1 ) y (1 ) y y Podemos agora representar a utldade dos agentes de uma mesma classe, assocada à provsão de um bem públco g, da segunte forma: W ( g, y ) W ( g) ( y g) y H( g) (1) y A utldade de um eletor é assocada também a fatores estocástcos e não apenas ao consumo prvado e ao bem públco. A socedade pode ter preferênca por determnados canddatos dada sua populardade, modelada como um processo aleatóro revelado no momento em que os agentes vão votar, sendo descrto por uma varável aleatóra () unformemente dstrbuída no ntervalo [- 1 2 ; 1 ], onde 2 mede o nível de homogenedade da socedade; quanto maor, menor será o ntervalo e mas homogênea a socedade. Exste também um vés deológco, cada eletor pertencente à classe possu uma vés a favor de um partdo, seja por causa dos própros deas do partdo, por causa da relgão do canddato, pela sua aparênca, pela preferênca de votar em canddatos locas etc. Isso pode ser modelado por um processo estocástco a partr de uma varável aleatóra j, dstrbuída unformemente no ntervalo [- 1 2 ; 1 2 ], assm, quanto maor mas homogênea a classe, consderarando que é o mesmo para todas as classes (). A reformulação da utldade de um agente pertencente à classe será: W (g) + j + Assm, a utldade de um agente pelo canddato B será: W (g B ) + j + Se j > 0 e > 0, mplca que exste um vés favorável ao canddato B. Um eletor da classe preferrá o canddato A ao B se for satsfeta a segunte nequação: W (g A ) > W (g B ) + j + (2) Se j = 0, ndca que não há vés deológco, se j = = 0, o eletor se preocupa somente com as polítcas propostas.

7 Supõe-se que somente grupos organzados em lobby podem contrbur para campanhas eletoras, assm teremos um parâmetro que assume valor 1 se a classe j se organza e assume valor zero caso contráro. O valor arrecadado para campanha de cada canddato será: C C A B C A C B Onde C K corresponde à contrbução recebda dos eletores da classe =R, M, P, pelo partdo K = A, B. Se = 0, a classe socal não está organzada e conseqüentemente não tem condções de contrbur para a campanha eletoral de nenhum partdo. Também se pode representar a populardade de um partdo ou canddato K pelos gastos em campanha realzados, os quas aqu são fnancados exclusvamente pelos grupos organzados. Assm a populardade de um partdo será: = + h(c B C A ) (3) Onde h representa um parâmetro de efetvdade dos gastos, ou seja, o quanto a dferença de gastos pode afetar a populardade. Se C B > C A, o canddato B ganha populardade, caso contráro, perde populardade. Então, substtundo esse novo termo para a populardade em (2) temos: j = W (g A ) - W (g B ) + h(c A C B ) - (4) Como o vés deológco j está unformemente dstrbuído no ntervalo [-1/2 ; 1/2 ], em que representa a densdade dessa dstrbução, pode-se estmar o número de eletores favoráves ao partdo A ( A ). Tem-se que:. A 1 2 (5) Para estmar a chance do partdo A vencer as eleções parte-se para o cálculo da probabldade A ser superor a meo. p A = Prob [ A > ½], Note que para A ser maor que meo, o vés deológco de A ( ) deve ser postvo (ver equação (5)), então tem-se: ou p A = Prob[ < W(g A ) - W(g B ) + h(c A C B ) ] 1 pa W ( ga) W( gb) h( CA CB) (6) 2 em que W ( g A) W ( g A) e W ( gb) W ( gb). Sabendo-se que o somatóro das probabldades de vtóras somam 1, a probabldade de vtóra de B será: 1 pb W ( ga) W ( gb) h( CA CB) 2

8 Note que para o canddato A, sua probabldade será maor que meo, e conseqüentemente será eleto se a utldade de sua proposta mas seu ganho de populardade devdo ao seu nvestmento em campanha menos a utldade da proposta de B, for maor que a populardade de B. O mesmo racocíno pode ser feto para o canddato B. Então, a probabldade de um canddato ser eleto tem como varáves explcatvas endógenas a utldade da proposta do canddato (ver equação 1), e a sua populardade, também representada pelos nvestmentos em campanha. Neste trabalho, pretende-se estmar a probabldade de sucesso a partr dessas varáves endógenas. 4. Defnção da Estratéga Empírca Esta sessão reúne de forma detalhada os procedmentos adotados para a escolha das varáves, coleta e tratamento dos dados e aplcação do modelo econométrco. Isto vsa fornecer um panorama geral das técncas que vablzarão o desenvolvmento bem suceddo da pesqusa referente a seus resultados e conclusão. A pesqusa revela uma nterpretação descrtva/analítca baseada em dados estatístcos secundáros referentes às eleções muncpas de Nesta seção busca-se defnr detalhadamente as varáves que serão ncluídas no modelo empírco, varáves estas que estão baseadas tanto no modelo teórco quanto na lteratura especalzada de cênca polítca. Em Person e Tabelln (2000), artcula-se um jogo quando exstem somente dos jogadores (A e B), o que está assocado ao Teorema Geral da Possbldade de Arrow. A probabldade do canddato B vencer é P B = 1- P A, obtendo sucesso quem tver mas de 0,5, entretanto, no presente estudo, a abordagem empírca não está nteressada em saber a probabldade de um canddatos se eleger; o nteresse consste em saber quas fatores nfluencam o sucesso eletoral e suas dferenças entre regões. Então, canddatos eletos terão resposta bnára 1, e canddatos não eletos resposta bnára 0, assm, ao nclur nformações pessoas de cada canddato como varáves explcatvas, é possível verfcar o perfl de um canddato eleto em cada muncípo. No modelo teórco, a probabldade de um canddato se eleger está assocada a um conjunto de varáves que ad perpetum serão denomnadas endógenas. Algumas varáves explcatvas do modelo empírco desta pesqusa estão correlaconadas com estas varáves endógenas do modelo teórco, entretanto, outras varáves também foram ncluídas, vsando não cometer o erro de omssão de varáves. 4.1 Técnca Econométrca Segundo Lma (1996), um dos objetvos dos modelos de respostas bnáras consste estmar a probabldade de um ndvíduo com determnado conjunto de atrbutos. O modelo econométrco Logt fo escolhdo, pos é adequado a trabalhar com varáves dependentes de respostas bnáras. Segundo Gujarat (2000), o modelo Logt é dervado de uma função de dstrbução acumulada logístca. Essa forma uma curva sgmóde ou em forma de S garante que os resultados estarão entre 0 e 1, dferentemente dos modelos de probabldade lnear. Outra vantagem dos modelos baseados em funções de dstrbução acumulada (Logt e Probt) em relação aos modelos de probabldade lnear, refere-se ao formato da curva não lnear que garante que a probabldade aumente de forma não constante, o que parece ser bem plausível. Um canddato que nvestu muto pouco na campanha tenderá a possur uma probabldade baxa de se eleger, porém seu efeto margnal a novos fnancamentos responde a curva sgmóde, ou seja, o ncremento de dnhero em sua campanha aumentará expressvamente sua probabldade de se eleger, mas a medda que o nvestmento na campanha for aumentando, a probabldade tenderá a aumentar de forma decrescente, de manera que a probabldade de se eleger va se aproxmando lentamente de 1. A função do modelo Logt é dada por:

9 (7) Note que nessa função, a probabldade assume valores entre 0 e 1 quando X vara de - a +, respectvamente. Porém, há um problema nessa estmatva, pos a probabldade é não lnear não somente em x, como também nos parâmetros. Isto sgnfca que não é possível estmar por Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO). Para resolver este problema, procede-se da segunte manera: se a probabldade do evento de sucesso ocorrer é dada pela função da equação (7), então a probabldade de sucesso não 1 ocorrer é [1 prob( y 1)], dada por: ' X 1 e Dvdndo a probabldade de sucesso pela probabldade de nsucesso, encontra-se: Pr ob( y 1) e 1Pr ob( y 1) ' X (8) Logo, a equação (8) é smplesmente a razão de probabldades, que mede a chance de se obter sucesso em relação a obter fracasso. Se a razão de probabldades for logartmzada, o logarítmo da chance de se obter sucesso será X. Portanto, pode-se defnr o Logt como: y Pr ob( y 1) ' ln F( X ) 1Pr ob( y 1) (9) Para T observações ( = 1,...,T), y é o vetor (Tx1) de observações da varável dependente, X é o vetor (TxK) de varáves ndependentes e é o vetor (Kx1) de parâmetros a serem estmados, onde K é o número de varáves explcatvas. O logartmo natural da razão de probabldades ou o logartmo da chance passa a ser lnear tanto nas varáves quanto nos parâmetros, podendo agora ser estmado por MQO. Note que para valores de Probabldade gual a 1 ou gual a 0, a condção funconal da equação (9) não é válda, portanto, para estmar o modelo com o vetor y segundo uma dstrbução bnomal e conseqüentemente encontrar seus parâmetros, usa-se o método de máxma verossmlhança. Em caso de dados agrupados, usa-se o conceto de freqüênca relatva como uma estmatva de probabldade e estma-se por Mínmos Quadrados Generalzados, pos o termo de perturbação estocástco é heteroscedástco neste caso. O método de máxma verossmlhança objetva estmar parâmetros que maxmzem a probabldade de uma determnada amostra pertencer a uma dada população (LIMA, 1996). Consderando-se (y 1, y 2,..., y n ) as observações de uma amostra normalmente dstrbuída, e p(y 1 ), p(y 2 ),..., p(y n ) as respectvas probabldades assocadas à dstrbução normal, a função de máxma verossmlhança (L) é dada por: L P( y... 1). P( y2 ). P( yn) (10) como: Assumndo que y tem dstrbução bnomal, a função de máxma verossmlhança pode ser escrta t1 T (11) 1 t1 1 L P (1 P)

10 Consderando F(X ) a forma funconal do modelo de resposta bnára, pode-se escrever a função de máxma verossmlhança da segunte forma (GREENE, 2000): L F X F X (12) ' y ' 1 y [ ( )] [1 ( )] 1 Segundo Lma (1996), a obtenção de estmadores para o vetor de parâmetros é feta dferencando o logartmo da função de máxma verossmlhança dada na equação (12). Este processo tem um número desejável de propredades estatístcas; todos os estmadores dos parâmetros são consstentes e também efcentes assntotcamente, ou seja, para grandes amostras. O mpacto da varável explcatva sobre a varável explcada nos modelos Logt é denomnado efeto margnal, que representa uma mudança na probabldade de um dado evento ocorrer quando o valor da referda varável expermenta uma mudança untára (LIMA, 1996). Observe-se que o efeto margnal na equação (13), quanto maor o valor do, maor será o efeto margnal. X k LX ' ( ) ' X e ' (1 e ) X 2 k (13) 4.2 Modelo de Efeto Lmar (Threshold) A descrção econométrca de efeto lmar (threshold) desenvolvda por Hansen (2000) permte a dvsão da amostra baseada em uma função ndcadora, onde utlza varáves observáves, defndas prevamente, como determnantes na dvsão da amostra. As equações a segur descrevem o modelo e as técncas de nferênca estatístca necessáras para a análse empírca proposta neste trabalho. O modelo de regressão com efeto threshold pode ser expresso por: y ' 1 x y x q (14) ' 2 q (15) A varável threshold está representada por q. Tal varável é usada para dvdr a amostra em classes ou regmes. A varável aleatóra é o erro da regressão. Para descrever o modelo em uma únca equação, Hansen (2000) defne uma varável dummy d ( ) I{ q }, onde I{.} é uma função ndcadora que rá defnr x ( ) x d ( ), tal que: y ) ' ' 2 x nx ( (16) ' Onde n 2 1. A equação (3) pode ser representada na forma matrcal a segur: Y X X (17) n Onde Y e ε são vetores (n x 1) e X e X n são matrzes (n x m). Os parâmetros da equação acma podem ser estmados por mínmos quadrados. A soma dos quadrados dos resíduos pode ser encontrada da na segunte forma: ' S (,, ) ( Y X X ) ( Y X X ) (18) n n n

11 Condconando os parâmetros da equação (4) aos valores γ, encontra-se os estmadores de mínmos quadrados ( ) e n ( ). Assm, tem-se uma soma de quadrados de resíduos para cada valor da varável threshold;. S n( n n ' ' * *' * 1 *' ) S ( ( ), ( ), ) Y Y Y X ( X X ) X Y (19) Para encontrar o valor lmar que mnmza a equação (6), é necessáro estmar a equação (4) para todos os valores possíves de γ, tal que: arg mn ( ) (20) S n onde [, ], valores mínmos e máxmos da varável threshold. Para testar a Hpótese de Lneardade, elabora-se a hpótese nula H 0 : 2 1 contra a hpótese alternatva de efeto lmar. Hansen (2000) sugere utlzar a estatístca Sup F. 4.3 Defnção das varáves A eleção utlzada neste trabalho corresponde à eleção para prefeto de 2008 no Brasl. Todos os muncípos brasleros são ncluídos na amostra, apenas alguns canddatos foram retrados da amostra por razão de encontrarem-se em stuação de ndefnção por questões jurídcas. O vetor de varável dependente terá natureza bnára, ou seja, assumrá valor 1 se o canddato a prefeto fo eleto e 0 caso contráro. á o vetor da varável explcatva será composto por duas varáves quanttatvas, uma varável qualtatva e uma varável threshold. Varáves Quanttatvas GASTCAMP Gastos em campanha eletoral do prefeto. Dados do TSE (Trbunal Superor Eletoral). POP População do muncípo que o canddato está pleteando cargo de prefeto. Dados do IBGE (Insttuto Brasleros de Geografa e Estatístca). Varável Qualtatva REEL Reeleção (Canddatos que foram eletos prefetos na eleção de 2004 e estão concorrendo nas eleções de 2008 ao mesmo cargo). Dados do TSE (Trbunal Superor Eletoral). Varável Threshold RENDA Renda per capta dos muncípos brasleros em Dados do IPEA (Insttuto de Pesqusa Econômca Aplcada). 4.4 Resultados Para descrever o mpacto dos gastos em campanhas, reeleção e população, controlados por um efeto lmar de renda per capta dos muncípos sobre o sucesso eletoral na eleção de prefeto em 2008 no Brasl, fo utlzada a segunte regressão: Onde: (21)

12 (*) { GASTCAMP { GASTCAMP I I REEL 3 3 REEL POP } I( RENDA ) POP } I( RENDA ) O efeto lmar renda per capta captura a dnâmca não lnear deste problema, onde espera-se que para rendas acma e abaxo deste efeto o mpacto das varáves explcatvas sobre o sucesso eletoral seja dferente, conforme tabela de snas esperados abaxo: Varável Snal esperado Com efeto Threshold GASCAMP α 1 >0 e β 1 >0 α 1 > β 1 REEL α 2 >0 e β 2 >0 α 2 < β 2 POP α 3 < 0 e β 3 <0 α 3 > β 3 Fonte: Elaboração dos Autores O efeto lmar que mnmza a soma dos quadrados dos resíduos é a renda per capta de R$ 3.371,00. Ou seja, a dnâmca de sucesso eletoral é dferente para rendas per capta acma e abaxo deste efeto lmar. Os parâmetros α 1 >0 e β 1 >0 mplcam que quanto maor o nvestmento na campanha eletoral, maor a probabldade de sucesso. Esse varável é endógena no modelo pos é justfcada teorcamente pelo modelo de Person e Tabelln (2000), no qual também dscute-se tal mpacto postvo. Espera-se também α 1 > β 1 para mostrar que o mpacto deste nvestmento em campanha é maor para muncípos com menor renda per capta. Tal resultado advém da hpótese de que em muncípos com maor renda per capta a parcela de eletores deológcos é maor; ao contráro, em muncípos com menor renda per capta exste uma maor parcela de eletores volátes que são nfluencados pelo poder econômco das campanhas eletoras. Os coefcentes α 2 >0 e β 2 >0 mplcam um mpacto postvo da reeleção sobre o sucesso eletoral. O fato do canddato estar concorrendo à reeleção aumenta sua probabldade de sucesso, seja pela populardade adqurda ou mesmo pelo uso da máquna admnstratva a seu favor. O uso da máquna admnstratva pode ser consderado como programas nsttuconas do muncípo utlzados como plataforma de campanha ou mesmo o uso de funconáros tercerzados ou comssonados como cabo eletoras, com a promessa da manutenção dos cargos. Espera-se também que α 2 < β 2, resultado que mplca que para muncípos com renda per capta mas elevada, o mpacto da reeleção é anda maor. Isto se justfca pelo fato de muncípos com renda per capta mas elevada possuírem também um maor orçamento à dsposção do prefeto para o uso de sua máquna admnstratva. O muncípo mas rco oferece um servço públco de melhor qualdade e também o prefeto dspõe de mas recursos para colocar em prátca suas promessas de campanhas. Os parâmetros α 3 < 0 e β 3 <0 mplcam que quanto mas populoso o muncípo, menor a probabldade de sucesso eletoral. Observando a base de dados, de fato esse resultado é esperado, pos os grandes muncípos possuem em méda mas canddatos que os muncípos menores. O smples fato de haver maor concorrênca reduz a probabldade do sucesso. Essa varável fo ncluída no modelo como forma de controlar o tamanho do muncípo. á α 3 > β 3 mplca que esse efeto negatvo é maor para muncípos com renda per capta mas baxa. Ou seja, o aumento populaconal reduz a probabldade de sucesso eletoral para todos os muncípos, mas para aqueles com renda per capta menor, a probabldade de sucesso eletoral se reduz anda mas. Isso se deve ao fato de muncípos com renda per capta baxa possuírem em méda mas canddatos que muncípos com renda per capta mas elevadas. Em muncípos com renda per capta mas baxa exstem menos pessoas ntelectuas com perfl de lderanças e qualquer classe pode se organzar para lançar um canddato, aumentando a quantdade méda de canddatos nestes muncípos. á cdades com renda per capta mas alta, os dretóros partdáros são mas fortes e organzados, o que dfculta qualquer pessoa se lançar canddato a prefeto. I I 4 4 I I

13 Na Tabela 1 segue a estmação do modelo para muncípos, totalzando canddatos a prefeto no Brasl no ano de Alguns canddatos foram excluídos da amostra por estarem em stuação ndefnda por questões judcas. Tabela 1 : Estmação do modelo de Sucesso Eletoral com Efeto Threshold Varável Coefcente Erro Estatístca P-valor Padrão Z CONSTANTE GASTCAMP*(RENDA<= ) 1.03E E GASTCAMP *(RENDA> ) 1.87E E REEL*(RENDA<= ) REEL*(RENDA> ) POP*(RENDA<= ) -1.87E E POP*(RENDA> ) -4.08E E Fonte: Elaboração dos Autores Note que todos os coefcentes foram estatstcamente sgnfcantes a 1% e que todos os snas estão de acordo com o esperado. Isso denota uma dnâmca não lnear para a determnação do sucesso eletoral no Brasl, onde o comportamento das varáves explcatvas sobre o sucesso eletoral se dstngue em sua magntude quando consderada duas classes de renda dstntas, determnada endogenamente pelo efeto threshold. A segur, a dnâmca não lnear é apresentada pela Fgura 1.

14 5. Conclusão Um dos prncpas dlemas vvencados pela democraca é como nbr o efeto do poder econômco sobre as escolhas de nossos representantes. Em um fnancamento prvado de campanha as classes socas mas rcas podem se organzar em grupos de nteresse para fnancarem campanhas de polítcos que possuem propostas que vesam a oferta de bens públcos para estas classes.

15 Além dsso, em uma socedade desgual a nível regonal como o Brasl, essa dscussão pode ser amplada para um âmbto de efetos do poder econômco para dferentes regões. Dscute-se que o eletorado é composto por eletores deológcos, que votam por prncípos partdáros e eletores volátes, que votam por crcunstâncas do efeto do poder econômco. Nas regões com maor nível de desenvolvmento a partcpação de eletores deológcos é maor e, ao contráro, em regões menos desenvolvdas, a população tera menos acesso a educação e a partcpação de eletores volátes no eletorado é maor. Dadas tas dferenças, os efetos do poder econômco sobre o sucesso eletoral devem apresentar resultados dstntos para dferentes regões. Este trabalho examna os determnantes do sucesso eletoral nas eleções muncpas para prefeto para todos os muncípos brasleros em Além do poder econômco, quantfcado pela receta declarada pelo canddato no Trbunal Superor Eletoral, examna-se também o mpacto da Reeleção e do tamanho da População. Para capturar os efetos dstntos entre as regões usa-se um modelo não lnear, usando a varável renda per capta como varável threshold. Os resultados mostram que os mpactos dos gastos em campanhas eletoras são postvos e sgnfcatvos para explcar o sucesso eletoral, obtendo um mpacto de magntude maor para os muncípos com renda per capta abaxo do efeto lmar. A reeleção também possu um efeto postvo e estatstcamente sgnfcatvo sobre o sucesso eletoral, porém a magntude do mpacto é maor para muncípos com renda per capta mas elevadas. á a população possu um snal negatvo e estatstcamente sgnfcante, o que mostra que quanto maor a população do muncípo menor a probabldade de sucesso eletoral. Quando a análse é feta entre os muncípos, para aqueles que possuem renda per capta mas baxa, o efeto da população é maor do que para aqueles com renda per capta mas alta.

16 Referêncas Bblográfcas ARROW, K. Socal Choce and Indvdual Values. New Haven: Yale Unversty Press, BUGARIN, M. S. ; PORTUGAL, A. C. ; SAKURAI, S. N.. Inequalty and cost of electoral campagns n Latn Amerca. In: XXXº Encontro Braslero de Econometra - SBE, 2008, Salvador - BA. XXXº Encontro Braslero de Econometra - SBE, BUGARIN, M.S., UMENO L.G. Controle Eletoral na presença de ncentvo adverso e seleção adversa: O Papel da Aversão ao Rsco. Socedade Braslera de Econometra (SBE). Porto Seguro-BA CERVI, E. U. Comportamento Eletoral Volátl e Reeleção: As Vtóras de ame Lerner no Paraná. Curtba: Ver. Socol. Poltc, p , Nov DEUS, C. A Dstrbução Espacal do Voto e Suas Possbldades Analítcas. Ro de anero: IUPER, FERGUNSON, C.E. Mcroeconoma. 20.ed. Ro de anero: Forense Unverstára, GREENE, W.H., Econometrc Analyss. 4 th Edton. New ersey: Prentce Hall, GUARATI, D. N. Econometra Básca. São Paulo: Makron Books, ACOBSON, G. C. (1978). The Effect of Campagn Spendng n Congressonal Electons. AmercanPoltcal Scence Revew, 72, LIMA, R.C., Modelos de Respostas Bnáras: Especfcação, Estmação e Inferênca. Agrcultura em São Paulo, PERSSON, T., TABELLINI, G. Poltcal Economcs. MIT Press PORTUGAL, A.C., BUGARIN, M.S. Fnancamento Públco de Campanhas Eletoras: Efeos Sobre o Bem-Estar Socal e Representação Partdára no Legslatvo. Brasíla: UnB, 2002 (Texto Para Dscussão, 273) SPECK, B.W., La Fnancacón Polítca: Desafo para las democracas en los países de Amérca. Quto, Ecuador: XXXIV Asamblea General de la OEA, A Compra de Votos: Uma Aproxmação Empírca. Campnas, SP: Opnão Públca, Vol. IX, No. 1, 2003, PP O Fnancamento polítco no Brasl: Normas e Prátcas Vgentes. São Paulo: Relatóro de Pesqusa para Projeto Comparatvo da OEA/IDEA, 2003.b. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, A Hstóra das Eleções no Brasl. 08/11/2011

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para

Objetivos da aula. Essa aula objetiva fornecer algumas ferramentas descritivas úteis para Objetvos da aula Essa aula objetva fornecer algumas ferramentas descrtvas útes para escolha de uma forma funconal adequada. Por exemplo, qual sera a forma funconal adequada para estudar a relação entre

Leia mais

Regressão e Correlação Linear

Regressão e Correlação Linear Probabldade e Estatístca I Antono Roque Aula 5 Regressão e Correlação Lnear Até o momento, vmos técncas estatístcas em que se estuda uma varável de cada vez, estabelecendo-se sua dstrbução de freqüêncas,

Leia mais

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA AV. FERNANDO FERRARI, 514 - GOIABEIRAS 29075-910 VITÓRIA - ES PROF. ANDERSON COSER GAUDIO FONE: 4009.7820 FAX: 4009.2823

Leia mais

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial

O migrante de retorno na Região Norte do Brasil: Uma aplicação de Regressão Logística Multinomial O mgrante de retorno na Regão Norte do Brasl: Uma aplcação de Regressão Logístca Multnomal 1. Introdução Olavo da Gama Santos 1 Marnalva Cardoso Macel 2 Obede Rodrgues Cardoso 3 Por mgrante de retorno,

Leia mais

Introdução e Organização de Dados Estatísticos

Introdução e Organização de Dados Estatísticos II INTRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS 2.1 Defnção de Estatístca Uma coleção de métodos para planejar expermentos, obter dados e organzá-los, resum-los, analsá-los, nterpretá-los e deles extrar

Leia mais

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza

Escolha do Consumidor sob condições de Risco e de Incerteza 9/04/06 Escolha do Consumdor sob condções de Rsco e de Incerteza (Capítulo 7 Snyder/Ncholson e Capítulo Varan) Turma do Prof. Déco Kadota Dstnção entre Rsco e Incerteza Na lteratura econômca, a prmera

Leia mais

REGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como:

REGRESSÃO LOGÍSTICA. Seja Y uma variável aleatória dummy definida como: REGRESSÃO LOGÍSTCA. ntrodução Defnmos varáves categórcas como aquelas varáves que podem ser mensurados usando apenas um número lmtado de valores ou categoras. Esta defnção dstngue varáves categórcas de

Leia mais

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias 7. Resolução Numérca de Equações Dferencas Ordnáras Fenômenos físcos em dversas áreas, tas como: mecânca dos fludos, fluo de calor, vbrações, crcutos elétrcos, reações químcas, dentre váras outras, podem

Leia mais

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS

NOTA II TABELAS E GRÁFICOS Depto de Físca/UFMG Laboratóro de Fundamentos de Físca NOTA II TABELAS E GRÁFICOS II.1 - TABELAS A manera mas adequada na apresentação de uma sére de meddas de um certo epermento é através de tabelas.

Leia mais

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna

Apostila de Estatística Curso de Matemática. Volume II 2008. Probabilidades, Distribuição Binomial, Distribuição Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna Apostla de Estatístca Curso de Matemátca Volume II 008 Probabldades, Dstrbução Bnomal, Dstrbução Normal. Prof. Dr. Celso Eduardo Tuna 1 Capítulo 8 - Probabldade 8.1 Conceto Intutvamente pode-se defnr probabldade

Leia mais

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil.

Palavras-chave: jovens no mercado de trabalho; modelo de seleção amostral; região Sul do Brasil. 1 A INSERÇÃO E O RENDIMENTO DOS JOVENS NO MERCADO DE TRABALHO: UMA ANÁLISE PARA A REGIÃO SUL DO BRASIL Prscla Gomes de Castro 1 Felpe de Fgueredo Slva 2 João Eustáquo de Lma 3 Área temátca: 3 -Demografa

Leia mais

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado)

5.1 Seleção dos melhores regressores univariados (modelo de Índice de Difusão univariado) 5 Aplcação Neste capítulo será apresentada a parte empírca do estudo no qual serão avalados os prncpas regressores, um Modelo de Índce de Dfusão com o resultado dos melhores regressores (aqu chamado de

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnlesteMG Dscplna: Introdução à Intelgênca Artfcal Professor: Luz Carlos Fgueredo GUIA DE LABORATÓRIO LF. 01 Assunto: Lógca Fuzzy Objetvo: Apresentar o

Leia mais

Cálculo do Conceito ENADE

Cálculo do Conceito ENADE Insttuto aconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera IEP Mnstéro da Educação ME álculo do onceto EADE Para descrever o cálculo do onceto Enade, prmeramente é mportante defnr a undade de observação

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é:

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI NA REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS. Uma equação simplificada para se determinar o lucro de uma empresa é: UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE TAGUCHI A REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PROJETOS Ademr José Petenate Departamento de Estatístca - Mestrado em Qualdade Unversdade Estadual de Campnas Brasl 1. Introdução Qualdade é hoje

Leia mais

1. Conceitos básicos de estatística descritiva. A ciência descobre relações de causa efeito entre fenómenos. Há fenómenos que são muito complexos

1. Conceitos básicos de estatística descritiva. A ciência descobre relações de causa efeito entre fenómenos. Há fenómenos que são muito complexos 2 Matemátca Fnancera e Instrumentos de Gestão Sumáro 1. Concetos báscos de estatístca descrtva 1.1. 2ª Aula 1.2. 1.2.1. Frequênca relatva 1.2.2. Frequênca relatva acumulada 3 4 A cênca descobre relações

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Insttuto de Físca de São Carlos Laboratóro de Eletrcdade e Magnetsmo: Transferênca de Potênca em Crcutos de Transferênca de Potênca em Crcutos de Nesse prátca, estudaremos a potênca dsspada numa resstênca

Leia mais

Rastreando Algoritmos

Rastreando Algoritmos Rastreando lgortmos José ugusto aranauskas epartamento de Físca e Matemátca FFCLRP-USP Sala loco P Fone () - Uma vez desenvolvdo um algortmo, como saber se ele faz o que se supõe que faça? esta aula veremos

Leia mais

DETERMINANTES SOCIODEMOGRÁFICOS E ECONÔMICOS DAS ATIVIDADES DOS IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO RESUMO

DETERMINANTES SOCIODEMOGRÁFICOS E ECONÔMICOS DAS ATIVIDADES DOS IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO RESUMO Revsta Economa e Desenvolvmento, n. 21, 2009 DETERMINANTES SOCIODEMOGRÁFICOS E ECONÔMICOS DAS ATIVIDADES DOS IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO Elane Pnhero de Sousa 1 João Eustáquo de Lma 2 RESUMO As mudanças

Leia mais

1 Princípios da entropia e da energia

1 Princípios da entropia e da energia 1 Prncípos da entropa e da energa Das dscussões anterores vmos como o conceto de entropa fo dervado do conceto de temperatura. E esta últma uma conseqüênca da le zero da termodnâmca. Dentro da nossa descrção

Leia mais

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS.

Sinais Luminosos 2- CONCEITOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO DE SINAIS LUMINOSOS. Snas Lumnosos 1-Os prmeros snas lumnosos Os snas lumnosos em cruzamentos surgem pela prmera vez em Londres (Westmnster), no ano de 1868, com um comando manual e com os semáforos a funconarem a gás. Só

Leia mais

Determinantes da Desigualdade de Renda em Áreas Rurais do Nordeste.

Determinantes da Desigualdade de Renda em Áreas Rurais do Nordeste. Determnantes da Desgualdade de Renda em Áreas Ruras do Nordeste. Autores FLÁVIO ATALIBA BARRETO DÉBORA GASPAR JAIR ANDRADE ARAÚJO Ensao Sobre Pobreza Nº 18 Março de 2009 CAEN - UFC Determnantes da Desgualdade

Leia mais

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel

Estimativa da Incerteza de Medição da Viscosidade Cinemática pelo Método Manual em Biodiesel Estmatva da Incerteza de Medção da Vscosdade Cnemátca pelo Método Manual em Bodesel Roberta Quntno Frnhan Chmn 1, Gesamanda Pedrn Brandão 2, Eustáquo Vncus Rbero de Castro 3 1 LabPetro-DQUI-UFES, Vtóra-ES,

Leia mais

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ

PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS DO CEARÁ GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO - SEPLAG INSTITUTO DE PESQUISA E ESTRATÉGIA ECONÔMICA DO CEARÁ - IPECE NOTA TÉCNICA Nº 29 PROJEÇÕES POPULACIONAIS PARA OS MUNICÍPIOS E DISTRITOS

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE A DESIGUALDADE NO ACESSO À SAÚDE NA REGIÃO SUL

UM ESTUDO SOBRE A DESIGUALDADE NO ACESSO À SAÚDE NA REGIÃO SUL 1 UM ESTUDO SOBRE A DESIGUALDADE NO ACESSO À SAÚDE NA REGIÃO SUL Área 4 - Desenvolvmento, Pobreza e Eqüdade Patríca Ullmann Palermo (Doutoranda PPGE/UFRGS) Marcelo Savno Portugal (Professor do PPGE/UFRGS)

Leia mais

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA

Análise de Regressão. Profa Alcione Miranda dos Santos Departamento de Saúde Pública UFMA Análse de Regressão Profa Alcone Mranda dos Santos Departamento de Saúde Públca UFMA Introdução Uma das preocupações estatístcas ao analsar dados, é a de crar modelos que explctem estruturas do fenômeno

Leia mais

WORKING PAPERS IN APPLIED ECONOMICS

WORKING PAPERS IN APPLIED ECONOMICS Unversdade Federal de Vçosa Departamento de Economa Rural WORKING PAPERS IN APPLIED ECONOMICS CLUBES DE CONVERGÊNCIA NOS MUNICIPIOS MINEIROS: UMA ANÁLISE VIA MODELO THRESHOLD Rcardo Bruno Nascmento dos

Leia mais

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X

ANEXO II METODOLOGIA E CÁLCULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca nº 256/2009-SRE/ANEEL Brasíla, 29 de julho de 2009 METODOLOGIA E ÁLULO DO FATOR X ANEXO II Nota Técnca n o 256/2009 SRE/ANEEL Em 29 de julho de 2009. Processo nº 48500.004295/2006-48

Leia mais

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que

I. Introdução. inatividade. 1 Dividiremos a categoria dos jovens em dois segmentos: os jovens que estão em busca do primeiro emprego, e os jovens que DESEMPREGO DE JOVENS NO BRASIL I. Introdução O desemprego é vsto por mutos como um grave problema socal que vem afetando tanto economas desenvolvdas como em desenvolvmento. Podemos dzer que os índces de

Leia mais

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI.

* Economista do Instituto Federal do Sertão Pernambucano na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional PRODI. O desempenho setoral dos muncípos que compõem o Sertão Pernambucano: uma análse regonal sob a ótca energétca. Carlos Fabano da Slva * Introdução Entre a publcação de Methods of Regonal Analyss de Walter

Leia mais

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção

Influência dos Procedimentos de Ensaios e Tratamento de Dados em Análise Probabilística de Estrutura de Contenção Influênca dos Procedmentos de Ensaos e Tratamento de Dados em Análse Probablístca de Estrutura de Contenção Mara Fatma Mranda UENF, Campos dos Goytacazes, RJ, Brasl. Paulo César de Almeda Maa UENF, Campos

Leia mais

Determinantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais 1

Determinantes da adoção da tecnologia de despolpamento na cafeicultura: estudo de uma região produtora da Zona da Mata de Minas Gerais 1 DETERMINANTES DA ADOÇÃO DA TECNOLOGIA DE DESPOLPAMENTO NA CAFEICULTURA: ESTUDO DE UMA REGIÃO PRODUTORA DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS govanblas@yahoo.com.br Apresentação Oral-Cênca, Pesqusa e Transferênca

Leia mais

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução Máqunas de Vetor Suporte.. Introdução Os fundamentos das Máqunas de Vetor Suporte (SVM) foram desenvolvdos por Vapnk e colaboradores [], [3], [4]. A formulação por ele apresentada se basea no prncípo de

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CCSA - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas Curso de Economia CCSA - Centro de Cêncas Socas e Aplcadas Curso de Economa ECONOMIA REGIONAL E URBANA Prof. ladmr Fernandes Macel LISTA DE ESTUDO. Explque a lógca da teora da base econômca. A déa que sustenta a teora da

Leia mais

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D

Física. Física Módulo 1 Vetores, escalares e movimento em 2-D Físca Módulo 1 Vetores, escalares e movmento em 2-D Vetores, Escalares... O que são? Para que servem? Por que aprender? Escalar Defnção: Escalar Grandea sem dreção assocada. Eemplos: Massa de uma bola,

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria Unversdade do Estado do Ro de Janero Insttuto de Matemátca e Estatístca Econometra Revsão de modelos de regressão lnear Prof. José Francsco Morera Pessanha professorjfmp@hotmal.com Regressão Objetvo: Estabelecer

Leia mais

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1

IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 IMPACTO DAS EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS SOBRE O EMPREGO NO BRASIL EM 2011 1 Rcardo Kuresk 2 Glson Martns 3 Rossana Lott Rodrgues 4 1 - INTRODUÇÃO 1 2 3 4 O nteresse analítco pelo agronegóco exportador

Leia mais

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL. A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO E SUPERMERCADOS NO BRASIL ALEX AIRES CUNHA (1) ; CLEYZER ADRIAN CUNHA (). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL;.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL.

Leia mais

E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL

E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL E FICIÊNCIA EM S AÚDE E C OBERTURA DE P LANOS DE S AÚDE NO B RASIL Clarssa Côrtes Pres Ernesto Cordero Marujo José Cechn Superntendente Executvo 1 Apresentação Este artgo examna se o rankng das Undades

Leia mais

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cálculo do Conceito Preliminar de Cursos de Graduação Mnstéro da Educação Insttuto Naconal de Estudos e Pesqusas Educaconas Aníso Texera Cálculo do Conceto Prelmnar de Cursos de Graduação Nota Técnca Nesta nota técnca são descrtos os procedmentos utlzados

Leia mais

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA

Metodologia IHFA - Índice de Hedge Funds ANBIMA Metodologa IHFA - Índce de Hedge Funds ANBIMA Versão Abrl 2011 Metodologa IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA 1. O Que é o IHFA Índce de Hedge Funds ANBIMA? O IHFA é um índce representatvo da ndústra de hedge

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES O Danel Slvera pedu para eu resolver mas questões do concurso da CEF. Vou usar como base a numeração do caderno foxtrot Vamos lá: 9) Se, ao descontar uma promssóra com valor de face de R$ 5.000,00, seu

Leia mais

Linha Técnica Sessão III Duplas Diferenças (DD) e Dados em Painel

Linha Técnica Sessão III Duplas Diferenças (DD) e Dados em Painel Lnha Técnca Sessão III Duplas Dferenças (DD) e Dados em Panel Human Development Network Spansh Impact Evaluaton Fund www.worldbank.org/sef Estrutura da sessão Quando usamos Duplas Dferenças? (DD) Estratéga

Leia mais

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4)

REGULAMENTO GERAL (Modalidades 1, 2, 3 e 4) REGULAMENTO GERAL (Modaldades 1, 2, 3 e 4) 1. PARTICIPAÇÃO 1.1 Podem concorrer ao 11º Prêmo FIEB de Desempenho Socoambental da Indústra Baana empresas do setor ndustral nas categoras MICRO E PEQUENO, MÉDIO

Leia mais

Testando um Mito de Investimento : Eficácia da Estratégia de Investimento em Ações de Crescimento.

Testando um Mito de Investimento : Eficácia da Estratégia de Investimento em Ações de Crescimento. Testando um Mto de Investmento : Efcáca da Estratéga de Investmento em Ações de Crescmento. Autora: Perre Lucena Rabon, Odlon Saturnno Slva Neto, Valera Louse de Araújo Maranhão, Luz Fernando Correa de

Leia mais

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2

Aplicando o método de mínimos quadrados ordinários, você encontrou o seguinte resultado: 1,2 Econometra - Lsta 3 - Regressão Lnear Múltpla Professores: Hedbert Lopes, Prscla Rbero e Sérgo Martns Montores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo QUESTÃO 1. Você trabalha na consultora Fazemos Qualquer

Leia mais

Análise da Situação Ocupacional de Crianças e Adolescentes nas Regiões Sudeste e Nordeste do Brasil Utilizando Informações da PNAD 1999 *

Análise da Situação Ocupacional de Crianças e Adolescentes nas Regiões Sudeste e Nordeste do Brasil Utilizando Informações da PNAD 1999 * Análse da Stuação Ocupaconal de Cranças e Adolescentes nas Regões Sudeste e Nordeste do Brasl Utlzando Informações da PNAD 1999 * Phllppe George Perera Gumarães Lete PUC Ro/Depto. De Economa IBGE/ENCE

Leia mais

CURVA DE KUZNETS: MENSURAÇÃO DO IMPACTO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO SOBRE A DESIGUALDADE DE RENDA PARA OS ESTADOS BRASILEIROS (1995-2005)

CURVA DE KUZNETS: MENSURAÇÃO DO IMPACTO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO SOBRE A DESIGUALDADE DE RENDA PARA OS ESTADOS BRASILEIROS (1995-2005) CURVA DE KUZNETS: MENSURAÇÃO DO IMPACTO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO SOBRE A DESIGUALDADE DE RENDA PARA OS ESTADOS BRASILEIROS (995-005) Fernando Henrque Taques Mestrando em Economa pelo PEPGEP/PUC-SP Cao

Leia mais

Distribuição de Massa Molar

Distribuição de Massa Molar Químca de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmoln carla.dalmoln@udesc.br Dstrbução de Massa Molar Materas Polmércos Polímero = 1 macromolécula com undades químcas repetdas ou Materal composto por númeras

Leia mais

Controlo Metrológico de Contadores de Gás

Controlo Metrológico de Contadores de Gás Controlo Metrológco de Contadores de Gás José Mendonça Das (jad@fct.unl.pt), Zulema Lopes Perera (zlp@fct.unl.pt) Departamento de Engenhara Mecânca e Industral, Faculdade de Cêncas e Tecnologa da Unversdade

Leia mais

DETERMINANTES DO DESMATAMENTO EM PEQUENAS PROPRIEDADES NA AMAZÔNIA: UM ESTUDO DE CASO EM URUARÁ PA 1

DETERMINANTES DO DESMATAMENTO EM PEQUENAS PROPRIEDADES NA AMAZÔNIA: UM ESTUDO DE CASO EM URUARÁ PA 1 Rtaumara de J. Perera, Wlson da Cruz Vera, João Eustáquo de Lma & Marcellus Marques Caldas DETERMINANTES DO DESMATAMENTO EM PEQUENAS PROPRIEDADES NA AMAZÔNIA: UM ESTUDO DE CASO EM URUARÁ PA 1 Rtaumara

Leia mais

ÁREA DE INTERESSE: TEORIA ECONÔMICA E MÉTODOS QUANTITATIVOS

ÁREA DE INTERESSE: TEORIA ECONÔMICA E MÉTODOS QUANTITATIVOS ÁREA DE INTERESSE: TEORIA ECONÔMICA E MÉTODOS QUANTITATIVOS TÍTULO: ECONOMETRIA NÃO PARAMÉTRICA E EXPECTATIVA DE VIDA NOS MUNICÍPIOS DO NORDESTE: UMA APLICAÇÃO DO ESTIMADOR DE NADARAYA-WATSON. Palavras-Chaves:

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA COLEGIADO DO CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL CAMPUS I - SALVADOR Matéra / Dscplna: Introdução à Informátca Sstema de Numeração Defnção Um sstema de numeração pode ser defndo como o conjunto dos dígtos utlzados para representar quantdades e as regras que defnem a forma

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDANÇA NO RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ENTRE OS MUNICÍPIOS CEARENSES

TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDANÇA NO RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ENTRE OS MUNICÍPIOS CEARENSES GOVERO DO ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DE PLAEJAMETO E GESTÃO (SEPLAG) Insttuto de Pesqusa e Estratéga Econômca do Ceará (IPECE) TEXTO PARA DISCUSSÃO PROPOSTA DE MUDAÇA O RATEIO DA COTA PARTE DO ICMS ETRE

Leia mais

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado

Equipas Educativas Para uma nova organização da escola. João Formosinho Joaquim Machado Equpas Educatvas Para uma nova organzação da escola João Formosnho Joaqum Machado TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA TRANSFORMAÇÕES NA ESCOLA BÁSICA A expansão escolar e a mplementação das polítcas de nclusão

Leia mais

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento

Análise Econômica da Aplicação de Motores de Alto Rendimento Análse Econômca da Aplcação de Motores de Alto Rendmento 1. Introdução Nesta apostla são abordados os prncpas aspectos relaconados com a análse econômca da aplcação de motores de alto rendmento. Incalmente

Leia mais

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal

www.obconcursos.com.br/portal/v1/carreirafiscal www.obconcursos.com.br/portal/v1/carrerafscal Moda Exercíco: Determne o valor modal em cada um dos conjuntos de dados a segur: X: { 3, 4,, 8, 8, 8, 9, 10, 11, 1, 13 } Mo 8 Y: { 10, 11, 11, 13, 13, 13,

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes

1 INTRODUÇÃO. 1 Segundo Menezes-Filho (2001), brasileiros com ensino fundamental completo ganham, em média, três vezes A amplação da jornada escolar melhora o desempenho acadêmco dos estudantes? Uma avalação do programa Escola de Tempo Integral da rede públca do Estado de São Paulo 1 INTRODUÇÃO O acesso à educação é uma

Leia mais

PROPOSIÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DOS MODELOS QUE CORRELACIONAM ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA

PROPOSIÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DOS MODELOS QUE CORRELACIONAM ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA 658 Gaudo & Zandonade Qum. Nova Qum. Nova, Vol. 4, No. 5, 658-671, 001. Dvulgação PROPOSIÇÃO, VALIDAÇÃO E ANÁLISE DOS MODELOS QUE CORRELACIONAM ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE BIOLÓGICA Anderson Coser Gaudo

Leia mais

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 10. Curso de Teoria dos Números - Nível 2. Divisores. Prof. Samuel Feitosa

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 10. Curso de Teoria dos Números - Nível 2. Divisores. Prof. Samuel Feitosa Polos Olímpcos de Trenamento Curso de Teora dos Números - Nível 2 Prof. Samuel Fetosa Aula 10 Dvsores Suponha que n = p α 1 2...pα é a fatoração em prmos do ntero n. Todos os dvsores de n são da forma

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Sumáro Sstemas Robótcos Navegação Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar? Carlos Carreto Curso de Engenhara Informátca Ano lectvo 2003/2004 Escola Superor de Tecnologa e Gestão da Guarda

Leia mais

ABERTURA COMERCIAL, CRESCIMENTO ECONÔMICO E TAMANHO DOS ESTADOS: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL.

ABERTURA COMERCIAL, CRESCIMENTO ECONÔMICO E TAMANHO DOS ESTADOS: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL. ABERTURA COMERCIAL, CRESCIMENTO ECONÔMICO E TAMANHO DOS ESTADOS: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL. André Matos Magalhães Vctor Carvalho Castelo Branco 2 Tago Vasconcelos Cavalcant 3 Resumo Este trabalho consste

Leia mais

Impactos dos encargos sociais na economia brasileira

Impactos dos encargos sociais na economia brasileira Impactos dos encargos socas na economa braslera Mayra Batsta Btencourt Professora da Unversdade Federal de Mato Grosso do Sul Erly Cardoso Texera Professor da Unversdade Federal de Vçosa Palavras-chave

Leia mais

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos

Despacho Econômico de. Sistemas Termoelétricos e. Hidrotérmicos Despacho Econômco de Sstemas Termoelétrcos e Hdrotérmcos Apresentação Introdução Despacho econômco de sstemas termoelétrcos Despacho econômco de sstemas hdrotérmcos Despacho do sstema braslero Conclusões

Leia mais

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução

Controle de qualidade de produto cartográfico aplicado a imagem de alta resolução Controle de qualdade de produto cartográfco aplcado a magem de alta resolução Nathála de Alcântara Rodrgues Alves¹ Mara Emanuella Frmno Barbosa¹ Sydney de Olvera Das¹ ¹ Insttuto Federal de Educação Cênca

Leia mais

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola

Nota Técnica Médias do ENEM 2009 por Escola Nota Técnca Médas do ENEM 2009 por Escola Crado em 1998, o Exame Naconal do Ensno Médo (ENEM) tem o objetvo de avalar o desempenho do estudante ao fm da escolardade básca. O Exame destna-se aos alunos

Leia mais

Uma Análise da Convergência Espacial do PIB per capita para os Municípios da Região Sul do Brasil (1999-2008)

Uma Análise da Convergência Espacial do PIB per capita para os Municípios da Região Sul do Brasil (1999-2008) Uma Análse da Convergênca Espacal do PIB per capta para os Muncípos da Regão Sul do Brasl (1999-2008) Letíca Xander Russo 1 Wesley Olvera Santos 2 José Luz Parré 3 Resumo Este artgo nvestga a hpótese de

Leia mais

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO

Professor Mauricio Lutz CORRELAÇÃO Professor Maurco Lutz 1 CORRELAÇÃO Em mutas stuações, torna-se nteressante e útl estabelecer uma relação entre duas ou mas varáves. A matemátca estabelece város tpos de relações entre varáves, por eemplo,

Leia mais

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL FELIPE ABAD HENRIQUES

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL FELIPE ABAD HENRIQUES FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM FINANÇAS E ECONOMIA EMPRESARIAL FELIPE ABAD HENRIQUES ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO RETORNO DAS AÇÕES AO REDOR DA DATA EX-DISTRIBUIÇÃO

Leia mais

A influência das regiões de fronteira e de variáveis socioeconômicas na criminalidade no estado do Paraná

A influência das regiões de fronteira e de variáveis socioeconômicas na criminalidade no estado do Paraná PERSPECTIVA ECONÔMICA v. 6, n. 2:23-44 jul/dez 2010 ISSN 1808-575X do: 10.4013/pe.2010.62.02 A nfluênca das regões de frontera e de varáves socoeconômcas na crmnaldade no estado do Paraná Jonas Mauríco

Leia mais

Análise Fatorial F 1 F 2

Análise Fatorial F 1 F 2 Análse Fatoral Análse Fatoral: A Análse Fatoral tem como prncpal objetvo descrever um conjunto de varáves orgnas através da cração de um número menor de varáves (fatores). Os fatores são varáves hpotétcas

Leia mais

A mobilidade ocupacional das trabalhadoras domésticas no Brasil

A mobilidade ocupacional das trabalhadoras domésticas no Brasil A mobldade ocupaconal das trabalhadoras doméstcas no Brasl Resumo Kata Sato Escola de Economa de São Paulo Fundação Getúlo Vargas EESP-FGV André Portela Souza Escola de Economa de São Paulo Fundação Getúlo

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE

MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE MODELAGEM MATEMÁTICA DO PROCESSO DE EVAPORAÇÃO MULTI-EFEITO NA INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE R. L. S. CANEVESI 1, C. L. DIEL 2, K. A. SANTOS 1, C. E. BORBA 1, F. PALÚ 1, E. A. DA SILVA 1 1 Unversdade Estadual

Leia mais

01. Em porcentagem das emissões totais de gases do efeito estufa, o Brasil é o quarto maior poluidor, conforme a tabela abaixo:

01. Em porcentagem das emissões totais de gases do efeito estufa, o Brasil é o quarto maior poluidor, conforme a tabela abaixo: PROCESSO SELETIVO 7 RESOLUÇÃO MATEMÁTICA Rosane Soares Morera Vana, Luz Cláudo Perera, Lucy Tem Takahash, Olímpo Hrosh Myagak QUESTÕES OBJETIVAS Em porcentagem das emssões totas de gases do efeto estufa,

Leia mais

TESTANDO EMPIRICAMENTE O CAPM CONDICIONAL DOS RETORNOS ESPERADOS DE PORTFOLIOS DO MERCADO BRASILEIRO, ARGENTINO E CHILENO.

TESTANDO EMPIRICAMENTE O CAPM CONDICIONAL DOS RETORNOS ESPERADOS DE PORTFOLIOS DO MERCADO BRASILEIRO, ARGENTINO E CHILENO. ELMO TAMBOSI FILHO TESTANDO EMPIRICAMENTE O CAPM CONDICIONAL DOS RETORNOS ESPERADOS DE PORTFOLIOS DO MERCADO BRASILEIRO, ARGENTINO E CHILENO. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação

Leia mais

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO MECANISMO DE REALOCAÇÃO DE ENERGIA NO RISCO FINANCEIRO DE PROJETOS HIDROELÉTRICOS

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO MECANISMO DE REALOCAÇÃO DE ENERGIA NO RISCO FINANCEIRO DE PROJETOS HIDROELÉTRICOS GPL/011 21 a 26 de Outubro de 2001 Campnas - São Paulo - Brasl GUPO VII GUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTICOS AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO MECANISMO DE EALOCAÇÃO DE ENEGIA NO ISCO FINANCEIO DE

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NOVO MODELO PARA O CÁLCULO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE TRANSFORMADORES XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE TRANSFORMADORES, REATORES, MATERIAIS E TECNOLOGIAS

Leia mais

DETERMINANTES DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DO PARANÁ fcccassuce@yahoo.com.br

DETERMINANTES DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DO PARANÁ fcccassuce@yahoo.com.br DETERMINANTES DA CRIMINALIDADE NO ESTADO DO PARANÁ fcccassuce@yahoo.com.br Apresentação Oral-Desenvolvmento Rural, Terrtoral e regonal JONAS MAURÍCIO GONÇALVES; FRANCISCO CARLOS DA CUNHA CASSUCE; VALDIR

Leia mais

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina: Medida de Probabilidade

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina: Medida de Probabilidade Departaento de Inforátca Dscplna: do Desepenho de Ssteas de Coputação Medda de Probabldade Prof. Sérgo Colcher colcher@nf.puc-ro.br Teora da Probabldade Modelo ateátco que perte estudar, de fora abstrata,

Leia mais

Biocombustíveis e inclusão social: impacto das normas ambientais sobre o mercado de trabalho

Biocombustíveis e inclusão social: impacto das normas ambientais sobre o mercado de trabalho Bocombustíves e nclusão socal: mpacto das normas ambentas sobre o mercado de trabalho Márca Azanha Ferraz Das de Moraes ESALQ/USP Colaboração: Fabíola Crstna Rbero de Olvera Luz Gustavo Antono de Souza

Leia mais

Covariância e Correlação Linear

Covariância e Correlação Linear TLF 00/ Cap. X Covarânca e correlação lnear Capítulo X Covarânca e Correlação Lnear 0.. Valor médo da grandeza (,) 0 0.. Covarânca na propagação de erros 03 0.3. Coecente de correlação lnear 05 Departamento

Leia mais

MAE5778 - Teoria da Resposta ao Item

MAE5778 - Teoria da Resposta ao Item MAE5778 - Teora da Resposta ao Item Fernando Henrque Ferraz Perera da Rosa Robson Lunard 1 de feverero de 2005 Lsta 2 1. Na Tabela 1 estão apresentados os parâmetros de 6 tens, na escala (0,1). a b c 1

Leia mais

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético

Exercícios de Física. Prof. Panosso. Fontes de campo magnético 1) A fgura mostra um prego de ferro envolto por um fo fno de cobre esmaltado, enrolado mutas vezes ao seu redor. O conjunto pode ser consderado um eletroímã quando as extremdades do fo são conectadas aos

Leia mais

Termodinâmica e Termoquímica

Termodinâmica e Termoquímica Termodnâmca e Termoquímca Introdução A cênca que trata da energa e suas transformações é conhecda como termodnâmca. A termodnâmca fo a mola mestra para a revolução ndustral, portanto o estudo e compreensão

Leia mais

MIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL

MIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL MIGRAÇÃO INTERNA E SELETIVIDADE: UMA APLICAÇÃO PARA O BRASIL RESUMO Francel Tonet Macel 1 Ana Mara Hermeto Camlo de Olvera 2 O objetvo deste trabalho fo verfcar possíves fatores determnantes da decsão

Leia mais

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe

Avaliação da Tendência de Precipitação Pluviométrica Anual no Estado de Sergipe. Evaluation of the Annual Rainfall Trend in the State of Sergipe Avalação da Tendênca de Precptação Pluvométrca Anual no Estado de Sergpe Dandara de Olvera Félx, Inaá Francsco de Sousa 2, Pablo Jónata Santana da Slva Nascmento, Davd Noguera dos Santos 3 Graduandos em

Leia mais

ESTIMANDO AS PERDAS DE RENDIMENTO DEVIDO À DOENÇA RENAL CRÔNICA NO BRASIL 1

ESTIMANDO AS PERDAS DE RENDIMENTO DEVIDO À DOENÇA RENAL CRÔNICA NO BRASIL 1 ESTIMANDO AS PERDAS DE RENDIMENTO DEVIDO À DOENÇA RENAL CRÔNICA NO BRASIL 1 Márca Regna Godoy*, Gácomo Balbnotto Neto**; Eduardo Pontual Rbero**. *Aluna do Curso de Doutorado em Economa Aplcada do PPGE/UFRGS.

Leia mais

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00)

Y X Baixo Alto Total Baixo 1 (0,025) 7 (0,175) 8 (0,20) Alto 19 (0,475) 13 (0,325) 32 (0,80) Total 20 (0,50) 20 (0,50) 40 (1,00) Bussab&Morettn Estatístca Básca Capítulo 4 Problema. (b) Grau de Instrução Procedênca º grau º grau Superor Total Interor 3 (,83) 7 (,94) (,) (,33) Captal 4 (,) (,39) (,) (,3) Outra (,39) (,7) (,) 3 (,3)

Leia mais

Estimativa dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro.

Estimativa dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro. Estmatva dos fluxos turbulentos de calor sensível, calor latente e CO 2, sobre cana-de-açúcar, pelo método do coespectro. O. L. L. Moraes 1, H. R. da Rocha 2, M. A. Faus da Slva Das 2, O Cabral 3 1 Departamento

Leia mais

MODELAGEM DA FRAÇÃO DE NÃO-CONFORMES EM PROCESSOS INDUSTRIAIS

MODELAGEM DA FRAÇÃO DE NÃO-CONFORMES EM PROCESSOS INDUSTRIAIS versão mpressa ISSN 0101-7438 / versão onlne ISSN 1678-5142 MODELAGEM DA FRAÇÃO DE NÃO-CONFORMES EM PROCESSOS INDUSTRIAIS Ângelo Márco Olvera Sant Anna* Carla Schwengber ten Caten Programa de Pós-graduação

Leia mais

Situação Ocupacional dos Jovens das Comunidades de Baixa Renda da Cidade do Rio de Janeiro *

Situação Ocupacional dos Jovens das Comunidades de Baixa Renda da Cidade do Rio de Janeiro * Stuação Ocupaconal dos Jovens das Comundades de Baxa Renda da Cdade do Ro de Janero * Alessandra da Rocha Santos Cínta C. M. Damasceno Dense Brtz do Nascmento Slva ' Mara Beatrz A. M. da Cunha Palavras-chave:

Leia mais

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M.

Lista de Exercícios de Recuperação do 2 Bimestre. Lista de exercícios de Recuperação de Matemática 3º E.M. Lsta de Exercícos de Recuperação do Bmestre Instruções geras: Resolver os exercícos à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fcháro). Copar os enuncados das questões. Entregar a lsta

Leia mais

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Defnções RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Problemas de Valor Incal PVI) Métodos de passo smples Método de Euler Métodos de sére de Talor Métodos de Runge-Kutta Equações de ordem superor Métodos

Leia mais

Modelos estatísticos para previsão de partidas de futebol

Modelos estatísticos para previsão de partidas de futebol Modelos estatístcos para prevsão de partdas de futebol Dan Gamerman Insttuto de Matemátca, UFRJ dan@m.ufrj.br X Semana da Matemátca e II Semana da Estatístca da UFOP Ouro Preto, MG 03/11/2010 Algumas perguntas

Leia mais

Atribuição Automática de Propagandas a Páginas da Web

Atribuição Automática de Propagandas a Páginas da Web Atrbução Automátca de Propagandas a Págnas da Web Aníso Mendes Lacerda Lara Crstna Rodrgues Coelho Resumo O problema da propaganda dreconada baseada em conteúdo (PDC) consttu-se em atrbur propagandas a

Leia mais

FLÁVIA Z. DALMÁCIO - flavia@fucape.br Doutoranda em Contabilidade pela Usp e Professora. da FUCAPE

FLÁVIA Z. DALMÁCIO - flavia@fucape.br Doutoranda em Contabilidade pela Usp e Professora. da FUCAPE 1 UM ESTUDO DO IMPACTO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA NA RENTABILIDADE E PERFORMANCE DO ÍNDICE BRASIL (IBrX) CARLOS BOLÍVAR DE ASSUMPÇÃO JÚNIOR - bolvar.vx@terra.com.br Mestrado Profssonal em Cêncas Contábes

Leia mais

Energia de deformação na flexão

Energia de deformação na flexão - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Energa de deformação na

Leia mais

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício

Capítulo 1. Exercício 5. Capítulo 2 Exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CIÊNCIAS ECONÔMICAS ECONOMETRIA (04-II) PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS Exercícos do Gujarat Exercíco 5 Capítulo Capítulo Exercíco 3 4 5 7 0 5 Capítulo 3 As duas prmeras demonstrações

Leia mais

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF)

CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Finitos (MEF) PMR 40 - Mecânca Computaconal CAPÍTULO VI Introdução ao Método de Elementos Fntos (MEF). Formulação Teórca - MEF em uma dmensão Consderemos a equação abao que representa a dstrbução de temperatura na barra

Leia mais